sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Nº 3 6 5 9 - SÉRIE DE 2018 - (321) - SANTOS DE CADA DIA - 16 DE NOVEMBRO DE 2018 - Nº 10 DO 12º ANO

Caros Amigos






Nº  3 6 5 9



Série - 2018 - (nº 3 2 1)


16 de NOVEMBRO de 2018


SANTOS DE CADA DIA


12º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Lembrar 
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos

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MARGARIDA DA ESCÓCIA, Santa






    
Santa MARGARIDA que, nascida na Hungria e casada com Malcolm III, rei da Escócia, deu à luz oito filhos e foi sumamente solícita pelo reino e pela Igreja; aliava à oração e jejuns a generosidade para com os pobres, dando assim exemplo admirável de esposa, mãe e rainha. (1093)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:

Quando Santa MARGARIDA veio ao mundo, em 1045 ou 1046, a sua família estava no exílio; o avô, Edmundo Costela de Ferro, fora assassinado em 1016, e o rei da Dinamarca, Canuto, tinha subido ao trono de Inglaterra: os filhos de Edmundo tinham, sido enviados para a Suécia, depois para Hungria, onde um deles, Eduardo III, se casou com Ágata, irmã da rainha; foi desta união que nasceu MARGARIDA. Depois da morte de Canuto, Eduardo voltara para Inglaterra, em 1054. MARGARIDA tinha portanto oito ou nove anos quando conheceu a pátria; e não ficaria nela muito tempo porque, depois da morte de seu tio-avô, Santo EDUARDO em 1066, recomeçaram as alternativas. A luta entre Haroldo e Guilherme da Normandia obrigou Edgardo irmão de MARGARIDA a refugiar-se na Escócia com a mãe e as irmãs, tendo-lhes o pai morrido alguns anos antes.

Foram recebidos com benevolência pelo rei Malcolm III que, pouco depois, pediu a mão de MARGARIDA: o casamento foi celebrado, provavelmente em 1070, em Dumfermline, MARGARIDA veio a dar à luz seis príncipesEDUARDO, ETELREDO, EDMUNDO, EDGARDO, ALEXANDRE e DAVID e duas princesasEDITE e MARIA. Todos se tornaram notáveis pela virtude; o título de Santo foi atribuído a  DAVID pelo povo; EDITE vindo a ser rainha de Inglaterra é conhecida com o nome de Santa MATILDE.

O rei, cujos costumes eram ainda um tanto rudes, não tinha no entanto qualquer inclinação má; não conhecendo as letras, embora falando três línguas, acariciava e beijava os livros de que MARGARIDA se servia mais para rezar ou ler. Ouvia os conselhos dela para estabelecer as leis do reino e deixou-a reunir vários concílios. A rainha assistiu a eles e discutiu durante três dias para reconduzir os Escoceses aos costumes da Igreja de Roma; a comunhão pascal e o descanso ao domingo tinham sido descuidados; a celebração da Missa era acompanhada com ritos pagãos ou profanos; os casamentos entre parentes próximos não eram rarosMARGARIDA fez que estes abusos  cessassem, e obteve também que a Quaresma principiasse na Quarta-feira de Cinzas.

De acordo com  o marido, mandou construir , em honra da Santíssima Trindade, uma igreja que ela adornou com vasos sagrados de ouro maciço. O seu quarto era, por assim dizer, oficina, sempre cheia de paramentos em vários graus de execução . Os seus cuidados não tinham por objecto apenas as igrejas; mandou vir do estrangeiro os vestuários mais variados e mais ricos, mandou embelezar o palácio e quis que o rei andasse sempre acompanhado por uma guarda de honra. Mas a humildade mantinha-se nela profunda; pedia que lhe dessem a conhecer o que fosse repreensível nos seus actos ou nas suas palavras, para mais facilmente se corrigir.

Pergunta-se como os seus dias, e sobretudo as suas noites, bastavam, para tudo o que os historiadores contam. À noite, depois de tomar algum repouso, levantava-se para orar; rezava então as matinas da Santíssima Trindade , as da Cruz, de Nossa Senhora, o ofício dos defuntos, o saltério inteiro, e as laudes; entrando nos seus aposentos de manhã, lavava os pés de seis pobres e servira nove órfãosdescansava de novo, mas depois, ajudada pelo rei, servia 300 pobres; ninguém assistia a este acto de caridade, senão alguns capelães; participava em cinco ou seis Missas particulares antes da Missa solene. Este era o programa do Advento e da Quaresma. No resto do ano, estes exercícios reduziam-se, mas os pobres não eram muito descuidados; servia sempre 24, antes do almoço; tudo lhes dava e, quando a sua bolsa se esvaziava, ia buscar à do rei algumas moedas de ouro; mas este não se zangava. resgatou também prisioneiros ingleses , detidos na Escócia, e mandou construir hospedarias para os viajantes . Não se contam dela milagres; refere-se unicamente que um dia , ao passar um riacho, um criado deixou cair sem ninguém dar conta , um livro dos Evangelhos que ela muito apreciava ; foi encontrado, muito depois, intacto.

