112 Santos e Beatos
Nº 904
SANTA CATARINA DE SENA
Virgem, Doutora da Igreja (1347-1380)
Catalina de Siena, Santa
Martirológio Romano: Memória de santa Catalina de Siena, virgem e doutora da Igreja, que havendo entrado nas Irmãs da Penitência de Santo Domingo, desejosa de conhecer a Deus em si mesma e a si mesma em Deus, se esforçou em assemelhar-se a Cristo crucificado e trabalhou também enérgica e incansavelmente pela paz, para que o Romano Pontífice regressasse à Urbe e pela unidade da Igreja, deixando esplêndidos documentos cheios de doutrina espiritual (1380). Etimologicamente: Aquela que é pura e casta, é de origem grega. Ver em http://es.catholic.net/santoral biografia em espanhol.
Catalina de Siena, Santa
Em seguida, transcrevo biografia no livro SANTOS DE CADA DIA, edição de www.jesuitas.pt
Lapa, a 25 de Março de 1347, deu à luz duas gémeas. Estava no seu vigésimo quarto parto. Uma destas gémeas morreu logo ou quase; a sobrevivente foi chamada Catarina, o que significa “branca”. Seu pai, modesto tintureiro do bairro de Fontebranda, escolheu para a última filha o nome da cor branca, símbolo de pureza. Catarina, na verdade, cresceu pura como açucena, e com uma açucena na mão a retrataram os primeiros pintores senenses. Aos seis anos teve a primeira visão de Jesus, que a incitava a segui-Lo. Aos sete, diante de Nossa Senhora, desposou-se misticamente com Ele. Aos doze, já os pais pensavam casá-la com um jovem de Siena, segundo o uso daqueles tempos, quando se pode dizer que as mulheres nem conheciam a meninice. Catarina, como resposta aos projectos, cortou o cabelo e cobriu a cabeça com um véu branco. Lapa tirou-lho violentamente dizendo: «Os cabelos tornarão a crescer e depressa te casarás». Catarina aceitou a perseguição familiar como prova; e resistiu. Uma noite, em sonho, S. Domingos disse-lhe que ela vestiria o hábito branco e preto das chamadas “Manteladas”. Na manhã seguinte, anunciou aos pais a sua decisão firme. O pai inclinou a cabeça; tinha visto uma pomba branca voar sobre a cabeça da sua branca filha. Lapa calou-se. Assim pôde Catarina vestir o hábito das “Manteladas”: túnica branca, cinto e couro, manto negro e véu branco. Então Jesus tornou-lhe a aparecer, mas na cruz, vertendo sangue. desde aquele dia, a cor branca cedeu lugar á vermelha do sangue divino. Celebrou na Cruz os místicos desposórios com Cristo vítima, prometendo dedicar a vida à conversão dos pecadores e à reforma não da Igreja, mas daqueles que formavam a Igreja visível, desde a cabeça – isto é, do papa, a quem ela chamava “o doce Cristo na terra” – até aos poderosos, até ao mais humilde cristão, todos responsáveis pelos sofrimentos de Jesus. Dedicou-se às obras de misericórdia, servindo nos hospitais de leprosos;e procurou restabelecer a paz entre as famílias discordes da cidade. Depressa a filha do tintureiro, que era analfabeta, começou a ditar as suas palavras a vários amanuenses. “Escreve no precioso Sangue de Jesus”, dizia, e naquele sangue quente e vermelho escrevia a particulares e a prelados, a pais de famílias e a magistrados; a desconhecidos e a Reis; até ao Papa, que se encontrava em Avinhão e ela chamava para Roma, excitando-o, ela mulher, a ser viril: “Ânimo, virilmente, pai! Digo-vos eu que é preciso não tremer”. A 13 de Junho de 1376, partiram com ela para Avinhão vinte e oito caterinati (catarinados, a corte de Catarina). Podiam contar com todas as oposições; mas ela varreu-as em poucas semanas. A 13 de Outubro, tomando Gregório XI quase pela mão, encaminhou-se para Roma com ele. Em Génova, ele quis voltar atrás, mas ela forçou-o a continuar; e morreu pouco depois de chegar. Os cardeais deram-lhe como sucessor Urbano VI, que se estabeleceu em Roma. este chamou Catarina para junto de si. Antes de sair de Siena, ela ditou em pleno êxtase o seu famoso Diálogo, livro das suas doutrinas e visões que, pela beleza da língua, é um dos clássicos da prosa italiana. Teve Catarina sempre em vista, dois ideais: a pacificação da Pátria e a purificação da Igreja; a esta chamava “a grande ponte sobre o mundo”, a ponte pela qual todos podiam passar da terra para o céu. Jesus teve-a por digna de receber os estigmas da sua paixão; estigmas nela invisíveis, procurados por dores mais espirituais que materiais. Pregava a paz e suspirava por ela, mas sabia que não existe paz no mundo sem que haja primeiro paz com Deus e que seja fundada na justiça. Por isso sofreu com todas as injustiças humanas, que procurou remediar com a infinita caridade de Jesus Cristo. Ela mesma conta, numa sua famosíssima carta, a consolação que levou a um pobre jovem, injustamente condenado à morte; o facto está representado em Roma, num dos magníficos painéis marmóreos recentes, ao lado da figura da santa. Niccolo da Tuldo era jovem, era são, sobretudo era inocente e não queria morrer. Catarina confortou-o e convenceu-o a entregar a vida à justiça infinita de Deus. Chegado o dia da execução, ele veio, contou a santa, “como cordeiro manso; e vendo-me começou a rir-se; e quis que eu lhe fizesse o sinal da Cruz. recebendo ele o sinal, disse eu: “Coragem, para as núpcias, irmão meu amado! Que depressa estarás na vida duradoira”. Inclinou-se com grande mansidão e eu estendi-lhe o pescoço e inclinei-me a recordar-.lhe o sangue do cordeiro. A sua boca só dizia Jesus e Catarina. E dizendo ele assim, recebi a cabeça nas minhas mãos, fixando os olhos na divina bondade, e dizendo: – eu quero”. Que é que queria? A intrépida mulher senense queria que a injustiça do mundo fosse compensada abundantemente pela infinita justiça de Deus. A morte da santa não aconteceu tão serenamente. A última palavra que disse foi “Sangue, sangue, sangue”. sangue do Redentor, que tornava mais branca ainda a alma de Catarina. era a 29 de Abril de 1380. Catarina tinha apenas 33 anos; a mesma idade do seu Esposo no Calvário. Foi proclamada Santa 80 anos depois, por Pio II. Pio XI, em 1939, deu à Itália por protetora Catarina de Siena, juntamente com S. Francisco de Assis, a mulher forte ao lado do homem caritativo. E, a 4 de Outubro de 1980, Paulo VI proclamou-a Doutora da Igreja; uma semana antes fizera o mesmo com Santa Teresa de Jesus. Precedentemente não havia na Igreja senão Doutores, não Doutoras. Em 1997, veio juntar-se-lhes Santa Teresa do Menino Jesus , proclamada Doutora da Igreja pelo papa João Paulo II. www.jesuitas.pt Além do mais Santa Catarina é considerada Padroeira:
° contra os incêndios; ° contra os males corporais; ° contra a enfermidade; ° contra os abortos involuntários; ° contra as tentações;° de Allentown, Pensilvânia;° para a prevenção de incêndios; ° dos bombeiros; ° das enfermeiras; ° das pessoas ridicularizadas por sua piedade; ° dos enfermos.
SÃO WILFRIDO, o JOVEM
Bispo (744)
Wilfrido foi um dos cinco prelados eminentemente santos que diz Beda terem sido educados na Abadia de Whithy, quando ela estava governada por Santa Hilda. Ele pôs-se ao serviço de S. João de Beverley, como sacerdote assistente e mordomo. Quando João deixou a sua sé de Iorque, sagrou Wilfrido para o constituir seu sucessor. O novo prelado mostrou grande zelo pela casa de Deus, dando ricas ofertas à sua catedral; era simultaneamente pastor no ministério da pregação; tomou grande cuidado dos pobres. A exemplo de seu mestre, quis terminar os seus dias numa casa religiosa; por isso foi a Ripo, onde ao que parece faleceu cerca do ano de 744. O clero de Iorque defendeu que foram as suas relíquias e não as de S. Wilfrido I que foram transferidas por Santo Odão para Cantuária. Outros dizem que os restos de S. Wilfrido, o Jovem foram levados para Worcester por Santo Osvaldo, que nessa altura e num período seguinte, foi bispo de Worcester e de Iorque. Do livro SANTOS DE CADA DIA, DE WWW.JESUITAS.PT
• Roberto de Molesmes, Santo
Abade Cisterciense
Roberto de Molesmes, Santo
Ver em 27 de Janeiro neste mesmo blogue, a sua biografia
