sábado, 24 de agosto de 2019

Nº 3940 - Série de 2019 - (236) - SANTOS DE CADA DIA - 24 DE AGOSTO DE 2019 - Nº 289 DO 12º ANO

Caros Amigos:



Desejo que o resto deste Ano de 2019 traga tudo de Bom para toda a Humanidade.
As minhas melhores Saudações de
Amizade e Gratidão
para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue

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Nº  3 9 4 0


Série - 2019 - (nº  2 3 6)


24 de AGOSTO de 2019


SANTOS DE CADA DIA

Nº  2 8 9

12º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos


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BARTOLOMEU, Santo




            


Festa de São BARTOLOMEU Apóstolo. geralmente identificado com NATANAEL que, nascido em Caná da Galileia, foi conduzido por FILIPE Jesus Cristo junto ao rio Jordão, onde o Senhor o chamou para que O seguisse e o agregou aos Doze. Segundo a tradição, depois da Ascensão do Senhor pregou o Evangelho na Índia e aí foi coroado com o martírio.

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

São JOÃO chama a este Apóstolo NATANAEL ou Dom de Deus; os três Evangelhos Sinópticos chamam-lhe sempre BARTOLOMEU ou BAR-TOLMAI, filho de TOLMAI. É o mesmo caso de São PEDRO, que se chamava SIMÃO, filho de JOÃO. O Discípulo amado refere-nos o nome próprio, e os outros Evangelhos o apelido. NATANAEL é a mesma pessoa que BARTOLOMEU. Não há dúvida que os dados evangélicos insinuam a identidade.
A primeira entrevista de NATANAEL com Jesus é quase a única coisa certa que sabemos do Santo.

Seguia Jesus, no principio do seu ministério público, para a Galileia. Com Ele iam PEDRO e ANDRÉ, TIAGO e JOÃO, os primeiros discípulos. No caminho, tinha-se-lhes juntado São FILIPE homem bom e simples, que era amigo de NATANAEL. FILIPE sentia-se feliz acompanhando Jesus. Passara com Ele apenas dois dias, mas tinham bastado para entusiasmar-se e convencer-se de  ter encontrado o Messias e Salvador do mundo. Logo que viu o amigo NATANAEL, comunicou-lhe a feliz notícia. O amigo estava ao ar livre. «Encontramos o Messias, aquele de quem falaram MOISÉS e os Profetas».
Notícia entusiasmante  para um bom judeu. 
«É Jesus, filho de José de Nazaré». 
Este dado não satisfez NATANAEL. Nazaré era uma aldeola, perto da sua, Caná, e tinha má fama; além disso, a Escritura não falara nunca de Nazaré; o Messias por força havia de nascer em Belém de Judá. NATANAEL era crente cego na palavra de Deus, que não pode deixar de cumprir-se.
FILIPE não quis discutir, pois conhecia a ciência de NATANAEL; era mais lido e culto do que ele. Apelou para um argumento de experiência que já conhecia, e devia ser decisivo. Contentou-se com dizer sobriamente: «Vem e verás». FILIPE sabia muito bem o que era ver Jesus e tratar com Jesus. Todos os preconceitos e todas as dúvidas se desvaneciam com a sua presença, como se desfazem as sombras com a saída do Sol.
NATANAEL foi ter com Jesus e, logo que o viu chegar, o Mestre disse aos discípulos, de maneira que o ouvisse o interessado: 
«Eis aqui um verdadeiro israelita, em que não há engano». 
«Donde me conheces?» replicou NATANAEL.
 «Antes que FILIPE te chamasse, quando estavas debaixo da figueira, eu via-te».
Nos países soalheiros do Oriente, o ar, a água e a sombra são indispensáveis. NATANAEL gostava de ler e meditar a Sagrada Escritura à sombra fragrante e fresca da figueira, árvore muito espalhada na Palestina. Tratava-se de um facto íntimo, que o tinha impressionado e ninguém senão ele podia conhecer. Jesus penetrara no seu coração e revelou com isto vir da parte de DeusNATANAEL não precisa de mais para render-se. 
«Mestre, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel». 
Títulos messiânicos, que não é preciso expressarem uma fé na divindade de Jesus. Isto virá mais tarde.
NATANAEL une-se à comitiva e assiste sem dúvida às bodas de Caná, onde se confirma a sua fé primeira. Na lista dos Apóstolos, figura sempre com o nome de família, BARTOLOMEU.
Os livros sagrados nada nos dizem sobre a sua vida. A tradição completa-lhe algum tanto a sua biografia. EUSÉBIO, no século IV,  escreve que Panteno, fundador da escola catequética de Alexandria e mestre de Orígenes, encontrou no século II, na viagem pelo Oriente, vestígios da passagem apostólica de São BARTOLOMEU. Entre outras recordações, um exemplar aramaico do primeiro Evangelho, que Panteno transferiu para Alexandria. Ao dizer EUSÉBIO que São BARTOLOMEU pregou nas Índias, entende sem dúvida o Oriente. E por isso não contradiz o testemunho de RUFINO que fala da Etiópia como campo de pregação, nem o daqueles que mencionam a Arábia Feliz. Outros testemunhos falam da Mesopotâmia, Pérsia, Egipto, Licaónia, Frígia, as costas do Mar Negro e a Arménia.
O lugar, portanto, da pregação de BARTOLOMEU fica muito impreciso na antiga tradição cristã, em parte porque todas as Igrejas queriam ter como fundador algum apóstolo.
O facto do seu martírio não se pode pôr em dúvida, pois todos os testemunhos concordam. Não é tão seguro o género de morte com que glorificou a Deus. No século XIII nasce a lenda de ter sido esfolado vivo por um rei misterioso da Arménia. 
 Muitos continuaram porém a falar de decapitação, mas os artistas preferem apresentá-lo com a pele de rastos e na mão uma faca, e eles impuseram esta crença, hoje tão universalmente estendida, mas não provada.
Ela explica porque ele é considerado padroeiro dos que trabalham com peles - não humanas, evidentemente - : dos curtidores, dos carniceiros e até dos encadernadores.
TEODORO, o Leitor, e PROCÓPIO dizem-nos que os restos do Santo foram levados para Daras da Mesopotâmia, onde em 508 o imperador Anastácio levantou em sua honra uma igreja. São GREGÓRIO DE TOURS refere que daí advieram para a ilha de Lipari. De lá, em 808, para Benevento; por fim, no ano 1000, para Roma, para a Igreja de Santo ADALBERTO, que desde então se ficou a chamar San BARTOLOMEU IN INSULA e chegou a ser título cardinalício.



