domingo, 12 de julho de 2020

LEITURAS - XV DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO A - 12 DE JULHO DE 2020

XV DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO A

12 DE JULHO DE 2020


LEITURA DO LIVRO DE ISAÍAS
Is 55, 10-11


Eis o que diz o Senhor: 

«Assim como a chuva e a neve que descem do céu não voltam para lá sem terem regado a terra, sem a terem fecundado e feito produzir; para que dê a semente ao semeador e o pão para comer, assim a palavra que sai da minha boca não volta sem ter produzido o seu efeito, sme ter cumprido a minha vontade, sem ter realizado a sua missão».

Palavra do Senhor.



Salmo Responsorial
64 (65)

Refrão



A semente caiu em boa terra
 e deu muito fruto
.A semente caiu em boa terra
 e deu muito fruto


Visitastes a terra e a regastes, 
enchendo-a de fertilidade.
As fontes do céu transbordam em água 
e fazeis brotar o trigo.


Assim preparais a terra;
regais os seus sulcos e aplanais as leivas.
Vós a inundais de chuva
e abençoais as sementes.


Coroastes o ano com os vossos benefícios, 
por onde passastes brotou a abundância.
Vicejam as pastagens do deserto
e os outeiros vestem-se de festa..


Os prados cobrem-se de rebanhos
e os vales enchem-se de trigo.
Tudo canta e grita de alegria.



Leitura da 
Primeira Epístola do 
Apóstolo São Paulo aos Romanos
Rom 8, 18-23

Irmãos:

Eu penso que os sofrimentos do tempo presente não têm comparação com a glória que se há-de manifestar em nós. Na verdade, as criaturas esperam ansiosamente a revelação dos filhos de Deus. Elas estão sujeitas à vã situação o mundo, não por sua vontade, mas por vontade d'Aquele que as submeteu, com a esperança de que as mesmas criaturas sejam também libertadas da corrupção que escraviza, para receberem a gloriosa liberdade dos filhos de Deus. Sabemos que toda a criatura geme ainda agora e sofre as dores da maternidade. E não só ela, mas também nós que possuímos as primícias do Espírito, gememos interiormente, esperando a adopção filial e a libertação do nosso corpo.

Palavra do Senhor.




Evangelho de 
Nosso Senhor Jesus Cristo, 
segundo São Mateus
Mt 13, 1-9



Naquele tempo, Jesus saiu e casa e foi sentar-Se à beira-mar. Reuniu-se à sua volta tão grande multidão que teve de subir para um barco e sentar-Se, enquanto a multidão ficava na margem. Disse muitas coisas em parábolas, nestes termos:


«Saiu o Semeador a semear. Quando semeava, caíram algumas sementes ao longo do caminho; vieram as aves e comeram-nas. Outras caíram em sítios pedregosos, onde não havia muita terra, e logo nasceram, porque a terra era pouco profunda; mas depois de nascer o sol, queimaram-se e secaram, por não terem raiz. Outras caíram entre espinhos e os espinhos cresceram e afogaram-nas. Outras caíram em boa terra e deram fruto: umas 100; outras, 60; outras, 30 por um. Quem tem ouvidos ouça».




Palavra da salvação.





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ANTÓNIO FONSECA

Nº 4264 - SÉRIE DE 2020 - (Nº 194) - SANTOS DE CADA DIA - 12 DE JULHO DE 2020 - Nº 249 DO 13º ANO

CAROS AMIGOS:





As minhas melhores Saudações de Amizade e Gratidão e acima de tudo desejo
que os meus leitores  e/ou simples visitantes, continuem a passar os seus olhares por este Blogue e façam os comentários favoráveis ou não, como entenderem


~








Nº   4   2   6   4

SÉRIE DE 2020 - (Nº  1 9 4)

12  DE  JULHO  DE  2020

SANTOS DE CADA DIA 

(Nº   2  4  9)



1 3º   A N O 



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E 
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão recordar, comemorar e até imitar a 
Vida dos Santos e Beatos de cada dia 
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida

