sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Nº 1114 - 3 DE SETEMBRO DE 2010 - PAPAS, SANTOS DE CADA DIA, ETC.,

PAPAS DA IGREJA CATÓLICA
Resumo:
URBANO IV  - CLXXXI Papa  de 1261 a 1264 - CLEMENTE IV – CLXXXII  Papa de 1265 a 1268  - GREGÓRIO X – CLXXXIII  Papa de 1271 a 1276  - INOCÊNCIO V  -  CLXXXIV Papa em 1276 -ADRIANO V – CLXXXV Papa em 1276JOÃO XXI  - CLXXXVI Papa  de 1276 a 1277 - NICOLAU III– CLXXXVII  Papa de 1277 a 1280 - MARTINHO IV – CLXXXVIII  Papa de 1281 a 1285 - HONÓRIO IV – CLXXXIX  Papa de 1285 a 1287 - NICOLAU IV  -  CXC Papa de 1288 a 1292 - SÃO CELESTINO V – CXCI Papa em 1294 - BONIFÁCIO VIII  - CXCII Papa  de 1294 a 1303 - SÃO BENTO XI – CXCIII  Papa de 1303 a 1304 - CLEMENTE V  – CXCIII  Papa de 1305 a 1314 - JOÃO XXII – CXCIV  Papa de 1316 a 1334 - BENTO XII  -  CXCV Papa de 1334 a 1342 - CLEMENTE VI – CXCVI Papa de 1342 a 1352 - INOCÊNCIO VI  - CXCVII Papa  de 1352 a 1362 -URBANO V – CXCVIII  Papa de 1362 a 1370 - GREGÓRIO XI  – CXCIX  Papa de 1370 a 1378 - URBANO VI – CC  Papa de 1378 a 1389  - BONIFÁCIO IX  -  CCI Papa de 1389 a 1404 - INOCÊNCIO VII – CCII Papa de 1404 a 1406  - GREGÓRIO XII  - CCIII Papa  de 1352 a 1362  -  MARTINHO V – CCIV  Papa de 1417 a 1431 - EUGÉNIO IV  – CCV  Papa de 1431 a 1447 - NICOLAU V – CCVI  Papa de 1447 a 1458
Hoje, dia 3-9-2010, falar-vos-ei de mais SETE Papas
CALISTO III  -  CCVII Papa de 1455 a 1458 
O seu papado foi marcado pela luta com os muçulmanos e pela tentativa de reconquistar Constantinopla.
Apelou à cruzada contra os Turcos.
Reabilitou Joana d’Arc, morta na fogueira por ser acusada de bruxa.
 
PIO II – CCVIII Papa de 1458 a 1464 
Descendente de uma família nobre de Corsignano, em Siena, e filho de Sílvio Piccolomini e de Vitoria Forteguerri, Enea Sílvio Piccolomini (18 de Outubro de 1405-15 de Agosto de 1464) cultivou, enquanto jovem, a sua vertente humanista, que fortaleceu depois, com estudos jurídicos. Antes de principiar a sua carreira eclesiástica deixou-se fascinar pelos prazeres mundanos, muito próprios da
época e dos humanistas da renascença italiana. Conta-se que das suas paixões nasceram pelo menos dois filhos ilegítimos, na Escócia e em Estrasburgo.
Com 18 anos ingressou na Universidade de Siena, passando por Florença, onde dedicou dois anos ao estudo de clássicos e poesia. Ainda não tinha sido ordenado sacerdote quando participou no Concílio de Basileia, em 1432. Nesta altura, desempenhava o cargo de abreviador ao serviço de Domenico Capranica, bispo de Fermo, a quem se aliou contra o Papa Eugénio IV.
Depois, serviu o cardeal Nicolau Albergati, que acompanhou em várias viagens.
Foi mestre-de-cerimónias no conclave que elegeu Amadeu de Sabóia, Félix V, tendo pertencido à delegação que, em 1439, o escoltou a Basileia. Tornou-se no homem de confiança e secretário de Félix V, conhecido como o último Anti-Papa. Mais tarde, em 1445, viria a obter o perdão do Sumo Pontifice Eugénio IV por ter defendido o Concilio de Basileia e apoiado um Anti-Papa.
Antes, em 1442, foi nomeado poeta imperial e chanceler de Frederico III da Estíria. Foi por influência de Enea Sílvio que este imperador germânico assinou a Concordata de Viena e apoiou a Santa Sé. Coube-lhe também enquanto chanceler de Frederico III, tratar do casamento do soberano com D. Leonor de Portugal, bem como da coroação de ambos, em 1452.
Diz-se que teria já 40 anos quando enveredou pela carreira eclesiástica, que foi rápida e brilhante. Depois de ter sido ordenado sacerdote (e continuando ao serviço de Frederico III), em 1446, penitenciou-se pelos seus erros passados. Um ano depois, foi nomeado por Nicolau V, bispo de Trieste e em 1450 presidiu ao bispado de Siena. Em 1456 foi-lhe concedido por Calisto III o título de cardeal de Santa Sabina e a 19 de Agosto de 1458 era eleito para o Trono de São Pedro.
Amante das artes, Pio II patrocinou a reconstrução da cidade de Corsignano, rebaptizando-a com a designação de Pienza.
Em 1461 Pio II levou a cabo um dos mais importantes gestos do seu pontificado: a canonização de Catarina Benincasa, a Santa Catarina de Siena. esta mesma santa viria a ser proclamada Padroeira de Itália por Pio XII e doutora da Igreja pelo Papa Paulo VI. Pio II expediu ainda a bula Pia Deo et ecclesiae desideria, que autorizava a fundação do mosteiro de Jesus, em Aveiro.
Escreveu várias obras em latim, sendo o único Papa que deixou as suas memórias em forma de diário. Apesar dos seus vários talentos e cultura superior, não foi um Papa particularmente amado.
 
PAULO II  - CCIX Papa  de 1464 a 1471
 
Foi caridoso para com os mais desfavorecidos, restaurou monumentos, mandou construir o Palácio de S. Marcos (Palácio Veneza) e fixou a celebração do Jubileu a cada 25 anos.
 
 
SISTO IV – CCX  Papa de 1471 a 1484
 
Sancionou a ordem mendicante dos Mínimos, fundada por São Francisco de Paula, e no ano seguinte comemorou o Jubileu, o qual se direccionou mais para as obras de arquitectura do que para a devoção.
Em Espanha instituiu a Inquisição.
 
 
INOCÊNCIO VIII  – CCXI  Papa de 1484 a 1492
 
Nascido em Génova, em 1432, Giovanni Battista Cibo, que veio a ser o Papa Inocêncio VIII, era filho de um senador romano. Ainda em jovem levou uma vida despreocupada e teve dois filhos ilegítimos, Franceschetto e Teodorina, a quem atribuiu consideráveis privilégios.
Tornou-se bispo de Savona em 1467 e, em 1473, trocou Savona pela Sé de Olfetta em Nápoles. Foi feito cardeal em 1473 por Sisto IV, ascendendo ao Trono de São Pedro a 12 de Setembro de 1484.
Em 1484, através da publicação da bula Summis desiderantes, onde condenava  as bruxas e apoiava a sua captura, fez com que muitas mulheres inocentes fossem condenadas à fogueira.
Aquando da sua eleição , o conclave, tal como Roma, encontrava-se dividido em facções. os principais rivais era Giuliano della Rovere, sobrinho do papa, e Rodrigo Bórgia, sobrinho de Calisto III. A eleição só seria decidida quando Della Rovere e Bórgia se uniram num candidato comum, um homem de boa natureza a quem os cardeais esperavam  dominar, Giovanni Battista Cibo.
Como pontífice, concluiu a obra de pacificação entre os estados católicos, lutou convictamente contra o mercado de escravos e tentou, sem sucesso, empreender uma cruzada. O rei de Nápoles entrou em guerra com a Santa Sé, sendo excomungado, em 1485, e vencido, em 1492.
Assistiu à queda do último reduto muçulmano na Península Ibérica, em Granada, e apoiou Cristóvão Colombo no descobrimento da América.
Depois de Inocêncio VIII ter substituído Sisto IV, D. João II de Portugal decidiu enviar uma embaixada a Roma para confirmar a obediência do reino ao novo pontífice. Em 1486, através da bula Ort-hodoxae fidei, concedeu indulgências e remissão dos pecados aos que ajudassem militarmente as expedições portuguesas em África.
Embora tenha deixado um legado importante, este Papa foi criticado por diversas vezes ao longo da História.
Quando confrontado pelos padres noruegueses, que pediam a permissão de celebrar o sacrifício da missa sem o vinho, Inocêncio VIII recusou. Recorde-se que, desde os primórdios da religião cristã, o vinho sempre assumiu um carácter simbólico, sendo a expressão “Sangue de Cristo” muito familiar para os cristãos.
Quando faleceu, a 25 de Julho de 1492, deixou Roma sob uma grande anarquia.
 
 
ALEXANDRE VI – CCXII  Papa de 1492 a 1503
 
Nascido em Játiva, perto de Valência (Espanha), Rodrigo de Borja (1 de Janeiro de 1431-18 de Agosto de 1503) foi papa de 10 de Agosto de 1492 até à sua morte, tendo ficado conhecido como um dos pontífices mais famosos da História. Filho de Isabel de Borja, dama da nobreza castelhana e irmã do Papa Calisto III, e de Geofredo Doms y Borja, passou mais tarde a chamar-se Rodrigo Bórgia para italianizar o nome, para melhor soar aos romanos.
Os Bórgia foram uma família nobre espanhola que se notabilizou em Itália no Renascimento. Entre a sua linhagem encontram-se cardeais, bispos, duques e papas, com destaque para Calisto III e Alexandre VI, bem como os príncipes César e Lucrécia.
O cardeal Bórgia, um poço de ambição, multiplicou as promessas e as intrigas. Mesmo tendo em conta os exageros dos seus inimigos, tratou-se sem dúvida de um dos pontífices mais tenebrosos que ficaram registados na História, ficando para sempre associado à imagem negativa da família Bórgia, identificada com os actos bárbaros executados por este Papa.
A nomeação do tio materno Calisto III para o papado fez com que tivesse ocupado diversos cargos, tais como: bispo, cardeal (com 25 anos de idade) e vice-chanceler da Igreja. Esteve ligado à Cúria Romana durante alguns anos, ganhando vasta experiência administrativa, influência e riqueza.
Em 1470 juntou-se com a Vanozza de Catannei, uma relação da qual nasceram quatro filhos, entre os quais César, em 1475, e Lucrécia, em 1480. Contudo Alexandre VI foi um  homem de muitas mulheres. Ao que parece, teve como amante Giulia Farnese, mulher de Orsino Orsini. O pior e o mais grave foi a acusação de incesto (nunca provado, mas sempre falado) com Lucrécia.
Uma das suas medidas mais marcantes foi proibir os cardeais de fazerem testamentos e deixar as heranças a quem entendessem, passando assim o papa a ser o próprio herdeiro.
Alexandre VI deu o seu forte contributo no combate às heresias e protegeu as ordens religiosas. Através de uma bula, proibiu a impressão dos livros sem o consentimento do bispo local.
Favoreceu as artes e protegeu os homens de letras, cientistas (tais como Copérnico, com a cátedra de Astronomia) e artistas (como Pinturicchio e Sangallo).
A relação com  Portugal ficou marcada pela mediação deste pontífice nas questões da expansão marítima lusa. Com a ascensão do espanhol Alexandre VI, passou a existir uma clara parcialidade a favor dos reis de Castela, o que contrariava D. João II de Portugal. Este recusou as sucessivas propostas de Roma e optou pelo campo diplomático, conseguindo finalmente que Fernando e Isabel I decidissem iniciar negociações directas, em Março de 1494, resultando no célebre Tratado de Tordesilhas.
Alexandre VI morreu a 18 de Agosto de 1503 num jantar oferecido ao cardeal de Corneto, vítima de veneno que um criado, por engano, lhe servira no vinho com que pretendia matar o seu convidado. Foi sepultado no Vaticano.
 
