Caros Amigos
Desejo que este Ano de 2019 traga tudo de Bom para toda a Humanidade.
As minhas melhores Saudações de
Amizade e Gratidão
para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue
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Nº 3 9 1 6
Série - 2019 - (nº 2 1 2)
31 de JULHO de 2019
SANTOS DE CADA DIA
Nº 2 6 6
12º A N O
12º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos
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INÁCIO DE LOIOLA, Santo
GERMANO DE AUXERRE, Santo
Em Ravena, Flamínia hoje na Emília-Romanha, Itália, o passamento de SÃO GERMANO bispo de Auxerre que libertou por duas vezes a Bretanha da heresia pelagiana e, tendo-se dirigido a Ravena para promover a paz na região de Armórica, foi recebido com honras solenes pelos imperadores Valeriano e Gala Placídia, subindo dali ao reino celeste. (448)
Do livro SANTOS DE CADA DIA da editorial A. O. de Braga:
Nasceu este São GERMANO na cidade de Auxerre, de pais nobres. Desde menino deu-se ao estudo das letras. Depois dirigiu-se a Roma para estudar direito canónico, no qual eruditíssimo. Também se dedicou ao direito civil, tornando-se advogado distinto. Casou com uma senhora rica; pelo seu talento e habilidade, desempenhou cargos elevados.
Era apaixonado pela caça, gabava-se de perito nela, e dependurava os galhos dos veados que matava numa árvore da praça-pública, satisfazendo deste modo a vaidade, Era AMADOR, bispo de Auxerre, varão muito santo, o qual sentia vivamente que um homem do mérito de GERMANO se desse tanto ao mundo; por isso, empregou mil indústrias caridosas para o ganhar, mas sem fruto. Por fim, chamou o Senhor a Si o bispo, e antes do passamento revelou-lhe que GERMANO devia ser o seu sucessor, que assim o dissesse ao clero, nobreza e povo. Com efeito, assim se fez com grande e geral surpresa, pois ninguém podia compreender tal eleição.
GERMANO não pôde resistir à vontade de Deus tão claramente manifestada; foi pois consagrado bispo, e mudou tanto em seu teor de vida, que bem se viu que a mão do Senhor o havia escolhido, o guiava. Aquela que dantes era sua mulher, dali para o futuro passou a ser sua irmã; os vestidos ricos e ostentosos trocaram-se em cilício e hábito penitente; as riquezas, que dantes se iam em vaidades, iam agora aliviar os pobres mais necessitados.
Não deixou o inimigo de tentar de mil modos o santo bispo; mas, vendo que era rocha inexpugnável, voltou-se contra as ovelhas para as vingar do pastor. Permitindo-o Deus, declarou-se uma epidemia de doenças de garganta, que em pouco tempo ceifou muitas vidas. O santo prelado sofria com esta contrariedade; orou e gemeu diante de Deus, e depois de benzer uma porção ,de azeite mandou que se ungissem com ele, e de modo tão simples como miraculoso, cessou a epidemia. Com São LUPO, dirigiu-se São GERMANO a Inglaterra, onde extirparam a heresia pelagiana e reformaram os costumes. Posteriormente, tendo sabido que de novo lançava raizes o erro nesta regiâo, voltou lá acompanhado de SEVERO, bispo de Treves. Apenas tinham chegado, eis que São GERMANO cura um coxo, e dando principio ao seu apostolado por um facto tão admirável, o efeito foi rápido e universal, permitindo-lhes isto regressar prontamente às suas dioceses.
Logo se proporcionou a GERMANO outra empresa de grande serviço a Deus, e foi que, achando-se AÉCIO, general em chefe dos exércitos de Valentiniano II, imperador romano, irritado contra os povos de Armórica, entregou-os a Eocário, rei dos Alamanos, gentio em extremo feroz, para os castigar como rebeldes. Já se preparava este para pôr em execução tão bárbaro propósito. Os Bretões acudiram ao santo bispo que, movido por essas lágrimas, foi em procura do rei e, tendo-o encontrado, supliciou-lhe misericórdia para aqueles infelizes. A presença do prelado causou impressão profunda e salutar no ânimo do rei e do exército, que estiveram por tudo quanto o santo quis, sob a condição de Aécio ou o imperador ratificarem a decisão; o que motivou novo trabalho ao santo prelado: o de empreender viagem a Itália para obter que fosse ratificada.
Achava-se Valentiniano em Ravena, onde estava a corte; era bispo o célebre PEDRO CRISÓLOGO, o qual recebeu o santo com as maiores demonstrações de estima e o apresentou á imperatriz Placídia, regente na menoridade do filho, princesa muito piedosa. Foi-lhe fácil obter o que desejava: a sua virtude impunha-se com ascendente irresistível, mas tantas fadigas tinham-lhe prostrado as forças do corpo. Adoeceu gravemente e conheceu que era chegado o sue último dia. A imperatriz quis servi-lo pessoalmente na doença; finalmente, depois de sete dias de leito, voou o seu puríssimo espírito ao céu.
O corpo foi trasladado com grande pompa para França e colocado em sua igreja. Morreu São GERMANO a 31 de Julho de 450, imperando Valentiniano III. Fazem comemoração deste santo os martirológios, e BEDA na história de Inglaterra.
Em Milão, na Transpadânia, hoje Lombardia, Itália, São CALÍMERO bispo. (séc. II)
DEMÓCRITO, SEGUNDO e DIONÍSIO, Santos
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Em Sínada, na Frígia hoje Çifitkasaba, na Turquia, os santos DEMÓCRITO, SEGUNDO e DIONÍSIO mártires. (séc. III)
FÁBIO o Vessilífero, Santo
Em Cesareia na Mauritânia, hoje Cherchell, na Argélia, São FÁBIO mártir que foi encarcerado por ter recusado levar a insignia do governador numa assembleia geral da província e, como perseverara na confissão da fé em Cristo, foi condenado à morte pelo juiz. (305)
TERTULIANO de Roma, Santo
Em Roma, junto à Via Latina, São TERTULIANO mártir. (séc. IV)
HELENA (Elin) de Skovde, Santa
Em Skovde, na Suécia, Santa HELENA, viúva que, injustamente assassinada é considerada mártir. (1160)
JOÃO COLOMBÍNI, Beato
Em Acquapendente, na Toscana, hoje no Lácio, Itália, o passamento do beato JOÃO COLOMBÍNI rico comerciante de vestuário que se converteu à pobreza e reuniu os seus discipulos na Ordem dos Jesuatos, cujos membros quis transformar em pobres de Cristo e esposos da senhora Pobreza. (1307)
EVERARDO HANSE, Beato
Em Londres, Inglaterra, o beato EVERARDO HANSE presbitero e mártir que desde o dia em que professou a fé católica, a guardou sempre fielmente, a difundiu entre os seus concidadãos e, no reinado de Isabel I, a confirmou com o glorioso martirio em Tyburn. (1581)
NICOLAU FUKUNAGA KEIAN, Beato
Em Nishizaka, Japão, o beato NICOLAU FUKUNAGA KEIAN religioso da Companhia de Jesus e mártir. (1633)
JOÃO FRANCISCO JARRIGE DE LA MORELLE DU BREUIL, Beato
Num barco-prisão ancorado ao latrgo de Rochefort, França o Beato JOÃO FRANCISCO JARRIGE DE LA MORELLE DU BREUIL presbitero e mártir que, durante a revolução francesa contra a igreja desencadeada , foi encerrado na sórdida galera morrendo de tuberculose. (1794)
PEDRO DOAN CONG QUY e MANUEL PHUNG Santos
Em Cay Met, Saigão, na Cochinchina hoje Vietname, os santos PEDRO DOAN CONG QUY presbitero e MANUEL PHUNG mártires que, depois de cerca de sete meses de cárcere, foram decapitados no tempo do imperador Tu Duc por serem cristãos. (1859)
JUSTINO DE JACOBIS, Santo