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JOÃO GUALBERTO, Santo

Enquanto São JOÃO GUALBERTO teve missa própria, lia-se o Evangelho do perdão dos inimigos, tal como o promulgou Nosso Senhor Jesus Cristo no sermão da montanha. Era passagem bíblica com alusão clara a um facto transcendental na vida do santo.
Nascera JOÃO em Florença - Itália, nos princípios do século XI, de família distintíssima. Tinha já uns 20 anos e cingia a espada com foro de cavaleiro. Não a desembainhara ainda, mas queria que o primeiro uso que dela fizesse fosse contra o assassino dum parente seu, muito próximo.
Era Sexta-Feira santa, dia da misericórdia e perdão. O nosso herói movimentava-se bem armado e com escolta de criados e outros servos. Numa das voltas do caminho, distingue de longe o assassino, com cujo sangue pensa temperar pela primeira vez o aço da espada. O ódio e a ira concentrados tanto tempo, muito depressa se manifestaram nos olhos e no rosto de JOÃO GUALBERTO. A vítima encontrava-se totalmente indefesa. Não lhe ficava senão um modo de salvar-se: o do vencido que não põe condições, que dobra o joelho e recorre à clemência do vencedor. Assim o fez.
Era Sexta-Feira Santa e estava num país cristão. Lançou-se aos pés de JOÃO e - pelo sangue de Cristo na Cruz, pelo seu Coração misericordioso - pediu que lhe perdoasse. A espada de JOÃO caiu por terra, como se o braço vingador tivesse sido ferido por súbito raio: ~
«Perdoo-te como cristão, pelo sangue que hoje derramou Cristo na cruz». E os dois inimigos abraçaram-se como irmãos, como filhos do mesmo Pai, que deixara como testamento  o perdão das injúrias, o amor dos inimigos.
Não longe daquele lugar havia um mosteiro de beneditinos e uma igreja dedicada a São MINIATO.  Para lá se dirigiu JOÃO. Ajoelhou-se diante do santo Cristo e orou fervorosamente com a alegria e o fervor de quem terminou de cumprir um dificultoso dever. Áo levantar-se, olhou pela última vez para o rosto de Cristo e viu que três vezes seguidas se inclinava para ele. Era a aprovação paterna do perdão que tinha dado ao inimigo. Aquele milagre completou a obra começada pela graça. O nosso cavaleiro renunciou para sempre ao século; cortou a cabeleira e vestiu a cógula beneditina. Um acto intenso de virtude fê-lo santo para sempre.
No mosteiro, JOÃO sobressaiu pela observância e aspiração pelo melhor e pelo maior. mas os horizontes de São MINIATO ficaram sendo acanhados para o seu zelo e aspirações de perfeição. Retirou-se primeiro para a Camáldula, onde viviam muitos irmãos anacoretas, segundo a regra de São ROMUALDO. E pouco depois foi para Vallumbrosa, perto de Florença, onde construiu um mosteiro, segundo a Regra de São Bento, mas com novos rigores e asperezas. Inovação dele foi a supressão do trabalho manual. Os discípulos de São GUALBERTO devem sempre ler e meditar. Tal é a característica da Ordem Vallumbrosa.
São JOÃO não pôde retirar-se no seu mosteiro inteiramente. Teve de intervir em muitos assuntos eclesiásticos do seu tempo, sendo ouvido e chamado pelos Papas. Empreendeu uma campanha especial contra a simonia, praga moral daquela época. Morreu em 1073 e foi canonizado em 1193 por CELESTINO III.