PIO III – CCXIII  Papa em 1503
 
Declarou não querer ser Papa das armas mas sim da paz.
Mostrou-se misericordioso com todo, mesmo com César Bórgia. Projectou a reforma da Igreja e a pacificação do Ocidente.
(Continua...)
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Gregório Magno, Santo
Setembro 3 Papa e doutor da Igreja

Gregorio Magno, Santo

Gregório Magno, Santo

Papa e Doutor da Igreja

SÃO GREGÓRIO I, nascido cerca do ano de 540, encontra-se como linha divisória entre a Idade Antiga e a Idade Média. A sua veneranda figura ergue-se como um dos mais ilustres sucessores de S. Pedro. Dos Pontífices da antiguidade, unicamente São Leão penetrou tão fundo como ele, abrindo novos caminhos na sociedade eclesiástica e civil daquela época. Pode afirmar-se que toda a Idade Média viveu do espírito de São Gregório. A liturgia romana, o canto sagrado, o direito canónico, a ascética monacal, o apostolado entre os infiéis, a vida pastoral: numa palavra, toda a actividade eclesiástica se inspira do Santo Doutor, cujos escritos vieram a ser como o Código Universal do Catolicismo. Nasceu São Gregório em Roma, numa família antiquíssima, nobre e rica. Como filho de patrícios, encaminhou os primeiros passos para a carreira política e muito depressa, antes do ano de 571, foi condecorado com a dignidade de Pretor. A fascinação da glória mundana e das grandezas terrenas parece ter seduzido por algum tempo a sua alma grande. Mas afinal triunfou a graça e Gregório renunciou a todas as esperanças do século e, vendendo os bens que herdara, aplicou o produto em socorrer necessitados e fundar sete mosteiros, seis na Sicília e um em Roma, no Clivus Scauri, hoje Monte Célio, onde se erguia o seu palácio solarengo. Aqui vestiu o hábito de S. Bento e deu-se a cumprir a sua Regra com tanto fervor que arruinou a saúde e esteve em perigo de morte.

Gregorio Magno, Santo

Gregorio Magno, Santo

O Pontifice Bento I tirou-o do mosteiro, nomeando-o Cardeal Diácono ou regionário; Pelágio II confiou-lhe em 578 o tão difícil como honroso cargo de apocrisiário ou núncio na Corte de Constantinopla. Pelos anos de 584 e 585 conseguiu regressar à sua cela e pouco depois foi eleito abade. Ver uns jovens anglo-saxões a serem vendidos como escravos despertou-lhe a ideia de partir como missionário para a Inglaterra, a comunicar, a um povo ainda são, os benefícios do Cristianismo e da civilização. Com este propósito, e de acordo com o papa, tinha-se posto em segredo a caminho, mas foi inesperadamente detido pelos mesmos romanos, que não podiam permitir que se apartasse deles. Gregório era já o ídolo do povo de Roma. Em Fevereiro de 590 faleceu o papa e unanimemente foi aclamado, como sucessor, Gregório. O nosso Santo fez todo o possível para inutilizar os desejos dos seus eleitores, mas a Providência de Deus, eficaz sempre nos seus desígnios, impôs-se, e Gregório foi solenemente consagrado em S. Pedro, em Setembro de 591. De toda a parte lhe chegavam cartas de felicitações , mas ele respondia: «Sem desejar nada, nem ter nada nesta terra, preparava-me para estar no cimo dum alto monte; mas eis-me agora arrastado pelo furacão desta prova, submergido no pélago dos negócios e de tal maneira combatido pela tempestade, que posso repetir o que diz o Salmo:Fui levado ao alto mar e submergido pelas tempestades”… Perdi todos os encantos da quietação. Exteriormente pareço elevado; interiormente caí e vejo-me tão submergido pela dor que mal posso falar. A minha pobre alma recorda-se do que foi um dia no  mosteiro, quando pairava sobre o que se passa, ao libertar-se do cárcere temporal por meio da contemplação». Empunhou o leme da Igreja quando, segundo as suas palavras, ele era como o dum navio carcomido e velho, que mete água por ambos os costados e cujas débeis tábuas, batidas por incessantes borrascas, anunciavam um naufrágio estrepitoso. Na Itália, sucediam-se inundações, pestes e fomes. Os Lombardos incendiavam e matavam; a província eclesiástica de Milão tinha declarado estar separada de Roma; os Gregos começavam também a fazer o mesmo e descobria-se já na atmosfera o cisma daquelas Igrejas florescentissimas noutros tempos e mães das do Ocidente. A mão acalentadora e vigorosa do novo Papa era a única indicada para guiar a nauzinha de Pedro em mar tão tempestuoso. A eminente posição, desconhecida até essa altura, que adquiriu o Papado no mundo, preparação para o domínio temporal nos Estados da Igreja, conseguiu-a Gregório I com a hábil administração do importantíssimo Patrimonium Petri, que possuía a Igreja de Roma, aumentando as rendas, que eram aplicadas na maioria para remédio das misérias sociais; com as relações de amizade estabelecidas com a França e a aproximação com os Visigodos da Espanha, que então adquiriram unidade religiosa e política, e finalmente preparando a conversão dos Lombardos ao Catolicismo e fomentando a cristianização da Inglaterra. E é notável que este Pontífice, a quem a posteridade qualificou com o nome de Grande, tenha sido o primeiro a usar o nome de Servo dos Servos de Deus, como se chamam os Romanos Pontífices, ao lado do Patriarca de Constantinopla, que se intitula «Ecuménico» ou universal pontífice. Sempre as almas maiores e fecundas passaram a vida cheias de consciência do seu verdadeiro nada e real escravidão perante o Criador do universo, consciência que é a humildade cristã, ou a verdade humana, como lhe chama Santa Teresa.

Gregorio Magno, Santo

Gregorio Magno, Santo

Atendendo ao influxo enorme que exerceu São Gregório em todo o mundo, chegou-se a dizer com razão que ele e a Idade Média nasceram no mesmo dia. Os últimos anos do seu Pontificado foram a purificação daquilo a que ele chamava estar metido na maranha dos negócios mundanos. Deus preparou-o para o abraço eterno da glória com dolorosas e molestas enfermidades, que o foram desapegando da terra, cortando pouco a pouco as amarras que o seguravam à costa. Só nas grandes festividades conseguia levantar-se da cama e entrar em S. Pedro para as cerimónias do culto pontifício. Em princípios de Março de 604, fracturou-se definitivamente a amarra e a nauzinha da sua alma, impelida pelo vento do Espírito Santo, voou para a imensidade límpida e clara de Deus. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.  Ver também www.es.catholic. e www.santiebeati.it

Comentários a autor: jmarti@ciberia.es

SÃO REMÁCULO

Bispo ( 664 )

Remáculo, natural de Aquitânia (na actual França), viveu parte da juventude em Bourges, que se convertera num centro de vida cristã e de santidade. Governava então a Gália «o bom rei Dagoberto», que, na realidade, era um grande libertino, mas possuía a qualidade de escolher bons colaboradores. Enumerar os seus conselheiros é citar os nomes das mais virtuosas personagens dessa época. Foi Santo Elói que descobriu os méritos de Remáculo e o nomeou superior do convento que fundara em Solignac, perto de Limoges. Remáculo desempenhou-se com tanta competência dessas funções que, quando em 647 foi necessário substituir Santo Amândio na sé episcopal de Maastricht, não tiveram dúvidas em o escolher para sucessor. Os cristãos desta diocese eram de tal ordem que chegavam, por vezes, a assassinar os seus pastores. Ao cabo de três anos, Santo Amândio deixara-os, sacudindo sobre eles o pó dos sapatos. Remáculo convenceu o Santo rei Sigeberto, filho de Dagoberto, de que a melhor forma de acalmar aqueles selvagens e de converter aqueles idólatras era desenvolver a vida monástica nessa região. Auxiliado por ele, fundou as abadias de Malmedy e de Stavelot, que depois vieram a adquirir grande fama. Segundo certos etimologistas, Malmedy ou Malmundarium designa um «lugar que tinha sido purificado dos espíritos maus», e Stavelot ou Stabuletum um «estábulo» onde antigamente se refugiavam animais bravios. Quanto ao nosso santo, sabe-se que governou a diocese durante cerca de doze anos e que depois disso resignou e foi acabar os seus dias em Stavelot, pelo ano de 664. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.

António Ixida (ou Ishida) e Companheiros,

Beatos Bartolomé Gutiérrez, Francisco Ortego, Gabriel Fonseca,

Juan Jerónimo Jô e Vicente Carvalho
Setembro 3 Mártires,

Antonio Ixida (o Ishida) y Compañeros, Beatos

Antonio Ixida (ou Ishida) e Companheiros, Beatos

Mártires

Martirológio Romano: Em Nagasaki, no Japão, beatos Bartolomé Gutiérrez, presbítero, da Ordem de Ermitãos de Santo Agostinho, e cinco companheiros, mártires - Antonio Amador Ishida (ou Ixida), Francisco Ortego, Gabriel Fonseca, Juan Jerónimo Jô e Vicente Carvalho, que, por ódio à fé cristã, foram submergidos todos eles em águas sulfurosas fervendo e depois atirados ao fogo (1632).
Data de beatificação: Foram beatificados por Pio IX em 7 de Julho de 1867

Antonio Amador Ishida (ou Ixida), nació en el año 1570 en Shimabara (Nagasaki), Japón.
Seminarista desde los quince años, se distinguió por sus dotes musicales y dominio de su lengua nativa, además de una seria formación clásica y de teología moral, adquirida en los colegios de Amakusa y Macao. Aun antes de su ordenación, se entregó con empeño al apostolado de la zona de Hiroshima, ayudando a uno o dos sacerdotes, en la ciudad y en sus excursiones pastorales por toda la región de Chugoku y parte de la isla de Shikoku. Después del edicto de expulsión (1614), continuó en Hiroshima, gracias a la benevolencia del daimyð Fukushima Masanori (quien era pagano), haciendo viajes apostólicos en compañía del P. Juan Bautista Porro hasta enero de 1618.
Por haber ocultado a Akashi Naiki Pablo de Hiroshima, noble prófugo, fue encarcelado hasta agosto de 1619, tras la caída de Fukushima Masanori. Una vez libre la Compañía de Jesús lo envió a Nagasaki donde tras diez años de fecundo apostolado fue apresado el 14 de noviembre de 1629. Casi tres años después, luego de superar por treinta días los tormentos en las ardientes aguas sulfurosas del monte Unsen, murió en la hoguera en Nagasaki, junto con cinco religiosos agustinos y franciscanos, el 3 de septiembre de 1632.
Sus compañeros del martirio fueron:
Bartolomé Gutiérrez nació en México en 1530. Se hizo agustino en 1596 y se ordenó de sacerdote en Puebla. En 1612 se fue a Japón como superior de Ukusi. Trabajó apostólicamente durante varios años, a pesar de que su vida corría siempre peligro.
Francisco Ortego nació en Villamediana, España. También era agustino. Lo enviaron a México y de aquí a Manila. Más tarde a Japón.
Gabriel Fonseca era un lego franciscano. Nació en Fonseca, España. Lo enviaron a Japón para estudiar medicina. La ejerció ayudando a todo enfermo sin cobrar nada. A los diez años de intenso trabajo apostólico fue arrestado hasta que murió mártir por Cristo.
Juan Jerónimo Jô era un sacerdote diocesano japonés. Recibió la educación en el seminario de Arima y ordenado de sacerdote en Manila. En 1628 volvió a su país y ejerció su ministerio sacerdotal hasta que lo arrestaron.
Vicente Carvalho nació en Lisboa. Era agustino. Lo enviaron a México y de aquí a Japón en donde sufrió la palma del martirio.

