segunda-feira, 21 de maio de 2018

Nº 3 4 8 0 - SÉRIE DE 2018 - 141 - SANTOS DE CADA DIA - 21 DE MAIO DE 2018 - 11º ANO

Caros Amigos




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26-Agosto-2017


Nº 3 4 8 0



Série - 2018 - (nº 1 4 1)


21 de MAIO de 2018


SANTOS DE CADA DIA

11º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Lembrar 
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos

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20º DIA

MÊS DE MAIO, MARIANO E DO ROSÁRIO


Como escreveu PAULO VI, quanto ao mês de MAIO:

"MAIO é o mês em que nos templos e nas casas dos Católicos de todo o mundo se deve rezar mais fervorosamente o Rosário e no qual todos os cristãos deverão Venerar a MARIA, Mãe de Deus".




BERNARDINO DE SENA, Santo




São BERNARDINO DE SENA presbitero da Ordem dos Menores que por cidades e aldeias evangelizou o povo de Itália com a palavra e o exemplo e propagou a devoção ao Santíssimo Nome de jesus, exercendo infatigavelmente o ministério da pregação com grande fruto das almas até ao dia da sua morte, em L'Áquila nos Abruzos, Itália. (1444)


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

São BERNARDINO, de quem o Martirológio Romano afirma ter sido astro luminoso para toda a Itália por causa da doutrina e santidade, nasceu em Massa, perto de Sena, em 1380. Cedo perdeu os pais e a sua educação foi confiada a uma tia, DIANA mulher de sólidas virtudes.
Menino ainda, manifestou BERNARDINO inclinar-se declaradamente para a oração, para a vida religiosa e para o estudo. Grande era o amor que tinha à pureza de coração. Não dando mau exemplo aos companheiros, também não tolerava que proferissem palavras sequer contra o pudor. Bastava-lhe a presença, para contê-los na linha. «Caluda, aí vem BERNARDINO» diziam, interrompendo a conversa, se sabiam que lhes seria dirigida uma repreensão.
Um homem que se atrevera a dizer palavras obscenas em presença de BERNARDINO, recebeu dele uma bofetada no rosto, com a intimação de não continuar a proferir obscenidades. Contra outro despudorado, recrutou um bando de meninos, que a pedradas o perseguiram até fora da cidade.
DIANA tinha uma filha piedosíssima. BERNARDINO visitava-a de vez em quando, com o fim de receber salutares instruções. Um dia disse-lhe BERNARDINO que se achava enamorado duma donzela formosíssima e lhe faltaria a paz e o sossego, se não a procurasse diariamente. A piedosa DIANA ao ouvir esta declaração, não pouco se assustou, sem, porém, dar demonstração de desassossego. Para descobrir o segredo de BERNARDINO, observou-o atentamente, e qual não foi a alegria e o consolo que sentiu, quando soube que a querida de BERNARDINO era Maria Santíssima, a Virgem Imaculada, cuja imagem belíssima se achava às portas da cidade.  Para la, se dirigia BERNARDINO diariamente e permanecia em oração aos pés da imagem. Por amor de Maria, o jovem, jejuava aos sábados e praticava muitas obras pias e caridosas. Aconteceu um dia que a tia despachou um pobre sem lhe dar esmola. BERNARDINO, vendo isto, disse-lhe: «Não despacheis este pobrezinho, sem lhe dar alguma coisa, por amor de Deus. de boa vontade dispenso o meu jantar, mas não deixeis o pobre passar fome».
BERNARDINO contava 20 anos quando a sua terra foi visitada pela peste. Com a maior dedicação tratou dos doentes no hospital e esse exemplo generoso foi imitado por outros companheiros. Quatro meses durou este serviço hospitalar, quando se sentiu acometido por violenta febre. recuperou, porém, e foi morar numa casa dum subúrbio de Sena. Ainda mais se entregou às práticas de piedade, para conhecer a vontade de Deus relativamente à sua vocação. Após longo exame, decidiu-se pelo estado religioso e pediu o hábito de São FRANCISCO. Terminado o noviciado, recebeu a ordem de pregar a palavra de Deus. Com todo o fervor se entregou a esta obrigação e em pouco tempo adquiriu uma popularidade tal, que era chamado o Apóstolo de Itália.
