quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Nº 3 6 0 8 - SÉRIE DE 2018 - (268) - SANTOS DE CADA DIA - 26 DE SETEMBRO DE 2018 - 11º ANO

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Abril-2018


Nº  3 6 0 8



Série - 2018 - (nº 2 6 8)


26 de SETEMBRO de 2018


SANTOS DE CADA DIA


11º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Lembrar 
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos

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COSME e DAMIÃO, Santos

COSME e DAMIÃO, Santos

   

Santos COSME e DAMIÃO mártires que, segundo a tradição, exerceram a medicina em Ciro, na Eufratésia,  território da hodierna Síria, sem nunca pedir remuneração e curando a muitos com os seus cuidados gratuitos. (séc. III)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Encontramo-nos hoje com estes dois mártires orientais, que morreram decapitados na perseguição de Diocleciano (284-305). Eram irmãos e provavelmente gémeos, de profissão médicos, de alta linhagem e de convicção cristã. Os Gregos chama a cada um Anargiros, que quer dizer sem dinheiro, porque no exercício da profissão eram sumamente desprendidos e caritativos com os pobres e necessitados.
Nas Actas que se conservam do martírio de ambos, entrelaça-se o autêntico com o lendário e oratório. Se nem tudo o que figura nelas é para ser admirado, conservam-se passagens que os mais exigentes críticos consideram reprodução exacta do processo oficial. O juiz que os interrogou em Egeia da Cilícia, na Ásia Menor, é personagem histórica bem conhecida, que se chamava Lísias.

- "Trazei-me esses homens da religião perversa dos cristãos":
- "Diante do tribunal os tens, responderam os escrivães.
- "Dizei-me o vosso nome, a vossa condição a vossa religião e a vossa pátria":
- «Somos duma cidade da Arábia».
- "E como vos chamais"?
- «Eu chamo-me COSME e o nome de meu irmão é DAMIÃO. Descendentes de ilustre família, professamos a medicina».
- "E a vossa religião?"
- «A cristã».
- "Bem, renunciai ao vosso Deus e sacrificai aos deuses que fabricaram o Universo".
- «Os teus deuses são vãos e puras aparências, nem sequer se lhes pode dar nome de homens, mas de demónios».
- "Atai-os de pés e mãos, e dai-lhes tormentos até que sacrifiquem".

Enquanto os verdugos despedaçavam as carnes dos dois irmãos com açoites e nervos de boi, os mártires sorriam e diziam ao juiz:

- «Presidente, já podes atormentar-nos com maior diligência, pois certificamos-te que nem sequer sentimos a dor».

A espada pôs fim àquelas preciosas vidas e abriu-lhes a porta do paraíso.
Os cristãos do Oriente professam-lhes muito profunda e sentida devoção desde o principio. Levantaram-se igrejas e santuários em sua honra, recorria-se a eles em todas as doenças e Deus operava, por intercessão deles, curas e milagres constantes. No século IV vemo-los honrados em Constantinopla com quatro basílicas dedicadas à memória deles. Em Roma, o Papa SIMACO (498-514) erigiu-lhes um oratório no Monte Esquilino e FÉLIX IV (526-536) dedicou-lhes duas basílicas. O templum sacrae Urbis da Via Sacra passou a ser, e ainda é, a igreja principal dos dois irmãos médicos. A epígrafe, que recorda a dedicação desta basílica do Foro, conserva-se ainda e é o melhor elogio dos Santos COSME e DAMIÃO, que entraram mesmo no Cânone Romano da Missa, pela grande devoção que lhes professava o povo: 
«Aos dois mártires médicos, esperança para o povo de salvação certa. O Foro com a honra sagrada dos Santos».
Com quanta generosidade não recompensa Deus o pouco que fazemos pelo seu nome, dando-Lhe o mais que podemos dar-Lhe, a nossa vida, que recebemos do seu amor e omnipotência!



ELEÁZARO DE SABRAN, Santo e
DELFINA, Beata





Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

«Associarem-se (no casamento) para se ajudarem mutuamente na caridade humana e divina ou para realizarem uma espécie de respeitosa imolação duplamente meritória, nada disto é incompatível com a confiança em graças excepcionais ou em circunstâncias impostas por estados físicos ou morais. Foi assim que se chegou a canonizar vocações paradoxais e de virtude singular, como Santo ELEÁZARO e Santa DELFINA da Provença, verdadeiramente cônjuges, mas unidos numa emulação virginal» (M. Blondel).
Estas duas flores do paraíso, puras e altivas, brotaram não no vale do Ródano mas a Este de Avinhão. DELFINA DE SIGNE, da casa de Glandevez, nasceu por 1282. Cerca de 1285, veio ao mundo ELEÁZARO DE SABRAN.
Este viveu em Marselha como aluno da abadia de São Vítor. Admirava os mártires e desejava imitá-los.
Pela idade dos 14 anos,. DELFINA foi dada como noiva a ELEÁZARO. Começou ela por recusar energicamente, mas depois cedeu aos conselhos dum franciscano. Dois anos mais tarde, foi celebrado o casamento. Depois de quatro dias de festa, os esposos adolescentes (ele tinha 13 anos, ela 15 ou 16) foram levados a Anscuis. Vinda a noite, no segredo do quarto nupcial a noiva manifestou a ELEÁZARO o grande desejo de ficar virgem. Ele preferiu não se comprometer imediatamente com o voto, como ela insistia. Então ela insistiu, com os exemplos de Santa CECÍLIA e de Santo ALEIXO na brevidade desta vida, no desprezo do mundo e na glória eterna. Caindo doente, ela disse-lhe sem rodeios que preferia a morte à consumação do casamento, mas que a perspectiva dum duplo voto de castidade a curaria sem dúvida. ELEÁZARO prometeu fazer-lhe a vontade. Eles pronunciaram o voto diante dum frade menor, confessor de ambos, e entraram na Ordem terceira franciscana.
De dia usavam cilício por baixo dos vestuários nobres. À noite encontravam-se para rezar e tomar a disciplina humildemente. DELFINA não tocou no marido senão para lhe lavar a cabeça ou, se estava doente, para lhe tomar o pulso.
Quanto ao mais, estes místicos não viviam num sonho. ELEÁZARO fizera um regulamento muito concreto para a gente da casa: incluía a Missa quotidiana e uma espécie de círculo de estudo familiar, em que se ouvia sem interromper. DELFINA, quando o marido estava ausente,. gostava de substituir as criadas, sem chamar a atenção, nas obrigações destas. ELEÁZARO teve de residir durante anos no reino de Nápoles, onde herdara o condado de Ariana. A benignidade do senhor provençal venceu a turbulência dos seus vassalos italianos. Se era necessário combater, este principe encantador mostrava-se valente cavaleiro, talvez porque principiava  por se vencer a si mesmo. Aconteceu-lhe, ao que se diz, submeter-se a uma flagelação depois dum combate: a disciplina constitui a força principal dos exércitos, pensava ele com certeza. este devoto, bom, unicamente para desfiar Pais-nossos, no dizer dos doidivanas da corte de Nápoles, brilhou um dia no torneio: enfiou um anel na lança espetada no chão, galopando no seu cavalo. por seu lado, DELFINA, que tinha vindo ter com ele, houve-se  num baile com uma graça tal, como só a virtude pode dar.
ELEÁZARO era senhor incorruptível. Um  dia em que rejeitara um copo de vinho, dizia a Deus na oração: «Senhor, deveis-me cem onças de ouro e duas peças de escarlate». Core ou empalideça quem quiser, desta piedade simples e sorridente.
Por 1317, ELEÁZARO, depois ,de algum tempo na Provença, voltou a Nápoles com DELFINA chamado pelo rei Roberto I, o Sábio, que mandava nele como juiz supremo dos Abruzos citeriores.
Esse rei enviou ELEÁZARO a Paris, como embaixador extraordinário para tratar dum casamento principesco. Foi lá que o Santo morreu, a 27 de Setembro de 1323, com trinta e oito anos. Como o rei São LUÍS, atrevera-se a visitar, tratar e beijar leprosos. Quando estava longe da sua querida DELFINA, propunha encontrarem-se na chaga do lado direito de Nosso Senhor. Foi asceta no mundo, advogado dos pobres e mentor para o jovem principe Carlos da Calábria, filho de Roberto I. Sobretudo, foi para DELFINA como um Cristo visível, que a convidava a crescer na graça divina, ou como um anjo da guarda.
DELFINA soube da morte de ELEÁZARO misteriosamente, muito antes que chegasse o fatal enviado pelo rei de França, Carlos IV, o Belo. Apressou-se ela  em deixar a corte do rei Roberto em Avinhão e regressar à sua terra de Provença. ELEÁZARO apareceu-lhe um ano depois da morte e repreendeu-a amavelmente do seu desgosto: «O laço rompeu-se e nós pudemos escapar», disse-lhe com alegria; citando o Salmo 123, 7. DELFINA sorriu entre lágrimas, voltou-lhe a alegria: sonhava ser pobre, destituída de tudo. Mas uma grande senhora não se despoja num abrir e fechar de olhos; vigorava o velho direito, que torna o empobrecimento amargo e dificil. Em 1358 recebia ela ainda censos e emprestava trigo por meio do seu procurador. Teve de ir a Nápoles, a fim de aumentar a sua indigência . Ofereceram-lhe lá quartos no palácio real; mas instalou-se miseravelmente e mendigava. A criançada gritava : «Lá vai a beguina louca» (beguina tinha então na cidade sentido injurioso). Tendo morrido em 1343 o rei Roberto, «mais pregador do que rei», segundo DANTE, a rainha Sancha chamou para junto de si DELFINA, para lhe servir de conforto espiritual. A conselho de DELFINASancha entrou no convento franciscano de Santa Cruz de Nápoles, onde morreu em 1345. Em seguida, viveu a sua conselheira habitualmente em Apt, na Provença, os últimos quinze anos da sua vida. Um conflito local ameaçou arruinar a região: DELFINA, doente, interpôs-se e obteve um apaziguamento. Organizou uma caixa rural, em que ela ficou sendo secretária e fiadora; emprestava-se sem juros: o tesoureiro fazia tráfico com a santidade bem conhecida de DELFINA. Esta veio a morrer a 26 de Novembro de 1360, com uns 78 anos de idade. Foi enterrada em Apt, junto do marido, na igreja dos Menores.
DELFINA é beata. ELEÁZARO foi canonizado em 1369 pelo seu afilhado URBANO V, na basílica do Vaticano. Santo ELEÁZARO tinha, bastante antes, defendido a basílica contra os Alemães. As relíquias dos dois encontram-se na catedral de Apt.



