quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

Nº 3 3 4 9 _ Série - 2018 - (nº 0 1 0) _ 10 de JANEIRO de 2018 _ SANTOS DE CADA DIA _ 11º A N O


Caros amigos:

Desejo a todos os meus leitores 


Um



FELIZ ANO NOVO DE 2018  



Com a graça de Nosso Senhor Jesus Cristo
Ámen.






 Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso



B O A S   F E S T A S






Foto actual do autor




Nº  3 3 4 9

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Série - 2018 - (nº 0 1 0)
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10 de JANEIRO de 2018
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SANTOS DE CADA DIA
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11º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Lembrar 
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos

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Gonçalo de Amarante, Santo



Beato GONÇALO DE AMARANTE presbitero de Braga que, depois de longa peregrinação à Terra Santa, entrou na Ordem dos Pregadores e finalmente se retirou para um ermo; fez construir uma ponte e ajudou muito os habitantes do lugar com a sua oração e pregação. (1259)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Pertencente à nobre família dos PEREIRAS, nasce GONÇALO no lugar da Arriconha, na freguesia de Tagilde, perto de Guimarães, nos inícios do século XIII, e vive nos reinados de Dom Afonso II, Dom Sancho II e Dom Afonso III, isto é, o período da formação nacional, em que se agrupam, e reforçam os elementos que hão-de acabar por ser os valores basilares da nacionalidade através dos tempos.
Destinado à vida eclesiástica, depois de receber educação cuidadosa no Convento beneditino de Pombeiro, vai para Braga durante alguns anos e ali o ordena presbitero o próprio Arcebispo, que o tem em grande apreço. Tanto assim que, apesar da extrema juventude de GONÇALO, escolhe-o para abade de São Paio de Riba Vizela, junto à sua terra natal.
Gradualmente se apura, na reflexão e no estudo, o espírito singular do jovem sacerdote que não tarda a erguer-se ao plano superior dos homens notaveis da época.
Vai, depois, em devota peregrinação a Roma, onde visita os túmulos dos Apóstolos São Pedro e São Paulo e donde parte para mais longínqua romagem - aos lugares santos de Jerusalém. É bem evidente ter-se lá inflamado, ainda mais, o seu zelo apostólico, pois, quando regressa ao País, é para correr as terras de Entre-Douro-e-Minho e pronunciar em numerosas localidades ardentes e fervorosas prédicas confirmadas com milagres. Professa no Convento Dominicano de Guimarães. Para Gaspar Estaço, receberá mesmo a dignidade de cónego da Colegiada vimaranense. Mas não se fixa ainda; vai, com outros companheiros de hábito, instalar-se em Amarante, ou melhor: no lugar onde outrora existiu um agregado próspero que desapareceu entre os incidentes e devastações das guerras.

Que faz de então por diante Frei GONÇALO
Trata de edificar a Capela de Nossa Senhora da Assunção, num rochedo suspenso sobre o Tâmega. Há quem também lhe atribua a construção duma ponte sobre o mesmo rio. E torna-se o incansável protector de toda a gente humilde daquela zona, que pede auxílio, necessita de enfermagem ou se acolhe à bondosa intercessão para obter conforto e assistência. Assim procede enquanto lhe dura a vida, e por isso, na altura da morte, que parece cair (segundo Frei LUÍS DE SOUSA) a 10 de Janeiro de 1262, todos o choram; todos guardam o culto da sua lembrança e das suas virtudes.
A festa litúrgica de São GONÇALO é concedida para Portugal pelos Papas JÚLIO III e PIO IV - que o beatifica, segundo se supõe, a pedido do rei Dom João III, mas em 16 de Setembro de 1561, já depois da morte do Piedoso. O mesmo rei,. em 1540, manda construir, no local da primeira ermida , o sumptuoso templo e convento que ainda hoje existem. O corpo do Beato repousa na capela-mor, à esquerda de quem olha para o altar. O papa CLEMENTE X estendeu o ofício e a missa de São GONÇALO a toda a Ordem Dominicana (1671).
Espalha-se por toda a parte a fama dos milagres observados junto do seu túmulo. Era tal a multidão de peregrinos, trazidos pelas graças concedidas, que a vila repovoa-se gradualmente, até vir a converter-se num dos centros mais representativos e progressivos da região duriense.
Pode-se dizer, pois, como um biógrafo sublinha, ser na verdade GONÇALO o segundo fundador de Amarante. E, num profundo sentimento que os séculos não enfraquecem, Amarante dedica-lhe, por isso mesmo, gratidão e devoção tão vivas hoje como há setecentos cinquenta e cinco anos - quando partiu do mundo entre as bênçãos e louvores dum povo a quem restituíra a fé na vida e a vida na Fé.
A respeito da construção, em Amarante, da ponte sobre o Tâmega, que lhe é atribuída, eis o que encontramos. Para evitar os perigos do rio e seus naufrágios, trata de atravessá-lo com uma sólida ponte que ele, com  exortações e obra de suas próprias mãos, ajuda a construir.
Tanta bondade e beneficência tornaram-no célebre, e muito popular a sua devoção, até no Brasil, como o celebra o Padre António Vieira no seu longo e engenhoso sermão de São Gonçalo
«Orava continuamente, mas porque, de ordinário, para remediar os trabalhos humanos, não bastam as mãos ociosas, posto que levantadas a Deus,... resolveu-se ao que nunca se atreveram os braços poderosos dos reis, que foi meter debaixo dos pés dos passageiros a braveza  e fúria do Tâmega, que a tantos tinha tragado».
E mais para o fim: 
«A ele encomendam os pastores os gados, os lavradores as sementeiras; a eles pedem o sol, a ele a chuva; e o santo , pelo império que tem sobre os elementos, a seu tempo e fora de tempo, os alegra com o despacho das suas petições».