JOÃO JONES (Bucley), Beato

O condado de Carnarvon encontra-se a noroeste do País de Gales. Foi muito tempo o reduto da independência galesa, mas no fim do século XIII teve de ceder diante dos ingleses. Foi neste campo de resistência que nasceu, duma boa família católica, JOÃO JONES que dispôs que o chamassem BUCKLEY enquanto desempenhava a sua missão apostólica. Entrou nos Franciscanos conventuais e depois transferiu-se para Roma, vivendo entre os Franciscanos de observância, que trabalhavam em Santa Maria do Capitólio, a Ara Coeli.
Em 1592 foi enviado a seu pedido, para a missão inglesa e residiu algum tempo em Londres. Em 1596 foi preso por ordem do caçador de padres Topeliffe e torturado cruelmente. Esteve encarcerado dois anos e teve a alegria de reconduzir à Igreja romana JOÃO RIGBY supliciado em 1600. A 3 de Julho de 1598 foi o Beato JOÃO julgado: acusavam-no de ter recebido ordens do estrangeiro e ter entrado indevidamente no reino.  Afirmou que não cometera nunca traição e formulou o voto que o seu caso fosse entregue à consciência dos jiuizes e não a um júri ignorante e brutal. Citaram-lhe um artigo de legislação de Isabel, ao que responde nobremente: 
«Se é crime, devo eu ser o primeiro a acusar-me: porque sou padre e vim à Inglaterra para ganhar o maior número de almas possível, para Cristo».
O local da execução foi fixado nos bebedouros de São Tomás, onde antigamente os peregrinos de São TOMÁS BECKET faziam a primeira paragem e levavam os cavalos a um vau. O mártir foi arrastado para esse local numa grade. Mas o algoz esquecera-se da corda, e foi pre cisa uma hora para a trazer. O Beato JOÃO falou entretanto ao povo e afirmou que todos os dias rezava pela rainha. A cabeça do franciscano veio a ser exposta em Southwark, bairro meridional da cidade; e os membros foram colocados
ao lado das duas estradas de Lambeth e de Newington. isto no ano de 1508.
JOÃO JONES foi beatificado em 1929 por PIO XI.

JOÃO WALL (Joaquim de Santa Ana), Beato

WALL era originário de Lencastre, na Inglaterra. Nascido em 1620 duma boa família, foi enviado a Douai, entrou no colégio romano em 1641 e foi ordenado em 1643. Foi recebido pelos franciscanos em Douai, no ano de 1651. Com o nome de JOAQUIM DE SANTA ANA, foi lá vigário e mestre de noviços. Em 1656 voltou á Inglaterra e trabalhou durante 22 anos no condado de Worcester. Prenderam-no em Dezembro de 1678. Ao cabo duma detenção de seis meses, compareceu diante do juiz, chamado Justice Atkins, como, padre entrado ilegalmente no reino. Sendo condenado, inclinou-se e disse: 
«Graças a Deus! Deus salve o rei! Peço a Deus que abençoe vossa senhoria e todo este honrado tribunal». 
O juiz respondeu: 
«Dito com acerto! Não se trata de que morrais, ao menos por agora, enquanto eu não souber qual é a vontade do rei». 
A paz de WALL era completa. Tinha-se oferecido a Deus e oferecera-lhe o muno. Foi interrogado em Londres. Pretendia-se qu abandonasse a vida franciscana. Recusou. Foi devolvido para Worcester, a fim  de ser executado, o que se deu em 1679. Na véspera da morte, foi visitado por um colega que lhe deu a absolvição e a sagrada Comunhão. E assistiu-o também junto do cadafalso.
WALL foi beatificado em 1929 por PIO XI.

PROCLO e HILARIÃO, Santos


Em Ancira na Galácia hoje Ancara, Turquia, a comemoração dos santos PROCLO e HILARIÃO mártires no tempo do imperador Trajano e do prefeito Máximo. (séc. III)


FORTUNATO e HERMÁGORAS, santos

 Em Aquileia, na Venécia, hoje no Friúli - Itália, os santos FORTUNATO e HERMÁGORAS mártires. (séc. III)

NABOR e FÉLIX, Santos



Em Milão , Ligúria - Lombardia - Itália os santos NABOR e FÉLIX mártires que, sendo soldados  originários da Mauritânia hoje na Argélia, conta-se que sofreram o martírio em Lódi  durante a perseguição de Maximiano e foram sepultados em Milão. (304)


PATERNIANO, Santo


Em Fano, no Piceno hoje nas Marcas - Itália São PATERNIANO bispo. (séc. IV)

