CAROS AMIGOS:
Este é o
Trigésimo Sexto Número
correspondente
ao 14º ano de publicação,
desde 7/11/2006
Muito Obrigado a todos os meus Seguidores
As minhas melhores Saudações de Amizade e Gratidão
que os meus leitores e/ou simples visitantes, continuem a passar os seus olhares por este Blogue e façam os comentários favoráveis ou não, como entenderem
~
Igreja da Comunidade de
São PAULO DO VISO
António Fonseca
Autor desde 7-11-2006
Nº 4 4 1 1
SÉRIE DE 2020 - (Nº 3 4 7)
12 DE DEZEMBRO DE 2020
SANTOS DE CADA DIA
(Nº 0 3 6)
1 4º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão recordar, comemorar e até imitar a
Vida dos Santos e Beatos de cada dia
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida
deverão recordar, comemorar e até imitar a
Vida dos Santos e Beatos de cada dia
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida
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NOSSA SENHORA DE GUADALUPE
Em 1519 o conquistador espanhol Hernán Cortez apoderou-se do México, onde reinava uma religião bárbara, em cujos templos eram imoladas vítimas humanas.
Pouco a pouco, esses templos, testemunhas de tanta crueldade, foram dando lugar a igrejas cristãs, mas os missionários sentiam grande dificuldade em penetrar naqueles corações dominados pelo terror e inclinados à idolatria.
Até que num sábado a 9 de Dezembro de 1531, um índio convertido de cerca de 48 anos, pôs-se a caminho da missão franciscana, logo de manhã cedo, para assistir à missa em honra da Mãe de Deus.
Atravessava uma colina, chamada Tepeyac, nos arredores da actual capital do México, quando lhe chegam aos ouvidos os sons duma música maravilhosa. Uma voz chama-o carinhosamente, com doçura maternal, usando os diminutivos:
«Juanito. Juan Dieguito»
JUAN DIEGO (JOÃO DIOGO, em português) dirigiu-se sem hesitar ao cimo da colina donde vinha aquela voz e deparou com uma jovem de radiosa beleza, aparentando 15 anos. Ao vê-la, sentiu-se possuído por tão grande felicidade que só conseguiu cair de joelhos e sorrir-lhe. No meio do seu enlevo, a jovem falou-lhe:
«Juanito, meu querido filho, para onde vais?»
«Senhora e filha minha - respondeu ele - vou a caminho da igreja, para estudar e aprender os divinos mistérios que os Padres nos ensinam.
«Fica a saber, querido filho - continuou a jovem - que eu sou a sempre Virgem Mãe de Deus verdadeiro, no qual vivemos, Criador e Autor do Céu e da terra. É meu desejo que se construa aqui um templo em minha honra, onde eu derramarei o meu amor, socorro e protecção Eu sou a vossa Mãe dadivosa, Mãe amorosa para com os que Me amam, confiam em Mim e procuram o meu auxílio. Prestarei ouvidos aos seus lamentos e dar-lhes-ei consolo em todas as suas tristezas e sofrimentos».
JOÃO DIOGO escutava, atento e maravilhado aquela aparição inaudita. E a jovem continou:
«Para conseguir tudo o que o meu amor pede, vai agora á casa do Bispo e diz-lhe que eu te envio para manifestar o meu grande desejo de ter aqui um templo, edificado em meu nome. Diz-lhe exactamente o que viste e ouviste e que Eu lhe serei agradecida e o recompensarei. Mostrarei como vale a pena dar-se a este trabalho. Agora, filhinho, ouviste o meu desejo. Vai e faz o melhor que puderes».
Com o coração cheio de simplicidade e obediência, JOÃO DIOGO pôs-se logo a caminho. Chegado ao Paço Episcopal, deu conta a Dom FREI JOÃO DE ZUMÁRRAGA do ida Senhora, contando tudo quanto tinha visto e ouvido.