MARGARIDA anteviu a morte e fez confissão de toda a vida. O marido tinha partido em expedição contra Guilherme , o Ruivo; a 13 de Novembro , disse que sucedera uma grande infelicidade ao reino da Escócia; veio depois a notícia de o rei ter sido morto nesse dia, ao mesmo tempo que o seu primogénito. O último momento de MARGARIDA tinha também chegado; levantou-se para participar na Missa e receber o Viático, depois tornou a deitar-se; mandou que lhe trouxessem uma cruz que muito venerava , e beijou-a. Hesitando um dos filhos , sem dúvida EDGARDO em anunciar-lhe a morte do reiela disse que sabia tudoe considerou o sucedido como castigo pelos seus pecados.-Começara a oração Senhor Jesus Cristo, filho de Deus vivo... quando parou a seguir às palavras liberta-me; o Senhor tinha-a ouvido. estava-se a 16 de Novembro de 1093. O seu rosto, depois de empalidecer, retomou a cor natural. MARGARIDA foi sepultada na igreja da santíssima Trindade, em Dunfermline, para onde também o corpo de MALCOLM foi levado mais tarde.  

ROQUE GONZALEZ, AFONSO RODRIGUEZ e 
JOÃO DEL CASTILLO, Santos



   

Em Caaró, Paraguai, os santos ROQUE GONZÁLEZ e AFONSO RODRÍGUEZ presbiteros da Companhia de Jesus e mártires que aproximaram de Cristo os povos indígenas abandonados fundando as chamadas "reduções" onde associaram livremente as artes e a vida social com a vida cristã; por isso foram, assassinados à traição por um sicário adicto a artes mágicas. (1628)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da editorial A. O,. de Braga:

ROQUE GONZÁLEZ DE SANTA CRUZ (1576-1628) nascido em Assunção do Paraguai em 1576, filho de pais espanhóis, preocupou-se muito desde cedo com a sorte dos índios  cuja língua dominava.A maior parte da sua formação teve-a junto dos jesuítas. Ordenado sacerdote diocesano aos 22 anos de idade, recebeu como primeira «missão» a tarefa da pacificar os índios «ervaleiros», na Serra de Maracaju no norte de Assunção. Para poder dedicar-se integralmente à evangelização dos índios, ingressou na Companhia de Jesus  em 9 de Maio de 1609.Em 1611 encontramos o Padre ROQUE na redução indígena  de Santo INÁCIO IGUAÇU, que havia sido fundada dois anos antes  pelo Padre LORENZANA. O Padre ROQUE conseguiu elevá-la à categoria de redução-modelo entre os guaranis. Por isso o Padre Provincial TORES BOLLO, destinou o maior número possível de jovens missionários  para um estágio sob  a orientação segura e eficaz do 
Em 1614 estava consolidada a redução de Santo INÁCIO IGUAÇU e o Padre ROQUE começou a avançar na direcção do,sul. Inicialmente nas margens do Paraná e posteriormente nas do Uruguai, fundou uma série de reduções, como a de Itapuã e Santana em 1615 e Jaguapoa em 1618. Posteriormente, fundou Encarnacion em Misiones. No dia 23 de maio de 1626, o Padre ROQUE plantou a primeira cruz  em solo gaúcho, na região de São Nicolau de Piratini, rezando a seguir a 1ª Missa. O Padre ROQUE fundou , até ao seu martírio em 15 de Novembro de 1628, em terras gaúchas, seis reduções; São Nicolau de Piratini, Candelária de Ibicui, São Francisco Xavier, Candelária de Caaçá-Mirim, Assunção de Pirapô e Caaró (lugar do seu martírio, sul do Brasil).

AFONSO RODRIGUEZ (1598-1628)  nasceu em Samora, Espanha, a 19 de Março de 1598.Ingressou na Companhia de Jesus a 25 de Março de 1614. Dois anos depois, a 2.11.1616 embarcou em Lisboa, em companhia de mais 37 jesuítas, vindos todos na esquadra do 11º governador geral do Brasil Dom Luís de Sousa. A 5.1.1617 chegavam à baía de Todos os Santos e a 15 de Fevereiro de 1617 desembarcavam em Buenos Aires, seguindo para Córdoba. Lá fez os seus estudos de Filosofia e Teologia, ordenando-se sacerdote em fins de 1623. Sua primeira missão foi evangelizar os ferozes e inconstantes Guaicurus. Chegou a dominar perfeitamente a dificil língua deles. posteriormente em 1627, foi destacado para a redução de Itapúa, que prosperava a olhos vistos. Por isso, pediu ao Superior da Missão, Padre ROQUE que lhe desse um ponto mais penoso e dificil. Assim, a 15.11.1618 juntamente com  o Padre ROQUE derramaria o seu sangue na região de Caaró.




JOÃO DEL CASTILLO (1596-1628) filho de família nobre nasceu a 14 de Setembro de 1596, em Belmonte, Cuenca, Espanha. Educado pelos jesuítas, ingressou na Ordem a 21.3.1614 e pediu para ser enviado às Missões. Partiu para o Paraguai, onde, segundo lhe diziam, encontraria maior pobreza, maiores fadigas e trabalhos apostólicos entre os selvagens. Em Lisboa encontrou-se com o seu futuro companheiro de apostolado e de martírio, AFONSO RODRIGUEZ. Em Buenos Aires seguiu como o seu companheiro , para Córdoba para ali terminar a formação filosófica e teológica. Em 1626 parte para São Nicolau, onde começa a aprender com todo o esmero a língua indígena e a trabalhar apostolicamente. Em Agosto de 1628, quando o Padre ROQUE foi a Pirapó fundar a nova redução de Assunção em Ijui, levou consigo o Padre JOÃO DEL CASTILLO o qual seria seu companheiro de martírio, sendo trucidado a 17 de Novembro de 1628, em Pirapó, a 50 quilómetros de Caaró.