CIPRIANO (mago), JUSTINA e TECTISTOSantos





Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

A vida de São CIPRIANO, chamado o feiticeiro para o distinguir de São CIPRIANO mártirbispo de Cartago (Ver 16 de Setembro), é um tecido de lendas que se podem resumir da forma seguinte:
Nasceu em Antioquia e era feiticeiro, muito competente na astrologia e magia, que aprendeu nas suas viagens, sobretudo na Babilónia. Devido «ao trato com o demónio», praticava toda a espécie de bruxedos e infâmias. Com as suas artes mágicas, pretendeu levar uma virgem cristã, chamada JUSTINA, a casar-se com um pagão apaixonado por ela. Vendo que nada conseguia, recorreu à intervenção do demónio, do qual se defendeu a jovem cristã com o sinal da cruz. Reconhecendo que havia um poder superior ao do demónio, CIPRIANO aprendeu a doutrina cristã, converteu-se, foi baptizado, ordenado diácono e mais tarde sagrado Bispo. Preso juntamente com JUSTINA, por ordem do imperador Diocleciano, foram ambos submetidos a horríveis tormentos. CIPRIANO viu o seu corpo rasgado com pentes de ferro e deitado numa caldeira de pez a ferver. Saindo dela ileso, foi decapitado com JUSTINA. O martírio destes dois santos celebra-se a 26 de Setembro.
Imperatriz EUDÓXIA compôs um poema em sua honra. O célebre Calderón de La Barca tomou a vida de São CIPRIANO como base do seu drama: «O mágico prodigioso». 
"O grande Livro de São Cipriano ou Tesouro do Feiticeiro" é um livro abominável de feitiços, magia, bruxedos e superstições, que se atribuem falsamente ao santo por ele, antes da conversão, segundo a lenda, ter exercido a feitiçaria.
Mas ele, nem antes, nem depois da conversão, escreveu qualquer das coisas que vêm neste livro.
Um Autor moderno assim o qualifica: 
«Algumas dessas práticas são de extrema crueldade no que se refere aos animais empregados (arrancamento de olhos, sutura da boca, coseduras, etc.,). Toda uma série de práticas repelentes que o Povo aceita e usa! É, em suma, um desmedido alcoviteiro de papel e tinta. A abominação do livro está na repelente união do profano ao sagrado, do nome de Deus e de Cristo ao do diabo, de Lúcifer e do Inferno. A indecência dos instintos sexuais, em devassa e lúbrica angústia do consulente, fazem das práticas ciprianistas repugnantes actos de charlatanismo popular».
Por tudo isto não admira que O Grande Livro de São Cipriano tenha sido posto pela Igreja no Index (Catálogo) dos Livros Proibidos, isto é, aqueles livros que não eram permitido «ler, reter, vender ou emprestar».
Ainda que o Indíce (Index) dos Livros Proibidos tenha sido ab-rogado como lei, continua, no entanto, a servir como norma ou conselho.

A seguir texto do site www.santiebeati.it (em italiano)


Il legame tra la città di Piacenza e santa Giustina affonda le sue radici nella notte dei tempi. Già anticamente si venerava in città una santa con questo nome, individuata con santa Giustina da Padova.
Eppure la santa le cui ossa riposano ancora oggi a Piacenza nella Cattedrale a lei intitolata, pare avere nulla a che fare con quella di Padova. Di quale santa Giustina si tratta allora?
La Chiesa riconosce diverse sante chiamate Giustina. Di queste le uniche ad avere un qualche legame con Piacenza, sono santa Giustina da Padova e santa Giustina di Antiochia.
La santa Giustina di Piacenza pare che si debba riconoscere solo inizialmente in quella di Padova. A partire invece dal ritrovamento casuale ad opera dell’antipapa Giovanni Filagato nell’anno 1000 delle reliquie di santa Giustina di Antiochia nella Basilica di santa Rufina a Roma, il culto a Piacenza si sarebbe spostato su quest’ultima. Dette reliquie furono infatti portate in trionfo a Piacenza il 17 agosto del 1001, affinché potessero riposare nella Cattedrale intitolata alla santa e da allora in poi la santa Giustina venerata a Piacenza fu identificata con quella antiochena.
Figlia di un sacerdote pagano, Giustina aveva davanti a sé un futuro ricco e tranquillo. La tradizione la vuole gentile d’animo e di modi, bella d’aspetto e nobile di carattere. Una giovnae che dalla vita avrebbe potuto avere tutto quello che una ragazza della sua età avrebbe sognato: uno sposo all’altezza, dei figli e un futuro tranquillo tra gli agi di quei tempi. A tutto volle rinunciare in nome del suo amore per Cristo. Convertitasi dopo aver ascoltato la predica di un diacono, scelse la verginità e in nome di questo suo altissimo ideale rifiutò le insistenti avances di uno spasimante sfortunato che per convincerla ad innamorarsi di lui, non esitò a ricorrere ai sortilegi del noto mago Cipriano. Questi le inviava i demoni, ma la tradizione racconta che Giustina li cacciava con un semplice soffio della sua bocca e con il segno della Croce. La potenza straordinaria di questa fragile creatura stupì il mago, che finì a sua volta per convertirsi a Colui che è il più potente di tutti: il Cristo. Cipriano comprese che la magia e i suoi sortilegi non potevano nulla sull’Onnipotente. Si lasciò allora conquistare dall’amore per Gesù, il Signore. Uniti dallo stesso amore travolgente per il Crocifisso, Giustina e Cipriano condussero due esistenze esemplari finché furono catturati nel corso delle feroci persecuzioni degli Imperatori Diocleziano e Massimiano. Morirono entrambi martiri per decapitazione sulle sponde del fiume Gallo presso Nicomedia. Correva l’anno 302.
Fin qui la tradizione. Se le cose siano andate esattamente come ce le riporta la storia, non lo sapremo mai. E non ha molta importanza: fatto sta che la figura di Giustina ha attraversato i secoli senza nulla perdere della sua freschezza. La testimonianza di vita di una giovinetta innamorata del Vangelo di Cristo, la coerenza senza tentennamenti nella scelta della verginità, la serenità nell’affrontare il martirio, sono un esempio ancora attuale della radicalità della chiamata di ciascun cristiano. L’esempio di Giustina brilla oggi più che mai come monito al cristiano del Terzo Millennio a prendere sul serio la vocazione alla santità, che è per tutti e per ciascuno.
Così fragile e così potente, verrebbe da dire, pensando a questa ragazza che col solo segno della Croce ricacciava nelle tenebre i demoni inferociti. In fondo Giustina rappresenta la bellezza della vocazione cristiana, unica capace di trasformare per effetto della grazia delle umili creature in colossi di fede, speranza, carità. Giustina vergine, Giustina martire, Giustina giovane e fragile come tante altre, resa tuttavia invincibile dalla potenza di quel Crocifisso nel cui nome spese la sua vita e accettò di buon grado di sacrificarla. Dietro all’apparente sconfitta dei martiri, si cela invece l’eterna vittoria della vita che non muore.

