domingo, 20 de agosto de 2017

Nº 3206 - SÉRIE DE 2017 - (233) - SANTOS DE CADA DIA - 20 DE AGOSTO DE 2017 - 10º ANO

Feliz Ano de 2017





Interior da Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso



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Nº  3 2 0 6



Série - 2017 - (nº 2 3 3)


20 de AGOSTO de 2017


SANTOS DE CADA DIA

10º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Lembrar 
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos

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BERNARDO DE CLARAVAL, Santo




            
     
Memória de o BERNARDO abade e doutor da Igreja que, tendo entrado com 30 companheiros no novo mosteiro de Cister, foi depois fundador e primeiro abade do mosteiro de Claraval, onde dirigiu sabiamente os monges pelo caminho dos mandamentos de Deus, com a vida, a doutrina e o exemplo. Percorreu a Europa para restabelecer a paz e a unidade e ilustrou a toda a Igreja com os seus escritos e as suas ardentes exortações, até que, no território de Langres, França, adormeceu no Senhor. (1153)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga


São BERNARDO, confessor e doutor da igreja, nasceu em Fontaine-les-Dijon, França, no ano de 1094, e morreu em Claraval, em 1153. Foi o terceiro de sete filhos duma nobre família borgonhesa. Aos nove anos entrou na escola de Chatillôn-Sur-Seine, que dirigiam uns cónegos. Depressa se descobriram os seus talentos extraordinários: Era artista, poeta e orador.
A sua beleza viril e amável atraía todos os olhares.Estatura alta e flexível, cabeleira loura, olhos grandes e azuis, que reflectiam a pureza de anjo, pele fina e rosada como graça inefável, que parecia o revérbero da sua beleza interior. A mãe tinha-lhe recomendado a devoção terna a Maria Santíssima e esta foi opara ele a salvação naqueles anos juvenis, cheios de facilidades, de promessas e de sonhos.
Aos 23 anos perdeu a mãe. O mundo cobiçava-o. HORÁCIO e VIRGÍLIO, que lia e imitava com  paixão, indicavam-lhe o campo da poesia e do amor. O seu biógrafo conta-nos como se lhe enternecia e impressionava o coração com o amor. Mas BERNARDO sabia o que é céu e o que é pureza. Para vencer-se contra uma tentação importuna da carne, lançou-se num  tanque existente entre o seu castelo e a vizinha cidade de Dijon. Desde tal dia, formou o plano decidido de ser todo para Deus.
Em 1113 entrou, com 30 jovens nobres, na recém-fundada e periclitante abadia de Cister. «Isto é loucura», diziam-lhe os irmãos assustados. Mas logo eles mesmos lhe seguiram o exemplo. O postulante entusiasta arrastou atrás de si um tio, quatro irmãos e 25 amigos.
São BERNARDO foi monge perfeito desde o primeiro dia. Empenhava-se principalmente na regra do trabalho, que era um dos pontos capitais da reforma cisterciense. A seguir ao trabalho manual, a sua ocupação favorita era a leitura da Sagrada Escritura e dos Santos padres. «As coisas apreciadas na fonte têm mais sabor». Lia meditando, praticando aquilo a que ele chamava a ruminação dos Salmos.
A sua modéstia dos olhos era tal que passou o Noviciado sem reparar no tecto que a sala de estudo tinha, e sem saber por muito tempo que a luz da igreja vinha de três janelas na ábside.
No ano de 1115, o seu abade ESTEVÃO mandou-o com 12 companheiros fundar, no vale de Absíntio, aquilo a que São BERNARDO chamou Vale Claro (Claraval). pela duração de 40 anos iria ali desenvolver fecunda actividade apostólica. No novo mosteiro organizou a vida monacal com todo o rigor da pobreza cisterciense. Leite, peixe e ovos não apareciam nunca no refeitório. No princípio, um punhado de bolotas considerava-se já de grande presente. Até no dia de Páscoa não havia senão ervilhas e favas, sem outro condimento que não fosse sal e azeite. «Se conhecêsseis a obrigação do monge, dizia São BERNARDO, regaríeis com lágrimas cada bocado que meteis à boca. estamos no claustro para chorar os nossos pecados e os do povo»?.
A fama de santidade e o espírito de Claraval cresciam constantemente. Poucos anos depois, os doze primeiros monges tinham dado lugar a 500, e multiplicavam-se em novas e constantes fundações. Sempre que São BERNARDO saía de Claraval, voltava com uma multidão de conversos, clérigos e leigos, gentis-homens e letrados, aristocratas e sábios, que buscavam a paz da alma, a união com Deus e o desprendimento das criaturas. Ninguém podia resistir àquele terrível caçador de almas, que no ouro e na prata «só via um pouco de terra branca e amarela, à qual unicamente podia o erro dos homens dar algum valor».
Até nos patíbulos e tabernas encontrava seguidores. Um dia, deu com um  homem que era levado a enforcar; pediu que lho dessem para o enforcar com as suas próprias mãos. Queria cravá-lo na cruz da vida religiosa: e conseguiu-o. Noutra ocasião, passava ao lado duma taberna e ofereceu-se para jogar com um viciado empedernido. «E que vamos jogar?» - «Tu, respondeu o santo, jogarás a tua alma; eu, a minha mula». Jogaram de facto. Ganhou BERNARDO e exclamou: Ganhei a tua alma». E levou-o consigo para Claraval.
Tornou-se famoso o seu discurso aos estudantes de Paris: «Meus filhos, quem, vos ensinará a fugir da ira que há-de vir? Ai de vós que tendes a chave da ciência e do poder, não entrais, não deixais entrar os outros! São chaves que roubastes, não recebestes... Tende compaixão dos outros, tende compaixão das vossas almas, do sangue que foi derramado por vós. A vossa castidade corre perigo no meio das delícias; a vossa humildade morre no meio das riquezas. saí da Babilônia, saí e salvai as vossas almas»!
Quando terminou, lançaram-se vinte jovens aos pés de BERNARDO, pedindo a admissão no mosteiro. No dia seguinte, quando se dirigiam para Claraval, disse o Santo, «Voltemos a Paris». E à entrada da cidade, encontrou-se com outros cinco jovens que pediam o hábito. «Agora partamos, o número está completo».
O nome de BERNARDO tornou-se célebre em toda a Igreja. Foi chamado para secretário do Concílio de Troyes, em 1128, e para decidir sobre os direitos do antipapa ANACLETO, em 1130. Por este motivo, teve de fazer nada menos que três viagens a Roma desde 1132 até 1137.
No ano de 1139 assistiu ao segundo Concílio de Latrão. E no mesmo ano empreendeu a campanha teológica contra Abelardo, herege antitrinitário. Em 1144, foi encarregado pelo papa EUGÉNIO IV da pregação da segunda cruzada; com tanto êxito que até o rei da França e sua esposa se apresentaram para receber a cruz. São BERNARDO teve de fabricar cruzes com tiras do seu hábito, porque já não havia pano para tantos que vinham  para se inscrever como cruzados. A seguir passou à Alemanha para completar a sua propaganda. Mas a expedição foi um  desastre, pois os chefes altercaram entre si durante todo o percurso; não teria acontecido isto se BERNARDO tivesse partido com  eles. Todos lho estranharam e o seu prestigio decaiu; foi a parte de sofrimentos que Deus juntou às alegrias espirituais dos dois últimos anos da sua vida.
Pode dizer-se que até à morte realizou um trabalho imenso. Tinham-se fundado 163 mosteiros, em França, na Alemanha, na Suécia, na Inglaterra, na Irlanda, na Suiça, na Itália, na Espanha e em Portugal (Alcobaça). isto devido a um homem que sempre sofreu, que obrigava Deus, por assim dizer, a ressuscitá-lo cada manhã.
Escreveu numerosas obras, milhares de cartas, mais de 330 sermões; interveio em todas as disputas doutrinais, em todas as grandes questões religiosas e seculares da ápoca. Por ordem de tempo, considera-se o último dos Padres da Igreja. Um seu editor, falecido em 1707, MABILLON , escreveu sobre ele: «É o último dos Padres mais iguais aos maiores».
A liberdade apostólica de São BERNARDO era própria das almas entregues plenamente a Deus, que não olham nunca para os homens senão para amá-los e fazer-lhes bem. escrevia ao papa, aos reis e aos Bispos, ou louvando acertos ou repreendendo maus passos. «A honra da igreja ficou gravemente comprometida durante o vosso pontificado, escrevia a HONÓRIO II, enganado pela diplomacia francesa.
Nesta actividade apostólica, com o desejo de salvar a todos, não esquecia São BERNARDO a sua própria alma. Tratava-se, diz ele, como se transportasse uma gota de sangue de Cristo num vaso de vidro. «A vista do mundo impressiona-o. Ama a soledade e a oração. se deixa estas, é por caridade e pela glória de Deus». «Os negócios de Deus são os meus negócio: nada do que disser a respeito de Deus me é estranho». Não esperava nada na terra, senão o triunfo de Cristo, a paz da Igreja. A sua alegria, a sua esperança são os méritos e os sofrimentos de Cristo. Com todos eles fez um ramalhete e levava-o sempre consigo para dele gozar: «Saber Jesus crucificado, esta é a minha filosofia».