Era a manhã de 15 de Novembro de 1628. Logo depois da missa, o Padre ROQUE foi abordado por dois índios assassinos, que, içados pelo feiticeiro Nheçu, descarregaram , com suas clavas de pedra, dois potentes golpes na sua cabeça, partindo e estraçalhando-a de todo. O Padre ROQUE tombou exâmine diante da igrejinha inaugurada 15 dias antes, portanto na festa de Todos os Santos. Logo a seguir, uns 14 passos de distância, caiu também sue companheiro, o Padre AFONSO RODRIGUEZ. Em seguida, cortaram seu corpo em duas partes e, juntamente com o do Padre ROQUE, foi jogado na capelinha. Esta, depois de saqueada, foi posta em chamas, no visível intento de destruir os corpos dos dois missionários.

No dia seguinte, 16 cde Novembro os assassinos voltyaram para o lugar do martirio. Foi para verem as sobras ou os restos dos cadáveres deuxados ao sabro do fogo. E, vendo que n~ºao estavam queimados como queriam, puseram-se a reunir mais lenha, a fim de conseguirem a queima totral das vúitimas. Nisto perceberam uma n nítida vopz de repreensão, saída, segundo khes parecia, do coração do Padre ROQUE e que lhes dizia: «Matastes a quem tanto vos amava e queria! Matastes, porénm , o m,eu corpo apenas, pois a minha alma está nos Céus. Virão os meus filhos espirituais castigar-vos, sobretudo pelo facto de haverdes maltratado a imagem da Mãe de Deus. Voltarei, contudo, através dos meus sucessores, patra bvos ajudar nmos muiotos trabalhos que por causa da muinha morte voão hão-de sobvrevir».
Diante de voz t~ºao misteriosa, os índios enfureceram-se ainda mais e tiraram dos escombros o cadáver do Padre ROQYUE do qual lhes parecuia proceder a queixa-repreensão. Abrindo-klhe om peito, arrancaramn dele o coraçãp. Como porém, continuasse a falar-lhes, o ´+indio Maraguá, tomado de ódio destruidor, atravessou-como com uma fleghca. Depois joghaframnovamente às chamas os corpos das vítimas, visando destruir de modoe special aquele estranhol coração, que ntambém tinha de ser queimado.
A veraciodade destes factos consta com clareza, +ppois foi atestada por 53 caaoorenses, que haviam sido testem unhaqs oculares e que, um mês mais tarde, cairam oprisioneiros dos indios cristãos da Candelária.
Dois dias depois, a 17 de Nobvembro , ocoprreu o martírio do Padre JOAO DEL CASTILLO em Pirapô, a uns 50 quilómetrso de Caaró.



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GERTRUDES, Santa






Santa GERTRUDES apelidada «Magna» virgem que se dedicou com fervor e persistência, já desde a infância, à solidão e ao estudo das letras e, convertida totalmente a Deus, ingressou no mosteiro cisterciense de Helfta, próximo de Eisleben, na Saxónia, Alemanha, onde progrediu de modo admirável no caminho da perfeição, consagrando-se à oração e contemplação de Cristo crucificado. Morreu no dia 17 deste mês de Novembro. (1302)


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga

Até os beneditinos de Solesmes (França) publicarem em 1875 as Revelações de Santa GERTRUDES e Santa MATILDE. Confundia-se esta GERTRUDES com a sua homónima GERTRUDES DE NIVELLES e muito mais com a abadessa GERTRUDES de HACKEBORN. pelos seus grandes escritos, mais ainda do que pela vida, é ela distinguida com o título de Magna, a Grande. Hoje tem-se por certo que não foi nunca abadessa e, apesar da sua vida oculta, muito influiu no seu tempo, dentro e fora do mosteiro, graças ao seu grande dom de palavra e aos divinos carismas que recebeu do céu.

Nasceu Santa GERTRUDES em 1256, em  Helfta, à entrada de Eisleben, na Saxónia. Aos cinco anos entrou no Mosteiro, onde recebeu cultura universal e clássica. Estudou latim, filosofia, teologia e música. Era inteligência muito aberta e curiosa, que naturalmente se comprazia com o estudo, a leitura de Virgílio e Cícero, a filosofia de Aristóteles e a contemplação do mundo natural. A ciência e as palavras dos homens são, porém, comparadas com as divinas, vaidade e rémora para o progresso e perfeição da alma. GERTRUDES verificou-o bem cedo, e aqueles primeiros anos da sua paixão literária e científica , veio a chorá-los como se tivessem sido anos de pecado. «Ocupava-me então da minha alma, escreveu ela, como dos meus velhos sapatos; vivia como pagã entre pagãos». Numa aparição que teve a 27 de Janeiro de 1281Nosso Senhor repreendeu-a e ela converteu-se, voltando-se para Ele inteiramente. À passagem - do puramente natural ou menos bom, ao sobrenatural e perfeito - chamam os Santos «a sua conversão». Desde esse dia, os livros de Santa GERTRUDES foram a Sagrada Escritura e os comentários dos Santos Padres e Teólogos, especialmente Santo Agostinho, São Gregório Magno, São Bernardo e Hugo de São Caro.