VIVENCÍOLO, Santo

Em Lião, na Gália hoje França, São VIVENCÍOLO bispo que, promovido da escola do mosteiro de Santo EUGENDO ao episcopado, incitou a presença de clérigos e leigos no Concílio de Epaone para que o povo conhecesse melhor as normas pontificais (533)


LEÃO I, Santo


No mosteiro de cava d'Tirréni, na Campânia - Itália, São LEÃO I abade que socorreu nos pobres com mo trabalho das suas próprias mãos e os protegeu dos poderosos. (1079)

DAVID GUNSTON, Beato

Em Londres, Inglaterra, o beato DAVID GUNSTOM mártir que, sendo cavaleiro da Ordem de São João de Jerusalém, porque negou a autoridade do rei Henrique VIII nos assuntos espirituais foi enforcado no patíbulo de SouthWark. (1541)

MATIAS ARAKI e sete companheiros PEDRO ARAKIYORI CHOBIOYE, SUSANA CHOBIOYE, JOÃO TANAKA, CATARINA TANAKA, JOÃO NAGAI NAISEN, MÓNICA NAISEN e LUÍS (filho dos 2 últimos), Santos 


Em Nagasaqui, Japão, os beatos MATIAS ARAKI e sete companheiros, PEDRO ARAKIYORI CHOBIOYE, SUSANA CHOBIOYE, JOÃO TANAKA, CATARINA TANAKA, JOÃO NAGAI NAISEN, MÓNICA NAISEN e LUÍS (filho dos 2 últimos)mártires que sofreram o martírio por Cristo.  (1626)


ROSA DE SÃO FRANCISCO XAVIER (Madalena Teresa Tallien), MARTA DO BOM ANJO (Maria Cluse), MARIA DE SANTO HENRIQUE     (Margarida Eleonor de Justamond) e SÃO BERNARDO (Joana Maria Romillon), Beatas

Em Orange, na Provença - França, as beatas ROSA DE SÃO FRANCISCO XAVIER (Madalena Teresa Tallien), MARTA DO BOM ANJO (Maria Cluse), MARIA DE SANTO HEMRIQUE (Margarida Eleonor de Justamond) e SÃO BERNARDO (Joana Maria de Romillon) virgens e mártires que durante a revolução francesa receberam a palma do martírio. (1794)

CLEMENTE INÁCIO DELGADO CEBRIAN, Santo 

Em Nam Dinh - Tonquim hoje Vietname, São CLEMENTE INÁCIO DELGADO CEBRIAN bispo e mártir que depois de 50 anos de pregação do Evangelho, foi preso por ordem do imperador Minh Mang por causa da sua fé em Cristo e morreu no cárcere depois de muitos sofrimentos. (1838)

INÊS LÊ THI THÂNH (De), Santa

Na província de Ninh Binh. Tonquim, Santa INÊS LÊ THI THÂNH (De), mártir, mãe de família que apesar de sujeita a duríssimas torturas por ter ocultado em sua casa um sacerdote, recusou abjurar a sua fé e morreu no cárcere, no tempo do imperador Thieu Tri. (1841)


PEDRO KHANH, Santo

Na província  de  An, no Anam, hoje no Vietname, São PEDRO KHANH, presbitero e mártir que, reconhecido entre os tabeliães como cristão, foi encarcerado durante seis meses e, depois de vários intentos para o fazer abjurar da fé, finalmente foi degolado por ordem do impersador Thien Tri. (1842)


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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e ainda eventualmente através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las


ANTÓNIO FONSECA

sábado, 11 de julho de 2020

Nº 4263 - SÉRIE DE 2020 (Nº 193) - SANTOS DE CADA DIA - 11 DE JULHO DE 2020 - Nº 249 DO 13º ANO

CAROS AMIGOS:





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SÉRIE DE 2020 - (Nº  1 9 3)

11  DE  JULHO  DE  2020

SANTOS DE CADA DIA 

(Nº   2  4  9)



1 3º   A N O 



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E 
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Vida dos Santos e Beatos de cada dia 
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida

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BENTO, Santo
Patrono da Europa

