CAROS AMIGOS:
Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso
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Nº 3 2 9 3
Série - 2017 - (nº 3 2 0)
15 de NOVEMBRO de 2017
SANTOS DE CADA DIA
11º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão Comemorar e Lembrar
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos
deverão Comemorar e Lembrar
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos
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ALBERTO MAGNO, Santo
Santo ALBERTO, apelidado MAGNO, bispo e doutor da Igreja, que, tendo ingressado na Ordem dos Pregadores de Paris, ensinou com a sua palavra e escritos as disciplinas filosóficas e teológicas, foi mestre de São TOMÁS DE AQUINO, conciliando admiravelmente a sabedoria dos santos com as ciências humanas e naturais. Aceitou constrangido a sede episcopal de Ratisbona, onde pôs todo o seu empenho em estabelecer a paz entre os povos, mas, passado um ano, preferiu a pobreza da Ordem a todo o género de honra e morreu santamente em Colónia, na Lotaríngia, actualmente na Alemanha. (1280)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
Não concordam os autores sobre a data do seu nascimento. Vindo à luz em 1193 ou em 1206, viveu até 1280 como farol do seu século e da Igreja Universal. Era o primogénito do Conde Bollstadt e passou os primeiros anos no castelo familiar da Suábia, junto ao Danúbio.
Seu pai era militar e lutou na Lombardia em favor do Imperador, mas ALBERTO não se entusiasmou pelas armas. Sentiu a curiosidade do filósofo, a sede da ciência. Na Universidade de Pádua estudou gramática, dialéctica, retórica, música, geometria e astronomia. O seu olhar perscrutador estava aberto para o grande livro do mundo exterior e vibrou com a leitura das suas páginas maravilhosas. É grande naturalista, observador patente dos fenómenos da natureza - e grande filósofo ao mesmo tempo. Os contemporâneos, chamaram-lhe «o filósofo». Por isso adora a Deus na natureza. A sua ciência é sabedoria.
Alguns historiadores fazem intervir a Mãe de Deus na formação de Santo ALBERTO e no rumo definitivo da sua vida. Teve nos princípios dificuldade no estudo; e sendo muito devoto de Virgem Maria, lançou-se um dia aos pés do «Trono da Sabedoria» e pediu-lhe que lhe fosse propícia. Foi ouvido e abriram-se-lhe todas as fontes do saber. Como sinal de assim ter sido, na hora da morte iria perder a memória de tudo. Também nos dizem que foi a Mãe de Deus quem indicou o caminho da sua vocação influiu certamente o segundo Geral dos Padres Pregadores, João da Saxónia. Com o conselho e palavra dele. ALBERTO decidiu-se em 1223 a vestir o hábito branco e a capa negra dos Dominicanos, contra a oposição da família.
De Pádua transferiu-se para Bolonha. Lá, no convento de São Nicolau, segundo berço da Ordem, onde repousavam os restos do grande Patriarca espanhol, São DOMINGOS, abriu ALBERTO alicerces para o grande edifício que iria levantar duma ciência universal e cristã. O discípulo converte-se em Mestre e vai a Colónia, a Hildsheim, a Friburgo de Brisgóvia, a Ratisbona e Estrasburgo. O Capítulo Geral que se reúne no Pentecostes do ano de 1238 pensa em Santo ALBERTO como Geral de toda a Ordem. A Providência queria-o, porém, luz nos claustros universitários, e a eleição definitiva caiu em São RAIMUNDO DE PENHAFORTE. O nosso santo teve de fazer uma viagem a Barcelona para entregar os selos da Ordem ao novo Geral.
Em 1245 encontramo-lo em Paris como Mestre no Colégio de São Tiago, incorporado na Universidade. Três anos de trabalho científico e filosófico, que dão começo a uma série interminável das suas valiosas publicações: 38 volumes! Em fins de 1248 vai para o estudo Geral das Colónias e com ele vai São TOMÁS DE AQUINO, seu discípulo. Em 1254, sendo provincial da província dominicana da Alemanha, tem de interromper os estudos para dedicar-se ao governo. Visita canonicamente as casas da Áustria, Suábia, Baviera, Saxónia, Bélgica e Holanda. Vai a pé, sem provisões especiais, pedindo de esmola o sustento necessário. Mandava mais com o exemplo do que com a palavra, em todos os súbditos. Em 1256 tem de ir a Roma para defender a causa das Ordens mendicantes, atacadas em plena Universidade de Paris por Guilherme do Santo Amor, o que proporciona a ALBERTO que explique diante da Cúria o Evangelho de São João e as Epístolas Canónicas.
Os trabalhos e as viagens chovem sobre este operário infatigável. Uma missão apostólica obriga-o a chegar até à Polónia para cortar certos abusos. Em 1257 está em Colónia, consegue que o libertem do provincialato e volta à sua amada cátedra.
Contudo, as dificuldades acumulam-se contra o professor e o escritor. De 1260 a 1267, novamente o governo o retira dos estudos. Bispo de Ratisbona até 1262, pregador duma cruzada nos países de língua alemã até 1265, descansa em Wurzburgo, e em 1267 volta ao ensino em Colónia, que prosseguirá até 1277, com curtas interrupções. Em 1274 dirige-se para o Concílio de Lião, em que devia tomar parte São TOMÁS DE AQUINO. Em 1277 defende em Paris este discípulo predilecto, que depois de falecido é atacado naquela Universidade. Entra novamente em Colónia e desde 1278 pensa unicamente em preparar-se para a morte. Foi trabalhador activo na vinha do Senhor; pode esperar a justa recompensa. Faleceu a 15 de Novembro de 1280.
Todas as curvas das suas múltiplas viagens e ocupações resultaram sempre numa recta: a glória de Deus e da sua Igreja. Três palavras resumem tudo: Rezar, Estudar e Ensinar. Agora deve descansar no seio do Senhor. Em vida escolheu o lugar da sua sepultura: na Igreja do convento da Colónia. Se sempre foi grande rezador - além do Ofício Divino e do Rosário, rezava diariamente os 150 salmos do Saltério - agora nos últimos dias, visita diariamente o seu próximo túmulo e reza o Ofício de Defuntos, como se já tivesse morrido para o tempo.
Recebidos os últimos Sacramentos, entregou a sua alma grande a Deus, sentado numa pobre cadeira da sua modesta cela. Escreveu muito, leu muito, brilhou como farol no pináculo do saber e do governo, mas foi humilde, puro, caritativo, um santo. Possuiu a ciência de Deus, a ciência da vida eterna, e esta é a grande lição que deixou à posteridade. Trabalhador infatigável, curioso por todas as disciplinas do saber humano. - Doutor Universal lhe chamou o seu século, «luz do mundo porque soube tudo o que se podia saber» - teria sido sábio imprudente, se não se tivesse provido do azeite da caridade para a noite da vida, quando todos os valores humanos baixam e todas as luzes se apagam. É invejável como sábio e imitável como santo.
PIO XII proclamou-o em 1941 padroeiro de todos os que se dão às ciências naturais. Com uma carta decretal de PIO XI, datada de dez anos antes, tinha ele sido proclamado santo e doutor da igreja: 651 anos entre a morte e a canonização ! Talvez ter a Igreja procedido tão lentamente tenha vindo, ao menos em pequena parte, da lenda bem desagradável que apresentou ALBERTO como mago, aplicado às ciências ocultas. Foram-lhe atribuídas aventuras fantásticas; construir autómatos de perfeição prodigiosa... O nosso tempo, que é o tempo da cibernética e dos automatismos, gostaria de interessar-se por este pseudo-ALBERTO, se ele tivesse realmente existido. Grande sábio, falecido em 1537, Léfevre d'Êtaples, julgava que os três maiores «génios» produzidos pela humanidade eram Aristóteles, Salomão e Alberto Magno; mas isso pode-se afirmar sem recorrer a «ocultismos» científicos.