Deus encarregou-se desde então de ser o seu Mestre e o seu realizador. Os sofrimentos físicos lavraram-lhe a alma e obtiveram-lhe grande domínio sobre o amor próprio e a impaciência natural. Assim  preparou o coração para grandes comunicações e para trono da divindade. A arte cristã representa a Santa com o coração abrasado fora do peito, e dentro do peito o Menino Jesus. É pôr em cena aquelas palavras que o mesmo Jesus dirigiu a uma pessoa devota, ponderando o seu amor a GERTRUDES. «Encontrar-me-eis no coração de GERTRUDES».

Santa GERTRUDES foi realmente objecto de complacências divinas, como mais tarde o havia de ser Santa MARGARIDA DE ALACOQUE.
Ambas penetraram no amor íntimo de Jesus, embora de maneira diversa, segundo os tempos Santa GERTRUDES é a Santa da Humanidade de Cristo e a «teóloga» do Sagrado Coração, como foi chamada. Ela concebia o amor a Jesus, não tanto como devoção, quanto como maior compreensão do grande e íntegro mistério de Cristo, vivo e palpitante no  meio da Igreja pela liturgia católica. A espiritualidade de Santa GERTRUDES funda-se toda na vida litúrgica da Igreja Católica. Quase não se conhece outra devoções senão os Ofícios Divinos, as Missas solenes, que todos os dias cantava, com Santa MATILDE - cantrix Mechtilidis - e com a sua Comunidade no coro da abadia de Helfta. As revelações, com que a enriqueceu o Senhor, estavam geralmente em relação com os mesmos Ofícios Divinos, cujo sentido recôndito, ou a melhor maneira de celebrá-los, lhe explicava Jesus.
A  atmosfera que envolve a alma de Santa GERTRUDES é de ordinário, atmosfera de paz e de luz. Mais que um abismo de dor, Jesus no seu coração é mistério de graça e de amor. Vê o Coração Divino, mas não com a coroa de espinhos e a cruz; nem mesmo se sente chamada a essa vocação especial da vítima para a expiação dos pecados do mundo. Mostra-lhe Jesus a chaga do Peito, mais como porta de ouro, por onde entra GERTRUDES, como um dia de festa celebrado em honra do Santuário íntimo da Divindade, do tálamo do esposo Divino. Como São João, descansa no peito do Amado como num banho de purificação, como num asilo e descanso, onde ninguém pode atingi-la, perturbá-la na sua mística contemplação.

O Coração de Jesus  mostra-se-lhe algumas vezes como copo de ouro, em que bebem todos os bem-aventurados. Como cadeia também de ouro que desce do céu à terra para fazer prisioneiros de amor. Como turíbulo que arde diante do Pai Eterno  e exala o perfume da sua caridade. Também é como espécie de cesto onde se recolhe, todos os méritos da Encarnação Divina, méritos de que podemos todos os homens apropriarmo-nos livremente.

Encarnação, a Misericórdia de Jesus e uma íntima confiança no seu Sagrado Coração constituem o colorido alegre que envolve todos os escritos de Santa GERTRUDES. É, por isso mesmo, grande entusiasta da Eucaristia  e da Liturgia. Poucos terão recomendado como ela a comunhão frequente,. com critério tão acertado nas disposições. Com razão, por tanto, foi ela considerada como precursora de Santa TERESA DE JESUS e de Santa MARGARIDA MARIA ALACOQUE.

Aos 25 anos foi beneficiada com a primeira revelação e para os fins da vida recebeu o dom das chagas.  Morreu pelos anos 1302 ou 1303. CLEMENTE XII incluiu o seu ofício no calendário Romano. As suas obras, o Arauto da Bondade Divina e Sete Exercícios, tudo em, bela prosa latina. foram editadas no século XVI pelo cartuxo JOÃO LAMPERGE e logo traduzidas para as línguas europeias. Estamos diante dum dos grandes nomes da literatura mística universal.

Um  dia que GERTRUDES não pôde assistir com as Irmãs à conferência espiritual, apareceu-lhe o Senhor e disse-lhe: «Queres, minha querídissima, que o sermão to faça Eu?». Ela aceitou com gosto e então Jesus fez que ela descansasse sobre o seu Coração e ouviu duas espécies de pulsações, disse-lhe Jesus:, Opero Eu a salvação dos homens».

A primeira pulsação servia para tornar o Pai propício aos pecadores, para lhes desculpar a malícia e movê-los à contrição. A segunda era um grito de alegria e congratulação pela eficácia do sangue de Jesus na salvação dos justos. Era um grito que atraía, doce e suavemente, os bons para trabalharem constantemente na obra da sua perfeição. A vida dos sentidos não impede em nada o grito do coração. Assim o governo universal do mundo não prejudica nem retarda as pulsações do Coração de Jesus, o seu amor e misericórdia com justos e pecadores.