 

Texto de www.santiebeati.it 

Il breviario domenicano, definisce il Beato Gundisalvo “illustre specchio dei pellegrini, degli anacoreti e dei predicatori”. Nato da illustre famiglia, fu iniziato al Sacerdozio dal suo Vescovo, l’Arcivescovo di Braga, il quale ben presto gli affidò in cura la chiesa di San Pelagio su Viscella. Desideroso di visitare i luoghi della Terra Santa, santificati dalla presenza di Gesù, vi si recò col permesso del suo Arcivescovo, lasciando l’amato gregge alle cure di un vicario. Ritornato dopo molto tempo il vicario lo respinse come un intruso e Gundisalvo, senza un lamento, si ritirò in solitudine presso Amarante, per vivervi da anacoreta. Dopo un po’ chiese alla Madonna un segno del divino beneplacito e la Vergine gli apparve ingiungendogli di farsi religioso in quell’Ordine dove il suo Piccolo Ufficio si cominciava e si chiudeva con l’Ave Maria. Gundisalvo, docile, si mise in cammino e guidato dalla Provvidenza bussò alla porta dei Frati Predicatori di Guimares dove comprese che era quello l’Ordine indicato dalla Madonna. Vestito il Santo Abito e finito il Noviziato fu dai superiori mandato di nuovo in Amarante dove evangelizzò instancabile quelle popolazioni. Riuscì pure, per utilità dei poveri viandanti, a far costruire un ponte sul fiume Tago, che scorreva rapido e pericoloso in quei pressi. Mori consunto dagli anni e dalle fatiche, adagiato sulla paglia, circondato dal suo popolo, accorso a ricevere un’ultima benedizione. La Madonna venne a prenderlo in una festa di angeli per condurlo in Cielo. Il suo corpo si trova in una cappella cittadina. Papa Clemente X il 10 luglio 1671 ha concesso la Messa e l’Ufficio propri, già permessi dal 1560 per il solo Portogallo.



Guilherme de Bourges, Santo


Em Bourges, na Aquitânia, França, São GUILHERME bispo que, aspirando ardentemente à vida de solidão e meditação, foi monge cisterciense em Pontigny, depois abade em Chalis e finalmente bispo da igreja de Bourges; mas nunca abrandou a austeridade da vida monástica e distinguiu-se pela sua caridade para com o clero, os cativos e os indigentes. (1209)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

São GUILHERME nasceu pelos meados do século XII.
Seu tio materno, PEDRO O EREMITA, pregador da 1ª Cruzada, encarregou-se da educação dele,. Mal tinha abraçado o sacerdócio, logo o fizeram cónego da Catedral de Soissons, e depois da de Paris. Mas dignidades pareciam-lhe títulos muito onerosos e os benefícios eclesiásticos, de maior opulência, redes de maiores laços. Todos os seus anelos eram pelo deserto de Grão-Monte, que o encantava. Florescia ali, com todo o rigor da primitiva observância, a nova Ordem religiosa que Santo ESTÊVÃO tinha fundado no ano de 1076. GUILHERME pediu para ser admitido no mosteiro. O Superior, tomado de espanto à vista de tão grande virtude, não pôde deixar de lhe tecer os maiores elogios, diante do Papa INOCÊNCIO III e de muitos Prelados.
Dispunha-se o Santo para fazer a profissão no Grão-Monte, quando se levantou enorme contenda entre os religiosos do coro e os irmãos conversos.
Empregou o nosso Santo todos os cuidados e desvelos, para restabelecer a paz e união; foram, porém, inúteis os esforços. Finalmente, resolveu passar-se à Ordem de Cister. Tomou o hábito na Abadia de Pontinhi. Veio a professar com todo o fervor.
No sacrifício da Missa enternecia-se tanto como se estivesse vendo o Crucificado no Calvário.
A solidão constituía todas as suas delícias. Os Superiores, porém, atendendo ao grande conceito que faziam da sua sabedoria e piedade, nomearam-no Abade de Fontain-Jean, e depois de Chalis.
Não tinha ele outro pensamento senão o de se santificar com os seus Religiosos, quando no ano de 1200 vagou a cátedra arquiepiscopal de Bourges. Foi eleito para ela. 
A dificuldade esteve em GUILHERME ; só aceitou quando os Superiores o obrigaram em virtude da santa obediência. Ao amor da solidão sucedeu nele o zelo pela salvação das suas ovelhas.
Sabendo que alguns diocesanos estavam encarcerados por haverem sustentado e defendido os direitos da sua Igreja com mais zelo do que prudência, não se poupou a esforços perante os juízes, a fim de obter a libertação dos encarcerados. Foi postar-se à porta da prisão, resolvido a não sair dali enquanto não conseguisse o fim das suas caridosas solicitações. E obteve que finalmente fossem postos em liberdade.
Repetia, muitas vezes não haver, coisa mais indigna dum bispo do que entesourar dinheiro. Chamava aos pobres os seus credores e, quando repartia entre eles quase todas as suas rendas dizia sorrindo: «Vamos pouco a pouco pagando as nossas dívidas». teve de sofrer muitas perseguições. Os ministros do rei Filipe Augusto exercitaram-lhe por vezes a paciência; GUILHERME , porém, triunfou sempre com a doçura e humildade. Animado dum zelo ardente pela glória de Deus, dispunha-se a ir combater a heresia dos Albigenses, quando o céu lhe deu a conhecer que era chegado o tempo de gozar o prémio de tantas vitórias.
No dia de Reis, sentiu-se muito indisposto. Deu princípio ao sermão por estas palavras: «Esta é a hora de sair do letargo em que temos estado até aqui». Terminado o sermão, despediu-se do seu povo. Passou os dias seguintes em oração quase contínua, pronunciando sem cessar os dulcíssimos nomes de JESUS e MARIA. Voou docemente para o céu no dia 10 de Janeiro de 1209. (Há oitocentos e seis anos).
A sua morte produziu nos corações de todos o efeito que ordinariamente produz a morte dos Santos; choravam-no como Pastor, Protector e Pai. Todos queiram beijar-lhe os pés, invocando a sua intercessão junto de Deus.
Foi canonizado como Santo em 1218, nove anos depois da morte. Conservaram-se as suas relíquias na Catedral de Bourges até ao ano de 1562, data em que os Huguenotes as queimaram.




Agatão, Santo


Em Roma junto a São Pedro, o sepultamento de Santo AGATÃO papa, que confirmou a integridade da fé contra os erros do monotelismo e promoveu sínodos para fortalecer a unidade da Igreja. (681)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Nasceu em Palermo, na Sicília. Foi muitos anos, em Roma, tesoureiro da Igreja. As suas numerosas virtudes recomendaram-no para a cátedra de São Pedro. Foi Papa de 678 a 681. Em seguida à questão do monofisismo (afirmação de existir uma natureza única em Cristo), muitos na Igreja defenderam haver n'Ele uma vontade só (monotelismo). Para unificar a Igreja, foi reunido o 3º Concílio de Constantinopla (680-681). O santo Papa escreveu uma carta muito clara ao Imperador, a qual, sendo lida no Concílio, provocou a aclamação: Pedro falou pela boca de Agatão. Assim a profissão de fé, no fim do Concílio, confirmou a doutrina das duas actividades e das duas vontades em Jesus.