Filho do margrave da Áustria, Leopoldo II de Babenberg, nasceu São LEOPOLDO em 1073, em Melk. A Marca ou província militar, da Áustria, começava então o seu longo crescimento que devia torná-la um dos maiores Estados da Europa. Na juventude, LEOPOLDO recebeu a feliz influência de Santo ALTMANO bispo de Passau, e quando sucedeu ao pai, em 1095, estava bem decidido a ajudar, com todo o seu poder, a reforma da Igreja.
O filho do imperador Henrique IV, o futuro Henrique V, estava tão impaciente em governar que se revoltou em Dezembro de 1104; para formar um partido, declarou-se publicamente defensor dos direitos da Igreja contra seu pai excomungado e esta manha resultou tão bem que se viu sustentado pelo Papa Pascal II e pelos senhores mais dedicados à Santa Sé, entre outros por LEOPOLDO DA ÁUSTRIA. Encontrava neste um aliado tão precioso que não hesitou em fazer que se casasse em 1106 com sua irmã Inês, viúva do duque da Suábia, de quem tinha três filhos. Do casamento tiveram LEOPOLDO e Inês, 18 filhos; sobreviveram ao pai, seis rapazes e cinco raparigas. Dois filhos serviram a Igreja. CONRADO que morreu arcebispo de Salzburgo; e, sobretudo OTÃO que, depois de estudar em Paris, veio a ser monge de Morimont, contribuiu para fundar um mosteiro cisterciense e morreu bispo de Fressing.
Cistercienses e cónegos regulares propagavam-se muitas vezes juntos. OTÃO que introduziu os cistercienses na Áustria, tinha sido, desde a infância, preboste de uma Colegiada. E interveio para que seu pai fizesse vir para ela cónegos regulares de Chiemse. LEOPOLDO também não esquecia as ordens antigas; fundou a abadia beneditina de Mariazell.
Os 40 anos de governo de LEOPOLDO são pouco conhecidos: duas vezes teve de repelir ataques húngaros. Por morte de Henrique V em 1125, foi proposto para o Império , mas não tinha ambições e enfileirou ao lado de LOTÁRIO a quem seguiu dentro das Itália. Sabemos que lhe chamavam pai dos pobres. Morreu a 15 de Novembro de 1136. O povo distinguiu-o com o título de PIEDOSO. O piedoso Margrave veio a ser canonizado em 1485 por INOCÊNCIO VIII. É patrono da Áustria.
MALÔ, Santo
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
Se acreditamos no seu mais antigo biógrafo, ele era monge na abadia de Llancarvan, Gales, quando lhe veio a inspiração de ir converter os Bretões. Desembarcou não longe da cidade que hoje tem o seu nome. A gente que habitava essa região era tão selvagem que MALÔ resolveu começar por ela. À força de zelo e coragem, acabou por tornar o país mais ou menos cristão. Todavia, ao cabo de vinte anos, «o demónio veio semear a cizânia no seu rebanho». Julgando que o tempo necessário para refutar as calúnias espalhadas contra ele seria melhor empregado noutro sítio, entregou o seu cargo de bispo àquele dos clérigos que mais o desejava ser,. saiu da Bretanha e encaminhou-se para a Aquitânia. Deteve-se e, Saintonge onde, fora das cidades, o Cristianismo pouco tinha ainda penetrado. Fez tanto bem aos habitantes de Saintonge como tinha feito aos Bretões; e foi entre eles que morreu.
Como muitos santos, MALÔ gostava de animais, de que Deus gosta também pois os criou. Um dia que trabalhava na vinha , viu uma toutinegra a pôr ovos no capuz que deixara em cima duma moita. Mas não quis incomodar a ave. Nos dias seguintes, deixou-a pôr e chocar quanto quis; e só voltou a tomar conta do capuz quando ela voou com a sua familiazinha. Diz-se também que evitava carregar o se burro com fardos excessivamente pesados, e que o desengatava sempre, antes dele estar excessivamente cansado.
Este Beato recusou-se a reconhecer Henrique VIII como chefe espiritual da Inglaterra. Na abadia de Glastonbury, a que ele pertencia, descobriram-se bulas do papa, um escrito contra o divórcio do rei e uma vida de São TOMÁS BECKET (+ 1170); era a prova de que os monges dela «tinham o espírito corrompido e eram traidores a Sua Majestade»: e ARTUR do mesmo modo que vários outros, foi executado em Novembro de 1539.
RAFAEL KALINOWSKI DE SÃO JOSÉ, Santo
Rafael de São José (José Kalinowski), Santo
Em Wadovice na Polónia, São RAFAEL DE SÃO JOSÉ (José Kalinowski) presbitero que, na insurreição do povo contra o opressor durante a guerra, foi capturado pelos inimigos e deportado para a Sibéria, onde sofreu muitas tribulações e, recuperada a liberdade, ingressou na Ordem dos Carmelitas Descalços que muito promoveu. (1907)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
Deus é admirável nos seus santos, que conduz à perfeição cristã por meios que muitas vezes desconcertam a sabedoria humana. É o que se verifica na vida deste Santo. Com efeito, o Servo de Deus, RAFAEL DE SÃO JOSÉ - no século, JOSÉ KALINOWSKI - veio ao mundo na cidade de Vílnia, a 1 de Setembro de 1835. Tocou-lhe por sorte ter uns pais excelentes: André, que era director do Instituto dos Nobres de Vilna, investigador apaixonado no campo das ciências; e Josefa Potonska que morreu dois meses depois de o ter dado à luz.
O pai casou novamente, mas pouco depois perdeu a segunda mulher. Contraiu núpcias, pela terceira vez, com Sofia Puttkamer que se tornou para JOSÉ de dez anos, uma verdadeira e amorosa mãe. O menino, tendo o pai por mestre, fez tais progressos que se avantajou aos condiscípulos na piedade, letras e ciências. Depois de sete anos (1843-1850) no Instituto dos Nobres de Vilna, frequentou por dois anos a escola de agronomia de Hori-Horki e finalmente, por um quinquénio (1852-1857) a Academia de Arquitectura Militar, onde obteve a classificação máxima «summa cum laude». Foi, por isso, imediatamente convidado para professor de matemática na mesma Academia.
Humanamente falando, a vida não lhe podia correr melhor. Mas em 1863, movido de sentimentos patrióticos, juntou-se aos revoltosos que se amotinaram contra a Rússia opressora, e tocou-lhe capitanear o movimento na Lituânia. Ele aceitou a incumbência com a condição de não ter que condenar ninguém à pena capital. As coisas, no entanto, não correram como se esperava, e em Março de 1864 ele foi aprisionado pelos Russos e condenado à morte. Contudo, a pena foi-lhe depois comutada por trabalhos forçados na Sibéria. Lá ficou dez anos, levando com paciência e fortaleza de ânimo todos os sofrimentos de corpo e da alma.
Em 1874 regressou à liberdade e trasladou-se para a cidade de Paris, onde foi preceptor do venerável Servo de Deus, príncipe AUGUSTO CZARTORYSKI (!858-1893), a quem instruiu não só nas letras mas também nos caminhos do espírito, de tal forma que ele foi admitido por São JOÃO BOSCO na congregação dos Salesianos e mereceu que a Igreja lhe reconhecesse as virtudes heróicas. Por seu turno, JOSÉ KALINOWSKI em 1877, ingressou na Ordem dos Carmelitas Descalços, na cidade de Gratz na Áustria, tomando o nome de RAFAEL DE SÃO JOSÉ. Feitos os estudos teológicos na Hungria a 15 de Janeiro de 1882 recebeu a ordem do presbiterado em Czerna, na Polónia.
Com a longa experiência da cruz, pois foi provado com o o ouro no cadinho, teve em nada a provecta idade, as honras e méritos passados, e preferiu ser contado entre os últimos dos seus Irmãos da Ordem. Nada lhe era mais caro que a união íntima com Deus e o oferecimento de si mesmo como hóstia expiatória por todos os homens, sobretudo os criminosos e os separados da Igreja. Dia e noite, como o Patriarca Jacob, lutava com Deus com orações e penitências corporais, invocando como medianeira a Virgem Maria, de quem se considerava vassalo fidelíssimo.