Bibliografía: Diccionario Histórico de la Compañía de Jesús
Charles E. O’Neill – Joaquín Mª Dominguez
Volumen III
Ortega Ediciones Gráficas
ISBN 84-8468-039-8
P. Felipe Santos Campaña
www.autorescatólicos.com
ar.geocities.com/misa_tridentina01

• Marino, Santo
Setembro 3 Diácono,

Marino, Santo

Marino, Santo

Diácono

Martirológio Romano: No monte Titano, cerca de Rímini, na Flaminia, são Marino, diácono e anacoreta, portador ao povo gentio do Evangelho e da liberdade de Cristo (s. IV/V)

Nacido en una familia cristiana, era albañil, nativo de Dalmacia, y uno de los numerosos trabajadores que en el año 257 fueron movilizados, por orden de Diocleciano y de Maximiano, para la reconstrucción de las murallas de Rímini.
Tras haber trabajado un tiempo en Rímini, donde se distinguió por su grandísima caridad cristiana. Fue enviado a otras canteras en el monte Titano para trabajar las piedras. Pasados tres años, Marino regresó a Rímini. En esta ciudad predicó el evangelio por doce años.
Para evitar ser capturado cuando las autoridades descubrieron su acción cristiana, huyó de la ciudad y con la ayuda de Dios se refugió en una gruta del monte Titano, donde vivió en solitario durante un año sin temer las insidias del demonio, que continuamente intentaba asustarlo. Marino, para no ser molestado por los visitantes, se retiró a la cima del mismo monte, y allí construyo una pequeña celda y una iglesia que dedicó a San Pedro. Tales obras suscitaron la ira de Verissimo, hijo de una noble viuda de nombre Felicísima, propietaria de aquellas tierras. Este, presentándose delante de Marino con intenciones nada pacíficas, cayó por tierra paralizado y mudo, tras la oración del santo. La madre, al saber la desgracia de su hijo, se acercó a Marino y dijo estar dispuesta a concederle todo lo que pidiese. En aquel mismo instante su hijo se curó y se postró delante del santo convirtiéndose al cristianismo junto a su madre y familiares.
San Gaudencio, Obispo de Rímini, conociendo las virtudes de Marino, los llamó y le ordenó diacono para que pudiera bautizar a los muchos conversos que lograba hacer. Después, Marino regresó a su morada. El santo continuó viviendo en la misma celda, dedicado a la oración y al trabajo, hasta el día de su muerte, el 3 de septiembre.
Fue sepultado en la iglesia edificada por él. La población que se construyó en aquel sitio llegó a ser la ciudad de San Marino, capital de la república de ese nombre, y que es independiente desde el siglo XI.

Bibliografía: Dicccionario de los Santos
C. Leonoardi, A. Riccardi y G. Zarri
Volumen II
Editorial San Pablo
ISBN: 84-285-2259-6

Bartolomé Gutiérrez, Beato
Setembro 3 Presbítero e Mártir,

Bartolomé Gutiérrez, Beato

Bartolomé Gutiérrez, Beato

Presbítero e Mártir

Ver Biografia acima de ANTÓNIO ISHIDA e 5 companheiros

• Brígida de Jesús Morello, Beata
Setembro 3 Fundadora,

Brígida de Jesús Morello, Beata

Brígida de Jesús Morello, Beata

Fundadora da Congregação de Irmãs Ursulinas de María Imaculada

Martirológio Romano: Em Piacenza, na região de Emilia, em Itália, beata Brígida de Jesús Morello, que, depois de enviuvar, se consagrou a Deus, trabalhando em obras de penitência e caridade, e fundando a Congregação de Irmãs Ursulinas de María Imaculada, dedicadas à educação cristã da juventude feminina (1679).
Data de beatificação: O papa João Paulo II a beatificou em 15 de Março de 1998.

Brígida Morello fue una mujer de su tiempo, el siglo XVII; una mujer de gran fe que supo ver en los acontecimientos históricos y sobre todo en los que a ella le toco vivir la santa voluntad de Dios.
“Dios es nuestro Padre y nunca nos abandonará”; esta seguridad de ser amada como hija, gratuita e incondicionalmente, la motivó a entregar su cariño a cada prójimo que tuviera cerca.
Nació el 17 de junio de 1610 a San Miguel de Pagana (Génova) sobre la Costa de Levante, sexta de once hijos, creció en entorno intensamente cristiano. A 23 años, el 14 de octubre de 1633, se casó Matteo Zancano de Cremona y se estableció con su marido en Salsomaggiore (Parma), dónde fue reconocida por sus virtudes.
A 27 años, el 11 de noviembre de 1637, quedó viuda, entonces hizo voto de castidad, deseando convertirse en religiosa, pero inútilmente intentó entrar entre las capuchinas de la localidad, el ser viuda se lo impedía.
En el 1640 se trasladó a Piacenza, en donde los jesuitas fueron sus directores espirituales, quienes siempre la guiaron y la mantuvieron en la vía a la perfección, especialmente por parte del padre Antonio Morando, su confesor y primer biógrafo.
Margarita de Medici, duquesa de Parma y Piacenza, quería dotar a Piacenza con un Instituto de Ursulinas para la educación de la juventud femenina, uno similar al que existía en Parma. Para ello Brígida Morello acogió en septiembre de 1646 a algunas jóvenes mujeres en su casa, bajo la denominación de Santa Úrsula, dando así inicio, el 17 de febrero de 1649, Miércoles de Ceniza, con cinco compañeras una nueva familia de Ursulinas, bajo la guía de los Jesuitas.
No fue sin embargo la primera superiora, ya que recién en 1665 fue elegida como tal, siendo confirmada en 1670 y en 1675; sus precarias condiciones de salud no le impidieron gobernar por largos períodos, incluso desde la cama, su Congregación de Ursulinas de María Inmaculada.
El 3 de septiembre de 1679 murió en Piacenza y fue enterrada en la iglesia local de San Pedro, hoy no existen rastros de su tumba, si existen un cierto número de cartas, algunos escritos autobiográficos y edificantes, documentos de los que se puede sacar una exacta visión de las experiencias espirituales de la fundadora.
Pero solamente en los años 1927-28 se celebró en Piacenza el proceso ordinario para su beatificación; el decreto sobre la heroicidad de las virtudes se obtuvo el 29 de abril1980.
Reproducido con autorización de
Santiebeati.it

responsable de la traducción: Xavier Villalta

 

90209 > Sant' Abibo di Edessa Diacono e martire 2 settembre MR
68680 > Sant' Agricolo di Avignone Vescovo 2 settembre MR
69300 > Sant' Alberto di Pontida Abate 2 settembre MR
93202 > Beato Alessandro Carlo Lanfant Sacerdote gesuita, martire 2 settembre
93172 > Beato Ambrogio Agostino (Ambroise-Augustin) Chevreux Abate e martire 2 settembre
93176 > Beato Andrea Grasset de Saint-Sauveur Sacerdote e martire 2 settembre
90957 > Sant' Antonino di Apamea Martire 2 settembre MR
90346 > Beato Apollinare da Posat (Jean-Jacques Morel) Sacerdote e martire 2 settembre
68720 > Beato Brocardo 2 settembre MR
93201 > Beati Carlo Luigi e Luigi Beniamino Hurtrel Martiri 2 settembre
94489 > Beato Carlo Regis Matteo de La Calmette Conte di Valfons, martire 2 settembre
68650 > Sant' Elpidio Abate 2 settembre MR
68700 > Sant' Elpidio di Lione Vescovo 2 settembre
94549 > Beato Enrico Filippo Ermes Martire 2 settembre
94418 > Beato Francesco Luigi Hebert Sacerdote eudista, martire 2 settembre
93174 > Beato Francois-Joseph de La Rouchefoucauld-Maumont Vescovo e martire 2 settembre MR
90718 > Beato Giacomo Friteyre-Durvè Sacerdote e martire 2 settembre
91269 > Beato Gianfrancesco Burtè Francescano conventuale martire 2 settembre
91124 > Beato Giorgio Girault (Severino) Martire Rivoluzione francese 2 settembre
94490 > Beato Giovanni Lacan Sacerdote e martire 2 settembre
90374 > Beati Giovanni Maria du Lau d'Alleman, Francesco Giuseppe e Pietro Ludovico de la Rochefoucauld e compagni Martiri della Rivoluzione francese 2 settembre MR
68660 > San Giusto di Lione Vescovo 2 settembre MR
69310 > San Guido (Vito) di Pontida Abate 2 settembre MR
90798 > Beata Ingrid Elofsdotter di Skanninge (di Svezia) 2 settembre MR
93175 > Beato Jean-Marie du Lau d’Alleman Vescovo e Martire 2 settembre
93594 > San Lanfranco di Vercelli Vescovo 2 settembre
94430 > Beato Laurent (Abbé Laurent) Sacerdote e martire 2 settembre
94968 > Beato Luigi France­sco Meallet de Fargues Sacerdote e martire 2 settembre
94179 > Beati Martiri delle stragi di settembre Vittime della Rivoluzione francese 2 e 3 settembre
68750 > San Nonnoso sul Monte Soratte Priore 2 settembre MR
93173 > Beato Pierre-Louis de La Rouchefoucauld-Bayers Vescovo e martire 2 settembre
93169 > Beati Pietro Giacomo Maria Vitalis e 20 compagni Martiri della Rivoluzione francese 2 settembre MR
94432 > Beato Pietro Landry Sacerdote e martire 2 settembre
94738 > Beato Pietro Ploquin Scerdote e martire 2 settembre
90232 > San Prospero di Tarragona Vescovo venerato a Camogli 2 settembre MR
93171 > Beato Salomone (Guillaume-Nicolas-Louis) Leclerq Protomartire lasalliano 2 settembre
68670 > San Siagrio di Autun Vescovo 2 settembre MR
50750 > Santi Teodota, Evodio, Ermogene e Callista Martiri 2 settembre MR
68800 > San Zenone e figli Martiri a Nicomedia 2 settembre MR

www.jesuitas.pt (livro SANTOS DE CADA DIA); www.es.catholic.net/santoral; e www.santiebeati.it