JOSÉ MOSCATI, Santo


Em Nápoles, Itália, São JOSÉ MOSCÁTI que, exercendo a profissão de médico nunca deixou de se dedicar à obra quotidiana e incansável de acudir aos enfermos , não aceitando recompensa alguma dos pobres e, enquanto prestava assistência médica aos corpos, procurava ao mesmo tempo fortalecer as almas. (1927)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:



 Em Fevereiro de 1927, o Doutor Bianqui, Vice-Presidente da Câmara dos Deputados de Itália, pronunciou uma conferência na cidade de Nápoles. Enquanto os aplausos referviam de todos os lados, o orador sentiu-se mal e caiu no chão.
Acudiram vários médicos, mas o moribundo só sentiu alívio quando viu aproximar-se o Doutor MOSCATI. Este preocupado mais com o bem da alma do que com a saúde do corpo, mandou imediatamente chamar o Pároco. Entretanto, excitava-o ao arrependimento repetindo-lhe:
«Meu Jesus, misericórdia
Chegou rapidamente o sacerdote, que mal teve tempo para lhe administrar a Santa Unção, pois a morte arrancou desta vida o grande político.
O próprio Doutor MOSCATI escreveu à sobrinha do falecido: «Ainda sinto a impressão daquele olhar que me procurava entre tantos que o rodeavam... Corri ao seu lado, sugeri-lhe palavras de arrependimento e confiança, enquanto ele me apertava fortemente a mão , porque não podia falar. Estava para não ir àquela conferência, mas naquele dia uma força sobre-humana, a que não pude resistir, obrigou-me a ir».
O Doutor JOSÉ MOSCATI professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Nápoles, um dos mais sábios médicos de Itália, viveu como santo e morreu aos 47 anos de idade, a 12 de Abril de 1927. Foi beatificado a 16 de Novembro de 1975, pelo Papa PAULO VI e canonizado a 25 de Outubro de 1987 pelo Papa JOÃO PAULO II.
Fazia meditação, rezava o terço e comungava todos os dias. Tratava de graça todos os pobres. Eis algumas passagens  dos seus Apontamentos Espirituais:

«Amemos o Senhor sem medida; sem medida na dor e sem medida no amor... Sinto destroçar-se-me o coração ao pensar em tantas almas que vivem longe de Deus; queria levá-las todas aos pés do Senhor; queria convertê-las».

Jesus nos dê muitos médicos como este,. cheios de caridade e competência.




Agostinho e Felicidade, Santos



Em Cápua, na Campânia, Itália, os santos AGOSTINHO e FELICIDADE mártires, que segundo a tradição, padeceram no tempo do imperador Décio. (250) 


 

Leocádio e Lusor, Santos



Em Déols, Bourges, na Gália hoje França, a comemoração dos santos LEOCÁDIO e LUSOR; o primeiro sendo senador das Gálias e ainda pagão, recebeu os primeiros arautos da fé cristã neste território e converteu em igreja a sua própria casa; o segundo, sue filho, diz-se que faleceu quando ainda levava as vestes brancas do Baptismo. (séc. IV)

Euquério de Lião, Santo



Em Lião, na Gália, hoje França, Santo EUQUÉRIO que pertencendo à ordem senatorial, se retirou com sua família para a vida ascética numa ilha próxima de Lérins e depois, eleito bispo de Lião, escreveu muitas Paixões dos santos mártires. (449)


Otemaro de São Galo, Santo  



No território dos Helvécios hoje Suiça, Santo OTEMARO abade, que no local onde São GALO construíra uma cela, fundou um pequeno hospital para leprosos e um cenóbio sob a regra de São Bento e, por defender os direitos destas instituições, foi deportado por vizinhos poderosos para uma ilha do Reno, onde morreu exilado. (759)

Simeão, Beato
   
  No mosteiro de Cava di Tirréni, na Campânia, Itália, o beato SIMEÃO abade. (1141)


Edmundo Rich, Santo
   

Em Soisy-Bouy, perto de Provins, França, o passamento de Santo EDMUNDO RICH bispo de Cantuária que, desterrado por defender os direitos da Igreja, se refugiou no mosteiro cisterciense de Pontigny, onde levou uma vida santa ate à sua morte. (1240).
 


Inês de Assis, Santa


Em Assis, na Úmbria, Itália, no convento de São DAMIÃO , Santa INÊS virgem que, na flor da juventude, seguindo sua irmã Santa CLARA abraçou de todo o coração a pobreza sob a direcção de São FRANCISCO. (1253))



Eduardo Osbaldeston, Beato




Em York, Inglaterra, o Beato EDUARDO OSBALDESTON presbitero de Lencastre e mártir, que, depois de ter estudado no Colégio dos Ingleses de Reims, foi condenado à morte e enforcado no reinado de Isabel I ao regressar à Inglaterra como sacerdote. (1594)



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miscelania 003

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Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In




MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente 

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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las







Viana do Castelo

ANTÓNIO FONSECA

quinta-feira, 15 de novembro de 2018


Caros Amigos








Nº  3 6 8 3



Série - 2018 - (nº 3 4 5)