Confiado no seu auxílio materno, tratou de restaurar na Polónia a Ordem dos Carmelitas Descalços, levantando um mosteiro em Wadovice e multiplicando os conventos das Carmelitas, de quem foi nomeado Prepósito.
Na prática das virtudes, avantajou-se na caridade, amando a todos, mas sobretudo os jovens, os pobres, os doentes, os irmãos de condição mais humilde, nos quais via a pessoa de Jesus Cristo. Aos pecadores, vindos das regiões mais longínquas da Polónia e até da Roménia, dedicava o dia completo, atendendo-os no sacramento da Penitência. Nesse ministério, tendo diante de si a imagem e o espírito de Bom Pastor, exortava os penitentes a procurar a perfeição com boas obras e a seguir a Cristo, o mais de perto possível, conforme a vocação de cada um. Procurava ajudá-los com as suas orações e conselhos. O Santo Padre João Paulo II, nas Letras Apostólicas da Beatificação, proclamou-o o verdadeiro «mártir da Reconciliação».
O P. RAFAEL DE SÃO JOSÉ com 72 anos de idade, vítima da tuberculosa, partiu para o Pai no dia 15 de Novembro de 1907, no convento de Wadovice, que ele tinha edificado, governado e confirmado com os seus exemplos. Foi beatificado no dia 22 de Junho de 1983, durante a visita do Santo Padre à Polónia. Finalmente, recebeu a suprema honra da canonização a 17 de Novembro de 1991.
AAS 44 (1952( 750-2; 72 (1980) 1062-6; 76 (1984) 1045-7.
MARIA DA PAIXÃO, Beata
Fidenciano, Valeriana, Vitória e
mais 20 mártires, Santos
Em Hipona, na Numídia, hoje Annaba, na Argélia, os santos 20 mártires cuja fé e vitória foi exaltada por Santo AGOSTINHO deles apenas se recordam os nomes de FIDENCIANO bispo VALERIANA e VITÓRIA. (1280)
Gúria e Samonas, Santos
Em Edessa, na região de Osroene, Turquia, os santos mártires GÚRIA asceta e SAMONAS que, no tempo do imperador Diocleciano, depois de longos e cruéis tormentos, foram condenados à morte pelo, prefeito Misiano e degolados. (306)
Félix de Nola, Santo
Em Nola, na Campânia, Itália, São FÉLIX de cujo ministério pastoral e culto se honra a cidade. (séc. IV)
Na Bretanha Menor, França, São MACLÓVIO ou MACUTO bispo de Aleth que, segundo a tradição nasceu no País de Gales e morreu em Saintes. (640)
Em Ruão, na Nêustria, hoje França, São SIDÓNIO abade que oriundo da Irlanda seguiu a vida monástica, primeiro em Jumièges e depois em Noirmoutier, sob a direcção de São FILIBERTO e finalmente no mosteiro de Saint-Saens por ele fundado. (684)
Fintano de Rheinau, Santo
Em Rheinau, entre os Helvécios, hoje Suiça, São FINTANO que procedente também da Irlanda, viveu muito tempo num mosteiro e mais tempo ainda numa pequena cela junto da igreja, como recluso por amor de Deus. (878)
Hugo Faringdon (Hugo Cook), João Eynon e João Rugg, Beatos
Em Reading, na Inglaterra, os beatos mártires HUGO FARINGDON (Hugo Cook) abade da Ordem de São Bento, JOÃO EYNON e JOÃO RUGG presbíteros que por se oporem tenazmente ao rei Henrique VIII na sua reivindicação de ter a autoridade sobre a igreja, foram acusados de traição e, em frente do mosteiro, enforcados e esquartejados. (1539)
Gaspar Nishi Genka, Úrsúla Nishi e
João Nishi Mataishi, Beatos
Em Ikitsuki, Nagasaqui, Japão, os beatos GASPAR NISHI GENKA, sua esposa ÚRSULA NISHI e seu filho JOÃO NISHI MATAISHI mártires. (1609)
Ricardo Whiting, Rogério James e
João Thorne, Beatos
Em Glastonbury, Inglaterra, os beatos mártires RICARDO WHITTING abade, ROGÉRIO JAMES e JOÃO THORNE, presbíteros da Ordem de São Bento que falsamente acusados de traição e sacrilégio, durante o mesmo reinado sofreram os mesmos suplícios. (1539)
Lúcia Broccadelli de Narni, Beata
Em Ferrara, Emília-Romanha, Itália, a beata LÚCIA BROCCADÉLLI religiosa que, tanto na vida matrimonial como no mosteiro da Ordem Terceira de São Domingos suportou com paciência muitas dores e humilhações. (1544)
Caio Coreano, Beato
Em Nagasáqui, Japão, o Beato CAIO COREANO mártir que, sendo catequista pela confissão da sua fé em Cristo foi condenado à fogueira. (1624)
Roque González e Afonso Rodríguez, Santos
Em Caaró, Paraguai, os santos ROQUE GONZÁLEZ e AFONSO RODRÍGUEZ presbiteros da Companhia de Jesus e mártires que aproximaram de Cristo os povos indigenas abandonados fundando as chamadas "reduções" onde associaram livremente as artes e a vida social com a vida cristã; por isso foram, assassinados à traição por um sicário adicto a artes mágicas. (1628)
José Mkasa Balikuddembé, Santo
Em Mengo, Uganda, São JOSÉ MKASA BALIKUDDEMBÉ mártir que, sendo mordomo do palácio real, depois de receber o Baptismo ganhou para Cristo muitos jovens e defendeu as crianças palacianas das paixões viciosas do rei Mwenga; por isso, com 25 anos de idade, foi degolado por ordem do rei enfurecido, que fez dele a primeira vítima da sua perseguição. (1885)
João Duarte Nartín, Beato
Em Álora, Málaga, Espanha, o beato JOÃO DUARTE MARTÍN diácono da diocese de Málaga e mártir. (1936)
Miguel Abdão Sénen Diaz Sánchez, Beato,
Em Almansa, Albacete, Espanha, o Beato MIGUEL ABDÃO SÉNÉN DIAZ SANCHEZ presbitero diocesano de Orihuela e mártir. (1936)
Il culto è accertato dall’esistenza di un affresco, ora nel vescovado, nella Chiesa dei Servi di Maria a Faenza. Altre opere d’arte lo raffiguravano con altri beati dell’Ordine dei Serviti. Nulla si conosce della sua vita, secondo alcuni è moro il 15 novembre 1437. Questa potrebbe essere la data della memoria liturgica. Il culto non è ancora stato riconosciuto dalla S. Sede: si può dire che è beato per volontà di popolo!
Eugénio de Deuil, Santo
Una passio, scritta nell'850-875 (?) sotto l'influenza della abbazia di S. Dionigi, priva, peraltro, di ogni carattere storico, pretende che Eugenio fosse cittadino romano. Andando in Francia, s. Dionigi l'Aeropagita lo incontrò e gli conferì l'episcopato, assegnandogli Toledo come campo di apostolato. Dopo alcuni anni di predicazione fruttuosa, Eugenio volle rivedere Dionigi, di cui ignorava il martirio, per informarlo del suo lavoro. Fu anche lui arrestato per ordine di Fescennino Sisinnio e decapitato il 15 novembre. Gli indicò dove si trovava il corpo del martire.
Solo dato certo è che a Deuil si trovava un modesto santuario che si gloriava di possedere le reliquie di s. Eugenio e l'origine di questo culto sembra essere la deposizione delle spoglie del martire, probabilmente orientale, sotto l'altare della chiesa. Le reliquie, senza dubbio per metterle al riparo dai Normanni, furono trasferite in S. Dionigi.