No vale de Alighede, na Etiópia, São JUSTINO DE JACOBIS bispo da Congregação da Missão, que com admiravel mansidão e caridade, se dedicou ao ministério apostólico e à formação do clero indigena, sofrendo por isso a fome, a sede, as tribulações e o cárcere. (1860)
DIONÍSIO VICENTE RAMOS e FRANCISCO REMON JÁTIVA, Beatos
Em Granollers, Barxcelona, Espanha, os beatos mártires DIONÍSIO VICENTE RAMOS presbitero e FRANMCISCO RAMON JÁTIVA religioso da Ordem dos Frades Menores Conventuais que, durante a perseguição contra a fé, com o seu martirio seguiram os passos de Cristo. (1936)
JAIME BUCH CANALS, Beato
Em Valência, Espanha, o beato JAIME BUCH CANALS religioso da Sociedade Salesiana que na mesma perseguição morreu professando a sua fé em Cristo. (1936)
ESPEFRANÇA DA CRUZ
Fr. Andrea da Palazuelo (Miguel Francisco González González) era nato l'8 maggio 1883 e lo stesso giorno aveva ricevuto il battesimo. A sedici anni entrò novizio nei Frati Minori Cappuccini, vestendo l'abito nel convento di Bilbao. Era il 31 luglio 1899, data significativa perché nello stesso giorno del 1936 sarà ucciso in odium fidei. Terminato l'anno di noviziato emise la professione temporanea, mentre il 2 agosto 1903 si consacrò per sempre al Signore emettendo la professione perpetua. Il 19 settembre 1908 fu ordinato sacerdote e fu inviato come docente nello Studio dei Frati Cappuccini di El Pardo a Madrid. Trasferito poi a Leon e successivamente a Bilbao, sempre come docente, nel 1920 tornò a Madrid come Arcivista provinciale e Cronista, incarico che manterrà, tranne un breve periodo di soggiorno a Gijón, fino alla morte. Definitore provinciale, scrittore e ricercato direttore spirituale, durante i tragici momenti del Fronte popolare, il 20 luglio 1936 fu costretto a lasciare il convento di Madrid trovando alloggio con altri religiosi presso una pensione per sacerdoti. Mantenendo la sua abituale serenità, ma dichiarando di non aver fatto nulla di male a nessuno, il 30 luglio 1936 fu arrestato e portato via dalla pensione. Senza processo, ma unicamente perché religioso e sacerdote, la stessa notte fra il 30 e il 31 luglio 1936 fu massacrato e ucciso. La mattina del 31 luglio il suo cadavere fu trovato nel parco San Isidro. Portato al cimitero di Almudena fu sepolto in un luogo che non è stato possibile individuare. Insieme ad altri numerosi martiri è stato beatificato il 13 ottobre 2013 a Tarragona in Spagna
CATARINA DE LOVANIO, Beata
Nacque all'inizio del sec. XIII da famiglia ebraica, e il suo nome era Rachele. Avendo deciso, contro la volontà dei genitori, di abbracciare la religione cristiana in cui si era istruita di nascosto, una notte abbandonò la sua casa e si rifugiò nel monastero detto Parcum Damarum presso Lovanio (Sainte Marie du Parc). Qui, battezzata pubblicamente, le fu imposto il nome di Caterina e vestì l'abito religioso dell'Ordine cistercense. Il padre, appreso ciò, tentò ogni mezzo affinché gli fosse riconsegnata la figlia, e sembra riuscisse con il denaro ad avere l'appoggio di persone autorevoli, tra cui il vescovo di Liegi, mentre incontrò la fiera opposizione di altri, come l'abate di Viviers.
Nacque allora un'aspra e lunga lite, alla quale partecipò anche l'arcivescovo di Colonia, Engel-berto : infine prevalse la giustizia e Caterina potè trascorrere in pace il resto della vita, durante la quale ebbe estasi e visioni e operò miracoli. La sua morte avvenne nella prima metà del sec. XIII. È ricordata il 4 magg. ora col titolo di beata, ora con quello di santao
Nel Menologio camaldolese è ricordato il 31 luglio.
Dopo il 1500 oltre all’azione redentrice ed evangelizzatrice si accentua nell’Ordine Mercedario anche la linea docente, infatti i frati continuarono a frequentare le Università per ottenere gradi e titoli accademici. Il Beato Girolamo Michele Calmell, era dottore in teologia ed in entrambi i diritti e notaio apostolico, che scrisse in Bordeaux (Francia): “Super cantica canticorum” ed altre opere di carattere spirituale. Ardente difensore del dogma dell’Immacolata Concezione, meritò spesso, in estasi, di contemplarla fra il coro degli angeli. Con fama di santità morì nella pace del Signore nell’anno 1557 a Barcellona (Spagna) e fu tumulato in un sepolcro d’onore nella chiesa del convento mercedario di Sant’Eulalia.
L’Ordine lo festeggia il 31 luglio
ANGELINA DA SÉRVIA, Santa
JAUME PUIG MIROSA, Beato
Il suo padrino, il giorno del battesimo, ha dato una peseta per il battesimo di acqua e un’altra per il battesimo di sangue. Superiore e direttore del collegio di Santa Maria de Blanes, con Sebastian Llorens ex alunno, nascondeva l'antica immagine della Vergine del Vilar, patrono di Blanes, ed entrambi sono stati uccisi sulla strada, nelle prime ore della notte del 30 luglio 1936. Fu sepolto in un cimitero "perché era un prete." Riconosciuto il suo cadavere è stato depositato prima in una nicchia della Congregazione e nel 2007 nella cappella del cimitero della parrocchia di San Giuseppe Manyanet di Barcellona.
Sebastián Llorens Telarroja, nato nel 1909, morì per mano del Fronte popolare nel 1936, a 27 anni, insieme a un altro prossimo beato, il sacerdote Jaime Puig Mirosa, primo martire dei Figli della Sacra Famiglia (in tutto sono 19 i membri della congregazione che saranno beatificati a ottobre insieme a questo laico). Ex allievo serale della scuola di Santa María di Blanes, Gerona, era un giovane studioso e lavoratore agricolo, membro della Federazione dei Giovani Cristiani della Catalogna e terziario dell’ordine di san Francesco.
L’Eucaristia e la Vergine del Vilar, patrona di Blanes, erano i suoi due grandi amori. Viveva testimoniando l’incontro con Cristo e servendolo attraverso diverse opere di misericordia. Pur sapendo di mettere a rischio la propria vita, mise in salvo dalla furia dei “rossi” l’immagine della Vergine del Vilar conservata nell’omonimo santuario, e accompagnò fino alla morte il suo insegnante, padre Mirosa appunto. Quest’ultimo, nonostante la giovane età, mostrava grande capacità e serietà nella gestione dell’istituto Santa María, di cui era direttore, e nella formazione degli studenti. Sapeva essere padre e maestro, creando un’atmosfera familiare all’interno della scuola.
Il 19 luglio del 1936, dopo una prima registrazione da parte di miliziani repubblicani entrati nell’istituto, don Jaime fu portato di fronte a una commissione per essere interrogato sulle proprietà Figli della Sacra Famiglia, che in seguito furono saccheggiate, come accadde anche ad altre comunità religiose e al clero di Barcellona. Una volta rilasciato, il sacerdote si rifugiò prima a casa di un amico del collegio, poi il 25 luglio andò fuori città proprio dal suo ex studente Sebastián, che aiutò a nascondere l’antica immagine della Vergine del Vilar, nonostante i pericoli. Nella notte del 30 luglio 1936, però, una pattuglia di repubblicani lo fermò e lo portò al comitato dove subì un lungo interrogatorio. Fu accusato pretestuosamente di aver cambiato indirizzo senza informare il comitato. Liberato, trovò il giovane Sebastián ad aspettarlo.