São BENTO, o patriarca dos monges do Ocidente, é comparado com ABRAÃO, o pai dos crentes, porque Deus o abençoou também com uma posteridade mais numerosa que as areias do mar e as estrelas do céu. Nascido em Núrsia da Úmbria, Itália, pelo ano de 480, de família nobre, consagrou-se aos estudos em Roma; depressa, contudo, abandonou esta cidade por causa da imoralidade reinante entre os seus condiscípulos, e refugiou-se, primeiro em Enfide, aldeia da Sabina, e depois numa caverna existente no vale de Aniene, perto de Subiaco, onde se votou á oração e à penitência. Descrevendo a fecundidade deste retiro, pôde alguém dizer:
«O que de lá saiu pela graça de Deus é maior que a azinheira frondosa originada na semente que lança uma criança à borda do caminho; maior e mais duradouro que tudo o que realizaram o génio e a espada; depois da árvore da cruz, Deus não plantou na terra nada tão magnifico e que tenha produzido tantos frutos. No mundo não havia senão as forças destruidoras. Deus lançou entre os penhascos aquele jovem desconhecido, aquele menino de tudo desprovido, para tomar como esposa e dela gerar uma raça de heróis que a tudo haviam de resistir, tudo venceriam e tudo restaurariam. Aquela gruta era o abrigo da civilização. Tudo se mantinha em germe invisível no interior das rochas de Subiaco. Lá se iria formar o grande Seminário de Cristo, viveiro de Bispos, de papas, de civilizações, de doutores e de mestres do mundo».
A semente de frutos tão prolíficos foi a Regra dos Mosteiros que redigiu São BENTO nas solidões de Subiaco para os 12 mosteiros que ali nasceram à sua volta. Em cada mosteiro colocou 12 monges e um abade, querendo, por assim dizer, reproduzir o colégio dos 12 Apóstolos sob a direcção de Cristo. Nobres romanos, tais Equício e Tertúlia, entregaram-lhe os filhos - santo AMARO e São PLÁCIDO - a quem dedicaria sempre terno e profundo carinho.
Já indicamos o milagre que São BENTO realizou, levando AMARO a salvar PLÁCIDO de morrer afogado. São BENTO atribuiu o prodígio à obediência de AMARO. Este, por sua vez, à ordem do abade, pois ele nem sequer notara ter pisado a água. PLÁCIDO interveio dizendo que, enquanto caminhava pelo rio, via o manto do Padre BENTO debaixo dos pés e parecia-lhe que era o manto que o arrastava para a margem. Assim, observa Bossuet, recordando o milagre, a obediência dá graça para cumprir o que se manda e dá o mandato para que seja eficaz a obediência.
Passara já São BENTO 20 anos de suores nas imediações de Subiaco, quando se viu forçado a abandonar aquele berço da sua infância espiritual, devido às intrigas maquinadas contra ele por clérigos invejosos. Desterrou-se voluntariamente, por amor da paz, seguindo os caminhos de Deus. No meio da planície da Campânia ergue-se a montanha de Cassino; para lá sobe o santo e lá funda o mosteiro que será berço e centro da Ordem Beneditina. Em vez do templo de Apolo e de Júpiter, ,levanta outro em honra de São MARTINHO e São JOÃO. A graça de Deus acompanha-o e dá-lhe o triunfo sobre todas as dificuldades que lhe vêm ao encontro.
São GREGÓRIO pinta-nos São BENTO como imagem de perfeita justiça: «Estava cheio do Espírito de todos os justos». Por isso tinha à sua livre disposição o poder e a sabedoria de Deus. Penetrava no futuro e mudava as forças da natureza.
O mesmo Santo explica ao diácono PEDRO porque fez São BENTO tantos milagres: 
