Caros Amigos
Foi com grande satisfação
que iníciei em 7/11 o 15º ano da publicação diária
(SALVO ALGUMAS INTERRUPÇÕES INESPERADAS , já assinaladas oportunamente)
do blogue
SÃO PAULO (e Vidas de Santos)
e que veio à luz em
7 de Novembro de 2006
Este é portanto o
Trigésimo Sexto Número
do 15º ano de publicação.
Devido a vários factores (principalmente: de idade - 81 anos - , falta de tempo e de disposição - "por vezes"),
vi-me forçado há algum tempo atrás, a reduzir a descrição dos textos referentes à história dos Santos e Beatos e, também, festividades que ocorrem diariamente.
Por isso e apenas quando me for possível fazê-lo,
algumas das biografias terão um pequeno excerto compilado através dos Livros abaixo descritos, das vidas dos Santos e Beatos que vou mencionando.
Todas as biografias podem ser consultadas através dos Livros indicados ou através das etiquetas do Blogue refentes à sua publicação em anos anteriores.
Muito Obrigado a todos os meus Seguidores
As minhas melhores Saudações de Amizade e Gratidão
Desejo e espero que os meus leitores e/ou simples visitantes, continuem a passar os seus olhares por este Blogue e façam os comentários favoráveis ou não, como entenderem
Igreja da Comunidade de
São PAULO DO VISO
António Fonseca
Autor desde 7-11-2006
Nº 4 7 7 5
12 DE DEZEMBRO DE 2021
SANTOS DE CADA DIA
(Nº 0 3 6)
1 5º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão recordar, comemorar e até imitar a
Vida dos Santos e Beatos de cada dia
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida
deverão recordar, comemorar e até imitar a
Vida dos Santos e Beatos de cada dia
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida
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NOSSA SENHORA DE GUADALUPE
Padroeira da América Latina
Em 1519, o conquistador espanhol HERNÁN CORTEZ apoderou-se do México, onde reinava uma religião bárbara, em cujos templos eram imoladas vítimas humanas.
Pouco a pouco, esses templos, testemunhas de tanta crueldade, foram dando lugar a igrejas cristãs, mas os missionários sentiam grande dificuldade em penetrar naqueles corações dominados pelo terror e inclinados à idolatria.
Até que num sábado, a 9 de Dezembro de 1531, um índio convertido, de cerca de 48 anos, pôs-se a caminho da missão franciscana, logo de manhã cedo, para assistir à missa em honra da Mãe de Deus.
Atravessava uma colina, chamada Tepeyac, nos arredores da actual capital do México, quando lhe chegam aos ouvidos os sons duma musica maravilhosa. Uma voz chama-o carinhosamente, com doçura maternal, usando os diminutivos:
«Juanito! Juan Dieguito!»
JUAN DIEGO (João Diogo , em português) dirigiu-se sem hesitar ao cimo da colina donde vinha aquela voz e deparou com uma jovem de radiosa beleza, aparentando 15 anos. Ao vê-la, sentiu-se possuído por tão grande felicidade que só conseguiu cair de joelhos e sorrir-lhe. No meio do seu enlevo, a jovem falou-lhe:
«Juanito, meu querido filho, para onde vais?»
«Senhora e filha minha - respondeu ele - vou a caminho da igreja, para estudar e aprender os divinos mistérios que os Padres nos ensinam.»
«Fica a saber, filho querido
- continuou a jovem - que eu sou a sempre Virgem Mãe do Deus verdadeiro, no qual vivemos, Criador e Autor do Céu e da terra. É meu desejo que se construa aqui um templo em minha honra, onde eu derramarei o meu amor, socorro e protecção. Eu sou a vossa Mãe dadivosa. Mãe amorosa para os que Me amam, confiam em Mim e procuram o meu auxílio. Prestarei ouvidos aos seus lamentos e dar-lhes-ei consolo em todas as suas tristezas e sofrimentos.»
JOÃO DIOGO escutava, atento e maravilhado, aquela aparição inaudita. E a jovem continuou:
«Para conseguir tudo o que o meu amor pede, vai agora à casa do Bispo e diz-lhe que eu te envio para manifestar o meu grande desejo de ter aqui num templo, edificado em meu nome. Diz-lhe exactamente o que viste e ouviste e que Eu lhe serei agradecida e o recompensarei. Mostrarei como vale a pena dar-se a este trabalho. Agora, filhinho, ouviste oi meu desejo. Vai e faz o melhor que puderes.»
Com o coração cheio de simplicidade e obediência, JOÃO DIOGO pôs-se logo a caminho. Chegado ao Paço Episcopal, deu conta a Dom FREI JOÃO DE ZUMÁRRAGA do pedido da Senhora, contando tudo quanto tinha visto e ouvido.
O Bispo escutou-o com atenção e teve pena daquele pobre índio que lhe vinha com semelhante fantasia. Disse-lhe que ia pensar e mandou-o voltar dali a alguns dias.