Ma i repubblicani avevano preparato per loro un’imboscata, e i due furono catturati insieme mentre tornavano a casa. Lungo la strada, i miliziani del Fronte popolare ordinarono alla gente di chiudere porte e finestre in modo che non potessero testimoniare l’omicidio premeditato. Poi portarono padre Puig Mirosa e Sebastián fuori città, dove alcuni repubblicani sbucarono da dietro un muro e spararono contro il religioso e il suo alunno, che lo aveva preso tra le braccia per sostenerlo. Prima di morire, il prete riuscì a mormorare: «Mio Dio, mio Dio». Sebastian, invece, rimasto ferito, fu freddato con alcuni colpi alla testa. I due cadaveri giacquero sulla strada finché non furono raccolti e portati al cimitero locale. Riconosciuto nel 1941, il corpo di Jaime Puig Mirosa è stato deposto prima in una nicchia della congregazione, poi, nel 2007, nel cimitero della cappella parrocchiale di San José Mañanet a Barcellona. Il popolo ha eretto un monumento nel luogo del suo martirio e sono dedicate a lui le due strade che conducono lì.
TERÊNZIO DE ÍMOLA, Santo
Memória de Santo INÁCIO DE LOIOLA presbitero que, natural do País Basco, Espanha, viveu na corte e no exército, até que, gravemente ferido, se converteu a Deus; fez os seus estudos teológicos em Paris e associou a si os primeiros companheiros, com os quais mais tarde constituiu a Companhia de Jesus em Roma, onde exerceu um frutuoso ministério, quer pelas obras que escreveu quer na formação dos discípulos para maior glória de Deus. (1556)
Do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
"Tinha alma maior que o mundo", diz GREGÓRIO XV na Bula de canonização e, na oração litúrgica do Santo, diz a Igreja que o santo teve como missão propagar a maior glória do seu nome. A característica do ideal apostólico de Santo INÁCIO está na promoção da maior glória, que foi a substância verdadeira da sua actividade. A maior glória diante da simples glória; o acto intenso em oposição ao remisso, o assinalar-se e distinguir-se intensamente e fazer oblações de maior estima e momento, procurando sempre todo o serviço e glória da sua Divina Majestade.
A vida de Santo INÁCIO divide-se em três períodos que reflectem a grandeza da alma, a ascensão constante até ao cume. Nos trinta primeiros anos - 1491 a 1521 - foi cortesão e pecador, soldado vão e doidivanas. desde 1521 até 1540 fez-se penitente, estudante e peregrino do ideal da maior glória de Deus. Em 1540 e até à morte, que se deu em 1556, INÁCIO chega à posse do ideal e torna-se o capitão da Companhia de Jesus, legislador e vencedor em muitas batalhas.
O mais novo de doze irmãos «era rijo e valente, muito animoso para empreender coisas grandes, de nobre ânimo e liberal e tão engenhoso e prudente nas coisas do mundo, que naquilo em que se metia e a que se aplicava, mostrava-se sempre para muito».
«Começando a ferver-lhe o sangue», «brioso e de grande ânimo», deu-se desde o começo a todos os exercícios de armas, procurando «avantajar-se» acima de todos os iguais, com desejo de alcançar nome de «valoroso».
Para os seus sonhos de ambição humana encontrou protector no nobre cavaleiro de Arévalo, João Velásquez de Cuellar, contador maior de Castela. De pajem sob a oficial do Duque de Nájera, vice-rei de Navarra.
Um dia vai sozinho pelo passeio de uma rua e diante dele vem uma "fila" de gente que não lhe cede a passagem, mas o empurra contra a parede. INÁCIO puxa da espada e «remete contra todos», disposto a matar e a morrer em defesa da sua honra.
Sitiada Pamplona pelos franceses, INÁCIO está ali como Capitão. O perigo é grande. Não há sacerdote e ele pede perdão a Deus e confessa os seus pecados a um companheiro, tanta é a sua fé de cristão!
O comandante Herrera e outros capitães querem render-se. INÁCIO interpôs-se e o seu valor impõe a resistência até ao fim. Só ao cair ferido por uma bala de canhão, se rende Pamplona ao inimigo francês. Caído o corpo, a alma continuou de pé. teve de sofrer tratamentos dolorosíssimos; os ossos desencaixados houveram de ser reconduzidos ao lugar próprio. «Nunca disse palavra, nem mostrou outro sinal de dor senão apertar muito os punhos».
Tinha-lhe ficado um osso «encavalitado» noutro, de maneira que as pernas não estavam iguais E leva a que lhe cortem o osso, com dor mais viva que a das curas, «afim de poder usar uma bota muita justa e polida». Quiseram-no atar, mas opôs-se. Em seguida foi necessário alongar-lhe a perna; para isso sujeitou-se a uma espécie de cavalete ou ecúleo.
Na longa convalescença de Loyola, cai-lhe providencialmente nas mãos a vida de Cristo e dos santos. A alma começa a abrir-se-lhe para um mundo novo de grandeza. Se na noite do mundo, queria ser o primeiro, agora no dia da conversão precisa também de sobressair. «São FRANCISCO fez isso, pois eu tenho de fazer o mesmo, São DOMINGOS isto, pois eu também tenho de o fazer».
Mesmo antes da confissão geral, que lhe levou três dias, não o preocupavam tanto os pecados, quanto o fazer coisas grandes por Deus. Para imitar os Santos, deixa a casa e os vestuários ricos, e esconde-se numa cova, nos hospitais; veste um casaco de penitência, deixa crescer o cabelo e até as unhas; faz sete horas de oração ao dia e passa uma semana completa sem provar nem beber nada. Durante uma noite inteira vela armas de pé, diante da Senhora dos seus novos ideais e amores, Nossa Senhora de Monserrate, e realiza uma peregrinação à Terra Santa, sem nada desde o joelho para baixo. Em Barcelona é espancado e fica meio morto; ao deitarem-no, os amigos vêem que o seu vestuário interior é um asperíssimo saco. Em 1535, ao tratarem-no, encontram-lhe as costas feridas e meio podres, por causa de tantas disciplinas.
Tinha pensado em ficar na Terra Santa para a conversão dos Turcos, mas foi vontade de Deus que voltasse, e compreendeu em Barcelona que devia estudar por causa do apostolado. Entrou em aulas de latim com meninos de dez e onze anos, quando ele contava 33; ao mestre, que usava de certas considerações, pediu de joelhos para o castigar todas as vezes que não soubesse a lição.
Para os estudos de filosofia e teologia, peregrinou até Alcalá, Salamanca e Paris, exercitando o apostolado e a pregação, dando esmolas a estudantes pobres com o dinheiro que mendigava para a sua vida. O dia da maior glória de Deus vai tomando cada vez formas mais concretas. Os primeiros companheiros de Alcalá e Salamanca deixam-no: é em Paris que vai encontrar os que hão-de ser capitães da Companhia de Jesus, que ele dirigirá como general. O primeiro que se lhe juntou, para nunca o deixar, foi PEDRO FABRO, depois FRANCISCO XAVIER e em seguida LAINEZ, SALMERÓN, SIMÃO RODRIGUES e BOBADILLA. A 15 de Agosto de 1634 fazem os primeiros votos em Montmartre - Paris e nasce a Companhia de Jesus, que é confirmada por PAULO III em 1540.
O conceito de Santo INÁCIO sobre o mundo é guerreiro. Em Deus está o Imperador, tudo deve convergir para a sua glória. O Generalíssimo, na terra, é o papa: por isso, coloca aos pés do Sumo Pontífice a sua Companhia e dispõe que ela pronuncie um quarto voto de «especial obediência ao Sumo Pontífice em que se refere a missões entre hereges e pagãos».