10 de DEZEMBRO de 2018


SANTOS DE CADA DIA


12º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Lembrar 
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LEOCÁDIA, Santa



Em Toledo, ma Hispânia, hoje Espanha, santa LEOCÁDIA virgem e mártir, insigne pelo testemunho da fé em Cristo. (304)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Na oração da Missa desta Santa, assim pede a Igreja de Toledo: «Senhor, pedimo-Vos ser ajudados pelos méritos e súplicas da Bem-aventurada LEOCÁDIA, vossa virgem e mártir, para nos vermos livres do cárcere eterno, pelo patrocínio daquela que, por confessar o vosso nome, sofreu o cárcere e a morte». E com a maior concisão dizia a antiga liturgia espanhola: «Foi interrogada, confessou: atormentaram-na e Deus concedeu-lhe a Coroa». Nisto se condensa tudo o que sabemos do martírio desta virgem toledana, tão honrada pela Igreja visigoda.
Tinha nascido em Toledo, de pais nobres e cristãos. Nos círculos pagãos da cidade era conhecidíssima, pois, logo que chegou Daciano com ordens de acabar com os cristãos, indicaram-lhe imediatamente o nome de LEOCÁDIA. Dela fizeram notar a nobreza, a formosura e a juventude, mas sobretudo o fervor religioso. O tirano mandou-a comparecer, certo de que renegaria a fé pelos afagos e promessas, ou pelas ameaças e tormentos. Sendo a religião cristã de gente pobre, de escravos e plebeus, como podia uma jovem rica e nobre pertencer a ela?  Assim Daciano verberou LEOCÁDIA, mas ela ripostou-lhe que toda a sua glória se resumia em adorar a Cristo e que por nada abandonaria a sua fé. Estava disposta a  morrer como o seu Mestre. Desta resolução ninguém a apartaria no mundo.
O tormento era a resposta comum dos tiranos e a nossa santa foi sujeita aos açoites. Pingava sangue todo o seu corpo e o pudor virginal cobria-se duma túnica roxa, ao mesmo tempo que o rosto se iluminava com júbilo e paz celestial. mais forte do que as varas e os lictores, continuou ela a proclamar a sua fé de cristã.
Retiraram-na e encerraram-na num calabouço para que as suas feridas cicatrizassem e ela estivesse preparada para novas torturas. Choravam os cristãos ao ver aquele corpo inocente despedaçado pelos látegos, sulcado de contusões, aberto pelas feridas e deformado pelo furor e força das varas. A mártir consolava-se, porque as suas feridas eram outras tantas portas abertas para que através delas saísse mais depressa a alma.
Na cadeia, soube da morte dolorosíssima de EULÁLIA DE MÉRIDA: com as unhas fez uma cruz na parede e diante dela, abrasada de aceso amor de Cristo, expirou a 9 de Dezembro do ano de 304, na perseguição de Diocleciano. As rosas de sangue, com os lírios brancos da virgindade, velaram-lhe o corpo sagrado.
Os cristãos toledanos muito depressa lhe dedicaram três templos: um na casa onde tinha nascido, outro onde esteve presa e o terceiro no local da sepultura. O último foi a célebre Igreja de Santa LEOCÁDIA, sede dos grandes concílios de Toledo.
Deus honra-a depois de morta com múltiplos milagres, pregoeiros da sua glória e santidade. O mais célebre realizou--se no seu túmulo. Oravam diante dele as duas personagens  mais influentes então em Toledo: o seu arcebispo e o seu rei. Santo ILDEFONSO  e RECESVINTO, rei dos Visigodos (falecido em 672). De repente, levantou-se a lousa que estava sobre os sagrados despojos da virgem e apareceu Santa LEOCÁDIA vestida de extenso manto imortal. Vinha felicitar e alentar o grande devoto da Mãe de Deus e defensor infatigável da sua virgindade. A tradição acrescenta que o santo, com o punhal que o rei trazia, cortou uma ponta do manto da virgem, preciosa relíquia que ainda hoje mostram no tesouro da Sé de Toledo.



CLARA ISABEL (Ana Felícia), Beata


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:

Nascida em Roma, a 25 de Junho de 1697, ANA FELÍCIA entrou aos quinze anos para o noviciado das Clarissas, em Tódi. Tomando o nome de CLARA ISABEL, fez a profissão do ano seguinte e, desde então, a sua vida foi uma série de fenómenos mais extraordinários, consignados no processo da beatificação e confirmados sob juramento pelas suas companheiras, pelo confessor e pelo médico.
Tinha frequentes e prolongados êxtases; recebia numerosas visitas de Nosso Senhor, da santíssima Virgem, de Santa CLARA e de Santa CATARINA DE SENA. No decorrer duma delas, Jesus meteu-lhe no dedo o anel que simbolizava o seu consórcios espiritual. Comprazia-se em chamar-lhe «a sua esposa da dor».
CLARA ISABEL participou. com efeito, dos sofrimentos do Divino 
Crucificado: tinha as mãos, os pés e o lado marcados com estigmas visíveis, donde por vezes corria sangue. Na cabeça tinha uma coroa, cujos espinhos cresciam para o interior, saindo pela fronte, desprendendo-se e caindo ensanguentados.
As torturas e perseguições demoníacas que sofreu recordam as que, cem anos mais tarde, veio a padecer o Santo Pároco de Ars. Desde o noviciado, o demónio tentava-a com desespero e o suicídio; depois, maltratava-a, atirando-a pelas escadas abaixo, e tentava tirar-lhe a fé. Nos últimos meses de vida, parecia abandonada de Deus, tendo perdido até a lembrança das consolações passadas, Só recuperou a antiga alegria pouco tempo antes de morrer, no ano de 1744.