O Bispo escutou-o com atenção e teve pena daquele pobre índio que lhe vinha com semelhante fantasia. Disse-lhe que ia pensar e mandou-o voltar dali a alguns dias.
JOÃO DIOGO ficou triste e dirigiu-se outra vez à colina, pensando ter sido por culpa sua que o Bispo não tinha acreditado nele, pobre índio inculto que não soubera pôr suficiente força nas suas palavras. Pediria à Senhora que arranjasse outra pessoa que soubesse falar melhor. Perdido nos seus pensamentos, deu de repente com a luz maravilhosa que envolvia a jovem Senhora. Correu para ela, o coração alvoroçado de alegria por vê-la de novo, mas cheio de desgosto por não trazer a notícia esperada.
Deu-lhe conta de como tinha contado tudo ao Bispo e da descrença deste, pedindo-lhe que mandasse alguém mais capaz para ser acreditado.
«Filho muito querido - respondeu à Senhora -, deves compreender que há muitos servos de categoria a quem eu poderia confiar a minha mensagem; todavia, eu escolhi-te a ti para te encarregares desta tarefa. É por teu intermédio que o meu plano deve ser cumprido. Volta de novo ao Bispo amanhã, fala-lhe em meu nome e informa-o de que é meu desejo que se erga aqui um templo. Diz-lhe que sou eu, em pessoa, Santa Maria, sempre Virgem, Mãe de Deus quem te envia».
JOÃO DIOGO sentia renascer a coragem e, depois de agradecer as psalavras ternas da Mãe amorosa, prometeu-lhe voltar lá no dia seguinte, e pôr todo o seu empenho em fazer com que o bispo acreditasse.
Domingo, dia 10, de manhã cedo, depois da missa, o bom índio volou a casa do bispo. Em lágrimas, relatou novamente a conversa que tivera e o pedido da Senhora.
DOM FREI DE ZUMÁRRAGA interrogou-o então minuciosamente.
«Quase que o acreditava. Mas não seria melhor pedir um sinal como prova da verdade?»
«O teu recado interessa-me, respondeu, mas não podias trazer-me um sinal da Senhora, uma prova de que é Ela a Mãe de Deus e deseja o templo na colina de Tepeyac?»
O índio respondeu que iria pedir à Senhora um sinal.
JOÃO DIOGO fala outra vez com a Senhora, a quem deu conta do pedido do Bispo.
«Seja meu filho. Vem novamente amanhã de manhã e então poderás obter o sinal que o Bispo quer, e ele não voltará a duvidar».
Ao chegar a casa, JOÃO encontrou seu tio JOÃO BERNARDINO, com quem vivia, muito doente com febre. Temendo que a morte viesse, o tio pediu-lhe que fosse ao mosteiro chamar um padre para os últimos sacramentos.
O dedicado sobrinho apressou-se, mas ao passar pela colina lembrou-se da Senhora e desviou o caminho, para não a encontrar, pois achava que primeiro tinha que atender o pedido do tio moribundo.
Enquanto descia por outro lado, eis que a Senhora voltou a aparecer-lhe, perguntando:
«Que te preocupa, meu filho querido? Onde vais?»
«Depois de ter cumprido a minha obrigação, voltarei a Vós e farei o vosso recado. perdoai-me, Senhora minha, e tende paciência comigo».
Enquanto falava, a Senhora contemplava-o com amor e compaixão e ele percebeu que ela sabia todos os seus problemas, sem que precisasse de falar.
«Escuta meu filho, não temas, não fiques preocupado ou assustado; não tens que temer essa doença, nem qualquer outro dissabor ou aflição. NÃO ESTOU EU AQUI AO TEU LADO? Eu sou a Mãe dadivosa. Não te escolhi para mim e não te tomei ao meu cuidado? Não permitas que nada te aflija ou perturbe. Quanto à doença do teu tio, não é mortal. Acredita: agora mesmo ficará curado».
Ao ouvir estas palavras, o piedoso vidente voltou a renovar o seu oferecimento para levar o sinal ao Bispo.