SAMUEL, Santo



Comemoração de São SAMUEL profeta que, chamado por Deus aquando ainda era criança, foi depois juiz em Israel e, por mandato divino, ungiu Saul como rei do seu povo; mas, quando Deus repudiou Saul por causa da sua infidelidade, conferiu a unção real a David, de cuja descendência havia de nascer Cristo. 

MÁXIMO DE CHINON, Santo



Em Chinon, fortaleza do território de Tours, na Aquitânia, hoje França, São MÁXIMO discípulo de São MARTINHO que, depois de ter sido monge na Île-Barbe junto de Lião, fundou um  mosteiro junto ao rio Vienne, onde morreu com avançada idade. (séc. V)



FILIBERTO DE JUMIÉGES, Santo


Em Noirmoutier,  na ilha Hero, litoral de Aquitânia, hoje França, São FILIBERTO abade, que educado na corte do rei Dagoberto, ainda adolescente se tornou monge; fundou e dirigiu o mosteiro de Jumiéges e depois o mosteiro de Hero, posteriormente chamado Noirmoutier. (684)


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga

São FELISBERTO era natural da Gasconha, e nasceu em  618 no território da cidade de Eause. Tendo acabado a educação, foi enviado à corte do rei Dagoberto.
Desgostou-se tanto do mundo que, na idade de vinte anos, tomou o hábito no mosteiro de Rabais, na diocese de Meaus. depois de visitar em França e na Itália, as mais célebres casas que estavam, sob a regra de São COLUMBANO, retirou-se para a Nêustria.
O rei Clóvis II e a rainha Batilde deram-lhe um lugar na floresta de Jumièges. Aí fundou, em 634, o mosteiro beneditino deste nome. Aplicou os seus religiosos a trabalhos penosos, fê-los arrancar as silvas e dessecar os pântanos que cobriam o país. A comunidade de Jumiéges cresceu consideravelmente em pouco tempo, e chegou a contar 900 monges.
Em 674 a necessidade obrigou São FELISBERTO a fazer uma viagem à corte. teve a coragem de censurar  a ambição e os crimes de Ebroim, prefeito do palácio. Este ministro, para se vingar , excitou contra ele cruel perseguição. São FELISBERTO foi encerrado numa das prisões da cidade. Algum tempo depois Santo OUEN que foi bispo de Ruão reconheceu a sua inocência e restituiu-lhe a liberdade. mas FELISBERTO não se julgando em segurança na Nêustria, deixou Jumieges. retirou-se para uma parte da ilha de Her ou Hério, para aí construir um mosteiro, que tomou desde então o nome de Noirmoutier. FELISBERTO ocupou-se também em restaurar a abadia beneditina de São Bento de Quincay.
A morte de Ebroim, sucedida em 681, FELISBERTO quis tornar a ver a abadia de Jumieges. Mas, de volta à sua ilha, aplicou-se com todo o desvelo ao bom governo. Ocupado em tantos trabalhos , tinha sempre o espírito de recolhimento e oração. Realizava sempre primeiro aquilo que aconselhava aos outros. Se falava, os outros julgavam ouvir Jesus Cristo , o Espírito parecia soprar sobre o seu coração e seus pensamentos. Morreu cerca de 685.

LEOVIGILDO e CRISTÓVÃO, Santos




Em Córdova, na Andaluzia, Espanha, os santos mártires LEOVIGILDO e CRISTÓVÃO monges, que, na perseguição dos Mouros espontaneamente confessaram a fé em Cristo perante o juiz, e por isso foram decapitados, assim alcançando a palma do martírio. (852)

BERNARDO TOLOMEISanto



Em Sena, na Etrúria, hoje Toscana, Itália, o passamento de São BERNARDO TOLOMEI abade fundador da Congregação Olivetana, com a Regra de São Bento, que viveu com grande fervor a disciplina monástica e, durante uma epidemia de peste que assolava a Itália, morreu no mosteiro de Sena. (1348)

LUÍS FRANCISCO LE BRUN e GERVÁSIO BRUNEL, Beatos



  
Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, França, os beatos LUÍS FRANCISCO LE BRUN e GERVÁSIO BRUNEL presbiteros e mártires; o primeiro foi monge da Congregação Beneditina de Santo Amaro e o segundo foi prior da Abadia Cisterciense da Trapa; ambos foram detidos em condições desumanas durante a revolução francesa e consumaram o seu martírio consumidos pela enfermidade. (1794)


MARIA DE MATTIAS,  Santa


 

Em Roma, Santa MARIA DE MATTIAS virgem, fundadora da Congregação das Irmãs da Adoração do Preciosíssimo Sangue de Cristo. (1866)
PIO X (Giuseppe Sarto)Santo
 

Em Roma, o dia natal de São PIO X papa, cuja memória se celebra amanhã, dia 21 de Agosto.

MATIAS CARDONA MESEGUER, Beato

 

Em Vallibona, Castellón, Espanha, o Beato MATIAS CARDONA MESEGUER presbitero da Ordem dos Clérigos Regrantes das Escolas Pias e mártir na perseguição religiosa. (1936)


MARIA CLEMENTE MATEU, Beata



Em Xativa, Valência, Espanha, a Beata MARIA CLEMENTE MATEU, virgem e mártir, que durante a mesma perseguição, pela perseverança da fé mereceu configurar-se com Cristo. (1936)


CELESTINO ANTÓNIO (Ismael Bárrio Marquilla), Beato



Em Barcelona, Espanha, o beato CELESTINO ANTÓNIO (Ismael Bárrio Marquilla) religioso da Congregação dos Irmãs das Escolas Cristãs e mártir. (1936)


LADISLAU MACZKOWSKIBeato

 

No campo de concentração de Dachau, Munique, Baviera, Alemanha, o beato LADISLAU MACZKOWSKI presbitero e mártir natural da Polónia que foi deportado em tempo de guerra e, perante os perseguidores da dignidade humana e cristã, suportando cruéis torturas, defendeu a fé até à morte. (1942)


JORGE HAFFNER, Beato




No campo de concentração de Dachau, Munique, Baviera, Alemanha, o beato JORGE HAFFNER presbitero da diocese de Wurzburgo e mártir. (1942)





 ... E AINDA  ...