Francisca de Sales (Leónia) Aviat, Santa


Em Peruggia, na Itália, Santa Francisca de Sales (Leónia) AVIAT, virgem que se dedicou com amor materno e generosa solicitude à promoção da juventude e instituiu as Oblatas de São Francisco de Sales. (1914)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O., de Braga:

Nasceu em França, na cidade de Sézzane, a 16 de Setembro de 1844. Seus pais, quando a menina estava prestes a completar 6 anos, confiaram a sua educação às religiosas da Visitação de Troyes. Foi o caminho providencial para esta criatura, que no baptismo recebeu o nome de LEÓNIA, vir a ser co-fundadora de um novo instituto religioso. Com efeito, era capelão do mosteiro o Servo de Deus, Padre LUÍS BRISSON (1817-1908) que vivia preocupado com a triste sorte de muitas jovens que trabalhavam nas fábricas, expostas ao perigo de perder a fé e a moral.
LEÓNIA ficou no convento até aos 16 anos. Voltou então para casa e portou-se como o anjo da família. Continuou fiel à vida de piedade que levava no mosteiro, e os seus anseios eram, retornar para lá como religiosa. Por isso recusou pretendentes a casamento. Também ela caiu na conta dos perigos que corriam as jovens vindas dos campos para trabalhar na cidade. Daqui se seguiu que - quando em 1866 bateu à porta do mosteiro de Troyes a pedir para ser recebida como religiosa - não foi difícil convencê-la de que o melhor era fazer parte do novo Instituto que o Padre BRISSON tratava de fundar com o nome de Oblatas de São Francisco de Sales.
Aceitou e, desde o dia 18 de Abril de 1866, fez parte integrante da obra. Dois anos mais tarde, a 30 de Outubro de 1868 vestiu o hábito e tomou o nome de Irmã FRANCISCA DE SALES. A 11 de Outubro de 1871 fez a profissão e a 20 de Setembro do ano seguinte, contando apenas 28 anos de idade, foi eleita Superiora Geral da nova congregação.
Madre FRANCISCA DE SALES impulsionada pelo desejo ardente de atrair almas para Cristo e consagrar-se ao bem do próximo, fez-se operária entre as operárias, às quais, embora ganhassem salários miseráveis, ensinava a alegrar-se com o desempenho do trabalho bem feito. Apesar de algumas dessas meninas não contarem mais de doze anos, unidas por uma alegre amizade, tornaram-se apóstolas entre as companheiras, e anualmente umas 400 ou 500 faziam exercícios espirituais com o Padre BRISSON. Este Servo de Deus teve, pois, na Madre FRANCISCA uma auxiliar de suma importância.
Ambos concordaram que era necessário proporcionar a essa pobres jovens alguma instrução escolar em pensionatos onde pudessem alojar-se com segurança.
Estando a obra em Troyes bem fundada, a Madre foi mandada para Paris com o encargo de salvar da ruína um pensionato para meninas de famílias abastadas, pois o Padre BRISSON pretendia que a todas as classes da sociedade chegasse o espírito de São FRANCISCO DE SALES. Isto foi para a Serva de Deus causa de não pouco sofrimento ao ver que o Instituto se afastava do ideal primitivo de atender somente a jovens necessitadas. Aceitou, no entanto, as orientações do Padre BRISSON como manifestação da vontade de Deus, a que se submeteu com verdadeiro espírito de fé.
Depois de sete anos em Paris, regressou em 1889 a Troyes onde novas contrariedades a aguardavam. Com efeito, algumas religiosas da Congregação não a queriam como Superiora Geral. Ficou assim quatro anos como simples Irmã, sem cargo de responsabilidade. Todavia, em 1893 foi reconduzida ao posto de Superiora Geral, cargo que ocupou até à morte.
A par de grandes sofrimentos, teve também horas de intensa alegria, como no dia 5 de Junho de 1872, em que a Santa Sé concedeu à nova Congregação o Decreto de Louvor. Podia, pois, dar-se ao trabalho de consolidar e desenvolver o novo Instituto sem incertezas nem hesitações. Conseguiu abrir casas na Suiça, Áustria, Inglaterra, Itália e até na África Austral.. Todavia, nem sempre os ventos sopraram de feição. Em 1903 desencadeou-se a perseguição religiosa em França. Os religiosos foram expulsos e suas casas e bens confiscados. O Padre BRISSON, com 87 anos, nada podendo fazer, recolheu_se a casa da família. Cabia, pois, à Madre FRANCISCA decidir o rumo a tomar. Aconselhou as suas religiosas a vestir-se à civil e salvar o que pudessem.
Ela,. com o seu conselho, refugiou-se na Itália, a casa que tinham em Peruggia e de lá continuou a dirigir as suas filhas distantes por meio de cartas repletas de amor e incentivos de coragem.
O dia 2 de Fevereiro de 1908 trouxe-lhe grande tristeza com a morte do Padre BRISSON . contrário, a 4 de Abril de 1911, o seu coração rejubilou com a aprovação definitiva por parte da Santa Sé, das Constituições., que ela tinha redigido com o saudoso Padre BRISSON. Agora restava-lhe só preparar-se mais cuidadosamente para também ela comparecer diante de deus, o que sucedeu a 10 de Janeiro de 1914 (há 102 anossendo assim poupada às agruras da primeira guerra mundial, que estalou meses depois.
Foi beatificada por João Paulo II a 27 de Setembro de 1992.
AAS 49(1957) 759-62; 71 (19790) 4456-60: DIP I. 1009.



Milcíades, Santo



Em Roma, no cemitério de Calisto, junto à Via Ápia, São MILCÍADES papa, oriundo da África, que conheceu a paz da Igreja restabelecida pelo imperador Constantino e, sendo vítima dos ataques dos donatistas, actuou com grande prudência para alcançar a concórdia. (314)

PAULO, Santo




Na Tebaida, região do Egipto, São PAULO eremita, que abraçou a vida monástica desde os seus princípios. (séc. IV)

GREGÓRIO, Santo

Em Nissa, na Capadócia hoje Vedsehir, Turquia, São GREGÓRIO bispo e irmão de São BASÍLIO MAGNO, (e amigo de São GREGÓRIO DE NAZIANZO) insigne pela sua vida e doutrina, que por ter proclamado a verdadeira fé, foi expulso da sua cidade no tempo do imperador ariano Valente. (400)

JOÃO, Santo


Em Jerusalém, São JOÃO bispo que em tempo de controvérsia sobre a verdadeira doutrina, trabalhou arduamente pela fé católica e pela paz da Igreja. (417)

PETRÓNIO, Santo



Em Die, Vienne, hoje França, São PETRÓNIO bispo que anteriormente seguira a vida monástica na ilha de Lérins. (463)



