sábado, 9 de junho de 2018

Nº 3 5 0 0 - SÉRIE DE 2018 - 160 - SANTOS DE CADA DIA - 9 DE JUNHO DE 2018 - 11º ANO

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Abril-2018


Nº 3 5 0 0



Série - 2018 - (nº 1 6 0)


9 de JUNHO de 2018


SANTOS DE CADA DIA

11º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Lembrar 
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos

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JOSÉ DE ANCHIETA, Beato




Em Retiriba, no Brasil, o Beato JOSÉ DE ANCHIETA presbitero da Companhia de Jesus, natural das ilhas Canárias, que se consagrou inteira e frutuosamente durante quase todo o tempo da sua vida ao trabalho missionário no Brasil. (1597)



Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:



  Um bom menino. De São Cristóvão da Laguna, na ilha de Tenerife, a maior das Canárias. Bons pais: João López de Anchieta e Mência Diaz de Clavijn y Llorena. Pais de doze filhos.
Quando o mais velho foi enviado a estudar, na já então velha e famosa Universidade de Coimbra, JOSÉ com catorze anos, tinha-se destacado o suficiente em seus estudos para seguir com o irmão.
Certamente todos pensavam que uma bela carreira se estava iniciando, como a do Dr. NAVARRO, seu patrício, homem de importância nos reinos de Espanha. Mas JOSÉ tinha outros planos. Convivera com os estudantes jesuítas de Coimbra. Sabia dos trabalhos de FRANCISCO XAVIER no Extremo Oriente. Conhecia juma causa maior do que a política das grandes potências de então, Portugal e Espanha: a causa de deixar de lado tudo isso para entregar-se seriamente, de coração, a vida toda, a ser útil ao Reino de Deus, reino de Amor e Justiça, Verdade e Paz.
JOSÉ ANCHIETA, em 1 de Maio de 1551, entrou na Companhia de Jesus.
Adoeceu gravemente no Noviciado, os dois anos de experiência severa e prudente a que é submetido o candidato para que seus irmãos fiquem certos de que a decisão de servir, por toda a vida, a missão apostólica de Cristo em qualquer ambiente, às vezes em comunidade, às vezes sozinho - como sozinho morrerá o grade XAVIER à portas fechadas da China - como sem recursos, com ou sem instituições e prédios,, é a sério.
Em 1553 fez os seus votos de obediência, pobreza e castidade para toda a vida. Isto é: - obediência: prometeu ter espírito de corpo, aderir, em tudo o que fosse para bem, jamais no que fosse para mal, a este Corpo Apostólico da Companhia de Jesus, seguindo as determinações legitimas dos Superiores sobre o lugar, o tempo e o modo da sua missão de evangelizar; - pobreza: prometeu servir-se de qualquer coisa para servir aos outros, nunca para si próprio, e servir aos outros mesmo quando não tivesse nada à mão, a não ser a si mesmo; - castidade: prometeu conservar-se sem a vida bela de casamento, numa dedicação total a todas as pessoas, sem ligar-se exclusivamente a formar uma família.
Por isso foi enviado às terras do Brasil, em 8 de Maio de 1553. Sua saúde não era boa. Haveria de melhorar. Quanto à corcunda, consequência de uma enfermidade,era só questão de paciência. Um missionário não precisava de ser belo. Precisava de ser fiel, esperançoso e amar até sem ser amado.
Chegou depois de dois meses de viagem. Desembarcou no dia 13 de Junho de 1553, para trabalhar, sem férias, durante 44 bons anos.
O Padre NÓBREGA, primeiro Superior dos jesuítas no Brasil, mandou-o para os campos do planalto de Piratininga: primeiro Professor de Latim do Colégio de São Paulo, cidade que ajudou a fundar em 25 de Janeiro de 1554. Por estas regiões ficaria dez anos. Tinha de ser muita outra coisa, além de Professor de Latim. Fez muito serviço braçal e de enfermagem. Estudava Filosofia e Teologia, como ia podendo, para chegar, a seu tempo, ao Sacerdócio. Aprendeu o Tupi para ensinar aos indígenas em sua língua nativa. Escreveu gramáticas e vocabulário Tupi e mais outros pequenos trabalhos, que ajudaram os demais missionários a lidar com os indígenas da costa brasileira.
Foi compreendendo os seus indígenas. Quando da Europa vinham pressões para que os habituasse ao teatro em latim, que tanto êxito pedagógico alcançava nos colégios de lá, ele insistia em peças em Tupi, ou em versificar em português simples para os pouco cultos colonos portugueses.
Deixava o latim para obras mais pessoais:  um poema épico em louvor do Governador Mem de Sá, homem realmente bom na administração da jovem colónia, e uma longa declaração de carinho e amor à Virgem Maria, composto quando estava refém de paz entre os Tamóios de Iperoig. Ia rabiscando na areia para ocupar utilmente o tempo. Gravava de cor. Depois o transcreveria, já de volta a São Vicente. A paz tinha sido celebrada.
Nesse tempo, em São Paulo de Piratininga, ainda antes da paz, JOSÉ DE ANCHIETA dirigiu os tupiquinis na abertura de uma nova trilha de acesso do litoral ao planalto, mais afastada dos ataques dos Tamóios. O poeta e gramático tinha olho de engenheiro rodoviário: abriu o caminho do Mar que, até à construção da Via Anchieta, foi a estrada entre São Paulo e Santos-São Vicente.
No começo, ANCHIETA deslumbrava-se com a fácil conversão dos índios. depois percebeu que eram apenas sinais de boa vontade e gentileza, nada significando de mais profundo. Era preciso não forçar. Dar tempo ao tempo. Gerar cristãos autênticos seria obra de paciência e bondade. Nas suas cartas lamentava os baptismos apressados e até coagidos, praticados pelos vigários, e a sua pastoral, que respeitava tão profundamente a pessoa do indígena, foi adoptada por todos os jesuítas missionários do Brasil.
