sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

Nº 4 438 - SÉRIE DE 2021 - (Nº 008) - SANTOS DE CADA DIA - 8 DE JANEIRO DE 2021 - (Nº 63 DO DÉCIMO QUARTO ANO)

   CAROS AMIGOS:




 Este  é o 
Sexagésimo Terceiro Número 
correspondente 
ao 14º ano de publicação,
desde 7/11/2006

Verificam-se algumas alterações na organização deste Blogue, a começar pela descrição apenas dos nomes dos Santos (e beatos) de cada dia. 
As biografias podem ser consultadas através dos Livros indicados ou através das etiquetas do Blogue refentes à sua publicação em anos anteriores.

Muito Obrigado a todos os meus Seguidores


As minhas melhores Saudações de Amizade e Gratidão 
Desejo e espero que os meus leitores  e/ou simples visitantes, continuem a passar os seus olhares por este Blogue e façam os comentários favoráveis ou não, como entenderem




~

Igreja da Comunidade de 
São PAULO DO VISO






António Fonseca
Autor desde 7-11-2006

Nº   4   4   3   8

SÉRIE DE 2021 - (Nº  0 0 8)

8  DE  JANEIRO  DE  2021


SANTOS DE CADA DIA 

(Nº   0 6 3)


1 4º   A N O 



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E 
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA




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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão recordar, comemorar e até imitar a 

Vida dos Santos e Beatos de cada dia 
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida

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PEDRO TOMÁS, Santo


Ver mais, no Livro SANTOS DE CADA DIA (I) da Editorial AO de Braga ou em Janeiro de 2020.

al A. O. de Braga:


Com este Santo, que foi sucessivamente carmelita, bispo, arcebispo e patriarca, encontramo-nos diante duma interessante combinação de vida religiosa e carreira diplomática. Nascido em 1305 numa aldeola do Périgord, França, PEDRO TOMÁS cedo se fez carmelita. Terminado o noviciado, professou na idade de 20 anos; estudos brilhantes, levaram-no, cinco ou seis anos mais tarde, à ordenação sacerdotal. Toma graus em teologia na Faculdade de Paris e ensinou aos estudantes da sua Ordem. Em 1342, nomeado procurador geral dela, foi residir para Avinhão, onde se encontravam então os Papas antes do cisma do Ocidente. O manejo das incumbências e a reputação de pregador puseram-no depressa em contacto com os membros da corte pontifícia; foi encarregado da oração fúnebre de CLEMENTE VI, que morreu em 1352.
INOCÊNCIO VI, sucessor de CLEMENTE, constituiu PEDRO TOMÁS seu legado e enviou-o a Génova em 1353; no ano seguinte, nomeou-o bispo e fê-lo seu representante junto do imperador Carlos IV. PEDRO TOMÁS passou depois à Sérvia para tratar da reconciliação dos cismáticos com a Santa Sé; teve por missão aplanar as dificuldades entre Veneza e a Hungria. Seguiu para Jerusalém e passou à ilha de Chipre para regressar a Avinhão.
Um facto que mal concorda com os nossos conceitos modernos é ver o Papa colocar praticamente um bispo à frente duma expedição militar. Lembremos, porém, que São BERNARDO comandou cruzados (alguns até ajudaram a reconquistar Lisboa em 1147); e nessa altura, os poderosos turcos, não só ameaçavam Constantinopla que cairia em 1453, pondo termo ao caquético Império Romano do Oriente, mas também a toda a cristandade e até à própria Roma papal.
Em 1359, é enviado PEDRO TOMÁS a Constantinopla, acompanhado dum contingente de tropas, com uma soma considerável e o título de Legado universal para o oriente. À volta, entrou em relações íntimas com Pedro I, rei de Chipre, que se lançara com todo o entusiasmo na ideia duma nova cruzada contra os Turcos. A Santa Sé apoiava-a, mas foi somente em 1365, no pontificado de URBANO V, que ela foi posta em execução. ainda que de maneira imperfeitíssima. Uma força expedicionária atacou Alexandria, e de novo o Legado recebera dela a direcção. Durante várias horas, os cristãos dominaram a cidade, mas não conseguiram manter-se, e o resultado foi desastroso. O legado, no ponto mais vivo do ataque, mantivera-se , de cruz alçada, no meio dos combatentes; recebeu várias feridas que lhe motivaram a morte alguns meses mais tarde.
Reconduzido a Chipre, PEDRO TOMÁS retirou-se para Famagusta. Lá celebrou a festa de Natal, mas pouco depois caiu de cama. Plenamente consciente, quis fazer confissão geral e aconselhou optimamente toda a criadagem. pediu aos presentes que lhe perdoassem tudo e renovou a profissão de fé. Veio a falecer placidamente a 6 de Janeiro de 1366.
Os carmelitas apresentaram-no como um dos mais ardorosos defensores da Imaculada Conceição,. Realmente, num tratado que possuímos, afirma e defende a isenção de pecado original em Maria Santíssima e preconiza os seus outros privilégios. Logo que PEDRO TOMÁS faleceu, vieram milagres proclamar-lhe a santidade; e alguns livros litúrgicos da sua Ordem apresentam-no até como mártir, pois sucumbiu das consequências dos ferimentos, embora alguns meses mais tarde.