JOÃO DIOGO ficou triste e dirigiu-se outra vez à colina, pensando ter sido por sua culpa que o Bispo não tinha acreditado nele, pobre índio inculto que não soubera pôr suficiente força nas suas palavras. Pediria à Senhora que arranjasse outra pessoa que soubesse falar melhor. Perdido nos seus pensamentos, deu de repente com a luz maravilhosa que envolvia a jovem Senhora. Correu para ela, o coração alvoroçado de alegria por vê-la de novo, mas cheio de desgosto por não trazer a noticia esperada.
Deu-lhe conta de como tinha contado tudo ao Bispo e da descrença deste, pedindo-lhe que mandasse alguém mais capaz para ser acreditado.
«Filho muito querido - respondeu a Senhora - deves compreender que há muitos servos de categoria a quem eu poderia confiar a minha mensagem; todavia, eu escolhi-te a ti para te encarregares desta tarefa. É por teu intermedio que o meu plano deve ser cumprido. Volta de novo ao Bispo amanhã, fala lhe em meu nome e informa-o de que é meu desejo que se erga aqui um templo. Diz-lhe que sou eu, em pessoa, SANTA MARIA, sempre VIRGEM, MÃE DE DEUS, quem te envia.»
JOÃO DIOGO sentia renascer a coragem e, depois de agradecer as palavras ternas da Mãe amorosa, prometeu-lhe voltar lá no dia seguinte e pôr todo o seu empenho em fazer com que o Bispo acreditasse.
Domingo, dia 10, de manhã cedo, depois da missa, o bom índio voltou a casa do Bispo. Em lágrimas, relatou novamente a conversa que tivera e o pedido da Senhora.
DOM FREI DE ZUMÁRRAGA interrogou-o então minuciosamente. Quase que o acreditava. mas não seria melhor pedir um sinal como prova da verdade?
«O teu recado interessa-me, respondeu, mas não podias trazer-me um sinal da Senhora, uma prova de que realmente Ela é a Mãe de Deus e deseja o templo na colina de Tepeyac?
O índio respondeu que iria pedir à Senhora num sinal.
JOÃO DIOGO fala outra vez com a Senhora, a quem deu conta do pedido do Bispo.
«Seja, meu filho. Vem novamente amanhã de manhã e então, poderás obter o sinal que o Bispo quer, e ele não voltará a duvidar.
Ao chegar a casa, JOÃO encontrou seu tio João Bernardino, com quem vivia, muito doente com febre. Temendo que a morte viesse, o tio pediu-lhe que fosse ao mosteiro chamar um padre para os últimos sacramentos.
.O dedicado sobrinho apressou-se, mas ao passar pela colina lembrou-se da Senhora e desviou o caminho, para não a encontrar, pois achava que primeiro tinha que atender o pedido do tio moribundo.
Enquanto descia por outro lado, eis que a Senhora voltou a aparecer-lhe, perguntando:
«Que te preocupa, meu filho que4rido? Onde vais?
«Depois de ter cumprido a minha obrigação, voltarei a Vós e farei no Vosso recado. Perdoai-.me, Senhora minha, e tende paciência comigo.
Enquanto falava, a Senhor comtemplava-o com amor e compaixão e ele percebeu que ela sabia todos mos seus problemas, sem que precisasse de falar.
«Escuta, meu filho, não temas, não fiques preocupado ou assustado; não tens que temer essa doença, nem qualquer outro dissabor ou aflição. NÃO ESTOU EU AQUI AO TEU LADO' Eu sou a Mãe dadivosa. Não te escolhi para mim e não te tomei ao meu cuidado? Não permitas que nada te aflija ou perturbe. Quanto à doença do teu tio, não é mortal. Acredita: Agora mesmo ficará curado.
Ao ouvir estas palavras, o piedoso vidente voltou a renovar o sue oferecimento para levar o sinal ao Bispo.
A Santíssima Virgem mandou-o ao ,lugar onde a tinha visto pela primeira vez, dizendo-lhe que lá encontraria uma grande variedade de flores. Que as colhesse e as trouxesse.
Subiu JOÃO DIOGO ao alto da colina. No frio mês de Dezembro, naquela terra árida e rochosa, onde nem vegetação havia, tinham brotado abundantes rosas de cor e perfume maravilhosos. NOSSA SENHORA colocou-lhas na manta(*) e mandou levá-las ao Bispo, que com este sinal se havia de convencer.
Os criados do Paço mostraram-se grosseiros e
JOANA FRANCISCA DE CHANTAL
(Joana Francisca Frémyot), Santa
Fundadora (1572-1641)
JOANA FRANCISCA FRÉMYOT, baronesa de Chantal, tinha 38 anos de idade e era viúva havia 10 anos, quando fundou a Ordem da Visitação. Os seus 8 anos de vida conjugal em Bourbilly tinham sido felizes; diz-se que
«os dois esposos ofereciam o modelo mais perfeito de matrimónio que se possa imaginar e se amavam com ternura extraordinária».