De todas as cidades recebia convites para que as visitasse e nelas se fizesse ouvir. As igrejas eram pequenas para comportar o povo e em muitos lugares as práticas eram feitas ao ar livre.
Em determinada cidade atacou com tanto vigor o vício do jogo que já não havia quem quisesse pegar no garalho de cartas. Apresentou-se, queixoso, ao Santo um homem que vivia do fabrico de cartas. BERNARDINO, consolando-o, recomendou-lhe que fabricasse santinhos e objectos de devoção, no que foi atendido, e o homem em vez de continuar queixoso, muito lhe agradeceu o bom conselho, pois muito maior lhe foi em seguida o lucro, com a venda destes artigos.
Sabemos o que ele dizia, pelos resumos latinos que deixou. Mas sabemos também como ele se expressava graças ao juiz Porcilla, de Milão, que escreveu em estenografia a quaresma a que assistiu nesta cidade (1443) BERNARDINO confiou aos ouvintes ter tomado um remédio na véspera ao deitar-se, ter-se levantado 18 vezes durante a noite, e ter sido nos ouvintes e na conversão deles que pensara ao atender às necessidades próprias. Faz rir e chorar, entusiasma e encanta mas sobretudo converte. 
Bastam-lhe um ou dois sermões para reconciliar facções inimigas, para que se aticem «fogueiras de vaidade», em que as beldades vinham lançar as suas joias. Enviou mais de 2000 jovens para o noviciado da sua Ordem. É a ele que se deve atribuir termos o monograma de Cristo, IHS (jesus Salvador dos Homens), e ter-se espalhado a devoção ao Santíssimo Nome de Jesus. na Igreja inteira.
Era «homem bom e manso, pequeno de estatura», que dissimulava as graças extraordinárias que recebia. Nada ignorava do que sabiam as maiores sumidades da sua época. de saúde miserável, andava sempre acompanho do irmão VICENTE, seu enfermeiro e amigo.
Também na própria Ordem, foi grande o bem que BERNARDINO fez, pelas prédicas. Em todos os conventos franciscanos restabeleceu o espírito primitivo, concorrendo assim valorosamente para o incremento espiritual dos mesmos.
(...)  (...)  (...)
No ano de 1444, o santo achava-se a caminho de Nápoles, onde ia pregar uma Missão. Chegando a Áquila, sentiu-se muito doente, tão doente que pediu os Santos sacramentos da Extrema Unção e do Viático. Pressentindo o desenlace, rogou que o deitassem no chão, sobre cinza, elevou os olhos ao céu, e nesta posição entregou a alma ao Criador.
Seis anos depois da morte, em 1450, o papa NICOLAU V canonizou-o. O túmulo de São BERNARDINO que se encontra na igreja dos Franciscanos de Áquila, tem sido glorificado por muitos e grandes milagres.




TEODORO DE PAVIA, Santo

Em Pavia, na Lombardia, Itália, São TEODORO bispo que padeceu o exílio durante a guerra entre os Francos e os Lombardos. (785)


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O,. de Braga:


São TEODORO nasceu no ano de 700 em Bolonha, Itália. O Senhor dotou-o de um engenho claro e pouco comum, assim como de índole dócil e carácter humilde. As sagradas letras, fonte inesgotável de todo o saber, foram estudadas por TEODORO com admirável fruto. Como as suas virtudes eram sólidas em alto grau, foi, com particular satisfação de todos, ordenado sacerdote.
Logo que vagou a sé episcopal de Pavia. foi aclamado por unanimidade prelado daquela igreja. O papa São ZACARIAS (741-752) consagrou TEODORO. O clero e o povo receberam-no com mostras inequívocas de júbilo, porque bem conheciam a sua grande santidade. No desempenho das suas funções, mostrou ser verdadeiro sucessor dos Apóstolos. reverenciado pelas suas ovelhas, rico de graças do Senhor e respirando suave e doce tranquilidade, adormeceu no Senhor em 778.