SEVERINO, Santo



No Nórico, junto ao Danúbio, hoje na Áustria, São SEVERINO presbitero e monge que, tendo chegado a esta região depois da morte de Átila, chefe dos Hunos, defendeu as populações indefesas, aplacou os mais ferozes, converteu os infiéis, edificou mosteiros e instruiu os mais necessitados de formação religiosa. (482)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Há pouco tempo foi encontrado, num bairro periférico de Viena, numa velha igrejinha paroquial, o túmulo de São SEVERINO, apóstolo das regiões danubianas que viveu no século V. Não se trata do Bispo das Marcas, que viveu quase um século mais tarde.
Tal igrejinha encontra-se num bairro que se chama "lugar sagrado". Esse lugar de culto é o mais antigo e glorioso da capital da Áustria, que nesses tempos não existia como centro habitacional. O túmulo apareceu vazio, mas não profanado. Já anteriormente era sabido que as relíquias do Santo tinham sido transferidas na antiguidade para a Itália.
São SEVERINO não era italiano. Vinha, quanto parece, de África, e tinha entrado para monge na Ásia Menor. O seu discipulo e biógrafo Eugípio diz que ele veio para o Nórico, a actual Áustria, em consequências duma indicação sobrenatural. O Nórico e a Panónia, regiões danubianas, encontravam-se, no fim do século V, num caos político e económico. Tendo-se esfacelado o Império, como ele predissera mas não sendo ouvido, os romanos que se mantiveram nas províncias estavam isolados do mundo civilizado, na miséria e no desespero. Pouco antes tinha morrido Átila, e os Hunos, em fuga para a Ásia, só tinham deixado ruínas e desolações. Pelas regiões germânicas faziam correrias sobretudo os Ostrogodos e os Hérulos, tribos bárbaras e arianas quanto à religião.
São SEVERINO conseguiu evangelizar o vale do Danúbio neste período agitado e doloroso. A fama de santidade atraiu pagãos e bárbaros hereges que, mesmo quando não se converteram, melhoraram os próprios costumes. Além do apostolado directamente religioso, São SEVERINO teve a peito o exercício da caridade. Sua obra predilecta foi a assistência aos pobres e sobretudo aos numerosos prisioneiros, a quem procurou mitigar insuportáveis penas. Valendo-se do ascendente espiritual, conseguiu pôr em execução um sistema de trocas que é praticado, embora entre muitas dificuldades, mesmo nos tempos actuais: alguns prisioneiros germânicos, por exemplo, por outros tantos prisioneiros romanos.
Uma vez, a jovem nora do rei bárbaro Flaciteu fez que o sogro revogasse a promessa já feita de libertar alguns prisioneiros romanos. São SEVERINO repreendeu-a gravemente e ameaçou-a com a ira de Deus. Na noite seguinte, o filho da princesa era raptado por outra tribo bárbara. A mulher, desesperada, não pôde deixar de recorrer ao Santo. Este obteve, de facto, a restituição e conseguiu, desta vez eficazmente , a liberdade dos prisioneiros romanos. Eugípio refere também a visita que Odoacro , rei dos Hérulos, fez ao santo no seu mosteiro,. Conseguiu ele que o rei bárbaro , que se preparava para invadir a Itália , desistisse do projecto, respeitando a civilização romana e cristã. Ao mesmo tempo, profetizou-lhe verdadeiros bons êxitos seus, o que fez com que o rei ficasse reconhecido. Outra vez, uma horda selvagem desciam a margem do Danúbio, tudo destruindo e saqueando. São SEVERINO veio ao encontro do chefe, e repetiu-se o episódio de São LEÃO com Átila; o homem de armas ficou tão impressionado com as palavras do homem  de Deus, que se resolveu a abandonar o país.
São SEVERINO fundou vários mosteiros, onde se formou uma milícia espiritual mais forte e mais fiel que todo e qualquer exército invasor. mas ele, que foi homem mais de acção do que de contemplação, aspirava à vida solitária e terminou os seus dias, em 482, numa celazinha isolada entre as vinhas, onde teve o primeiro túmulo e onde viria a surgia a igreja mais primitiva da grande Viena.
Compreendeu que os romanos não poderiam manter-se muito mais tempo no Nórico e, pouco antes de morrer, pediu que os seus ossos acompanhassem para a Itália os últimos retornados. Na verdade, quando Odoacro suprimiu o Império de Roma e transferiu para Itália os romanos do Nórico, estes levaram consigo as relíquias do Santo. Entre as destruições, só a recordação e o túmulo vazio de São SEVERINO ficaram, como promessa de tempos melhores.




Apolinário de Gerapoli, Santo


Em Hierápolis, na Frígia, hoje Turquia, Santo APOLINÁRIO bispo que no tempo do imperador Marco Aurélio, resplandeceu pela sua doutrina e santidade. (séc. II)


Teófilo e Eládio, Santos






Na Líbia, os santos mártires TEÓFILO diácono e ELÁDIO de quem se diz que depois de dilacerados com pontas agudíssimas, foram finalmente lançados ao fogo. séc. III
   
Luciano, Maximiniano e Julião, Santos



Em Beauvais, na Gália Bélgica, hoje França, os santos LUCIANO, MAXIMIANO e JULIÃO, mártires. (290)

Paciente, Santo

Em tez, França, São PACIENTE bispo. (séc. IV)


Máximo, Santo





Em Pavia, na Ligúria, Itália, São MÁXIMO bispo. (514)



Jorge o Chozibita, Santo




No mosteiro de Coziba, Palestina, São JORGE monge e eremita, que vivia recluso toda a semana e orava ao Domingo com os irmãos, com os quais falava sobre as realidades espirituais e a todos dava conselho. (614)

Natalano, Santo




Na região de Aberdeen, Escócia, São NATALANO célebre pela sua caridade para com os pobres. (678)


Erardo de Ratisbona, Santo



Em Ratisbona, Baviera, Alemanha, Santo ERARDO natural da Escócia o qual no desejo ardente de propagar o Evangelho partiu para esta região, onde exerceu o ministério episcopal. (707)

Gudélia ou Gúdula, Santa



Em Moorsel, no Brabante, Bélgica, Santa GUDÉLIA ou GUDULA, virgem que em sua casa se consagrou às obras de caridade e à oração. (712)



Alberto de Cashel, Santo





Em Cashel, na Irlanda, Santo ALBERTO bispo natural de Inglaterra, que durante muito tempo foi peregrino por amor de Cristo. (séc. VIII)

Lourenço Justiniano, Santo



Em Veneza, Itália, São LOURENÇO JUSTINIANO, bispo que ilustrou esta Igreja com a doutrina da sabedoria eterna. (1456)


Eduardo Waterson, Beato





Em Newcastle-on-Tyne, na Inglaterra, o Beato EDUARDO WATERSON presbitero e mártir que no reinado de Isabel I, por ter chegado à Inglaterra para execer o ministério sacerdotal, foi condenado à morte e enforcado no patíbulo. (1593)

Eurósia Fabris Barban, Beata






Em Marola, Vicenza, Itália, a beata EURÓSIA FABRIS BARBAN, mãe de família membro da Ordem Terceira franciscana.



... e  ainda...




Giacobella Maria della Croce, Beata



Monaca di clausura, la Beata Giacobella fu la prima commendatrice del monastero mercedario di Madrid. Si distinse per la vita esemplare e per la pratica delle virtù ed i miracoli la resero famosa. Piena di meriti raggiunse la gloria eterna il giorno 3 agosto dell’anno 1643, a Madrid.
L’Ordine la festeggia l’8 gennaio.



Leandro, Beato




Il Beato Leandro fu maestro sapientissimo in Sacra Teologia e in Sacra Scrittura e fu coltissimo nelle lingue latina, greca, arabica, ebraica e caldea. Scrisse molti libri in poesia e in prosa e pieno di celesti carismi si addormentò in una santa fine nel monastero mercedario di Santa Eulalia in Murcia (Spagna).
L’Ordine lo festeggia il 7 gennaio.