AMATORE DE LUCCASanto

Venerato con grande solennità il 20 agosto nel monastero delle suore del Terz'ordine di S. Francesco, detto di S. Michelotto, che possedeva alcune sue reliquie. Il culto trasse origine da una leggenda divulgata nel sec. XV, la quale riecheggia nelle linee essenziali quella di Amadoro di Rocamadour, per cui è legittimo sospettare che si tratti dello stesso santo
BENEDETTO ZAFONTBeato




ENativo di Elche (Alicante) in Spagna, il Beato Benedetto Zafont, fu filosofo e teologo degno di nota. La sua elezione a Maestro Generale dell'Ordine Mercedario ebbe luogo a Barcellona il 20 agosto 1522 e fu confermata da papa Adriano Vl°, il 24 ottobre dello stesso anno. Nell'anno seguente celebrò il suo primo capitolo in Barcellona. Stimolò il movimento culturale dell'Ordine, ampliando i privilegi dei maestri in teologia, equiparandoli ai dottori in diritto canonico. Elesse vicari generali per l'Italia tra i religiosi di maggiore autorità e prestigio. Dopo 13 anni di generalato, amministratolo in maniera esemplare ed eccellente, colmo di doni celesti e santi meriti morì a Barcellona il 20 agosto 1535, il suo corpo giace sepolto sotto l'altare maggiore della chiesa del suo convento, in un sepolcro particolare.

HERBERTO DE CONZASanto

S. Erberto è tuttora veneratissimo patrono della città e diocesi di Conza (AV), l’antica ‘Compsa’ degli Irpini, vasta e potente contea longobarda; visse nella seconda metà del secolo XII, come attestato da una pergamena del 1169 conservata nell’archivio arcivescovile di Conza, sulla quale è scritto, che concedeva a Roberto, vescovo di Muro Lucano, la facoltà di consacrare una chiesa in onore di s. Martino.
Fu presente nel 1179, al III Concilio Lateranense; fu considerato un pastore illustre per santità e per dottrina e morì verso il 1181.
Il 23 marzo 1684 l’arcivescovo teatino Gaetano Caracciolo, compì una ricognizione delle reliquie deposte in un altare laterale, trasferendole in un’urna sotto l’altare maggiore della cattedrale di Conza, ove sono tuttora; in questa occasione l’arcivescovo prelevò l’anello episcopale, che ogni anno, nella vigilia della festa del 20 agosto, viene immerso nell’acqua, poi distribuita ai fedeli per devozione, al canto dell’inno dei santi confessori.
I venerati pastori di questa diocesi e città, tanto colpita e risorta nei secoli dai ricorrenti terremoti, l’ultimo dei quali nel 1980, favorirono sempre con entusiasmo il culto del santo; per volontà dell’arcivescovo Giuseppe Nicolai († 1758), fu eretta in onore del patrono, una preziosa statua di argento e l’arcivescovo Antonio Buglione alla fine del secolo XIX, gli intitolò una Cassa Rurale. 
FRANCISCO MATIENZO, Beato


Mercedario di famosa santità e cultura, il Beato Francesco Matienzo, passando in redenzione nelle città spagnole occupate dai saraceni, liberò 185 schiavi nell'anno 1371. Pieno di meriti morì vecchio venerando gloria dell'Ordine stesso e della Chiesa.
LAURA DE POLIENZA, Santa

Nella Chiesa della Madonna della Misericordia (S. Maria del Trebbio), presso il convento dei Frati Minori di Pollenza (MC), si venera la Martire Santa Laura.
Costruita negli anni 1580-1587 per dare una degna sistemazione alla Madonna della Misericordia, dipinta sul muro di un tabernacolo eretto in contrada già detta Trivio. La chiesa aveva annesse due case con piccolo spiazzale. P. Domenico Pierucci nel 1877 vi fece costruire una chiesa più ampia, provvista in seguito di coro, sacrestia e due cappelle laterali. L'attuale torre campanaria risale al 1901. La trasformazione con due navate risale al 1945/1946 a cura di Padre Umberto Ciccioli.
L'Imperatore Diocleziano, per difendere l'unità dell'impero da altri popoli invasori, negli anni 302 e 305 emise il decreto che anche i cristiani offrissero sacrifici all'altare degli dei e per questo fu esiliata in Ancona e là decapitata insieme a tanti altri fedeli di Gesù Cristo.
Il suo corpo fu esumato dal sepolcro il 4 gennaio 1846 e Alessandro de' Conti Benedetti, vescovo di Loreto e Recanati, fatta la ricognizione, la munì di autentici sigilli.
Il 27 maggio 1889 padre Francesco Zamponi, venuto da Loreto a far parte del convento di Pollenza, vi portò la martire S. Laura la quale venne posta in un'urna della collegiata S. Biagio e riordinata in forma di fanciulla romana. Le ossa furono di nuovo catalogate e poste al centro del rivestimento ad opera del valente artista (sacrestano della collegiata) Nazareno Stolavagli nel maggio 1912 con a lato dell'urna l'autentico segno di riconoscimento: un supporto con vasetto di vetro che contiene panno, terra, sangue e il nome S. Laura.
Ora la Santa si trova in una nuova urna, posta nell'altare della cappella del Terzo Ordine Francescano con S. Francesco, S. Luigi re di Francia e S. Elisabetta di Ungheria.
La festa annuale fu iniziata e voluta in forma solenne con triduo dal padre Umberto Ciccioli di Pollenza nel mese di agosto del 1953.

OSWIN DE NORTÚMBRIASanto


AVenerato come martire è festeggiato il 20 agosto.
Quando il padre di 0swin, Osric, re di Deira fu ucciso dal re pagano Cadwalla nel 634, 0swin si rifugiò nel regno di Wessex (nell'Inghilterra meridionale). Dopo la morte in battaglia nel 634 di suo cugino s. Osvaldo che aveva riunito le due parti della Northumbria (Bernicia e Deira) in un unico regno, 0swin ritornò nel Nord per essere re di Deira, mentre suo cugino Oswy, che non poteva vivere in pace con lui, divenne re di Bernicia.
La brevità del regno di 0swin e la sua prematura morte furono dovuti al tradimento e alla lotta dinastica: egli fu infatti l'ultimo re di Deira. Tutto ciò che sappiamo di lui ci viene dalla Storia Ecclesiastica di Beda. Molto amato da tutti, governò la sua provincia con grande successo, ma Oswy, che voleva ottenere il territorio e il potere di Osvaldo, entrò in contesa con 0swin e prese le armi contro di lui. 0swin, invece di scatenare un'altra battaglia che si sarebbe aggiunta alla lunga serie di violenze nella Northumbria del sec. VII, rendendosi conto di essere meno forte, sciolse il suo esercito, sperando di far valere le sue ragioni in futuro, e accompagnato da un solo soldato si rifugiò nella casa del suo migliore amico Hunwald; questi però lo tradí consegnandolo a Oswy, il quale ordinò che 0swin e il suo soldato fossero messi a morte. Era il 20 agosto 651.
0swin fu devoto amico di s. Aidano, apostolo della Northumbria, che morí soltanto dodici giorni dopo di lui. Beda descrive il re come un uomo di bell'aspetto e di alta statura, piacevole nel conversare e di modi cortesi. Generoso con i potenti e con gli umili, si accattivò ben presto l'affetto di tutti con le sue regali qualità di mente e di corpo, cosí che anche uomini di piú alto lignaggio giungevano da quasi ogni provincia per mettersi al suo servizio.
In espiazione del suo crimine, Oswyn costruí un monastero a Gilling, presso Richmond, dove 0. era stato ucciso. 1 suoi resti tuttavia furono sepolti a Tynemouth, luogo che peraltro era molto esposto alle invasioni dei Danesi e, come quella di molti altri santi della Northumbria, la sua tomba fu completamente dimenticata durante l'ultimo periodo anglosassone fino alla sua riscoperta nel 1065. Il corpo fu traslato nel 1110 e ancora nel 1340. La festa della riscoperta si celebra a Durham e St Albans l'11 marzo: Tynemouth era infatti una cella (piccolo monastero) di St Albans. Inutilmente Durham aveva tentato nel XII sec. di entrare in possesso delle reliquie.
Nel ms. 134 del Corpus Christi College di Oxford un omilista, trattando del problema della morte di 0swin, concludeva che egli dovesse essere considerato come martire, poiché sebbene non morí per la fede di Cristo, morì per la giustizia di Cristo, e, citava s. Agostino: "Martyrem non facit poena sed causa". Sono infatti considerati martiri anche altri re anglosassoni, che perirono di morte violenta quali Edoardo, Ethelberto, Kenelm, Elmelredo e Ethelbricht.
PABLO SEGALÁ SOLÉBeato