A um índio que lhe pedia, estando à morte, o baptismo, negou-lho várias vezes, até convencer-se de que ele não se recuperaria. Só baptizava ou crianças indígenas à morte, ou orfãs sem família, a menos que fossem nascidas de pais cristãos.
Em 1 de Março de 1565, ajudou ESTÁCIO DE SÁ  a instalar-se junto ao Pão de Açúcar, na entrada da Barra do Rio de Janeiro, para dar combate aos franceses. Seguiu logo depois para a Bahia com a missão de relatar a situação e pedir reforços.
Em Salvador pôde, em três semestres, dar um acabamento meio precário aos seus estudos. Um seu antigo colega de Coimbra, Dom Pedro Leitão, era o segundo bispo do Brasil, e ordenou-o com muita amizade, pois o admirava sinceramente e o proclamava o melhor missionário jesuíta nestas terras.
De volta ao Rio, assistiu aos combates finais, à transferência de São Sebastião do Rio de Janeiro para o Morro do Castelo. O Rio lhe deve, em grande parte, o seu primeiro hospital, único por muito tempo - a Santa casa da Misericórdia.
Voltou a São Paulo como Superior de São Vicente de São Paulo. Trabalhou no dicionário e gramática dos «tapuias» Maromimis.
ANCHIETA não era certamente, um purista. Mas respeitava os indígenas. Inspirava-se em seus cantos, rituais e danças, para as sua composições. É clara a influência de GIL VICENTE, o «dono» do teatro português de então. Nos seus trabalhos em português usava melodias, ritmos e versos populares. Certamente não era um missionário da segunda metade do século XX, com formação antropológica universitária, mas era um cristão pacifico, e bom e honesto coração e duma grande sensibilidade para o próximo, capaz de admirar e aprender até mesmo o uso de ervas com os Pajés.
De 1577 a 1587 foi Superior dos jesuítas no Brasil (Provincial). Viajou muito de lá para cá, ao longo da costa, de Olinda a São Vicente. Também Vitória lhe deve a sua Santa casa da Misericórdia. E as aldeias de indígenas cristãos que fundou, tantas vezes pessoalmente, conservavam o jeito e o traçado das ocaras naturais da terra.
Carinho, ervas dos Pajés, o levaram a ser mil vezes enfermeiro, e indígenas e colonos achavam que ele fazia milagres. Sem dúvida realizou o milagre de uma caridade e paciência sem falhas para com tanta gente difícil, perturbada e perturbadora, não por uns poucos dias, mas por toda a sua vida, até ao fim. Não era fácil ser amigo e bondoso, numa terra nova e dura , com colonos da pior espécie, degredados e aventureiros que não perdiam ocasião de oprimir os indígenas. O Padre JOSÉ DE ANCHIETA defendia os seus amigos. Foi fiel e incansável nesta defesa.
Graças a isto, os indígenas cresceram e multiplicaram-se. O Tupi manteve-se e difundiu-se como «língua real». Seria Pombal quem inverteria o processo, tornando o indígena «súbdito» do Reino e proibindo-lhe a língua, matando a cultura e fazendo dele um «assalariado», dentro de padrões de vida e trabalho que o exterminariam.
Os dez últimos anos de ANCHIETA foram passados em Retiriba, no Espírito Santo. Hoje, a aldeia é sede de município Capixaba com o nome de ANCHIETA, ao sul de Guarapiri. O quarto donde ele olhava para as águas do rio Benevento, do alto da colina, atrás da Igreja, onde se vêem os restos do altar em que celebrou as Missas diárias, lá está: é uma simples capelinha onde se pode rezar com muita paz.
Em 9 de Junho de 1597 ele ali morreu, encerrando uma vida que seus contemporâneos sentiram como extremamente útil. Logo lhe chamaram Santo.
Os séculos passaram. A Companhia de Jesus foi expulsa do Brasil, extinta no mundo, excepto na Rússia. Ressurgiu ao serviço da Igreja, e seus Padres e Irmãos voltaram à casa de ANCHIETA na foz do Benevento. Lá são úteis, criadores de escolas agrícolas populares gratuitas para os filhos dos lavradores, que ali lutam com uma terra maltratada e empobrecida, que precisa de reviver.
Em 22 de Junho de 1980, tantos séculos depois, o papa confirmou o que a voz do Povo de Deus já dizia: JOSÉ DE ANCHIETA viveu e morreu como um cristão exemplar, um Santo. Unido a nós na vida do Espírito, ele pode rezar por nós, como o fez nesta terra. Ele seguiu e imitou Jesus. O Pai o glorificou. Nós podemos chamar-lhe Bem Aventurado e contar com a sua intercessão. É o Beato JOSÉ DE ANCHIETA.
O insigne escritos brasileiro PEDRO CALMÓN chama a JOSÉ DE ANCHIETA «condutor de crentes, bandeirante da Igreja e soldado do Papa». Por seu lado, o Presidente da Academia das Ciências de Portugal, Dr. JÚLIO DANTAS, descreve-o como «o mais franciscano dos jesuítas, o mais artista dos filantropos... um milagre de poesia, de bondade e de amor».
Mais definitivo, porém, é o que disse do «Apóstolo do Brasil», no dia da sua beatificaçãoJOÃO PAULO II:
«Um incansável e genial missionário é JOSÉ DE ANCHIETA, que aos 17 anos,. diante da imagem da santa Virgem Maria, na Catedral de Coimbra, fez voto de virgindade perpétua e decidiu dedicar-se ao serviço de Deus. tendo ingressado na Companhoa de Jesus, parte para o Brasil, no ano de 1553, onde, na missão de Piratininga, empreende múltiplas actividades pastorais, com o fim de aproximar e ganhar para Cristo os índios das florestas virgens. Ama com imenso afecto os irmãos "Brasis", participa na sua vida, aprofunda os seus costumes e compreende que a sua conversão à fé cristã deve ser preparada, ajudada e consolidada por um trabalho apropriado de civilização, para a sua promoção humana.
 O seu zelo ardente leva-o a realizar inúmeras viagens, cobrindo distâncias imensas no meio de grandes perigos.
Mas a oração contínua, a mortificação constante, a caridade fervente, a bondade paternal, a união íntima com Deus, a devoção filial à Virgem Santíssima - que celebra num longo poema de elegantes versos latinos - , dão a este grande filho de Santo INÁCIO uma força sobre-humana».