Tito Zeman, Beato



Chiamato a dare la vita per le vocazioni
«Da questo abbiamo conosciuto l'amore: Egli ha dato la sua vita per noi; quindi anche noi dobbiamo dare la vita per i fratelli» (1Gv 3,16). Fu nell'ascolto di questa Parola di Dio durante la celebrazione dell'Eucaristia che don Titus Zeman sentì nel cuore l'ispirazione e la forza di sacrificare la propria vita, vincendo la paura e dichiarandosi pronto a seguire fino in fondo la volontà del Signore, confidando nella sua misericordia e sperando nella vita eterna.
Nato a Vajnory, vicino a Bratislava (Slovacchia), il 4 gennaio 1915, primo dei dieci figli di una famiglia di contadini e sacrestani, all'età di dieci anni, dopo essere stato quasi sempre malato, guarì improvvisamente per intercessione di Maria Santissima e in quei giorni le promise di «essere suo figlio per sempre» e diventare sacerdote salesiano. Riuscì a realizzare questo progetto vocazionale, entrando in noviziato nel 1931, professando i voti temporanei nel 1932 e quelli perpetui nel 1938 e ricevendo l'ordinazione presbiterale nel 1940.
Quando il regime comunista s'instaurò nella Cecoslovacchia post-bellica e iniziò una sistematica persecuzione della Chiesa, don Titus difese il simbolo del crocifisso nei luoghi pubblici, pagando con il licenziamento dalla scuola in cui insegnava. Sfuggito provvidenzialmente alla “Notte dei barbari”, il 13-14 aprile 1950, quando con metodica brutalità la polizia segreta del regime comunista cecoslovacco entrò in tutti i conventi e arrestò i religiosi che vi si trovavano, si chiese che cosa potesse fare per permettere ai chierici salesiani di raggiungere la meta del sacerdozio.
La Provvidenza volle che don Zeman in quei mesi si trovasse nella parrocchia diocesana di Senkv. Così evitò la cattura. Fu un'idea del giovane salesiano don Ernest Macàk quella di far passare illegalmente il confine cecoslovacco-austriaco ai giovani chierici, portandoli a Torino nella casa madre dei Salesiani, dove avrebbero potuto completare gli studi teologici, raggiungere il sacerdozio e riedificare spiritualmente, con la caduta del comunismo che si auspicava rapida, la propria patria.
Zeman s'incaricò di realizzare questa rischiosa attività: incominciò a preparare il passaggio clandestino attraverso il confine tra la Slovacchia e l'Austria e organizzò due spedizioni per oltre trenta giovani salesiani. Alla terza spedizione, cui presero parte anche alcuni presbiteri diocesani perseguitati dal regime, venne arrestato con la maggior parte dei componenti del gruppo. Durante i vari interrogatori lo picchiarono e gli spaccarono alcuni denti. Quando don Zeman sperimentò la violenza su se stesso e la vide nei confratelli, prese su di sé la responsabilità e s'incolpò di aver organizzato la loro fuga all'estero. Riguardo a questo periodo lo stesso don Tito dichiarò: “Quando mi hanno preso, per me è stata una Via Crucis. Dal punto di vista psichico e fisico l'ho vissuta durante il carcere preliminare. In pratica durò due anni. Vivevo in una paura continua che in qualsiasi momento si aprisse la porta della mia cella e mi portassero fuori, al luogo d'esecuzione. Vedi, per questo tutti i miei capelli sono diventati bianchi. Se ricordo le torture inimmaginabili sofferte durante gli interrogatori ti dico sinceramente che ancora oggi mi vengono i brividi. Nel picchiarmi e nel torturarmi usavano metodi disumani. Per esempio portavano un secchio pieno di liquame di fogna, in esso m'immergevano la testa e me la tenevano dentro finché non cominciavo a soffocare. Mi davano dei forti calci in tutto il corpo, mi picchiavano con qualsiasi oggetto. Dopo uno di questi colpi per vari giorni sono diventato sordo”.
Da quel momento don Titus andò incontro ad una serie di sofferenze: una settimana di torture tra la cattura e l'arresto (9-16 aprile 1951) altri dieci mesi di detenzione preventiva, sempre pesantemente torturato, sino al processo del 20-22 febbraio 1952; ulteriori dodici anni di detenzione (1952-1964) quasi cinque anni in libertà condizionata, sempre controllato da spie, pedinato, perseguitato (1964-1969).


Uomo destinato all'eliminazione
Nel febbraio del 1952 il Procuratore generale chiese per lui - accusato di spionaggio, alto tradimento e attraversamento illegale dei confini - la pena di morte, commutata, nello stupore generale, in venticinque anni di carcere duro senza condizionale. Fu la prima persona accusata di simili reati a non venire giustiziata nella Cecoslovacchia del tempo. Don Zeman fu però bollato come “m.u.k.l.”, cioè “uomo destinato all'eliminazione”, e sperimentò la vita durissima nelle carceri e nei campi di lavoro forzato, al fianco di sacerdoti perseguitati, di avversari politici del regime e di molti criminali, messi in cella con i religiosi. Fu costretto alla triturazione manuale e senza protezione dell'uranio radioattivo; trascorse lunghi periodi in cella di isolamento, con una razione di cibo circa sei volte inferiore a quella degli altri detenuti; fu poco curato, in un quadro di crescente compromissione cardiaca, polmonare e neurologica.Il 10 marzo 1964, scontata metà della pena, uscì dal carcere per un periodo di prova in libertà condizionata: poco prima, avevano dovuto trattarlo con ossigenoterapia e i suoi polmoni presentavano vistose macchie. Ritornò a casa ormai irriconoscibile e visse un periodo di intensa sofferenza anche spirituale per il divieto a esercitare pubblicamente il ministero sacerdotale.Morì - amnistiato in extremis (con decorrenza dell'amnistia da diciotto giorni prima del decesso) - l'8 gennaio 1969 dopo triplice infarto miocardico connesso ad aritmie, e dopo essere stato trattato come una “cavia da esperimento”, con l'applicazione su di lui di un metodo di cura rischioso, mai più usato a partire da quel momento. Lo accompagnò anche in morte la fama di martirio. Meno di un anno dopo, ancora in pieno comunismo, un processo di revisione negò la legittimità della sua condanna per spionaggio ed alto tradimento. Nel 1991, il processo di riabilitazione lo dichiarò definitivamente innocente.La storia di don Titus parte da Vajnory (Slovacchia), suo paese natale, e a Vajnory ritorna dopo aver messo a frutto i talenti ricevuti, dopo aver spremuto nel calice dell'offerta tutti i chicchi maturi e pieni di una vita che fin dalla fanciullezza è determinata nella via del bene e del giusto attraverso l'affidamento a Maria, Vergine Addolorata. Dalle tappe faticose, ma promettenti e aperte al futuro degli anni della giovinezza, della scelta vocazionale salesiana e del primo ministero sacerdotale, alle tappe dolorose che dal 1951 fino alla morte (8 gennaio 1969) portano i nomi delle stazioni di una lunga e dolorosa Via Crucis: Bratislava, Leopoldov, Ilava, Mírov, Jáchymov, Valdice... Un lungo calvario di anni, mesi, settimane, giorni, ore e minuti segnati dall'arresto, dalle percosse e dalle torture, da un processo farsa, da un'ingiusta condanna, da scherno e umiliazioni, fino a riprodurre i tratti dell'Ecce homo. Per Titus non fu solo la terribile “Notte dei barbari”, ma tutta la vita fu una “notte oscura” fino alla consegna suprema nel giorno del suo “Dies natalis”, quando consegnò lo spirito con le braccia aperte in croce, testimoniando il dono di sé per la salvezza delle vocazioni e la fedeltà alla chiamata di Dio, percorrendo un autentico e fecondo pellegrinaggio della fede.


Una morte gloriosa
È l'11 gennaio del 1969. Fa freddo e tutto è coperto di neve. Don Andrej Dermek, ispettore dei Salesiani in Slovacchia, sta vicino alla tomba scavata nel cimitero di Vajnory, presso Bratislava dove si stanno svolgendo le esequie di don Titus e tiene un discorso che è un'autentica memoria della testimonianza di questo salesiano prete, a tal punto che le spie del regime presenti al funerale riporteranno nei verbali che è morto un martire: «Ci incontriamo nel cimitero... come i primi cristiani nelle catacombe. Forse così è per noi religiosi. La vita ci disperse, invece la morte ci riunisce. Nonostante tutto non è la vittoria della morte sulla vita. La morte è un mistero, anche se la incontriamo regolarmente. Non è una tragedia, perché fa parte della legge naturale. Non è una eccezione, ma la regola. È qui. Semplice, chiara come un fulmine. Possiamo solo rifiutarla con disperazione, oppure accettarla con fede, nella speranza e nella pace. Anche se ci tocca immediatamente e con dolore, accettiamo umilmente il segreto della morte del nostro confratello, con fede, speranza e pace interiore. In questo posto incomincia oggi a riposare il combattente che lottò sino alla fine, il sacerdote che finì di celebrare la Messa della sua vita. Si tratta di partenza. È il ritorno al Padre celeste, ma anche ai suoi genitori terreni, i quali lo hanno preceduto. Nessuno di noi, e nemmeno lui stesso, poteva intuire che cosa gli preparava la vita. Solo una cosa era certa: in quel rosario di vita non ci sarebbero stati solo i misteri gaudiosi, ma anche quelli dolorosi. Sono stati almeno tanti, quanti quelli gaudiosi; ma tutti finiscono con la risurrezione! Si può dire che tutto ciò che trascorse tra la sua prima messa e il suo funerale fu una vita veramente salesiana, religiosa e sacerdotale; anche se di quei ventinove anni di sacerdozio, molti non poté viverli apertamente e liberamente, e altri li passò in prigione. Ma la sua vita fu sempre e dappertutto una vita sacerdotale».La sua offerta ripetuta varie volte durante gli anni pericolosi: «Anche se perdessi la vita, non la considererei sprecata sapendo che almeno uno di quelli che avevo aiutato è diventato sacerdote al posto mio», viene oggi riconosciuta dalla Chiesa e indicata come seme di speranza per le generazioni del nostro tempo.