Eugenio è citato il 15 novembre dal Martirologio di Wandeberto di Prum (verso l'848) e da quello di Usuardo (verso l'875), i quali, però, non parlano affatto del suo carattere episcopale. Il 18 agosto 919 (?) il suo corpo, per iniziativa del riformatore monastico, s. Gerardo, fu portato da S. Dionigi a Brogne (oggi nella diocesi di Namur). Nella descrizione di questo trasferimento Eugenio ha ricevuto il titolo di vescovo di Toledo.
Deuil, malgrado la duplice traslazione, continuò a venerare il santo. La sua chiesa, ceduta nel 1060 a s. Florenzo di Saumur, fu ricostruita nei secc. XI-XII e restaurata recentemente. Nel sec. XIII s. Eugenio appariva nei libri liturgici di Parigi e nei calendari di altre Chiese, ma solo col titolo di martire; all'opposto, l'abbazia di S. Dionigi, ispirandosi ai dati della passio, festeggiò il santo come martire e vescovo di Toledo, titolo che, sotto la influenza della stessa passio, è accordato ad Eugenio dai libri liturgici di Liegi e dal Martirologio di Echternach (cod. Paris. 10158) della fine del sec. XII.
Anche in Spagna il culto di Eugenio dipende completamente delle leggende di s. Dionigi. Non vi era, d'altra parte, nessuna venerazione liturgica prima della traslazione del 1156: il 12 febbraio di quell'anno, su richiesta di Luigi VII, re di Francia, prima, e poi del re di Castiglia, Alfonso VII, l'abate di S. Dionigi portò un braccio del santo a Toledo. Nello stesso modo, a seguito delle istanze di Filippo II, dopo Carlo X, i monaci di s. Dionigi accordarono alla cattedrale di Toledo tutto ciò che ancora possedevano di reliquie, ad eccezione di un braccio. Questa traslazione, avvenuta il 18 novembre 1565, come la precedente, pone un problema di autenticità, perché anche a Brogne si diceva di possedere il corpo intero del santo. Nel 1736 il Breviario parigino di Ventimiglia accorda a Eugenio una lezione storica, che riprende i dati leggendari della passio.
Flaviano de Vercelli, Santo
San Flaviano fu il quattordicesimo vescovo di Vercelli, succedendo così a San Costanzo nel 541 circa. La sua cultura elevata denota la quasi certa provenienza dal celebre cenobio fondato dal protovescovo Sant’Eusebio, un’istituzione che raccoglieva a vita comune e sotto un’austera disciplina i candidati al sacerdozio, in pratica una sorta di seminario del tempo.
Flaviano è ricordato dagli storici quale “Damaso vercellese”, paragonandolo così al papa poeta San Damaso, dunque il più elevato rappresentante della scuola poetica e letteraria del cenobio. Il santo vescovo lasciò preziosi segni della sua capacità di compositore nei carmi sepolcrali dedicati ai primi santi della diocesi vercellese. Gli scritti di Flaviano, infatti, sono conservati esclusivamente nei marmi e nelle sillogi antiche e comprendono in tutto un centinaio di versi riferiti a Sant’Eusebio ed alle prime consorelle del cenobio femminile, fondato da Santa Eusebia, presunta sorella del protovescovo. Si segnala in particolare lo splendido carme che orna il sepolcro delle sante Costanza ed Esuperia, sorelle del vescovo San Costanzo. San Flaviano promosse inoltre la decorazione con particolari ornamenti, in particolare mosaici ed iscrizioni metriche, dell’antica basilica eusebiana.
Questo vescovo è sicuramente annoverato tra i più illustri porporati vercellesi. Il suo epitaffio funebre ricorda le sue peculiari qualità: prestante nel fisico e nella virtù, generoso nel perdonare, buono di cuore, versatile e vivace d’ingegno, delicato di sentimento e ricco di vita interiore. Queste sue doti, sopravvissute all’oblio del tempo, emergono ancora oggi dai suoi carmi. Dopo tanti secoli testimoniano infatti ancore che Dio è armonia, bellezza e soprattutto amore, come ha ricordato nella sua prima enciclica il pontefice Benedetto XVI.
San Flaviano è festeggiato al 15 novembre, anche se in realtà purtroppo la sua memoria non compare più sul calendario liturgico diocesano. .
Gerardo, Beato
Contemporaneo di San Pietro Nolasco, il Beato Gerardo, era mercedario nel convento di Sant'Eulalia a Carcassona in Francia.Splendore di fede in Dio e santità della vita, famoso per tutte le virtù morì nel bacio del Signore.
L'Ordine lo festeggia il 15 novembre.
Mártires de Hipona, Santos
A Ippona in Numidia, nell’odierna Algeria, santi venti martiri, dei quali sant’Agostino celebrò la fede e la vittoria; di loro si ricordano soltanto i nomi di Fidenziano, vescovo, Valeriana e Vittoria
Santo ALBERTO, apelidado MAGNO, bispo e doutor da Igreja, que, tendo ingressado na Ordem dos Pregadores de Paris, ensinou com a sua palavra e escritos as disciplinas filosóficas e teológicas, foi mestre de São TOMÁS DE AQUINO, conciliando admiravelmente a sabedoria dos santos com as ciências humanas e naturais. Aceitou constrangido a sede episcopal de Ratisbona, onde pôs todo o seu empenho em estabelecer a paz entre os povos, mas, passado um ano, preferiu a pobreza da Ordem a todo o género de honra e morreu santamente em Colónia, na Lotaríngia, actualmente na Alemanha. (1280)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
Não concordam os autores sobre a data do seu nascimento. Vindo à luz em 1193 ou em 1206, viveu até 1280 como farol do seu século e da Igreja Universal. Era o primogénito do Conde Bollstadt e passou os primeiros anos no castelo familiar da Suábia, junto ao Danúbio.
Seu pai era militar e lutou na Lombardia em favor do Imperador, mas ALBERTO não se entusiasmou pelas armas. Sentiu a curiosidade do filósofo, a sede da ciência. Na Universidade de Pádua estudou gramática, dialéctica, retórica, música, geometria e astronomia. O seu olhar perscrutador estava aberto para o grande livro do mundo exterior e vibrou com a leitura das suas páginas maravilhosas. É grande naturalista, observador patente dos fenómenos da natureza - e grande filósofo ao mesmo tempo. Os contemporâneos, chamaram-lhe «o filósofo». Por isso adora a Deus na natureza. A sua ciência é sabedoria.
Alguns historiadores fazem intervir a Mãe de Deus na formação de Santo ALBERTO e no rumo definitivo da sua vida. Teve nos princípios dificuldade no estudo; e sendo muito devoto de Virgem Maria, lançou-se um dia aos pés do «Trono da Sabedoria» e pediu-lhe que lhe fosse propícia. Foi ouvido e abriram-se-lhe todas as fontes do saber. Como sinal de assim ter sido, na hora da morte iria perder a memória de tudo. Também nos dizem que foi a Mãe de Deus quem indicou o caminho da sua vocação influiu certamente o segundo Geral dos Padres Pregadores, João da Saxónia. Com o conselho e palavra dele. ALBERTO decidiu-se em 1223 a vestir o hábito branco e a capa negra dos Dominicanos, contra a oposição da família.
De Pádua transferiu-se para Bolonha. Lá, no convento de São Nicolau, segundo berço da Ordem, onde repousavam os restos do grande Patriarca espanhol, São DOMINGOS, abriu ALBERTO alicerces para o grande edifício que iria levantar duma ciência universal e cristã. O discípulo converte-se em Mestre e vai a Colónia, a Hildsheim, a Friburgo de Brisgóvia, a Ratisbona e Estrasburgo. O Capítulo Geral que se reúne no Pentecostes do ano de 1238 pensa em Santo ALBERTO como Geral de toda a Ordem. A Providência queria-o, porém, luz nos claustros universitários, e a eleição definitiva caiu em São RAIMUNDO DE PENHAFORTE. O nosso santo teve de fazer uma viagem a Barcelona para entregar os selos da Ordem ao novo Geral.