A «MASSA CÂNDIDA»


QUADRATO e companheiros MÁRTIRES DA «MASSA CÂNDIDA», Santos



Em Utica, na África Pro Consular, hoje na Turquia, os SANTOS MÁRTIRES DA «MASSA CÂNDIDA» que, mais numerosos que os peixes recolhidos na rede pelos Apóstolos, seguindo fielmente o seu bispo QUADRATO professaram unanimemente a sua fé em Cristo Filho de Deus e por Ele aceitaram generosamente o martírio. (séc. III)

Nota de AF.:: Acima descreve-se o texto publicado no Martirológio Romano (e neste mesmo blog)- no passado dia 18

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

O calendário de Cartago do século VI anuncia: «Os Santos da Massa Cândida»; e o Martirológio Jeronimiano mais simplesmente ainda: «a Massa Cândida». O aniversário deles está colocado a 18 de Agosto e não a 24, como no Martirológio rom,ano. A mudança, devida a Adon (século IX), é arbitrária e falsa, porque estes mártires morreram certamente a 18 de Agosto (ver nota acima)
MASSA CÂNDIDA pode traduzir-se por «MASSA BRANCA». No principio do século V, o poeta hispânico PRUDÊNCIO, cantando a glória dos mártires num hino do seu PERISTEPHANON, admite este sentido e procura explicar a origem da expressão. Evoca a cena do martírio de maneira tão poética como dramática:

«A fama refere que foi aberto um fosso no meio dum campo, cheio de cal viva até à margem: as pedras calcinadas vomitaram fogo, e o pó, branco como a neve, estava a arder: o contacto com  ele queimava, o cheiro matava. Conta-se que foi colocado um altar junto do fosso: uma ordem impôs aos cristãos oferecerem um grão de sal ou um figado de porco, ou então lançarem-se por si mesmos nos abismos do fosso. Correndo muito300 homens saltaram para lá juntos, o líquido ardente devorou-os, mergulhados neste abismo de pó, que tornou a cobrir o grupo dos que se tinham precipitado no fundo. A brancura rodeou-lhes os corpos, a brancura transportou-lhes as almas para o céu e por isso mereceram eles para sempre o nome de «MASSA BRANCA». 

Para PRUDÊNCIO o nome de MASSA BRANCA recorda portanto a morte medonha dos mártires na cal viva, em que os corpos se tornaram brancos, ao mesmo tempo que as almas, puras de toda a mancha, subiam até ao céu.
Santo AGOSTINHO contemporâneo de PRUDÊNCIO e compatriota dos mártires, ignora de todo esta explicação, embora conheça bem a MASSA CÂNDIDA, a que alude várias vezes. Pregou no dia da festa e pelo menos uma vez na basílica deste nome, em Útica. Infelizmente não fornece nenhum pormenor. Na altura dum sermão sobre a pesca miraculosa em que os apóstolos apanharam 153 peixes, diz que os mártires eram mais numerosos que os peixes, o que não contradiz PRUDÊNCIO que fala de 300. Noutra passagem, explicita que eram os fiéis do bispo de Útica, QUADRADO; e explica assim o termo da MASSA CÂNDIDAMassapor causa do númeroBrancapor causa do brilho da vitória deles. Um pregador anónimo desenvolve um tema parecido, recordando os vestuários brancos que trazem os mártires no Apocalipse; acrescenta terem morrido pelo fogo aqueles de que fala.
Tem-se procurado explicar esta MASSA CÂNDIDA. Um erudito do principio do século XX propôs uma solução que parece ser satisfatória. Massa pode significar também «terra» ou «quinta». Que tenha havido uma «Quinta branca» em Útica não é nada insólito e é possível aduzir muitas expressões equivalentes. Santo AGOSTINHO, que explicou alegoricamente Massa Cândida, sugere esta nova explicação porque fala pelo menos uma vez do «lugar que se chama Massa Cândida». Os mártires de Útica foram chacinados junto desta quinta, e a basílica que foi elevada sobre o túmulo deles teve naturalmente o nome do local onde foi construída.
Em que época se coloca o morticínio
Os antigos críticos optam na maioria pela perseguição de Valeriano. Ter-se-ia realizado um mês antes do martírio de São CIPRIANO, quer dizer, em 258. Mas tratava-se então de executar unicamente os membros do clero, e o ano de 259 seria mais verosímil. Poder-se-ia também julgar que um extermínio de tal importância mal se compreende fora de um levantamento popular originado pelos éditos persecutórios de Diocleciano, pelo ano de 303. A data está na verdade mal garantida. Ainda que nada se possa dizer de bem concreto sobre este grupo de mártires numerosos e célebres, sabemos o suficiente para admirar o heroísmo e a prosperidade das cristandades africanas no fim da época das perseguições.



TACIÃO de Cláudiopolis, Santo


Em Cláudiopolis, cidade de Honoríade, hoje Bolu, na Turquia, São TACIÃO mártir. (data incerta)


 AUDENO ou (Audoeno), Santo



Em Clichy, Paris, França, o passamento de Santo AUDENO ou Audoeno, bispo de Rouen que, deixando o cargo de conselheiro do rei Dagoberto foi elevado ao episcopado e governou com sucesso a sua igreja durante 43 anos, durante os quais fundou muitas igrejas e promoveu a construção de vários mosteiros. (684)



JORGE LIMNIOTA, Santo



No monte Olimpo, na Bitínia, hoje na Turquia, São JORGE LIMNIOTA monge que censurou a impiedade do imperador Leão III por ter destruído as sagradas imagens e lançado ao fogo as relíquias dos Santos; por isso foi-lhe cortado o nariz e queimada a cabeça por ordem imperial, e assim com a glória do martírio foi ao encontro do Senhor. (730).



ANDRÉ FARDEAU, Beato


Em Angers, França, o Beato ANDRÉ FARDEAU presbitero e mártir que durante a revolução francesa em ódio ao sacerdócio foi degolado. (1794)


JOANA ANTIDA THOURET, Santa



Em Nápoles, na Campânia, Itália, Santa JOANA ANTIDA THOURET virgem que prosseguiu a vida religiosa, interrompida durante a revolução francesa, juntamente com algumas companheiras, que em Besançon agregou a si na nova Sociedade das Irmãs da Caridade, destinada à formação cristã e civil da juventude, à assistência de caridade para as crianças desamparadas e ao cuidado dos pobres e dos enfermos; expirou afectada por grandes tribulações. (1826)

EMÍLIA DE VIALARSanta



  
Em Marselha, França, Santa EMÍLIA DE VIALAR virgem que, na intenção de fortalecer a difusão do Evangelho em regiões longínquas fundou e propagou a Congregação das Irmãs de São José da Aparição. (1856)


MARIA MICAELA DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO (Micaela Desmaisiéres),  Santa



Em Valência, Espanha, Santa MARIA MICAELA DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO (Micaela Desmaisières) virgem fundadora da Congregação das Escravas do Santíssimo Sacramento e da Caridade que, movida pela sua incansável tenacidade e desejo ardente de salvar almas para Deus, dedicou a sua vida à recuperação das jovens moralmente extraviadas e das meretrizes. (1865)
MARIA DA ENCARNAÇÃO (Maria Vicenta Rosal)Beata



Em Tulcan, no Equador, a beata MARIA DA ENCARNAÇÃO (Maria Vicenta Rosal) que fundou a Ordem Bethlemita destinada especialmente a promover a dignidade da mulher e formar cristãmente as jovens.(1886)



JOSÉ POLO BENITO, Beato


Em Toledo, Espanha, o beato JOSÉ POLO BENITO presbitero da diocese de Salamanca e mártir,. (1936)


RIGOBERTO AQUILINO DE ANTA Y DE BÁRRIO, Beato


Em Peñas de San Pedro, Albacete, Espanha, o Beato RIGOBERTO AQUILINO DE ANTA Y DE BÁRRIO presbitero da diocese de Múrcia e mártir. (1936)

FÉLIX GONZÁLEZ TEJEDOR, Beato



Em Madrid, Espanha, o beato FÉLIX GONZÁLEZ TEJEDOR, presbitero da Sociedade Salesiana e mártir. (1936)