 

Saudações de António Fonseca

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Nº 1113 - 2 DE SETEMBRO DE 2010 - PAPAS, SANTOS DE CADA DIA E…

PAPAS DA IGREJA CATÓLICA
Resumo:
URBANO IV  - CLXXXI Papa  de 1261 a 1264 - CLEMENTE IV – CLXXXII  Papa de 1265 a 1268  - GREGÓRIO X – CLXXXIII  Papa de 1271 a 1276  - INOCÊNCIO V  -  CLXXXIV Papa em 1276 -ADRIANO V – CLXXXV Papa em 1276JOÃO XXI  - CLXXXVI Papa  de 1276 a 1277 - NICOLAU III– CLXXXVII  Papa de 1277 a 1280 - MARTINHO IV – CLXXXVIII  Papa de 1281 a 1285 - HONÓRIO IV – CLXXXIX  Papa de 1285 a 1287 - NICOLAU IV  -  CXC Papa de 1288 a 1292 - SÃO CELESTINO V – CXCI Papa em 1294 - BONIFÁCIO VIII  - CXCII Papa  de 1294 a 1303 - SÃO BENTO XI – CXCIII  Papa de 1303 a 1304 - CLEMENTE V  – CXCIII  Papa de 1305 a 1314 - JOÃO XXII – CXCIV  Papa de 1316 a 1334 - BENTO XII  -  CXCV Papa de 1334 a 1342 - CLEMENTE VI – CXCVI Papa de 1342 a 1352 - INOCÊNCIO VI  - CXCVII Papa  de 1352 a 1362 -URBANO V – CXCVIII  Papa de 1362 a 1370 - GREGÓRIO XI  – CXCIX  Papa de 1370 a 1378 - URBANO VI – CC  Papa de 1378 a 1389
Hoje, dia 2-9-2010, falar-vos-ei de mais SEIS Papas
BONIFÁCIO IX  -  CCI Papa de 1389 a 1404 
Confrontou-se com a penúria de Roma.
Por isso mesmo, teve de recorrer a enérgicas medidas financeiras, tendo, porém, sido criticado por ter feito desvios de fundos da Igreja a favor da sua família.
 
INOCÊNCIO VII – CCII Papa de 1404 a 1406 
Natural de Solmona (Itália), enfrentou o Anti-Papa de Avinhão, Bento XIII.
Amante da cultura e dos estudos, impulsionou a Universidade “La Sapienza” de Roma, local onde introduziu as faculdades de Medicina, Retórica, Filosofia e Grego.
 
 
GREGÓRIO XII  - CCIII Papa  de 1352 a 1362
 
Eleito aos 80 anos de idade, enfrentou um dos mais críticos episódios do Grande Cisma do Ocidente numa altura em que existiram três sedes papais: Gregório XII, em Roma; Bento XIII, em Avinhão, e Alexandre V, em Pisa.
Foi abandonado pela maioria dos seus cardeais.

 
MARTINHO V – CCIV  Papa de 1417 a 1431
 
Natural de Roma, Martinho V foi eleito no Concílio de Constança, colocando-se o ponto final no Grande Cisma do Ocidente, o que permitiu o regresso do poder pontifício a Roma.
Apoiou os portugueses na expansão da fé cristã.
 
 
EUGÉNIO IV  – CCV  Papa de 1431 a 1447
 
Entrou em conflito com o Concílio de Basileia, impondo a suspensão do mesmo.
A ordem valeu-lhe o confronto com uma facção que insistiu na manutenção do Concílio e que veio a eleger o Anti-Papa Félix V.
 
 
NICOLAU V – CCVI  Papa de 1447 a 1458
 
Nasceu em Sarzana com o nome de Tommaso Parentucelli (15 de Novembro de 1397-25 de Março de 1455). É descrito como sendo um homem sábio, justo, benévolo, gracioso, pacifico, afectuoso, caridoso e humilde.
Filho de um médico, ficou órfão muito cedo, o que fez com que tenha passado muitas dificuldades económicas durante as suas infância e juventude. A falta de recursos financeiros obrigou-o, inclusivamente, a interromper os seus estudos na Universidade de Bolonha. Arranjou um emprego como preceptor em Florença e, dois anos depois (1419), retomou a sua formação em Teologia. Foi enquanto trabalhava como tutor que estabeleceu um primeiro contacto com o movimento humanista.
Ordenado sacerdote em 1421, foi por duas décadas secretário do cardeal e bispo de Bolonha. Depois, tornou-se mestre de Teologia na Universidade de Bolonha. Participou activamente em dois Concílios: o de Basileia, em 1433, e o de Ferrara-Florença, que decorreu entre  1438 e 1443. Pouco tempo depois foi chamado pelo Papa Eugénio IV para suceder ao beato Nicolau Albergati, tendo sido nomeado cardeal e bispo de Bolonha.
Em 1447 foi eleito para ocupar o Trono de São Pedro, altura em que toma o nome de Nicolau V, em homenagem, ao bispo de Bolonha, que tanto admirava e de quem tinha sido muito próximo.
O papado de Nicolau V reflecte o tempo em que viveu, profundamente marcado pela transição da Idade Média para a época moderna.
Pode dizer-se que Nicolau V foi um homem de dois tempos, que enfrentou com indiscutível coragem um período histórico caracterizado por acontecimentos cruciais: por um lado, a conclusão definitiva do Cisma do Ocidente e o culminar de um longo período de guerra na Itália; e, por outro lado, o grande jubileu.
Durante o ano santo de 1450 a afluência dos peregrinos a Roma foi de uma magnitude sem precedentes. De tal forma que os registos da época davam conta de uma analogia no mínimo curiosa ao comparar o afluxo de peregrinos a uma multidão imensa de formigas.
Numa época de mudança, este Santo Padre procurou, sobretudo, sensibilizar e preparar os crentes para uma nova era. Ele próprio deu o seu contributo para fomentar o movimento cultural – o Humanismo – que então começava a desabrochar em Itália.
Enquanto papa, reconheceu as Ordens de Santiago e das Carmelitas e, a 19 de Março de 1452, coroou Frederico III da Germânia, aquele que foi o último Imperador do Sacro Império Romano a ser consagrado pela Igreja. E através da Concordata de Viena de 1248 assegurou o reconhecimento dos direitos dos papas, designadamente no que concerne a benefícios e bispados. Alcançou, além disso, dois grandes feitos, conseguindo a submissão do último dos Anti-Papas – Félix V, que se torna cardeal – e a dissolução do Concílio de Basileia.
Problemas de saúde acabaram por apressar a morte do grande humanista Nicolau V, falecendo em 1455.
 
(Continua...)
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BEATOS LUÍS JOSÉ FRANÇOIS,
JOÃO HENRIQUE GRUYER e
PEDRO RENATO ROGUE

Pedro Renato Rogue,  Beato

Pedro Renato Rogue, Beato - Presbítero e Mártir

 

Mártires (1792 e 1796)

Os dois primeiros foram executados a 3 de Setembro de 1792 e o último a 3 de Março de 1796; todos vitimados pela Revolução Francesa. Na véspera de 10 de Agosto de 1792, os elementos avançados viram-se libertos do chamado veto, que os impedia de fazer justiça por si mesmos contra os inimigos (!) da liberdade. Entretanto, chegou a Paris a notícia da invasão prussiana; o nervosismo foi muito grande e tomou-se a resolução de partir para as fronteiras, mas só depois de feita justiça nos traidores. No dia 2 de Setembro, umas centenas de adeptos das «novas filosofias» e de populares começaram a invadir as prisões cheias de padres que se tinham negado ao juramento de fidelidade à Constituição Civil; melhor, as cadeias normais estavam cheias e tinham-se estabelecido outras, no convento do Carmo e no Seminário de S. Firmino (só para padres e religiosos), e ainda outras. Começou o morticínio nesse dia 2. No dia seguinte de manhã, entraram os assassinos no mencionado Seminário, lançaram os presos para fora das janelas ou mataram-nos à pancada. Entre estas vítimas, estavam o venerável superior do Seminário, Padre François, e o Padre João Henrique Gruyer. ambos lazaristas. Dos vitimados, só nesse princípio de Setembro, de 2 a 5, por se negarem ao mencionado juramento, vieram a ser beatificados por Pio XIentre bispos, padres e quatro leigos191 pessoas. A beatificação foi a 17 de Outubro de 1926. Pedro Renato Rogue nasceu em Vannes, em 1758, e foi ordenado sacerdote em 1782. Entrou na Congregação da Missão em 1786, em Paris. Foi professor de Dogma no seminário da sua cidade natal. Em 1791, levantou-se o conflito de consciência para todos os sacerdotes: jurar ou não a Constituição civil do clero. O superior de Rogue no seminário aceitou a proposta, convencido pela Assembleia Nacional de não tratar-se de nenhuma intromissão no domínio espiritual; mas o professor de Dogma convenceu-o depois a que apresentasse retratação. Em Janeiro de 1792, todos os dirigentes do Seminário foram expulsos. Rogue continuou a ocupar-se da sua paróquia na cidade. Alguns dias mais tarde, os sacerdotes que não tinham jurado viram-se obrigados a exilar-se ou a esconder-se. Rogue iniciou uma vida perigosa, saindo às escondidas para dizer Missa e administrar os Sacramentos; a guilhotina já fora aplicada a outros padres. Seguiu-se uma acalmia, de maneira que ele apresentou-se às autoridades e pôde exercer o seu ministério mas com muitas limitações, pois as igrejas continuavam ocupadas pelos «constitucionais». E, tendo a Convenção reposto em vigor, a 25 de Outubro de 1795, toda a legislação perseguidora, ele foi preso quando levava a Sagrada Comunhão a um doente. Para não comprometer ninguém, recusou-se a aceitar a oportunidade que lhe ofereciam de evadir-se. Mas não se fazia ilusão sobre o seu futuro, tanto que se despediu por carta dos amigos. Diante da insistência do Directório na política anti-religiosa, Rogue foi executado, com o sacerdote coadjutor duma paróquia. IO seu sepulcro, em Vannes, tornou-se meta de numerosas peregrinações; invoca-se o mártir sobretudo contra as febres. Pedro Renato Roque foi beatificado a 10 de Maio de 1934. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de WWW.JESUITAS.PT

 

BEATOS FRANCISCO L. HÈBERT,

FRANCISCO LEFRANE e

PEDRO C. POTTIER

Mártires (1792)

Além dos Lazaristas recém-nomeados, houve na França, no mês de Setembro de 1792, o martírio de: 3 bispos da diocese de Paris; 41 sacerdotes das paróquias, de faculdades teológicas, seminários e colégios eclesiásticos; capelães, 16; outros padres residentes na capital, 13; e seminaristas, 3; das dioceses da província, 38 sacerdotes; religiosos ou sacerdotes da vida comum, 31; e antigos Jesuítas (abrangidos pela supressão da Ordem de 1773), 23. Entre todos estes, nomeamos apenas 3 Padres Eudistas a quem presta culto, como Beatos, a Congregação de Nossa Senhora da Caridade do Bom Pastor; são eles Francisco Luís Hèbert, Francisco Lefranc e Pedro Cláudio Pottier. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de WWW.JESUITAS.PT