I segni della sua santità
La vita del beato Zeman è segnata anche da passaggi interiori, che contraddistinguono la sua crescita umana e cristiana. Si possono richiamare alcuni di questi momenti.All'età di 10 anni ottiene la guarigione improvvisa per intercessione di Maria Santissima. In quella circostanza, il piccolo Titus, malato, chiede al padre di prenderlo in braccio e portarlo sulla soglia di casa perché possa accompagnare il ritorno dei pellegrini dal santuario nazionale di Šaštín. Ma Titus poi non attende il passaggio del pellegrinaggio e chiede di essere riportato in casa appena scorge, in lontananza, la Croce: questo sarà un atteggiamento tipico di tutta la sua vita, consistente in una fede forte cui basta intuire per credere, e intravedere per sperimentare la grazia già presente e operante. Inoltre Titus considera da questo momento un dovere sacrificare la vita che gli è stata restituita.Poco tempo dopo, in occasione dell'ammissione alla casa salesiana, manifesta la fortezza con cui non cede alle pressioni dei famigliari e del direttore salesiano. Questa sua perseveranza anticipa la futura opera a sostegno delle vocazioni. Le parole dette a don Bokor («Fatemi quello che volete, ma tenetemi qui») anticipano l'irremovibile determinazione con cui testimonierà, in carcere, la bellezza della sua vita consacrata e sacerdotale, subendone spesso pesanti ritorsioni fisiche e psicologiche.Il giorno della sua prima Messa a Vajnory (4 agosto 1940) alcune focacce preparate dalle donne del paese per far festa vengono trovate misteriosamente bruciate all'interno, e di un rosso sangue. Alcuni dei presenti piangono, perché lo interpretano come un presagio di martirio.Nel 1946 difende il simbolo del Crocifisso che il direttore comunista del Ginnasio-liceo di Trnava ha fatto rimuovere. Viene licenziato e si diffonde in Slovacchia la sua fama di prete pronto al sacrificio pur di difendere la fede.Momento determinante del suo cammino di fede e vocazionale è il 26 gennaio del 1951, quando grazie alla Parola di Dio, proclamata nella Messa di quel giorno, passa definitivamente dalla paura alla gioia e dal timore alla forza. Si tratta di un'autentica maturazione nel suo cammino di fede. Egli infatti trae forza e determinazione non da se stesso, ma dagli “aiuti grandi” del Signore alla Sua Chiesa: i sacramenti e la Parola di Dio. Scrive allora, dopo i dubbi dei giorni precedenti: «Oggi alla Santa Messa ho avuto due ispirazioni molto forti; se le avessi ricevute prima non ti avrei scritto la lettera precedente sulla mia paura. La prima [ispirazione] è venuta durante la prima lettura: et nos debemus pro fratribus animas ponere, ecco il nostro obbligo ad essere pronti a sacrificare la nostra vita per i fratelli, ed ecco perché non si deve avere paura. Nella stessa lettera è scritto: Nos scimus quoniam transivimus de morte in vitam - così passiamo dalla morte alla vita, perché amiamo i nostri fratelli. Caro amico, medita su questa lettera, leggila attentamente frase per frase e capirai che ho sbagliato quando ti ho inviato la lettera precedente, scritta in quel tono. Dunque quelle erano le mie prime impressioni, troppo legate al pensiero di questa vita e non indirizzate a quell'altra - migliore - che speriamo di ricevere dalla misericordia di Dio.La seconda ispirazione si trova nel Vangelo: «Due passeri non si vendono forse per un soldo? Eppure nemmeno uno di essi cadrà a terra... Perfino i capelli del vostro capo sono tutti contati. Non abbiate dunque paura: voi valete più di molti passeri!» (Mt 10,29-31). Caro amico, Ti confesso che sono stati due pensieri forti che mi hanno accompagnato durante l'intera Messa, e non posso fare a meno di scrivertelo.Forse qualcuno lo chiamerà falso eroismo, forse pazzia, forse irragionevolezza. Ciascuno lo chiami come vuole, io lo chiamo dovere che mi è stato affidato dai miei superiori, dovere di cui sono responsabile verso Dio e verso i miei 'superiori veri'».
PREGHIERA PER LA CANONIZZAZIONE


O Dio onnipotente,
tu hai chiamato don Titus Zeman a seguire il carisma di san Giovanni Bosco.Sotto la protezione di Maria Ausiliatriceegli divenne sacerdote ed educatore della gioventù.Visse secondo i tuoi comandamenti,e tra la gente fu conosciuto e stimatoper il carattere affabile e la disponibilità per tutti.Quando i nemici della Chiesa soppressero i diritti umani e la libertà della fede,don Titus non si perse di coraggio e perseverò nella strada della verità.Per la sua fedeltà alla vocazione salesianae per il suo servizio generoso alla Chiesa fu incarcerato e torturato.Con audacia resistette ai torturatori e per questo fu umiliato e deriso.Tutto soffrì per amore e con amore.Ti supplichiamo, o Padre onnipotente, glorifica il tuo servo fedele,affinché possiamo venerarlo sugli altari della Chiesa.Te lo chiediamo per Gesù Cristo, tuo Figlio,e per intercessione della Beata Vergine Maria Ausiliatrice dei cristiani.Amen.


Autore: Pierluigi Cameroni e Lodovica Maria Zanet


Fonte:
www.sdb.org


Note: Coloro che ricevessero grazie o favori per intercessione del Beato Tito Zeman sono pregati di segnalarlo a postulazione@sdb.org



Pubblicazione ufficiale per la beatificazione:
Lodovica Maria Zanet "Oltre il fiume, verso la salvezza. Titus Zeman martire per le vocazioni" Elledici

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Local de processamento deste blogue, na cidade do Porto



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miscelania 008

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Os textos relativos às biografias dos Santos e beatos acima indicados, são recolhidos (e devem/podem ser consultados através dos livros  

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e do Livro
SANTOS DE CADA DIA
da Editorial AO de Braga
(4ª Ed.)
 