«Porque admirar que tivesse o poder divino quem estava iniciado nas intimidades divinas? E como não havia de conhecer os segredos da Divindade, uma vez que observava  os seus mandamentos? Pois está escrito: "Quem se une ao Senhor, constitui com Ele um só espirito" (J. Cor, 6, 17). E parece impossível, que é um mesmo espírito com outro, deixar de conhecer os seus pensamentos».
O mesmo São GREGÓRIO nos conta um facto que revela  a sabedoria divina de São BENTO
«À janela invocava a Deus todo-poderoso e, de repente, no meio das trevas viu uma luz que descia do céu e desfazia a noite. Era mais brilhante que o dia mais claro. Nesta visão passou-se uma coisa admirável, porque, segundo ele contava, o mundo inteiro apresentou-se-lhe aos olhos condensado num raio de sol».
Se alguém perguntava a São GREGÓRIO como podia o homem ver o mundo inteiro num só olhar, respondia-lhe o santo Doutor: 
«Para uma alma que vê o Criador, toda a criatura é pequeníssima. Diante da luz divina, o que não é Deus torna-se insignificante: pois - como a claridade da visão interior da alma se dilata e eleva dessa maneira em Deus, que chega a ser superior ao universo - vendo na sua elevação o que fica a seus pés compreende a pequenez do que antes não podia abarcar».
Com esta luz, que lhe vinha da união íntima com Deus, explicam-se a sublimidade da regra de São BENTO e a sua influência perene na vida da perfeição da Igreja. A regra de São BENTO, obra de carácter legislativo ainda em vigor passados mais de 1400 anos, é fruto dum espirito romano versado em leis, com talento prático e organizador, mas sobretudo dum santo intimamente unido a Deus.
Inspirado na Sagrada Escritura, nas obras de Santos Padres e Doutores da Igreja e sobretudo na Regra de São BASÍLIO, fez uma adaptação pessoal, uma síntese maravilhosamente acomodada ao espírito ocidental. É a Regra da Vida Cenobitica, quer dizer, vida em comum e não eremítica, para se adquirir a perfeição do Evangelho.
Dois são os gonzos nos quais gira toda a vida comum para S. BENTO: a obediência e o trabalho. A primeira exige do súbdito muita fé  e muita humildade; do superior, muita caridade e muita prudência . O trabalho há-de ser espiritual  e manual: trabalho interior da alma que se santifica com a oração, a meditação e os louvores divino: trabalho exterior literário ou manual, que obriga rigorosamente o monge. Bossuet chamava à regra de São BENTO «SUMA DO CRISTIANISMO, resumo douto e misterioso de toda a doutrina do Evangelho, das instituições dos Santos Padres, de todos os conselhos de perfeição, na qual atinge o seu mais alto apogeu a prudência e a simplicidade, a humildade e o valor, a severidade, a doçura, liberdade e dependência, na qual a correcção encontra toda a firmeza, a condescendência todo o encanto, a voz de comando todo o vigor, a sujeição todo o repouso, o silêncio a sua gravidade, a palavra a sua graça, a força o seu exercício e a debilidade o seu apoio»
São BENTO morreu pelo ano de 547. Alma pura que, para vencer as seduções da carne, nos anos do seu vigor corporal, sobre espinhos, voou para o seu Criador depois de para si abrir o sepulcro, seis dias antes da morte. Fez que o levassem à Igreja, recebeu os Sacramentos e, encostado aos discípulos, morreu para viver eternamente no céu e na terra.
PIO XII chamou-lhe Pai da Europa; e desta forma o constituiu PAULO VI patrono da Europa em 1964.