MARCIANO, Santo



Em Constantinopla, hoje Istambul, Turquia, São MARCIANO presbitero que se empenhou com extraordinária diligência em ornamentar as igrejas e socorrer os pobres. (471)


VALÉRIO, Santo


Em Limoges, Aquitânia, hoje França, São VALÉRIO que abraçou a vida solitária. (séc. VI)

DOMICIANO, Santo



Em Melitene, na antiga Arménia, São DOMICIANO bispo que trabalhou intensamente pela conversão dos Persas. (602)


ARCÔNCIO, Santo


No território de Viviers, ao longo do Ródano, França, Santo ARCÔNCIO bispo. (740)


PEDRO URSEÓLO, Santo



No mosteiro de Cusan, nos montes Pirenéus, São PEDRO URSEÓLO que depois de ter sido doge de Veneza se fez monge; foi célebre pela sua piedade e austeridade e passou a vida num ermo próximo do mosteiro. (987)

BENINCASA, Beato

No mosteiro de cava de Tirréni, na Campânia, Itália, o Beato BENINCASA abade que enviou cem dos seus monge à Sicília para ocupar o cenóbio de Monreale recentemente fundado. (1194)


GREGÓRIO X, Beato



Em Arezzo, na Etrúria, hoje na Toscana, Itália, o passamento do Beato GREGÓRIO X papa, que, sendo arcediago de Liège, foi eleito para a cadeia de Pedro: favoreceu de todos os modos a comunhão com os Gregos e, para promover a conciliação entre os cristãos e recuperar a Terra Santa, convocou o segundo Concílio Ecuménico de Lião. (1276)


EGÍDIO (Bernardino di Bello), Beato



Em Lorenzana, na Lucânia, na actual Basilicata, Itália, o Beato EGÍDIO (Bernardino di Bello) religioso da Ordem dos Frades Menores, que viveu recluso numa gruta.

ANA DOS ANJOS MONTEAGUDO, Beata



Em Arequipa, no Peru, a Beata ANA DOS ANJOS MONTEAGUDO virgem da Ordem, dos Pregadores que com  o dom do conselho e da profecia promoveu o bem de toda a cidade. (1686)


Maria das Dores Rodríguez Speña, Beata




Em Madrid, Espanha, a Beata MARIA DAS DORES RODRÍGUEZ SOPEÑA, virgem, a qual, dando eminente testemunho de caridade cristã, se aproximou dos mais abandonados da sociedade do seu tempo, especialmente nos subúrbios das grandes cidades e fundou o Instituto das Damas Catequistas e a Obra da Doutrina, para anunciar o Evangelho e promover os pobres e os operários nas questões sociais. (1918)

e, A I N D A  ...


Aldo, Santo



Di S. Aldo, assai popolare nel nord, si conosce ben poco.
Ignoriamo perfino il luogo e la data della nascita, e quando si vuol determinare l'epoca in cui visse si parla vagamente del sec. VIII, quel periodo oscuro della nostra storia che precede l'età carolingia e l'Italia è smembrata in piccoli regni barbàrici, mentre sull'intera cristianità incombe sempre più la minaccia dell'islamismo. Un dato sicuro è il luogo di sepoltura, a Pavia, dapprima la cappella di S. Colombano e poi la basilica di S. Michele.
Un'antica tradizione ce lo presenta come carbonaio ed eremita nel pressi di Pavia, a Carbonaria. L'inclusione di S. Aldo nei Martirològi dell'Ordine benedettino ha fatto supporre che egli sia stato monaco a Bobbio, il celebre monastero fondato nel 614 da S. Colombano, a mezza strada tra il cenobio degli orientali e la comunità monastica creata un secolo prima da S. Benedetto. Il punto d'incontro di queste due forme di ascesi sembra indicato dall'esperienza religiosa del santo eremita che commemoriamo, un orante dalle mani incallite e il volto annerito dalla fuliggine delle carbonaie.
I monaci irlandesi di S. Colombano non conducevano una vita eremitica in senso stretto. Ognuno si costruiva la propria capanna di legno e di pietre tirate su a secco, entro una cinta rudimentale, per isolarvici in solitaria contemplazione nelle ore dedicate alla preghiera. Poi ne usciva con gli attrezzi da lavoro per recarsi alle consuete occupazioni giornaliere e guadagnarsi da vivere tra gli uomini col sudore della fronte. Insomma, l'eremita si allontanava provvisoriamente dagli uomini per dare più spazio alla preghiera e riempire la solitudine esteriore con la gioiosa presenza di Dio. Ma non si estraniava dalla comunità, alla cui spirituale edificazione contribuiva con l'esempio della sua vita devota e anche con carità fattiva.
Possiamo quindi ritenere S. Aldo un felice innesto dello spirito benedettino con quello apportato dai fervidi missionari provenienti dall'isola di S. Patrizio, l'Irlanda, l'"isola barbara" trasformata in "isola dei santi" per la straordinaria fioritura del cristianesimo. S. Colombano ne aveva portato sul continente una primaverile ventata di nuova spiritualità. Si era cioè prodotto un movimento inverso a quello che aveva recato la buona novella nell'isola degli Scoti. Decine di monaci e di eremiti irlandesi, fattisi "pellegrini per Cristo", in un esaltante scambio evangelico, da evangelizzati diventavano evangelizzatori.




MARCHESINA LUZI, Beata


La beata Marchesina Luzi nacque a San Severino verso la fine del '400 da Silvestro Luzi, capostipite di una illustre e nobile famiglia vissana. Marchesina viveva con il padre Silvestro, lo zio Don Bernardino, rettore della chiesa abbaziale di San Lorenzo, ed il fratello Mariotto. Marchesina cresceva virtuosa e dedita alle opere di carità e alla preghiera. 
Aveva forte il desiderio di entrare in convento ma, non volendo abbandonare il padre, decise di scegliere un'altra forma di vita religiosa molto in auge in quel tempo: si iscrisse al terzo ordine di Sant'Agostino vestendone l'abito. La monaca era molto preoccupata per la vita dissoluta che conduceva Mariotto. Il fratello, dedito ad illecite relazioni, aveva persino messo gli occhi su Marchesina. 
I primi di gennaio del 1510, Mariotto disse al padre di volersi recare a fare una visita a Visso, luogo di provenienza della famiglia, e chiese il permesso di portare con sé sua sorella. Durante il percorso Mariotto tentò di abusare di Marchesina, ma lei rifiutò le proposte oscene del fratello e costui la strangolò ed abbandonò il corpo in una grotta. Sarebbe passato tanto tempo prima di conoscere il misfatto, se Marchesina non fosse apparsa per tre notti in sogno ad un frate agostiniano indicandogli il luogo della sua morte e la causa. 
A questo punto il frate, su consiglio del suo superiore, decise di accertarsi della veridicità del sogno e recatosi presso le Grotte di S. Eustacchio trovò il cadavere della monaca ancora roseo e flessibile, nonostante fossero passati tre giorni. Il corpo fu traslato nella chiesa di Sant' Agostino ed ancora oggi riposa lì, nell'altare dedicato a San Valentino.