Em 1245 encontramo-lo em Paris como Mestre no Colégio de São Tiago, incorporado na Universidade. Três anos de trabalho científico e filosófico, que dão começo a uma série interminável das suas valiosas publicações: 38 volumes! Em fins de 1248 vai para o estudo Geral das Colónias e com ele vai São TOMÁS DE AQUINO, seu discípulo. Em 1254, sendo provincial da província dominicana da Alemanha, tem de interromper os estudos para dedicar-se ao governo. Visita canonicamente as casas da Áustria, Suábia, Baviera, Saxónia, Bélgica e Holanda. Vai a pé, sem provisões especiais, pedindo de esmola o sustento necessário. Mandava mais com o exemplo do que com a palavra, em todos os súbditos. Em 1256 tem de ir a Roma para defender a causa das Ordens mendicantes, atacadas em plena Universidade de Paris por Guilherme do Santo Amor, o que proporciona a ALBERTO que explique diante da Cúria o Evangelho de São João e as Epístolas Canónicas.
Os trabalhos e as viagens chovem sobre este operário infatigável. Uma missão apostólica obriga-o a chegar até à Polónia para cortar certos abusos. Em 1257 está em Colónia, consegue que o libertem do provincialato e volta à sua amada cátedra.
Contudo, as dificuldades acumulam-se contra o professor e o escritor. De 1260 a 1267, novamente o governo o retira dos estudos. Bispo de Ratisbona até 1262, pregador duma cruzada nos países de língua alemã até 1265, descansa em Wurzburgo, e em 1267 volta ao ensino em Colónia, que prosseguirá até 1277, com curtas interrupções. Em 1274 dirige-se para o Concílio de Lião, em que devia tomar parte São TOMÁS DE AQUINO. Em 1277 defende em Paris este discípulo predilecto, que depois de falecido é atacado naquela Universidade. Entra novamente em Colónia e desde 1278 pensa unicamente em preparar-se para a morte. Foi trabalhador activo na vinha do Senhor; pode esperar a justa recompensa. Faleceu a 15 de Novembro de 1280.
Todas as curvas das suas múltiplas viagens e ocupações resultaram sempre numa recta: a glória de Deus e da sua Igreja. Três palavras resumem tudo: Rezar, Estudar e Ensinar. Agora deve descansar no seio do Senhor. Em vida escolheu o lugar da sua sepultura: na Igreja do convento da Colónia. Se sempre foi grande rezador - além do Ofício Divino e do Rosário, rezava diariamente os 150 salmos do Saltério - agora nos últimos dias, visita diariamente o seu próximo túmulo e reza o Ofício de Defuntos, como se já tivesse morrido para o tempo.
Recebidos os últimos Sacramentos, entregou a sua alma grande a Deus, sentado numa pobre cadeira da sua modesta cela. Escreveu muito, leu muito, brilhou como farol no pináculo do saber e do governo, mas foi humilde, puro, caritativo, um santo. Possuiu a ciência de Deus, a ciência da vida eterna, e esta é a grande lição que deixou à posteridade. Trabalhador infatigável, curioso por todas as disciplinas do saber humano. - Doutor Universal lhe chamou o seu século, «luz do mundo porque soube tudo o que se podia saber» - teria sido sábio imprudente, se não se tivesse provido do azeite da caridade para a noite da vida, quando todos os valores humanos baixam e todas as luzes se apagam. É invejável como sábio e imitável como santo.
PIO XII proclamou-o em 1941 padroeiro de todos os que se dão às ciências naturais. Com uma carta decretal de PIO XI, datada de dez anos antes, tinha ele sido proclamado santo e doutor da igreja: 651 anos entre a morte e a canonização ! Talvez ter a Igreja procedido tão lentamente tenha vindo, ao menos em pequena parte, da lenda bem desagradável que apresentou ALBERTO como mago, aplicado às ciências ocultas. Foram-lhe atribuídas aventuras fantásticas; construir autómatos de perfeição prodigiosa... O nosso tempo, que é o tempo da cibernética e dos automatismos, gostaria de interessar-se por este pseudo-ALBERTO, se ele tivesse realmente existido. Grande sábio, falecido em 1537, Léfevre d'Êtaples, julgava que os três maiores «génios» produzidos pela humanidade eram Aristóteles, Salomão e Alberto Magno; mas isso pode-se afirmar sem recorrer a «ocultismos» científicos.
LEOPOLDO III, Santo
Leopoldo II da Áustria o Pio, Santo
No cenóbio de Klosterneuburg, na Áustria, o sepultamento de São LEOPOLDO margrave desta nação venerado, ainda em vida, com o sobrenome «Piedoso» que foi promotor da paz e amigo dos pobres e do clero. (1136)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
No cenóbio de Klosterneuburg, na Áustria, o sepultamento de São LEOPOLDO margrave desta nação venerado, ainda em vida, com o sobrenome «Piedoso» que foi promotor da paz e amigo dos pobres e do clero. (1136)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
Filho do margrave da Áustria, Leopoldo II de Babenberg, nasceu São LEOPOLDO em 1073, em Melk. A Marca ou província militar, da Áustria, começava então o seu longo crescimento que devia torná-la um dos maiores Estados da Europa. Na juventude, LEOPOLDO recebeu a feliz influência de Santo ALTMANO bispo de Passau, e quando sucedeu ao pai, em 1095, estava bem decidido a ajudar, com todo o seu poder, a reforma da Igreja.
O filho do imperador Henrique IV, o futuro Henrique V, estava tão impaciente em governar que se revoltou em Dezembro de 1104; para formar um partido, declarou-se publicamente defensor dos direitos da Igreja contra seu pai excomungado e esta manha resultou tão bem que se viu sustentado pelo Papa Pascal II e pelos senhores mais dedicados à Santa Sé, entre outros por LEOPOLDO DA ÁUSTRIA. Encontrava neste um aliado tão precioso que não hesitou em fazer que se casasse em 1106 com sua irmã Inês, viúva do duque da Suábia, de quem tinha três filhos. Do casamento tiveram LEOPOLDO e Inês, 18 filhos; sobreviveram ao pai, seis rapazes e cinco raparigas. Dois filhos serviram a Igreja. CONRADO que morreu arcebispo de Salzburgo; e, sobretudo OTÃO que, depois de estudar em Paris, veio a ser monge de Morimont, contribuiu para fundar um mosteiro cisterciense e morreu bispo de Fressing.
Cistercienses e cónegos regulares propagavam-se muitas vezes juntos. OTÃO que introduziu os cistercienses na Áustria, tinha sido, desde a infância, preboste de uma Colegiada. E interveio para que seu pai fizesse vir para ela cónegos regulares de Chiemse. LEOPOLDO também não esquecia as ordens antigas; fundou a abadia beneditina de Mariazell.
Os 40 anos de governo de LEOPOLDO são pouco conhecidos: duas vezes teve de repelir ataques húngaros. Por morte de Henrique V em 1125, foi proposto para o Império , mas não tinha ambições e enfileirou ao lado de LOTÁRIO a quem seguiu dentro das Itália. Sabemos que lhe chamavam pai dos pobres. Morreu a 15 de Novembro de 1136. O povo distinguiu-o com o título de PIEDOSO. O piedoso Margrave veio a ser canonizado em 1485 por INOCÊNCIO VIII. É patrono da Áustria.
MALÔ, Santo
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
Se acreditamos no seu mais antigo biógrafo, ele era monge na abadia de Llancarvan, Gales, quando lhe veio a inspiração de ir converter os Bretões. Desembarcou não longe da cidade que hoje tem o seu nome. A gente que habitava essa região era tão selvagem que MALÔ resolveu começar por ela. À força de zelo e coragem, acabou por tornar o país mais ou menos cristão. Todavia, ao cabo de vinte anos, «o demónio veio semear a cizânia no seu rebanho». Julgando que o tempo necessário para refutar as calúnias espalhadas contra ele seria melhor empregado noutro sítio, entregou o seu cargo de bispo àquele dos clérigos que mais o desejava ser,. saiu da Bretanha e encaminhou-se para a Aquitânia. Deteve-se e, Saintonge onde, fora das cidades, o Cristianismo pouco tinha ainda penetrado. Fez tanto bem aos habitantes de Saintonge como tinha feito aos Bretões; e foi entre eles que morreu.