EFRÉM, Santo



Santo EFRÉM, diácono e doutor da Igreja, que exerceu o ministério da pregação e do ensino da doutrina sagrada primeiramente em Nísibe, sua pátria; depois, refugiando-se com os seus discípulos em Edessa, no Osroene, hoje na Turquia, após a invasão de Nísibe pelos persas, aí estabeleceu os fundamentos de uma escola teológica. Consagrou.-se ao ministério com a palavra e com os escritos e tornou-se tão célebre pela sua austeridade de vida e doutrina espiritual, que mereceu, pelos excelentes hinos que compôs, ser chamado a cítara do Espírto Santo.(378)


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O,. de Braga:



EFRÉM nasceu na cidade de Nísibe, na Mesopotâmia; vindo do paganismo, converteu-se na idade de 18 anos. Tornou-se em breve célebre por sua santidade e doutrina.
Tendo sido tomada pelos Persas a cidade de Nísibe, EFRÉM retirou-se para Edessa, onde viveu a principio num mosteiro.  Pouco depois, começou a levar vida eremítica. Recusou, por humildade, receber a ordem de presbitero, aceitando somente o diaconado.
Movido pelo Espírito Santo, passou depois a Cesareia da Capadócia, onde se entregou a profundos estudos para combater as heresias cristológicas e trinitárias na Igreja Síria. Diz São JERÓNIMO que era tão clara a exposição de Santo EFRÉM que em algumas igrejas, depois da leitura da Sagrada Escritura, se liam as suas obras.
Os seus escritos adquiriram tal celebridade que lhe mereceram, sendo ainda vivo, se considerado como doutor da Igreja. Oficialmente, foi proclamado tal pela igreja em 1920.
Compôs vários cânticos em honra da Santíssima Virgem e dos santos, sendo por isso chamado pelos sírios a Cítara do Espírito Santo. Era muito grande a sua devoção à Mãe de Deus.
Finalmente cheio de virtudes e de méritos, morreu no ano de 373.