Autore: Gaia Corrao



Sconosciuti alle antiche fonti agio­grafiche e ignorati dagli antichi martirologi orientali e occidentali, furono introdotti per la prima volta da Beda nel suo Martirologio e, attraverso i martirologi storici, passarono nel Romano, dove sono commemorati il 26 sett.; i Greci, invece, li venerano il 2 ott.
Sulla personalità e l'esistenza storica di questi santi gli studiosi non sono di egual parere: men­tre alcuni tra i più antichi, seguiti da qualche moderno, non dubitarono di asserire che Cipriano fu un autentico vescovo e martire di Antiochia, altri, invece, pensano che egli non sia mai esi­stito come personaggio storico, ma sia stato creato dalla confusione coll'omonimo famoso vescovo di Cartagine. In verità le fonti, sebbene antiche e interessanti dal lato letterario, non sono troppo chiare dal punto di vista agiografico, anzi, con­tengono evidenti contraddizioni.
Da un sermone di s. Gregorio Nazianzeno pronunziato probabil­mente il 3 ott. 379 in onore di Cipriano, si ricava che questi, dopo essere stato un mago, dotto in filo­sofìa, si convertì al cristianesimo e, fatto vescovo di Cartagine, illustrò la sua Chiesa e tutto l'Occi­dente con le sue virtù e gli scritti; durante la persecuzione di Decio fu prima esiliato e quindi decapitato; il suo corpo fu nascosto da una donna, ma in seguito ad una rivelazione, fu recuperato ed esposto alla venerazione dei fedeli. Questa tradizione fu conosciuta anche da Prudenzio che vi accenna nel suo carme in onore di s. Cipriano di Cartagine (Peristephanon, XIII, 21-34).
Secondo un componimento poetico dell'impe­ratrice Eudossia scritto verso la metà del sec. V, invece, Cipriano, già mago e convertito come vuole la tradizione gregoriana, non fu vescovo di Cartagine ma di Antiochia; al tempo della persecuzione di Diocleziano fu arrestato insieme con la vergine Giustina dal prefetto Entolmio che, dopo averli fatti tormentare, li inviò a Nicomedia dall'imperatore; questi li fece decapitare presso il fiume Gallo e insieme con loro fu ucciso anche Teoctisto; i corpi di tutti e tre furono portati a Roma da alcuni marinai e in loro onore la matrona Rufina edificò una basilica presso il  foro di Claudio. Il componimento eudossiano ebbe larghissima diffusione nell'antichità e nel Medioevo tanto che, oltre all'originale greco, ne sono ri­maste versioni in lingua latina, siriaca, araba, etiopica, slava, ecc.
Ma se la personalità storica di Cipriano, vescovo di Cartagine, è fuori ogni discussione, non altret­tanto può dirsi per quella di Cipriano di Antiochia. Il Martirologio Siriaco lo ignora; nel Geronimiano non appare; a Roma una chiesa a lui dedicata non è mai esistita e nei sinassari greci fu intro­dotto certamente dopo la divulgazione dello scritto eudossiano. Sembra quindi più fondata l'opinione di coloro che negano la sua esistenza storica.
Per spiegare, poi, la doppia e contrastante tradi­zione di s. Gregorio ed Eudossia nei riguardi di Cipriano, gli studiosi ammettono che già nel sec. IV dovette esistere una leggenda agiografica di cui Cipriano e Giustina erano i protagonisti. Tale racconto, rife­rito fedelmente da Eudossia e confusamente da s. Gregorio, o per negligenza, data l'improvvisa­zione del suo discorso, o a ragion veduta per i suoi scopi particolari, ci è pervenuto : consta di tre parti, due delle quali esistevano certamen­te prima del 379, perché s. Gregorio vi allude espressamente, mentre la terza dovette essere com­posta tra la fine del sec. IV e l'inizio del V per­ché è sfruttata da Eudossia. Dalla lettura di questa leggenda appare evidente come l'autore (o gli autori) abbia avuto l'intenzione di mettere in risalto l'impotenza del diavolo contro i veri cri­stiani, la potenza del Cristo a favore dei suoi fedeli e l'efficacia salutare del pentimento.
Il più antico dei pezzi è intitolato Conversione di Cipriano. Ad Antiochia, Giusta, ascoltando le prediche del diacono Paralio, si converte al cristianesimo e, insieme con i genitori Edesio e Cledonia, riceve il Battesimo dal vescovo Ottato, mentre il padre, poco dopo, è ordinato presbitero. Per istruirsi me­glio nella nuova religione, Giusta frequenta assi­duamente la scuola catechetica della città, ma, nel tragitto dalla casa alla scuola, è osservata da un certo pagano Aglaide che se ne innamora e la chiede in sposa. Ella rifiuta perché ha deciso di restare vergine e Aglaide tenta di rapirla; ma, poiché il suo tentativo è frustrato, si rivolge al mago Cipriano che, dietro un forte compenso, prepara, aiutato dal demonio, un filtro amoroso da spar­gere intorno alla casa della fanciulla. Questa, accortasi dell'inganno, prega e, segnandosi con la croce, mette in fuga il demonio. Cipriano tenta ancora, evocando il padre dei demoni che promette di indurre Giusta alle nozze ingannandola sulla vera santità, ma la cristiana scopre il tranello e lo scaccia col segno della croce. Egli allora vuole conoscere il motivo del suo insuccesso e il de­monio confessa che il segno di croce è più potente di lui. Cipriano ne è turbato, rinunzia ai suoi incan­tesimi, scaccia il demonio, consegna al vescovo Antimo tutti i suoi libri di magia e si dichiara cristiano. Il giorno dopo, sabato santo, riceve il Battesimo; l'anno successivo il vescovo gli confe­risce gli ordini sacri fino al sacerdozio e dopo sedici anni, sentendosi vicino a morire, lo designa come suo successore sulla cattedra episcopale di Antiochia. Durante il suo episcopato Cipriano si adopera soprattutto a combattere gli eretici, mentre Giu­sta, che assume il nome di Giustina, è fatta dia­conessa e messa a capo di un monastero. In tale vicenda si riconosce agevolmente il tema del mago che vende l'anima al diavolo e della ragazza che trionfa del suo seduttore, caro alle leggende popo­lari e immortalato nel Faust di Goethe.
Ma il racconto del mago Cipriano ebbe già, come si è detto, un doppio complemento; letterario il primo, sulla falsariga degli apocrifi scritturistici, agiografico il secondo, ad imitazione delle passiones dei martiri. Nel primo, intitolato Confessione di Cipriano, il mago Cipriano racconta la sua vita precedente alla conversione, piena di sortilegi, incantesimi, rap­porti col diavolo, per esaltare la misericordia di Dio ed esortare i peccatori ad aver fiducia in essa. Consacrato fin da bambino ad Apollo, a sette anni fu iniziato ai misteri di Mitra e Demetra; a quindici conosceva le « virtù » dei frutti,   degli alberi, delle erbe e di tutto ciò che esiste in terra, in cielo e in mare. Educato ad Argo, Elide e Sparta, imparò l'arte della divi­nazione in Frigia e a vent'anni si recò a Menfi in Egitto, dove apprese la magia e i rapporti col demonio; a trent'anni, per apprendere l'astro­logia, si recò in Caldea e conobbe un diavolo che gli mise a disposizione una falange di demoni. Tornato ad Antiochia, ebbe presto gran rino­manza come filosofo e mago e fu visitato da Aglaide che gli confidò il suo amore per Giustina; tutti gli sforzi per conquistare questa, della quale anche lui si era innamorato, furono vani. Allora, constatando l'invincibilità del Cristo, Cipriano rientrò in se stesso, scacciò i demoni dei quali si era servito e, persuaso da un certo Timoteo che gli fece conoscere la misericordia di Dio, confessò pubblicamente tutti i suoi delitti e misfatti. L'amico Eusebio lo confortò ancora dicendogli che egli era vissuto nell'ignoranza, ma che i suoi delitti potevano essere perdonati se faceva peni­tenza. Cipriano si convinse, si fece condurre nella chiesa cristiana, bruciò pubblicamente i suoi libri, rice­vette il Battesimo e si mise a predicare la dottrina di Cristo.
Il secondo complemento è intitolato Passione di Cipriano e narra la fine gloriosa di Cipriano e Giustina. Arrestati dal comes di Oriente, Entolmio, essi sono condotti a Damasco; durante l'interrogatorio Cipriano racconta il suo incontro con Giustina e la sua conversione ed esorta Entolmio a convertirsi anche lui, ma questi lo fa scarnificare, mentre Giustina è flagellata. Il giorno dopo ambedue sono immersi in una caldaia di pece bollente, ma ne escono illesi. Allora En­tolmio li spedisce a Nicomedia da Diocleziano che li fa decapitare insieme con Teoctisto. I loro corpi sono gettati in pasto alle fiere, ma queste non li toccano; sei giorni dopo alcuni marinai li pren­dono e li portano a Roma, dove una certa Rufina dà loro onesta sepoltura.
Nel Medioevo, infine, si pretese trovare quei corpi presso il Battistero Lateranense e allora la festa di Cipriano e Giustina fu introdotta nel Breviario Ro­mano.
  
GEDEÃO, Santo


 

Comemoração de São GEDEÃO  da tribo de Manasssés que foi juiz em Israel e, recebendo do Senhor o sinal do orvalho no velo de lã, com a fortaleza de Deus destruiu o altar de Baal e libertou o povo de Israel dos seus inimigos.


SENADOR DE ALBANO, Santo



Em Albano no Lácio, Itália, São SENADOR mártir. (séc. III)


EUSÉBIO DE BOLONHA, Santo


Em Bolonha, cidade de Emília-Romanha, Itália, a comemoração de santo EUSÉBIO bispo que, com Santo AMBRÓSIO defendeu a fé católica contra os arianos e se empenhou muito em promover entre as jovens o valor da virgindade. (séc. IV)



ESTEVÃO DE ROSSANO CALABRO, Santo



Em Gaeta, no Lácio, Itália, Santo ESTÊVÃO DE ROSSANO CALABRO monge, companheiro de São NILO o Jovem. (1001)


NILO O Jovem, Santo



  
Na zona de Túsculo, próximo de Roma, São NILO O JOVEM abade, natural da Grécia que, aspirando a uma forma de viver santamente cultivou a prática da abstinência, humildade e peregrinação, teve o dom de profecia e sábia doutrina e fundou o célebre mosteiro de Grottaferrata segundo a observância dos Padres Orientais, onde, já nonagenário e em oração na igreja, entregou o seu espírito a Deus. (1004)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O,. de Braga

São NILO, o Jovem, nasceu em Rossano - Calábria e morreu no Túsculo (perto de Roma) em 1004 ou 1005. Alto funcionário de origem grega, convertera-se repentinamente por morte da mulher, que muito enganara. Fundou e dirigiu em Grottaferrara - Túsculo um mosteiro segundo a regra de São BASÍLIO, mosteiro que se conserva e povoa ainda. A um senhor libertino que julgava embaraçá-lo perguntando-lhe se Salomão tinha ido para o céu ou para o inferno, deu esta resposta que levou a converter-se quem falara: 
«É uma pergunta muito inteligente que fazeis: mas há outra mais urgente que pede resposta: a de saber para onde ireis vós mesmo, se continuardes a viver como porco de Epicuro, segundo fizestes até agora».


LÚCIA DE CALTAGIRONEBeata



Em Salerno, na Campânia, Itália, a Beata LÚCIA DE CALTAGIRONE virgem da Ordem Terceira Regular de São Francisco. (1400)

SEBASTIÃO NAM I-GWAN, LÚCIA KIM, CATARINA YI, MADALENA CHO e mais companheiros INÁCIO KIM CHE-JUN, 
CARLOS CHO SHIN-CH'OI, 
COLOMBA KIM HYOIM, 
MADALENA PAK PONG-SON e 
PERPÉTUA HONG KUM-JUJULIETA KIM, ÁGUEDA CHON KYONG-HYOB 
MADALENA HO KYE-IM, Santos




Em Seul, na Coreia, a paixão dos santos SEBASTIÃO NAM I-GWAN e 8 companheiros INÁCIO KIM CHE-JUN, CARLOS CHO SHIN-CH'OI, COLOMBA KIM HYOIM, virgem, MADALENA PAK PONG-SON e PERPÉTUA HONG KUM-JU, viúvas; JULIETA KIM, ÁGUEDA CHON KYONG-HYOB e MADALENA HO KYE-IM, mártires, que, depois de sofrerem cruéis suplícios, foram degolados por causa da sua fé cristã. Comemoram-se também as santas mártires LUZIA KIM, CATARINA YI, viúva e sua filha MADALENA CHO virgem que, encarceradas pela sua fé em Cristo,. morreram também vítimas de atrozes tormentos em dia incerto deste mês. (1839)


TERESA (Maria Vitória Couderc)Santa

  

Em Lião, França, Santa TERESA (Maria Vitória Couderc) virgem que, superando as tribulações com ânimo sereno, fundou a Companhia de Nossa Senhora do Cenáculo na localidade de La Louvesc junto ao túmulo de São FRANCISCO DE RÉGIS. (1885)


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O,. de Braga:

Nasceu esta serva de Deus em Mas de Sablières - França a 1 de Fevereiro de 1805. seus pais eram excelentes cristãos. Fazendo a primeira comunhão aos dez anos, daí por diante, três vezes por semana, levantava-se muito cedo para acompanhar a mãe à Igreja, que ficava longe. Assistiam à Santa Missa e comungavam. Assim a menina foi crescendo nas práticas de piedade, no amor de Deus e no domínio de si mesma.
(...)  (...)  (...)