Paolo di Tebe, Santo



Incomincia e finisce da solo. Non fa neppure un discepolo. Nemmeno ci pensa. Sarà considerato il primo degli eremiti cristiani, forse, ma non gli importa che ce ne sia un secondo. Avvolto nel mistero e affascinante, questo Paolo: non ha lasciato scritti o parole memorabili, morendo all’insaputa di tutti in un posto sconosciuto a moltissimi. E poi accade che, a otto secoli circa dalla sua morte, nasca una comunità religiosa col nome di “Ordine di San Paolo Primo Eremita” o “Eremiti di San Paolo”: una comunità che, allo spirare del XX secolo, sarà ancora viva e conosciutissima, avendo la sua casa generalizia in Polonia, presso il santuario mariano di Czestochowa, a contatto con milioni di pellegrini.
Però è da vedere se questo Paolo corra dalla città al deserto già con quell’idea di vivere in solitudine e preghiera fino alla morte. Sappiamo che è di famiglia egiziana nobile, già cristiano. E che fugge verso il deserto inizialmente per salvare insieme la fede e la vita. E’ cominciata infatti la persecuzione ordinata dall’imperatore Decio a metà del III secolo, nel tentativo di ridare unità al mondo romano attorno alle antiche divinità pagane. Una persecuzione breve, ma dura e capillare, perché si chiede a ognuno di partecipare personalmente a riti pagani, come segno di lealtà allo Stato. Chi accetta può vivere tranquillo, ricevendo una sorta di certificato di buona condotta. E molti cristiani difatti accettano, in modo più o meno convinto, per salvare la vita. Paolo non rende omaggio agli dèi; si salva con la fuga.
Presto l’imperatore Decio muore combattendo in Tracia contro i Goti (anno 251) e la persecuzione cessa. Ma Paolo non ritorna. Non lo si vede più: il deserto e la solitudine lo hanno conquistato. Lo appagano, lo fanno sentire realizzato e mai più bisognoso di tornare indietro verso la città, la famiglia, i beni. Un luogo montagnoso con nascondigli propizi; una fontana, e quindi degli alberi, dei frutti: questo diventa per lui il migliore dei mondi. Ci resterà per sessant’anni, morendo vecchissimo. San Gerolamo (ca. 347-420) scriverà su di lui un libro ricco di avventure entusiasmanti, ma sprovvisto di notizie certe.
Un santo bizzarro: senza data sicura della morte, senza che una sola parola sua ci sia pervenuta. C’è in Egitto un monastero, di fronte al Sinai (eretto forse nel VI secolo da Giustiniano), che, secondo la tradizione, conserva la sua cella. Niente altro abbiamo che ci colleghi materialmente a quest’uomo del silenzio. Tuttavia la Chiesa ne conserva il ricordo, con questa aureola di isolamento radicale. Sappiamo che Antonio abate, maestro di monaci, andò a visitarlo da vecchio. E che, tornando dopo alcuni anni, non l’ha più trovato vivo. Anche all’incontro con la morte Paolo l’egiziano è andato da solo. Nessuno ha saputo quando e come.


RAIMONDO DI FOSSO, Beato




Nominato redentore, il Beato Raimondo de Fosso venne inviato in terra africana per svolgere il suo oincarico di redenzione che ogni mercedario desiderava compiere. In Algeria e Mauritania liberò innumerevoli cristiani da una dura schiavitù e nella stessa Mauritania pieno di sante opere lo colse la morte.
L’Ordine lo festeggia il 10 gennaio


VALÉRIO, Santo

Eremita na Aquitânia




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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto




Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e

sites: Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, e outros




Porto de Amalfi - Itália



2018



Blogue: 
 SÃO PAULO (e Vidas de Santos) http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com


ANTÓNIO FONSECA

terça-feira, 9 de janeiro de 2018

PÁGINA ESPECIAL - 114 ANOS - ARLINDO FONSECA - 9-1-1904 - 9-1-2018




A EFEMÉRIDE

Imagem6311


Hoje 9 de JANEIRO de 2018, completaria a bonita idade de 114 anos, meu querido Pai, falecido em 19 de Março de 1986

Junto duas fotos:

Uma já bastante antiga - creio que nessa altura ele teria à volta de 40 e tal anos, ou mesmo perto de 50, e que figurava no seu último Bilhete de Identidade.

A outra que foi tirada no quintal de nossa casa (em Rio Tinto - na Rua de Medancelhe) quando fez 80 anos de idade, fardado como Escuteiro (que foi durante quase 70 anos), desde que esteve na origem da sua implantação na Região do Porto e onde fundou alguns Agrupamentos tendo sido também Chefe Instrutor da Junta Regional do CNE.




Viveu plenamente desde

9-1-1904 até 19-3-1986






ARLINDO JOAQUIM PINTO DA FONSECA

Conhecido no Escutismo como

O CHEFE ARLINDO 
ou o 
VELHO LOBO DO NORTE


Uma história resumida


Natural de Cinfães do Douro, onde nasceu em 9 de Janeiro de 1904 e falecido em 19 de Março de 1986. se hoje ainda fosse vivo, completaria portanto, 114 anos de idade.

Era um simples cidadão, trabalhou toda a vida, desde os 9 anos quando emigrou para o Porto, onde começou por ser ajudante numa padaria, depois de acabar a Instrução primária. 

Pouco depois, por volta dos anos 1912 a 1914, trabalhou em vários locais, aprendendo bem e depressa, e a determinada altura, foi trabalhar para um escritório de advogados, onde esteve a trabalhar até aos 75 anos (até 1979) ou seja, durante 61 anos

Nesse escritório de advogados, aprendeu a escrever à máquina e trabalhava com um conceituado advogado (Dr. Morais de Almeida) e mais tarde, com o filho deste - Joaquim - (que era mais ou menos da sua idade), que ainda foi mais famoso do que o pai, que entretanto já havia falecido. 

Este advogado, conhecia praticamente de cor, todos os livros de Direito, pois tinha-os lido quase todos, antes de se formar e começar a exercer a sua actividade e muitas vezes pedia  ao meu Pai para procurar na biblioteca do escritório determinados livros dando a indicação exacta dos nºs dos artigos, códigos, etc., de que necessitava, para qualquer causa de que estivesse a tratar no momento, no escritório ou no Tribunal. 