Era necessário conquistar os novos povos descobertos e reconquistar os antigos paganizados. Requeriam-se batalhas e requeriam-se soldados que trabalhassem muito, comessem pouco, dormissem mal e lutassem de contínuo.
«O fim desta Companhia não é somente ocupar-se, com a graça divina, da salvação e perfeição das almas próprias, mas, com a mesma graça, esforçar-se intensamente por ajudar a salvação e perfeição das do próximo».
Sob o governo de Santo INÁCIO desde 1540 até 1556, em que morre em Roma, a Companhia de Jesus consolida-se e expande-se; combate as primeiras e mais gloriosas batalhas pela maior glória de Deus. É a última das religiões, mas o primeiro dos missionários. XAVIER, leva a fé até ao centro do Japão, outros espalham-se pelas ilhas da Oceânia nunca visitadas pelo zelo apostólico; outros chegam ao Indostão, Brasil e Etiópia. FABRO santifica com os exercícios de Santo INÁCIO a camada mais alta das cortes do imperador, do Rei de Portugal e do Principe Dom Filipe. LAINEZ e SALMERÓN assombraram com o talento e sabedoria a mais Augusta assembleia do orbe, o Concilio Tridentino. Abrem-se colégios e universidades em toda a Europa, e em Roma os Colégio Romano e Colégio Germânico para a formação de apóstolos. Em 1544, já a comunidade do colégio de Coimbra subia a 45 membros. Ao morrer Santo INÁCIO, a 31 de Julho de 1556, deixava um milhar de filhos, que se havia de multiplicar com o tempo. estão espalhados por todo o mundo, sob as ordens directas do papa, animados pelo zelo e grandeza de alma de INÁCIO, que a meditação do rei Temporal resume:
«Os que mais se quiserem afeiçoar e assinalar em todo o serviço do seu rei eterno e Senhor universal, não somente oferecerão as suas pessoas ao trabalho, mas também, indo contra a sua própria sensualidade e contra o seu amor carnal e mundano, farão oblações da maior estima e momento... que eu quero e desejo e é minha determinação deliberada, contanto que seja vosso maior serviço e louvor, imitar-vos em passar todas as injúrias e todo o vitupério e toda a pobreza tanto actual como espiritual».
Do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
"Tinha alma maior que o mundo", diz GREGÓRIO XV na Bula de canonização e, na oração litúrgica do Santo, diz a Igreja que o santo teve como missão propagar a maior glória do seu nome. A característica do ideal apostólico de Santo INÁCIO está na promoção da maior glória, que foi a substância verdadeira da sua actividade. A maior glória diante da simples glória; o acto intenso em oposição ao remisso, o assinalar-se e distinguir-se intensamente e fazer oblações de maior estima e momento, procurando sempre todo o serviço e glória da sua Divina Majestade.
A vida de Santo INÁCIO divide-se em três períodos que reflectem a grandeza da alma, a ascensão constante até ao cume. Nos trinta primeiros anos - 1491 a 1521 - foi cortesão e pecador, soldado vão e doidivanas. desde 1521 até 1540 fez-se penitente, estudante e peregrino do ideal da maior glória de Deus. Em 1540 e até à morte, que se deu em 1556, INÁCIO chega à posse do ideal e torna-se o capitão da Companhia de Jesus, legislador e vencedor em muitas batalhas.
O mais novo de doze irmãos «era rijo e valente, muito animoso para empreender coisas grandes, de nobre ânimo e liberal e tão engenhoso e prudente nas coisas do mundo, que naquilo em que se metia e a que se aplicava, mostrava-se sempre para muito».
«Começando a ferver-lhe o sangue», «brioso e de grande ânimo», deu-se desde o começo a todos os exercícios de armas, procurando «avantajar-se» acima de todos os iguais, com desejo de alcançar nome de «valoroso».
Para os seus sonhos de ambição humana encontrou protector no nobre cavaleiro de Arévalo, João Velásquez de Cuellar, contador maior de Castela. De pajem sob a oficial do Duque de Nájera, vice-rei de Navarra.
Um dia vai sozinho pelo passeio de uma rua e diante dele vem uma "fila" de gente que não lhe cede a passagem, mas o empurra contra a parede. INÁCIO puxa da espada e «remete contra todos», disposto a matar e a morrer em defesa da sua honra.
Sitiada Pamplona pelos franceses, INÁCIO está ali como Capitão. O perigo é grande. Não há sacerdote e ele pede perdão a Deus e confessa os seus pecados a um companheiro, tanta é a sua fé de cristão!
O comandante Herrera e outros capitães querem render-se. INÁCIO interpôs-se e o seu valor impõe a resistência até ao fim. Só ao cair ferido por uma bala de canhão, se rende Pamplona ao inimigo francês. Caído o corpo, a alma continuou de pé. teve de sofrer tratamentos dolorosíssimos; os ossos desencaixados houveram de ser reconduzidos ao lugar próprio. «Nunca disse palavra, nem mostrou outro sinal de dor senão apertar muito os punhos».
Tinha-lhe ficado um osso «encavalitado» noutro, de maneira que as pernas não estavam iguais E leva a que lhe cortem o osso, com dor mais viva que a das curas, «afim de poder usar uma bota muita justa e polida». Quiseram-no atar, mas opôs-se. Em seguida foi necessário alongar-lhe a perna; para isso sujeitou-se a uma espécie de cavalete ou ecúleo.
Na longa convalescença de Loyola, cai-lhe providencialmente nas mãos a vida de Cristo e dos santos. A alma começa a abrir-se-lhe para um mundo novo de grandeza. Se na noite do mundo, queria ser o primeiro, agora no dia da conversão precisa também de sobressair. «São FRANCISCO fez isso, pois eu tenho de fazer o mesmo, São DOMINGOS isto, pois eu também tenho de o fazer».
Mesmo antes da confissão geral, que lhe levou três dias, não o preocupavam tanto os pecados, quanto o fazer coisas grandes por Deus. Para imitar os Santos, deixa a casa e os vestuários ricos, e esconde-se numa cova, nos hospitais; veste um casaco de penitência, deixa crescer o cabelo e até as unhas; faz sete horas de oração ao dia e passa uma semana completa sem provar nem beber nada. Durante uma noite inteira vela armas de pé, diante da Senhora dos seus novos ideais e amores, Nossa Senhora de Monserrate, e realiza uma peregrinação à Terra Santa, sem nada desde o joelho para baixo. Em Barcelona é espancado e fica meio morto; ao deitarem-no, os amigos vêem que o seu vestuário interior é um asperíssimo saco. Em 1535, ao tratarem-no, encontram-lhe as costas feridas e meio podres, por causa de tantas disciplinas.
Tinha pensado em ficar na Terra Santa para a conversão dos Turcos, mas foi vontade de Deus que voltasse, e compreendeu em Barcelona que devia estudar por causa do apostolado. Entrou em aulas de latim com meninos de dez e onze anos, quando ele contava 33; ao mestre, que usava de certas considerações, pediu de joelhos para o castigar todas as vezes que não soubesse a lição.
Para os estudos de filosofia e teologia, peregrinou até Alcalá, Salamanca e Paris, exercitando o apostolado e a pregação, dando esmolas a estudantes pobres com o dinheiro que mendigava para a sua vida. O dia da maior glória de Deus vai tomando cada vez formas mais concretas. Os primeiros companheiros de Alcalá e Salamanca deixam-no: é em Paris que vai encontrar os que hão-de ser capitães da Companhia de Jesus, que ele dirigirá como general. O primeiro que se lhe juntou, para nunca o deixar, foi PEDRO FABRO, depois FRANCISCO XAVIER e em seguida LAINEZ, SALMERÓN, SIMÃO RODRIGUES e BOBADILLA. A 15 de Agosto de 1634 fazem os primeiros votos em Montmartre - Paris e nasce a Companhia de Jesus, que é confirmada por PAULO III em 1540.