Tendo perdido o marido em consequência de um acidente de caça, a Senhora de Chantal foi fixar residência em Monthelon, perto de Autun, França, com o sogro, um velho excêntrico que, apoiado por uma governanta mal-humorada, causou muitos desgostos a JOANA. Apesar disso, esta conservou-se sempre paciente, amável, esquecendo-se de si mesma e preocupando-se apenas com a educação dos filhos e com auxiliar os infelizes. Tratava por sua mão os doentes mais repugnáveis e atendia os pedintes mais importunos. «Meu Deus, dizia ela , eu bato sem cessar à porta da Vossa misericórdia; gostaria de ser repelida à segunda ou terceira vez?».
Resolvida a entregar-se inteiramente a Deus recusou todos os partidos que se lhe ofereceram e entrou para a ordem terceira franciscana.
TIAGO DE VITERBO (Tiago Capóccio), Beato
Religioso (1308)
Em Nápoles. na Campânia, Itália a comemoração do beato TIAGO CAPÓCCI bispo que sendo eremita de Santo Agostinho, foi chamado a dirigir a Igreja de Benevento e depois a de Nápoles iluminando-as com a sua sabedoria, doutrina e prudência. (1308)
CORENTINO de Quimper, Santo
Bispo (VII século)
Em Quimper, na Bretanha Menor hoje França, São CORENTINO venerado como o primeiro bispo desta cidade. (séc. VII)
EPÍMACO de Alexandria, Santo
ALEXANDRE de Alexandria, Santo
AMONÁRIA de Alexandria, Santa
MERCÚRIA de Alexandria, Santa
DIONÍSIA de Alexandria, Santa
+ algumas companheiras
Comemoração dos Santos Mártires de Alexandria EPÍMACO e ALEXANDRE que no tempo do imperador Décio, depois de longa prisão e vários tormentos foram queimados vivos por causa da sua fé em Cristo. Com eles sofreram o mesmo martírio as santas AMONÁRIA, virgem, MERCÚRIO, DIONÍSIA e OUTRAS;
temendo o juiz sentir-se vencido pela coragem das mulheres e receando que, embora usasse contra elas os mais inauditos suplícios, não conseguisse vencer a sua constância, ordenou que fossem imediatamente degoladas. (250)
ESPIRIDIÃO de Chipre, Santo
Na ilha de Chipre, Santo ESPIRIDIÃO bispo, verdadeiro pastor de ovelhas, cujos feitos admiráveis estiveram na boca de todos. (348)
FINIANO de Clonard, Santo
Em Sena, na Etrúria hoje Toscana na Itália, o beato FRANCO LIPPI eremita da Ordem dos Carmelitas insigne pela grande austeridade da sua vida. (1292)
ISRAEL de Le Dorat, Santo
Em Clonard, na Hibérnia, actual Irlanda, São FINIANO abade que fundou muitos mosteiros e foi pai e mestre duma grande legião de monges. (549)
VICELINO de Neumunster, Santo
Em Neumunster, Holstein - Alemanha, o dia natal de São VICELINO bispo de Oldenburg que se dedicou totalmente à evangelização dos Eslavos. (1154)
BÁRTOLO BUONPEDÓNI, Beato
Em Célloli, Etrúria hoje na Toscana - Itália, o beato BÁRTOLO BUONPEDÓNI presbítero quer atingido pela lepra aos 60 anos, obteve dispensa da paróquia e, vestindo o hábito da Ordem Terceira de São Francisco, se retirou numa leprosaria, onde atendia pacientemente a todos os que ali se encontravam recluídos. (1300)
CONRADO de Ófida, Beato
Em Bástia, perto de Assis, na Úmbria - Itália, o beato CONRADO DE ÓFIDA presbítero da Ordem dos Menores, que amou e buscou a humildade e a primitiva pobreza da Ordem. (1306)
SIMÃO PHAN DAC HOA, Santo
Em Hué, no Anam hoje Vietname, São SIMÃO PHAN DAC HOA mártir que sendo médico e pai de família, insigne pela caridade para com os pobres, foi aprisionado no tempo do imperador Minh Mang por ter dado hospedagem aos missionários e, depois de sofrer longo tempo de cativeiro e frequentes flagelações, finalmente degolado consumou o seu martírio. (1840)
PIO BARTOSIK, Beato
Perto de Cracóvia, na Polónia, o Beato PIO BARTOSIK presbítero da Ordem dos Frades Menores Conventuais e mártir que, durante a ocupação militar da Polónia por um regime estrangeiro hostil a Deus, desfalecido pelas torturas no campo de concentração de Auschwitz, consumou o seu martírio por Cristo. (1941)
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