BEATO JOÃO BEYZYM

Sacerdote (1850-1912)

Juan Beyzym, Beato

Juan Beyzym, Beato

Apóstolo dos leprosos em Madagáscar

Este servo de Deus nasceu em Beyzym (Ucrânia), no dia 15 de Maio de 1850. Entrou para a Companhia de Jesus na Polónia e foi ordenado em Cracóvia, em 1881, Durante muitos anos foi educador da juventude, em vários colégios dos jesuítas. Tendo já 48 anos pediu para ir para Madagáscar, a fim de trabalhar com os leprosos. Entregou-se a esta missão com toda a generosidade. Passou a viver no meio deles, para estar mais disponível de noite e de dia, numa vida austera e dedicada completamente aos leprosos, aos pobres, abandonados e marginalizados. Depois de um dia que para ele começava às 3,40 h, e significava sempre uma longa jornada de trabalho, deitava-se às 22 horas. Dormia sobre uma tábua e alimentava-se como os doentes; um punhado de arroz sem tempero. Por toda a dedicação que mostrava, os doentes chamavam-lhe “pai e mãe dos leprosos”. Como havia necessidade de um sanatório, Beyzym lança mãos ao projecto e consegue construir um hospital com 150 camas, que um jornal do tempo classificava como «o hospital mais bonito de Madagáscar». João Paulo II visitou este hospital no dia 1 de Maio de 1989, na peregrinação apostólica que realizou àquela ilha. Exausto por um trabalho que superava as suas forças e uma tosse continua derivada da lepra, o Padre Beyzym morreu, sozinho, aos 62 anos de idade, a 2 de Outubro de 1912. A sua vida caracterizou-se por uma fé viva e grande sentido de justiça, amor filial a Nossa Senhora e um profundo zelo apostólico pela salvação dos homens. A evangelização andava sempre a par da exigência de respeito pelos direitos da pessoa humana, sobretudo o direito a condições de vida digna. Conservam-se 543 cartas suas,  em que descreve o trabalho que desenvolveu durante 14 anos, sem interrupção. Em relação a este trabalho, é bem significativo o facto de que, durante todo este tempo, não morreu nenhum doente sem ter recebido os sacramentos. A obra realizada por ele foi, além de tudo o mais, pioneira, pois podemos considerar o Padre Beyzym como um precursor da cura moderna da lepra. Na sua última viagem à Polónia, de 16 a 19 de Agosto de 2002, o papa beatificou este servo de Deus. Dele disse João Paulo II: «Era um amor heróico que queria tornar-se semelhante em tudo aos desventurados… Considerava que, como leproso, teria direito a dizer ao Senhor: “Dei a alma pelos meus irmãos”. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de WWW.JESUITAS.PT .  Ver também www.es.catholic.net

Teodora de Alexandria, Santa
Setembro 2 Penitente, 

Teodora de Alejandría, Santa

Teodora de Alexandria, Santa

Penitente

Ella es una santa poco común. Me explico: generalmente los santos y santas son presentados como personajes extremadamente dotados de cualidades poco asequibles al común de los mortales. Teodora no es precisamente una de esas. Pese a lo débil que es la documentación histórica de que se dispone, el comienzo de su santidad parte de un acontecimiento nada santificable como es el adulterio.
Fue una mujer casada que vivía en Egipto y de costumbres irreprochables. Un joven enamorado de sus bondades se sintió rechazado en sus pretensiones impuras hasta que recurrió a una hechicera que con pócimas y palabras llevó a Teodora a consentir en la infidelidad.
La tristeza consecuente al pecado la llevó a la determinación de hacer penitencia de por vida.
Tomó ropas de hombre y pidió, suplicando, la admisión en un monasterio. Bajo el nombre de Teodoro admiró a todos con la aspereza de sus mortificaciones.
Pero no acaba aquí su historia. Una ventera del lugar acusa calumniosamente al falso monje de ser el padre del hijo que había tenido con un viajero.
Y aquí aparece el rasgo de generosidad. Teodora no quiso negarlo, es expulsada del monasterio, cuida en las soledades del niño alimentándolo con leche de cabra, mientras que las inclemencias del tiempo a la intemperie curten su piel y mudan su semblante.
Pasados unos años, suplica de nuevo la entrada en el monasterio donde se le admite con la condición de no abandonar su celda. Sólo a la muerte de la penitente se descubre su condición.
Se cuenta en esta especie de novela ejemplar que el niño que ella cuidó llegó con el tiempo a ser abad del monasterio.

Antolin de Pamiers, Santo
Setembro 2 Mártir,

Antolin de Pamiers, Santo

Antolin de Pamiers, Santo

Patrono dos caçadores espanhóis

Etimología: Antolín = florido, inestimable. Viene de la lengua griega.
El patrono de los cazadores españoles y de la ciudad de Palencia fue un joven que anduvo entre dos frentes: el de la lucha y la soledad.
Había nacido en la parte sur de Francia, en Narbona cuando mediaba el siglo III de nuestra era.
Como era un espíritu aventurero, se marchó pronto a Italia. En la ciudad de Palermo lo ordenaron de sacerdote, debido a su predicación y a sus dotes, entre las cuales se destacaba la santidad de vida personal y su irradiación a los demás.
Los cristianos cultos y también los sencillos supieron recoger los datos fundamentales de la vida de estos santos mártires. Gracias a ellos hoy podemos mencionarlos y tributarles nuestra devoción más sentida.
En Palermo estuvo nada menos que 18 años trabajando por el reino de Dios mediante el anuncio del Evangelio.
Por razones personales volvió a Francia. Y en ese tiempo reinaba en esta región, perteneciente a Toulouse, su tío Teodorico.
Una vez que se enteró de que su sobrino era cristiano, lo mandó prender y durante siete días no le dio alimento ni nada. Sin embargo, un amigo suyo – para algo sirven los auténticos amigos -, le ayudó a escondidas. Así pudo soportar el hambre a la que le sometió el pagano gobernante.
Le sobrevino la muerte a su tío. Entonces quedó libre. Buscó la soledad de un bosque cercano para vivir en paz, oración y tranquilidad, y alejado del mundanal ruido.
Galacio, nombre del que sucedió a su tío en el reino, era también de armas tomar.
Siguiendo la conducta de su antecesor, lo metió de nuevo en la cárcel. Esta vez no estaba ya solo. Un buen grupo de amigos, convertidos al cristianismo, lo acompañaron para sufrir el martirio por la fe en el Señor.
Sus cuerpos se arrojaron al río Aregia.
Se cuenta que el rey Sancho de Navarra, muy aficionado a la caza, fue a una cacería de ciervos. Y andando se encontró con una cueva. Vio un animal e intentó matarlo, pero su mano quedó paralizada. Esta cueva se mantiene en la cripta de la catedral de Palencia.
¡Felicidades a quienes lleven este nombre!

Comentários a P. Felipe Santos: fsantossdb@hotmail.com

Justo de Lião e Viator, Santos
Setembro 2 Eremitas (Bispo e Monge)

Justo y Viator, Santos

Justo y Viator, Santos

Bispo e Monge


De ascendência galo-romana, ao que parece. Justo era diácono da Igreja de Viena quando, por 374, a Igreja de Lião o escolheu para seu Bispo. Em 381, esteve no concílio de Aquileia, onde foram depostos dois bispos que eram favoráveis ao arianismo e onde se encontrou com Santo Ambrósio, ao qual já o ligavam laços de amizade. Ainda existem duas cartas deste último, das quais se depreende que o seu amigo lhe pedira que não voltasse a contar-lhe novidades, mas apenas comentasse as Escrituras, pois o resto redundava em perda de tempo. Delicado e até escrupuloso, Justo deixou o bispado, em seguida a um assassínio que não conseguiu evitar. Foi o caso que um louco andara pelas ruas de Lião atacando os transeuntes com a espada e ferindo alguns mortalmente. Perseguido e já quase alcançado, o louco refugiou-se numa igreja. O bispo correu em seu auxílio e conseguiu libertá-lo dos que o queriam matar, mas, pouco depois, a multidão enfurecida precipitou-se sobre ele e infligiu-lhe torturas mortais. Teria o bispo já alimentado, antes, desejos de se retirar? O certo é que, na noite seguinte, fugiu em direcção a Marselha, onde embarcou para o Egipto. O navio estava já para levantar âncora quando um dos seus clérigos, chamado Viator, se lhe foi juntar. Tendo chegado à região de Scete, entraram ambos para um convento e, sem revelarem, a sua identidade, levaram durante oito ou nove anos a vida penitente dos Padres do deserto. Sucedeu, no entanto, que foram reconhecidos por um peregrino chegado de Lião, que se aventurou até essas regiões. Foram também visitados pelo presbítero Antíoco, que foi expressamente de Lião para ver pela última vez o seu velho bispo. Justo e Viator morreram com pouco intervalo um do outro, pelo ano de 390. Mais tarde, os cristãos de Lião empreenderam viagem até ao Egipto, a fim de transportarem as relíquias destes santos para a sua terra. A devoção a S. Justo espalhou-se por toda a França, onde ainda hoje cerca de trinta vilas conservam o seu nome. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de WWW.JESUITAS.PT .  Ver também www.es.catholic.net

Ingrid Elofsdotte de Skanninge, Beata
Setembro 2 Religiosa,

Ingrid Elofsdotte de Skanninge, Beata

Ingrid Elofsdotte de Skanninge, Beata

Religiosa

Martirologio Romano: En Skänninge, ciudad de Suecia, beata Ingrid Elofsdotter, que, al enviudar, dedicó todos sus bienes al servicio del Señor, vistiendo el hábito dominicano tras una peregrinación a Tierra Santa (1282).
Etimología: Ingrid = hija del héroe Norse. Viene de la lengua alemana.
Era por su madre, nieta del rey Canuto de Suecia, y murió en el año 1234.
Cuando enviudó, se fue a Roma para hablar con el Papa. Quería pedirle la autorización para fundar un monasterio d religiosas contemplativas en su país.
Su hermano, Juan Elovson, caballero teutónico, le ayudó con todo el dinero que necesitaba.
El convento fue inaugurado en Skäninge, Suecia, el 15 de agosto de 1281.
Ingrid pasó a la casa del Padre tal día como hoy.
Los mártires de Septiembre. Estamos en el año 1792. Hubo muchos eclesiásticos que sufrieron el martirio durante la Revolución francesa.
Pío IX llevó a los altares a 186. Fueron masacrados en París del 2 al 5 de agosto.
Casi todos tienen un doble nombre: Juan Pedro, Jaime Leonor...Esto prueba que los cristianos en el siglo XVIII se ponían doble nombre - como, por otra parte, sucede en muchas familias actuales.
De entre ellos tan sólo había uno de París con nombre simple. Este, en lugar de morir en la guillotina, lo martirizaron en la propia abadía, en la que llevaba una vida de oración, trabajo y penitencia.
¡Felicidades a quien lleve este nombre!

