CAROS AMIGOS:
Este é o
Quadragésimo Oitavo Número
correspondente
ao 14º ano de publicação,
desde 7/11/2006
Muito Obrigado a todos os meus Seguidores
As minhas melhores Saudações de Amizade e Gratidão
que os meus leitores e/ou simples visitantes, continuem a passar os seus olhares por este Blogue e façam os comentários favoráveis ou não, como entenderem
~
Igreja da Comunidade de
São PAULO DO VISO
António Fonseca
Autor desde 7-11-2006
Nº 4 4 2 3
SÉRIE DE 2020 - (Nº 3 5 9)
24 DE DEZEMBRO DE 2020
VIGILIA DA NOITE DE NATAL
SANTOS DE CADA DIA
(Nº 0 4 8)
1 4º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão recordar, comemorar e até imitar a
Vida dos Santos e Beatos de cada dia
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida
deverão recordar, comemorar e até imitar a
Vida dos Santos e Beatos de cada dia
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida
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VIGÍLIA DA NOITE DE NATAL
O Martirológio Romano assim anuncia hoje a solenidade do Nascimento de Jesus.
«Da criação do mundo, quando no princípio criou Deus o céu e a terra,
ano 5 199.
Do dilúvio, 2 957.
Do nascimento de ABRAÃO, 2015.
De MOISÉS e da saída do povo de Israel do Egipto. 1 510.
Desde que foi ungido DAVID como rei, 1 032.
Na semana 65 conforme a profecia de DANIEL.
Na Olimpíada 194;
da fundação de Roma, no ano 752;
no quadragésimo segundo do império de Octaviano Augusto,
estando todo o Orbe em paz, na sexta idade do mundo,
Jesus Cristo, eterno Deus e Filho do eterno Pai,
querendo consagrar o mundo com a sua piedosíssima Vinda,
concebido por virtude do Espírito Santo
e passados 9 meses desde a sua Conceição,
nasce de Maria Virgem em Belém de Judá, feito homem».
É o anúncio mais solene de todos os fastos do Martirológio. Prescindindo da exactidão das datas, toda a história da humanidade desfila diante do berço de Jesus Cristo, como os planetas giram á volta do Sol. E não há história dos homens senão em Cristo e por Cristo. É História de Cristo e não história dos homens.
Pequeno e frágil como menino, mas forte e grande como Deus. Nunca um facto teve tanta ressonância como o nascimento de Jesus. Ao cabo de vinte e um séculos, a humanidade continua a palpitar de gozo e alegria, como palpitou de ansiedade e esperança diurante os vinte antes que nascesse.
Que encerra o nascimento deste Menino, tão suspirado antes e tão celebrado depois ?
Que luz há no fundo dessa cova que, por séculos e séculos, assim deslumbra a humanidade peregrina, como se fosse astro que de improviso e por caminhos novos aparecesse cada ano ?
Rei dos séculos se chamou antes de nascer, e Rei dos Séculos continua a ser, porque é Rei dos corações.
Que homem, entre os nascidos, impôs a data do seu Nascimento como festa de todos os povos e gerações, e com o atractivo e interesse com que Jesus o conseguiu ?
Quem nasce esta noite ? -pergunta a mãe ao seu benjamim. E o pequeno responde com sorriso nos lábios e enternecimento no coração palpitante de alegria:
«O Menino Deus».
Esta é a verdade, a única explicação de alcance universal que tem a festa do Natal, Na noite de hoje para amanhã, nasce Deus e só Ele pode realizar o milagre que representa o Natal na história vinte e uma vezes secular do Cristianismo.
«Não é coisa bem maravilhosa, exclamava Napoleão comovido no seu desterro de Santa Helena, que, passados dezoito séculos, haja tantos milhões de corações humanos que amem a Jesus ?
Nenhum dos heróis foi amado para além do sepulcro.
Quem ama hoje a César ? A Alexandre?
Eu julgo conhecer o que são os homens e afirmo que Jesus Cristo era mais que homem porque, se não fosse mais que homem, passados dezoito séculos não haveria homem que O amasse»
Na obscuridade da noite gelada, todos os anos rompem os sinos o ar frio de Dezembro, com repiques de glória e anúncios de evangelho; um gozo, uma boa nova, um Menino que nasceu para todo o povo. Christum natum, venite adoremus; vinde adorar Cristo que nasceu.
É Menino que nasceu há muito tempo, numa cova pobre, duma Mãe pobre, casada com um artífice humilde. E este Menino faz do seu nascimento a chave de toda a história, o eixo a cuja volta giram todos os acontecimentos, esperado como Redentor durante mais de 40 séculos e adorado como Deus por vinte !
Quando Jesus vai nascer, César Augusto governa Roma e um decreto da sua vontade manda que se inscreva toda a terra que Roma domina. Parece que manda o homem, mas na realidade é Deus que manda. No livro de Deus havia uma ordem, escrita quando Roma ou não existia ou era um círculo de míseras cabanas; segundo ela, Jesus tinha de nascer em Belém de Judá. O recenseamento de César obriga José e Maria a deslocarem-se de Nazaré para Belém, e assim se cumpre a ordem de Deus.
«Estando em Belém, Maria deu à o seu primogénito e recostou-o numa manjedoura, por não haver para eles lugar na hospedaria».
O censo de César, para consagrar o domínio terrestre do seu império, marca o princípio da sua queda, duma nova ordem de coisas no mundo. A César sucederá PEDRO e às águias romanas a insígnia da cruz. Durante três séculos, a espada de César ferirá o Menino e os que Lhe pertencem. Mas outro César será baptizado, o qual erguerá uma Basílica régia sobre a própria cova, celebrizada nesta noite, Basílica sobre a qual agitará o vento o lábaro da Cruz. O presépio, onde nasce esta noite o Menino, e a cruz, em que morrerá depois, virão a ser o tesouro que Roma guardará com o maior apego.