Era um indivíduo sumamente inteligente e leitor compulsivo de todas as leis que iam saindo, de tal modo, que devido à sua sapiência, nos anos de 1950/60, teve que ser internado na Suíça, onde esteve alguns anos, para ser tratado a problemas do foro mental, sem resultados favoráveis. 

Acabou por ter de voltar para casa (ali para os lados de Amarante), onde faleceu na década de 60, após se ter delapidado a sua fortuna, e, bem assim, grande parte da fortuna de sua mulher  - com os tratamentos a que foi submetido no estrangeiro e em Portugal, durante longos anos.

Quanto ao Meu Pai, - que é dele que se trata afinal, tinha casado aos 25 anos (em 1929) com minha mãe que se chamava Regina, tendo ido morar para Rio Tinto, primeiro no lugar da Campainha (creio eu) e depois na Rua de Medancelhe, onde até Abril de 2015, viveu a minha irmã Maria Arminda (que infelizmente faleceu tragicamente no dia 4 desse mês). 

Minha mãe teve 8 filhos, mas dois morreram à nascença e outro que seria mais velho do que eu, parece que sobreviveu ainda alguns meses. 
Entretanto havia nascido em 1935 a minha irmã Maria Regina; em 1940 nasci eu; em 1943 nasceu meu irmão Fernando; em 1948 nasceu minha irmã Arminda e depois em 1952 (já não esperávamos…) nasceu meu irmão Luís Francisco, que faleceu de acidente vascular ou embolia pulmonar - (não se chegou a determinar bem), quando estava na Guarda Nacional Republicana (antiga Brigada de Trânsito) em 1980 com 28 anos incompletos.

Por volta dos seus 18 ou 19 anos, o Corpo Nacional de Escutas (CNE) foi fundado  (estando, pois,  a completar 100 anos de existência)meu Pai com alguns colegas da mesma idade ou aproximada, envolveram-se entusiasticamente nessa Associação, sendo considerado por muitos e principalmente, principalmente, 
por mim, principalmente, um dos fundadores do Escutismo na
Região do Porto (e nos concelhos em redor). 



(Desconheço se algum dia alguém fará a História deste acontecimento que marcou a vida de muitos Milhares de jovens em Portugal, e na qual se fale do que meu Pai fez).

Parece-me, no entanto que neste ano  de 2018, em que se completam 100 anos sobre o aparecimento do Escutismo em Portugal, possa haver alguém - A NÍVEL NACIONAL - que se lembre e faça publicar alguma coisa em que se refira a vida deste Escuta, para conhecimento de todos os Escuteiros.  
Assim o espero...




Pela minha parte, já há algum tempo que tenho tentado encontrar alguns factos escritos ou fotográficos da Vida Escutista de meu Pai, mas tem sido muito difícil conseguir algo com que possa trabalhar numa biografia que acho que deveria ser feita. Isto porque lamentavelmente pouco material possuo (e que minha irmã mais nova  - desaparecida em 2015 - conseguiu arrecadar, pois o resto desapareceu tudo, inclusive fardamento que ele usou)


Há algum tempo porém, descobri 2 cadernos manuscritos pelo meu pai, em datas diferentes, mas que se repetem em muitos pontos, ficando a impressão de que terá perdido um deles e ao escrever o segundo, alguns factos não condizem, pelo menos na sua redacção e, além disso, estão incompletos, tendo um sido iniciado em 1958 e outro em 1961, indo o primeiro até 1970 e o segundo até 1973, não se sabendo o que aconteceu até 1986.

Estou tentando passar para computador esses textos, respeitando a ordem das datas e dos acontecimentos, mas está sendo muito difícil esta transcrição, pelo que não sei se algum dia poderei completar a sua biografia. Seja o que Deus quiser. No entanto se o CNE entender eu possibilitarei a recolha destes elementos.

NOTA: 

Por motivos técnicos e também por outros motivos (pessoais... e não só) fui forçado a interromper, esta resenha de factos que vim recolhendo, pelo que, de momento, a mesma se encontra paralisada, e não sei se poderei voltar algum dia a recompilá-los para editar. 


Fundou vários Agrupamentos na cidade do Porto e nos arredores, nomeadamente em Rio Tinto, participou em inúmeras caminhadas a pé, nomeadamente a Fátima em vários anos seguidos e em todos os Acampamentos de Agrupamentos, Regionais e Nacionais. Com muita pena sua e também porque os tempos eram muito difíceis, só não pôde ir a Jamborees realizados fora do País, porquanto era o sustentáculo principal da família que chegou a ser formada por sete pessoas (meus pais e cinco filhos, todos menores). 
No entanto, não esmoreceu nunca o seu entusiasmo pelo Escutismo, (antes pelo contrário) tendo levado todos os filhos para essa atividade. 
Primeiro minha irmã mais velha, que chegou a ser Chefe de Alcateia, no Grupo 10, ou melhor na Alcateia 41 - sito no Bonfim. A seguir eu (com 6 anos apenas) fui integrado na referida Alcateia, como Lobito, onde percorri os escalões de sub-guia e guia de Bando (de Lobitos); fui depois Explorador como sub-guia e guia de patrulha (patrulha Lobo). Mais tarde, ao atingir a idade de 16 anos, transferi-me por opção para o grupo de Campanhã, onde fui Caminheiro e Guia de Clã e finalmente na minha maioridade, que nessa altura, era aos 20 anos (creio eu) fui refundar (ou reanimar) o Agrupamento de Águas Santas, que estava paralisado por falta de Chefes, e até 1965 exerci as funções de Secretário de Agrupamento. Meu irmão Fernando, também foi Lobito e Explorador no Bonfim, tendo estado em Campanhã como Caminheiro e depois por escasso período em Águas Santas. A Arminda foi Pioneira em Rio Tinto, assim como meu irmão Luís também andou por lá algum tempo. Embora, não façam parte desta história, devo dizer, que também os meus 4 filhos, singraram durante algum tempo no Escutismo: o primeiro e o segundo, permaneceram apenas alguns meses; quanto ao terceiro e o quarto (gémeos), apenas o 3º esteve alguns anos - talvez 5 mais ou menos no Agrupamento de Santo Ildefonso, tendo chegado a ser um dos Chefes da Junta Regional, antes de emigrar para Espanha, e o quarto também esteve ali cerca de dois anos. Em resumo, a minha família foi uma família de Escuteiros.