BERNARDO MARIA DE JESUS, Beato

Em Moricone, na Sabina, hoje no Lácio, Itália, o Beato BERNARDO MARIA DE JESUS (César Silvestrélli), presbitero da Congregação da Paixão, que, eleito para superior geral, se empenhou diligentemente no seu incremento e difusão. (1911)


Foi beatificada a 25 de Outubro de 1992. Eis como o jornal do Vaticano , L'Osservatore Romano, resume a vida da serva de Deus:

No dia 16 de Outubro de 1988 foi Beatificado o Padre BERNARDO MARIA DE JESUS religioso dos Clérigos da Cruz e Paixão de Cristo. Filho de pais piedosos, foi baptizado no mesmo dia em que nasceu, a 7 de Novembro de 1831. Deram-lhe o nome de CÉSAR PEDRO SILVESTRELLI.
Na adolescência cursou os estudos de humanidades no Colégio Clementino e depois no Colégio Romano, dirigido por Jesuítas.
Órfão de sua piedosa mãe, Teresa Gozzani, em 1848, e de seu pai. João Tomás Silvestrelli, em 1853, deu-se a estudar a vocação religiosa e aos 13 anos entrou nos Passionistas do Monte Argentário. Mas eis que, por falta de saúde, se viu obrigado a interromper o noviciado, apenas começado. Entretanto, como hóspede entre os mesmos religiosos,  conseguiu levar por diante os estudos eclesiásticos e ordenar-se sacerdote no dia 22 de Dezembro de 1855.
No ano seguinte, a instâncias suas, volta a ser readmitido no noviciado passionista  de Morrovale, onde teve por amigo e companheiro íntimo a São GABRIEL DA VIRGEM DOLOROSA (1838-1862) cujas insignes virtudes já então parecia emular.
A seu tempo dispôs do seu avultado património em obras de religião e de caridade e entregou-se com ardor aos ministérios sagrados. Em 1863 foi nomeado Mestre de Noviços, aos quais procurou formar com grande acerto no caminho da perfeição religiosa. Seguidamente, passou a desempenhar diversos cargos com muita aceitação, até que em 1878 foi eleito Superior Geral da sua Congregação. Reeleito nos capítulos seguintes permaneceu no posto 29 anos.
Soube guiar os súbditos Como a filhos de Deus até à perfeição, feito regra viva da prática das obrigações diárias e nas árduas austeridades do Instituto, nos quais ele era o primeiro.
Aos religiosos da Congregação, dispersos pelas leis anticlericais, reuniu-os e acolheu-os com paternal  caridade. Esforçou-se por erigir novas casas e províncias, tanto na Europa como na América. Desta forma, sob o regime do servo de Deus, a Congregação da Paixão, duplicadas as casas, estava em  condições de poder intentar novas obras de evangelização para glória de Deus.
O seu governo ficou marcado pela prudência e pela caridade, a ponto de ser considerado entre os seus como um segundo pai e fundador. Abrasado no zelo  da casa de Deus, dedicou especial atenção à formação, promoveu os estudos sagrados, acautelando-os  da invasão do modernismo, e quis que os seus clérigos estivessem prontos para a catequização das crianças.
No meio das ocupações, por vezes árduas, vivia em continua união com Deus. Nunca foi visto abatido nas angústias  e dificuldades; pelo contrário, revelava maior ânimo quando oprimido por injustiças, impugnações e enfermidades. Dedicava diariamente várias horas à oração, por vezes com transportes místicos , sobretudo ao celebrar o Mistério Eucarístico. E quando falava de coisas divinas, não raro se lhe via o rosto como que inflamado. Na prática e promoção da devoção filial à Virgem Mãe de Deus não ficou aquém de São GABRIEL DA VIRGEM DOLOROSA.
Socorria com os pobres com largueza e assistia com benignidade os doentes, sobretudo agonizantes. Em suma, ele foi um exemplo de bondade, moderação, paciência, magnanimidade, pobreza e de tanta humildade que não só se abdicou do cargo do geral, mas ainda recusou o Cardinalato, oferecido mais de uma vez pelo Sumo Pontifice.
Deixado o cargo de Geral em 1907, passou os últimos anos na intimidade com Cristo crucificado, suspirando pelas delícias de uma piedosa soledade na qual, escondido com Cristo em Deus, alcançaria uma maior plenitude de vida.
Por último, em consequência de uma queda inesperada, sofrendo grave fractura do crânio, pôde ainda, com serenidade e fervor, repetir as palavras: Meu Jesus! E assim adormeceu no Senhor, aos 80 anos, a 9 de Dezembro de 1911.
AAS 34 (1942) 172-4; 66 (1974) 106-10