AAS 62 (1970) 80-17; L'OSS. ROM. 17.5.1970

GASPAR STANGGASSINGERBeato



Em Gars, Munique, Alemanha, o Beato GASPAR STANGGASSINGER presbitero da Congregação do Santíssimo Redentor que, dedicado à formação dos jovens, foi para eles um exemplo de caridade alegre e oração assídua. (1899)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Segundo de 16 filhos de uma afortunada família de agricultores, veio à luz do dia Berchtesgaden - Alemanha, a 12 de Janeiro de 1871. Desde criança ambicionava ser sacerdote e missionário. Na juventude permaneceu nos mesmos propósitos com tanta firmeza que venceu as resistências do pai. Aos 16 anos fez voto de castidade perpétua. Depois dos estudos clássicos, em Outubro de 1890 entrou no seminário para cursar teologia. Mas a sua verdadeira vocação era a de homem consagrado  a Deus na vida religiosa. Por isso na congregação de Santo AFONSO MARIA DE LIGÓRIO, onde professou e recebeu as ordens sacras. JOÃO PAULO II, na homilia da beatificação, a 24 de Abril de 1988, refere-nos como decorreram os poucos anos de vida deste religioso.
(...)  (...)  (...)
AAS 78 (1986) 473-8; L'OSS. ROM. 1.5.1988
 



LUÍS TEZZA, Beato


Em Los Reyes, Peru, o beato LUÍS TEZZA presbitero da Ordem dos Clérigos Regrantes Ministros dos Enfermos que, para servir a Deus nos enfermos, fundou a Congregação das Filhas de São Camilo que sabiamente reuniu para se dedicarem a múltiplas obras de caridade. (1923)

MARIA DO AMPARO (Teresa Rosat Balasch) e MARIA DO CALVÁRIO (Josefa Romero Clariana), Beatas

    

Em Valência, Espanha, as beatas MARIA DO AMPARO (Teresa Rosat Balasch) e MARIA DO CALVÁRIO (Josefa Romero Clariana) virgens da Congregação da Doutrina Cristã e mártires, que, durante a perseguição religiosa, foram encarceradas e depois assassinadas por causa da sua fidelidade a Cristo Esposo. (1936)

RAFAEL PARDO MOLINA e 
JOSÉ MARIA VIDAL SEGÓ, Beatos

   

Em Valência, Espanha, o beato RAFAEL PARDO MOLINA religioso da Ordem dos Pregadores e mártir, que morreu durante a perseguição contra a fé cristã. Com ele se comemora também o beato mártir JOSÉ MARIA VIDAL SEGÓ presbitero da mesma Ordem que passou à glória celeste depois de ter dado em Barcelona um inquebrantável testemunho da fé em Cristo. (1936)

CRESCÊNCIA VALLS ESPI, Beata

Em Puerto de Canals, Valência, Espanha, a beata CRESCÊNCIA VALLS ESPI virgem e mártir que sofreu o martírio durante a mesma perseguição religiosa. (1936)


MARIA DEL OLVIDO NOGUERA ALBELDA, Beata




Em Benifairó de Valldigna, Valência, Espanha, a beata MARIA DEL OLVIDO NOGUERA ALBELDA virgem e mártir, que na mesma perseguição, sofreu o martírio por causa da sua fé. (1936)


BOAVENTURA DE PUZOL (Júlio Esteve Flors), Beato



Em Gilet, Valência, Espanha, o beato BOAVENTURA DE PUZOL (Júlio Esteve Flors) presbitero da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos e mártir, que durante a mesma perseguição vítima da violência dos inimigos da fé cristã, foi ao encontro do Senhor (1936)


MARIA JORDÁ BOTELLA, Beata



Em Benifallin, Alicante, Espanha, a beata MARIA JORDÁ BOTELLA virgem e mártir que, na mesma perseguição venceu gloriosamente o bom combate por Cristo. (1936)


LEÃO MARIA DE ALACUÁS 
(Manuel Légua Marti), Beato



Em Madrid, Espanha, o beato LEÃO MARIA DE ALACUÁS (Manuel Légua Marti), presbitero da Congregação dos Terciários de Nossa Senhora das Dores e mártir, que, durante a mesma perseguição alcançou a coroa de glória. (1936)


ANTÓNIO CID RODRIGUEZ, Beato

Em Bilbau, Espanha, o beato ANTÓNIO CID RODRIGUEZ religiosos da Sociedade Salesiana e mártir. (1936)




Nacque nei pressi di Allariz (Orense) il 15 aprile 1890 e fu battezzato il giorno seguente. Fece il Noviziato a Siviglia ed emise la professione l'8 dicembre del 1909. Umile e pio, lavorò come insegnante in diversi collegi.La rivoluzione lo trovò a Santander. Si rifugiò allora a Bilbao presso alcuni parenti, ma la sua condizione di religioso fu presto conosciuta. A mezzanotte del 25 settembre 1936 quattro miliziani irruppero nel suo domicilio, e avendogli trovato un crocifisso e altri oggetti religiosi, lo condussero alla fucilazione.
Beatificato il 28 ottobre 2007.


 ... E AINDA  ...

CIPRIANO, JUSTINA e TECTISTOSantos





Il legame tra la città di Piacenza e santa Giustina affonda le sue radici nella notte dei tempi. Già anticamente si venerava in città una santa con questo nome, individuata con santa Giustina da Padova.
Eppure la santa le cui ossa riposano ancora oggi a Piacenza nella Cattedrale a lei intitolata, pare avere nulla a che fare con quella di Padova. Di quale santa Giustina si tratta allora?
La Chiesa riconosce diverse sante chiamate Giustina. Di queste le uniche ad avere un qualche legame con Piacenza, sono santa Giustina da Padova e santa Giustina di Antiochia.
La santa Giustina di Piacenza pare che si debba riconoscere solo inizialmente in quella di Padova. A partire invece dal ritrovamento casuale ad opera dell’antipapa Giovanni Filagato nell’anno 1000 delle reliquie di santa Giustina di Antiochia nella Basilica di santa Rufina a Roma, il culto a Piacenza si sarebbe spostato su quest’ultima. Dette reliquie furono infatti portate in trionfo a Piacenza il 17 agosto del 1001, affinché potessero riposare nella Cattedrale intitolata alla santa e da allora in poi la santa Giustina venerata a Piacenza fu identificata con quella antiochena.
Figlia di un sacerdote pagano, Giustina aveva davanti a sé un futuro ricco e tranquillo. La tradizione la vuole gentile d’animo e di modi, bella d’aspetto e nobile di carattere. Una giovnae che dalla vita avrebbe potuto avere tutto quello che una ragazza della sua età avrebbe sognato: uno sposo all’altezza, dei figli e un futuro tranquillo tra gli agi di quei tempi. A tutto volle rinunciare in nome del suo amore per Cristo. Convertitasi dopo aver ascoltato la predica di un diacono, scelse la verginità e in nome di questo suo altissimo ideale rifiutò le insistenti avances di uno spasimante sfortunato che per convincerla ad innamorarsi di lui, non esitò a ricorrere ai sortilegi del noto mago Cipriano. Questi le inviava i demoni, ma la tradizione racconta che Giustina li cacciava con un semplice soffio della sua bocca e con il segno della Croce. La potenza straordinaria di questa fragile creatura stupì il mago, che finì a sua volta per convertirsi a Colui che è il più potente di tutti: il Cristo. Cipriano comprese che la magia e i suoi sortilegi non potevano nulla sull’Onnipotente. Si lasciò allora conquistare dall’amore per Gesù, il Signore. Uniti dallo stesso amore travolgente per il Crocifisso, Giustina e Cipriano condussero due esistenze esemplari finché furono catturati nel corso delle feroci persecuzioni degli Imperatori Diocleziano e Massimiano. Morirono entrambi martiri per decapitazione sulle sponde del fiume Gallo presso Nicomedia. Correva l’anno 302.
Fin qui la tradizione. Se le cose siano andate esattamente come ce le riporta la storia, non lo sapremo mai. E non ha molta importanza: fatto sta che la figura di Giustina ha attraversato i secoli senza nulla perdere della sua freschezza. La testimonianza di vita di una giovinetta innamorata del Vangelo di Cristo, la coerenza senza tentennamenti nella scelta della verginità, la serenità nell’affrontare il martirio, sono un esempio ancora attuale della radicalità della chiamata di ciascun cristiano. L’esempio di Giustina brilla oggi più che mai come monito al cristiano del Terzo Millennio a prendere sul serio la vocazione alla santità, che è per tutti e per ciascuno.
Così fragile e così potente, verrebbe da dire, pensando a questa ragazza che col solo segno della Croce ricacciava nelle tenebre i demoni inferociti. In fondo Giustina rappresenta la bellezza della vocazione cristiana, unica capace di trasformare per effetto della grazia delle umili creature in colossi di fede, speranza, carità. Giustina vergine, Giustina martire, Giustina giovane e fragile come tante altre, resa tuttavia invincibile dalla potenza di quel Crocifisso nel cui nome spese la sua vita e accettò di buon grado di sacrificarla. Dietro all’apparente sconfitta dei martiri, si cela invece l’eterna vittoria della vita che non muore.