Como muitos santos, MALÔ gostava de animais, de que Deus gosta também pois os criou. Um dia que trabalhava na vinha , viu uma toutinegra a pôr ovos no capuz que deixara em cima duma moita. Mas não quis incomodar a ave. Nos dias seguintes, deixou-a pôr e chocar quanto quis; e só voltou a tomar conta do capuz quando ela voou com a sua familiazinha. Diz-se também que evitava carregar o se burro com fardos excessivamente pesados, e que o desengatava sempre, antes dele estar excessivamente cansado.
ARTUR, Beato
Este Beato recusou-se a reconhecer Henrique VIII como chefe espiritual da Inglaterra. Na abadia de Glastonbury, a que ele pertencia, descobriram-se bulas do papa, um escrito contra o divórcio do rei e uma vida de São TOMÁS BECKET (+ 1170); era a prova de que os monges dela «tinham o espírito corrompido e eram traidores a Sua Majestade»: e ARTUR do mesmo modo que vários outros, foi executado em Novembro de 1539.
RAFAEL KALINOWSKI DE SÃO JOSÉ, Santo
Rafael de São José (José Kalinowski), Santo
Em Wadovice na Polónia, São RAFAEL DE SÃO JOSÉ (José Kalinowski) presbitero que, na insurreição do povo contra o opressor durante a guerra, foi capturado pelos inimigos e deportado para a Sibéria, onde sofreu muitas tribulações e, recuperada a liberdade, ingressou na Ordem dos Carmelitas Descalços que muito promoveu. (1907)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
Deus é admirável nos seus santos, que conduz à perfeição cristã por meios que muitas vezes desconcertam a sabedoria humana. É o que se verifica na vida deste Santo. Com efeito, o Servo de Deus, RAFAEL DE SÃO JOSÉ - no século, JOSÉ KALINOWSKI - veio ao mundo na cidade de Vílnia, a 1 de Setembro de 1835. Tocou-lhe por sorte ter uns pais excelentes: André, que era director do Instituto dos Nobres de Vilna, investigador apaixonado no campo das ciências; e Josefa Potonska que morreu dois meses depois de o ter dado à luz.
O pai casou novamente, mas pouco depois perdeu a segunda mulher. Contraiu núpcias, pela terceira vez, com Sofia Puttkamer que se tornou para JOSÉ de dez anos, uma verdadeira e amorosa mãe. O menino, tendo o pai por mestre, fez tais progressos que se avantajou aos condiscípulos na piedade, letras e ciências. Depois de sete anos (1843-1850) no Instituto dos Nobres de Vilna, frequentou por dois anos a escola de agronomia de Hori-Horki e finalmente, por um quinquénio (1852-1857) a Academia de Arquitectura Militar, onde obteve a classificação máxima «summa cum laude». Foi, por isso, imediatamente convidado para professor de matemática na mesma Academia.
Humanamente falando, a vida não lhe podia correr melhor. Mas em 1863, movido de sentimentos patrióticos, juntou-se aos revoltosos que se amotinaram contra a Rússia opressora, e tocou-lhe capitanear o movimento na Lituânia. Ele aceitou a incumbência com a condição de não ter que condenar ninguém à pena capital. As coisas, no entanto, não correram como se esperava, e em Março de 1864 ele foi aprisionado pelos Russos e condenado à morte. Contudo, a pena foi-lhe depois comutada por trabalhos forçados na Sibéria. Lá ficou dez anos, levando com paciência e fortaleza de ânimo todos os sofrimentos de corpo e da alma.
Em 1874 regressou à liberdade e trasladou-se para a cidade de Paris, onde foi preceptor do venerável Servo de Deus, príncipe AUGUSTO CZARTORYSKI (!858-1893), a quem instruiu não só nas letras mas também nos caminhos do espírito, de tal forma que ele foi admitido por São JOÃO BOSCO na congregação dos Salesianos e mereceu que a Igreja lhe reconhecesse as virtudes heróicas. Por seu turno, JOSÉ KALINOWSKI em 1877, ingressou na Ordem dos Carmelitas Descalços, na cidade de Gratz na Áustria, tomando o nome de RAFAEL DE SÃO JOSÉ. Feitos os estudos teológicos na Hungria a 15 de Janeiro de 1882 recebeu a ordem do presbiterado em Czerna, na Polónia.
Com a longa experiência da cruz, pois foi provado com o o ouro no cadinho, teve em nada a provecta idade, as honras e méritos passados, e preferiu ser contado entre os últimos dos seus Irmãos da Ordem. Nada lhe era mais caro que a união íntima com Deus e o oferecimento de si mesmo como hóstia expiatória por todos os homens, sobretudo os criminosos e os separados da Igreja. Dia e noite, como o Patriarca Jacob, lutava com Deus com orações e penitências corporais, invocando como medianeira a Virgem Maria, de quem se considerava vassalo fidelíssimo.
Confiado no seu auxílio materno, tratou de restaurar na Polónia a Ordem dos Carmelitas Descalços, levantando um mosteiro em Wadovice e multiplicando os conventos das Carmelitas, de quem foi nomeado Prepósito.
Na prática das virtudes, avantajou-se na caridade, amando a todos, mas sobretudo os jovens, os pobres, os doentes, os irmãos de condição mais humilde, nos quais via a pessoa de Jesus Cristo. Aos pecadores, vindos das regiões mais longínquas da Polónia e até da Roménia, dedicava o dia completo, atendendo-os no sacramento da Penitência. Nesse ministério, tendo diante de si a imagem e o espírito de Bom Pastor, exortava os penitentes a procurar a perfeição com boas obras e a seguir a Cristo, o mais de perto possível, conforme a vocação de cada um. Procurava ajudá-los com as suas orações e conselhos. O Santo Padre João Paulo II, nas Letras Apostólicas da Beatificação, proclamou-o o verdadeiro «mártir da Reconciliação».
O P. RAFAEL DE SÃO JOSÉ com 72 anos de idade, vítima da tuberculosa, partiu para o Pai no dia 15 de Novembro de 1907, no convento de Wadovice, que ele tinha edificado, governado e confirmado com os seus exemplos. Foi beatificado no dia 22 de Junho de 1983, durante a visita do Santo Padre à Polónia. Finalmente, recebeu a suprema honra da canonização a 17 de Novembro de 1991.
AAS 44 (1952( 750-2; 72 (1980) 1062-6; 76 (1984) 1045-7.
MARIA DA PAIXÃO, Beata
Maria da Paixão
(Helena de Chappotin de Neuville), Beata
Em Sanremo na Ligúria, Itália, a beata MARIA DA PAIXÃO (Helena de Chappotin de Neuville), virgem, que profundamente entusiasmada com a humildade e simplicidade de São FRANCISCO fundou as Irmãs Franciscanas Missionárias de Maria e teve sempre a preocupação de defender a condição das mulheres nas terras de missão. (1904)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
HELENA MARIA DE CHAPPOTIN DE NEUVILLE em religião MARIA DA PAIXÃO nasceu no dia 21 de Maio de 1839, em Nantes (França) numa nobre família cristã. Desde a infância manifestou eminentes dons naturais e uma fé muito profunda.
Em 1856, durante uns Exercícios Espirituais, faz a sua primeira experiência de Deus, que a chama para uma vida de consagração total. Assim, atraída pelo ideal da simplicidade e da pobreza de São FRANCISCO entra nas Clarissas. Em 1861, ainda postulante, faz uma nova experiência de Deus, que a convida a oferecer-se como vítima pela Igreja e pelo Papa.
Por motivos de saúde, deixa o mosteiro e, em 1864, entra na Sociedade de Maria Reparadora, recebendo o hábito religioso com o nome de MARIA DA PAIXÃO. No ano seguinte, ainda noviça, é enviada para a Índia, com a tarefa principal da formação das religiosas de uma congregação autóctone.