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No que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, - por esse facto - são livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las


ANTÓNIO FONSECA

quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

Nº 4 437 - SÉRIE DE 2021 - (Nº 007) - SANTOS DE CADA DIA - 7 DE JANEIRO DE 2021 - (Nº 62 DO DÉCIMO QUARTO ANO)

  CAROS AMIGOS:




 Este  é o 
Sexagésimo Segundo Número 
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São PAULO DO VISO






António Fonseca
Autor desde 7-11-2006

Nº   4   4   3   7


SÉRIE DE 2021 - (Nº  0 0 7)

7  DE  JANEIRO  DE  2021


SANTOS DE CADA DIA 

(Nº   0 6 2)


1 4º   A N O 



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E 
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA




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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão recordar, comemorar e até imitar a 

Vida dos Santos e Beatos de cada dia 
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida

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LUCIANO, Santo

 



Em Nicomédia, na Bitínia, hoje Izmit, Turquia, a paixão de São LUCIANO presbitero e mártir da Igreja de Antioquia, célebre pela sua sabedoria e eloquência, que levado ao tribunal para contínuas interrogações acompanhadas de torturas persistiu intrepidamente em declarar-se cristão. (312)


Raimundo de Penhaforte, Santo


São RAIMUNDO DE PENHAFORTE presbitero da Ordem dos Pregadores, que foi exímio na ciência do Direito Canónico, escreveu obras de sólida doutrina e grande proveito sobre o sacramento da Penitência e, eleito mestre geral da sua Ordem, preparou para ela a redacção das novas Constituições. Em idade avançada, faleceu piedosamente em Barcelona, Espanha. (1275)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Uma canção popular espanhola já nos diz muito do que foi São RAIMUNDO:

Mãe de Deus - um roseiral plantara.
Do santo roseiral - nasceu gentil planta,
Nasceu São RAIMUNDO -, o de Villafranca,
Confessor de reis - de reis e papas.


Foi efectivamente São RAIMUNDO grande apóstolo, grande confessor e príncipe dos canonistas. Nasceu no castelo de Penhaforte, perto de Villafranca del Panhadés. Estudou com tanto afinco desde o princípio, que aos 20 anos era mestre procurado e cobiçado por todos. Por 1210, quando tinha 35 anos, foi para Bolonha especializar-se em Direito. De discipulo passou a mestre daquela célebre Universidade. Não quis aceitar nuca fosse o que fosse pelo ensino.
No prefácio dum livro de direito que redigiu em Bolonha lêem-se estas palavras que revelam muita humildade e fé: "Leitor: sê benévolo, considera a minha intenção e não me combatas com aspereza. As coisas úteis atribuí-as a Deus, se encontrardes algumas inutilidades, será por me ter eu equivocado ou por tu não me compreenderes. Corrige-me com amabilidade".
O professorado de Bolonha, que durou uns três anos, terminou em 1219, data em que o Bispo de Barcelona o levou para a cidade condal e lhe deu um canonicato.
Pouco durou a sua vida de cónego, pois não tardou que vestisse o hábito de São DOMINGOS. O período mais laborioso do Santo e o mais interessante começa em 1222. A pedido do Padre Provincial de Espanha compôs a sua Summa de cásibus, a primeira obra deste género, que se chamou Raimundiana e adquiriu grande celebridade em toda a Idade Média.
Em 1228 foi nomeado teólogo do Cardeal-Bispo de Sabina, Legado nos reinos de Aragão e Castela. Preparou todos os negócios e visitas do Legado, e começou a intervir até nos assuntos régios. GREGÓRIO IX deu-lhe ordem de pregar nas províncias eclesiásticas de Arles e Narbona em favor da cruzada aragonesa contra a ilha de Maiorca. Em Maio de 1232 encontra-se em Roma, onde pede ao Papa que funde a inquisição de Aragão, é nomeado teólogo da câmara e juiz do tribunal pontifício e, por último, Penitenciário-Mor de Sua Santidade. O seu trabalho em Roma foi enorme e de proporções universais. Em 1234 apresentou ao Papa a compilação dos Decretos, corpo canónico que foi a base de toda a legislação eclesiástica durante seis séculos e meio, até se publicar em 1918 o Código do Direito (seguido, em 1983, pelo Código actual).
GREGÓRIO IX, em prémio da sua virtude, ciência e actividade incansável, quis nomeá-lo Arcebispo de Tarragona, mas o Santo conseguiu declinar a honra, incompatível com a sua humildade. Pouco depois, abandonava Roma e nela deixava o perfume das suas virtudes. Segundo um velho escritor, dizia um funcionário da Cúria ao vê-lo partir. "Este homem vai-se como veio, tão pobre e tão modesto como à chegada. Não leva consigo nem ouro, nem honras, nem dignidades".
O Papa manteve-o no cargo de Penitencieiro-Mor, até que o Santo, já em Espanha, conseguiu que fosse aceite a sua renúncia. Ele, que fugia das dignidades, via-se perseguido por elas. Em 1238, foi eleito Geral da sua Ordem, cargo em que se manteve só dois anos, pois trabalhou quanto pôde para conseguir a demissão. Embora se tenha retirado para o seu convento de Barcelona, em busca da paz e do silêncio, nem o papa nem os Reis nem a Ordem o podiam esquecer. Todos os assuntos dalguma importância eram levados ao seu retiro, para serem esclarecidos.
A actividade missionária, tão desenvolvida entre os Dominicanos - que desde o princípio se lançaram à conquista do mundo pagão, do herético e do cismático - encontrou grande estimulante e organizador em São RAIMUNDO. Com os grandes recursos que punham à sua disposição os príncipes e os reis que dirigia, apoiava os missionários e os recém-convertidos, facilitando-lhes muitas vezes a completa formação.
São RAIMUNDO era génio de altos ideais e de carácter muito prático e concreto. Com a sua intenção realista, viu que a conversão de mouros e judeus requeria formação sólida e apóstolos decididos. Pôs-se por isso em comunicação com São TOMÁS DE AQUINO, então na plenitude da genial actividade, e pediu-lhe que redigisse um manual apologético para os missionários. Assim nasceu a Summa catholicae fidei, vulgarmente conhecida o nome de Summa contra gentiles.
A conversão dos infiéis era ardente preocupação de São RAIMUNDO, segundo afirmam os seus contemporâneos. O próprio Deus lhe revelou querer servir-se da Ordem dos Pregadores para atrair muitos fiéis para o redil do Bom Pastor. Isto estimulava constantemente o seu zelo e a ansiedade de ajudar os seus Irmãos.
Uma das suas ideias mais geniais foi a fundação de Estudos ou escolas de línguas orientais, onde se preparassem os missionários que haviam de trabalhar entre mouros e judeus. Já antes de ser Mestre Geral da Ordem Dominicana se preocupava disto e pensava seriamente na criação de escolas de língua árabe. Não o pôde realizar até quando renunciou ao Generalato e veio para Barcelona. A fundação da escola de Tunes deve ter-se efectuado entre 1242 e 1245. Consta-nos que em 1250 foram atribuídos a ela oito estudantes, com o propósito de se vir a ampliar o número. Era Escola para formar professores, mestres de missionários e verdadeiros apologetas, muito bem informados das doutrinas do Alcorão e do Talmude.
A Escola de árabe de Tunes findou em 1258. Bem depressa se abriu noutra em Barcelona e, por 1266, a de Múrcia, onde eram ensinados o árabe e o hebraico. A alma de todo este movimento missionário, entre os Dominicanos espanhóis, foi São RAIMUNDO, com a ciência, os recursos e as influências.
O ponto mais difícil de concretizar na vida de São RAIMUNDO é a sua actividade na fundação da Ordem das Mercês. Muito possivelmente já antes de partir para Roma tinha apoiado e orientado os leigos piedosos que, valendo-se de propaganda e de esmolas, favoreciam a redenção dos cativos. Em 1234 converteu-se esta associação em Ordem religiosa. Regressando de Roma, São RAIMUNDO continuou orientando e dirigindo a legislação dos Mercedários (ver São PEDRO NOLASCO, em 31 de Janeiro).
A morte de São RAIMUNDO deu-se no dia 6 de Janeiro de 1275, depois de longa doença, em que se viu honrado com visitas tão importantes cimo a dos Reis de Aragão e de Castela. Ao seu funeral assistiram muitos Bispos, Jaime de Aragão e Afonso o Sábio.
Um Concílio provincial de Tarragona pediu ao Sumo Pontífice, em 1279, a sua canonização. Mas só se obteve nos tempos de CLEMENTE VIII, em 1601.