ANA MARIA TAÍGI, Beata
     



Em Roma, a beata ANA MARIA TAIGI, mãe de família que, maltratada pela violência do esposo, perseverou fielmente a cuidar dele e a ocupar-se da educação dos sete filhos, sem omitir nunca a solicitude espiritual e material pelos pobres e doentes. (1837)

Texto do livro de SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga::

Sendo farmacêutico em Sena, o seu pai deixou esta cidade para ir instalar-se em Roma, onde esperava ganhar melhor a vida. Mas ele e os seus caíram na pobreza. ANA MARIA nascera em 1769. Aos 12 anos, trabalhava em Roma numa sala de lavores; aos 18  contratou-se como criada de quartos; e aos 21 anos, casou-se com Domingos Taigi, criado no palácio dos Chigi.
Tiveram sete filhos, sem contar os parentes de ANA MARIA que se vieram refugiar em casa deles. «Com os seis escudos que eu ganhava por mês, disse Domingos, teríamos morrido de fome. Graças às orações de minha mulher, nunca tivemos falta fosse do que fosse; por isso deixei-a reza quanto ela queria e já não me inquietei com coisa nenhuma».
Domingos entrava muitas vezes em casa rabugento; aconteceu-lhe puxar pela toalha e fazer cair a terrina e os pratos; amaldiçoava a vida por o ter enganado e tinha caprichos insuportáveis; ANA MARIA não o contradizia e acalmava a tempestade com uma
palavra engraçada.
ANA MARIA foi favorecida com especiais instruções e revelações que exerceram não pequena influência nos Papas do seu tempo.
Era serena, afectuosa, ordenada nas suas coisas e sempre alegre. Educou bem os filhos. Todos vieram a dizer que tinham tido uma infância muito feliz; todos viveram como bons cristãos.
Quando do processo de beatificação, veio-se a saber que, desde o dia do casamento até à morte, ANA MARIA teve sem interrupção diante dela, um pouco acima da cabeça, um solzinho à volta da santa Coroa de espinhos. daí lhe vinham sofrimentos contínuos e consolações indizíveis. bastava-lhe alçar os olhos para saber naquele instante quem eram os que tinham necessidade das suas orações. Veio a morrer a 9 de Junho de 1837.
Em 1920 foi beatificada por BENTO XV.






PRIMO e FELICIANO, Santos



Na Via Nomentana, a 15 milhas de Roma, no lugar chamado «Ad Arcas» os santos PRIMO e FELICIANO mártires. (data incerta)


DIOMEDES, Santo



EmNiceia, na Bitínia hoje Isnik, na Turquia, São DIOMEDES mártir. (data incerta)


VICENTE, Santo



Em Vernemet, Agen, Aquitânia hoje França, São VICENTE mártir, que, segundo a tradição consumou o seu martírio pelo nome de Cristo, durante uma festa pagã dos gentios em honra do sol. (séc. IV)


MAXIMIANO, Santo



Em Siracusa, na Sicília, Itália, São MAXIMIANO bispo que, é mencionado frequentemente pelo, papa São GREGÓRIO MAGNO. (594)



COLOMBA ou COLUM CILLE, Santo


Em Iona, ilha da Escócia, São COLOMBA ou COLUM CILLE presbitero que natural da Irlanda e instruído nos preceitos monásticos, fundou na sua pátria e depois em Iona vários mosteiros insignes pela observância religiosa e pela cultura literária até que, já anciãoesperou serenamente o seu último dia e diante do altar descansou no Senhor. (597)


RICARDOSanto




Em Ândri, na Apúlia, Itália, São RICARDO bispo natural da Inglaterra e célebre pela sua virtude, que acolheu condigamente as relíquias dos santos ERASMO e PONCIANO. (séc. XII)


ROBERTO SALT, Santo




Em Londres, Inglaterra, o Beato ROBERTO SALT mártir, monge da cartuxa desta cidade, que, pela fidelidade à Igreja firmemente conservada contra o rei Henrique VIII foi detido no cárcere de Newport, onde morreu de fome. (1537)


JOSÉ IMBERT, Beato



Ao largo de Rochefort, França, o Beato JOSÉ IMBERT presbítero e mártir da Companhia de Jesus que, durante a Revolução Francesa foi nomeado pelo papa Pio VI vigário apostólico de Molina e, encerrado num barco-prisão em ódio à Igreja ai morreu contagiado por uma infecção mortal. (1794)




LUÍS BOCCARDO, Beato



Em Turim - Itália, o Beato LUÍS BOCCARDO presbitero da diocese de Turim e fundador do Instituto das Filhas de Jesus Rei. (1936)




 ... E AINDA  ...


MADRUNSanta



Secondo le genealogie gallesi, Madrun era figlia del re Vortimer e moglie di Ynyr Gwent, capo del Monmouthshire orientale. Oltre al fatto che ella diede al marito quattro figli, tutto ciò che di lei si sa con qualche sicurezza è che accolse nel Galles s. Tathan (Tathaeus) missionario irlandese.
La leggenda narra che durante una visita a suo fratello, il re Vortigerno, ella fu costretta a fuggire su una collina vicina mentre Vortigerno veniva ucciso in un assalto alla sua fortezza.
Viene considerata la santa patrona di Trwfynydd nel Merionethshire dove la sua festa era celebrata il 9 giugno; potrebbe però anche trattarsi di s. Materiana emigrata in Cornovaglia nel 450 ca. Con Brican e la sua famiglia.
Il santo patrono della parrocchia di Madrun in Cornovaglia, tuttavia, non è la nostra Madrun, ma Madron (Madernus).