Dadas as suas qualidades, é nomeada Superiora local e, depois, provincial. Devido ao aumento das dissensões, MARIA DA PAIXÃO deixa a Ordem, acompanhada de outras 19 Religiosas, e, em 1877, obtém do Papa PIO IX a autorização para fundar um Instituto, com o nome de Missionárias de Maria, em seguida afiliado ao carisma franciscano, que se desenvolve rapidamente.
Em 1900, o Instituto foi selado com o sangue da santidade, no martírio de sete Franciscanas Missionárias de Maria, na China, beatificadas em 1946 e canonizadas no ano de 2000. Esgotada pelo cansaço de viagens incessantes e pelo trabalho quotidiano, depois de uma breve enfermidade, MARIA DA PAIXÃO morre piedosamente, no dia 15 de Novembro de 1904 deixando mais de duas mil religiosas e 86 casas espalhadas por quatro continentes.
Em 1918 começou a causa de beatificação e, em 1999, foi promulgado o Decreto de heroicidade das suas virtudes.
Foi beatificada em 2002.
(Helena de Chappotin de Neuville), Beata
Em Sanremo na Ligúria, Itália, a beata MARIA DA PAIXÃO (Helena de Chappotin de Neuville), virgem, que profundamente entusiasmada com a humildade e simplicidade de São FRANCISCO fundou as Irmãs Franciscanas Missionárias de Maria e teve sempre a preocupação de defender a condição das mulheres nas terras de missão. (1904)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
HELENA MARIA DE CHAPPOTIN DE NEUVILLE em religião MARIA DA PAIXÃO nasceu no dia 21 de Maio de 1839, em Nantes (França) numa nobre família cristã. Desde a infância manifestou eminentes dons naturais e uma fé muito profunda.
Em 1856, durante uns Exercícios Espirituais, faz a sua primeira experiência de Deus, que a chama para uma vida de consagração total. Assim, atraída pelo ideal da simplicidade e da pobreza de São FRANCISCO entra nas Clarissas. Em 1861, ainda postulante, faz uma nova experiência de Deus, que a convida a oferecer-se como vítima pela Igreja e pelo Papa.
Por motivos de saúde, deixa o mosteiro e, em 1864, entra na Sociedade de Maria Reparadora, recebendo o hábito religioso com o nome de MARIA DA PAIXÃO. No ano seguinte, ainda noviça, é enviada para a Índia, com a tarefa principal da formação das religiosas de uma congregação autóctone.
Dadas as suas qualidades, é nomeada Superiora local e, depois, provincial. Devido ao aumento das dissensões, MARIA DA PAIXÃO deixa a Ordem, acompanhada de outras 19 Religiosas, e, em 1877, obtém do Papa PIO IX a autorização para fundar um Instituto, com o nome de Missionárias de Maria, em seguida afiliado ao carisma franciscano, que se desenvolve rapidamente.
Em 1900, o Instituto foi selado com o sangue da santidade, no martírio de sete Franciscanas Missionárias de Maria, na China, beatificadas em 1946 e canonizadas no ano de 2000. Esgotada pelo cansaço de viagens incessantes e pelo trabalho quotidiano, depois de uma breve enfermidade, MARIA DA PAIXÃO morre piedosamente, no dia 15 de Novembro de 1904 deixando mais de duas mil religiosas e 86 casas espalhadas por quatro continentes.
Em 1918 começou a causa de beatificação e, em 1999, foi promulgado o Decreto de heroicidade das suas virtudes.
Foi beatificada em 2002.
Fidenciano, Valeriana, Vitória e
mais 20 mártires, Santos
Em Hipona, na Numídia, hoje Annaba, na Argélia, os santos 20 mártires cuja fé e vitória foi exaltada por Santo AGOSTINHO deles apenas se recordam os nomes de FIDENCIANO bispo VALERIANA e VITÓRIA. (1280)
Gúria e Samonas, Santos
Em Edessa, na região de Osroene, Turquia, os santos mártires GÚRIA asceta e SAMONAS que, no tempo do imperador Diocleciano, depois de longos e cruéis tormentos, foram condenados à morte pelo, prefeito Misiano e degolados. (306)
Félix de Nola, Santo
Em Nola, na Campânia, Itália, São FÉLIX de cujo ministério pastoral e culto se honra a cidade. (séc. IV)
Maclóvio ou Macuto de Aleth, Santo
Na Bretanha Menor, França, São MACLÓVIO ou MACUTO bispo de Aleth que, segundo a tradição nasceu no País de Gales e morreu em Saintes. (640)
Desidério de Cahors, Santo
Em Cahors na Aquitânia, França, São DESIDÉRIO bispo que construiu muitas igrejas e mosteiros, bem como edifícios de utilidade pública sem nunca descurar a preparação das almas para o celeste Esposo, como verdadeiro templos de Cristo. (655)
Marinho e Aniano, Santos
Marinho e Aniano, Santos
No monte Irschenberg,. na Baviera, Alemanha, os santos MARINHO bispo e ANIANO mártires. (séc. VII e VIII)
Sidónio de Ruão, Santo
Sidónio de Ruão, Santo
Em Ruão, na Nêustria, hoje França, São SIDÓNIO abade que oriundo da Irlanda seguiu a vida monástica, primeiro em Jumièges e depois em Noirmoutier, sob a direcção de São FILIBERTO e finalmente no mosteiro de Saint-Saens por ele fundado. (684)
Fintano de Rheinau, Santo
Em Rheinau, entre os Helvécios, hoje Suiça, São FINTANO que procedente também da Irlanda, viveu muito tempo num mosteiro e mais tempo ainda numa pequena cela junto da igreja, como recluso por amor de Deus. (878)
Hugo Faringdon (Hugo Cook), João Eynon e João Rugg, Beatos
Em Reading, na Inglaterra, os beatos mártires HUGO FARINGDON (Hugo Cook) abade da Ordem de São Bento, JOÃO EYNON e JOÃO RUGG presbíteros que por se oporem tenazmente ao rei Henrique VIII na sua reivindicação de ter a autoridade sobre a igreja, foram acusados de traição e, em frente do mosteiro, enforcados e esquartejados. (1539)
Gaspar Nishi Genka, Úrsúla Nishi e
João Nishi Mataishi, Beatos
Em Ikitsuki, Nagasaqui, Japão, os beatos GASPAR NISHI GENKA, sua esposa ÚRSULA NISHI e seu filho JOÃO NISHI MATAISHI mártires. (1609)
Ricardo Whiting, Rogério James e
João Thorne, Beatos
Em Glastonbury, Inglaterra, os beatos mártires RICARDO WHITTING abade, ROGÉRIO JAMES e JOÃO THORNE, presbíteros da Ordem de São Bento que falsamente acusados de traição e sacrilégio, durante o mesmo reinado sofreram os mesmos suplícios. (1539)
Lúcia Broccadelli de Narni, Beata
Em Ferrara, Emília-Romanha, Itália, a beata LÚCIA BROCCADÉLLI religiosa que, tanto na vida matrimonial como no mosteiro da Ordem Terceira de São Domingos suportou com paciência muitas dores e humilhações. (1544)
Caio Coreano, Beato
Em Nagasáqui, Japão, o Beato CAIO COREANO mártir que, sendo catequista pela confissão da sua fé em Cristo foi condenado à fogueira. (1624)
Roque González e Afonso Rodríguez, Santos
Em Caaró, Paraguai, os santos ROQUE GONZÁLEZ e AFONSO RODRÍGUEZ presbiteros da Companhia de Jesus e mártires que aproximaram de Cristo os povos indigenas abandonados fundando as chamadas "reduções" onde associaram livremente as artes e a vida social com a vida cristã; por isso foram, assassinados à traição por um sicário adicto a artes mágicas. (1628)
José Mkasa Balikuddembé, Santo
Em Mengo, Uganda, São JOSÉ MKASA BALIKUDDEMBÉ mártir que, sendo mordomo do palácio real, depois de receber o Baptismo ganhou para Cristo muitos jovens e defendeu as crianças palacianas das paixões viciosas do rei Mwenga; por isso, com 25 anos de idade, foi degolado por ordem do rei enfurecido, que fez dele a primeira vítima da sua perseguição. (1885)
João Duarte Nartín, Beato
Em Álora, Málaga, Espanha, o beato JOÃO DUARTE MARTÍN diácono da diocese de Málaga e mártir. (1936)
Miguel Abdão Sénen Diaz Sánchez, Beato,
Em Almansa, Albacete, Espanha, o Beato MIGUEL ABDÃO SÉNÉN DIAZ SANCHEZ presbitero diocesano de Orihuela e mártir. (1936)
... e, A i n d a ...