Montgay, Spagna, 18 ottobre 1903 - Lleida, Spagna, 20 agosto 1936
XACATUR DE TIGRANAKERTSanto
Come per la Chiesa Cattolica, anche per le Chiese sorelle Orientali Ortodosse o no, come l’Armena, la Russa, l’Assira, la Copta, l’Etiopica, la Bulgara, la Siriana, la Serba, l’Ucraina, la Bizantina, ecc., hanno avuto i loro martiri per l’affermazione e la difesa del cristianesimo nelle loro terre.
E alla Chiesa Armena appartiene il culto del martire Xacatur, il quale essendo stato martirizzato dopo l’XI secolo, viene elencato tra i neomartiri della Chiesa Armena; Chiesa cristiana autonoma, costituita verso il IV secolo, che adottò la lingua nazionale nella liturgia e che seguì la dottrina teologica del ‘monofisismo’, che negava la natura umana di Cristo, affermandone l’unica natura divina. L’eresia monofisita (V-VI secolo) fu condannata dal Concilio di Calcedonia (451), che determinò il distacco delle Chiese Copta, Armena e ‘Giacobita’ (fondata da Giacomo Baradeo in Siria).
La storia del martirio di Xacatur è narrata dallo storico armeno contemporaneo Arak e poi passata in alcuni ‘Sinassari’ orientali. Xacatur era un giovane desideroso di seguire l’esempio dei martiri cristiani e un giorno lasciò la bottega da fabbro, dove lavorava come apprendista a Tigranakert, recandosi nella vicina moschea islamica e qui si scontrò con un notabile musulmano che voleva cacciarlo via, offendendolo.
Secondo le leggi islamiche, fu subito condotto davanti al tribunale come denigratore dell’Islam, e quando gli fu offerto di aver salva la vita se abiurava, Xacatur rifiutò, preferendo il martirio in nome di Cristo.
Secondo le selvagge usanze islamiche, venne prima scorticato e poi mutilato di gambe e braccia a colpi di scure; prima di morire riuscì ad avere la Comunione da un sacerdote che aveva nascosto la particola in un pane.
Dopo la sua morte, un’intensa luce illuminò il suo corpo, inducendo il giudice a concedere ai cristiani la sua sepoltura, che fu effettuata con tutti gli onori funebri.
Il martirio sarebbe avvenuto il 20 agosto 1652, quando l’Armenia era contesa fra la Turchia e la Persia; presso la sua tomba si sarebbero avverate numerose guarigioni e altre dall’acqua versata dal vaso di coccio in cui aveva bevuto Xacatur prima di morire.
Il suo patrocinio fu evidente quando il governatore musulmano voleva colpire i pellegrini riuniti sulla sua tomba, una rivolta improvvisa provocò la fuga del governatore nella fortezza della città di Tigranakert per una settimana, salvando così i fedeli.
ZAQUEU o Publicano, Santo


San Zaccheo detto il Pubblicano, figura evangelica, per la verità è ricordato più in Oriente che dai Latini, il 20 agosto e in altre date; la Chiesa Copta il 20 aprile; i Bizantini la 32ª domenica dopo Pentecoste; nel Martirologio di Rabban Sliba è ricordato il 27 agosto come vescovo di Cesarea; non è menzionato nel Martirologio Romano.
In Francia una tradizione leggendaria, lo fa giungere dalla Palestina a Roc Amadour come sposo della Veronica e venerato sotto il nome di Amadoro il 20 agosto.
Zaccheo era il ricco capo dei pubblicani, cioè dei gabellieri che avevano l’incarico di esattori delle tasse a Gerico e nonostante fosse ebreo, per questa sua attività al servizio dei Romani, era disprezzato dai connazionali.
Quando Gesù passò per Gerico, Zaccheo che era basso di statura, per poterlo vedere salì su un albero di sicomoro.
Il Maestro lo vide, lo invitò a scendere e gli chiese di ospitarlo nella sua casa, nonostante il mormorio di disapprovazione dei presenti.
Da quell’incontro nella casa di Zaccheo il Pubblicano, Gesù ottenne da lui la promessa che avrebbe distribuita la metà dei propri beni ai poveri e se avesse frodato qualcuno, avrebbe restituito il quadruplo di quanto estorto.
Al di fuori di questo racconto evangelico, non si sa altro; tutto il resto è leggenda, come la qualifica di vescovo di Cesarea di Palestina, il suo sbarco in Francia, il matrimonio con la Veronica, l’identificazione con l’eremita Amadoro, ecc
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miscelania 003

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Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In




MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente 

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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las



NOSSA SENHORA DA ASSUNÇÃO





ANTÓNIO FONSECA

sábado, 19 de agosto de 2017

Nº 3205 - SÉRIE DE 2016 - (232) - SNATOS DE CADA DIA - 19 DE AGOSTO DE 2017 - 10º ANO

Feliz Ano de 2017





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Série - 2017 - (nº 2 3 2)


19 de AGOSTO de 2017


SANTOS DE CADA DIA

10º   A N O



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LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
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JOÃO EUDES, Santo



            
     
São JOÃO EUDES presbitero que se dedicou durante muitos anos à pregação nas paróquias e fundou depois a Congregação de Jesus e Maria, para a formação dos sacerdotes nos seminários, e a das monjas de Nossa Senhora da Caridade, para fortalecer na vida cristã as mulheres penitentes; fomentou com grande ardor a devoção aos Sagrados Corações de Jesus e Maria, até que, em Caen, na Normandia, França, adormeceu piedosamente no Senhor. (1680)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:

