CAROS AMIGOS:
As minhas melhores Saudações de Amizade e Gratidão e acima de tudo desejo
que os meus leitores e/ou simples visitantes, continuem a passar os seus olhares por este Blogue e façam os comentários favoráveis ou não, como entenderem
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Nº 4 2 6 2
SÉRIE DE 2020 - (Nº 1 9 2)
10 DE JULHO DE 2020
SANTOS DE CADA DIA
(Nº 2 4 8)
1 3º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão recordar, comemorar e até imitar a
Vida dos Santos e Beatos de cada dia
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida
deverão recordar, comemorar e até imitar a
Vida dos Santos e Beatos de cada dia
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida
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FELICIDADE e seus 7 filhos
(JANUÁRIO, FÉLIX, FILIPE, SILANO, ALEXANDRE, VITAL e MARCIAL), Santos
Uma epígrafe do cemitério dos Santos PROCESSO e MARTINIANO confere a este dia o nome significativo de Dies Martyrum, dia dos Mártires. De facto, em Roma era tão grande e antiga a devoção a santa FELICIDADE e aos seus sete filhos, que o aniversário de tal martírio se considerava como a festa dos Mártires por excelência, e celebravam-se até quatro missas estacionais, nos quatro diversos cemitérios em que repousavam os restos mortais de tão cristã família.
Embora não possuamos as Actas originais do martírio, suprem-nas de algum modo, os monumentos litúrgicos e epigráficos dos cemitérios romanos; e confirmam a substância da narrativa corrente. É réplica romana da história dos Macabeus (2 Mac 7).
Santã FELICIDADE e os seus sete filhos foram imolados pela fé cerca do ano 162, no tempo de Marco Aurélio. Os filhos adiantaram-se à mãe no caminho do céu. Para incutir medo aos cristãos, quis o paganismo executá-los com diversos tormentos e em diversos lugares.
JANUÁRIO que era o mais velho, foi terrivelmente açoitado e moído com pranchas de chumbo; foi sepultado no cemitério de Pretextato.
FÉLIX e FILIPE foram fustigados até morrer e enterrados no cemitério de Priscila.
SILANO foi lançado ao Tibre e recebeu honrada sepultura, com a mãe, no cemitério de Máximo.
Os três últimos, ALEXANDRE, VITAL e MARCIAL, foram decapitados.
Esta foi também a morte da mãe. Por diferentes caminhos chegaram todos ao mesmo Juiz, que os esperava para lhes dar o prémio que merecia a invencível constância deles.
O texto actual das Actas apresenta-nos a Mãe (Santa FELICIDADE) como heroína invencível. Não a assustam os tormentos, nem a morte própria nem a dos seus sete filhos.
«Não espereis, ó Públio - diz ao prefeito de Roma - que uma débil complacência ou um temor cobarde faça esquecer a FELICIDADE o que ela deve ao seu Deus. Nem as vossas ameaças poderão aterrar-me nem as vossas promessas enganar-me. Trago no meu peito este Deus todo-poderoso; sinto que me fortifica, e não permitirá nunca ser vencida a sua serva, pois não combato senão pela sua glória».
Quando o Prefeito lhe diz que não arraste para a morte os seus sete filhos, responde:
«Os meus filhos viverão, se se recusarem a sacrificar aos vossos
ídolos, mas se a mão deles se tornar sacrílega e os incensar, então o castigo de tal impiedade será a morte eterna». E, voltando-se para os filhos, diz:
«Vedes, filhos meus, esse céu tão formoso e tão elevado? É lá que Jesus Cristo vos espera para vos coroar. Lutai generosamente pela sua glória e pela vossa, e mostrai-vos fiéis servos dum Rei tão grande e tão digno de todo o vosso afecto».
Santo AGOSTINHO entusiasma-se com as palavras e a atitude heroica desta mãe:
«Grande espectáculo se oferece à nossa vista. Uma mãe, que ao contrário de todas as leis do mundo deseja que os filhos morram antes dela. Todos desejam que os filhos apenas os sigam na morte. Esta mãe desejou morrer em último lugar. Porque não os perdia, mandava-os adiante. Não se fixava na vida que perdiam, mas na que principiavam a viver. Desejavam viver uma vida temporal e começavam a viver uma vida eterna. Pouco é contemplar o martírio dos filhos; o verdadeiramente grande é como os exorta a morrer. Mãe foi mais nas virtudes incutidas do que nos filhos. Lutou na luta de todos eles e venceu na vitória de todos»
O panegírico de São PEDRO CRISÓLOGO é de eloquência áurea, como diz o cognome do Santo:
«Olhai para esta mãe, a quem a vida dos filhos enchia de ansiedade, a quem a morte dos filhos devolveu a segurança. Feliz aquela cujos filhos serão na glória futura uma espécie de candelabro de sete braços. Feliz dela, porque o mundo não pôde arrebatar-lhe nenhum daqueles que lhe pertenciam. No meio dos cadáveres mutilados e sangrentos daquelas ofertas queridas, passava mais alegre do que antigamente ao lado dos seus berços, porque via com os olhos da fé uma palma em cada ferida, em cada suplício uma recompensa e sobre cada vítima uma coroa. Que mais direi? Não é verdadeira mãe aquela que não sabe amar os filhos como ela amou os seus».
PACÍFICO, Beato
O trovador célebre, nascido nas Marcas - Itália, cognominado «o rei dos versos» desde que o imperador o coroou como «Principe dos poetas», no Capitólio, converteu-se pela idade dos 50 anos, ouvindo pregar a São FRANCISCO. Este recebeu-o entre os seus, e em 1217, enviou-o a implantar a sua ordem em Paris. Voltando à Itália (1223), PACÍFICO foi nomeado visitador das Clarissas. Veio a falecer na Bélgica em 1230.