LÍDIA DE TIATIRA, Santa

   

Comemoração de Santa LÍDIA, de Tiatira, comerciante de púrpura, que foi a primeira a acreditar no Evangelho em Filipos, na Macedónia, ao ouvir a pregação de PAULO



ÁUREA DE ÓSTIA, Santa



Em Óstia, no Lácio, Itália, Santa ÁUREA mártir. (data incerta)




BAUDÉLIO DE NIMES,  Santo

 

Em Nimes, na Gália Narbonense, hoje França, São BAUDÉLIO mártir. (data incerta)


TALALEU DA FENÍCIA, Santo



Em Egea, na Cilícia, hoje Ayás, na Turquia, São TALALEU mártir. (séc. III)


LUCÍFERO DE CAGLIÁRI, Santo



Em Cagliári, na Sardenha, Itália, São LUCÍFERO bispo que, por defender corajosamente a fé nicena, foi muito perseguido e mandado para o exílio pelo imperador Constâncio; mas regressou à sua sede episcopal, onde morreu como confessor de Cristo. (370)


HILÁRIO DE TOULOUSE, Santo



Em Toulouse, na Aquitânia, hoje França, Santo HILÁRIO bispo que construiu uma pequena basílica de madeira sobre o sepulcro de São SATURNINO seu antecessor. (400)


AUSTREGISÍLIO DE BOURGESSanto

 

Em Bourges, na Aquitânia, França, Santo AUSTREGISÍLIO bispo, que se tornou ministro da caridade, de modo especial para com os pobres, os órfãos, os enfermos e os condenados à morte. (624)


ANASTÁSIO DE BRÉSCIASanto



Em Bréscia, na Lombardia, ItáliaSanto ANASTÁSIO bispo. (séc. VII)



GUIDO DE GHERALDESCABeato


Em Castagneto, na Etrúria hoje Toscana, Itália, o Beato GUIDO DE GHERALDESCA eremita. (1134)


COLOMBA (Ângela) DE RIÉTIBeata


Em Perúgia, na Úmbria, Itália, a Beata COLOMBA (Ângela) DE RIÉTI virgem das Irmãs da Penitência de São Domingos, que promoveu a paz entre as facções em conflito na cidade. (1501)


PROTÁSIO CHOMG KUK-BO, Santo



Em Seul, na Coreia, São PROTÁSIO CHOMG KUK-BO, mártir que, depois de ter abandonado a fé cristã, a abraçou de novo, professando-a no cárcere entre cruéis torturas até à morte. (1839)


JOSEFA (Hendrina Stenmanns), Beata

 
Em Steyl, localidade da Holanda, a Beata JOSEFA (Hendrina Stenmanns), virgem, co-fundadora da Congregação das Irmãs Missionárias Servas do Espírito Santo. (1903)

ARCÂNGELO TADÍNISanto



Em Botticino Sera, próximo de Bréscia, Itália, Santo ARCÂNGELO TADÍNI presbítero que se empenhou em promover os direitos e dignidade dos operários e fundou a Congregação das Irmãs Operárias da Santa casa de Nazaré, destinada especialmente a trabalhar pela justiça social.  (1912)


LUÍS TALAMÓNI, Beato


Em Milão, na Lombardia, Itália, o beato LUÍS TALAMÓNI presbítero que, cultivando a sua vocação de educador da juventude, exerceu o ministério com suma diligência e eficaz participação nas dificuldades sociais do seu tempo, e fundou a Congregação das Irmãs Misericordinas de São Gerardo. (1926)


MARIA CRESCÊNCIA PÉREZ (Maria Angélica Pérez), Beata


Em Vallenar, no Chile, a Beata MARIA CRESCÊNCIA PÉREZ (Maria Angélica Pérez) virgem da Congregação das Filhas de Maria do Santíssimo do Horto. (1932)




... E AINDA  ...