MANUEL FERNÁNDEZ FERROBeato

  

Em Málaga, Espanha, o beato MANUEL FERNÁNDEZ FERRO presbitero da Sociedade Salesiana e mártir. (1936)

JOÃO PÉREZ RODRÍGUEZ, Beato



Em Gijón, Espanha, o beato JOÃO PÉREZ RODRÍGUEZ presbitero da Ordem de Santo Agostinho e mártir. (1936)

MAXIMIANO BINKIEWICZ, Beato


No campo de concentração de Dachau, Munique, Baviera, Alemanha, o beato MAXIMIANO BINKIEWICZ presbitero e mártir que, durante a guerra, deportado pelos soldados invasores da Polónia, sua pátria, por causa da sua  em Cristo, faleceu vítima dos tormentos e suplícios suportados no desumano cativeiro. (1942)


CESLAU JOZWIAK, EDUARDO KAZMIERSKI, FRANCISCO KESY, EDUARDO KLINIK e IAROGNIEVO WOJCIECHOWSKI, Beatos

 

      

 

Em Dresden, Alemanha, os beatos CESLAU JOZWIAK, EDUARDO KAZMIERSKI, FRANCISCO KESY, EDUARDO KLINIK e IAROGNIEVO WOJCIECHOWSKI, mártires, naturais da Polónia que na mesma perseguição, foram encarcerados e trespassados por golpes de baionetas consumaram o martírio. (1942)




 ... E AINDA  ...


ANTÓNIO DE BLANESBeato



Il Beato Antonio de Blanes, redentore in Africa, di ammirevole ed infaticabile zelo, liberò 208 schiavi dalla prigionia dei mussulmani in pericolo di rinnegare la fede. Morì nella pace del Signore con tanti meriti nell'anno 1415.
L'Ordine lo festeggia il 24 agosto.

MIROSLAV BULESICBeato



Il vescovo l’ha mandato a studiare alla Gregoriana e il giovane Miroslav non delude proprio: studia, riesce bene e si prepara al sacerdozio con un’apertura “mondiale” ai problemi della Chiesa e con una cura particolare per la propria formazione spirituale  Malgrado la guerra, che sta squassando l’Europa e sta martoriando la terra istriana in cui è nato nel 1920. Ad aprile 1943 riceve l’ordinazione sacerdotale, perché il vescovo ha urgente bisogno di preti in quel periodo storico molto travagliato che precede l’occupazione tedesca dell’Istria. Gli inizi del ministero non sono molto incoraggianti: catapultato in una comunità di millecinquecento abitanti, fa subito i conti con una realtà drammatica: diffusa ignoranza religiosa, scarsissima partecipazione alla messa festiva, preoccupante ritardo nell’amministrazione dei sacramenti, al punto che la maggior parte dei ventenni ancora non ha ricevuto la prima comunione. Il giovane prete va in crisi e gli verrebbe voglia di mollare tutto, se non fosse che il vescovo gli chiede per ubbidienza di rimanere e di rimboccarsi le maniche. Si mette allora a girare di casa in casa, conoscere i parrocchiani, intrecciare amicizie, sollecitare ad una partecipazione  più attiva alla vita religiosa. Con due sole armi: la preghiera e la carità; e i risultati non si fanno attendere. “Tra il popolo afflitto e sanguinante noi dobbiamo essere come il buon Samaritano: consolare, curare, sollevare, fasciare ogni ferita...”, scrive ad un anno dall’ordinazione e proprio non gli mancano occasioni per mettere in pratica il suo buon proposito. In particolare, con il sanguinoso arrivo di Tito al potere, il suo attivismo ed il suo farsi “tutto a tutti” comincia a dare fastidio. Immediata è l’accusa di collaborazionismo con i tedeschi, perché aiuta indistintamente partigiani, tedeschi e croati. Anche sull’assistenza religiosa non fa, ovviamente, distinzioni di etnia o di simpatia politica. Le sue idee al riguardo sono molto chiare e le rende addirittura pubbliche, scrivendo: “Io sono un sacerdote cattolico ed amministro i santi sacramenti a tutti coloro che me li richiederanno: ai Croati, ai Tedeschi, agli Italiani”. C’è più di un motivo, dunque, per fargli arrivare prima larvate e poi sempre più esplicite minacce, che riceve serenamente, cosciente di quello cui può andare incontro. I parenti, preoccupati per lui, si fanno premura di consigliargli di “cambiare aria”, magari anche solo varcando il confine italiano, facendogli notare che anche il vescovo di Pola è fuggito, mentre quello di Trieste e Capodistria e pesantemente minacciato e quello di Zagabria è addirittura in prigione. Irremovibile e deciso, non sogna neppur lontanamente di fuggire, perché, dice, “In Italia ci sono sacerdoti a sufficienza. Bisogna rimanere qui”. E a chi gli fa notare che può correre anche il rischio di essere ucciso, sentenzia con un tono che non ammette repliche: “Se così fosse, mi ucciderebbero per Dio e per la fede”. Contro di lui le provano tutte: prima azionandogli contro la “macchina del fango”, con la quale non ottengono risultati apprezzabili, dato che la sua condotta è limpida e tutti gli riconoscono un comportamento al di sopra di ogni sospetto. Poi tendendogli tranelli e organizzando attentati, da quali miracolosamente riesce ad uscire incolume. “La mia vendetta è il perdono. Dio, perdona tutti e conducili tutti sulla retta via”, scrive nel testamento spirituale, che redige già nel 1945. Lo attendono al varco il 23 agosto 1947, mentre sta amministrando la cresima in alcune parrocchie della diocesi: a mani nude difende il tabernacolo dalla profanazione che alcuni partigiani armati vorrebbero compiere, semplicemente dicendo loro che devono prima passare sul suo cadavere.  Forse stupiti dall’inattesa reazione gli sgherri desistono, ma si rifanno vivi il giorno dopo, nel paese vicino; non più in chiesa, protetta da un cordone di protezione che i parrocchiani hanno spontaneamente organizzato, ma nell’attigua canonica. È un attentato in piena regola: prima bastonato e poi accoltellato, con diversi fendenti mortali alla gola, lo sentono ancora raccomandare l’anima al buon Dio prima di spirare. Devono aspettare quarant’anni per poter incidere il suo nome sulla tomba, perché evidentemente fa paura anche da morto ed è molto meglio che la gente non sappia dov’è sepolto. Nel 1992 si mette in moto la macchina della beatificazione che il 28 settembre scorso ha portato alla gloria degli altari don Miroslav Bulešić, il sacerdote croato martirizzato a quattro  anni dall’ordinazione, semplicemente in odio al ministero che con tanta generosità aveva esercitato.
Autore: Gianpiero Pettiti