Autore: Gaia Corrao



Sconosciuti alle antiche fonti agio­grafiche e ignorati dagli antichi martirologi orientali e occidentali, furono introdotti per la prima volta da Beda nel suo Martirologio e, attraverso i martirologi storici, passarono nel Romano, dove sono commemorati il 26 sett.; i Greci, invece, li venerano il 2 ott.
Sulla personalità e l'esistenza storica di questi santi gli studiosi non sono di egual parere: men­tre alcuni tra i più antichi, seguiti da qualche moderno, non dubitarono di asserire che Cipriano fu un autentico vescovo e martire di Antiochia, altri, invece, pensano che egli non sia mai esi­stito come personaggio storico, ma sia stato creato dalla confusione coll'omonimo famoso vescovo di Cartagine. In verità le fonti, sebbene antiche e interessanti dal lato letterario, non sono troppo chiare dal punto di vista agiografico, anzi, con­tengono evidenti contraddizioni.
Da un sermone di s. Gregorio Nazianzeno pronunziato probabil­mente il 3 ott. 379 in onore di Cipriano, si ricava che questi, dopo essere stato un mago, dotto in filo­sofìa, si convertì al cristianesimo e, fatto vescovo di Cartagine, illustrò la sua Chiesa e tutto l'Occi­dente con le sue virtù e gli scritti; durante la persecuzione di Decio fu prima esiliato e quindi decapitato; il suo corpo fu nascosto da una donna, ma in seguito ad una rivelazione, fu recuperato ed esposto alla venerazione dei fedeli. Questa tradizione fu conosciuta anche da Prudenzio che vi accenna nel suo carme in onore di s. Cipriano di Cartagine (Peristephanon, XIII, 21-34).
Secondo un componimento poetico dell'impe­ratrice Eudossia scritto verso la metà del sec. V, invece, Cipriano, già mago e convertito come vuole la tradizione gregoriana, non fu vescovo di Cartagine ma di Antiochia; al tempo della persecuzione di Diocleziano fu arrestato insieme con la vergine Giustina dal prefetto Entolmio che, dopo averli fatti tormentare, li inviò a Nicomedia dall'imperatore; questi li fece decapitare presso il fiume Gallo e insieme con loro fu ucciso anche Teoctisto; i corpi di tutti e tre furono portati a Roma da alcuni marinai e in loro onore la matrona Rufina edificò una basilica presso il  foro di Claudio. Il componimento eudossiano ebbe larghissima diffusione nell'antichità e nel Medioevo tanto che, oltre all'originale greco, ne sono ri­maste versioni in lingua latina, siriaca, araba, etiopica, slava, ecc.
Ma se la personalità storica di Cipriano, vescovo di Cartagine, è fuori ogni discussione, non altret­tanto può dirsi per quella di Cipriano di Antiochia. Il Martirologio Siriaco lo ignora; nel Geronimiano non appare; a Roma una chiesa a lui dedicata non è mai esistita e nei sinassari greci fu intro­dotto certamente dopo la divulgazione dello scritto eudossiano. Sembra quindi più fondata l'opinione di coloro che negano la sua esistenza storica.
Per spiegare, poi, la doppia e contrastante tradi­zione di s. Gregorio ed Eudossia nei riguardi di Cipriano, gli studiosi ammettono che già nel sec. IV dovette esistere una leggenda agiografica di cui Cipriano e Giustina erano i protagonisti. Tale racconto, rife­rito fedelmente da Eudossia e confusamente da s. Gregorio, o per negligenza, data l'improvvisa­zione del suo discorso, o a ragion veduta per i suoi scopi particolari, ci è pervenuto : consta di tre parti, due delle quali esistevano certamen­te prima del 379, perché s. Gregorio vi allude espressamente, mentre la terza dovette essere com­posta tra la fine del sec. IV e l'inizio del V per­ché è sfruttata da Eudossia. Dalla lettura di questa leggenda appare evidente come l'autore (o gli autori) abbia avuto l'intenzione di mettere in risalto l'impotenza del diavolo contro i veri cri­stiani, la potenza del Cristo a favore dei suoi fedeli e l'efficacia salutare del pentimento.
Il più antico dei pezzi è intitolato Conversione di Cipriano. Ad Antiochia, Giusta, ascoltando le prediche del diacono Paralio, si converte al cristianesimo e, insieme con i genitori Edesio e Cledonia, riceve il Battesimo dal vescovo Ottato, mentre il padre, poco dopo, è ordinato presbitero. Per istruirsi me­glio nella nuova religione, Giusta frequenta assi­duamente la scuola catechetica della città, ma, nel tragitto dalla casa alla scuola, è osservata da un certo pagano Aglaide che se ne innamora e la chiede in sposa. Ella rifiuta perché ha deciso di restare vergine e Aglaide tenta di rapirla; ma, poiché il suo tentativo è frustrato, si rivolge al mago Cipriano che, dietro un forte compenso, prepara, aiutato dal demonio, un filtro amoroso da spar­gere intorno alla casa della fanciulla. Questa, accortasi dell'inganno, prega e, segnandosi con la croce, mette in fuga il demonio. Cipriano tenta ancora, evocando il padre dei demoni che promette di indurre Giusta alle nozze ingannandola sulla vera santità, ma la cristiana scopre il tranello e lo scaccia col segno della croce. Egli allora vuole conoscere il motivo del suo insuccesso e il de­monio confessa che il segno di croce è più potente di lui. Cipriano ne è turbato, rinunzia ai suoi incan­tesimi, scaccia il demonio, consegna al vescovo Antimo tutti i suoi libri di magia e si dichiara cristiano. Il giorno dopo, sabato santo, riceve il Battesimo; l'anno successivo il vescovo gli confe­risce gli ordini sacri fino al sacerdozio e dopo sedici anni, sentendosi vicino a morire, lo designa come suo successore sulla cattedra episcopale di Antiochia. Durante il suo episcopato Cipriano si adopera soprattutto a combattere gli eretici, mentre Giu­sta, che assume il nome di Giustina, è fatta dia­conessa e messa a capo di un monastero. In tale vicenda si riconosce agevolmente il tema del mago che vende l'anima al diavolo e della ragazza che trionfa del suo seduttore, caro alle leggende popo­lari e immortalato nel Faust di Goethe.
Ma il racconto del mago Cipriano ebbe già, come si è detto, un doppio complemento; letterario il primo, sulla falsariga degli apocrifi scritturistici, agiografico il secondo, ad imitazione delle passiones dei martiri. Nel primo, intitolato Confessione di Cipriano, il mago Cipriano racconta la sua vita precedente alla conversione, piena di sortilegi, incantesimi, rap­porti col diavolo, per esaltare la misericordia di Dio ed esortare i peccatori ad aver fiducia in essa. Consacrato fin da bambino ad Apollo, a sette anni fu iniziato ai misteri di Mitra e Demetra; a quindici conosceva le « virtù » dei frutti,   degli alberi, delle erbe e di tutto ciò che esiste in terra, in cielo e in mare. Educato ad Argo, Elide e Sparta, imparò l'arte della divi­nazione in Frigia e a vent'anni si recò a Menfi in Egitto, dove apprese la magia e i rapporti col demonio; a trent'anni, per apprendere l'astro­logia, si recò in Caldea e conobbe un diavolo che gli mise a disposizione una falange di demoni. Tornato ad Antiochia, ebbe presto gran rino­manza come filosofo e mago e fu visitato da Aglaide che gli confidò il suo amore per Giustina; tutti gli sforzi per conquistare questa, della quale anche lui si era innamorato, furono vani. Allora, constatando l'invincibilità del Cristo, Cipriano rientrò in se stesso, scacciò i demoni dei quali si era servito e, persuaso da un certo Timoteo che gli fece conoscere la misericordia di Dio, confessò pubblicamente tutti i suoi delitti e misfatti. L'amico Eusebio lo confortò ancora dicendogli che egli era vissuto nell'ignoranza, ma che i suoi delitti potevano essere perdonati se faceva peni­tenza. Cipriano si convinse, si fece condurre nella chiesa cristiana, bruciò pubblicamente i suoi libri, rice­vette il Battesimo e si mise a predicare la dottrina di Cristo.
Il secondo complemento è intitolato Passione di Cipriano e narra la fine gloriosa di Cipriano e Giustina. Arrestati dal comes di Oriente, Entolmio, essi sono condotti a Damasco; durante l'interrogatorio Cipriano racconta il suo incontro con Giustina e la sua conversione ed esorta Entolmio a convertirsi anche lui, ma questi lo fa scarnificare, mentre Giustina è flagellata. Il giorno dopo ambedue sono immersi in una caldaia di pece bollente, ma ne escono illesi. Allora En­tolmio li spedisce a Nicomedia da Diocleziano che li fa decapitare insieme con Teoctisto. I loro corpi sono gettati in pasto alle fiere, ma queste non li toccano; sei giorni dopo alcuni marinai li pren­dono e li portano a Roma, dove una certa Rufina dà loro onesta sepoltura.
Nel Medioevo, infine, si pretese trovare quei corpi presso il Battistero Lateranense e allora la festa di Cipriano e Giustina fu introdotta nel Breviario Ro­mano.

CRISTOFORO DELLA GUARDIASanto

   


E’ uno dei molti bambini che si asseriscono uccisi dai giudei. Secondo incontrollabili biografie, nato a Toledo il 17 dicembre 1487, all’età di due mesi Cristoforo sarebbe stato liberato dall’epilessia per intercessione di s. Giovanni da Matha e la madre, in segno di gratitudine, lo vestì con l’abito dei Trinitari. A quattro anni fu rapito da alcuni giudei i quali, secondo le loro idee superstiziose, credevano di poter essere liberati da ogni male cospargendo le sorgenti dei cristiani con una polvere ottenuta dal cuore di un bambino battezzato e da un’Ostia consacrata. Prima di essere ucciso, Cristoforo fu sottoposto a tormenti simili a quelli sopportati da Gesù e finalmente si eseguì il nefando sacrilegio durante la Settimana Santa del 1491. Due anni dopo la sua morte, il cardinale Pietro Gonzalez di Mendoza lo fece raffigurare in un quadro con l’abito trinitario.
Il culto di Cristoforo si diffuse rapidamente nella Spagna e fiorì specialmente ad opera del b. Simone de Rojas dell’Ordine Trinitario; Pio VII lo approvò nel 1805. La sua festa si celebra il 26 settembre

JUSTINO, Santo


Giustino, romano di 17-18 anni, cittadino romano di aristocratica famiglia, viene decapitato a Roma sotto l'imperatore Nerone forse nell'anno 62 o 64.
Viene sepolto in una catacomba romana e nel 1680 i suoi furono trasferito, ad opera dei PP. Cappuccini, a Castelfranco Veneto. Inizialmente è deposto nella cappella della Pietà della Chiesa romanica poi, nel 1757, sotto l'altare dell'Assunta nel nuovo Duomo.
La memoria liturgica è tradizionalmente l'ultima domenica di Settembre

GRECA, Santa




Personaggio storico oltremodo singolare; per le tante caratteristiche della sua vita, che la portarono alla fine a ricevere il culto di Beata.
Contessa di nascita, sposa e vedova una prima volta, sposa e vedova una seconda volta, madre affettuosa e premurosa, reggente del ducato, monaca, poi impegnata in politica, conciliatrice delle fazioni in lotta, di nuovo monaca cistercense, pellegrina, fondatrice di monastero.
Ermengarda, il cui nome deriva dall’antico provenzale Ermenjardis, tratto dal tedesco arcaico “Irmingard” e significa “protetta da Irmin, ossia il dio Odino”, nacque verso la metà del secolo XI ad Angers, da Folco IV conte d’Angiò.
Giovanissima, secondo le usanze del tempo, sposò Guglielmo IX conte di Poitiers, del quale rimase vedova dopo alcuni anni, nel 1093 si risposò con Alano Fergent, duca di Bretagna.
Quando il duca suo marito, partì per la Crociata, Ermengarda governò da reggente la Bretagna e si curò dell’educazione del figlio minore Conano.
Al ritorno dalla Crociata, Alano ormai malato e scosso nello spirito, decise, come capitava spesso in quei tempi, di lasciare la guida del ducato e di ritirarsi nel monastero di Redon; anche la pia moglie volle seguirlo nella sua scelta e ormai autonomo il figlio, si ritirò nel duplice monastero femminile e maschile di Fontevrault, sotto la direzione del beato Roberto d’Arbrissel (1111).
Alla morte del suo sposo Alano, Ermengarda uscì dal monastero per assumere personalmente un ruolo politico di conciliatrice, nella provincia di Bretagna sconvolta dagli intrighi di corte e dagli interessi dei nobili.
San Bernardo da Chiaravalle (1091-1153), riformatore dei cistercensi, le indirizzò parecchie lettere amichevoli, rendendole omaggio per il suo senso di giustizia, fondato sulla fede cristiana.
E dalle mani del santo, nel 1129, ricevette il velo delle monache cistercensi nel priorato di Larrey, presso Digione.
Su invito del fratello Folco, divenuto re di Gerusalemme, Ermengarda compì un rapido viaggio come pellegrina in Palestina. Al suo ritorno in Bretagna, fondò l’abbazia cistercense di Buzay, presso Nantes, di cui fu primo abate Nivardo, fratello di s. Bernardo.
Ermengarda morì a Larrey il 1° giugno 1147 e fu sepolta a Redon dove già era stato tumulato il marito Alano.
Il Menologio di Citeaux la commemora il 25 settembre, mentre nel nuovo “Menologio Cistercense” è ricordata al 31 maggio, ma senza alcun titolo. .