MOSÉ TOVINÍBeato





Mosè Tovini nacque a Cividate Camuno, in provincia di Brescia, il 27 dicembre 1877, primo di otto fratelli, figli del ragionier Eugenio e della maestra Domenica Malaguzzi. Padrino di battesimo di Mosè fu lo zio, avvocato Giuseppe Tovini, anch’egli già venerato quale beato. D’intelligenza precoce, a soli cinque anni con l’aiuto della mamma iniziò la scuola elementare, che completò poi a Breno, paese d’origine materno. Nel 1884 ricevette la Cresima. All’età di nove anni il piccolo Mosè prese a frequentare l’Istituto ginnasiale “Venerabile Luzzago” in Brescia, ospite del padrino. Il 14 novembre 1886 ricevette la prima Comunione. Nel 1889 Mosè fu affidato al Collegio San Defendente di Romano Lombardia per completare gli studi ginnasiali. Qui conobbe Domenico Menna, suo compagno, con cui strinse un duraturo rapporto di amicizia. Nel 1891 il collegio celebrò solennemente il terzo centenario  della morte di San Luigi Gonzaga ed i due amici furono affascinati dalla figura del santo tanto da ipotizzare una loro vocazione al sacerdozio. Mosè si consigliò allora con suo padre, che però lo dissuase
TECLAMariamne, Marta, Maria e Amai, Santas



Con il nome di Tecla, i vari martirologi orientali ed occidentali, venerano ben 13 sante quasi tutte martiri dell’antichità cristiana e 1 santo martire in Egitto.
Quella che si celebra il 9 giugno fa parte di un gruppo di cinque religiose martiri, le notizie pervenutaci, nonostante lo sfoggio letterario dell’oscuro autore, sono coerenti ai fatti.
Alcune spie avevano segnalato che in un villaggio (Kasaz, vicino ad Arbela antico nome di Arbil in Iraq) vi era un prete di nome Paolo molto ricco. I soldati, circondata la casa s’impadronirono dei suoi tesori e condussero Paolo insieme a cinque religiose del luogo, davanti al principi della Regione Narsai Tamsabur.
Paolo comparso per primo si dichiarò pronto ad adorare il sole, dopo aver ricevuto la promessa che i suoi beni gli sarebbero stati restituiti. Diversamente agirono le cinque religiose che si mantennero fedeli al loro credo e pertanto Tamsabur le condannò a morte, e impose a Paolo di eseguire le decapitazioni che avvennero il 31 maggio del 347.
Ma Tamsabur volendo comunque le sue ricchezze, lo fece strangolare la notte seguente.
Le religiose: Tecla, Mariamne, Marta, Maria e Amai furono considerate come martiri e la loro festa riportata nei sinassari orientali, fu stabilita il 9 giugno (anche il 5 e 6).



miscelania 003

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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto





Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In




MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente 

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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las











MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e através dos sites:


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e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente 

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Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las







Estádio do Dragão, um dos mais bonitos estádios de futebol.




ANTÓNIO FONSECA

3500 (TRÊS MIL E QUINHENTOS POSTS... 9 DE JUNHO DE 2018

Caros Amigos




Foto do autor
Abril-2018


COMPLETAM-SE HOJE 3 500 NÚMEROS EM QUE DURANTE MAIS DE 10 ANOS, DIARIAMENTE, VENHO ESCREVENDO NESTE BLOGUE, A VIDA DOS SANTOS. 


DE FACTO EMBORA ESTE BLOGUE EXISTA DESDE 7 DE NOVEMBRO DE 2006 E O NÚMERO TOTAL DE PUBLICAÇÕES ULTRAPASSE JÁ O NÚMERO DE 7400, A "VIDA DOS SANTOS" APENAS FOI INICIADA COM REGULARIDADE UM POUCO MAIS TARDE E SÓ A PARTIR DO SEU INÍCIO É QUE COMECEI A EFECTUAR A RESPECTIVA NUMERAÇÃO.

SINTETIZANDO:

O Nº DE PUBLICAÇÕES TOTAIS, É NESTE MOMENTO DE 7431;
O NÚMERO DE PUBLICAÇÕES DE POST SOBRE A VIDA DOS SANTOS É DE 3500;
O NÚMERO DE DIAS DE EXISTÊNCIA DESTE BLOGUE É DE 4188 (11 ANOS E 7 MESES) - DESDE 7 DE NOVEMBRO DE 2006.

OUTRAS ESTATÍSTICAS:  

NÚMERO DE SEGUIDORES (COM FOTO):  81
NÚMERO DE VISITANTES DE TODO O MUNDO, (DESDE 18/12/2017):  33873
NÚMERO DE VISUALIZAÇÕES, DESDE 2016:  605097

Nº 3  5 0 0








Estádio do Dragão, um dos mais bonitos estádios de futebol.