Estrela Entretanto meu pai, conhecido como CHEFE ARLINDO ou VELHO LOBO DO NORTE – (enquanto eu era o LOBO DO NORTE …) - não só no meio escutista, mas até fora dele, sofreu diversos dissabores, na Região do Porto, nomeadamente por parte de alguns dirigentes que na altura estavam à frente da Junta Regional do Porto, que o desrespeitaram muitíssimo; inclusive alguns desses dirigentes (que já cá não estão, feliz ou infelizmente – só Deus o sabe) tiveram o topete de o insultar, proibindo-o até de exercer as funções de dirigente de Agrupamento, nomeadamente o de Rio Tinto, que aliás tinha sido o primeiro por ele fundado. 

Mau grado, essas tribulações, que a mim pessoalmente, envergonhavam muitíssimo -  porque estive presente quando tal sucedeu, não esfriaram o seu entusiasmo, e fez questão de que quando morresse lhe vestissem a farda de Escuta (que sempre foi) e com o Rosário na mão.

Escutismo foi para ele a sua meta; em tudo que ali fez, empregou todo o seu saber, entusiasmo, alegria e contagiava todos os que o rodeavam, com as canções que cantava e fazia cantar; sabia-as todas na ponta da língua e quando era preciso falar perante fosse quem fosse, fazia-o sem se preocupar com as críticas que alguns (… os já acima citados) pejorativamente lhe manifestavam. Nunca odiou ninguém, pelo contrário, sempre os ajudou a manter viva a chama do Escutismo que nele ardia com muita intensidade. Morreu perdoando a todos e uma hora antes de falecer, no Hospital de S. João, ao fim de oito dias de internamento, quando lhe perguntei se já tinha falado com o Confessor, ele disse-me que não me preocupasse porque já o tinha feito e estava completamente em paz com os Homens e com Deus e só esperava a chamada final.


Adeus meu querido Pai e até quando Deus quiser.


Pai Nosso e Ave Maria. 
Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, 
assim como era no princípio, agora e sempre. 
Ámen.


 NOTA CRÍTICA A QUEM DE DIREITO:

Estrela Infelizmente até hoje, o CORPO NACIONAL DE ESCUTAS (CNE) nunca se dignou em prestar-lhe as honras que mereceu por ter permanecido fiel ao ESCUTISMO durante mais de 70 anos!!! Parece impossível, mas votou-o completamente ao esquecimento.

Segunda NOTA:


Curiosamente, ontem dia 8 de Janeiro, completaram-se exactamente 
77 anos (8 de Janeiro de 1941) sobre  a data de falecimento do fundador do Escutismo Mundial – Lord Baden Powell,





********************************************

Post colocado em


9/1/2018


ANTÓNIO FONSECA

IN MEMORIAN - ARLINDO FONSECA - 9-1-1904

MAIS UMA VEZ, VENHO RELEMBRAR  O NASCIMENTO DE MEU PAI. 

ASSIM O FAREI ENQUANTO VIVER E TIVER DISCERNIMENTO PARA O FAZER ATRAVÉS DAS REDES SOCIAIS, 

ASSIM DEUS NOSSO SENHOR O PERMITA.

NO ANO EM QUE EU NÃO O FAÇA, 

DE CERTEZA QUE JÁ NÃO ESTAREI NESTE MUNDO.




A EFEMÉRIDE

Imagem6311


Hoje 9 de JANEIRO de 2017, completaria a bonita idade de 113 anos, meu querido Pai, falecido em 19 de Março de 1986. Junto duas fotos:

Uma já bastante antiga - creio que nessa altura ele teria à volta de 40 e tal anos, ou mesmo perto de 50, e que figurava no seu último Bilhete de Identidade.

A outra que foi tirada no quintal de nossa casa, quando fez 80 anos de idade, fardado como Escuteiro (que foi durante quase 70 anos), desde a sua implantação na Região do Porto e onde fundou alguns Agrupamentos tendo sido também Chefe da Junta Regional do CNE.




9-1-1904 até 19-3-1986


ARLINDO JOAQUIM PINTO DA FONSECA

(O CHEFE ARLINDO ou o 
VELHO LOBO DO NORTE)


Uma história resumida


Natural de Cinfães do Douro, onde nasceu em 9 de Janeiro de 1904 e falecido em 19 de Março de 1986. se hoje ainda fosse vivo, completaria portanto, 112 anos de idade.

Era um simples cidadão, trabalhou toda a vida, desde os 9 anos quando emigrou para o Porto, onde começou por ser ajudante numa padaria, depois de acabar a Instrução primária. Pouco depois, por volta dos anos 1912 a 1914, trabalhou em vários locais, aprendendo bem e depressa, e a determinada altura, foi trabalhar para um escritório de advogados, onde esteve a trabalhar até aos 75 anos (até 1979) ou seja, durante 61 anos

Nesse escritório de advogados, aprendeu a escrever à máquina e trabalhava com um conceituado advogado (Dr. Morais de Almeida) e mais tarde, com o filho deste - Joaquim - (que era mais ou menos da sua idade), que ainda foi mais famoso do que o pai, que entretanto já havia falecido. Este advogado, sabia praticamente de cor, todos os livros de Direito, pois havia-os lido quase todos, antes de se formar e começar a exercer a sua actividade e muitas vezes pedia  ao meu Pai para procurar na biblioteca do escritório determinados livros dando a
indicação exacta dos nºs dos artigos, códigos, etc., de que necessitava, para qualquer causa de que estivesse a tratar no momento, no escritório ou no Tribunal. Era um indivíduo sumamente inteligente e leitor compulsivo de todas as leis que iam saindo, de tal modo, que devido à sua sapiência, nos anos de 1950/60, teve que ser internado na Suíça, onde esteve alguns anos, para ser tratado a problemas do foro mental, sem resultados favoráveis. Acabou por ter de voltar para casa (ali para os lados de Amarante), onde faleceu na década de 60, após se ter delapidado a sua fortuna, e, bem assim, grande parte da fortuna de sua mulher  - com os tratamentos a que foi submetido no estrangeiro e em Portugal, durante longos anos.

Meu Pai, - que é dele que se trata afinal, - tinha casado aos 25 anos (em 1929) com minha mãe que se chamava Regina, tendo ido morar para Rio Tinto, primeiro no lugar da Campainha (creio eu) e depois na Rua de Medancelhe, onde até Abril de 2015, viveu a minha irmã Maria Arminda (que infelizmente faleceu tragicamente no dia 4 desse mês). Minha mãe teve 8 filhos, mas dois morreram à nascença e outro que seria mais velho do que eu, parece que sobreviveu ainda alguns meses. Entretanto havia nascido em 1935 a minha irmã Maria Regina; em 1940 nasci eu; em 1943 nasceu meu irmão Fernando; em 1948 nasceu minha irmã Arminda e depois em 1952 (já não esperávamos…) nasceu meu irmão Luís Francisco, que faleceu de acidente vascular ou embolia pulmonar - (não se chegou a determinar bem), quando estava na Guarda Nacional Republicana (antiga Brigada de Trânsito) em 1980 com 28 anos incompletos.