LIBÓRIO WAGNER, Beato


Junto ao rio Meno, Baviera - Alemanha, o Beato LIBÓRIO WAGNER presbitero e mártir, homem de exímia caridade que coroou com o derramamento do seu sangue a assistência pastoral, tanto de católicos como de irmãos separados. (1631)

Do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A.O. de Braga:

Filho de pais luteranos, veio ao mundo em Muhlhausen, a 5 de Dezembro de 1593. Na alocução do Angelus de Domingo, 24 de Março de 1974PAULO VI referiu-se ao bem-aventurado nos seguintes termos:



«Como sabeis, procedemos esta manhã à cerimónia de beatificação de LIBÓRIO WAGNER, sacerdote alemão da diocese de Wurzburg, convertido do protestantismo ao catolicismo.
Pároco jovem, foi morto no dia 9 de Dezembro de 1631, por causa da sua f+é católica romana, num episódio de feroz repressão da guerra chamada dos «trinta anos». 
O sacerdote e pároco LIBÓRIO WAGNER é reconhecido como mártir, tendo preferido sofrer heroicamente uma morte ignóbil e cruel, a renegar a sua adesão religiosa à Igreja Católica e ao papa.
Nele, que foi vítima  de um trágico e desconcertante drama histórico, honramos um sacerdote exemplar, manso e humilde, mas constante e impávido, que antepõe a fé a qualquer outro valor, e à fé vai buscar a norma lógica do próprio comportamento e do próprio testemunho.
É uma glória para a Igreja, de modo particular para a Igreja alemã, glória que merecia ser reconhecida oficialmente, para nos recordar a todos nós, os deveres de coerência cristã, e para intensificar no nosso tempo A esperança de uma renovada comunhão ecuménica.
Honremos o nosso beato, imaginando-o junto da rainha do Céu e Mãe de todos os cristãos».
AAS 66 (1974) 373-5; L'OSS. ROM. 31-3-1974



JOÃO DIOGO CUAUHTLATOATZIN, Santo


   
São JOÃO DIOGO CUAUHTLATOATZIN, de origem indígena, homem de fé puríssima, que, pela sua humildade e fervor, conseguiu que se edificasse um santuário em honra de NOSSA SENHORA DE GUADALUPE na colina de Tepeyac, perto da cidade do México, onde ela lhe tinha aparecido e ele descansou no Senhor. (1548)


SIRO, Santo 


Em Pavia, na Ligúria, hoje Lombardia, Itália, São SIRO primeiro bispo da cidade. (séc. IV)



GORGÓNIA, Santa


Em Nazianzo, na Capadócia, hoje Turquia, santa GORGÓNIA mãe de familia, que foi filha de Santa NONA e irmã de São GREGÓRIO O Teólogo e de São CESÁRIO: o próprio São GREGÓRIO escreveu sobre as suas virtudes. (370)


CIPRIANO, Santo


No mosteiro de Genouillac, junto de Périgueux, na Gália, hoje França, São CIPRIANO abade ilustre pela dedicação aos enfermos. (séc. VI)


SIMÃO TAKEDA GOHYOE, JOANA TAKEDA, INÊS TAKEDA, MADALENA MINAMI e LUÍS MINAMI, Beatos


Em Yatsushiro, Japão os beatos SIMÃO TAKEDA GOHYOE, JOANA TAKEDA, INÊS TAKEDA, MADALENA MINAMI e LUÍS MINAMI, mártires


PEDRO FOURIER, Santo


Em Gray, na Borgonha, França, onde se tinha acolhido ao ser exilado, o passamento de São PEDRO FOURIER presbitero, que escolheu para o seu ministério e cuidou admiravelmente a paróquia paupérrima de Mattaincourt, na Lorena, restaurou os Cónegos Regrantes do Nosso Salvador e fundou o Instituto das Canonisas Regrantes de Nossa Senhora, para se dedicarem à educação gratuita das meninas (1640)




JOSÉ FERRER ESTEVE, Beato


Em Llombay, localidade da provincia de Valência, Espanha, o Beato JOSÉ FERRER ESTEVE, presbitero da Ordem dos Cónegos Regrantes das Escolas Pias e mártir, que foi fuzilado em ódio ao sacerdócio. (1936)


RECAREDO DE LOS RIOS FABREGAT, JULIÃO RODRIGUEZ SÁNCHEZ e JOSÉ GIMÉNEZ LÓPEZ, Beatos


Em Picadero de Paterna, Valência, Espanha, os beatos RECAREDO DE LOS RIOS FABREGAT, JULIÃO RODRIGUEZ SÁNCHEZ e JOSÉ GIMÉNEZ LÓPEZ presbiteros da Sociedade Salesiana e mártires que, durante a perseguição comntra a fdé, consumaram gloriosamente o combate por Cristo. (1936)

AGÁPIO JOSÉ (José Luís Carreras Comas), Beatos



Em Barcelona - Espanha, o Beato AGÁPIO JOSÉ (José Luís Carreras Comas), religioso da Congregação dos irmãos das Escolas Cristãs e mártir. (1936)



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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto




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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e ainda eventualmente através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las




Estabelecimento novo

Esquina da Rua de Santa Catarina com a Rua Fernandes Tomás (em frente à Capela das Almas)

ANTÓNIO FONSECA

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...