Único sobrevivente duma família aniquilada pela peste, ISAAC EUDES não conseguiu, devido à pobreza, realizar o desejo de ser ordenado sacerdote. Fez-se cirurgião de aldeia, cultivava a terra e rezava o breviário todos os dias. Marta Corbin, a mulher, não era menos piedosa do que ele. Estabeleceram-se em Ri, na Normandia, e aí lhes nasceram 7 filhos, dois dos quais se tornaram célebres. FRANCISCO, denominado o Senhor de Mézeray, que escreveu uma História de França, obra monumental; e JOÃO que foi canonizado pela Igreja.
Este teve uma infância exemplar e fez estudos brilhantes no colégio dos jesuítas de Caen. Conta-se que teve necessidade de empregar esforços heroicos para resistir aos desejos dos pais, que lhe propuseram um partido vantajoso e queriam à viva força que ele se casasse. Entrou em 1624 para o Oratório de Paris, onde teve como mestres os Padres de Bérulle e de Condren, cuja espiritualidade lhe causou muita impressão. Permaneceu nessa congregação até 1642, dedicando-se especialmente a pregar missões nas cidades e aldeias da Normandia. Foi este, aliás, o ministério a que dedicou toda a vida. Percorreu a Bretanha, Perche, a Beócia, a ilha de França, a Picardia, Brie, Champanha e Borganha, ensinando as grandes verdades da fé, fulminando o pecado e fazendo muitas conversões. No púlpito demonstrava qualidades de orador incomparável e no confessionário era pai cheio de misericórdia.
Em determinada altura, porém, JOÃO EUDES, tendo em consideração a opinião de pessoas sensatas, resolveu deixai o Oratório e fundar um Instituto em que a obra das missões se unisse à da reforma do clero. Foi assim que teve origem a Congregação de Jesus e Maria que mais tarde se veio a denominar dos Eudistas e que, de 1643 a 1670, fundou seminários em Caen, Lisieux, Evreux, Ruão, Rennes e Coutances. O Padre EUDES fundou também em 1644, a Congregação de Nossa Senhora da Caridade, que passou a dedicar-se sobretudo à regeneração de mulheres perdidas.
Por intermédio destas duas instituições, e também com a sua palavra e escritos, espalhou em França a devoção ao Sagrado Coração, tendo merecido, por isso, de vários papas a designação de «autor, pai, doutor, apóstolo, promotor e propagandista da devoção litúrgica aos Sagrados Corações de Jesus e Maria».
Nasceu em 1601. Faleceu em 1680. E foi canonizado em 1925.

EZEQUIEL MORENO DIAZSanto

 

Em Monteagudo, Navarra, Espanha, Santo EZEQUIEL MORENO DIAZ, bispo de Pasto, na Colômbia, da Ordem, dos Recolectos de Santo Agostinho que passou a vida a anunciar o Evangelho, tanto nas Filipinas como na América do Sul. (1906)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Nasceu em Alfaro (Logronho - Espanha) no dia 9 de Abril de 1848. Aos dezassete anos, no dia 22 de Setembro de 1865, emitiu a profissão religiosa na Ordem dos Agostinianos Recolectos e foi ordenado sacerdote em Manila, a 3 de Junho de 1871. Os primeiros quinze anos sacerdotais cheios de ardente zelo apostólico, transcorreram nas Filipinas.
De 1888 até pouco antes da morte, dedicou a sua multiforme actividade à Colômbia. restaurou a Província da Candelária, deu início a uma nova fase missionária, foi o primeiro Vigário Apostólico de Casanare e, desde 1896, Bispo de Pasto.
Uniu uma caridade sempre disponível a uma grande fortaleza de ânimo, mornente quando se tratava dos interesses de Cristo e da Igreja.
Foi grande devoto do Sagrado Coração e mostrou sempre intenso amor à Ordem. Morreu no convento de Monteagudo (Navarra, Espanha), onde professara e onde fora prior, a 19 de Agosto de 1906. Foi beatificado por PAULO VI no dia 1 de Novembro  de 1975

LUÍS DE ANGIÓ,Santo

 

Em Brignoles, na Provença, França, o passamento de São LUÍS bispo, sobrinho do rei São LUÍS que procurou mais a pobreza evangélica que as honras e louvores do mjundo e, ainda jovem na idade mas maduro na virtude, foi elevado à sede episcopal de Toulouse e, passado pouco tempo consumido pela precária saúde, adormeceu piedosamente no Senhor. (1297)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga

Era francês. Nasceu em 1274, perto de Marselha, filho de Carlos II, rei das duas Sicílias, e de Maria, princesa húngara; foi parente muito próximo dos reis São LUÍS DE FRANÇA e ESTEVÃO V da Hungria. Sendo menino, mostrou já maturidade de juizo superior aos anos. 
O mundo apresentava-se-lhe com brilhantíssimas perspectivas, mas renunciou a tudo para se fazer humilde Frade franciscano. Tinha estado em Barcelona como refém por seu pai, e lá dedicou-se ao estudo. Ainda que de aspecto esbelto e bem parecido, mostrou-se sempre modesto, recatado e muito exigente para consigo.
Numa viagem que fez a Roma, foi ordenado subdiácono, e em Nápoles recebeu o diaconado e o sacerdócio. designado em 1296 pelo Papa BONIFÁCIO VIII para a sé vacante de Tolosa, não queria aceitar, mas por fim vestiu o hábito franciscano, como dissemos, e tomou posse da mesma.
Na nova dignidade, brilharam ainda mais as grandes virtudes do jovem LUÍS quer totalmente esquecido das coisas mundanas e entregue com incansável zelo à glória de Deus, governou santa e sabiamente a diocese durante dois anos. Em 1299, assuntos urgentes chamaram-no à Provença e surpreendeu-o a morte aos 25 anos de idade, na mesma casa com que nascera.

MAGNO de Ceccano, Santo

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Em 1272 nasceu em Sena, na Itália dividida entre Guelfos e Gibelinos, um menino predestinado. Foi chamado JOÃO e pertencia à ilustre família dos TOLOMEI. Só mudou o nome para BERNARDO ao renunciar ao mundo e rogar o patrocínio do abade de CLARAVAL e doutor da Igreja. Doutorou-se em Direito muito novo e ensinou-o na universidade de Sena.
Um dia, em vez da brilhante disputa anunciada, os alunos ouviram ao professor um inflamado discurso a inculcar o desprezo do mundo. Tais palavras moveram sobretudo os seus dois amigos PATRÍCIO PATRIZZI e AMBRÓSIO PICCOLÓMINI. Todos três saíram  pouco depois para a solidão escarpada de Accona, nos Apeninos. Em grutas na pedra mole, dedicaram-se os três companheiros à vida eremítica como a tinha praticado antes São BENTO em Subiaco.
Não seguiam ainda nenhuma regra determinada e contentavam-se com as inspirações do Espírito Santo. mas o Concilio de Viena actuara, em 1311, contra as seitas que se multiplicavam na Igreja; ora o novo Instituto carecia de qualquer aprovação jerárquica. E BERNARDO teve de  se ir explicar diante do papa, que residia nessa altura em Avinhão. Os concílios de Latrão e de Lião tinham proibido a instituição de novas ordens. Assim o papa, embora recebesse amavelmente a BERNARDO, recomendou-lhe escolher uma Regra e dirigiu-o para o bispo competente, o de Arezzo. Este encarregou um monge camaldulense de os revestir do hábito monástico e deu-lhes a regra de São BENTO.
O mosteiro recebeu o nome de Nossa Senhora do Monte Olivete. Pouco depois os três fizeram a profissão e receberam a cógula branca. E o bispo concedeu-lhes, na carta da nova Ordem, o privilégio de isenção (1319). Levaram vida dura como nas tebaidas do Oriente. E tiveram de construir a casa e uma igreja, fazendo eles mesmo os tijolos. A falta de prática levou a que várias paredes desabassem.
(...) (...)
O culto da sua pessoa foi ratificado em 1664 pela Sagrada Congregação de Ritos . Ainda não houve canonização. Mas ele e os seus companheiros, PATRÍCIO PATRIZZI e AMBRÓSIO PIECOLÉMINI estão incluídos entre os beatos.