MARIA TERESA DO SAGRADO CORAÇÃO (Joana Haze), Beata



Em Liège, na Bélgica, a Beata MARIA TERESA DO SAGRADO CORAÇÃO (Joana Haze) virgem que fundou a Congregação das Filhas da Cruz, destinada ao serviço dos mais débeis e dos pobres (1876)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:


Nasceu a 27 de Fevereiro de 1782, em Lieja (Bélgica) de família abastada. No baptismo recebeu o nome de Joana. Após tristes vicissitudes, devidas ao ambiente revolucionário da França, que a obrigou, juntamente com a família, a fugir e a viver clandestinamente, regressou à terra natal, e ali, já órfã de pai, dedicou-se a trabalhos de bordado para sustento da família.
A sua casa era também um lugar de oração, de catequese e de apostolado. Sentindo-se chamada por Deus à vida religiosa, não podendo entrar em nenhum convento  por causa das leis então em vigor, com a sua irmã FERNANDA e a cooperação do Padre João Guilherme Habets, a 8 de Setembro de 1833 fundou o Instituto das Filhas da Cruz de Lieja. A finalidade do mesmo era inicialmente a educação da juventude. depois dedicaram-se também a cuidar de doentes, idosos, presos e outras obras de caridade.
A Irmã MARIA TERESA faleceu santamente em Lieja, a 7 de Janeiro de 1876, e foi beatificada a 21 de Abril de 1991.
AAS 84 (1992) 187-9; L'OSS. ROM. 28.4.11991; DIP 4, 1516.


Polieucto, Santo




Em Melitene, na Arménia hoje Malatya, na Turquia, São POLIEUCTO mártir que, sendo soldado, constrangido pelo édito do imperador Décio a sacrificar aos deuses, quebrou as estátuas; por isso suportou muitos tormentos e, finalmente degolado, foi baptizado com o derramamento do seu sangue. (250)

   
Valentim, Santo



Em Passau, no Nórico, na actual Baviera, comemoração de São VALENTIM bispo da Récia. (450) 


Crispim, Santo



Em Pavia, na Ligúria, Itália, São CRISPIM, bispo. (467)


Valentiniano, Santo



Em Chur, Helvécia, hoje Suiça, São VALENTINIANO bispo que socorreu os pobres com os seus bens, pagou o resgate de cativos e distribuiu vestes aos mais necessitados. (548)

Tilo, Santo



Em Solignac, Limoges, França, São TILO discipulo de Santo ELÓI que foi artesão e monge. (702)


Ciro, Santo



Em Constantinopla, hoje Istambul, Turquia, São CIRO bispo que sendo monge na Paflagónia foi elevado à sede de Constantinopla, da qual depois foi expulso, morrendo no exílio. (714)


Alderico, Santo



Em Le Mans, na Gália hoje França, Santo ALDERICO bispo que se dedicou com grande ardor ao culto de Deus e dos santos. (856)



Canuto Lavard, Santo



Na floresta próxima de Ringsted, na Dinamarca, São CANUTO LAVARD que sendo duque de Schleswig, governou com prudência e bondade o principado e fomento a piedade do seu povo, mas foi assassinado pelos inimigos que invejavam a sua autoridade. (1137)


Mateus Guimerá, Beata




Em Palermo, na Sicília, Itália, o passamento do Beato MATEUS GUIMERÁ bispo de Agrigento, da Ordem dos Menores, singularmente dedicado ao culto e à exaltação do Santíssimo Nome de Jesus. (1451)

Ambrósio Fernandes, Beato



Em Suzuta, Japão, o Beato AMBRÓSIO FERNANDES mártir que partiu para o Oriente à procura de comércio e lucro, mas, conquistado pelo fervor da vida cristã foi admitido como religioso na Companhia de Jesus e, depois de ter padecido muitas privações, morreu por Cristo no cárcere. (1620)


José Tuân, Beato




Em An Bai, Tonquim, hoje Vietname, São JOSÉ TUÂN mártir que sendo pai de família e agricultor, morreu degolado no tempo do imperador Tu Duc, por se ajoelhar e orar diante da cruz, em vez de a calcar aos pés como lhe tinha sido ordenado. (186



... e  ainda...



Anastásio de Sens, Santo


Sant’Anastasio, nella cronotassi dei vescovi della diocesi di Sens è inserito al quarantesimo posto.
Succede ad Archembaldo, morto nel 967. 
Resse probabilmente la diocesi dal 968 al 977, anche se non è certo l’inizio del suo episcopato, in quanto, alcuni storici lo collocano nel 967.
Il monaco Claurius nel suo “Chonicon Sancti Petri Vivi Senonensis” ci racconta che sant’Anastasio fu consacrato vescovo in Apuniaco, in quanto la cattedrale di Sens era andata distrutta in un incendio nel 967.
Le antiche cronache ci dicono che fu il protagonista del ritorno dei monaci, nella propria abbazia di Saint Pierre le Vif, che si erano dispersi con il suo predecessore. In tale abbazia, Sant’Anastasio diede inizio ai lavori di costruzione di una chiesa, nella quale sarà sepolto.
A lui si deve la fondazione dell’attuale Cattedrale della città.
Gli storici e la tradizione concordano nel lodare le sue virtù e nell’assegnargli il titolo di santo.
La sua festa è celebrata il 7 gennaio.





Annone de Micy, Venerável


Annone è stato un abate del monastero benedettino di Micy nei pressi di Orleans.
Guidò l’abbazia dall’anno 943 al 7 gennaio 973, data della sua morte.
La tradizione ci tramanda che con la sua guida nel monastero si ebbe una fiorente vita monastica.
Il ricordo delle virtù di questo abate fu tramandato dal suo discepolo Letaldo.
Sui di lui oggi non abbiamo alcuna traccia di culto.
Solo nei martirologi benedettini la sua festa era fissata al 7 gennaio.





Anselmo, Santo

Camaldolese di Vivo vissuto nel sec. XII, è ricordato nella Vita di s. Alberto di Montalceto al quale avrebbe dato l'abito dell'Ordine. E' detto beato nei martirologi benedettini, ma non v'è traccia di culto.
E' ricordato insieme col predetto s. Alberto il 7 gennaio.