Martirológio Romano: No mosteiro de Molesmes, em França, são Roberto, abade, que, desejoso de uma vida monástica mais simples e mais estrita, já fundador de mosteiros e superior esforçado, já diretor de ermitãos e restaurador exímio da disciplina monástica, fundou o mosteiro de Cister, que regeu como primeiro abade, e chamado de novo como abade a Molesmes, ali descansou em paz (1111). Etimologicamente: Roberto = Aquele que brilha por sua fama, é de origem germânica. Roberto de Molesme, nascido perto de Troyes, França, em 1025, entrou muito jovem no mosteiro beneditino de Moutier-la-Celle. Logo que terminou o noviciado, nomearam-no prior. Os beneditinos de Tonerre quiseram tê-lo por abade e ele aceitou; mas estavam tão relaxados e eram tão pouco reformáveis que os deixou e voltou a Moutier. Houve eremitas que lhe pediram que os chefiasse, por isso dirigiu-se com eles para floresta de Molesme, onde, em choupanas de ramagens, à volta duma capelinha, refloresceu por algum tempo a vida dos monges da Tebaida. Em seguida multiplicaram-se as vocações e as dádivas; as choças desapareceram e foram substituídas por um belo mosteiro, cujos habitantes deixaram o trabalho manual e tudo o que pudesse perturbar-lhes o conforto. Não conseguindo fazê-los sair da preguiça, Roberto deixou-os e foi viver na solidão . Mas, tendo a ausência dele estancado a generosidade dos benfeitores, os monges pediram-lhe que retomasse o cargo, pois eles se emendariam. Na verdade, ele retomou-o, mas eles é que não se emendaram. Por isso deixou-os de novo, levando consigo uns 20 religiosos que desejavam o fervor. Do grupo faziam parte Santo Alberico e Santo Estevão Harding. Roberto foi com eles para a Borgonha e fixou-se em Cister. Aqui organizou a vida com que sonhava e fundou a abadia que deu origem à ordem cisterciense. Roberto foi o primeiro abade de Cister (1098). Mas veio uma ordem do Papa mandando-lhe regressar a Molesme. Viveu ainda alguns anos neste mosteiro e nele morreu nonagenário, em 1110, com a consolação , ao que parece, de ter convertido todos os monges. Do livro SANTOS DE CADA DIA, DE WWW.JESUITAS.PT
• Cristino, Santo
Mártir
Cristino, Santo
Etimologicamente: Cristino = é uma variante de Cristiano = Aquele que segue a Cristo, é de origem latina. Cristino, é o santo patrono de Portoferraio, cidade italiana situada na ilha de Elba. Sua relíquia chamada devotamente "corpo santo" é conservada e venerada na igreja pertencente à "Confraria da Misericórdia". Em 1661 o "corpo santo" foi descoberto nas catacumbas romanas de Priscila. O portoferraiense Antonio Vai, pertencente à Confraria da Misericórdia passou casualmente por Roma. O Papa de então, Alexandre VII decidiu doar o corpo santo à comunidade de Portoferraio. A relíquia chegou em 29 de abril, dia que se converte em festa patronal para toda a comunidade portoferraiense. Em 1764, o papa Clemente XIII aprova a eleição de São Cristino como santo patrono da cidade. É então, em 7 de abril de 1764 quando a Sagrada Congregazione dei Riti, concede à festa de São Cristino todos as honras ao ser a celebração do principal protetor de Portoferraio. Em 9 de agosto de 1764 o imperador Francisco I mostra seu beneplácito mediante um decreto. Por ocasião de suas festas, geralmente se abre a cripta onde repousam os restos de São Cristino, e se expõem na igreja da confraria, após o que se transferem ao Duomo da cidade. Depois disto se leva a cabo uma celebração religiosa e a urna com os restos de São Cristino é levada pelas ruas da parte antiga da cidade repartindo sua bênção sobre a cidade.
• António Kim Song-u, Santo
Catequista e Mártir
António Kim Song-u, Santo
Martirológio Romano: Em Seul, na Coreia, santo António Kim Song-u, mártir, que costumava reunir em sua casa a vários fieis até que, encerrado na prisão, foi estrangulado (1841).Etimologicamente: António = Aquele que é digno de estima, é de origem latina. Nasceu em Gusan, Coreia do Sul, no ano 1795. Em Seul, na Coreia, santo António Kim Song-u, catequista e mártir, que costumava reunir em sua casa a vários fieis até que, encerrado na prisão, foi estrangulado em 29 de Abril de 1841.
Foi canonizado, junto com outros 102 mártires coreanos, por S.S. João Paulo II em 6 de Maio de 1984.