Miroslav Bulešić nacque il 13 maggio 1920 in Istria nel villaggio di Čabrunići, sotto la parrocchia di Sanvincenti, da Michele (Miho) e Lucija Butković. Aveva altri quattro fratelli: Maria, Lucija, Zora e uno soprannominato Beppo. Fu battezzato il 23 maggio nella chiesa parrocchiale di Jursici.
Da fanciullo, Miroslav, detto Miro, imparò le prime preghiere e le prime nozioni della fede cristiana dal libro di preghiera «Padre, sia fatta la tua volontà», che il vescovo Juraj Dobrila compose per i fedeli croati delľIstria nel secolo XIX. Frequentò la scuola elementare di Jursici, dove ebbe come insegnante di religione don Ivan Pavic, molto stimato per il suo zelo.
All’età di dieci anni, il piccolo Miro proseguì gli studi in Seminario: dopo un anno di preparazione a Gorizia, entrò nel Seminario interdiocesano di Capodistria nell’anno scolastico 1931/’32. Vi rimase fino al 1939, anno in cui, dopo cinque anni di ginnasio e tre anni di liceo, sostenne l’esame di maturità. Nell’autunno di quell’anno, venne inviato dal vescovo di Parenzo-Pola a Roma, per compiervi gli studi teologici.
Inizialmente era stato destinato al Pontificio Seminario Lombardo, ma, essendo quello al completo, venne accolto al Seminario Francese per l’anno scolastico 1939/’40 e frequentò il terzo anno di Filosofia all’Università Gregoriana. I suoi professori riconobbero in lui un buon carattere, sebbene ancora da formare: era di soda pietà, portato per la filosofia, di valide capacità relazionali. L’anno seguente fu ospite del Lombardo, continuando gli studi alla Gregoriana anche grazie al diretto interessamento dell’Arcivescovo di Zagabria, successivamente Cardinale, Alojzije Viktor Stepinac (Beato dal 1998).
All’inizio della primavera del 1943, invitato dal proprio vescovo, Miroslav fece ritorno in Istria per ricevere l’ordinazione sacerdotale, che avvenne l’11 aprile 1943 nella chiesa parrocchiale di Sanvincenti. Riguardo a quest’avvenimento egli annotò nel suo diario: «Mia mamma, mio padre e i miei fratelli piangevano, ed avevano ragione di piangere: il loro figlio moriva, cessava di appartenere a loro e cominciava ad essere proprietà di Dio». Il 26 aprile, Lunedì di Pasqua, celebrò la sua Prima Messa presso la chiesa parrocchiale, dedicata all’Annunciazione.
Come primo incarico pastorale, nell’autunno 1943, ricevette provvisoriamente quello di amministratore della parrocchia di Mompaderno (Baderna). In una lettera, datata 20 novembre 1943, descrisse la situazione che aveva trovato: alla Messa domenicale, partecipavano da dieci a venti persone, a fronte di una parrocchia di millecinquecento anime, in generale poco istruite nella fede, tanto che, come scrisse nel suo testamento spirituale, al suo arrivo aveva trovato dei ventenni che non avevano ancora fatto la Prima Comunione. Di fronte a quel desolante quadro, il giovane prete decise di andarsene, ma, quando il Vescovo insistette affinché si mettesse all’opera, obbedì: prese ad andare di casa in casa per visitare le persone, esortarle e incitarle a venire in parrocchia.
Nemmeno le condizioni politiche erano incoraggianti: era appena arrivato al potere Tito e la Chiesa in Istria stava affrontando una persecuzione senza precedenti. Con l’aiuto del vescovo, provvedette a salvare parecchi fedeli che rischiavano la vita.
I partigiani del regime, dunque, l’accusarono di collaborazionismo con i tedeschi e di aver dissuaso i giovani ad entrare nelle loro fila, ma lui rispose: «Io sono un sacerdote cattolico ed amministrerò i santi sacramenti a tutti coloro che me li richiederanno: ai croati, ai tedeschi, agli italiani». A causa della sua coerenza e fermezza, subì numerose minacce: «Desidero morire soltanto per la gloria di Dio e per la salvezza dell’anima mia e delle anime dei miei fedeli», lasciò scritto nel suo diario.
Mentre le accuse e le calunnie diventavano sempre più frequenti, nell’omelia del giorno di Natale 1944 dichiarò ai propri parrocchiani: «Non ho paura di nulla perché so di fare in tutto il mio dovere, e sono tranquillo di fronte a Dio e di fronte agli uomini. Sappiate che io conserverò sempre la mia fede e la mia onestà, che non tradirò per nessuna cosa al mondo; senza paura dirò a ciascuno quello che e giusto. Mi atterrò sempre a questi principi che sono i principi di Cristo. La sua strada sarà anche la mia strada».
Alla fine della guerra don Miroslav si trovava ancora a Mompaderno, ma già nell’autunno del 1945 venne nominato parroco di San Silvestro a Canfanaro (Kanfanar). Prese a organizzare il catechismo e conferenze spirituali, adoperandole come alternativa coraggiosa all’ateismo di regime. Inoltre, non era sordo agli appelli dei bisognosi e dei poveri di ogni sorta, che aiutava personalmente.
Al culto della personalità del capo di governo contrapponeva la devozione al Sacro Cuore di Gesù e al Cuore immacolato di Maria. In breve, si guadagnò la stima di quasi tutti i parrocchiani, ma anche l’odio di alcuni, pronti a tutto per ostacolare l’attività pastorale del giovane parroco.
Avendo saputo che le minacce di morte erano continuate anche a Canfanaro, uno dei suoi parenti, preoccupato, cercò di convincerlo a rifugiarsi in Italia, ma don Miroslav rispose: «In Italia ci sono sacerdoti a sufficienza. Bisogna rimanere qui». Replicò il parente: «E se qui ti uccidono?». «Se mi uccidono, mi uccideranno per Dio e per la fede», concluse.
Con quel medesimo spirito stese, il 23 aprile 1945, il suo testamento spirituale, nel quale ebbe un ricordo per tutti: per i genitori e i fratelli, ma anche per il suo popolo, incluse quelle persone che l’avevano avversato. A loro in particolare appaiono rivolte le ultime parole del testamento: «La mia vendetta è il perdono. Dio, perdona tutti e conducili tutti sulla retta via».
Meno di un anno dopo, il vescovo gli diede l’incarico di vicerettore e professore di Filosofia al Seminario di Pisino, aperto l’anno prima: vi andò a risiedere dal 12 dicembre 1947. Nella sua qualità di Segretario dell’Associazione Sacerdotale di San Paolo, difese tenacemente la libertà di espressione religiosa e fece tutto il possibile affinché i giovani a lui affidati non cadessero nelle insidie del regime, in un’epoca in cui i vescovi o fuggivano o venivano imprigionati, mentre i fedeli venivano apertamente derisi.
Con quelle prospettive, don Miroslav non poteva fare altro che predisporsi a dare la vita, anche col sangue se possibile: all’economo del Seminario di Pisino, poi arcivescovo di Fiume, monsignor Josip Pavlišić, prospettò l’alternativa tra martirio “bianco” e martirio “rosso”, cioè tra incruento e cruento. Nel frattempo, non desistette dal rimettere al centro Gesù, anche con gesti provocatori: all’inizio del marzo 1947 fece solennemente ricollocare nell’atrio del Seminario un grande Crocifisso che era stato sacrilegamente rimosso.
Dal 19 agosto 1947 gli venne affidato il compito di amministrare il sacramento della Confermazione a Pisino, Pinguente (Buzet) e zone limitrofe, accompagnando il delegato della Santa Sede, monsignor Jakob Ukmar, triestino di origine ma sloveno di madrelingua. Inizialmente non ci furono problemi, ma presto le strade vennero bloccate, per impedire ai cresimandi di raggiungere le parrocchie.
Sabato 23 agosto 1947, un drappello di militanti comunisti irruppe nella chiesa parrocchiale di Pinguente per impedire il rito: don Miroslav, allora, si parò davanti al Tabernacolo. Pallido in volto, ma con voce decisa, dichiarò loro che, per oltraggiare il Santissimo Sacramento, dovevano solo passare sul suo cadavere.
Verso sera, i due sacerdoti arrivarono a Lanischie (Lanišće), paese dell’Istria settentrionale, all’epoca nel territorio delle Unite diocesi di Trieste e Capodistria, dove l’indomani li attendeva un’altra celebrazione presso la chiesa dei Santi Canzio, Canziano e Canzianella. Venuta domenica 24, i parenti e i padrini dei cresimandi si posero a guardia dell’edificio sacro, per evitare che succedesse un episodio analogo a quello del giorno prima e, eventualmente, resistere agli aggressori.
Terminata la Messa, don Miroslav si diresse con monsignor Ukmar e il parroco, don Stefan Cek, verso la casa parrocchiale, dopo aver cresimato sette ragazzi e ragazze arrivati per ultimi a causa dei blocchi stradali. Circa verso le undici, alcuni uomini entrarono in casa: presero a bastonate il giovane sacerdote e lo scagliarono a terra, contro la porta, poi lo finirono con colpi di coltello alla gola. Mentre  veniva così maltrattato, venne udito esclamare due volte: «Gesù, accogli la mia anima». Il delegato della Santa Sede, invece, tentò di rifugiarsi in un’altra stanza, ma venne picchiato e lasciato nel proprio  sangue perché creduto morto (ma sopravvisse e raccontò dettagliatamente lo svolgersi dei fatti), mentre il parroco sfuggì all’aggressione perché sua madre lo nascose in un sottoscala. Il Dipartimento di Sicurezza Nazionale (OZNA), ossia la polizia politica di Tito, tentò di far rilasciare ad alcuni medici una dichiarazione secondo la quale il sacerdote ucciso era invece morto per arresto cardiaco, ma essi si rifiutarono di farlo.
Le autorità civili imposero di seppellire i suoi resti a Lanischie, ma nel 1958 acconsentirono a trasferirli a Sanvincenti, a una condizione: la lastra tombale non doveva portare scritto alcun nome. Sulla prima lapide, di conseguenza, venne incisa semplicemente la parola “presbyterum”, “sacerdote”. A quarant’anni dal martirio, gli venne resa giustizia: il 24 agosto 1987, infatti, fu posta una nuova iscrizione con il nome e le circostanze della morte del sacerdote.
La prima tomba di don Miroslav, quindi, fu presso il cimitero di Sanvincenti, davanti all’entrata principale della chiesetta dedicata a san Vincenzo martire, l’antica parrocchiale. Nel 2003 venne traslato all’interno della chiesa dell’Annunciazione, sulla parete laterale destra, verso l’ingresso principale.
Ottenuto il nulla osta dalla Santa Sede il 10 agosto 1992, venne avviato presso la Diocesi di Parenzo e Pola il processo informativo diocesano sul martirio, aperto solennemente il 24 agosto 1997. L’11 settembre 2004, nella Basilica Eufrasiana di Parenzo, si svolsero invece le fasi conclusive, dopo le quali, nel 2010, la Positio super virtutibus venne trasmessa alla Congregazione per le Cause dei Santi a Roma.
Infine, con decreto firmato da papa Benedetto XVI il 20 dicembre 2012, è stato riconosciuto che l’uccisione del Servo di Dio Miroslav Bulešić è realmente avvenuta in odio alla fede. La cerimonia di beatificazione si è svolta nell’arena di Pola sabato 28 settembre 2013, presieduta dal rappresentante del Papa, il cardinal Angelo Amato.