O conceito de Santo INÁCIO sobre o mundo é guerreiro. Em Deus está o Imperador, tudo deve convergir para a sua glória. O Generalíssimo, na terra, é o papa: por isso, coloca aos pés do Sumo Pontífice a sua Companhia e dispõe que ela pronuncie um quarto voto de «especial obediência ao Sumo Pontífice em que se refere a missões entre hereges e pagãos».
Era necessário conquistar os novos povos descobertos e reconquistar os antigos paganizados. Requeriam-se batalhas e requeriam-se soldados que trabalhassem muito, comessem pouco, dormissem mal e lutassem de contínuo.
«O fim desta Companhia não é somente ocupar-se, com a graça divina, da salvação e perfeição das almas próprias, mas, com a mesma graça, esforçar-se intensamente por ajudar a salvação e perfeição das do próximo».
Sob o governo de Santo INÁCIO desde 1540 até 1556, em que morre em Roma, a Companhia de Jesus consolida-se e expande-se; combate as primeiras e mais gloriosas batalhas pela maior glória de Deus. É a última das religiões, mas o primeiro dos missionários. XAVIER, leva a fé até ao centro do Japão, outros espalham-se pelas ilhas da Oceânia nunca visitadas pelo zelo apostólico; outros chegam ao Indostão, Brasil e Etiópia. FABRO santifica com os exercícios de Santo INÁCIO a camada mais alta das cortes do imperador, do Rei de Portugal e do Principe Dom Filipe. LAINEZ e SALMERÓN assombraram com o talento e sabedoria a mais Augusta assembleia do orbe, o Concilio Tridentino. Abrem-se colégios e universidades em toda a Europa, e em Roma os Colégio Romano e Colégio Germânico para a formação de apóstolos. Em 1544, já a comunidade do colégio de Coimbra subia a 45 membros. Ao morrer Santo INÁCIO, a 31 de Julho de 1556, deixava um milhar de filhos, que se havia de multiplicar com o tempo. estão espalhados por todo o mundo, sob as ordens directas do papa, animados pelo zelo e grandeza de alma de INÁCIO, que a meditação do rei Temporal resume:
«Os que mais se quiserem afeiçoar e assinalar em todo o serviço do seu rei eterno e Senhor universal, não somente oferecerão as suas pessoas ao trabalho, mas também, indo contra a sua própria sensualidade e contra o seu amor carnal e mundano, farão oblações da maior estima e momento... que eu quero e desejo e é minha determinação deliberada, contanto que seja vosso maior serviço e louvor, imitar-vos em passar todas as injúrias e todo o vitupério e toda a pobreza tanto actual como espiritual».
GERMANO DE AUXERRE, Santo
Em Ravena, Flamínia hoje na Emília-Romanha, Itália, o passamento de SÃO GERMANO bispo de Auxerre que libertou por duas vezes a Bretanha da heresia pelagiana e, tendo-se dirigido a Ravena para promover a paz na região de Armórica, foi recebido com honras solenes pelos imperadores Valeriano e Gala Placídia, subindo dali ao reino celeste. (448)
Do livro SANTOS DE CADA DIA da editorial A. O. de Braga:
Nasceu este São GERMANO na cidade de Auxerre, de pais nobres. Desde menino deu-se ao estudo das letras. Depois dirigiu-se a Roma para estudar direito canónico, no qual eruditíssimo. Também se dedicou ao direito civil, tornando-se advogado distinto. Casou com uma senhora rica; pelo seu talento e habilidade, desempenhou cargos elevados.
Era apaixonado pela caça, gabava-se de perito nela, e dependurava os galhos dos veados que matava numa árvore da praça-pública, satisfazendo deste modo a vaidade, Era AMADOR, bispo de Auxerre, varão muito santo, o qual sentia vivamente que um homem do mérito de GERMANO se desse tanto ao mundo; por isso, empregou mil indústrias caridosas para o ganhar, mas sem fruto. Por fim, chamou o Senhor a Si o bispo, e antes do passamento revelou-lhe que GERMANO devia ser o seu sucessor, que assim o dissesse ao clero, nobreza e povo. Com efeito, assim se fez com grande e geral surpresa, pois ninguém podia compreender tal eleição.
GERMANO não pôde resistir à vontade de Deus tão claramente manifestada; foi pois consagrado bispo, e mudou tanto em seu teor de vida, que bem se viu que a mão do Senhor o havia escolhido, o guiava. Aquela que dantes era sua mulher, dali para o futuro passou a ser sua irmã; os vestidos ricos e ostentosos trocaram-se em cilício e hábito penitente; as riquezas, que dantes se iam em vaidades, iam agora aliviar os pobres mais necessitados.
Não deixou o inimigo de tentar de mil modos o santo bispo; mas, vendo que era rocha inexpugnável, voltou-se contra as ovelhas para as vingar do pastor. Permitindo-o Deus, declarou-se uma epidemia de doenças de garganta, que em pouco tempo ceifou muitas vidas. O santo prelado sofria com esta contrariedade; orou e gemeu diante de Deus, e depois de benzer uma porção ,de azeite mandou que se ungissem com ele, e de modo tão simples como miraculoso, cessou a epidemia. Com São LUPO, dirigiu-se São GERMANO a Inglaterra, onde extirparam a heresia pelagiana e reformaram os costumes. Posteriormente, tendo sabido que de novo lançava raizes o erro nesta regiâo, voltou lá acompanhado de SEVERO, bispo de Treves. Apenas tinham chegado, eis que São GERMANO cura um coxo, e dando principio ao seu apostolado por um facto tão admirável, o efeito foi rápido e universal, permitindo-lhes isto regressar prontamente às suas dioceses.
Logo se proporcionou a GERMANO outra empresa de grande serviço a Deus, e foi que, achando-se AÉCIO, general em chefe dos exércitos de Valentiniano II, imperador romano, irritado contra os povos de Armórica, entregou-os a Eocário, rei dos Alamanos, gentio em extremo feroz, para os castigar como rebeldes. Já se preparava este para pôr em execução tão bárbaro propósito. Os Bretões acudiram ao santo bispo que, movido por essas lágrimas, foi em procura do rei e, tendo-o encontrado, supliciou-lhe misericórdia para aqueles infelizes. A presença do prelado causou impressão profunda e salutar no ânimo do rei e do exército, que estiveram por tudo quanto o santo quis, sob a condição de Aécio ou o imperador ratificarem a decisão; o que motivou novo trabalho ao santo prelado: o de empreender viagem a Itália para obter que fosse ratificada.
Achava-se Valentiniano em Ravena, onde estava a corte; era bispo o célebre PEDRO CRISÓLOGO, o qual recebeu o santo com as maiores demonstrações de estima e o apresentou á imperatriz Placídia, regente na menoridade do filho, princesa muito piedosa. Foi-lhe fácil obter o que desejava: a sua virtude impunha-se com ascendente irresistível, mas tantas fadigas tinham-lhe prostrado as forças do corpo. Adoeceu gravemente e conheceu que era chegado o sue último dia. A imperatriz quis servi-lo pessoalmente na doença; finalmente, depois de sete dias de leito, voou o seu puríssimo espírito ao céu.
O corpo foi trasladado com grande pompa para França e colocado em sua igreja. Morreu São GERMANO a 31 de Julho de 450, imperando Valentiniano III. Fazem comemoração deste santo os martirológios, e BEDA na história de Inglaterra.