MAGNO de Ceccano, Santo



Em Ceccano, no Lácio, Itália, São MAGNO mártir. (data incerta)

MAGINO de Tarragona, Santo



No território de Tarragona, na Hispânia hoje Espanha, São MAGINO mártir. (data incerta)



TIMÓTEO de Gaza, Santo


Em Gaza, PalestinaSão TIMÓTEO mártir que durante a perseguição do imperador Diocleciano e o governador Urbano depois de superar muitos suplícios, foi queimado a fogo lento. (305)


ANDRÉ e companheiros, Santos




Na Cilícia, hoje Turquia, Santo ANDRÉ tribuno e companheiros soldados que, segundo contra a tradição, depois de uma batalha miraculosamente conseguida sobre os Persas, se converteram à fé em Cristo e, acusados por este motivo, no tempo do imperador Maximiano foram massacrados pelo exército do governador Seleuco, nos desfiladeiros dos montes Tauro. (séc. IV)

SISTO IIISanto



Em Roma, junto à Via Tiburtina, perto de São Lourenço, o sepultamento de São SISTO III papa que conciliou as dissensões entre os patriarcados de Antioquia e de Alexandria e construiu em Roma para o povo de Deus a basílica de Santa Maria no Esquilino. (440).

DONATO DE SISTERON, Santo



  
No território de Sisteron, na Gália, hoje França, são DONATO presbitero que, segundo a tradição, passou muitos anos de vida anacorética. (séc. VI)


BERTOLFO DE BÓBBIOSanto




No mosteiro de Bóbbio, na Ligúria, hoje na Emília-Romanha, Itália, São BERTOLFO abade, sucessor de Santo ATALA no mesmo cenóbio. (639)
SEBALDO DE NUREMBERGASanto
 

Em Nuremberga na Francónia, hoje Alemanha, São SEBALDO eremita. (séc. IX)

BARTOLOMEU DE SIMÉRI, Santo

Na Calábria, Itália, São BARTOLOMEU DE SÍMERI presbitero e abade que, depois de algum tempo de vida eremítica, fundou o mosteiro dos Gregos. (1130)


GUERRICO de Igny, Beato


No mosteiro de Igny, França, o Beato GUERRICO abade que, como verdadeiro discípulo de São BERNARDO não podendo dar aos seus confrades um exemplo de trabalho por causa da sua debilidade corporal, com grande humildade e caridade os ajudava muito com assíduas exortações espirituais. (1151)


LEÃO IIBeato



No mosteiro de Cava d'Tirréni, na Campânia, Itália, o Beato LEÃO II, abade. (1295)


LUÍS DE ANGIÓ,Santo

 

Em Brignoles, na Provença, França, o passamento de São LUÍS bispo, sobrinho do rei São LUÍS que procurou mais a pobreza evangélica que as honras e louvores do mjundo e, ainda jovem na idade mas maduro na virtude, foi elevado à sede episcopal de Toulouse e, passado pouco tempo consumido pela precária saúde, adormeceu piedosamente no Senhor. (1297)


JORDÃO DE PISA, Beato




Em Piacenza, na Emília-Romanha. Itália, o Beato JORDÃO DE PISA presbitero da Ordem dos Pregadores , que explicava ao povo em língua vulgar a mais profunda doutrina com grande simplicidade. (1311)


ÂNGELO de Acquapagana, Beato



Em Acquapagana, no Piceno hoje nas Marcas, Itália, o Beato ÂNGELO eremita, da Ordem dos Camaldulenses. (1313)


DAMIÃO, Beato


Em Hagi, no Japão, o beato DAMIÃO catequista e mártir. (1605)

LUÍS FLORES, PEDRO DE ZUÑIGA e 13 companheiros JOAQUIM HIRAYAMA, LEÃO SUKEYEMON, JOÃO SOYEMON, MIGUEL DIAZ, ANTÓNIO YAMADA, MARCOS TAKENOSHIMA SHINYEMON, TOMÉ KOYANAGUI, TIAGO MATSUO DENSHI, LOURENÇO ROKUYEMON, PAULO SANKICHI, JOÃO YAGO, JOÃO NAGATA MATAKICHI e BARTOLOMEU MOHIOYE, Beatos
 

Em Nagasáqui, no Japão, os beatos mártires LUÍS FLORES presbitero da Ordem dos Pregadores, PEDRO DE ZUÑIGA presbitero da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho e 13 companheiros JOAQUIM HIRAYAMA, LEÃO SUKEYEMON, JOÃO SOYEMON, MIGUEL DIAZ, ANTÓNIO YAMADA, MARCOS TAKENOSHIMA SHINYEMON, TOMÉ KOYANAGUI, TIAGO MATSUO DENSHI, LOURENÇO ROKUYEMON, PAULO SANKICHI, JOÃO YAGO, JOÃO NAGATA MATAKICHI e BARTOLOMEU MOHIOYE, marinheiros japoneses que, ao chegarem ao porto foram, imediatamente presos por causa da fé cristã e, depois de vários suplícios, todos receberam a mesma coroa do martírio. (1622)

HUGO GREEN, Beato

 

Em Dorchester, na Inglaterra, o Beato HUGO GREEN presbitero e mártir que, depois de ordenado em Douai, exerceu o ministério durante trinta anos na pátria, até que, no reinado de Carlos I, longa e cruelmente dilacerado, mereceu associar-se à paixão de Cristo. (1642)



FRANCISCO IBAÑEZ IBAÑEZ, Beato



Em Llosa de Ranes, Valência, Espanha, o beato FRANCISCO IBAÑEZ IBAÑEZ presbitero e mártir que, durante a perseguição contra a fé, terminou a sua vida seguindo a Cristo até à morte. (1936)


TOMÁS SITJAR FORTIÁBeato

 

Em Gandia, Espanha, o beato TOMÁS SITJAR FORTIÁ presbitero da Companhia de Jesus e mártir que, na mesma perseguição derramou o seu sangue por Cristo. (1936)

ELVIRA DA NATIVIDADE DE NOSSA SENHORA (Elvira Torrentallé Paraire) e companheiras ROSA DE NOSSA SENHORA DO BOM CONSELHO (Rosa Pedret Rull), MARIA DE NOSSA SENHORA DA PROVIDÊNCIA (Maria Calaf Miracle), FRANCISCA DE SANTA TERESA (Francisca de Amesúa Ibaibarriaga), MARIA DOS DESAMPARADOS DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO (Maria Giner Lister), TERESA DA MÃE DO DIVINO PASTOR (Teresa Chambó Palés), ÁGUEDA DE NOSSA SENHORA DAS VIRTUDES (Águeda Hernandez Amorós), MARIA DAS DORES DE SÃO FRANCISCO XAVIER (Maria das Dores Vidal Cervera) e MARIA DAS NEVES DA SANTÍSSIMA TRINDADE (Maria das Neves Crespo López), Beatas 

 

Em El Saler, Valência, as beatas ELVIRA DA NATIVIDADE DE NOSSA SENHORA (Elvira Torrentallé Paraire) e companheiras ROSA DE NOSSA SENHORA DO BOM CONSELHO (Rosa Pedret Rull), MARIA DE NOSSA SENHORA DA PROVIDÊNCIA (Maria Calaf Miracle), FRANCISCA DE SANTA TERESA (Francisca de Amesúa Ibaibarriaga), MARIA DOS DESAMPARADOS DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO (Maria Giner Lister), TERESA DA MÃE DO DIVINO PASTOR (Teresa Chambó Palés), ÁGUEDA DE NOSSA SENHORA DAS VIRTUDES (Águeda Hernandez Amorós), MARIA DAS DORES DE SÃO FRANCISCO XAVIER (Maria das Dores Vidal Cervera) e MARIA DAS NEVES DA SANTÍSSIMA TRINDADE (Maria das Neves Crespo López), virgens do Instituto das Irmãs Carmelitas da Caridade e mártires, que também na mesma perseguição, combatendo pela fé em Cristo Esposo, alcançaram a recompensa eterna. (1936)



 ... E AINDA  ...