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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e ainda eventualmente através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las



BOM ANO DE 2019


  


Foto de 1789


Há 230 anos

era assim  a cidade do

PORTO




ANTÓNIO FONSECA

sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Nº 3939 - Série de 2019 - (235) - SANTOS DE CADA DIA - 23 DE AGOSTO DE 2019 - Nº 288 DO 12º ANO

Caros Amigos:



Desejo que o resto deste Ano de 2019 traga tudo de Bom para toda a Humanidade.
As minhas melhores Saudações de
Amizade e Gratidão
para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue

~







Nº  3 9 3 9


Série - 2019 - (nº  2 3 5)


23 de AGOSTO de 2019


SANTOS DE CADA DIA

Nº  2 8 8

12º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos


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ROSA DE LIMA, Santa




            


Santa ROSA virgem que, insigne desde tenra idade pela sua austera sobriedade de vida, tomou em Lima, capital do Peru, o hábito das Irmãs da Ordem Terceira de São Domingos; dedicada à penitência e à oração, e ardente zelo pela salvação dos pecadores e das populações indígenas, aspirava dar a vida por eles, submetendo-se espontaneamente a todo o género de sacrifícios, a fim de conquistar a todos para Cristo. A sua morte ocorreu no dia 24 de Agosto. (1617)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga

De origem espanhola, nasceu Santa ROSA em Lima, no Peru, no ano de 1568, e lá morreu também em 1617 (há precisamente 400 anos...). O nome de ISABEL, que lhe foi imposto no baptismo, mudou-o mais tarde pelo de ROSA, com  aprovação do arcebispo São TORÍBIO DE MOGROVEJO. Fez a troca depois de saber que uma criada índia tinha visto o seu rosto em forma de rosa.
Desde os primeiros anos, teve dons sobrenaturais extraordinários, em particular uma paciência inalterável. A formosura do corpo fazia que lhe chamassem rainha da juventude de Lima. Mas a ela nada importavam esses elogios, Trilhava o pé para não calçar os sapatos de cetim mais elegantes de então; esfregava os olhos com, pimentos , e maltratava o rosto à força de vigílias e jejuns. Via com prazer que as rosas da sua cara se iam murchando pouco a pouco.
As penitências da sua infância conservavam-se dissimuladas; este foi um dos dons de ROSA - ocultar os tesouros da sua alma, valendo-se dum carácter alegre  e simpático. Teve professores de música e declamação. Bordava e também desenhava , tanto no papel como no pano; cantava e fazia versos, tocava harpa e viola, sentada à sombra das árvores do jardim.
Na adolescência, quiseram os pais que ela se casasse. Mas defendeu-se vigorosamente com o voto de virgindade feito aos cinco anos. À imitação de Santa CATARINA DE SENA, que tomara por modelo, rapou a cabeleira, de que uma vez um irmão seu dissera que  eram os cordéis com que podia arrastar os corações para o inferno. Os pais indignaram-se com a atitude que tomava e começaram a maltratá-la, mesmo ocupando-a nos trabalhos mais baixos da casa por muitos dias, sem ela se queixar nunca nem deixar os seus actos ordinários de piedade.
O amor à Paixão do Salvador mostrava-se nela extraordinário. Quis imitá-la ao vivo e reproduzi-la no seu corpo virginal. Em memória das cordas com que o ataram a Jesus, pôs à conta uma cadeia fechada com um cadeado, cuja chave atirou a um poço. Em vez de coroa de espinhos, pôs na cabeça um circulo de ferro com 99 puas. Em vez dos açoites e injúrias que sofreu o Senhor, dependurava-se dum cravo pelo cabelo, ficando bastante tempo suspensa no ar. para imitar a cruz às costas, transportava um tronco e andava com ele pelo jardim, caindo e levantando-se. para sentir as amarguras do fel e do vinagre, tomava-os nos momentos em que sentia sede. Em memória do Santo Sepulcro, fez uma espécie de cova de cinco pés de comprimento, quatro de largura e seis de profundidade, onde se fechava a maior parte do tempo. Um dia, em que lhe louvaram a formosura das mãos, meteu-as em cal viva para desfigurá-las.
Não pôde ela deixar de atrair as atenções quando a frota holandesa veio cruzar diante de Lima. Temendo que esses hereges se entregassem a profanações, correu a prostrar-se diante do tabernáculo da igreja vizinha, para o defender mesmo com perigo de vida: o que não foi aliás necessário, tendo-se retirado esses navios sem qualquer ataque. Outra vez foram os inquisidores que para ela chamaram as atenções, mas felizmente não a prenderam, nada encontrando de suspeito nem nas suas visões nem no proceder.
Deus permitiu que ela tivesse doenças constantes e fosse perseguida quinze anos pelo demónio. Mostra-se ainda, por outro lado, a árvore em que um pássaro vinha cantar enquanto ela cosia; cantava, dizia ela, a glória de Deusela respondia-lhe; o duo prolongava-se por vezes durante horas.
Nada de extraordinário que, sobre esta alma tão privilegiada e tão decidida em seguir a Jesus pelo caminho do Calvário. Deus derramasse a mãos cheias os tesouros das usas graças místicas, como o dom da profecia e penetração de corações, o dom de milagres, o estado de êxtase repetido regularmente em períodos que oscilavam entre 48 e 62 horas, o desposório místico para o qual ela própria mandou fabricar um anel com a divisa «Rosa do meu coração, sê minha esposa»; e tinha o Coração de Jesus por brasão.Aos 20 anos decidiu entrar  na Ordem de São Domingos. Um dia, estando no jardim, viu revoltear perto de si uma linda borboleta, que terminou por colocar-se na sua mão. Era branca e preta, cores simbólicas que a faziam cair num doce arroubo. Quando despertou do sonho místico, viu claro que Deus a queria na Ordem de São Domingos, com o traje branco e negro. Como em Lima não havia nenhum convento  de Dominicanas, tomou o hábito de terceira, em 1610. Apenas sete anos vestiria essas cores, os últimos da sua preciosa vida.
Em Abril de 1617 caiu gravemente enferma e ao amanhecer o dia 24 deu a pura alma a Deus, deixando transfigurado por completo o seu corpo, como se fosse dum  ressuscitado. Teve de ser defendido no enterro pelos guardas do vice-rei, pois todos lhe queriam tocar e levá-lo em pedaços. como estimadas e venerandas relíquias. Foi canonizada por CLEMENTE X a 12 de Abril de 1671, e declarada Padroeira da América, Filipinas e Índias orientais. Foi a primeira «serva de Deus» natural do Novo Mundo a ser colocada nos altares.
Esta alma divinizada que nos seus 31 anos de vida não se manchou nunca com o pó da terra, bem sabia da penitência e de pecado, e ansiava por correr mundo, pregando arrependimento e salvação aos pecadores. 
«Oh, que daria eu por anunciar o Evangelho: Atravessaria cidades pregando a penitência, com os pés descalços, o crucifixo na mão e o corpo envolvido num cilício espantoso. caminharia durante a noite gritando: Deixai as vossas iniquidades. Até quando sereis como rebanhos aturdidos diante dos demónios? Fugi dos castigos eternos: pensai que só há um instante  entre a vida e o inferno».
Encontrando-se a morrer, olhava para a mãe atribulada, imóvel junto da sua cabeceira e, com alusão evangélica à parábola das dez virgens, disse-lhe como despedida: 
«Tenho de ser pontual; se não chegar à hora marcada, fechar-me-ão as portas como às virgens loucas». 
Fez sobre o peito o sinal da cruz, pronunciou o nome de Jesus e bateu, vestida com o traje de festa, á sala do banquete da Glória. Chegou na verdade a tempo. A todos nos conceda chegarmos ali à nossa hora, sem nos atrasarmos um segundo.

FILIPE BENÍCIO, Santo

Nasceu em Florença, Itália, em 1223. Sendo jovem médico, entrou na Ordem dos Servitas recém-fundada. Governou-a como ministro geral, da idade de 33 anos até à morte, em 1285. Foi considerado um dos homens mais santos e mais notáveis do seu tempo. Quando morreu o papa CLEMENTE IV (1268) tudo levava a julgar que ele lhe sucederia; mas foi-se esconder nas montanhas e ninguém o viu senão depois de passar todo o perigo de lhe ser imposta a tiara. Encontrando um dia em viagem duas prostitutas chamadas HELENA e FLORA que lhe ofereceram os seus serviços, tão bem lhes falou que elas prometeram comportar-se como deviam durante os três dias seguintes, foi o principio de se converterem; e forma as fundadoras da Ordem das Servitas claustradas que depois ele veio a construir.


ZAQUEU, Santo


Comemoração de São ZAQUEU bispo que, segundo a tradição foi o quarto bispo depois do apóstolo São TIAGO irmão do Senhor a dirigir a igreja de Jerusalém. (séc. II).  


 ABÚNDIO e IRENEU, Santos



Em Roma, no cemitério de São LOURENÇO, junto à Via Tiburtina, os santos ABÚNDIO e IRENEU mártires. (data incerta)



CIRÍACO, MÁXIMO e ARQUELAU e companheiros, Santos




Em Óstia, no Lácio, Itália, os santos CIRÍACO, MÁXIMO, ARQUELAU e companheiros, mártires. (data incerta).



LOPO DE SISTOV, Santo




Em Sistov, na Mésia Inferior, hoje Roménia, São LOPO mártiur que, segundo a tradição alcançou a liberdade de Cristo, sofrendo o martírio ao fio da espada. (data incerta).


CLÁUDIO, ASTÉRIO e NEON, Santos



Em Egeia, na Cilícia, hoje Turquia, os santos mártires CLÁUDIO, ASTÉRIO e NEON, irmãos que acusados pela sua madrasta de serem cristãos, foram degolados segundo a tradição, no tempo do imperador Diocleciano e do governador Lísias. (303)

FLAVIANO DE AUTUN, Santo



  
Em Autun, na Gália Lionense, hoje FrançaSão FLAVIANO bispo, que resplandeceu no tempo do rei Clodoveu. (séc. V)

EUGÉNIO DE LONDONDERRY,  Santo



Em Londonderry, na Irlanda, Santo EUGÉNIO primeiro bispo e Ardstraw. (séc. VI)


ANTÓNIO DE GERACESanto



No mosteiro de São Filipe, próximo de Locros, na Calábria Inferior, Itália, Santo ANTÓNIO DE GERACE eremita. (séc. X)



JOÃO BOURDON (Protásio de Séez), Beato


 

Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, França, o Beato JOÃO BOURDON (Protásio de Séez) presbitero da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos e mártir que, durante a revolução francesa, preso com muitos outros sacerdotes, assistiu e confortou os companheiros de cativeiro, até que, finalmente morreu contagiado pela enfermidade. (1794)


CONSTANTINO CARBONELL SEMPERE
PEDRO GELABERT AMER e 
RAIMUNDO GRIMALTÓS MONITOR, Beatos

    