CALÍMERO de Milão, Santo
Em Milão, na Transpadânia, hoje Lombardia, Itália, São CALÍMERO bispo. (séc. II)
DEMÓCRITO, SEGUNDO e DIONÍSIO, Santos
Em Sínada, na Frígia hoje Çifitkasaba, na Turquia, os santos DEMÓCRITO, SEGUNDO e DIONÍSIO mártires. (séc. III)
FÁBIO o Vessilífero, Santo
Em Cesareia na Mauritânia, hoje Cherchell, na Argélia, São FÁBIO mártir que foi encarcerado por ter recusado levar a insignia do governador numa assembleia geral da província e, como perseverara na confissão da fé em Cristo, foi condenado à morte pelo juiz. (305)
TERTULIANO de Roma, Santo
Em Roma, junto à Via Latina, São TERTULIANO mártir. (séc. IV)
HELENA (Elin) de Skovde, Santa
Em Skovde, na Suécia, Santa HELENA, viúva que, injustamente assassinada é considerada mártir. (1160)
JOÃO COLOMBÍNI, Beato
Em Acquapendente, na Toscana, hoje no Lácio, Itália, o passamento do beato JOÃO COLOMBÍNI rico comerciante de vestuário que se converteu à pobreza e reuniu os seus discipulos na Ordem dos Jesuatos, cujos membros quis transformar em pobres de Cristo e esposos da senhora Pobreza. (1307)
EVERARDO HANSE, Beato
Em Londres, Inglaterra, o beato EVERARDO HANSE presbitero e mártir que desde o dia em que professou a fé católica, a guardou sempre fielmente, a difundiu entre os seus concidadãos e, no reinado de Isabel I, a confirmou com o glorioso martirio em Tyburn. (1581)
NICOLAU FUKUNAGA KEIAN, Beato
Em Nishizaka, Japão, o beato NICOLAU FUKUNAGA KEIAN religioso da Companhia de Jesus e mártir. (1633)
JOÃO FRANCISCO JARRIGE DE LA MORELLE DU BREUIL, Beato
Num barco-prisão ancorado ao latrgo de Rochefort, França o Beato JOÃO FRANCISCO JARRIGE DE LA MORELLE DU BREUIL presbitero e mártir que, durante a revolução francesa contra a igreja desencadeada , foi encerrado na sórdida galera morrendo de tuberculose. (1794)
PEDRO DOAN CONG QUY e MANUEL PHUNG Santos
Em Cay Met, Saigão, na Cochinchina hoje Vietname, os santos PEDRO DOAN CONG QUY presbitero e MANUEL PHUNG mártires que, depois de cerca de sete meses de cárcere, foram decapitados no tempo do imperador Tu Duc por serem cristãos. (1859)
JUSTINO DE JACOBIS, Santo
No vale de Alighede, na Etiópia, São JUSTINO DE JACOBIS bispo da Congregação da Missão, que com admiravel mansidão e caridade, se dedicou ao ministério apostólico e à formação do clero indigena, sofrendo por isso a fome, a sede, as tribulações e o cárcere. (1860)
DIONÍSIO VICENTE RAMOS e FRANCISCO REMON JÁTIVA, Beatos
Em Granollers, Barxcelona, Espanha, os beatos mártires DIONÍSIO VICENTE RAMOS presbitero e FRANMCISCO RAMON JÁTIVA religioso da Ordem dos Frades Menores Conventuais que, durante a perseguição contra a fé, com o seu martirio seguiram os passos de Cristo. (1936)
JAIME BUCH CANALS, Beato
Em Valência, Espanha, o beato JAIME BUCH CANALS religioso da Sociedade Salesiana que na mesma perseguição morreu professando a sua fé em Cristo. (1936)
ESPEFRANÇA DA CRUZ
(Teresa Subirá Sannjaume) e companheiras DANIELA DE SÃO BARNABÉ
(Vicenta Achurra Gogenola),
GABRIELA DE SÃO JOÃO DA CRUZ
(Francisca Pons Sardá) e
MARIA DO REFÚGIO DE SANTO ÂNGELO
(Maria Roqueta Serra), Beatas
Em La Arrabassada, Barcelona, Espanha, as beatas ESPERANÇA DA CRUZ (Teresa Subirá Sanjaume) e companheiras DANIELA DE SÃO BARNABÉ (Vicenta Achurra Gogenola), GABRIELA DE SÃO JOÃO DA CRUZ (Francisca Pons Sardá) e MARIA DO REFÚGIO DE SANTO ÂNGELO (Maria Roqueta Serra), virgen s da Congregação das Irmãs Carmelitasd Missionárias e mártires. (1936)
NAZÁRIO DO SAGRADO CORAÇÃO
Em La Arrabassada, Barcelona, Espanha, as beatas ESPERANÇA DA CRUZ (Teresa Subirá Sanjaume) e companheiras DANIELA DE SÃO BARNABÉ (Vicenta Achurra Gogenola), GABRIELA DE SÃO JOÃO DA CRUZ (Francisca Pons Sardá) e MARIA DO REFÚGIO DE SANTO ÂNGELO (Maria Roqueta Serra), virgen s da Congregação das Irmãs Carmelitasd Missionárias e mártires. (1936)
NAZÁRIO DO SAGRADO CORAÇÃO
(Nazário del Valle González) e companheiros PEDRO JOSÉ DOS SAGRADOS CORAÇÕES
(Pedro Jose Jiménez Vallejo) e
RAIMUNDO DE NOSSA SENHORA DO CARMO (José Grijaldo Medel), presbiteros;
MELCHIOR DO MENINO JESUS (Melchior Martin Monge), FÉLIX DE NOSSA SENHORA DO CARMO (Luís Gómez de Pablo), PLÁCIDO DO MENINO JESUS (José Luís Collado Oliver), DANIEL DA SAGRADA PAIXÃO (Daniel Mora Nine), Beatos
Em Toledo, Espanha, os beatos NAZÁRIO DO SAGRADO CORAÇÃO (Nazário del Valle González) presbitero da Ordem dos Carmelitas Descalços e companheiros PEDRO JOSÉ DOS SAGRADOS CORAÇÕES (Pedro Jose Jiménezx Vallejo) e RAIMUNDO DE NOSSA SENHORA DO CARMO (José Grijaldo Medel), presbiteros; MELCHIOR DO MENINO JESUS (Melchior Martin Monge), FÉLIX DE NOSSA SENHORA DO CARMO (Luís Gómez de Pablo), PLÁCIDO DO MENINO JESUS (José Luís Collado Oliver), DANIEL DA SAGRADA PAIXÃO (Daniel Mora Nine), religiosos todos da Ordem dos Carmelitas Descalços e mártires. (1936)
PRUDÊNCIO DA CRUZ (Prudêncio Gueréquiz Guezuraga) e SEGUNDO DE SANTA TERESA (Segundo Garcia Cabezas), Beatos
ANDREA DE PALAZUELLO
(Miguel Francisco González González), Beato
Em Toledo, Espanha, os beatos NAZÁRIO DO SAGRADO CORAÇÃO (Nazário del Valle González) presbitero da Ordem dos Carmelitas Descalços e companheiros PEDRO JOSÉ DOS SAGRADOS CORAÇÕES (Pedro Jose Jiménezx Vallejo) e RAIMUNDO DE NOSSA SENHORA DO CARMO (José Grijaldo Medel), presbiteros; MELCHIOR DO MENINO JESUS (Melchior Martin Monge), FÉLIX DE NOSSA SENHORA DO CARMO (Luís Gómez de Pablo), PLÁCIDO DO MENINO JESUS (José Luís Collado Oliver), DANIEL DA SAGRADA PAIXÃO (Daniel Mora Nine), religiosos todos da Ordem dos Carmelitas Descalços e mártires. (1936)
PRUDÊNCIO DA CRUZ (Prudêncio Gueréquiz Guezuraga) e SEGUNDO DE SANTA TERESA (Segundo Garcia Cabezas), Beatos
Em Andújar, Jaen, Espanha, os beatos PRUDÊNCIO DA CRUZ (Prudêncio Gueréquiz Guezuraga) e SEGUNDO DE SANTA TERESA (Segundo Garcia Cabezas) presbiteros da Ordem da Santíssima Trindade e mártires. (1936)
VITÓRIO (Martinho Anglés Oliveras), Beato
Em Paracuellos del Jarama, Madrid, Espanha, o beato VITÓRIO (Martinho Anglés Oliveras) religioso das Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártir. (1936)
MIGUEL OZIEBLOWSKI, Beato
Em Dachau, Munique, Baviera, Alemanha, o beato MIGUEL OZIEBLOWSKI, presbitero e mártir que, deportado da Polónia, sua pátria, dominada por um regime hostil à religião, por causa da fé foi encarcerado num campo de concentração e, duramente torturado, consumou o seu martírio. (1942)
FRANCISCO STRYJAS, Beato
Em Kalisz, na Polónia, o Beato FRANCISCO STRYJAS mártir, que, na mesma perseguição, esvaído por muitos suplícios, foi gloriosamente ao encontro do Senhor. (1944)
SIDÓNIA ou ZDENKA (Cecília Schelingova), Beata
Em Trnava, na Eslováquia, a Beata SIDÓNIA ou ZDENKA (Cecília Schelingova) virgem, da Congregação das Irmãs da Caridade de Santa Cruz e mártir que, em tempo de extrema hostilidade contra a Igreja na sua nação, por ter protegido um sacerdote, sofreu muitas tribulações no corpo e no espírito e, finalmente consumida pela enfermidade, resplandeceu como inquebrantável e alegre testemunho de Cristo. (1955)
... E AINDA ...