ANTÓNIO FONSECA

sexta-feira, 8 de junho de 2018

SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS - 2 DE JUNHO DE 2018

009






Festividade na 1ª Sexta-feira a seguir à oitava do CORPO DE DEUS

O símbolo que melhor representa o amor é o coração, como mostra o nosso modo ordinário de lhe falar. Para expressar o amor que temos a uma pessoa, apontamos para o coração ou dizemos que a temos no coração. Para exprimir que uma pessoa é boa, compassiva, dizemos: «Que coração! Que bom coração! Que coração de mãe!» 
.
A devoção ao Coração de Jesus não é mais que a devoção (que quer dizer conhecimento, dedicação e entrega) ao amor de Jesus, manifestado no símbolo mais eloquente e claro desse mesmo amor, que é o coração.

Coração de Jesus é o Jesus autêntico do Evangelho, que tem um coração "bondoso e cheio de misericórdia", que é o "amigo dos pecadores", que nos amou desde o presépio à cruz e ficou por nosso amor no Sacrário.

Santo Afonso Maria de Ligório escreveu: «A devoção ao Sagrado Coração de Jesus é a mais bela e mais sólida do cristianismo. A mais bela porque o mais belo atributo de Cristo é o seu amor, que nesta devoção honramos. A mais sólida porque é a devoção ao amor de Jesus, origem da Encarnação e de todos os seus actos. É, pois, maior que a devoção ao Menino Jesus, à Paixão ou ao Santíssimo Sacramento, porque nela veneramos o amor de Cristo, causa do seu nascimento, morte e da permanência eucarística».

Ter devoção ao Coração de Jesus é acreditar no seu amor e viver para Ele em doação completa e desinteressada. É repetir com o apóstolo São João: «Nós conhecemos e acreditamos no amor que Deus nos tem» (1 Jo 4, 16).

Assim julgaram este culto os últimos Pontífices:

«No Coração de Jesus se há-de colocar toda a esperança; a Ele há que pedir e d'Ele se há-de esperar a salvação dos homens» (Leão XIII, enc., Charitate Christi).

«Nesta devoção contém-se o resumo de toda a religião e ainda uma norma de vida mais perfeita, pois guia suavemente as almas ao conhecimento de Nosso Senhor e estimula-as eficazmente a amá-Lo com todo o coração e a imitá-Lo de perto» (Pio XI, enc . Miserentissimus Redemptor).

Pio XII expôs maravilhosamente o que é a devoção ao Coração de Jesus na sua magistral encíclica Haurietis Aquas, de 15 de Maio de 1956. Dela extraímos estas passagens:

«É digna, pois, da maior estima esta forma de culto, que permite ao homem honrar e amar a Deus mais intensamente, e consagrar-se com maior facilidade e prontidão à caridade divina; tanto mais quanto é certo que o nosso Redentor Se dignou propô-la e recomendá-la ao povo cristão, e os Sumos Pontífices confirmaram-na com grandes louvores. Por isso, coisa temerária e prejudicial seria e até ofensa de Deus, ter em menos estima tão insigne benefício, concedido por Jesus Cristo à sua Igreja.

«Sendo assim, não há dúvida que os fiéis, ao honrarem o Sacratíssimo Coração de Jesus, cumprem o gravíssimo dever que têm de servir a Deus, e ao mesmo tempo de consagrar ao Criador e Redentor as suas pessoas e actividades, tanto externas como internas, e cumprem desta forma o mandamento divino: "Amarás ao Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma, com  todo o espírito e com todas as tuas forças".

«Assim, incitamos a praticar com entusiasmo esta devoção a todos os Nossos filhos em Cristo...

«Para tantos males, que hoje como nunca, perturbam profundamente os indivíduos, as famílias, as nações e o mundo inteiro, onde ir buscar remédio, veneráveis Irmãos? Poder-se-á, porventura, encontrar forma de piedade superior ao culto do Coração de Jesus, que melhor corresponde à índole da fé católica e mais e adapte às necessidades hodiernas da Igreja e da humanidade

«Por isso, seguindo o exemplo do Nosso imediato Antecessor, apraz-Nos também a Nós repetir aqui aquela exortação que Leão XIII, de imortal memória, dirigia no fim do século XIX aos fiéis do mundo inteiro e a todas as pessoas sinceramente preocupadas com a salvação de si mesmas e da sociedade: "Eis que se oferece hoje, aos nossos olhos, outro sinal muito favorável e divino: o Coração Sacratíssimo de Jesus... brilhando entre chamas com esplêndido fulgor. N'Ele se devem colocar todas as esperanças; a Ele se há-de pedir e d'Ele esperar a salvação dos homens".

«É ainda ardentíssimo desejo Nosso que todos os que se gloriam do nome de cristãos e lutam extrenuamente pelo estabelecimento do Reino de Cristo no mundo, tenham a devoção ao Coração de Jesus como bandeira e principio de unidade, de salvação e de paz. E ninguém julgue que este culto prejudica em alguma coisa as outras formas de piedade, com que o povo cristão, dirigido pela Igreja honra o Divino Redentor. Pelo contrário, a fervorosa devoção ao Coração de Jesus há-de sem dúvida favorecer e promover sobretudo o culto da Santíssima Cruz e, do mesmo modo, o amor ao Augustíssimo Sacramento do Altar».