ALCUÍNO, Beato



Alcuino, una delle più grandi figure della rinascita degli studi nel periodo carolingio, nacque a York nel 735 da una nobile famiglia anglosassone e venne educato alla scuola episcopale di York ed ebbe come  maestri di latino, greco ed ebraico Aelberto e il vescovo Egberto.
In questo periodo entrò nell’Ordine Benedettino; morto il vescovo Egberto, gli successe come arcivescovo di York Aelberto, il quale dopo aver ordinato Alcuino diacono, gli affidò la direzione della Scuola episcopale, che divenne in breve famosa, attirando un gran numero di studenti provenienti dall’Irlanda e dalla Frisia e rendendo molto noto il nome di Alcuino, nel mondo letterario circoscritto dell’epoca.


ARNALDO SERRA e 30 companheirosSantos


A Tunisi in Africa, il Beato Arnaldo Serra e 30 Santi compagni, trovandosi in missione di redenzione per la difesa della fede cattolica, furono presi dai mussulmani ed avendo superato onorevolmente vari tormenti, furono rinchiusi in un carcere puzzolente. Morirono consumati dalla sete e fame nell’anno 1492 unendosi alla corona dei martiri di Cristo
ETELBERTO, Santo


Poche e scarne notizie ci sono pervenute circa l’esistenza terrena del re martire Etelberto dell’Est Anglia, come anche per gli altri sovrani inglesi venerati come santi risalenti all’incirca a quel periodo. L’assassinio di Etelberto in lotta per l’indipendenza del suo antico popolo diede origine ad un culto nei suoi confronti quale “martire”

 MARCELLO e CODRATO (Codro) , Santos


I sinassari bizantini commemorano Marcello e Codrato al 20 o al 22 maggio con un semplice annuncio senza alcuna precisazione. I distici che li celebrano in qualche meneo rendono noto il genere del loro martirio: Marcello morì dopo che gli fu fatto bere del piombo fuso, mentre Codrato venne squartato dai cavalli


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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto





Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In




MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente 

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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las





MÊS DE MAIO MARIANO E DO ROSÁRIO


Por ser este mês de Maio

o Mês MARIANO

Vou aqui publicar todos os dias esta Imagem 

António Fonseca


Blogue: 

 SÃO PAULO (e Vidas de Santos)
http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com


ANTÓNIO FONSECA

domingo, 20 de maio de 2018

DOMINGO DE PENTECOSTES - 20 DE MAIO DE 2018


DOMINGO DE PENTECOSTES



Hoje 20 de MAIO de 2018, celebra-se o Domingo de Pentecostes em toda a Igreja. A seguir transcrevo o texto editado no LIVRO DOS SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:






O ESPÍRITO SANTO

A 24 de Março de 1981, ao ocorrer o 1600º aniversário do I Concílio de Constantinopla e o 1500º aniversário do Concílio de Éfeso, dirigiu o Papa João Paulo II uma carta a todos os sacerdotes do mundo, na qual assim exalta a acção do Divino Espírito Santo na Igreja e na Encarnação do Verbo de Deus:



«Consumada a obra que o Pai confiara ao Filho para realizar na terra (cf. Jo 17, 4), foi enviado no dia de Pentecostes o Espírito Santo para santificar continuamente a Igreja, e para que os crentes tivessem, por Cristo, acesso ao Pai, num único Espírito (cf. Ef 2 18). É Ele o Espírito que dá a vida; é a fonte de água que jorra para a vida eterna (cf, Jo 4, 14; 7, 38-39); por Ele o Pai dá novamente a vida aos homens, mortos pelo pecado, até que um dia ressuscite em Cristo os seus corpos mortais (cf. Jo 4, 14; 7, 38-39).