ANDREA DE PALAZUELLO
(Miguel Francisco González González), Beato
Fr. Andrea da Palazuelo (Miguel Francisco González González) era nato l'8 maggio 1883 e lo stesso giorno aveva ricevuto il battesimo. A sedici anni entrò novizio nei Frati Minori Cappuccini, vestendo l'abito nel convento di Bilbao. Era il 31 luglio 1899, data significativa perché nello stesso giorno del 1936 sarà ucciso in odium fidei. Terminato l'anno di noviziato emise la professione temporanea, mentre il 2 agosto 1903 si consacrò per sempre al Signore emettendo la professione perpetua. Il 19 settembre 1908 fu ordinato sacerdote e fu inviato come docente nello Studio dei Frati Cappuccini di El Pardo a Madrid. Trasferito poi a Leon e successivamente a Bilbao, sempre come docente, nel 1920 tornò a Madrid come Arcivista provinciale e Cronista, incarico che manterrà, tranne un breve periodo di soggiorno a Gijón, fino alla morte. Definitore provinciale, scrittore e ricercato direttore spirituale, durante i tragici momenti del Fronte popolare, il 20 luglio 1936 fu costretto a lasciare il convento di Madrid trovando alloggio con altri religiosi presso una pensione per sacerdoti. Mantenendo la sua abituale serenità, ma dichiarando di non aver fatto nulla di male a nessuno, il 30 luglio 1936 fu arrestato e portato via dalla pensione. Senza processo, ma unicamente perché religioso e sacerdote, la stessa notte fra il 30 e il 31 luglio 1936 fu massacrato e ucciso. La mattina del 31 luglio il suo cadavere fu trovato nel parco San Isidro. Portato al cimitero di Almudena fu sepolto in un luogo che non è stato possibile individuare. Insieme ad altri numerosi martiri è stato beatificato il 13 ottobre 2013 a Tarragona in Spagna
CATARINA DE LOVANIO, Beata
Nacque all'inizio del sec. XIII da famiglia ebraica, e il suo nome era Rachele. Avendo deciso, contro la volontà dei genitori, di abbracciare la religione cristiana in cui si era istruita di nascosto, una notte abbandonò la sua casa e si rifugiò nel monastero detto Parcum Damarum presso Lovanio (Sainte Marie du Parc). Qui, battezzata pubblicamente, le fu imposto il nome di Caterina e vestì l'abito religioso dell'Ordine cistercense. Il padre, appreso ciò, tentò ogni mezzo affinché gli fosse riconsegnata la figlia, e sembra riuscisse con il denaro ad avere l'appoggio di persone autorevoli, tra cui il vescovo di Liegi, mentre incontrò la fiera opposizione di altri, come l'abate di Viviers.
Nacque allora un'aspra e lunga lite, alla quale partecipò anche l'arcivescovo di Colonia, Engel-berto : infine prevalse la giustizia e Caterina potè trascorrere in pace il resto della vita, durante la quale ebbe estasi e visioni e operò miracoli. La sua morte avvenne nella prima metà del sec. XIII. È ricordata il 4 magg. ora col titolo di beata, ora con quello di santao
FRANCISCO DE MILÃO, Beato
Nel Menologio camaldolese è ricordato il 31 luglio.
JERÓNIMO MICHELE CALMELL, Beato
L’Ordine lo festeggia il 31 luglio
... E AINDA ...
ANGELINA DA SÉRVIA, Santa
Figlia di Giorgio Arianita e cognata del principe Ivan-i Cronojevic, al quale Eugenio IV aveva affidato il vessillo della Chiesa nella lotta contro i Turchi, Angelina sposò Stefano il Cieco, fratello di Lazaro II Greblanovic. Quando il 21 gennaio 1458 Lazaro morì senza discendenti maschi, Stefano divenne despota di Serbia, ma nel 1467 fu costretto a fuggire con la famiglia per sottrarsi alla pressione turca e si recò in Italia, dove, dieci anni dopo, nel 1477, si spegneva. Angelina si stabilì a Kupinovo (Srem), dove fece traslare il corpo del marito, e, riavuto il titolo di despota alla morte di Zmaj Vuk (1485 o 1486), coniò monete d’argento e d’oro che recavano su una faccia la sua immagine e sull’altra quella dei figli Djurdje e Ivan. Costruì un monastero femminile a Krusedol (Srem) e morì nel 1516. Fu sepolta a Krusedol insieme con il marito e i figli. La Chiesa serba la venera con il nome di “Majka Angelina” il 30 luglio, mentre Stefano il Cieco è celebrato l’11 ottobre, Ivan il 10 dicembre e Djurdje, che si era fatto monaco prendendo il nome di Massimo, il 18 gennaio.
ARNALDO AMALRICO, Beato
ARNALDO AMALRICO, arcivescovo di NARBONA, beato.
Monaco a Citeaux, abate di Poblet in Catalogna, poi di Grandselve e di Citeaux, Arnaldo fu energico campione dell'ortodossia contro gli eretici e gli infedeli. Nel 1204, legato apostolico di Innocenzo III, rafforzò la missione di Pietro di Castelnau contro gli Albigesi, proseguendola dopo l'assassinio di questo (1208). Predicatore della grande crociata antieretica, guidò l'esercito all'assedio e al massacro di Béziers (luglio 1209) e fu l'animatore delle azioni belliche di Carcassonne e Lavour. Ottenne, con implacabile intransigenza, e forzando le lunghe resistenze dello stesso pontefice, la scomunica di Raimondo VI di Tolosa (1211), la deposizione e le dimissioni di vari vescovi, fra i quali Berengario di Narbona. Eletto a quella sede il 12 marzo 1212, partecipò lo stesso anno, con truppe crociate, alla "Reconquista" contro i Mori e alla vittoria di Las Navas de Tolosa (16 luglio). Rivendicò vigorosamente, anche contro le pretese di Simone di Montfort (che egli giunse a scomunicare nel febbraio 1216), i diritti feudali della diocesi. Fu accusato di eccessi, ma ebbe fama di vita integra e di ardente zelo apostolico. Innocenzo III gli inviò il Libro dei Sermoni, una raccolta di discorsi dello stesso pontefice, come attesta la lettera premessa come prologo alla collezione. Arnaldo, che desiderava avere i sermoni di Innocenzo, gli aveva fatto pervenire la sua richiesta tramite il cappellano papale Niccolò. Arnaldo morì nell'abbazia di Fontfroid il 26 o il 29 settembre 1225.