92473 > Sant' Adiutore Vescovo 1 settembre
93464 > Beato Alfonso Sebastia Vinals Sacerdote e martire 1 settembre MR
93673 > Sant’ Anea Corpo santo 1° settembre
92081 > Sant' Arealdo di Brescia Martire 1 settembre
95194 > Sant' Augusto di Caserta Protovescovo 1 settembre
92314 > Santa Colomba Eremita 1 settembre
68530 > San Costanzo di Aquino Vescovo 1 settembre MR
68540 > Beati Cristino (Michele) Roca Huguet e compagni Martiri 1 settembre MR
68500 > Sant' Egidio Abate 1 settembre MR
90186 > Santi Egidio ed Arcano da Sansepolcro 1 settembre
68550 > Sant' Elpidio di Atella (S. Arpino) Vescovo 1 settembre
92446 > San Giosuè Patriarca 1 settembre MR
91771 > Beata Giovanna Soderini da Firenze Serva di Maria 1 settembre MR
92513 > Beata Giuliana di Collalto 1 settembre MR
94584 > San Giustino di Parigi Martire mercedario 1 settembre
94587 > Beato Lugi Conciso Mercedario 1 settembre
91950 > San Lupo di Sens Vescovo 1 settembre MR
91053 > Madonna di Montevergine 1 settembre
92927 > Beate Maria Carmen Moreno Benitez e Maria Amparo Carbonell Munoz Protomartiri delle Figlie di Maria Ausiliatrice 1 settembre MR
91280 > San Nivardo (Nivard, Nivo) di Reims Vescovo 1 settembre
93135 > Beato Pietro Rivera Rivera Sacerdote e martire 1 settembre MR
91875 > San Prisco di Capua Vescovo 1 settembre MR
94586 > Beato Simone Ponce Mercedario 1 settembre
68510 > San Sisto di Reims Vescovo 1 settembre MR
36400 > San Tammaro Vescovo 1 settembre
90322 > San Terenziano Martire 1 settembre MR
91316 > Santa Verena di Zurzach 1 settembre MR
68520 > San Vincenzo Vescovo e Martire 1 settembre MR
68600 > San Vittore di Le Mans Vescovo 1 settembre MR

Obrigado pela atenção que dispensarem. António Fonseca

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Nº 1112 - 1 DE SETEMBRO DE 2010 - PAPAS, SANTOS DE CADA DIA E…

PAPAS DA IGREJA CATÓLICA
Resumo:
URBANO IV  - CLXXXI Papa  de 1261 a 1264 - CLEMENTE IV – CLXXXII  Papa de 1265 a 1268  - GREGÓRIO X – CLXXXIII  Papa de 1271 a 1276  - INOCÊNCIO V  -  CLXXXIV Papa em 1276 -ADRIANO V – CLXXXV Papa em 1276JOÃO XXI  - CLXXXVI Papa  de 1276 a 1277 - NICOLAU III– CLXXXVII  Papa de 1277 a 1280 - MARTINHO IV – CLXXXVIII  Papa de 1281 a 1285 - HONÓRIO IV – CLXXXIX  Papa de 1285 a 1287 - NICOLAU IV  -  CXC Papa de 1288 a 1292 - SÃO CELESTINO V – CXCI Papa em 1294 - BONIFÁCIO VIII  - CXCII Papa  de 1294 a 1303 - SÃO BENTO XI – CXCIII  Papa de 1303 a 1304 - CLEMENTE V  – CXCIII  Papa de 1305 a 1314 - JOÃO XXII – CXCIV  Papa de 1316 a 1334 
Hoje, dia 1-9-2010, falar-vos-ei de mais SEIS Papas
BENTO XII  -  CXCV Papa de 1334 a 1342 
Nascido em Saverdum, França, ocupou-se da reforma da Igreja, nomeadamente das ordens beneditinas, franciscanas e dominicanas, combateu o nepotismo e dedicou-se a obras de caridade.
 
CLEMENTE VI – CXCVI Papa de 1342 a 1352 
Filho de Rosier d’Ègletons, Pierre Roger (1291? – 6 de Dezembro de 1352) era membro de família nobre. Ingressou na ordem beneditina aos dez anos e foi arcebispo de Rouen e de Sens, professor de Teologia em Paris e legado de João XXII nas cortes de Paris e de Londres.
Tendo sido chanceler do rei Filipe VI, Pierre Roger ganhou o apoio do monarca para a sua eleição. Foi eleito Papa por unanimidade a 7 de Maio de 1342, numa cerimónia que decorreu no palácio de Avinhão. Tomou o nome de Clemente VI e foi coroado com grande sumptuosidade no dia de Pentecostes.
Muito versado nas ciências teológicas, orador exímio, extremamente generoso, sempre tranquilo e afável” – são estas as qualidades que lhe são atribuídas no Liber Pontificalis.
Revelou-se um pontífice nepotista, liberal com os artistas e amante de banquetes e de festas, mas também protector dos pobres e dos mais necessitados.
Em 1348, a sua generosidade e o seu altruísmo manifestaram-se claramente em Avinhão ao enfrentar a terrível epidemia que tinha atingido toda a Europa: a temida “peste negra”.
Depois de evitados os extremos rigores da peste,os romanos decidiram agradecer a Nossa Senhora, construindo a longa escada da Ara Coeli, que os peregrinos deveriam percorrer de joelhos.
Proveniente de um meio familiar dotado de grande fortuna, Clemente VI decidiu gastar não só o seu património como também o que o seu antecessor acumulara para comprar à rainha de Nápoles o condado de Avinhão, permitindo assim que os Papas fossem “soberanos” em França, e não apenas “hóspedes”. Ali permaneceu durante muitos anos, vivendo como um verdadeiro príncipe rodeado de luxos.
Ao longo do seu pontificado e durante a sua ausência de Roma, Cola di Rienzo tornou-se “tribuno” e, com o consentimento implícito do Pontífice, acabou com as sangrentas lutas entre os Collona e os Orsini. Contudo, depressa passou a exercer um regime ditatorial, perdendo a simpatia do povo. Viu-se assim obrigado a fugir de Roma. Feito prisioneiro, foi entregue ao Papa, que o excomungou e manteve sob controlo em Avinhão. A 13 de Abril de 1346, este Pontifice repetiu a sentença de excomunhão e depôs o imperador Luís da Baviera, pela bula Olim videlicet.
Favoreceu o rei Filipe VI com as rendas dos dízimos clericais, empréstimos e outros benefícios.
Apesar de gostar de ostentar uma vida luxuosa, Clemente VI mostrou-se também sensível em relação aos problemas sociais. Exemplo disso foi a luta que travou contra a escravidão dos habitantes das terras recém-descobertas, tendo aliviado a miséria dos desgraçados vítimas de fome e da crise de peste de 1348.
Em relação a Portugal, o Papa intercedeu a favor dos judeus, opondo-se à sua conversão forçada e à tributação excessiva de que eram alvo.
Morreu em Avinhão em Dezembro de 1352 e foi sepultado na abadia de La Chaise-Dieu, onde efectuara os seus primeiros estudos.
 
INOCÊNCIO VI  - CXCVII Papa  de 1352 a 1362
 
Nascido em Braisahmont (França), reorganizou o Estado Pontifício e reafirmou a sua autoridade em Roma, para onde enviou o cardeal espanhol Albornoz (1354), com o objectivo de pacificar a cidade.

 
URBANO V – CXCVIII  Papa de 1362 a 1370
 
Nascido em Grisac (França), este papado foi marcado pelo regresso pontifical a Roma, em 1367, uma mudança que foi preparada pelo cardeal espanhol Albornoz (1354),
Deu impulso ao restauro de monumentos.
 
 
GREGÓRIO XI  – CXCIX  Papa de 1370 a 1378
 
Último papa francês, conseguiu a paz entre Florença e Roma e assinou a paz com o povo romano.
O seu pontificado ficou marcado perla acção pacificadora que teve na politica externa e interna.
 
 
URBANO VI– CC  Papa de 1378 a 1389
 
Natural de Itália, foi o último Papa eleito não sendo cardeal.
A sua eleição decorreu sobre pressões e ameaças e alguns dos cardeais acabaram por se separar do colégio cardinalício.
Assim sendo foi eleito um Anti-Papa.
 
(Continua...)
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SANTA BEATRIZ DA SILVA E MENESES
Setembro 1 Fundadora (1426-1490)

NOTA: Esta biografia foi publicada em 17-8 através de www.es.catholic.net/santoral, neste blogue. Agora é publicada através do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. AF

Beatriz de Silva y Meneses, Santa

Beatriz de Silva y Meneses, Santa

Fundadora da Ordem da Conceição da Bem-aventurada Virgem María

 

No dia 3 de Outubro de 1976, Portugal ficou tendo mais uma santa – SANTA BEATRIZ DA SILVA E MENESES. Fora beatificada em 1926, por Pio XI.  Paulo VI, ao canonizá-la, disse: «Beatriz da Silva nasceu em Ceuta, cidade do Norte de África, nessa época sob o domínio da coroa de Portugal. O feliz evento verificou-se em 1426, muito provavelmente, embora alguns biógrafos falem de 1424, Nasceu portuguesa, portanto». Mas não falta quem lhe aponte outras naturalidades: Campo Maior, Lisboa e Évora. O pai, Dom Rui Gomes da Silva, foi governador de Ceuta e alcaide-mor (quer dizer, Presidente da Câmara) de Campo Maior. Sua mãe, D. Isabel de Meneses, era próxima parente do Arcebispo de Évora, Dom Garcia de Meneses, Concedeu-lhes o Senhor onze filhos. Beatriz, a segunda filha do piedoso casal, passou os primeiros 21 anos em Campo Maior, toda entregue à devoção e a obras de caridade, Ela mesmo dizia: – A caridade apoderou-se de tal maneira do meu coração, que me faz sempre esquecer de mim mesma. E é como me sinto feliz. – Por isso, depois da família, quem mais conta para ela são os pobres. Quando, todos os dias, estes se apresentavam à porta do castelo, apreciavam, sem dúvida, o pedaço de pão alvo que Beatriz lhes oferecia, mas muito mais ainda o seu sorriso de donzela, sempre pronta a unir à esmola uma palavra animadora. E para melhor o poder fazer, visitava e catequizava as crianças. Acudia frequentemente a Jesus Sacramentado, presente na Igreja Matriz, onde recebera a graça de se tornar cristã pelo Baptismo. Nossa Senhora da Conceição, devoção tão querida de toda a família, foi a mestra que a orientou desde pequenina. A beleza de Beatriz era tão extraordinária que um pintor italiano a quis perpetuar e pediu a Dom Rui Gomes autorização para lhe retratar a filha. Beatriz opôs-se tenazmente, pois não lhe consentia o pudor estar sem véu diante de um homem estranho. O pintor insistia e para o conseguir valeu-se dum estratagema. Beatriz serviria apenas para modelo dum quadro de Nossa Senhora. Obrigada pelo pai, a angelical menina cedeu, mas sob a condição de ficar com os olhos baixos, todo o tempo que o pintor trabalhasse. O famoso quadro , em que Nossa Senhora aparece com as feições da nossa santa, conserva-se actualmente na Secretaria da Misericórdia de Campo Maior. Depois duma juventude toda feita de caridade e piedade, Beatriz, pelos 21 anos, foi chamada para o Paço Real de Lisboa, a fim de servir de aia à infanta D. Isabel, neta de D. João I. Acompanhou a sua senhora para Espanha quando esta, em 1447, casou com o frei Dom João II, daquela nação.