• Hugo de Cluny, Santo
Abade
Hugo de Cluny, Santo
Peço desculpa, mas não me foi possível efetuar a tradução completa desta biografia, por motivos técnicos.Afonseca
Martirológio Romano: No mosteiro de Cluny, em Borgonha (hoje França), santo Hugo, abade, que governou santamente seu cenóbio durante sessenta e um anos, mostrando-se entregue às esmolas e à oração, mantendo e promovendo a disciplina monástica, atento às necessidades da Igreja e exímio propagador da mesma (1109). Etimologicamente: Hugo = Aquele de inteligência clara, é de origem germana. O glorioso e venerável abade de Cluny, santo Hugo, nasceu em Semur, de uma ilustre e antiga familia de Borgonha. Seu padre chamado Dalmácio era senhor de Semur, e sua mãe Aremberga, descendente da antiga casa de Vergi. Queria o pai que seu filho Hugo seguisse, como nobre a carreira das armas, mas sentindo-se ele mais inclinado ao retiro e à piedade que à guerra, recebeu licença para ir a cultivar as letras humanas em Châlon-sur-Saône, onde a santidade dos monjes de Cluny, governados pelo piedoso abade Odilón, o moveu a dar libelo a todas as coisas da terra, e a tomar o hábito naquele célebre mosteiro. Hizo allí tan extraordinarios progresos en las ciencias y virtudes, que corriendo la fama de su eminente santidad, sabiduría y prudencia por toda Europa, el emperador Enrique le nombró padrino de su hijo; y Alfonso rey de España, hijo de Fernando, acudió a él para librarse de la prisión en que le tenía su ambicioso hermano Sancho, lo cual recabó el santo con su grande autoridad, y también puso fin a las querellas del prelado de Autún y del duque de Borgoña que devastaba las posesiones de la Iglesia. Y no fue menos apreciado de los sumos pontífices, por su rara prudencia y santidad. Nombróle León IV para que le acompañase en su viaje a Francia, y su sucesor Víctor II previno al cardenal Hildebrando, después Gregorio VII, que le tomase por socio y consejero en la legacía cerca del rey de los franceses; Esteban X que sucedió a Víctor, le llamó y quiso morir en sus brazos. El gran pontífice Gregorio VII se aconsejaba con este santísimo abad de Cluny en todos los negocios más graves de la cristiandad. Entre las muchas cartas de san Hugo, se halla una escrita a Guillermo el Conquistador, el cual le había ofrecido para su monasterio cien libras por cada monje que le enviase a Inglaterra. Respóndele el santo abad que él daría la misma suma por cada buen religioso que le enviasen para su monasterio. si fuese cosa que se pudiese comprar en cuyas palabras manifestaba el temor de que se relajasen los monjes que enviase a Inglaterra no pudiendo vivir allí en monasterios reformados. Y si todas estas preocupaciones juzgaba el santo necesarias para conservar la virtud de aquellos tan fervorosos monjes, ¿cómo imaginamos nosotros poder estar seguros de no perder la gracia divina, si temerariamente nos metemos en medio de los peligros y lazos del mundo? Quéjanse muchos de las tentaciones que padecen, y murmuran de la Providencia por los recios y continuos combates que les dan los tres enemigos del alma: mundo, demonio y carne: pero día vendrá en que Dios se justifique recordándo1es que ellos mismos se metían las más de las veces en las tentaciones, y haciéndose sordos a las voces de la gracia y de la conciencia, se ponían voluntariamente en las ocasiones de pecar, y se rendían a sus mortales enemigos. Es increíble lo mucho que trabajó este santo en la viña del Señor, edificándola con sus heroicas virtudes, defendiéndola de sus enemigos, y acrecentándola con su celo apostólico, Finalmente después de haber fundado el célebre monasterio de monjas de Mareigni, y echado los cimientos de la magnífica iglesia de Cluny, lleno de días y mere cimientos falleció en la paz del Señor a la edad de ochenta y cinco años.