O Espírito habita na Igreja e nos corações dos fiéis, como num templo (cf. I Cor 3, 16; 6, 19), e ora neles e dá testemunho da sua adopção filial (cf. Gal. 4, 6; Rom 8, 15-16 e 26). Ele guia a Igreja à verdade total (cf. Jo 16.  13), unifica-a na comunhão e no mistério, dota-a e dirigi-a com diversos dons hierárquicos e carismáticos e embeleza-a com os seus frutos (cf. Ef 4, 11-12; I Cor 12, 4; Gal 56, 22). Com a força do Evangelho faz rejuvenescer a Igreja, renova-a continuamente e leva-a à união perfeita com o seu Esposo. Porque o Espírito e a Esposa dizem ao Senhor Jesus: «Vem» (cf. Ap 22, 17). Assim a Igreja universal apresenta-se como "um povo congregado na unidade do Pai e do Filho e do Espírito Santo"  (Conc. Ecum. Vaticano II, Const. dogm. Lumen Gentium, n. 4). É esta a passagem certamente mais rica, mais sintética, embora não a única, que indica como no conjunto do ensino do Concílio Vaticano II, vive com, vida nova e brilha com esplendor novo a verdade sobre o Espírito Santo, à qual deu tão autorizada expressão, há 1600 anos, o I Concílio de Constantinopla.



Toda a obra de renovação da Igreja, tão providencialmente proposta e iniciada pelo Concílio Vaticano II - renovação que tem de ser simultaneamente «actualização» (aggiornamento) e consolidação naquilo que é eterno e constitutivo para a missão da mesma Igreja - não poderá nunca realizar-se senão no Espírito Santo; ou seja, com a ajuda das suas luzes e do seu poder. Isto é importante, mesmo muito importante para a Igreja universal e também para cada Igreja particular em comunhão com todas as outras Igrejas particulares. É importante também para a caminhada ecuménica no interior do Cristianismo e para a caminhada da Igreja no mundo contemporâneo, caminhada que deve orientar-se no sentido da justiça e da paz. É importante ainda para a obra das vocações sacerdotais e religiosas e, ao mesmo tempo, para o apostolado dos leigos, como fruto da nova maturidade da sua fé.


A Encarnação, a maior obra do Espírito Santo

As duas formulações do Símbolo Niceno-Constantinopolitano - "E encarnou pelo Espírito Santo... Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida" (Et incarnatus est de Spiritu Sancto... Credo in Spiritum Sanctum, Dominum et vivificatem) - recordam-nos também que a maior obra realizada pelo Espírito Santo, obra à qual todas as outras constantemente se referem, indo a ela haurir como a uma fonte, é precisamente a obra da Encarnação do Verbo Eterno, a obra do Espírito Santo no seio da Virgem Maria.