Em Tabernes de Valldigna, Valência, Espanha, os mártires beatos CONSTANTINO CARBONELL SEMPERE, presbitero PEDRO GELABERT AMER e RAIMUNDO GRIMALTÓS MONITOR religiosos da Companhia de Jesus, que sofreram o martírio durante a perseguição contra a fé. (1936)

FLORENTINO PÉREZ ROMERO e 
URBANO GIL SÁEZ, Beatos


Em Vallbona, Valência, Espanha, os beatos mártires FLORENTINO PÉREZ ROMERO, presbitero e URBANO GIL SÁEZ religioso da Congregação dos Terciários Capuchinhos de Nossa Senhora das Dores que, durante a mesma perseguição consumaram gloriosamente o seu combate pela fé. (1936)


JOÃO MARIA DA CRUZ 
(Mariano Garcia Méndez)Beato

   

Em Silla, Valência, Espanha, o beato JOÃO MARIA DA CRUZ (Mariano Garcia Méndez), presbitero da Congregação dos Sacerdotes do Sagrado Coração de Jesus e mártir, que na mesma perseguição perseverou na fé em Cristo até à morte. (1936)

ROSÁRIA DE SOANO 
(Petra Maria Vitória Quintana Argos) e SERAFINA DE OCHOVI 
(Manuela Justa Fernández Ibero), Beatas

  


Em Puzol, Valência, Espanha, as beatas ROSÁRIA SOANO (Petra Maria Vitória Quintana Argos) e SERAFINA DE OCHOVI (Manuela Justa Fernández Ibero) virgens da Congregação das Terciárias Capuchinhas da Sagrada Família e mártires, que, durante a mesma perseguição alcançaram a graça do martírio. (1936)


ELISEU VICENTE (Vicente Alberich Lluch) e VALERIANO LUÍS (Nicolau Alberich Lluch), beatos

Em Valderrobles, Teruel, Espanha, os beatos ELISEU VICENTE (Vicente Alberich Lluch) e VALERIANO LUÍS (Nicolau Alberich Lluch) religiosos da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártires. (1936)


FRANCISCO DACHTERA, Beato

 

No campo de concentração de Dachau, Munique, Baviera, Alemanha, o beato FRANCISCO DACHTER presbitero e mártir, natural da Polónia que, em tempo de guerra, esvaído pelas atrocidades nele operadas por médicos sem respeito algum pela dignidade humana, morreu por Cristo. (1944)



 ... E AINDA  ...


ANTÓNIO L'ETÍOPE (ou Categeró o D'Avola)Santo


Il Beato Antonio nasce a Barce di Cirene (Libia) verso il 1490, figlio di genitori maomettani che lo educano alla legge coranica. Le Galee della Sicilia lo prendono prigioniero, lo sbarcano a Siracusa a terra insieme al bottino e lo espongono al bando al migliore offerente come schiavo. Viene acquistato da un massaro di Avola che lo occupa nell'ufficio del pastore e gli affida il suo gregge di pecore e di capre. li buon massaro avolese cerca di iniziare il giovane al cristianesimo, e catechizzandolo mette a fuoco particolarmente il dramma d'amore e della passione di Gesù. Antonio affascinato chiede il sacramento del Santo Battesimo scegliendo per sé il nome del famoso santo di Padova. Da quel giorno in poi si impegnerà a mettere in pratica quanto avrà ascoltato dalla parola di Dio così da volere servire il Signore ed essergli grato. Ad Avola Antica frequenta la chiesa di Santa Venera, dove si confessa e si comunica ed alimenta la lampada votiva all'altare dell'apostolo S. Giacomo. Questo per i 38 anni di permanenza in territorio Avolese. Nel frattempo il massaro che lo aveva acquistato dà in matrimonio due nipoti con dei netini donando loro il gregge e lo schiavo libico. Da allora Antonio va a Noto. I nuovi padroni però considerano le qualità soprannaturali e i miracoli del nuovo schiavo, lo rendono libero. Antonio rimarrà con loro altri quattro anni. Licenziatosi da loro, Antonio si offre a servire i carcerati ed i malati, poi sceglie la vita eremitica, come terziario francescano, ai Pizzoni di San Corrado Fuori le Mura. Periodicamente si reca a Noto per accostarsi ai sacramenti e raccogliere elemosine per i poveri. Consumato dall'ascesi eremitica, dagli anni e dalla malattia rende l'anima a Dio il 14 marzo 1550. Viene seppellito nella chiesa francescana di Santa Maria del Gesù a Noto che diviene meta di pellegrinaggi e di grazie. Nel 1611 viene data licenza di divulgare l'immagine con aureola di beato. La diocesi di Noto venera il beato Antonio il 14 marzo.
Il 14 marzo 2012 è stata inaugurata ad Avola antica una statua in bronzo del Beato Antonio Etiope. Il suo culto è molto vivo in Brasile, mentre nel Netino è stato riscoperto grazie alle ricerche di Monsignor Guastella nel 1992, che lo ha proposto come patrono della Caritas della Diocesi di Noto.

FERDINANDO DE CARDONABeato



Meritevolissimo provinciale di Castiglia (Spagna), dell'Ordine Mercedario, il Beato Ferdinando da Cardona, all'età di 90 anni santamente come aveva vissuto, morì nell'anno 1473 nel convento di Sant'Eulalia in Cordova. Il suo corpo fu sepolto nella chiesa dello stesso convento.
L'Ordine lo festeggia il 23 agosto.

JUSTINIANO (Stintan) de Ramsey, Santo



Nacque in Bretagna e, in seguito, emigrò nel Galles. Dopo un certo tempo passò nell'isola di Ramsey (Pembrokeshire) dove incontrò s. Onorio ed insieme a lui instaurò nell'isola la vita eremitica. La fama di Giustiniano attirò l'attenzione di s. David, che lo scelse come confessore.
Fu ucciso, secondo alcuni, da un servo indisciplinato, secondo altri dai pirati, e fu seppellito sulla terra ferma; la sua festa è celebrata il 23 agosto.
Il Baring-Gould riporta un altro santo dello stesso nome, chiamato, nel Galles, Gzuestlan, vescovo e confessore, il cui nome è stato latinizzato in Giustilianus o Gistlianus

LADISLAU (Wladyslaw) FINDYSZ, Beato

  