SARASanta




Nel rituale del sacramento del Matrimonio, la splendida benedizione nuziale augura alla sposa di essere “amabile come Rachele, saggia come Rebecca, longeva e fedele come Sara”. Nelle Chiese cattoliche ed ortodosse di tradizione bizantina i loro nmi sono associati a quelli dei loro mariti, quali esemplari coppie dell’Antico Testamento. Il nome di Sara significava in ebraico “principessa” e proprio come una principessa Abramo la volle con se, ciò nonostante ella fosse sua sorellastra da parte paterna.
Sara condivise così tutte le avventure del santo patriarca, dalla vocazione a Ur sino alla morte in terra di Canaan. Il libro della Genesi pone in evidenza solo quegli eventi direttamente correlati alla formazione del popolo di Dio, essendo lei strumento privilegiato delle promesse che Dio formulò ad Abramo, la cui discendenza numerosa quanto le stelle sarebbe nata proprio da questa donna sterile ed ormai sessantacinquenne. Dio le mutò il nome da Sarai, cioè “mia principessa”, in Sara, dunque “principessa”. La sua straordinaria bellezza fu motivo del rapimento architettato prima dal faraone e poi da Abimelec in Gerar, ma Dio la protesse nel suo onore. Dette in sposa ad Abramo la sua schiava egiziana, Agar, auspicando che per mezzo di lei avesse potuto realizzarsi la promessa divina. Ben presto si accorse però dell’alterigia e del disprezzo provati dalla donna, madre di Ismaele, iniziò a maltrattarla sino a costringerla a fuggire.
Ben venticinque anni dopo l’uscita da Ur, all’età di novant’anni concepì miracolosamente il figlio Isacco, ma non tollerando che quest’ultimo divenisse coerede con il fratellastro Ismaele, costrinse Abramo a cacciare di casa Agar e suo figlio. Nel commovente episodio del sacrificio di Isacco, Sara non compare, anche se è facile immaginare come ne soffrisse sicuramente molto. Alla veneranda età di centoventisette anni Sara lasciò questa terra, morendo presso Ebron (odierna Qiriat Arba), e trovò sepoltura nella spelonca doppia di Macpela difronte a Mamre, tomba comune di Abramo, Isacco, Giacobbe, Rebecca e Lia.
La Bibbia evidenzia di questo celeberrimo personaggio femminile la straordinaria bellezza, la longevità, la fedeltà ad Abramo e la fede in Dio che la rese sua degna sposa. Le Sacre Scritture non danno invece particolare peso ai non pochi lati oscuri della sua esistenza, debolezze umane da giudicarsi nel quadro generale dell’Antico Testamento, tempo di imperfezione. Ciò contribuisce comunque a porre la figura di Sara al di sotto di quella di Abramo. Tra i difetti di Sara troviamo innanzi tutto l’atteggiamento verso la sua emula, Agar, pur trasgredendo così le leggi del tempo secondo cui era vietato allontanare la seconda moglie dopo che la prima aveva generato figli. Sara dubitò inoltre talvolta della promessa di Dio di vincere la sua vecchiaia e la sua sterilità donando così ad Abramo la posterità predetta.
San Pietro, nei sacri scritti a lui attribuiti, censisce Sara tra le sante donne che speravano in Dio, che pur adornandosi erano comunque soggette ai loro mariti ed operavano il bene coltivando la loro spiritualità interiore, e considera Sara madre di tutte le credenti, come Abramo lo è per gli uomini. L’apostolo Paolo menziona Sara in più passi ed in particolare nella Lettera ai Galati, ove sottolinea il tipico significato di Sara ed Isacco, Agar ed Ismaele.
Sara è stata infine decisamente sfortunata in duemila anni di cristianesimo sul piano cultuale. Al contrario di Abramo, che il Martirologio Romano commemora al 9 ottobre, la sua sposa non figura in alcun calendario latino od Orientale, ma solo la Chiesa Copta ha fissato per la sua festa la data del 19 agosto. Indirettamente Santa Sara è festeggiata dalla Chiesa Cattolica, in quanto al 24 dicembre sono festeggiati tutti i santi antenati di Gesù Cristo. In questi ultimi tempi è comunque aumentata la produzione iconografica da parte di diverse Chiese volta a raffigurare Sara con l’aureola della santità.
AGAPITO LEÓN (Remígio Ollala Aldea)Beato




Entrò all'Aspirantato di Bujedo nel 1916, quando aveva 13 anni. Fece i suoi primi Voti il 9 agosto 1921, e i Voti Perpetui il 26 agosto 1928. Dopo lo Scolasticato iniziò il suo apostolato come insegnante all'Aspirantato di Griñon. Nel 1935 fece il Secondo Noviziato a Lembecqlez-Hal. Al rientro fu nominato  provvisoriamente Direttore della Comunità di Santa Cruz de Mudela, perché il Direttore era malato. Ed era lì quando iniziò la persecuzione religiosa del luglio 1936. Fratel Agapito León aveva 33 anni. Beatificato il 28 ottobre 2007.
BERNARDO de CandeledaBeato

Il Menologium Cisterciense ci informa che Bernardo è festeggiato il 19 agosto a Candeleda in Estremadura come patrono del luogo e che fu monaco forse di Valdeiglesias (Vallis Ecclesiarum), aggiungendo che di lui non si hanno altre notizie. Gli storici dell'Ordine, Henriquez e Manrique, citati dai Bollandisti, spiegano che è detto da Candeleda non perché vi abbia avuto i natali, ma perché vi riposa il suo corpo. Narrano poi alcuni dei numerosi miracoli, operati da lui in vita e dopo la morte, tra cui quello di attraversare il fiume che scorreva vicino al monastero servendosi del mantello come barca. La sua festa nel passato si celebrava il 20 agosto, forse per confusione col suo omonimo di Chiaravalle (m. 20 agosto 1153). Non si conosce il tempo della sua morte, che i Bollandisti pongono nel sec. XII o XIII. 
DÂMASO LUÍS (Antolín Martínez Martínez), Beato


Entrò all'Aspirantato di Bujedo i1 29 settembre 1928. Vestì l'abito religioso il 1 febbraio 1931. Dopo lo Scolasticato fu destinato, nel 1934, a Santa Cruz de Mudela. Fu il suo unico campo di apostolato, poiché lì lo sorprese la persecuzione religiosa del 1936. Fratel Damaso Luis aveva 21 anni. Beatificato il 28 ottobre 2007.
DAMIÁN GÓMEZ JIMENEZ, Beato

Solana de Rioalmar, Spagna, 12 febbraio 1871 - Puerto del Pico, Spagna, 19 agosto 1936