Cristo, Redentor do homem e do mundo, é o centro da história. "Jesus Cristo é o mesmo, ontem e hoje..." (Hebr 13, 8). Num momento em que os nossos pensamentos e os nossos corações se dirigem para Ele, nas perspectiva do segundo milénio prestes a encerrar-se e que nos separa da sua primeira vinda ao mundo, voltam-se também para o Espírito Santopor obra do Qual se verificou a concepção humana do mesmo Cristo e voltam-se para Aquelapor quem foi concebido e de quem Ele nasceu: a Virgem Maria. Os aniversários dos dois grandes Concílios este ano comemorados orientam de modo especial os nossos pensamentos e os nossos corações para o Espírito Santo e para Maria, Mãe de Deus.
Ao recordarmos a grande alegria e mesmo alvoroço que suscitou há 1550 anos a profissão de fé na maternidade divina da Virgem Maria (Theotókos), compreendemos que naquela profissão de fé foi simultaneamente glorificada a particular obra do Espírito Santoobra que inclui a concepção humana e o nascimento do Filho de Deus pelo poder do Espírito Santo, como, igualmente por obra do Espírito Santoa maternidade santíssima da Virgem MariaEsta maternidade é a fonte e o fundamento de toda a santidade excepcional, de Maria e da sua particularíssima participação em toda a economia da Salvação. Estabelece também permanentemente um vínculo materno entre Maria e a Igreja, devido ao facto de Ela ter sido escolhida pela Santíssima Trindade como Mãe de Cristo, o qual é "a cabeça do Corpo, que é a Igreja" (Col 1, 18). este vínculo revela-se particularmente aos pés da Cruz, onde Maria esteve, "padecendo acerbamente com seu Filho Unigénito, e associando-se com  coração de mãe ao sacrifício d'Ele..  Jesus Cristo, agonizante na Cruz, deu-a por Mãe  ao discípulo, com  estas palavras: «Mulher, eis aí o teu filho» (cf. Jo 19, 26-27) (Conc. Ecum. Vaticano II, Const. dogm. Lumen gentium, n. 58).
O mesmo Concilio Vaticano II sintetizou de modo feliz a relação indissolúvel de Maria com Cristo e com a Igreja. «Tendo sido do agrado de Deus não manifestar solenemente o mistério da Salvação humana antes que viesse o Espírito prometido por Cristo, vemos que, antes do dia de Pentecostes, os Apóstolos "perseveram unanimemente em oração, com as mulheres, Maria, Mãe de Jesus e seus irmãos" (Act I, 14). Implorando Maria, com as suas orações, o dom daquele Espírito que já sobre si descera na Anunciação" (Conc. Ecum. Vaticano II, Const. dogm Lumen Gentium, n. 59). Com esta expressão, o texto do Concílio une entre si os dois momentos em que a maternidade de Maria está mais intimamente ligada com a obra do Espírito Santo: primeiro, o momento da Encarnação; e depois, o momento do nascimento da Igreja de Jerusalém.

Orações ao Espírito Santo

1. Ó Espírito Santo!
Dai-me um coração grande, aberto à vossa silenciosa e forte palavra inspiradora, fechado a todas ambições mesquinhas: alheio a qualquer desprezível competição humana: compenetrado do sentido da Santa Igreja!
Um coração grande, desejoso de se tornar semelhante ao Coração do Senhor Jesus!
Um  coração grande e forte para amar a todos, para servir a todos, para sofrer por todos!
Um coração grande e forte para superar todas as privações, todo o tédio, todo o cansaço, toda a desilusão, toda a ofensa!
Um coração grande e forte e constante até ao sacrifício, quando for necessário!
Um coração, cuja felicidade seja palpitar com o Coração de Cristo e cumprir, humilde, fiel e virilmente a Vontade Divina. Ámen. (Do Papa Paulo VI).

2. Espírito Santo, Amor do Pai e do Filho, inspirai-me sempre:
o que devo pensar,
o que devo dizer e como devo dizê-lo;
o que devo calar,
o que devo escrever,
como devo agir
e como devo realizar tudo
a fim de promover a vossa maior Glória,
o bem das almas e a minha própria santificação. (Cardeal Verdier)

3. Ó Espírito Santo,
Espírito Divino de luz e de amor, eu Vos consagro a minha inteligência, o meu coração, a minha vontade, todo o meu ser no tempo e na eternidade. seja a minha inteligência sempre dócil às vossas celestes inspirações e à doutrina da Santa Igreja Católica, da qual sois infalível guia; seja o meu coração sempre inflamado de amor por Deus e pelo próximo; seja a minha vontade sempre conforme com a vontade divina, e toda a minha vida uma fiel imitação da vida e das virtudes de Jesus Cristo Nosso Senhor e Salvador, ao qual com o Pai e Convosco seja dada honra e glória para sempre. Assim seja.

Ó Espirito Santo
eu Vos adoro. esclarecei-me, guiai-me, fortalecei-me, consolai-me, dizei-me o que devo pensar, dizer, fazer e dai-me as vossas ordens; primeiro submeter-me a tudo o que desejardes de mim e aceitar tudo que permitirdes que me aconteça, fazei-me unicamente conhecer a vossa vontade e concedei-me a graça de a cumprir fielmente. (Do «santo" Padre Cruz).



ANTÓNIO FONSECA


20 DE MAIO DE 2018

Texto recolhido através do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...