Milagre ? Sim, evidentemente, palpável, pois só por milagre podia triunfar o Menino do poder de César e suplantá-lo no seu trono, sem outro derramamento de sangue além do próprio do Menino e dos que O seguem..
Mas a derrota do paganismo não é a conquista definitiva deste Menino, que na sua pobreza e debilidade se apresenta com planos de Rei e dominador. depois do desmoronamento do império de Roma, virá o da Razão.
Há na terra uma ordem de coisas criadas pelos homens, tendo em vista apenas o mundo visível presente, um império baseado na razão, na ciência, na economia e na sensualidade. parece sólido e eterno, como parecia o de César.
Pobre império construído com deficiências! Não vem Cristo reinar em tal mundo, porque se há-de desmoronar, como se desmoronou a estátua do rei da Babilónia, que tinha as pernas de barro. Cristo nasceu para iluminar o caminho da humanidade para Deus. Na nossa órbita, vamo-nos aproximando do dia de Deus, esse dia em que descerá de novo Cristo à terra com a majestade da sua glória e as exigências dos seus direitos. Será a maior revolução anunciada por este Menino, pois separará os bons dos maus, e começará a ordem nova definitiva, com a glorificação dos justos e a humilhação eterna dos pecadores.
A Igreja, na oração da Missa da noite, leva-nos a dizer:
«O Deus que fizestes resplandecer esta noite sacratíssima com a claridade de Cristo, luz do mundo, fazei, Vos pedimos, que, tendo conhecido na terra os mistérios desta luz, possamos no céu gozar da sua felicidade».
Quem agora se sobrepõe ao brilho e sedução do mundo dos sentidos e reconhece, na pobreza e humildade do Menino, a majestade de Deus e a luz da verdade, não tem que temer; a árvore da paz cobri-lo-á debaixo da sua sombra benfazeja e cingirá a sua fronte o laurel da vitória definitiva e eterna.
Mas é preciso primeiro beijar com lábios puros, com fé e com amor, o Menino que nesta noite vai nascer. É Jacob, mas vestiu-se com a roupa de ESAÚ; é Deus, que se fez homem pela nossa salvação;
propter nos homines et propter nostram salutem descendit de caelis -
Por nós homens, e para nossa salvação desceu dos céus.
Do livro MARTIROLÓGIO ROMANO:
ANTEPASSADOS DE JESUS CRISTO, Santos
Comemoração de todos os SANTOS ANTEPASSADOS DE JESUS CRISTO,
filho de DAVID,
filho de ABRAÃO,
filho de ADÃO,
isto é, dos patriarcas que agradaram a Deus e foram encontrados justos, os quais, sem terem obtido a realização das promessas mas vendo-as e saudando-as de longe, morreram na fé:
deles nasceu Cristo segundo a carne, que está sobre todas as coisas.
Deus bendito por todo os séculos.
CHARBEL (Sarbélio) MAKHLOUF, Santo
Com espírito de unidade no interior da Igreja una, embora com diversidade de ritos, e com votos de são ecumenismo, aproveitamos parte de um artigo do Padre VALERIO ALBERION, S. J. publicado em 1977 na revistazinha brasileira NOTÍCIAS, de Porto Alegre :
(...)
Ver mais sobre a Santo CHARBEL (Sarbélio) MAKHLOUF no livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial ao de Braga.
DELFIM de Bordéus, Santo
A Igreja teve neste grande bispo não só um defensor ilustrado e intrépido da verdade, mas ainda um protector vigilante que a protegeu contra os ataques dos hereges.
(...)
Ver mais sobre DELFIM DE BORDÉUS no livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial AO de Braga.
Do livro MARTIROLÓGIO ROMANO:
Em Bordéus, na Aquitânia - França São DELFIM bispo que em união de estreita amizade com São PAULINO DE MOLA, trabalhou valorosamente para repelir os erros de Prisciliano. (404)
TARSILA, Santa
Em Roma, a comemoração de Santa TARSILA virgem cuja oração contínua, vida honrosa e singular abstinência é louvada por São GREGÓRIO MAGNO, seu sobrinho. ((593)
IRMINA, Santa
Em Tréveris na Austrásia hoje Alemanha, Santa IRMINA abadessa do cenóbio de Ohren que sendo consagrada a Deus, construiu um pequeno mosteiro na sua herdade de Echternach, o doou a São VILIBRORDO e dotou com os seus bens. (710)
JOÃO DE KENT ou Câncio, Santo
Em Cracóvia na Polónia o dia natal de São JOÃO DE KENT ou CÂNCIO cuja memória sde celebra em 23 de Dezembro. (1473)
BARTOLOMEU MARIA DEL MONTE, Beato
Em Bolonha - Emília-Romanha o beato BARTOLOMEU MARIA DEL MONTE presbitero (1778)
PAULA ISABEL (Constância Cerióli), Santa
Em Comonte - Bérgamo na Lombardia - Itália Santa PAULA ISABEL (Constância Cerióli), que depoois de ficxar viúva doou tosos os seus bens para a formação de crianças orfãs. (1865)
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Os textos são recolhidos prioritariamente do
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e do Livro
SANTOS DE CADA DIA
da Editorial AO de Braga
(4ª Ed.)
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(4ª Ed.)
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No que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, - por esse facto - são livres.
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las
ANTÓNIO FONSECA