A Santíssima Virgem mandou-o ao lugar onde a tinha visto pela primeira vez, dizendo-que lá encontraria uma grande variedade de flores. Que as colhesse e as trouxesse.
Subiu JOÃO DIOGO ao alto da colina. No frio mês de Dezembro, naquela terra árida e rochosa, onde nem vegetação havia, tinham brotado abundantes rosas de cor e perfume maravilhosos. Nossa Senhora colocou-lhas na manta e mandou levá-las ao Bispo, que com este sinal se havia de convencer.
Os criados do paço mostraram-se grosseiros e não o queriam deixar entrar. Esperou várias horas pacientemente. por fim, lá o deixaram ir ter com o Prelado.
O índio voltou a contar a conversa que tivera com a Senhora, deixou cair as pontas da manta e o chão cobriu-se de rosas frescas, rosas de Toledo, em pleno Inverno.
DOM FREI JOÃO cai de joelhos, maravilhado não tanto pelas rosas, mas por um prodígio mais espantoso. Na manta de JOÃO DIOGO aparecia impressa com beleza surpreendente a mesma Senhora que o pobre indio tinha contemplado na colina de Tepeyac. Era o dia 12 de Dezembro de 1531.
O Bispo pegou respeitosamente na manta priveligeada, colocou-a no seu oratório particular e deu graças a Deus e à sua Mãe Imaculada.
Acorreram multidões de curiosos á residência episcopal para venerar a imagem impressa na manta de JOÃO DIOGO. O prelado, para satisfazer a devoção dos espanhóis e índios, levou-a para a Sé Catedral e colocou-a em cima do altar-mor, para que todos a pudessem venerar.
Em 1622 construíram a segunda cela, substituída em 1709 por uma basílica que ainda dura, mas que foi agora transformada em museu religioso, uma vez que em 12 de Outubro de 1976 foi inaugurada a nova, com capacidade para 10 000 pessoas.
(...)
Vermais sobre NOSSA SENHORA DE GUADALUPE em Tepeyac _ México no Livro SANTOS DE CADA DIA da editorial AO de Braga
JOANA FRANCISCA DE CHANTAL, Santa
JOANA FRANCISCA FRÉMYOT baronesa de Chantal, tinha 38 anos de idade e era viúva havia dez anos, quando fundou a Ordem da Visitação. Os seus oito anos de vida conjugal em Bourbilly tinham sido felizes; diz-se que «os dois esposos ofereciam o modelo mais perfeito de matrimónio que se pode imaginar e se amavam com ternura extraordinária». Tendo perdido o marido em consequência dum acidente de caça, a Senhora de Chantal foi fixar residência em Monthelon, perto de Autun - França, com o sogro, um velho excêntrico que, apoiado por uma governanta mal humorada, causou muitos desgostos a JOANA. Apesar disso esta conservou-se sempre paciente, amável, esquecendo-se de si mesma e preocupando-se apenas com a educação dos filhos e com auxiliar os infelizes.
(...)
Ver mais sobre a Santa JOANA FRANCISCA DE CHANTAL no livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial ao de Braga.
TIAGO DE VITERBO, Beato
(...)
Ver mais sobre São MELQUÍADES no livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial AO de Braga.
CORENTINO de Quimper, Santo
EPÍMACO, ALEXANDRE, AMONÁRIA, MERCÚRIA, DIONÍSIA e outras, Santos
ESPIRIDIÃO, Santo
FINIANO, Santo
VICELINO, Santo
BÁRTOLO BUONPEDÓNI, Beato
CONRADO DE ÓIFFIDA, Beato
TIAGO CAPÓCCI, Beato
SIMÃO PHAN DAC HOA, Santo
PIO BARTOSIK, Beato
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Os textos são recolhidos prioritariamente do
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e do Livro
SANTOS DE CADA DIA
da Editorial AO de Braga
(4ª Ed.)
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(4ª Ed.)
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No que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, - por esse facto - são livres.
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las
ANTÓNIO FONSECA