MARIA DA NATIVIDADEBeata



Consacrata a Dio fin dalla fanciullezza, la Beata Maria della Natività, donò tutto ai poveri e fu una grande ricamatrice fra le monache mercedarie del monastero deilAssunzione in Siviglia. Ornata dì doni celesti, gli apparve più volte Cristo legato alla colonna flagellato, portare sulle spalle la croce, crocifisso e trafitto dalla lancia; sentì in se stessa la forza della passione e i dolori fino all'efusione del sangue. Finché giunta al termine della vita fu portata da Gesù Sposo nel coro degli Angeli nella patria del paradiso.
L'Ordine la festeggia il 26 settembre
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miscelania 003

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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto





Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In




MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente 

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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las





Estação de São Bento 

PORTO


ANTÓNIO FONSECA

terça-feira, 25 de setembro de 2018

Nº 3 6 0 7 - SÉRIE DE 2018 - (267) - SANTOS DE CADA DIA - 25 DE SETEMBRO DE 2018 - 11º ANO

Caros Amigos




Foto do autor
Abril-2018


Nº  3 6 0 7



Série - 2018 - (nº 2 6 7)


25 de SETEMBRO de 2018


SANTOS DE CADA DIA


11º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Lembrar 
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos

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FIRMINO DE AMIENS, Santo






Em Amiens, na Gália Bélgica hoje França, São FIRMINO venerado como bispo e mártir. (data incerta)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Um dia, em Pamplona, Espanha, o senador Firmo, a mulher e o filho Firmininho, dirigiam-se ao templo de Júpiter para as suas devoções, quando se encontraram com o sacerdote HONESTO que invectivava no meio da rua os deuses pagãos. «Mas por quem pretendeis vós substitui-los?» - perguntou-lhe Firmo. HONESTO provou-lhes a verdade do Cristianismo, invocando a autoridade do seu mestre SATURNINO, um dos 72 discípulos de Jesus (Lc 10), que iria terminar como bispo de Tolosa (Toulouse). «Ah! Que feliz que eu seria se o conhecesse!» respondeu o senador. Ora SATURNINO, que estava então em Espanha, chegou na semana seguinte a Pamplona. Converteu lá 40 mil pessoas em três dias, baptizou FIRMO, a esposa e o filho de ambos, entregou a HONESTO o cuidado da nova igreja, e confiou-lhe a educação de FIRMININHO, antes de prosseguir a caminhada. HONESTO tão bem se houve, que aos 17 anos FIRMINO era já bom pregador; e aos 24 recebeu a sagração episcopal e partiu para a França. Evangelizou a Aquitânia, a Alvérnia, e o Agenais, e chegou a AMIENS, onde se enfurecia a perseguição. Conseguiu lá tantas conversões que os governadores Lôngulo e Sebastião lançaram-no no cárcere e nele mandaram assassinar discretamente, espalhado o boato de ele ter morrido por paragem do coração.
Aqui está em substância a lenda de São FIRMINO, tal como é referida num documento do século IX, e como está reproduzida na fachada Norte da catedral de Amiens. Os historiadores, esses vêm em FIRMINO o primeiro bispo desta cidade; e julgam que nela sofreu o martírio no século IV

HERMANO (Contractus ou Entrevado), Beato 


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Beato HERMANO (Contractus ou Entrevado) nasceu em 1013 e morreu em Reicheneau - BADEN, em 1054. Filho dum conde von Alshausen, passou toda a existência, primeiro como aluno e depois como monge, na abadia de Reicheneau. Tendo sofrido um «traumatismo obstétrico», foi preciso transportá-lo ao colo toda a vida, como uma criança; apenas chegava a mexer um pouco a língua e as mãos. Apesar desta má sorte, possuía todos os dons. Foi o maior sábio do seu tempo, chamavam-lhe a «Maravilha do século». Matemático e astrónomo de génio, foi além disso bom historiador, compositor de talento e poeta inspirado. A Ave Maris Stella e outras belas sequências são dele; muitos atribuem-lhe também a Alma Redemptoris e a Salve Regina. Inventou um astrolábio, uma máquina de calcular e novos instrumentos de música. Viu entrarem na sua cela dois admiradores distintos: o Imperador Henrique III e o papa LEÃO IX, que se meteram a caminho para o ficarem a conhecer. Todavia, achava que Deus tinha usado tanta ciência e imaginação ao fazer as criaturas, que se considerava a si mesmo como o último dos ignorantes; escreveu no principio duma obra sobre o Astrolábio
«Fui eu, HERMANO, que fiz este livro, eu, o rebotalho dos pobres de Cristo, que anda a reboque dos aprendizes filosóficos, mais lento de espírito que um jumentinho».

JOÃO BAPTISTA MAZZUCONI, Beato

   


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Veio à luz do dia em Rancio di Lecco - Itália, a 1 de Março de 1826. Seus pais eram bons católicos. A mãe era conhecida pela sua caridade para com os pobres. Aos 8 anos recebeu o sacramento da Confirmação e, pouco depois, entrou no seminário arquiepiscopal de São Pedro Mártir. Nele sobressaiu pela piedade, bom comportamento e aplicação nos estudos. Em maio de 1850 recebeu as ordens sacras.
Ardendo em desejos de salvar almas, foi dos primeiros a inscrever-se no Pontifício Instituto para as Missões Estrangeiras. O seu amor por Cristo e pela salvação dos pagão, levou-o a escrever: «Feliz o dia em que me será dado sofrer muito por uma causa tão santa e tão piedosa, mas ainda mais feliz aquele em que fosse achado digno de derramar por ela o meu sangue e encontrar no meio dos tormentos a morte». Eram presságios do que iria suceder em breve. De facto, após a devida preparação no Seminário das Missões, partiu com seis companheiros para a Oceania, a fim de evangelizar  os ferozes povos das ilhas de Woodlark e Rook.
Além da dificuldade da dificil língua nativa, havia a corrupção espantosa dos costumes, que chegava aos horrores do infanticídio. O seu zelo ardente pela salvação daqueles infelizes impeliu-o a um trabalho intenso, que lhe provocou febres e úlceras suportadas com paciência heroica. Não foram estas que lhe causaram a morte, mas sim as suas pregações contra os vícios. De facto, no dia 18 de Agosto de 1855 foi barbaramente assassinado, junto com os companheiros que estavam com ele.
Foi beatificado no dia 19 de Fevereiro de 1984.
AAS 84 (1992) 487-90; L'OSS. ROM. 26.2.1984


CLEÓFAS, Santo

   

Comemoração de São CLEÓFAS discípulo do Senhor que, seguindo em viagem com outro discípulo, sentiu arder-lhe o coração quando Cristo, na tarde de Páscoa lhes apareceu no caminho e lhes explicava as Escrituras e depois, na povoação de Emaús, reconheceu o Salvador na fracção do pão.
  


PAULO, TATA, SABINIANO, MÁXIMO, RUFO e EUGÉNIO, Santos



Em Damasco, na Síria, os santos mártires PAULO e TATA, esposos e seus filhos SABINIANO, MÁXIMO, RUFO e EUGÉNIO que acusados de serem cristãos, depois de suportarem açoites e outros suplícios, entregaram a sua alma a Deus. (séc. IV)

SOLENE DE CHARTRES, Santo


Em Chartres, na Gália Lionense, França, São SOLENE bispo. (511)



PRINCÍPIO DE SOISSONS, Santo



Em Soissons, na Gália Bélgica, hoje França, São PRINCIPIO bispo irmão de São REMÍGIO. (séc. VI)

FINBARRO DE CORK, Santo



  
Na Cork, na Mormónia, Irlanda, São FINBARRO bispo. (séc. VI)


ANACÁRIO ou AUNACÁRIO DE AUXERRESanto



Em Auxerre, Nêustria hoje França, Santo ANACÁRIO ou AUNACÁRIO bispo durante cujo episcopado se concluiu o chamado Martirológio Jeronimiano. (605)

ERMENFREDO DE CUSANCESanto




Em Cusance, Besançon, Nêustria hoje França, Santo ERMENFREDO abade. (670)


SÉRGIO DE RADONEZSanto

  

No mosteiro da Santíssima Trindade, Moscovo, Rússia, São SÉRGIO DE RADONEZ que, depois de viver como eremita na aspereza da floresta, seguiu a vida cenobítica que propagou desde que foi eleito hegúmeno; foi sempre um homem de índole afável, conselheiro de principes e consolador dos fiéis. (1392)

MARCOS CRIADO DE ANDUJARBeato



Na serra de Alpujarras, Granada, Andaluzia, Espanha, o beato MARCOS CRIADO presbitero da Ordem da Santíssima Trindade dos Cativos e mártir, que foi morto pelos Mouros. (1569)
 



JOÃO PEDRO DE SANTO ANTÓNIO 
(José Maria Bengoa Arangúren), 
PAULO MARIA DE SÃO JOSÉ (Pedro Leoz y Portillo) e JESUS HITA MIRANDA, Beatos



Em Carrión de Calatrava, Ciudad Real, Espanha, os beatos mártires JOÃO PEDRO DE SANTO ANTÓNIO (José Maria Bengoa Arangúren), presbitero PAULO MARIA DE SÃO JOSÉ (Pedro Leoz y Portillo), religioso da Congregação da Paixão e JESUS HITA MIRANDA religioso da Companhia de Maria que, durante o furor da perseguição religiosa, foram fuzilados pelos milicianos em ódio à igreja. (1936)

JOÃO CODERA MARQUÊS e TOMÁS GIL DE LA CAL, Beatos



Em Madrid, Espanha, os beatos JOÃO CODERA MARQUÊS e TOMÁS GIL DE LA CAL religiosos da Sociedade Salesiana, e mártires. (1936)





 ... E AINDA  ...



ANTÓNIO CID RODRIGUEZ, Beato




Nacque nei pressi di Allariz (Orense) il 15 aprile 1890 e fu battezzato il giorno seguente. Fece il Noviziato a Siviglia ed emise la professione l'8 dicembre del 1909. Umile e pio, lavorò come insegnante in diversi collegi.La rivoluzione lo trovò a Santander. Si rifugiò allora a Bilbao presso alcuni parenti, ma la sua condizione di religioso fu presto conosciuta. A mezzanotte del 25 settembre 1936 quattro miliziani irruppero nel suo domicilio, e avendogli trovato un crocifisso e altri oggetti religiosi, lo condussero alla fucilazione.
Beatificato il 28 ottobre 2007.