Francisco Bae Gwan-Gyeom, Beato

Francesco Bae Gwan-gyeom, detto anche Baleun, era originario di Jinmok, nella provincia del Chungcheong (attualmente Janghang-ri, provincia del Chungcheong del Sud, in Corea del Sud), nella parte della regione del Naepo dove il cattolicesimo venne inizialmente introdotto. Fu tra i primi a scegliere di aderirvi.
Arrestato nel 1791, durante la persecuzione Sinhae, esplosa nello stesso anno della sua conversione, venne però liberato perché apostatò. Tornato a casa, se ne pentì e s’impegnò a vivere la fede con fervore più intenso. Si trasferì quindi a Seosan, ma presto si diresse a Yangje (attualmente Yangyu-ri), vicino alla sua città natale. Lì formò, con altri fedeli, una comunità cristiana.
Sul finire del 1794, clandestinamente, era giunto in Corea il missionario cinese padre Giacomo Zhou Wen-mo. Alla notizia che lui stava per cominciare a visitare le comunità, Francesco predispose insieme ad altri fratelli nella fede a Yangje un luogo che potesse essere utilizzato come sala per la lettura e la meditazione, sperando di poter invitare il missionario verso la fine del 1798.
Tuttavia, proprio a quell’epoca la persecuzione Jeongsa aveva preso a imperversare attraverso il Chungcheong. Il 3 ottobre, quando i cattolici del posto avevano completato la costruzione della casa di preghiera, la polizia fece irruzione nel villaggio con un agente segreto. Francesco venne immediatamente arrestato e condotto a Hongju. Il magistrato locale lo torturò per farlo riferire circa il luogo del raduno dei cattolici e per fargli consegnare i libri cattolici, ma senza esito. Terribilmente infuriato, riferì l’accaduto al governatore di Gongju. Quest’ultimo ordinò che Francesco venisse trasferito al quartier generale dell’esercito a Cheongju, per essere interrogato.
A Cheongju, Francesco incontrò altri cattolici, tra i quali Giacomo Won Si-bo, coi quali condivise le sue sofferenze. La sua fede in Dio era forte e salda come prima, benché il suo corpo fosse completamente lacerato e le gambe spezzate, oltre al fatto che aveva circa sessant’anni. Le ripetute percosse da parte delle guardie carcerarie ebbero il sopravvento sulla sua resistenza fisica il 7 gennaio 1800 (13 dicembre 1799 per il calendario lunare).
Francesco Bae Gwan-gyeom, inserito nel gruppo di martiri capeggiato da Paolo Yun Ji-chung (del quale fanno parte anche i già citati Giacomo Won Si-bo e padre Giacomo Zhou Wen-mo), è stato beatificato da papa Francesco il 16 agosto 2014, nel corso del viaggio apostolico in Corea del Sud.





Giuliano de Gozzano, Santo



I documenti che parlano dei due santi, San Giulio e San Giuliano, non sono molto antichi e la loro storia non è molto chiara. Nel Martirologio Romano è commemorato al 31 gennaio il solo Giulio, introdottovi dal Baronio, e con la generica indicazione topografica: in provincia Mediolanensi. Il Ferrari invece ricorda anche Giuliano al 7 gennaio.
Esiste una Vita dei due santi che il Savio stimava "antica e degna di riguardo", mentre íl Lanzoni la giudicava piena di " parecchie esagerazioni e leggende ". In realtà essa non è più antica del sec. VIII e contiene notizie piuttosto strane ed inverosimili. Secondo questo scritto, Giulio e Giuliano erano fratelli oriundi della Grecia; educati cristianarnente dai genitori, abbracciarono lo stato clericale e Giulio fu ordinato presbitero mentre Giuliano diacono.
Nauseati dagli errori diffusi dagli eretici e per sfuggire alle loro persecuzioni, decisero di allontanarsi dalla patria; si recarono allora dall'imperatore Teodosio dal quale ottennero l'autorizzazione a distruggere altari e boschi pagani ed edificare chiese cristiane. Passati poi in Italia dimorarono per un po' di tempo nei pressi di Roma ad Aqua Salvia, quindi attraversarono il Lazio e pervennero nell'Italia settentrionale predicando, convertendo molti alla vera fede e soprattutto edificando un. cospicuo numero di chiese, che raggiunsero il centinaio. Le due ultime le costruirono nei pressi del lago di Orta e precisamente la novantanovesima a Gozzano, dedicata a s. Lorenzo, dove rimase Giuliano che ivi anche morì e vi fu sepolto; l'altra, la centesima, Giulio la costruì sulla piccola isola esistente nel lago, dedicandola agli apostoli Pietro e Paolo e nella quale egli stesso fu poi sepolto.
Quando l'autore scriveva questa Vita il culto di Giulio doveva essere molto fiorente nell'isola, poiché afferma che la chiesa era frequentata da molti pellegrini e Iddio vi operava anche dei miracoli; tuttavia nel sec. VIII, Paolo diacono attesta che al suo tempo l'isola era detta sancti Iuliani. Avrà, l'autore della Vita scambiato il luogo di sepoltura dei due santi, o essi erano una sola persona chiamata indifferentemente con l'uno e l'altro nome? Il Savio afferma poi che nella diocesi di Milano molte chiese erano dedicate a Giulio ed il suo nome era anche recitato nel canone ambrosiano dei secoli V-VI; il Lanzoni però contesta quest'ultima affermazione e pensa che si trattasse invece, del papa Giulio, poiché quel nome è unito a quelli di altri vescovi (Martino di Tours, Eusebio di Vercelli e Ilario di Poitiers) che si distinsero nella lotta contro gli ariani.
In conclusione, pur dovendo affermare che il culto di s. Giulio è abbastanza antico nell'isola del lago di Orta ed è tuttora vivo nella regione circostante, bisogna purtroppo aggiungere che non sappiamo niente di sicuro sulla sua personalità, come su quella del presunto fratello Giuliano. Delle due antiche chiese attribuite ai santi fratelli, oggi non esiste piú alcun vestigio e le attuali non sono più antiche del sec. IX. Le reliquie di Giulio sono tuttora conservate nella sua basilica del lago, quelle di Giuliano invece, nel 1360 furono trasferite nella nuova chiesa di Gozzano a lui dedicata sulla rocca e deposte sotto l'altare maggiore, mentre nella vecchia chiesa di S. Lorenzo è rimasto il cenotafio.



Gwrddelw, Santo


San Gwrddelw (Gurdelu, Gardelw o Gurdelw), è un santo gallese che si presume che fosse figlio di Caw.
Su di lui non sappiamo nulla.
San Gwrddelw è il patrono della cappella di Gartheli, presso Llandewi Brefi, e anticamente era il patrono di una chiesa a Caerlon.
Il suo nome compare nel testo “A Biographical Dictionary of the Saints” di F. G. Holweck, stampato a Londra nel 1924.
La festa per San Gwrddelw è stata fissata nel giorno 7 gennaio.