Beatriz de Silva y Meneses, Santa

Beatriz de Silva e Meneses, Santa

«Formosíssima, a sua graça causa a sua desgraça» – como escreveu Antero de Figueiredo. Beatriz era tão senhorial, sensata, simpática e bonita, que o rei e fidalgos cercavam-na de atenções e olhavam-na com interesse. A Rainha D. Isabel, despeitada e a referver de ciúmes, persegue-a e maltrata-a. A pobre menina oferecia tudo a Deus e, no fundo do seu coração, cada vez se unia mais a Ele. À oração e à Sagrada Eucaristia, de que era devotíssima, ia buscar forças para a luta da vida. Segue-se a narração seguinte, talvez dramatizada pela lenda: Certa tarde, a despeitada soberana avisa-a: – Beatriz, prepara-te, que esta noite precisarei de ti, e eu própria virei buscar-te. - A jovem fidalga ajoelhou-se diante do oratório que tinha no quarto, onde uma imagem de Nossa Senhora, sorrindo, parecia incutir-lhe coragem. Enchem-se de lágrimas os seus olhos de uma beleza sem par e ansiosos. parecem interrogar a Senhora: – Minha Mãe, será possível? Dizem que a rainha vai tentar fazer-me desaparecer do palácio e do seu caminho. Mas, afinal, porquê? Que fiz eu? Não recordo a menor falta. Só uma vil intriga  pode ter produzido tal ameaça. – Estava intrigada nestas reflexões quando a porta do seu quarto se abriu para dar passagem a Dona Isabel, que vinha embrulhada na sua capa e segurava na mão uma lanterna. Ao vê-la de joelhos, exclamou: – Ah! rezavas? Pensas acaso que a Virgem vai livrar-te depois dos desvarios que tens praticado? Segue-me! – A pobre menina obedeceu sem réplica e foi seguindo a Rainha. Atravessam os salões e compridos corredores e descem até aos subterrâneos do velho palácio de Tordesilhas, no Alcácer de Valladolid. Beatriz, atónita, não sabia que pensar. Não teve, porém, tempo para muitas reflexões. Dona Isabel abriu uma porta, que se escondia no recanto duma parede, e apareceu uma espécie de armário ou cofre grande. Imediatamente se volta para a jovem portuguesa, gritando-lhe: – Eu te ordeno. Entra imediatamente neste cofre!Beatriz tenta desculpar-se, mas a senhora interrompe-a com uma chuva de injúrias: – És falsa, Beatriz, tens pois de desaparecer da minha vista! Entra imediatamente no cofre, onde ficarás fechada até eu vir encontrar aqui o teu cadáver. – A tímida menina obedeceu. Quando a rainha a viu dentro, fechou impetuosamente a porta, exclamando: – Finalmente estou vingada, Agora posso viver tranquila no meu Palácio, sem a tua sombra. – A pobre prisioneira reza, aflita, mas confiada: – Escutai a minha súplica, Senhora e minha Mãe, e não me deixeis morrer sem receber a Sagrada Eucaristia. E, como sei que a jóia mais preciosa e que mais vos agrada é a pureza, ofereço-me por esposa do vosso Filho e meu Salvador. Coloco-me debaixo do vosso manto e prometo espalhar e venerar o mistério da vossa Imaculada Conceição. - A escura prisão iluminou-se e apareceu-lhe a celeste Rainha com o Menino nos braços. Trazia vestido um hábito branco e a cobri-lo um manto azul celeste. Depois de consolar a prisioneira e de lhe manifestar a satisfação que lhe dera com o voto de castidade, prometeu-lhe que sairia livre daquela cadeia, pois Deus tinha-a destinado para grandes coisas. Fundaria um instituto religioso com o título de “Ordem da Imaculada Conceição”. Dias depois , ao abrir o armário, a Rainha, que esperava encontrar um cadáver, deu com Beatriz cheia de vida e ainda mais formosa. Torturada pelo remorso e também pelo medo, ouviu estas palavras: – Senhora, não temais. Servi-vos durante anos e estava disposta a continuar a servir-vos. Mas Deus chama-me e não posso deixar de seguir o seu apelo. Peço-vos portanto.licença para abandonar o palácio e seguir hoje mesmo, se possível for, para o Convento de São Domingos el Real de Toledo. – Pois bem, Beatriz, se o Senhor te chama, vai sem demora e podes contar com o meu auxílio – respondeu a Rainha arrependida. A inocente vítima deixou nesse mesmo dia Valladolid a caminho de Toledo. Depois de 30 longos anos passados na oração e penitência no Convento de São Domingos, dali saiu em 1484, com mais doze religiosas, para dar começo à nova Ordem de Nossa Senhora da Conceição, que foi aprovada pelo Papa Inocêncio VIII, um ano antes da morte da Fundadora. As freiras vestem de branco com manto azul celeste, professam especial devoção a Nossa Senhora da Conceição e seguem a regra de São Francisco. Vivem, vida contemplativa na oração, penitência e trabalho (costura, bordados, paramentos, malhas). O Corpo de Santa Beatriz jaz em Toledo, onde a Fundadora faleceu a 9 de Agosto de 1490, com 66 anos de idade, no reinado de Dom João II. «A Ordem Concepcionista Franciscana» expandiu-se rapidamente por todo o mundo. Em Portugal existiram vários conventos, até à expulsão das Ordens Religiosas em 1834. O primeiro e mais conhecido foi o de Braga, inaugurado em 1629, no edifício que é actualmente o Instituto Monsenhor Airosa. Outros mosteiros se fundaram em seguida: Nossa Senhora da Penha , em Braga (1652); Nossa Senhora dos Anjos, em Chaves (1685); Nossa Senhora da Conceição de Loulé, Carnide, Arrifana de Sousa, Ponta Delgada, etc. . As Concepcionistas de Santa Beatriz da Silva, que não se devem confundir com outras Concepcionistas de fundação moderna, são, actualmente, em todo o Mundo umas 3 000, distribuídas em 155 mosteiros de vida contemplativa, nos seguintes países: Espanha 95; Brasil 18; México 10; Colômbia e Bolívia 22; Peru e Equador 7; Bélgica 2; Portugal 2. Os dois únicos mosteiros portugueses situam-se em Campo Maior e Viseu. A fundação do Convento Concepcionista de Campo Maior anda ligada a um facto extraordinário. Pelo ano de 1926, era Pároco da freguesia o Revº Doutor Gabriel da Costa Gomes. Uma mulherzinha do povo, ignorante e analfabeta, que vivia no solar da antiga família, foi ter com o prior contando-lhe que tinha visões, em que lhe aparecia uma santa, natural daquela terra, fundadora de uma Ordem Religiosa em Toledo, Espanha, que pedia que o seu culto fosse ali restabelecido. O Padre, a princípio, não ligou importância. Mas os pormenores históricos sobre a vida da desconhecida santa e sua família eram tão numerosos e exactos que acabou por admitir que aquela mulher rude e ignorante falava por inspiração do alto. Escreveu para Toledo, curioso e receoso, pedindo informações que vieram confirmar o que a paroquiana contava. Foi a Toledo pessoalmente , conheceu as Religiosas Concepcionistas e trouxe de lá uma relíquia. Mandou fazer uma imagem da Santa, cópia da que se venera em Toledo, e começou a celebrar cada ano a sua festa, no dia 1 de Setembro, e o seu culto propagou-se.

SUA MENSAGEM. Santa Beatriz da Silva recomendou às suas Religiosas grande pureza de coração, amor a Jesus, e, de modo particular, devoção, à Senhora da Conceição. «Considerem as Irmãs atentamente que sobretudo devem desejar ter o Espírito do Senhor e a sua santa actuação, com pureza de coração e oração devota; purificar dos desejos terrenos e das vaidades do século a consciência; e tornar-se um só espírito com Cristo seu Esposo, pelo amor». Mas a principal característica da sua vida e da Ordem que fundou é um grande amor a Nossa Senhora, sobretudo no privilégio da sua Conceição Imaculada. «Esta devoção legou-a ela em significativa herança, às suas filhas espirituais, dispondo que fosse a característica da nova ordem» (Paulo VI).  Do livro SANTOS DE CADA DIA, DE WWW.JESUITAS.PT

BEATO MIGUEL GHEBRÉ

Mártir (1791-1885)

Ghebre Miguel, Beato

Ghebre Miguel, Beato

Presbítero e Mártir

Mártir abexim, membro da Congregação da Missão (Lazaristas). Nasceu em Dibo (Geggian), em 1791, também de sangue português. Depois de frequentar as escolas inferiores, aos 22 anos abraçou a vida monástica para se dar mais livremente ao estudo e à oração. Numa viagem a Alexandria, conheceu São Justino De Jacobis, com quem peregrinou até Roma (1841) e à Palestina. Voltando à pátria, abjurou a heresia monofisita (1843); em seguida, incorporou-se no séquito de De Jacobis, por quem foi ordenado sacerdote em 1851. Desde então e até à morte, este «génio abexim, inteligente, hábil, activo e exemplar» (De Jacobis) ocupou-se na conversão dos hereges e ganhou para a fé romana até mesmo o filho do Rei João. Ocupou-se em instruir os jovens abexins do Seminário de Alai, para quem redigiu gramática, dicionário em língua ge’ez, um catecismo e, com o mesmo Justino De Jacobis, começou a tradução da teologia moral de Gury. Deflagrando a perseguição religiosa, foi preso em Gondar, em 1854, por ordem de Abuna Salama. Condenado à morte pelo imperador Teodoro, foi indultado mas, conservado sempre em cadeias, não resistiu a tantas privações e faleceu em Cerécia Ghebaba, a 28 de Agosto de 1885. Foi beatificado por Pio XI, a 31 de Outubro de 1926. Do livro SANTOS DE CADA DIA, DE WWW.JESUITAS.PT

SANTA TERESA MARGARIDA (REDI) DO CORAÇÃO DE JESUS

Religiosa (1747-1770)

Teresa Margarita (Redi) del Corazón de Jesús, Santa

Teresa Margarita (Redi) del Corazón de Jesús, Santa

Sobrinha do médico-poeta Francisco Rédi, nasceu em Arezze, Itália, a 15 de Julho de 1747. Educada pelas Beneditinas de Santa Apolónia, em Florença, entrou no Carmo de Santa Teresa da mesma cidade, em 1764, e aí mesmo veio a morrer, a 7 de Março de 1770. O seu corpo conserva-se incorrupto. Caracteriza-se ela pelo perfeito equilíbrio de todos os aspectos fundamentais da vida espiritual: é grande mística, mas sempre entregue aos esforços da ascética; consuma-se no serviço assíduo de numerosas irmãs doentes. Alimentada de Sagrada Escritura, de dogma e de liturgia, experimenta a mais pronunciada aridez contemplativa. Nota dominante da sua vida interior; o empenho no ocultamento; é a «Santa da vida oculta». O seu itinerário espiritual leva-a do Sagrado Coração à Santissima Trindade. Depois de assimilar totalmente os ensinamentos de Santa Margarida Maria Alacoque, vive-os de modo pessoal com a imitação da vida secreta da Alma e do Coração de Cristo; daqui sobe à procura da intimidade da Santissima Trindade por meio de um conjunto de exercícios ascéticos e litúrgicos, coroados com profundas contemplações trinitárias. E depois emprega-se toda em entornar sobre a Igreja a abundância dos impulsos do Espírito Santo, com os quais se sente pessoalmente beneficiada. É a realização mais pura e mais perfeita do ideal teresiano. Foi canonizada a 19 de Março de 1934. É a Santa mais nova do Carmelo teresiano; falecida com 23 anos incompletos. Do livro SANTOS DE CADA DIA, DE WWW.JESUITAS.PT