AURÉLIA e NEOMÍSIASantas





Secondo la leggenda riportata nell'Ufficio proprio della Chiesa anagnina il 25 settembre, le sorelle Aurelia e Neomisia, nate nell'Asia Minore e dedite fin dalla fanciullezza alla pietà, cresciute negli anni, per soddisfare la loro devozione, visitarono i luoghi sacri della Palestina e si recarono in pellegrinaggio ai più celebri santuari dell'Occidente. Partite da Roma e, mentre percorrevano la via Latina, sorprese dagli Agareni, che, dopo aver devastato Calabria e Lucania, avevano posto assedio a Capua, furono battute con verghe e ridotte in fin di vita. Ma un furioso temporale disperse i persecutori, e le due sorelle, libere, poterono proseguire il loro viaggio. Giunte nei pressi di Anagni, si stabilirono in una borgata, detta Macerata, ai piedi del colle e qui morirono in pace un 25 settembre. I loro corpi, venerati dagli abitanti del luogo, sepolti prima in un oratorio della borgata, furono poi trasportati nel cenobio di S. Reparata, presso le mura della città. In seguito il vescovo Rumaldo, mentre si trovava ad Anagni papa Leone IX, li collocò nella cattedrale, e quando questa fu ricostruita dal vescovo Pietro, essi furono onorevolmente riposti nella cripta di S. Magno, presso le spoglie di s. Secondina sotto l'altare ad esse dedicato.
L'unico testo a noi noto degli Atti delle due sante è contenuto nel cod. Chigiano C. VIII. 235, scritto all'inizio del sec. XIV. Il Baronio, che inserì il nome delle due vergini nel Martirologio Romano, dice di aver avuto conoscenza dei loro Atti, ma di aver trovato il testo alquanto corrotto. I Bollandisti, che trascrissero quegli Atti dai mss. di Costantino Caetani (ora nella Biblioteca Alessandrina di Roma), li giudicarono talmente infidi da non meritare di essere pubblicati, e tennero in qualche conto soltanto alcune notizie relative alle traslazioni delle reliquie.
Se i caratteri interni della leggenda rivelano nell'anonimo agiografo lo studio di una composizione letteraria non preoccupata dell'accertamento, forse già allora non più possibile, di fatti della vita delle due sorelle, dobbiamo, però, riconoscere che egli ha cercato di fissare cronologicamente la seconda traslazione delle reliquie e la loro definitiva deposizione con il riferimento a personaggi a noi noti: il vescovo Rumaldo e il vescovo Pietro da Salerno (m. 1105).
Le due vergini sono ripetutamente rappresentate negli affreschi del sec. XIII, nella cripta della cattedrale: ai lati della Madonna nella conca absidale dietro l'altare ad esse dedicato; nuovamente nella parete sinistra accanto all'altare. Nella nicchia fatta dipingere da Giacomo de Guerra nel 1324 le due sante sorelle fiancheggiano il vescovo Pietro.
Parte considerevole delle reliquie di Aurelia e Neomisia si conserva in due urne, fatte eseguire nel 1903 dal vescovo Antonio Sardi, che si espongono sull'altare maggiore della cattedrale il 25 settembre, giorno in cui le sante sono festeggiate.

BEATRIZ DE CASTELABeata

   


Figlia del Re di Portogallo, la Beata Beatrice, sposò Giovanni I° Re di Castiglia, fece molto per l’Ordine Mercedario e l’onorò con la sua vita santa di grandi virtù.
Infine si ritirò nel monastero di Sant’Antolino a Valladolid finché arricchita di celesti doni morì santamente nell’anno 1420 ed il suo corpo fu sepolto nella chiesa dello stesso monastero.
L’Ordine la festeggia il 25 settembre.

DOMENICO IN SORIANO, Santo


Nella notte del 15 settembre 1530, la Vergine Maria, insieme a s. Maria Maddalena e a s. Caterina d'Alessandria, apparve a fra Lorenzo da Grotterìa, nella chiesa dei Domenicani a Soriano Calabro, consegnandoli una tela raffigurante s. Domenico, perché fosse esposta al culto. Gli eventi del 1530 furono sottoposti a processo canonico nel 1609. Urbano ve ne autorizzò la festa liturgica. La miracolosa effigie rimase incolume tra le macerie del convento, crollato con il terremoto del 1783. La devozione di questa "celeste immagine" si è difffisa in Italia, in Europa e in tutto il mondo fino all'Estremo Oriente e ha fruttato nel corso dei secoli la conversione di molti peccatori. 
ERMENGARDA DE ANGERS, Beata


Personaggio storico oltremodo singolare; per le tante caratteristiche della sua vita, che la portarono alla fine a ricevere il culto di Beata.
Contessa di nascita, sposa e vedova una prima volta, sposa e vedova una seconda volta, madre affettuosa e premurosa, reggente del ducato, monaca, poi impegnata in politica, conciliatrice delle fazioni in lotta, di nuovo monaca cistercense, pellegrina, fondatrice di monastero.
Ermengarda, il cui nome deriva dall’antico provenzale Ermenjardis, tratto dal tedesco arcaico “Irmingard” e significa “protetta da Irmin, ossia il dio Odino”, nacque verso la metà del secolo XI ad Angers, da Folco IV conte d’Angiò.
Giovanissima, secondo le usanze del tempo, sposò Guglielmo IX conte di Poitiers, del quale rimase vedova dopo alcuni anni, nel 1093 si risposò con Alano Fergent, duca di Bretagna.
Quando il duca suo marito, partì per la Crociata, Ermengarda governò da reggente la Bretagna e si curò dell’educazione del figlio minore Conano.
Al ritorno dalla Crociata, Alano ormai malato e scosso nello spirito, decise, come capitava spesso in quei tempi, di lasciare la guida del ducato e di ritirarsi nel monastero di Redon; anche la pia moglie volle seguirlo nella sua scelta e ormai autonomo il figlio, si ritirò nel duplice monastero femminile e maschile di Fontevrault, sotto la direzione del beato Roberto d’Arbrissel (1111).
Alla morte del suo sposo Alano, Ermengarda uscì dal monastero per assumere personalmente un ruolo politico di conciliatrice, nella provincia di Bretagna sconvolta dagli intrighi di corte e dagli interessi dei nobili.
San Bernardo da Chiaravalle (1091-1153), riformatore dei cistercensi, le indirizzò parecchie lettere amichevoli, rendendole omaggio per il suo senso di giustizia, fondato sulla fede cristiana.
E dalle mani del santo, nel 1129, ricevette il velo delle monache cistercensi nel priorato di Larrey, presso Digione.
Su invito del fratello Folco, divenuto re di Gerusalemme, Ermengarda compì un rapido viaggio come pellegrina in Palestina. Al suo ritorno in Bretagna, fondò l’abbazia cistercense di Buzay, presso Nantes, di cui fu primo abate Nivardo, fratello di s. Bernardo.
Ermengarda morì a Larrey il 1° giugno 1147 e fu sepolta a Redon dove già era stato tumulato il marito Alano.
Il Menologio di Citeaux la commemora il 25 settembre, mentre nel nuovo “Menologio Cistercense” è ricordata al 31 maggio, ma senza alcun titolo. .


JOSÉ ANTÓN GÓMEZBeato



In data 26 aprile 2016 Papa Francesco ha riconosciuto il martirio di odio alla fede, durante la persecuzione religiosa al tempo della guerra civile spagnola, di questo sacerdote benedettino e di altri tre suoi confratelli..

KETEVAN DA GEÓRGIA, Santa

 

La Chiesa georgiana ricorda nella data odierna 25 settembre, corrispondente al 12 settembre del calendario giuliano, la martire Ketevan, una delle san­te più popolari della Georgia.
Ketevan era moglie del re Davide di Kakezia e madre del successo­re di quest'ultimo, il re Teimuraz. Essa fu preseguitata a motivo della sua fede ortodossa dal re di Persia, lo scià musulmano Abbas I, e tra­scorse quasi dieci anni imprigionata nella città di Shiraz. Qui Ketevan incontrò alcuni missionari agostiniani provenienti dal Portogallo, che fu­rono a tal punto impressionati dalla sua testimonianza di fedeltà al cri­stianesimo, da proporne dopo la morte la canonizzazione da parte del papa di Roma.
Dopo averla tenuta a lungo imprigionata senza veder mai venir me­no la sua fede né quella dei suoi compagni, lo scià decise di porla di­nanzi all'alternativa tra la conversione all'islam e la morte. Ketevan non ebbe dubbi, e si consegnò nella pace ai suoi aguzzini, che non le ri­sparmiarono una lunga serie di torture prima di infliggerle il colpo de­cisivo.
Ketevan morì il 12 settembre del 1624, e la sua fama si diffuse ben al di là della chiesa georgiana. Una parte dei suoi resti mortali fu infat­ti portata nelle Indie occidentali dai missionari cattolici; si parla di sue reliquie giunte fino alla cittadina belga di Namur.
La martire Ketevan, per la sua singolare vicenda, rappresenta perciò in modo emblematico l'unità della chiesa che già esiste quando vi so­no uomini e donne che testimoniano fino all'estremo la loro fedeltà al­l'Evangelo.

PREGHIERA
Colpita dal desiderio di Dio,
ti facesti carico di molte sofferenze
e patisti con coraggio
ogni sorta di tortura.
Tu che al posto
di un effimero regno terrestre
hai guadagnato
il regno senza fine dei cieli.
tre volte beata Ketevan,
prega Cristo Dio
per la salvezza delle nostre anime. 