Foi ele que deu, em primeira audição, o Cântico do Sol, que o Pobrezinho acabava de compor (1225). De novo os habitantes de Assis se dilaceravam mutuamente, uns defendendo o bispo que excomungara o «podestá» e os outros defendendo este último. Toda a gente estava a ouvir quando, com a sua bela voz, o antigo trovador entoou:
«Louvado sejas tu, Senhor, por todas as criaturas e particularmente pelo Senhor Irmão Sol, que dá o dia e nos ilumina».
O «podestá» levantara-se logo, escreve o Speculum: de mãos juntas, e com lágrimas nos olhos, escutava piedosamente:
«Louvado sejas tu, Senhor, por aqueles que perdoam e perseveram na paz, porque, graças a ti, ó Altíssimo, serão coroados»
A estas palavras, puseram-se todos a chorar. O «podestá» foi lançar-se de joelhos aos pés do bispo.
«Mesmo que tivesse matado o próprio filho, disse, não há homem no mundo a quem neste momento eu não quisesse perdoar, por amor de Deus e do seu servo FRANCISCO. Estou portanto disposto, Senhor, a dar-te a satisfação que pedires».
O bispo levantou-se a abraçou-o com ternura, dizendo:
«Também eu te peço perdão. Desculpa a minha falta de humildade e ter mais uma vez cedido à cólera».
RUFINA e SEGUNDA, Santas
Na Via Aurélia, a 9 milhas de Roma, as santas RUFINA e SEGUNDA, mártires (data incerta)
ANATÓLIA e VITÓRIA, Santas
No território de Sabina, hoje no Lácio, Itália, as santas ANATÓLIA e VITÓRIA mártires. (data incerta)
JANUÁRIO e MARINHO, Santos
Na África Setentrional, os santos JANUÁRIO e MARINHO, mártires. (data incerta)
APOLÓNIO DE SARDES, Santo
Em Icónio, na Licaónia, hoje Kónya., Turquia, santo APOLÓNIO DE SARDES mártir que, segundo consta, sofreu o martírio da crucificação. (data incerta)
LEÔNCIO, MAURÍCIO, DANIEL, ANTÓNIO, ANICETO, SISINO e outros, Santos
BIANOR e SILVANO, Santos
Na Pisídia, hoje Turquia, os santos BIANOR e SILVANO mártires. (séc. IV)
PASCÁRIO, Santo
Em Kouy-Yang, província do Guizhou, na China, São JOAQUIM HE KAIZHI catequista e mártir, estrangulado por causa da sua fé cristã. (1839)
AMALBERGA, Santa
Em Tamise, na Flandres, hoje Bélgica, Santa AMALBERGA a quem São WILIBRORDO impôs o véu das virgens consagradas. (772)
PEDRO VINCIÓLI, santo
Em Perúgia, na Úmbria, Itália, PEDRO VINCIÓLI presbitero e abade que reconstruiu a igreja em ruínas de São Pedro e junto dela fundou um mosteiro no qual, suportando com paciência muitas oposiçºões, introduziu a observância cluniacense. (1007)
CANUTO, Santo
Em Odense, na Dinamarca, São CANUTO, mártir que durante o seu reinado, animado por ardente zelo, difundiu o culto divino, contribuiu para promover a situação e actividade do clero e, depois de ter fundado as igrejas de Lund e de Odense, foi assassinado por alguns súbditos rebeldes. (1086)
SOFIA (Maria Gertrudes Ripert d'Alauzier) e INÊS DE JESUS (Sílvia Inês de Romillon), Beatas
Em Orange, Provença, na França, as beatas SANTA SOFIA (Maria Gertrudes Ripert d'Alauzier) e INÊS DE JESUS (Sílvia Inês de Romillon) virgens da Ordem de Santa Úrsula e mártires durante a revolução francesa (1794)
ANTÓNIO NGUYEN HUU (Nam) QUYNH e
PEDRO NGUYEN NHAC TU, Santos
Em Dong-Hoi. cidade do Anam, hoje Vietname, os santos ANTÓNIO NGUYEN HUU (Nam) QUYNH e PEDRO NGUYEN NHAC TU, mártires que eram catequistas e foram estrangulados no tempo do imperador Minh Mang, por causa da sua fé cristã. (1840)
MANUEL RUIZ e companheiros CARMELO VOLTA, PEDRO SOLER, NICOLAU ALBERCA, ENGELBERTO KOLLAND, ASCÂNIO NICANOR, FRANCISCO PINAZO, JOÃO DIOGO FERNANDEZ, FRANCISCO, MOOTI e RAFAEL MASSABKI, Beatos
Em Damasco na Síria, os beatos mártires MANUEL RUIZ presbitero e companheiros CARMELO VOLTA, PEDRO SOLER, NICOLAU ALBERCA, ENGELBERTO KOLLAND, ASCÂNIO NICANOR, FRANCISCO PINAZO, JOÃO DIOGO FERNANDEZ, FRANCISCO, MOOTI e RAFAEL MASSABKI, sendo 7 da Ordem dos Frades Menores e 3 irmãos da Igreja Maronita que, entregues fraudulentemente aos inimigos por um traidor, foram submetidos à tortura de vários suplícios e consumaram o seu martírio pela fé cristã com morte gloriosa. (1860)
LUÍS NOVARESE, Beato
Em Roicca Priora, Roma, o Beato LUÍS NOVARESE presbitero fundador dos Silenciosos Operários da Cruz, dedicados especialmente ao apostolado entre os enfermos. (1984)
Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e ainda eventualmente através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres.
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las
ANTÓNIO FONSECA