• Severo de Nápoles, Santo
Bispo
Severo de Nápoles, Santo
Pelos mesmos motivos acima apontados e também por ser um pouco longa, esta biografia também não pôde ser traduzida. Afonseca
Martirológio Romano: Em Nápoles, da Campânia, santo Severo, bispo, a que santo Ambrósio amou como a um irmão e sua Igreja como a um pai (c. 409). Etimologicamente: Severo = Aquele que se comporta de forma austera ou inflexível, é de origem latina. En el catálogo de los obispos napolitanos ocupa el duodécimo lugar; de su vida anterior a su ministerio episcopal, no se sabe prácticamente nada. San Severo sirvió su episcopado de febrero de 363 al 29 de abril de 409, por lo tanto algunas décadas después de la libertad de culto establecida por Constantino a favor de los cristianos (año 313); fue ciertamente un período en que las dos religiones, pagana y cristiana, fueron obligadas a convivir, y los retrocesos al paganismo fueron frecuentes. Su obra se desarrolló después de estos retornos al paganismo y los violentos ataques de los heréticos arrianos; los seguidores del herético Ario de Alejandría (280 -336) afirmaban que el Verbo, encarnado en Jesús, no tenía misma sustancia del Padre, y que era tan sólo la primera de sus criaturas; la herejía condenada por los Concilios de Alejandría del 321 y Nicea del 325, provocó una lucha a veces también violenta, entre las dos posiciones existentes en la Iglesia de aquel entonces. La Iglesia de Nápoles, con la guía iluminada de San Severo, refloreció en la fe auténtica del cristianismo; reestableció en la ciudad las obras de su predecesor san Máximo (siglo IV) quien murió en el destierro en Oriente, durante la persecución ariana. Hace falta decir que san Máximo fue el décimo obispo de Nápoles y san Severo el duodécimo, entre los dos estuvo el usurpador ariano Zosimo, quien durante sus seis años de episcopado, retornó a la fe original, por lo que si está legítimamente considerado como el 11° obispo. Varios documentos antiguos confirman que se ganó, no sólo consideración y cariño de los cristianos, sino también la de los paganos. Fue amigo de san Ambrosio (340 -397) obispo de Milán, a quien tuvo ocasión de conocer durante el Concilio plenario realizado en el 392 en Capua. Le son atribuidas la construcción de cuatro basílicas, de una de ellas, engalanada con mármoles y preciosos mosaicos fue dedicada al Salvador, de esta antigua basílica llamada luego San Giorgio el Mayor, ha quedado tan sólo la cúpula. A Severo es atribuida también la construcción del célebre Baptisterio de Nápoles, anterior con cerca de treinta años a aquel erigido en Laterano por Sisto III (432 -440) siendo por tanto el más antiguo de occidente. El Baptisterio está actualmente adosado a la basílica de Santa Restituta en la Catedral de Nápoles; también llamado "San Giovanni in fonte", se inspira en cánones orientales, con preciosos mosaicos traídos de otros baptisterios. Fuera de los muros de la ciudad, Severo hizo construir a poca distancia de la Basílica de San Fortunato, una basílica cementerial, dónde hizo colocar las reliquias del obispo san Máximo y que parece fue incluso su primera sepultura. De esta basílica, sus reliquias fueron trasladadas hacia la mitad del siglo IX, a un oratorio de la Basílica urbana de S. Severo en el barrio Sanità, propiedad de una Congregación sacerdotal. En el 1310 el arzobispo Humberto de Ormont, quien antes fuera el abad de la Basílica de San Severo, colocó las reliquias bajo el altar mayor, dentro de un magnífico tabernáculo de mármol, que algunos estudiosos atribuyen a Tino de Camaino o a su escuela. Este último traslado de las reliquias, despertó el culto por el santo obispo, que se había visto bastante adormecido, luego de que en el año 1294 se popularizara la devoción hacia el mártir dominico san Pedro de Verona. San Severo también es patrono de la ciudad y diócesis de San Severo, en la provincia de Foggia. ¡Felicidades a quienes llevan este nombre! responsável da tradução (para espanhol): Xavier Villalta
• Outros Santos e Beatos
Completando o santoral deste dia
Santo Tíquico, santo do Novo Testamento
Comemoração de santo Tíquico, discípulo do apóstolo são Paulo, a que, nas suas epístolas, chama irmão caríssimo, ministro fiel e servo no Senhor (s. I).
São Torpetes, mártir
Em Pisa, da Toscana, são Torpetes, mártir (s. inc.).
Santo Acardo, abade e bispo
No mosteiro de Lucerna, em Normandia, santo Acardo, bispo de Avranches, que, sendo abade de São Victor de Paris, escreveu vários tratados de vida espiritual para conduzir a alma cristã à perfeição, falecendo e sendo enterrado nessa abadia da Ordem Premonstratense, que visitava a miúdo (1172).
51220 > Sant' Acardo Abate 29 aprile MR
51230 > Sant' Antonio Kim Song-u Catechista e martire 29 aprile MR
20900 > Santa Caterina da Siena Vergine e dottore della Chiesa, patrona d'Italia Festa MR
91883 > San Cristino Martire
94116 > Beato Giovanni Vargas Mercedario, martire
91851 > San Severo di Napoli Vescovo MR
51210 > San Tichico MR
90607 > San Torpete (Torpes, Torpè) Martire MR
91535 > Sant' Ugo di Cluny Abate MR
http://es.catholic.net/santoral e www.jesuitas.pt. e, ainda , www.santiebeati.it
Recolha, transcrição e tradução parcial das biografias acima apresentadas por António Fonseca