Por volta dos seus 18 ou 19 anos, foi fundado o Corpo Nacional de Escutas (CNE) e meu pai com alguns colegas da mesma idade ou aproximada, envolveram-se entusiasticamente nessa Associação, sendo considerado por muitos e por mim, principalmente, um dos fundadores do Escutismo na Região do Porto. 



(Desconheço se algum dia alguém fará a História deste acontecimento que marcou a vida de muitos Milhares de jovens em Portugal, e na qual se fale do que meu Pai fez).




Pela minha parte, já há algum tempo que tenho tentado encontrar alguns factos escritos ou fotográficos da Vida Escutista de meu Pai, mas tem sido muito difícil conseguir algo com que possa trabalhar numa biografia que acho que deveria ser feita. Isto porque lamentavelmente pouco material possuo (e que minha irmã mais nova conseguiu arrecadar, pois o resto desapareceu tudo, inclusive fardamento que ele usou)


Há alguns meses porém, descobri 2 cadernos manuscritos pelo meu pai, em datas diferentes, mas que se repetem em muitos pontos, ficando a impressão de que terá perdido um deles e ao escrever o segundo, alguns factos não condizem, pelo menos na sua redacção e, além disso, estão incompletos, tendo um sido iniciado em  1958 e outro em 1961, indo um até 1970 e outro até 1973, não se sabendo o que aconteceu até 1986.

Estou tentando passar para computador esses textos, respeitando a ordem das datas e dos acontecimentos, mas está sendo muito difícil esta transcrição, pelo que não sei se algum dia poderei completar a sua biografia. Seja o que Deus quiser.

NOTA: 

Por motivos técnicos e também por outros motivos (pessoais... e não só) fui forçado a interromper, esta resenha de factos que vim recolhendo, pelo que, de momento, a mesma se encontra paralisada, e não sei se poderei voltar algum dia a recompilá-los para editar. 


Fundou vários Agrupamentos na cidade do Porto e nos arredores, nomeadamente em Rio Tinto, participou em inúmeras caminhadas a pé, nomeadamente a Fátima em vários anos seguidos e em todos os Acampamentos de Agrupamentos, Regionais e Nacionais. Com muita pena sua e também porque os tempos eram muito difíceis, só não pôde ir a Jamborees realizados fora do País, porquanto era o sustentáculo principal da família que chegou a ser formada por sete pessoas (meus pais e cinco filhos, todos menores). 
No entanto, não esmoreceu nunca o seu entusiasmo pelo Escutismo, (antes pelo contrário) tendo levado todos os filhos para essa atividade. 
Primeiro minha irmã mais velha, que chegou a ser Chefe de Alcateia, no Grupo 10, ou melhor na Alcateia 41 - sito no Bonfim. A seguir eu (com 6 anos apenas) fui integrado na referida Alcateia, como Lobito, onde percorri os escalões de sub-guia e guia de Bando (de Lobitos); fui depois Explorador como sub-guia e guia de patrulha (patrulha Lobo). Mais tarde, ao atingir a idade de 16 anos, transferi-me por opção para o grupo de Campanhã, onde fui Caminheiro e Guia de Clã e finalmente na minha maioridade, que nessa altura, era aos 20 anos (creio eu) fui refundar (ou reanimar) o Agrupamento de Águas Santas, que estava paralisado por falta de Chefes, e até 1965 exerci as funções de Secretário de Agrupamento. Meu irmão Fernando, também foi Lobito e Explorador no Bonfim, tendo estado em Campanhã como Caminheiro e depois por escasso período em Águas Santas. A Arminda foi Pioneira em Rio Tinto, assim como meu irmão Luís também andou por lá algum tempo.

Estrela Entretanto meu pai, conhecido como CHEFE ARLINDO ou VELHO LOBO DO NORTE – (enquanto eu era o LOBO DO NORTE …) - não só no meio escutista, mas até fora dele, sofreu diversos dissabores, na Região do Porto, nomeadamente por parte de alguns dirigentes que na altura estavam à frente da Junta Regional do Porto, que o desrespeitaram muitíssimo; inclusive alguns desses dirigentes (que já cá não estão, feliz ou infelizmente – só Deus o sabe) tiveram o topete de o insultar, proibindo-o até de exercer as funções de dirigente de Agrupamento, nomeadamente o de Rio Tinto, que aliás tinha sido o primeiro por ele fundado. 

Mau grado, essas tribulações, que a mim pessoalmente, envergonhavam muitíssimo -  porque estive presente quando tal sucedeu, não esfriaram o seu entusiasmo, e fez questão de que quando morresse lhe vestissem a farda de Escuta (que sempre foi) e com o Rosário na mão.

Escutismo foi para ele a sua meta; em tudo que ali fez, empregou todo o seu saber, entusiasmo, alegria e contagiava todos os que o rodeavam, com as canções que cantava e fazia cantar; sabia-as todas na ponta da língua e quando era preciso falar perante fosse quem fosse, fazia-o sem se preocupar com as críticas que alguns (… os já acima citados) pejorativamente lhe manifestavam. Nunca odiou ninguém, pelo contrário, sempre os ajudou a manter viva a chama do Escutismo que nele ardia com muita intensidade. Morreu perdoando a todos e uma hora antes de falecer, no Hospital de S. João, ao fim de oito dias de internamento, quando lhe perguntei se já tinha falado com o Confessor, ele disse-me que não me preocupasse porque já o tinha feito e estava completamente em paz com os Homens e com Deus e só esperava a chamada final.

Adeus meu querido Pai e até quando Deus quiser.

Pai Nosso e Ave Maria. 
Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, assim como era no princípio, agora e sempre. 
Ámen.


 NOTA CRÍTICA A QUEM DE DIREITO:

Estrela Infelizmente até hoje, o CORPO NACIONAL DE ESCUTAS (CNE) nunca se dignou em prestar-lhe as honras que mereceu por ter permanecido fiel ao ESCUTISMO durante mais de 70 anos!!! Parece impossível, mas votou-o completamente ao esquecimento.

Segunda NOTA:


Curiosamente, ontem dia 8 de Janeiro, completaram-se exactamente 77 anos (8 de Janeiro de 1941) sobre  a data de falecimento do fundador do Escutismo Mundial – Lord Baden Powell,





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Post colocado em


9/1/2018


ANTÓNIO FONSECA

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