Paulo VI eleito Papa no dia da festa do Coração de Jesus do ano de 1963, repetidas vezes recomendou a devoção a este divino Coração. A 6 de Fevereiro de 1965 dirigiu ao Episcopado de todo o mundo uma Carta Apostólica, comemorativa do 2º Centenário da aprovação da festa do Coração de Jesus. Nela diz:

«Desejamos que a todas as categorias de fiéis sejam explicados, de maneira mais adaptada e completa, os profundos e íntimos princípios doutrinais que ilustram os infinitos tesouros de caridade do Sagrado Coração; e que se determinem especiais funções sagradas, que afervorem sempre cada vez mais a devoção para este culto, digno da mais alta consideração, a fim de se conseguir que todos os cristãos, animados de novas disposições de espírito, prestem as devidas homenagens ao mesmo Coração Divino e reparem os inumeráveis pecados com demonstrações  de veneração sempre mais fervorosas, conformando também a vida inteiras com os preceitos da verdadeira caridade, que é a plenitude da lei (cfr., Rom 13. 10)...

«Esta maneira de proceder parece-me muito idónea para conseguir que o culto do Sagrado Coração, em alguns um tanto entibiado (com dor o dizemos), volte a florescer cada vez mais, e seja por todos considerado como forma nobilíssima  e digna daquela piedade verdadeira, que no nosso tempo, particularmente por obra do Concilio Vaticano II, é insistentemente pedida  para com Jesus Cristo, Rei e centro de todos os corações, cabeça do Corpo que é a Igreja..., princípio e primogénito dentre os mortos, a fim de que em tudo tenha Ele o primado (Col 1, 18)».

Talvez nenhum Papa se tinha referido tantas vezes ao Coração de Jesus, como João Paulo II. Desde a sua eleição, a 16 de Outubro de 1978, até ao verão de 1982, nas suas alocuções, falou 39 vezes sobre este Divino Coração, ao qual consagrou também a Encíclica sobre a Misericórdia Divina, de 30 de Novembro de 1980.

A devoção ao Coração de Jesus cultiva-a o Papa desde a sua juventude, como ele declarou na homilia pronunciada na Paróquia Romana de Santa Maria de Trastavere, a 27 de Abril de 1980:

«Na solenidade Sagrado Coração de Jesus, a liturgia da Igreja concentra-se, com adoração e amor especial, em torno ao mistério do Coração de Cristo. Quero hoje dirigir juntamente convosco o olhar dos nossos corações para o mistério desse CoraçãoEle falou-me desde a minha juventude. Cada ano volto a este mistério no ritmo litúrgico do tempo da Igreja».

A 31 de Março de 1984, dirigiu estas palavras a uma peregrinação do Apostolado da Oração de Itália

«Finalmente é dirigida uma calorosa palavra de apreço e felicitações aos associados do Apostolado da Oração. Da importância fundamental deste apostolado na Igreja em geral e na vida particular de cada fiel, o meu discurso deveria ser muito mais longo e profundo do que aquilo que é possível neste breve espaço de tempo. Referindo-me à mensagem do Sagrado Coração a Santa Margarida Maria e às grandes encíclicas dos meus predecessores, Leão XIII (Annum sacrum, 25 de maio de 1899). Pio XI (Miserentissimus Redemptor, 8 de Maio de 1928), Pio XII (Haurietis aquas, 15 de maio de 1956), Paulo VI (Investigables Divitias Christi, 6 de Fevereiro de 1965), (Diserti Interpretes Facti, 25 de Maio de 1965) e às minhas duas encíclicas Redemptor Hominis e Dives in misericordia, exorto-vos a estender e a aprofundar cada vez mais o raio do vosso apostolado em cada paróquia, comunidade e Diocese, inculcando a oração e oferecimento quotidiano pela conversão dos pecados, pelas necessidades da Igreja, pelos Governantes e Autoridades Civis, a fim de que  possuam verdadeira  e recta consciência no governo, e estimulando a autêntica devoção ao Coração de Jesus por meio da consagração das famílias, e sobretudo a celebração vivida da primeira Sexta-feira de cada  mês com  a confissão sacramental e a participação na Eucaristia».

Escreveu o Papa Leão XIII que a devoção ao Coração de Jesus se resume em dois actos: consagração e reparação.

Consagração é o reconhecimento dos direitos soberanos de Jesus, a entrega ao seu amor e a confiança na sua misericórdia.

Papa Leão XIII consagrou o mundo inteiro ao Coração de Jesus, a 9 de Junho de 1899Pio XI renovou esta consagração e mandou que todos os anos se repetisse na festa de Cristo Rei, bem como um acto de desagravo na solenidade do Coração de Jesus.