VIRGEM DO ROSÁRIO DE SÃO NICOLAU

«Come Vescovo diocesano competente a tale tipo di istruzione; motivato da un senso di giusta coscienza (…) riconosco il carattere soprannaturale dei felici eventi con cui Dio per mezzo della sua figlia prediletta, Gesù attraverso la Sua Santissima Madre, lo Spirito Santo per mezzo della Sua diletta Sposa, ha voluto manifestarsi amorosamente nella nostra diocesi».
Domenica 22 maggio 2016, Mons. Héctor Cardelli, vescovo di San Nicolás (a nord di Buenos Aires, Argentina), ha confermato il carattere soprannaturale per gli “eventi mariani” accaduti a partire dal 25  settembre 1983, quando la veggente, Gladys Motta, vide apparire la Vergine vestita di azzurro e con il Bambino in braccio; entrambi avvolti da una straordinaria luce. L'apparizione era stata preceduta da una serie di fatti straordinari, in particolare molte corone del Santo Rosario avevano cominciato a brillare in molte case dei fedeli della città di San Nicolás, quasi ad anticipare quanto sarebbe accaduto di lì a poco. Da quel 25 settembre numerosissime sono state le apparizioni e molti i messaggi.
Il primo di questi viene dato il 13 di ottobre 1983, giorno dell'ultima apparizione di Fatima, mentre il 15 di novembre la Signora si presentava con il titolo di Nostra Signora del Rosario: «Sono la patrona di questa regione, fate valere i miei diritti».
Come per altre apparizioni mariane, la Vergine indica alla veggente un luogo su cui edificare un santuario - «Non chiedo splendori. Chiedo una casa spaziosa.» - cosa che avviene puntualmente e nel 1989 l'immagine venerata viene trasferita nel nuovo tempio dedicato appunto a Maria del Rosario di San Nicolás. Questa immagine, una statua di legno un po' più alta di una donna di media statura, era stata segnalata alla veggente dalla Vergine. La statua venne trovata, con sorpresa dei sacerdoti, nel campanile della Cattedrale di San Nicolás, venne poi restaurata e quindi posta nel nuovo santuario; l'immagine ha circa 150 anni e fu donata alla cattedrale da una signora che l'aveva portata da Roma, dopo essere stata benedetta da Papa Leone XIII.
L'8 novembre 1984 la veggente racconta come gli appare la Vergine. «Oggi come non mai sento che devo dire come vedo la Beata Vergine Maria. Non è una bellezza facile da descrivere: è bella, e in Lei va insieme con l'umiltà, la forza, la purezza e l'Amore, così: con la maiuscola, perché tutto l'amore del mondo non copre l'amore che prova per i suoi figli. Quando ordina, sento la forza che ha con sé. Quando dà consigli, sento il suo amore materno. E quando dice che soffre per i suoi figli lontani dal Signore, mi trasmette la sua tristezza». In quello stesso anno, 1984, Gladys comincia a vivere la Passione di Nostro Signore.
Il 13 maggio 1989, ancora in occasione dell'anniversario delle apparizioni di Fatima, la Vergine dice a Gladys: «Oggi come allora, a Fatima, sono nuovamente qui a visitare la terra, anche se [queste visite] sono più frequenti e prolungate, perchè l'umanità vive momenti molto drammatici». Ancora una volta, quindi, sembrerebbe che il messaggio delle apparizioni di Fatima non sia affatto concluso, i momenti drammatici vissuti dall'umanità richiedono ancora una presenza così frequente e assidua della Vergine. Questo, in un certo senso, conferma le parole di Papa Ratzinger del 2010 quando disse che «si illuderebbe chi pensasse che la missione profetica di Fatima sia conclusa», al netto di tutte le recenti speculazioni intorno al famoso Terzo Segreto. Il dato che rimane, infatti, è quello di una condizione di drammaticità che l'umanità sta vivendo, insieme ad un intensificarsi delle visite della Madre ai suoi figli.
Su questo c'è già molto da riflettere. I messaggi delle apparizioni argentine, in continuità con quanto comunicato in tutte le apparizioni mariane degli ultimi 200 anni, parlano della necessità della conversione dei peccatori, il ritorno ai sacramenti della Confessione e dell'Eucaristia, la necessità vitale della preghiera e in particolare della preghiera del Santo Rosario, infine, la preghiera per la pace e l'amore al prossimo. In uno dei messaggi la Signora del Rosario di San Nicolás dice: «Alcuni di voi diranno: “Niente di nuovo dice il Signore.” Io dico: Tutto è nuovo, perché nulla si pratica, sembra che di Dio nulla si conosca». E in altro messaggio: «In quei luoghi del mondo in cui sono stati dati i miei messaggi, sembra di aver predicato nei cimiteri, perché non c'è stata la risposta che vuole il Signore».
La pubblicazione di questi messaggi, interrotta nel 1990, è stata ripresa proprio grazie al vescovo Cardelli che lo ha annunciato il 25 settembre 2014. «A San Nicolás – disse il vescovo - Maria Santissima, in rivelazioni private confidate alla signora Gladys Motta, in modo semplice e in un linguaggio adatto all'uomo di oggi, ci consiglia come una madre fa con il suo bambino. Davanti a un mondo disorientato e che ha perso il senso soprannaturale della vita Ella ci orienta, come madre e maestra, ricordandoci quello che Gesù ci ha detto e ci invita ad ascoltare, accettare e annunciare quello che dice». Così hanno visto la luce i libri con i messaggi dal 2005, fino al 2014.

Autore: Lorenzo Bertocchi




Sono messaggi estremamente attuali e pertinenti con la modernità e la crisi di fede nella Chiesa quelli che la Vergine del Rosario di San Nicolas in Argentina ha affidato alla veggente Gladys Quiroga de Motta tra il 25 settembre del 1983 e l’11 novembre 1990. 1804 messaggi che la Madonna ha chiesto venissero resi pubblici. Recentemente la Diocesi di San Nicolas de los Arroyos, retta dal vescovo Domingo Salvador Castagna ha allestito un portale dove i messaggi sono classificati cronologicamente e tematicamente.
Vi si può così scorgere la precisione con la quale la Madonna ha voluto manifestarsi alla veggente, la quale, a differenza di altri veggenti della storia recente e no, non si è mai fatta vedere in pubblico ed è  sempre stata nel nascondimento. Ma i messaggi si ricollegano a Fatima e a Lourdes che sono citati spesso. E la Madonna spiega che “in tutti i luoghi del mondo dove ho dato messaggi, sembra che si sia predicato nei cimiteri, non c’è stata la risposta che voleva il Signore.
Per questo il tuo popolo è stato eletto, predica perché i tuoi fratelli rispondano alla chiamata del Signore, nostro Dio”, ha detto nel gennaio del 1984. Significativa anche la modalità con la quale è stata predisposta la statua che da quel giorno viene venerata a San Nicolas. Una modalità che non può non richiamare ad un’altra importante profezia della modernità. E’ il 27 novembre 1983: la veggente chiede alla misteriosa signora che cosa deve fare. La Vergine le risponde di andare a recuperare una statua che giace dimenticata all’interno della torre campanaria della Cattedrale di San Nicolas.
La veggente esegue e si scopre che si tratta di una statua raffigurante la Madonna col bambino e il Rosario, che fu benedetta nell’800 da Papa Leone XIII in occasione della fondazione della cattedrale cittadina. Lo stesso Leone XIII il cui sogno premonitore sul diavolo sciolto dalle catene per 100 anni rappresenta ancora oggi una delle profezie più misteriose della storia recente.
Ma la Madonna parla alla veggente di tutti i mali moderni e chiede sacrifici, riparazioni e conversione: aborto, divorzio, odio, mancanza di fede. Il 15 settembre 1989 elenca quelli che sono i “miei dolori: ateismo, mancanza di carità, i bambini che non nascono, le incomprensioni nelle famiglie, il grande egoismo di molti miei figli nel mondo, cuori chiusi all’Amore della Madre” mentre il 10 febbraio 1986 chiede novene per l’unione delle famiglie perché in questi giorni i divorzi si stanno diffondendo in maniera allarmante”.
Ma le parole della Vergine non devono essere “motivo di pena”, come lascia detto il 4 febbraio 1984 perché dovete essere convinti che “il futuro sarà meglio del presente”. Mentre i messaggi del 2005 non sono ancora stati pubblicati, quelli dal 1983 al 1990 sono stati pubblicati tutti, tranne uno. Risale al 1984 e si riferisce, come ha riferito il quotidiano El Clarin, all’Argentina che “attraverserà situazioni gravi fino a quando arriverà il momento nel quale il Signore la proteggerà”.
La maggior parte dei messaggi parlano del Male nel mondo e delle pene sofferte dalla Chiesa. “Quelli che non obbediranno avranno il peso della loro colpa, il Signore non tollera la malvagità che viene dal nemico”. Ma – dice l’8 agosto 1984 – niente può distruggere l’opera di Dio perché sopra Dio non c’è nessun potere, niente può distruggere la Chiesa dato che la Chiesa è lo stesso Cristo e Cristo è la verità”.
Parole di conforto arrivano quando invita a non lamentarsi “quando passerete momenti di dolore perché senza dolore non potete riparare, bisogna accettarlo come offerta al Signore per le vostre colpe”. E lega queste riparazioni alla Messa dove “mio figlio è presente con tutto il suo amore, Cristo sarà presente con voi e voi con Lui, questo si vive nella Messa, per questo serve la Messa”.
Il 5 febbraio 1985 si parla del mistero di iniquità: la veggente ha una visione. Vede enormi mostri che vengono verso di lei: “Sono orribili, alcuni sembrano dinosauri e altri sembrano persone, però molto brutte, con orecchie e testa grandi. Non appena sono vicinissimi a me, appare una muraglia celeste che si interpone tra me e i mostri. Poco dopo la Vergine mi dice: “Questi mostri rappresentano il Maligno, che vuole attaccare la Chiesa e la muraglia è il mio manto protettore”.
L’attacco alla Chiesa è prefigurato anche il 1 novembre 1986, solennità di tutti i santi: “Figlia mia – dice -: mi assale un gran dolore nel vedere con quale crudeltà è attaccata la Chiesa, io sto combattendo per salvarla. Il mio cuore in questo tempo sta effondendo amore”.
Concetto ripetuto il 9 novembre dell’anno seguente in cui nel chiedere una novena per la Santa Chiesa si dice che “Sta subendo una orribile persecuzione”, ma che “risplenderà in futuro come la più splendente delle stelle”. Messaggio che la Madonna si raccomanda a “far conoscere”.
Rivolgendosi alla stessa Gladys, il 12 giugno 1987 spiega che “ateismo e persecuzione si estendono per la debolezza spirituale dei tuoi fratelli”. Ma “l’azione misericordiosa del Signore è tanto grande che  arriverà, ma tutto si deve risolvere nella preghiera e nella riparazione. Non cesserò di dire a miei figli; smettete di offendere Dio”.
Il 24 novembre si torna a parlare di divorzio: “Commettono un gravissimo peccato, un attentato contro Dio, perché (il matrimonio ndr) è un legame indissolubile”. Subito dopo si rivolge a Gladys pregando per le creature che non nascono, che non riescono a vedere la luce del giorno. Sono tanti gli aborti, sono tanti gli attentati alla vita che appartiene solo a Dio”.
Che la Messa sia da valorizzare maggiormente è un concetto ribadito anche il 15 settembre 1984: “Un buon cristiano deve sentirsi obbligato a partecipare alla Santa Cena, alla Messa quotidiana o per lo meno una volta alla settimana. In questo momento quello che il mio adorato figlio ci trasmette è l’amore del Padre e la Salvezza eterna, dove è lui che si offre per noi” perché – aggiunge il 9 giugno ’85 – “nella santa Messa non si riceve il Corpo e il Sangue di Cristo simbolicamente, ma Gesù Cristo è presente e si offre veramente”. Due mesi dopo, il 3 agosto, ribadisce: “Voglio che andiate e partecipiate alla Messa perché in essa vi alimenterete con il Pane di Vita, che non vi recherà nessuna pestilenza che venga da fuori perché Gesù la distruggerà”.
In occasione della solennità della Beata Vergine di Lourdes nel 1990, in uno degli ultimi suoi messaggi finora pubblicati, la Vergine invita a “pregare, riparare e confidare. Benedetti quelli che trovano nella preghiera un rifugio per le loro anime, quelli che riparano le gravi offese che sono inferte a mio figlio e che confidano nell’amore di Madre”. Poi promette: “Tutti quelli che confideranno in Dio e in Maria, saranno salvi” e si raccomanda di predicarlo. Infatti, pochi giorni prima aveva messo in guardia che “quelli che non obbediscono alla Madre soffriranno i dolori della morte, in cambio quelli che la accoglieranno (la Madre ndr.) godranno dei benefici della vita”.




miscelania 003

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Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In




MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente 

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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las





Estação de São Bento 

PORTO


ANTÓNIO FONSECA

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...