Enea de Faenza, Beato
Il culto è accertato dall’esistenza di un affresco, ora nel vescovado, nella Chiesa dei Servi di Maria a Faenza. Altre opere d’arte lo raffiguravano con altri beati dell’Ordine dei Serviti. Nulla si conosce della sua vita, secondo alcuni è moro il 15 novembre 1437. Questa potrebbe essere la data della memoria liturgica. Il culto non è ancora stato riconosciuto dalla S. Sede: si può dire che è beato per volontà di popolo!
Eugénio de Deuil, Santo
Una passio, scritta nell'850-875 (?) sotto l'influenza della abbazia di S. Dionigi, priva, peraltro, di ogni carattere storico, pretende che Eugenio fosse cittadino romano. Andando in Francia, s. Dionigi l'Aeropagita lo incontrò e gli conferì l'episcopato, assegnandogli Toledo come campo di apostolato. Dopo alcuni anni di predicazione fruttuosa, Eugenio volle rivedere Dionigi, di cui ignorava il martirio, per informarlo del suo lavoro. Fu anche lui arrestato per ordine di Fescennino Sisinnio e decapitato il 15 novembre. Gli indicò dove si trovava il corpo del martire.
Solo dato certo è che a Deuil si trovava un modesto santuario che si gloriava di possedere le reliquie di s. Eugenio e l'origine di questo culto sembra essere la deposizione delle spoglie del martire, probabilmente orientale, sotto l'altare della chiesa. Le reliquie, senza dubbio per metterle al riparo dai Normanni, furono trasferite in S. Dionigi.
Eugenio è citato il 15 novembre dal Martirologio di Wandeberto di Prum (verso l'848) e da quello di Usuardo (verso l'875), i quali, però, non parlano affatto del suo carattere episcopale. Il 18 agosto 919 (?) il suo corpo, per iniziativa del riformatore monastico, s. Gerardo, fu portato da S. Dionigi a Brogne (oggi nella diocesi di Namur). Nella descrizione di questo trasferimento Eugenio ha ricevuto il titolo di vescovo di Toledo.
Deuil, malgrado la duplice traslazione, continuò a venerare il santo. La sua chiesa, ceduta nel 1060 a s. Florenzo di Saumur, fu ricostruita nei secc. XI-XII e restaurata recentemente. Nel sec. XIII s. Eugenio appariva nei libri liturgici di Parigi e nei calendari di altre Chiese, ma solo col titolo di martire; all'opposto, l'abbazia di S. Dionigi, ispirandosi ai dati della passio, festeggiò il santo come martire e vescovo di Toledo, titolo che, sotto la influenza della stessa passio, è accordato ad Eugenio dai libri liturgici di Liegi e dal Martirologio di Echternach (cod. Paris. 10158) della fine del sec. XII.
Anche in Spagna il culto di Eugenio dipende completamente delle leggende di s. Dionigi. Non vi era, d'altra parte, nessuna venerazione liturgica prima della traslazione del 1156: il 12 febbraio di quell'anno, su richiesta di Luigi VII, re di Francia, prima, e poi del re di Castiglia, Alfonso VII, l'abate di S. Dionigi portò un braccio del santo a Toledo. Nello stesso modo, a seguito delle istanze di Filippo II, dopo Carlo X, i monaci di s. Dionigi accordarono alla cattedrale di Toledo tutto ciò che ancora possedevano di reliquie, ad eccezione di un braccio. Questa traslazione, avvenuta il 18 novembre 1565, come la precedente, pone un problema di autenticità, perché anche a Brogne si diceva di possedere il corpo intero del santo. Nel 1736 il Breviario parigino di Ventimiglia accorda a Eugenio una lezione storica, che riprende i dati leggendari della passio.
Flaviano de Vercelli, Santo
San Flaviano fu il quattordicesimo vescovo di Vercelli, succedendo così a San Costanzo nel 541 circa. La sua cultura elevata denota la quasi certa provenienza dal celebre cenobio fondato dal protovescovo Sant’Eusebio, un’istituzione che raccoglieva a vita comune e sotto un’austera disciplina i candidati al sacerdozio, in pratica una sorta di seminario del tempo.
Flaviano è ricordato dagli storici quale “Damaso vercellese”, paragonandolo così al papa poeta San Damaso, dunque il più elevato rappresentante della scuola poetica e letteraria del cenobio. Il santo vescovo lasciò preziosi segni della sua capacità di compositore nei carmi sepolcrali dedicati ai primi santi della diocesi vercellese. Gli scritti di Flaviano, infatti, sono conservati esclusivamente nei marmi e nelle sillogi antiche e comprendono in tutto un centinaio di versi riferiti a Sant’Eusebio ed alle prime consorelle del cenobio femminile, fondato da Santa Eusebia, presunta sorella del protovescovo. Si segnala in particolare lo splendido carme che orna il sepolcro delle sante Costanza ed Esuperia, sorelle del vescovo San Costanzo. San Flaviano promosse inoltre la decorazione con particolari ornamenti, in particolare mosaici ed iscrizioni metriche, dell’antica basilica eusebiana.
Questo vescovo è sicuramente annoverato tra i più illustri porporati vercellesi. Il suo epitaffio funebre ricorda le sue peculiari qualità: prestante nel fisico e nella virtù, generoso nel perdonare, buono di cuore, versatile e vivace d’ingegno, delicato di sentimento e ricco di vita interiore. Queste sue doti, sopravvissute all’oblio del tempo, emergono ancora oggi dai suoi carmi. Dopo tanti secoli testimoniano infatti ancore che Dio è armonia, bellezza e soprattutto amore, come ha ricordato nella sua prima enciclica il pontefice Benedetto XVI.
San Flaviano è festeggiato al 15 novembre, anche se in realtà purtroppo la sua memoria non compare più sul calendario liturgico diocesano. .
Gerardo, Beato
Contemporaneo di San Pietro Nolasco, il Beato Gerardo, era mercedario nel convento di Sant'Eulalia a Carcassona in Francia.Splendore di fede in Dio e santità della vita, famoso per tutte le virtù morì nel bacio del Signore.
L'Ordine lo festeggia il 15 novembre.
Mártires de Hipona, Santos
A Ippona in Numidia, nell’odierna Algeria, santi venti martiri, dei quali sant’Agostino celebrò la fede e la vittoria; di loro si ricordano soltanto i nomi di Fidenziano, vescovo, Valeriana e Vittoria
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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto
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Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.
Textos recolhidos
Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.
Textos recolhidos
In
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente
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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres.
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las
Igreja da Comunidade de São PAULO DO VISO, entrada principal
Igreja da Comunidade de São PAULO DO VISO, entrada lateral
Rua Padre Francisco Rangel.
Blogue:
SÃO PAULO (e Vidas de Santos) http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com
Desde 7 de Novembro de 2006,
entrando pois no Décimo Primeiro ano de publicação diária
exceptuando algumas (poucas) interrupções técnicas
SÃO PAULO (e Vidas de Santos) http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com
Desde 7 de Novembro de 2006,
entrando pois no Décimo Primeiro ano de publicação diária
exceptuando algumas (poucas) interrupções técnicas
ANTÓNIO FONSECA