Seguindo os exemplos e exortações dos Papas e dos Bispos, têm sido consagradas ao Coração de Jesus as nações, cidades, vilas, freguesias, instituições e sobretudo as famílias e os indivíduos.

Reparação ocupa parte muito importante nesta devoção, «porque - como ensina o Papa Pio XI - os pecados e os delitos dos homens, cometidos em qualquer tempo, foram a causa de que o Filho de Deus fosse entregue à morte e, também no presente, causariam a morte de Cristoacompanhada das mesmas dores e das mesmas angústias, visto cada pecado considerar-se renovação, de alguma maneira, da paixão do Senhor...». E por isso, ao manifestar-Se a Santa Margarida Maria, disse Jesus: «Eis o Coração que tanto tem amado os homens e os cumulou de benefícios, e em paga do seu amor infinito em vez de gratidão, encontra esquecimento, indiferença, ultrajes, e estes causados algumas vezes até pelas almas a Ele obrigadas pela dívida mais estrita de especial amor». Precisamente em reparação de tais culpas, entre muitas recomendações fez esta em particular, como a Si muito agradáveis: que os fiéis com intenção de desagravo se aproximassem da Sagrada Mesa para fazerem a «Comunhão Reparadora» e durante uma hora inteira realizassem actos de oração e de reparação, à qual com toda a propriedade dá o nome de "Hora Santa"»; devoções estas que a Igreja não só aprovou, mas também enriqueceu com copiosos favores espirituais...

Entre as práticas de devoção ao Coração de Jesus, e sobretudo de carácter reparador, sobressai o piedoso exercício das Primeiras Sextas-feiras, tão aprovado e recomendado pela Santa Igreja.
Por ordem do Papa Leão XIII, a Sagrada Congregação dos Ritos, a 21-7-1889, recomendou esta devoção. Outro tanto fez o mesmo Pontífice no ano seguinte, e Pio XI na encíclica Miserentissimus RedemptorJoão XXIII no Sínodo Romano e João Paulo II, a 31-3-1984.

Bento XV introduziu as próprias palavras do Coração de Jesus sobre as primeiras sextas-feiras na Bula de Canonização de Santa Margarida Maria:

«O Senhor Jesus dignou-se falar à sua fiel esposa nestes termos: Na imensa misericórdia do meu Coração prometo, a todos aqueles que durante nove meses seguidos comungarem na primeira sexta-feira, a graça da penitência final: não morrerão em pecado grave contra mim e sem receberem os Santos Sacramentos. O meu Coração será o seu refúgio seguro nos últimos momentos».

Santa Sé várias vezes indulgenciou esta piedosa prática e muitos Bispos do mundo inteiro aprovaram-na e recomendaram-na.

À devoção das primeiras sextas-feiras podem justamente aplicar-se as palavras do Concilio Vaticano II: «São muito de recomendar os actos de piedade do povo cristão, desde que estejam em conformidade com as leis da Igreja e, especialmente, quando aprovados pela Santa Sé».

As condições necessárias para nos tornarmos dignos da Grande Promessa, isto é, da salvação, são três:

1. A comunhão; que deve ser feita na 1ª Sexta-feira de cada mês e não noutro dia.
2. Deve fazer-se durante 9 meses seguidos.
3. A Comunhão há-de ser feita em estado de graça e com recta intenção.

Certeza absoluta de salvação não no-la dá, nem nunca poderemos ter. Mas dá-nos certeza moral, que é mais do que grande probabilidade. O notável moralista e insigne teólogo P. Vermeersch, longos anos professor da Universidade Gregoriana, de Roma, escreve:

«A Grande Promessa dá certeza moral suficiente para afastar toda a ansiedade, quanto à nossa salvação».

Segundo as palavras de Nosso Senhor, todos os que tiverem feito as nove primeiras Sextas-feiras podem ter fundada esperança de:

1. Morrer em estado de graça, isto é, de se salvar. É a principal recompensa anexa a esta devoção. É a realização da promessa de Jesus : «Quem comer deste pão viverá eternamente» (Jo 6, 51).

2. Se à hora da morte se encontrarem em pecado mortal receberão pela misericórdia de Deus, os últimos sacramentos a fim de se salvarem.

3. Se já estiverem em graça, pode ser que os não recebam. Também os não necessitam para entrar no céu, que é o grande prémio das nove primeiras sextas-feiras.
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4. O Coração de Jesus auxiliá-los-á nos últimos momentos com graças especiais.

Para merecer a Grande Promessa de Nosso Senhor, basta fazer uma vez as Primeiras Sextas-feiras. Não deve, porém, ser suficiente para o nosso amor.
Devemos desagravar e consolar o Coração de Jesus com comunhões cada vez mas fervorosas em todas as primeiras sextas-feiras da nossa vida.
É este o desejo manifestado por Jesus a Santa Margarida Maria: «Comungarás todas as primeiras sextas-feiras de cada mês.

ANTÓNIO FONSECA

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...