A Citeaux, dove il suo corpo fu trasportato, gli fu eretto un mausoleo. E' ricordato il 30 luglio nei Menologi di Henriquez e Bucelino
ARNALDO AMALRICO, arcivescovo di NARBONA, beato.
Monaco a Citeaux, abate di Poblet in Catalogna, poi di Grandselve e di Citeaux, Arnaldo fu energico campione dell'ortodossia contro gli eretici e gli infedeli. Nel 1204, legato apostolico di Innocenzo III, rafforzò la missione di Pietro di Castelnau contro gli Albigesi, proseguendola dopo l'assassinio di questo (1208). Predicatore della grande crociata antieretica, guidò l'esercito all'assedio e al massacro di Béziers (luglio 1209) e fu l'animatore delle azioni belliche di Carcassonne e Lavour. Ottenne, con implacabile intransigenza, e forzando le lunghe resistenze dello stesso pontefice, la scomunica di Raimondo VI di Tolosa (1211), la deposizione e le dimissioni di vari vescovi, fra i quali Berengario di Narbona. Eletto a quella sede il 12 marzo 1212, partecipò lo stesso anno, con truppe crociate, alla "Reconquista" contro i Mori e alla vittoria di Las Navas de Tolosa (16 luglio). Rivendicò vigorosamente, anche contro le pretese di Simone di Montfort (che egli giunse a scomunicare nel febbraio 1216), i diritti feudali della diocesi. Fu accusato di eccessi, ma ebbe fama di vita integra e di ardente zelo apostolico. Innocenzo III gli inviò il Libro dei Sermoni, una raccolta di discorsi dello stesso pontefice, come attesta la lettera premessa come prologo alla collezione. Arnaldo, che desiderava avere i sermoni di Innocenzo, gli aveva fatto pervenire la sua richiesta tramite il cappellano papale Niccolò. Arnaldo morì nell'abbazia di Fontfroid il 26 o il 29 settembre 1225.
A Citeaux, dove il suo corpo fu trasportato, gli fu eretto un mausoleo. E' ricordato il 30 luglio nei Menologi di Henriquez e Bucelino
JAUME PUIG MIROSA, Beato
Il suo padrino, il giorno del battesimo, ha dato una peseta per il battesimo di acqua e un’altra per il battesimo di sangue. Superiore e direttore del collegio di Santa Maria de Blanes, con Sebastian Llorens ex alunno, nascondeva l'antica immagine della Vergine del Vilar, patrono di Blanes, ed entrambi sono stati uccisi sulla strada, nelle prime ore della notte del 30 luglio 1936. Fu sepolto in un cimitero "perché era un prete." Riconosciuto il suo cadavere è stato depositato prima in una nicchia della Congregazione e nel 2007 nella cappella del cimitero della parrocchia di San Giuseppe Manyanet di Barcellona.
SEBASTIÁN LLORENS TELARROJA, Beato
L’Eucaristia e la Vergine del Vilar, patrona di Blanes, erano i suoi due grandi amori. Viveva testimoniando l’incontro con Cristo e servendolo attraverso diverse opere di misericordia. Pur sapendo di mettere a rischio la propria vita, mise in salvo dalla furia dei “rossi” l’immagine della Vergine del Vilar conservata nell’omonimo santuario, e accompagnò fino alla morte il suo insegnante, padre Mirosa appunto. Quest’ultimo, nonostante la giovane età, mostrava grande capacità e serietà nella gestione dell’istituto Santa María, di cui era direttore, e nella formazione degli studenti. Sapeva essere padre e maestro, creando un’atmosfera familiare all’interno della scuola.
Il 19 luglio del 1936, dopo una prima registrazione da parte di miliziani repubblicani entrati nell’istituto, don Jaime fu portato di fronte a una commissione per essere interrogato sulle proprietà Figli della Sacra Famiglia, che in seguito furono saccheggiate, come accadde anche ad altre comunità religiose e al clero di Barcellona. Una volta rilasciato, il sacerdote si rifugiò prima a casa di un amico del collegio, poi il 25 luglio andò fuori città proprio dal suo ex studente Sebastián, che aiutò a nascondere l’antica immagine della Vergine del Vilar, nonostante i pericoli. Nella notte del 30 luglio 1936, però, una pattuglia di repubblicani lo fermò e lo portò al comitato dove subì un lungo interrogatorio. Fu accusato pretestuosamente di aver cambiato indirizzo senza informare il comitato. Liberato, trovò il giovane Sebastián ad aspettarlo.
Ma i repubblicani avevano preparato per loro un’imboscata, e i due furono catturati insieme mentre tornavano a casa. Lungo la strada, i miliziani del Fronte popolare ordinarono alla gente di chiudere porte e finestre in modo che non potessero testimoniare l’omicidio premeditato. Poi portarono padre Puig Mirosa e Sebastián fuori città, dove alcuni repubblicani sbucarono da dietro un muro e spararono contro il religioso e il suo alunno, che lo aveva preso tra le braccia per sostenerlo. Prima di morire, il prete riuscì a mormorare: «Mio Dio, mio Dio». Sebastian, invece, rimasto ferito, fu freddato con alcuni colpi alla testa. I due cadaveri giacquero sulla strada finché non furono raccolti e portati al cimitero locale. Riconosciuto nel 1941, il corpo di Jaime Puig Mirosa è stato deposto prima in una nicchia della congregazione, poi, nel 2007, nel cimitero della cappella parrocchiale di San José Mañanet a Barcellona. Il popolo ha eretto un monumento nel luogo del suo martirio e sono dedicate a lui le due strade che conducono lì.
Nato ad Imola, trascorre la sua infanzia presso la Cattedrale dove riceve l'istruzione e l'ordinazione al diaconato. Per divina ispirazione si reca poi a Faenza presso l'ospedale e la Chiesa di Santa Croce, tutto dedito al servizio dei poveri e al culto divino.
ma il miracolo che opera guarendo un cieco di Imola, mandato a lui da un angelo, lo circonda di tanta ammirazione che, turbato nella sua umiltà, si ritira eremita nella foresta infestata da lupi di San Pietro in Laguna, poche miglia a nord di Faenza.
Anche qui compie numerose guarigioni. Infine, avvertito da un angelo della sua prossima morte, si prepara santamente all'incontro con il Signore, convoca gli eremiti della zona, dando alcune raccomandazioni e si addormenta santamente.
Il suo corpo è sepolto inizialmente nella vicina chiesa della Celletta, 'con grande concorso di popolo, che allora corrispondeva ad una vera e propria canonizzazione', come sostiene l'agiografo Lucchesi.
Il più antico ed importante monumento i culto a san Terenzio fu la chiesa a lui dedicata presso la Cattedrale (11 novembre 1153)
Nella splendida arca quattrocentesca che conserva le reliquie del santo, quando viene portata in Cattedrale nel 1810, viene trovata una lamina plumbea, recante tra altro 2 date: la prima (18 agosto 1252) dovrebbe corrispondere alla prima traslazione da San Pier Laguna, mentre la seconda (4 gennaio 1461) è la data della reposizione delle reliquie nell'arca.
Questo monumento, tuttora conservato nella Basilica Cattedrale di Faenza, è sormontato da un angelo, che originariamente era opera di Della Robbia, ma che è stato verosimilmente confiscato da Napoleone.
La sua memoria si celebra il 30 luglio. ottobre 2015
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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e ainda eventualmente através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres.
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las