Nasce a Kroscienko Nizne presso Krosno (Polonia) il 13 dicembre 1907 da Stanislao Findysz e Apollonia Rachwal, contadini di antica tradizione cattolica. L’indomani, 14 dicembre 1907 nasce alla vita di Grazia nella chiesa parrocchiale della SS.ma Trinità a Krosno.
Nell’anno 1919 termina la Scuola Elementare, gestita dalle Suore Feliciane (CSSF) a Kroscienko Nizne e inizia gli studi presso il Ginnasio Statale. Nell’autunno del 1927 giunge a Przemysl, entra nel Seminario Maggiore. La formazione al sacerdozio avviene sotto la guida del rettore il beato sac. Giovanni Balicki. A coronamento di questo periodo formativo l’ordinazione sacerdotale ricevuta il 19 giugno 1932. Intraprende la funzione di vicario nelle parrocchie di Boryslaw, Drohobycz, Strzyzów e Jaslo. In seguito l’8 luglio 1941 riceve la nomina di amministratore della parrocchia dei SS. Apostoli Pietro e Paolo a Nowy Zmigród. Dopo un anno, il 13 agosto 1942, viene nominato parroco della suddetta parrocchia.
Fra l’assiduo lavoro pastorale e le esperienze dolorose della guerra sono passati per il Rev. Findysz tre anni di vita pastorale a Nowy Zmigród. Il 3 ottobre 1944, come tutti gli abitanti, viene espulso dai tedeschi. Al suo ritorno, il 23 gennaio 1945, si dedica a riorganizzare la parrocchia.
Dopo la guerra il suo servizio si svolge in tempi duri sotto il governo comunista. Il Rev. Findysz continua l’opera di rinnovamento morale e religioso della parrocchia, si prodiga per preservare i fedeli, soprattutto giovani, dalla programmata ed intensiva ateizzazione comunista; aiuta, anche materialmente, tutti gli abitanti della parrocchia, indipendentemente dalla loro nazionalità o confessione; salva numerose famiglie di Lemki (grecocattolici), severamente perseguitati dalle autorità comuniste, minacciati d’essere espulsi senza pietà dai loro luoghi di residenza.
Il lavoro pastorale del Rev. Findysz è molto scomodo per le autorità comuniste. Fin dal 1946 è sorvegliato dai servizi segreti. Nel 1952 l’autorità scolastica lo sospende dall’esercizio dell'insegnamento della catechesi nel Liceo. Non può agire nel territorio dell’intera parrocchia perché l’autorità del distretto, per ben due volte (nel 1952 e nel 1954) respinge la sua richiesta di permesso di soggiorno nella zona di confine, dove si trovava una parte della parrocchia.
Da parte dell’autorità ecclesiastica è ritenuto un parroco zelante: riceve le onorificenze dell’Expositorio Canonicali nel 1946, del Rocchetto e della Mantelletta nel 1957, anno in cui viene nominato vicedecano e, nel 1962, decano del Decanato di Nowy Zmigród.
Nel 1963 inizia l'attività pastorale di “opere conciliari di bontà” (il sostegno spirituale del Concilio Vaticano II), spedisce lettere-appelli ai parrocchiani in situazione religiosa e morale irregolare esortandoli e incoraggiandoli a rimettere in ordine la loro vita cristiana. Le autorità comuniste reagiscono a questa azione con grande severità e lo accusano di costringere i fedeli a pratiche e riti religiosi. Il 25 novembre 1963, interrogato della Procura di Voivodato a Rzeszów, viene arrestato e condotto nel carcere di Castello di Rzeszów. Nei giorni 16-17 dicembre 1963 si svolge il processo presso il tribunale di Voivodato a Rzeszów e viene pronunciato il verdetto di condanna a due anni e sei mesi di reclusione. Il motivo dell’indagine, dell’accusa e della condanna era basato sul Decreto di tutela della libertà di coscienza e di confessione del 5 agosto 1949 che, semplicemente, era uno strumento nelle mani delle autorità comuniste per la limitazione e l’eliminazione della fede e della Chiesa cattolica dalla vita pubblica e privata in Polonia. Il Rev. Findysz venne anche pubblicamente discreditato, calunniato e condannato tramite pubblicazioni montate sulla stampa. Nel carcere del Castello di Rzeszów viene sottoposto a maltrattamenti e umiliazioni fisiche, psichiche e spirituali e, il 25 gennaio 1964, viene trasferito nel Carcere in Via Montelupich a Cracovia.
Poco prima di essere arrestato (settembre 1963), aveva subito un’operazione pericolosa, l’asportazione della tiroide, e lo stato della sua salute rimaneva incerto per la minaccia di complicazioni. Convalescente, rimane ancora sotto cura, seguito dai medici, in attesa di un secondo intervento, previsto nel dicembre dello stesso anno, per l’asportazione di un carcinoma all’esofago. L’indagine, il processo e le prove del carcere esercitano, senza dubbio, un grande influsso sullo sviluppo della malattia di Rev. Findysz che, deve essere ricoverato nell’ospedale della prigione. La sua salute non presenta sostanziale miglioramento per mancanza di cure e medici specialisti e soprattutto per l’impedimento dell’intervento chirurgico del carcinoma; in pratica è condannato ad una morte lenta. La malattia progredisce continuamente, come attestano gli esami medici fatti negli ospedali delle carceri di Rzeszów e di Cracovia.
Fin dall’inizio della sua condanna al carcere l’avvocato e la Curia Vescovile di Przemysl fanno ricorso alla procura e al tribunale di Rzeszów, chiedendo la sospensione dell’arresto a causa della precaria salute che minaccia la morte, ma le richieste respinte più volte, saranno accolte solo a fine del febbraio 1964 da parte del Tribunale Supremo di Varsavia.
Date le sue ormai gravissime condizioni di salute, il 29 febbraio 1964 dal carcere ritorna a Nowy Zmigród. Rimane nella canonica con grande pazienza e sottomissione alla volontà di Dio, sopportando le sofferenze della malattia e dell’esaurimento. In aprile viene ricoverato nell’ospedale specialistico di Breslavia. Le ricerche, le osservazioni dell’ospedale e gli esami complementari confermano che il carcinoma, per lo stadio raggiunto, non permette l’operazione chirurgica. Dato l’enfisema polmonare, la ricaduta in una forte anemia che lo destinava alla morte, torna a casa.
La mattina del 21 agosto 1964, dopo avere ricevuto i Sacramenti, muore nella canonica di Nowy Zmigród e il 24 agosto viene sepolto nel cimitero parrocchiale della stessa città. Il funerale è presieduto da Mons. Stanislao Jakiel Vescovo Ausiliare della Diocesi di Przemysl con la partecipazione di 130 sacerdoti e numerosi fedeli.
Il 27 giugno 2000 il Vescovo di Rzeszów Mons. Kazimierz Górny, dietro numerose richieste dei fedeli, inizia l’inchiesta diocesana per la beatificazione di Rev. Ladislao Fidnysz.
Durante la tappa romana della causa di beatificazione, la Congregazione delle Cause dei Santi ha riconosciuto che il Rev. Ladislao Findysz è stato arrestato e condannato dalle autorità del regime comunista a motivo dell’annuncio del Vangelo, e il suo imprigionamento e le sofferenze fisiche e spirituali subite hanno causato la sua morte, perciò bisogna riconoscerlo martire per la fede. Questa mozione è stata presentata al Santo Padre e da Lui è stata approvata. Il 20 dicembre 2004 alla presenza di Sua Santità Giovanni Paolo II è stato promulgato il decreto sul martirio del Rev. Ladislao Findysz.
Dichiarato Venerabile da Giovanni Paolo II il 20 dicembre 2004, il cardinale Jozef Glemp lo ha beatificato il 19 giugno 2005, dando lettura della Lettera Apostolica del papa Benedetto XVI.
Questa è la prima causa di beatificazione, già conclusa, impostata sul martirio di un Servo di Dio che è stato vittima del regime comunista in Polonia. Inoltre questa è la prima causa di beatificazione istruita dalla diocesi di Rzeszów.

TYDFIL, Santa


Tydfil (Tudful), figlia di Brychan, fu uccisa dai pagani a Merthyr Tydfil nel Glamorganshire, circa l’anno 480, mentre visitava il suo vecchio padre. Ella è patrona non soltanto della chiesa di Merthyr Tydfil, ma anche del Llysronydd (ora Lisworney) e di Port Talbot nella stessa contea di Glamorganshire.
La sua festa si celebra il 23 agosto



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Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...