OLGA, santa
Princesa

Foi a primeira cristã que existiu na Rússia. Em 913, desposava o príncipe Igor, grão-duque de Kiev. Tendo este morrido assassinado (945), ela foi regente durante a menoridade de Svistoslav. Em 957, OLGA foi receber o baptismo em Constantinopla. A seu pedido, Otão Magno, imperador da Alemanha, enviou-lhe missionários para a conversão dos Russos, que ainda ofereciam sacrifícios humanos. Todos foram assassinados, menos o chefe, Santo ADALBERTO. Foi São VLADIMIRO, filho de Svistoslav, quem impôs aos Russos o cristianismo como religião do estado (987). OLGA morreu em 969.



PIO I, Santo
Papa

Em Roma, São PIO I , Papa, que sendo irmão do famosos HERMAS autor da obra titulada "O Pastor" governou como um bom pastor, a Igreja durante 15 anos. (15)

MARCIANO, santo


Em Icónio na Licaónia, hoje Kónya na Turquia, São MARCIANO mártir, que no tempo do governador Perénio, suportando muitos tormentos alcançou a palma do martírio. (séc. III)


MARCIANA, Santa

Em Cesareia da Mauritânia, hoje Cherchell, na Argélia, santa MARCIANA virgem, que condenada às feras, consumou o sue martírio. (303)

LEÔNCIO, Santo



Em Bordéus, na Aquitânia, França, São LEÔNCIO bispo celebrado como honra do povo e da cidade e dedicado construtor de templos, restaurador do baptistério e silencioso benfeitor dos pobres. (570)


DROSTANO, Santo


Em Deer, junto ao estuário de Moray, na escócia, São DROSTANO abade, que presidiu a vários mosteiros e finalmente escolheu a via eremítica. (séc. VI)

PLÁCIDO e SIGISBERTO, Santos

Em Disentis, na Récia Superior - hoje Suíça, os santos PLÁCIDO mártir e SIGISBERTO abade; este último foi companheiro de São COLUMBANO e fundou neste lugar o mosteiro de São Martinho, no qual foi o primeiro que coroou a vida monástica com o martírio. (séc. VII)


HIDULFO, Santo


No mosteiro de Moyenmoutier, nos Montes Vosgos - França, Santo HIDULFO bispo de Tréveris que se retirou para a solidão, mas com a afluência dos discípulos, construiu e governou um cenóbio.  (707)

ABÚNDIO, Santo

Em Córdova, na Andaluzia - Espanha, santo ABÚNDIO presbitero que durante a perseguição desencadeada pelos mouros, interrogado pelo juiz, confessou intrepidamente a razão da sua fé, o que irritou imediatamente o mouro, que mandou dar-lhe a morte e expor o seu cadáver para ser devorado pelos cães e pelas feras. (854)

BELTRÃO, Beato

No mosteiro de Grand-Selve próximo de Toulouse - França, o beato BELTRÃO abade que, desejando estabelecer uma disciplina regular, agregou o seu mosteiro à Ordem Cisterciense. (1149)

QUETILO, Santo 

Em Viborg, na Dinamarca, São QUETILO presbitero e cónego regular que dirigiu com suma inteligência a escola capitular e foi insigne exemplo de vida monástica. (1150)

TOMÁS BENSTEAD e TOMÁS SPROTT, Beatos

Em Lincoln, Inglaterra a comemoração dos beatos TOMÁS BENSTEAD e TOMÁS SPROTT presbíteros e mártires que, no reinado de Isabel I, num dia incerto de Julho de 1600, foram condenados à morte por causa do seu sacerd
ócio. (1600)


PELÁGIA DE SÃO JOÃO BAPTISTA (Rosália Clotilde Bès), TEOTISTA MARIA (Maria isabel Pélessier), SÃO MARTINHO (Maria Clara Blanc) e SOFIA (Maria Margarida de Barbegie d'Albaréde), Beatas

Em Orange, na Provença - França, as beatas SANTA PELÁGIA DE SÃO JOÃO BAPTISTA (Rosália Clotilde Bés), TEOTISTA MARIA (Maria Isabel Pélissier), SÃO MARTINHO (Maria Clara Blanc) e SANTA SOFIA (Maria Margarida de Barbegie d'Albaréde), virgens e mártires por Cristo durante a revolução francesa. (1794)


ANA AN XINZHI, MARIA AN GUOZHI, 
ANA AN JIAOZHI e MARIA AN LIHUA, Santas

Em Liugongyn, Anping no Hebei - China, as santas ANA AN XINZHI, MARIA AN GUOZHI, ANA AN JIAOZHI e  MARIA AN LIHUA virgens e mártires que, por recusarem terminantemente passar ao paganismo, foram degoladas durante a perseguição desencadeada pelos sectários "Yiheutan". (1900)


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Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

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ANTÓNIO FONSECA

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...