FÉLIX GONZÁLEZ BUSTOS, Beato


Alcubillas, Spagna, 23 febbraio 1903 - Valdepeñas, Spagna, 19 agosto 1936
Beatificato il 28 ottobre 2007
JÚLIO DE ROMA, Santo
 Il suo nome compare nella passio dei martiri Eusebio, Ponziano, Vincenzo e Pellegrino, dove i suoi Atti s'inseriscono come parte nel- tutto. Fu infatti in seguito alla loro predicazione che il senatore Giulio si convertí al Cristianesimo; consegnò loro le sue ricchezze perché le distribuissero ai poveri, ricevette il Battesimo dal prete Rufino assieme a tutta la sua famiglia e si diede subito, anche lui, a diffondere le verità cristiane. Tradotto innanzi all'imperatore Commodo, da questi fu consegnato al generale Vitellio, crudele e perverso, perché lo inducesse a sacrificare agli dei. Questi, riuscitogli inutile ogni tentativo, lo fece fustigare tanto che ne morí. Eusebio e compagni raccolsero il cadavere nei pressi dell'anfiteatro e lo seppellirono nel cimitero di Calepodio, il 19 agosto
Cosí la passio donde attinsero i martirologi storici. Il Baronio ne compendiò l'elogio e introdusse la commemorazione di Giulio senatore, nel Martirologio Romano al 19 agosto. Negli Annales Ecclesiastici (a. 192) si chiede se non si tratti di quel Giulio Proculo, che Lampridio elenca tra i senatori fatti uccidere da Commodo, ma i bollandisti recenti nel Commento al Martirologio Romano, come già il Tillemont, giudicano fittizi gli Atti di s. Giulio, assieme all'intera passio di Eusebio e compagni, diversamente da G. B. Du Sollier, che, negli Acta SS. Augusti, li credeva attendibili.
Ci si può chiedere se l'autore della passio abbia inventato di sana pianta i suoi eroi o non invece abbia dato uno sviluppo fantastico a qualche dato di fatto in suo possesso. J. Tamayo de Salazar nel suo Martyrologium hispanicum ricorda al 19 agosto la traslazione, permessa da Urbano VIII, delle reliquie di Giulio a Plasencia in Vertonia (Spagna), ma è nota la tendenza di quest'autore ad attribuire alla Spagna i martiri d'altri paesi. Il Du Sollier, infatti pensa che le reliquie di cui parla il Tamayo non fossero del senatore Giulio, ma di qualche a]tro martire omonimo, e ricorda il ritrovamento, nel 1697, mentre studiava a Roma, del corpo di un Giulio con un'iscrizione che pareva identificarlo col senatore. Quel corpo fu dèposto nella chiesa di S. Maria in Aracoeli. Invece, secondo B. Piazza le reliquie del martire erano nella chiesa dei SS. Nereo ed Achilleo.
JUSTO AREVALO MORA, Beato
Miguelturra, Spagna, 19 giugno 1869 - Valdepeñas, Spagna, 19 agosto 1936
Beatificato il 28 ottobre 2007
 ITALO, Santo
E’ un santo martire quasi sconosciuto, dal nome si suppone che sia vissuto nell’Italia Centro-Meridionale, probabilmente nel sud del Lazio e morto durante le grandi persecuzioni contro i cristiani al tempo di Diocleziano.
Il nome proviene dal greco ‘Italós’ e si riferisce all’eroe eponimo dell’Italia di origine incerta, vi sono varie leggende che lo dicono venuto da Creta, diventato re degli Enotri o dei Siculi e padre di Sicelo; oppure è un re dei Liguri, oppure un eroe nativo dell’Enotria e re dell’estremità della penisola (Calabria) da lui denominata Italia; oppure figlio di Telegono e Penelope e fondatore di Tuscolo e di Preneste nel Lazio.
Tutte le leggende però concordano ad indicarlo come signore dell’Italia Meridionale e lodano la sua bontà e saggezza legislativa; da lui Aristotele fece derivare il nome Italia.

Il nome Italo come Italia per le donne, sono diventati nomi patriottici e hanno avuto alterne fortune, secondo i periodi storici che l’Italia ha attraversato, come il periodo fascista.
L’hanno portato gli scrittori Italo Svevo, Italo Calvino, l’aviatore Italo Balbo, inoltre è usato come aggettivo composto, ad esempio: accordo italo-francese, ecc
JOSAFAT ROQUE (Urbano Corral González), Beato
Entrò all'Aspirantato di Bujedo nel settembre 1913. Vestì l'abito religioso il 2 febbraio 1916. Dopo lo Scolasticato a Bujedo iniziò nel 1919 ad esercitare il suo apostolato nel Collegio de las Maravillas di Madrid. Fu quindi nominato catechista del Noviziato di Griñon e di nuovo passò a las Maravillas, dove si trovava quando il Collegio venne bruciato nel 1931. Passò poi al Collegio San Fernando, in Andalucia, e nel 1933 fu destinato alla scuola di Santa Cruz de Mudela, dove lo sorprese la persecuzione religiosa. Fr. Josafat Roque aveva 36 anni. Beatificato il 28 ottobre 2007
JÚLIO ALFONSO (Valeriano Ruiz Peral), Beato
Entrò all'Aspirantato di Bujedo il 1 febbraio 1926. L'anno seguente, il 1 febbraio 1927, iniziava il Noviziato. Terminato lo Scolasticato nel 1931 iniziò il suo apostolato nella scuola di San Martin a Madrid. Il 12 settembre 1933 giunse nella sua nuova Comunità di Santa Cruz de Mudela dove lo sorprese la persecuzione religiosa del 1936. Fratel Julio Alfonso aveva 24 anni. Beatificato il 28 ottobre 2007
LADISLAU LUÍS (Isidro Muñoz Antolín), Beato
 Entrò all'Aspirantato di Griñon i1 7 febbraio 1929. Ricevette l'abito religioso il 28 settembre 1932. Dopo lo Scolasticato, iniziò il suo apostolato a Santa Cruz de Mudela, dove giunse il 6 settembre 1935. Fu il suo unico campo di apostolato perché lì lo sorprese la persecuzione religiosa del 1936. Fratel Ladislao Luis aveva 20 anni. Beatificato il 28 ottobre 2007
 MAGNO DE ANAGNI, Santo

 San Magno, figlio di un certo Apollonio, nacque a Trani verso la fone del II secolo. Sin da piccolo, per aiutare la famiglia, si dedicò alla pastorizia e, consigliato dal padre, comprò un piccolo gregge e devolvette il ricavato prevalentemente ai poveri. Ricevette il battesimo dal vescovo Redento insieme con suo padre.
Alla morte di Redento, Magno fu chiamato dal popolo e dal clero a succedergli, rivelandosi ardente di carità e zelo. Si impegnò nella diffusione del Vangelo prima nell’agro di Fondi, poi ad Aquino, città ducale, ed infina presso Anagni. In questa città battezzò una giovane di nome Secondina, che anch’ella come lui sarebbe poi morta martire.
Sfuggito alle ire di un certo Tarquinio, Magno si recò a Roma, ma quando era ormai di ritorno fu scovato da alcuni soldati a pregare in una grotta a Fondi. Chiese loro di non ucciderlo subito e così avvenne, ma dopo aver atteso invano e trovatolo morto, lo decapitarono presso Fabreteria, nel Lazio.
Curiosa è la storia delle reliquie del santo, che intorno al IX secolo furono traslate a Veroli da un certo Platone. Muca, sovrano saraceno, profanò il luogo gel sepolcro trasformandolo in una stalla. Trovati in seguito i cavalli morti, restò impaurito e gettò fuori le spoglie del santo, invitando gli anagnini ad acquistarlo a prezzo d’oro. Questi accettarono ed alla presenza del vescovo Zaccaria avvenne la traslazione nella cattedrale di Anagni con grande concorso di popolo.
Succesivamente San Magno fu proclamato patrono della città, ma il santo è inoltre venerato anche a Colle San Magno, sempre in provincia di Frosinone. Questo santo non va confuso con il suo omonimo venerato nel cuneese, leggendario martire della Legione Tebea, anch’egli festeggiato in data odierna. Il Martyrologium Romanum cita comunque solamente San Magno di Anagni. 
MICHELE SORIANO, Beato
 
Di grande austerità e rigida penitenza, il mercedario Beato Michele Soriano, del convento di Santa Maria degli Angeli in El Puig (Spagna), trascorse tutta la sua vita in estrema mortificazione. Ricevette la corona celeste nell'anno 1604, il suo corpo dopo molto tempo trovato incorrotto fu collocato in un sepolcro onorevole.
L'Ordine lo festeggia il 19 agosto
 PIETRO BUITAGRO MORALES, Beato
La Solana, Spagna, 24 gennaio 1883 - Valdepeñas, Spagna, 19 agosto 1936
Beatificato il 28 ottobre 2007
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miscelania 003

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Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In




MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente 

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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las



NOSSA SENHORA DA ASSUNÇÃO





ANTÓNIO FONSECA

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...