Lindalva Justo de Oliveira, Beata




Davvero contemporanea nostra (è nata nel 1953), è giunta domenica scorsa alla beatificazione, ad appena 14 anni dalla morte: segno, questo, di una vita limpida, di una fede coerente e di un martirio inconfutabile. La Postulazione ci tiene a sottolineare che, dopo San Francesco, Santa Chiara e Madre Teresa di Calcutta, nessuno ha fatto così in fretta a giungere alla gloria degli altari , mentre conquista anche il primato di prima religiosa brasiliana beatificata. Nasce in una poverissima zona brasiliana dello stato del Rio Grande do Norte, sesta figlia dei tredici partoriti da Maria Lucia de Oliveira, che ha sposato giovanissima il contadino Joào Justo da Fé, già vedovo con tre figli. Di questa grande tribù i due, oltre che genitori, sono i primi veri ed esigenti “direttori spirituali”. In quella zona sperduta, nella quale non sempre è facile raggiungere la chiesa e avere la presenza del sacerdote, è mamma ad insegnare loro catechismo ed è papà a leggere e commentare per loro la Bibbia. Da bambina si caratterizza appena appena per una religiosità un po’ più accentuata, per una maggior sensibilità, per un’attenzione particolare ai bambini e ai poveri. Nulla di più. Studia, va a raccogliere frutta e ortaggi nei momenti liberi per aiutare in casa e, appena diplomata nel 1979, fa la commessa in alcuni negozi e anche la cassiera presso un distributore di benzina. Qualche cottarella, come per tutte le ragazze della sua età, ma nulla di serio e significativo, perché Lindalva ancora non ha deciso come giocare la sua vita. Intanto comincia a fare volontariato nell’istituto per anziani gestito dalle suore Vincenziane, perché la passione che aveva da bambina per i poveri e i malati ancora non si è spenta. Nel 1982 muore papà, distrutto da un cancro particolarmente doloroso: Lindalva, che ha lasciato il lavoro per assisterlo negli ultimi mesi come la più affettuosa e competente delle infermiere, resta colpita da questa morte esemplare, che le lascia dentro mille interrogativi sul senso della vita e sulla necessità di usarla bene. Ed è proprio di qui che matura la decisione di fare dei poveri la sua scelta di vita. Nel 1986 comincia a frequentare assiduamente gli incontri vocazionali delle Vincenziane, mentre frequenta un corso da infermiera e uno per imparare a suonare la chitarra, come a dire che, per lei, la competenza professionale deve andare a braccetto con l’allegria. Un anno dopo entra nel Postulandato delle Figlie della Carità, con il proposito di essere “traboccante di allegria e voglia di aiutare il prossimo” e nel 1989 inizia il noviziato a Recife. A gennaio 1991 comincia il suo servizio in un ospedale per anziani. E’ felice, piena di un’allegria scoppiettante che fa bene al cuore dei ricoverati, mentre lei ricerca i servizi più umili con una generosità infinita. “Mi sento più realizzata e felice in questo mio lavoro che il papa a Roma”, dice sorridendo. Soltanto un’ombra.: le attenzioni sempre più esplicite che le riserva il più giovane dei ricoverati, un quarantottenne, che lei respinge con carità, ma anche con molta fermezza. Il 9 aprile 1993, venerdì santo, dopo aver fatto la via crucis per le vie della città, mentre sta servendo il caffè agli anziani ospiti, viene assalita alle spalle da quell’uomo e massacrata con 44 coltellate. “Ho fatto ciò che dovevo fare perché non mi ha mai voluto”, dirà alla polizia che lo arresta. Per suor Lindalva, invece, cominciano i giorni della gloria, perché la gente riconosce in lei una martire Il processo di canonizzazione inizia nel 2000 per acclamazione popolare e termina appena un anno dopo, coronato domenica scorsa dalla beatificazione. Ma in Brasile già si grida al miracolo per la guarigione inspiegabile di una ragazza affidata alla sua intercessione, per cui non è escluso che presto la Chiesa si pronunci ufficialmente anche sulla canonizzazione di Suor Lindalva Justo de Oliveira, l’umile Figlia della Carità che a Cristo ha donato tutto, anche la vita.
La memoria liturgica della Beata Lindalva è stata fissata dalla Congregazione il giorno 7 gennaio, giorno del suo battesimo anziché il 9 aprile, giorno della sua morte.



Rinaldo de Colónia, Santo



A Toledo in Spagna, s. Rinaldo di Colonia per una confusione con s. Rinaldo di Nocera Umbra, viene celebrato nello stesso giorno del 9 febbraio; ma la maggioranza delle tradizioni e documenti liturgici, riportano il 7 gennaio, ricorrenza della traslazione delle reliquie, come giorno della celebrazione.
Si è obbligati a dare notizie di ordine generale sulla sua vita, in quanto le fonti esistenti si dividono in due gruppi, i poemi epici e le leggende e quasi tutte le versioni dei due gruppi differiscono nei particolari.
Rinaldo fu il primogenito dei quattro figli di Haimon e di una sorella di Carlo Magno, trascorse la gioventù dedicandosi alle armi, poi avvenne la svolta decisiva della sua esistenza, si pentì del tipo di vita condotto fino ad allora e secondo le versioni più antiche decise di espiare i suoi peccati, prestando opera di muratore a Colonia.
Altre versioni dicono che entrò in un monastero, si suppone quello di S. Pantaleone di Colonia, dove l’abate lo nomina sorvegliante degli operai addetti alla costruzione di una chiesa. Il monaco Rinaldo con la sua diligenza suscitò l’invidia e la ribellione di questi operai, i quali lo uccisero con dei martelli, gettandone poi il corpo in uno stagno. Anni dopo il cadavere fu rinvenuto miracolosamente e trasportato a Dortmund.
Le versioni epiche ne fanno invece un valoroso guerriero, contemporaneo di un santo monaco omonimo, che visse in un’epoca indeterminata a Colonia e che morì in concetto di santità tra l’811 e il 1239. Dopo il trasferimento delle sue reliquie a Dortmund agli inizi del secolo XIII, le tradizioni di un eroe e di un santo si fusero, ricavandone un unico Rinaldo monaco, che così venne a cancellare ogni traccia dell’eroico guerriero.
Dai primi decenni del secolo XIII si venne ad instaurare un culto per s. Rinaldo monaco, con una cappella a lui intestata a Colonia e dal 1200 egli è patrono principale di Dortmund e dal 1346 il suo nome compare nei calendari per lo più come martire.
In Germania fu eletto patrono dei commercianti, patronato che ebbe molta rilevanza nel Medioevo; inoltre dal 1706 è patrono anche degli scalpellini; il suo culto si estese da Colonia e Dortmund ai Paesi Bassi, Danzica, Thorn, Riga e Ulm, alcune reliquie furono portate a Fulda e nel 1616 a Toledo.
Vi sono ben 44 raffigurazioni di s. Rinaldo monaco di Colonia, sparse un po’ in tutta la Germania e qui anche l’arte subisce la fantasia leggendaria del doppio personaggio, a volte è rappresentato come monaco con un martello in mano, simbolo del suo martirio, spesso appare in vesti di guerriero figlio di Hamon, con spada e scudo, a volte il martello compare anche in mano al cavaliere.


Virginia, Santa



Con questo nome è venerata una santa pastorella del Poitou in Francia, la tradizione popolare ce ne ha tramandata la vita, apparentemente leggendaria; è patrona di Sainte-Verge nel Deux Sèvres vicino Poitiers e la sua festa si celebra il 7 gennaio, le è stata dedicata una chiesa parrocchiale che ha preso il suo nome.
Le sue reliquie risultano disperse nel 1793 durante la Rivoluzione Francese.
Di ufficiale non si sa altro; il nome però come in tanti altri casi è divenuto comune in Italia, Francia, Inghilterra per altri motivi, così si chiamano due Stati degli U.S.A.: Virginia e West Virginia con capitali Richmond e Charleston, il cui nome fu messo in omaggio alla regina Elisabetta I d’Inghilterra, la “regina vergine”.
Proviene dal latino ‘virgo’ a sua volta derivato dall’etrusco e significa ‘vergine’.
Vittorio Alfieri nel 1777 si ispirò per la sua tragedia omonima, alla leggenda di Virginia che insidiata dal decumviro Appio Claudio nel secolo V a. C., fu uccisa dal padre Lucio per sottrarla al disonore.
Nell’antichità latina, il nome Virginia / Virginio indicava i giovani di ambo i sessi pronti per il matrimonio.


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Local de processamento deste blogue, na cidade do Porto



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Os textos relativos às biografias dos Santos e beatos acima indicados, são recolhidos (e devem/podem ser consultados através dos livros  

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e do Livro
SANTOS DE CADA DIA
da Editorial AO de Braga
(4ª Ed.)
 


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No que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, - por esse facto - são livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las



ANTÓNIO FONSECA

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...