Josué, Santo
Setembro 1 Patriarca do Antigo Testamento

Josué, Santo

Josué, Santo

Patriarca

Martirológio Romano: Comemoração de são Josué, filho de Nun, servo do Senhor, que ao receber a imposição de mãos por Moisés, foi cheio de espírito de sabedoria, e à morte de Moisés introduziu de modo maravilhoso o povo de Israel, cruzando o Jordão, na terra de promissão (Jos, 1, 1).Morto Moisés, Josué é o capitão que introduzirá a sua gente na Terra Prometida. Já era a hora de possuir a terra que Deus prometeu aos israelitas ao tirá-los de Egipto. Passaram quarenta anos. É um povo jovem el que está nas proximidades de Canã. São os filhos dos que Yavé tirou com mão poderosa. Se hão curtido no deserto inóspito onde viveram do mimo de Deus e presenciando diariamente suas grandezas. Têm esculpida em sua alma a ideia de que só na fidelidade à Aliança têm garantia da protecção de Deus.
Josué é um varão pletórico de fé e casto, jovem e forte, que mantém a segurança de que será Deus quem vencerá aos poderosos habitantes da terra que lhes deu em posse. Têm que lutar, mas só Deus lhes dará a vitória.
Jericó é a praça forte que lhes abrirá as portas à conquista. Possui muralhas duras e seus habitantes estão prontos a defendê-la.
É Deus quem fala agora com Josué, como antes o fizera com Moisés, dando-lhe instruções para a empresa. Não se lhe pedirá passividade, mas sim  uma disposição absoluta ao mistério. A táctica guerreira sugerida é a mais impensada e a menos descrita nas praxis da guerra: há que dar voltas à cidade, cantando e tocando as trompetas. Assim cairão as potentes muralhas de defesa.
Sem um "mas" de Josué e com a prontidão originada pela fé sucede como Deus disse. E é que Deus se ri das apostas, a lógica humana se vê superada em sua potencialidade e as estatísticas dos homens se tornam inanes em sua presença. Sem embargo, a fé faz que se derrubem as mais altas muralhas da terra.

Gil ou Egídio, Santo
Setembro 1 Ermitão e Abade,

Gil o Egidio, Santo

Gil ou Egídio, Santo

Ermitão

Martirológio Romano: Na região de Nimes, da Gália Narbonense (hoje França), santo Egídio ou Gil, cujo nome adopta a povoação que depois se formou na região da Camargue e onde se diz que o santo havia erigido um mosteiro e acabado o curso de sua vida mortal (s. VI/VII).

Gil o Egidio, Santo

Gil ou Egídio, Santo

Também se chamava Egídio. Parece ser que tinha origem grega, peregrinou a Roma, logo se fez religioso e finalmente se estabeleceu como ermitão perto de Nimes. Fundou um mosteiro.
Conhecido e estendido seu culto por toda Europa durante a Idade Média.
O que as devoções populares contam de sua vida ressaltam sua bondade cristã, sua misericórdia, a delicadeza que demonstrava com os pecadores e a chamada à conversão.
Os abundantes peregrinos de Santiago lhe pediam ajuda contra o medo e as mães recorriam a ele quando seus filhos eram presa de terrores nocturnos ou sofriam pesadelos.
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Terenciano de Todi, Santo
Setembro 1 Bispo e Mártir, 

Terenciano de Todi, Santo

Terenciano de Todi, Santo

Bispo e Mártir

Martirológio Romano: Em Todi, da Umbría, são Terenciano, bispo (c. s. IV).
Etimologia Terenciano = atento, delicado. Vem da língua latina.
São Terenciano se converteu graças à fé que via nos primeiros cristãos que chegaram à cidade de Todi, Itália. Chegou a ser bispo de Todi. Muitos pagãos se converteram à fé de Cristo por seu zelo pastoral.
A inveja dos sacerdotes pagãos contra ele, crescia de dia para dia. Por isso, levados por sua inveja e enfurecidos pelas numerosas conversões, o denunciaram ao imperador Adriano.
Por ordem do procônsul Licínio, foi atormentado no potro e com escorpiões; enquanto se lhe ia a vida, repetia: "Senhor, sejam confundidos os que adoram a deuses falsos e se gloriam de suas ricas imagens". e sucedeu que um sacerdote pagão ficou cego e os templos caíram ao solo. Então o santo voltou a dizer: "Glória a ti, Jesús bendito, que enches de bênçãos a quem crê em ti".
O juiz lhe perguntou: ¿Onde está teu Deus? e Terenciano contestou: "Está comigo e se tu cresses nele, encontrarias misericórdia".
Enfurecido, o juiz mandou que lhe cortassem a língua, e logo o degolaram.

José Samsó i Elias, Beato
Setembro 1 Sacerdote e Mártir,

José Samsó i Elias, Beato

José Samsó i Elias, Beato

Sacerdote y Mártir

Em Mataró, Catalunha, Espanha, Beato José Samsó i Elias, sacerdote e mártir durante a perseguição religiosa em Espanha. ( 1936)
Data de beatificação: 23 de Janeiro de 2010, na basílica de Santa María da cidade barcelonesa de Mataró –de que foi pároco –, a cerimónia foi oficiada pelo Cardeal Arcebispo da Arquidiocese de Barcelona, Lluís Martínez Sistach, em representação de S.S. Bento XVI.

José Samsó Elías nació en Castellbisbal el 17 de enero de 1887. Cursó la carrera sacerdotal en el Seminario Conciliar de Barcelona, distinguiéndose en todos los cursos por su talento privilegiado y piedad ejemplar, todo lo cual le hacía acreedor de las mejores calificaciones. En los últimos años de su carrera sacerdotal, habiendo fijado en él su atención el Obispo José Laguarda, lo distinguió como su secretario particular, cargo en el cual estuvo hasta que fue consagrado Presbítero el 12 de marzo de 1910, celebrando su primera misa el día de San José, en la Capilla del Centro Obrero de la Sagrada Familia de la calle Calabria de Barcelona.
El 23 de julio de 1910 fue nombrado Coadjutor de la parroquia de San Julián de Argentona. Allí permaneció durante 7 años. El 11 de enero de 1917 fue nombrado párroco de la parroquia de Sant Joan de Mediona. A la muerte del párroco de Santa María de Mataró, Dr. Roig, José Samsó quedó nombrado Ecónomo-Arcipreste de la ciudad de Mataró y titular de dicha parroquia.
Fue un modelo de sacerdote entregado totalmente al ministerio de párroco. Severo consigo mismo, por temperamento y por virtud, pero comprensivo con los demás y dotado de las cualidades de gobierno para regir las comunidades que le fueron encomendadas.
Destacó en el ministerio de la caridad y de la catequesis. Su obra más conocida en este sentido es la Guía para catequistas, preparada ya en marzo de 1936, pero que no fue publicada hasta 1940.
Su dirección espiritual animó a muchas personas a seguir su vocación sacerdotal o religiosa, implantó la puntualidad en el horario de las misas, buscaba la perfección en los actos litúrgicos para alcanzar su máximo esplendor del culto, y trabajó intensamente en la decoración interior de la iglesia de Santa María, que en 1928 fue distinguida con el título de Basílica Menor.
En octubre de 1934, un grupo de hombres armados entró en la rectoría de Santa María, amenazando al rector y a la gente que estaba con él, les obligaron a ir a la nave central y apilar sillas, y le ordenaron al rector que las prendiera. Samsó se negó, a pesar de las amenazas.
Aquellos hombres incendiaron un altar y algunos utensilios. Cuando pudieron llegar algunos feligreses el fuego se pudo apagar. El párroco perdonó a aquellos hombres y no quiso revelar su identidad cuando fue invitado a hacerlo por la autoridad judicial.
Desde ese día y hasta su detención en 1936, el sacerdote manifestó varias veces que se acercaba una persecución de sangre. El peligro para él y su condición de sacerdote y rector le llevó a aceptar generosamente la posibilidad del martirio, con una actitud de esperanza.
Al iniciarse la Guerra Civil, se refugió en casa de unos feligreses, hasta que, en la madrugada del 28 de julio de 1936, intentando abandonar la ciudad por razones de prudencia, fue detenido y encarcelado por su condición de sacerdote. Después de un mes de cautiverio en la prisión de Mataró, se puso precio a su vida, y atado de manos, emprendió su Vía Crucis hacia el cementerio de Mataró, donde fue asesinado el 1 de septiembre de 1936. “Murió perdonando a sus ejecutores y con una gran ejemplaridad cristiana”, han indicado.

Joana Soderini de Florença, Beata
Setembro 1 Terceira Servita,

Juana Soderini de Florencia, Beata

Juana Soderini de Florença, Beata

Virgem

Martirológio Romano: Em Florença, na região toscana também de Itália, beata Juana Soderini, virgem da Ordem Terceira dos Servos de María, preclara por sua oração e austeridade de vida (c. 1367).
Los Soderini eran considerados como miembros de una de las familias más nobles de Florencia al iniciarse el siglo XIV.
Precisamente en aquélla ciudad, en el año de 1301, y en el seno de la aristocrática familia, vino al mundo Juana, la que habría de alcanzar la gracia de la beatitud.
Desde muy temprana edad, demostró ser una niña excepcionalmente buena y con una devoción tan profunda y sincera hacia Dios, que en cierta ocasión dijo a su aya, Felicia Tonia, que, por revelación del cielo, sabía que ella, Felicia, iba a morir muy pronto y ésta, que estaba al tanto del fervor de la niña y de sus continuas oraciones, le creyó y comenzó a prepararse para su próxima muerte.
Cuando Juana llegó a la adolescencia, sus padres le concertaron un matrimonio ventajoso, pero ella protestó con tanta energía que, a fin de cuentas y a regañadientes, puesto que Juana era la única hija, consintieron en que tomase el hábito de monja.
Por aquel entonces,
Santa Juliana Falconieri organizaba la tercera orden regular de los servitas (las "Mantellate") en Florencia y Juana decidió unirse a esa nueva comunidad.
No tardó en distinguirse por las austeridades corporales que practicaba y su perseverancia en la oración, pero al mismo tiempo se mantenía activa en los trabajos de la casa y el cuidado de los enfermos que acudían en busca de atención. Voluntariamente y de buen grado, se hacía cargo de las tareas más desagradables y penosas y, en el desempeño de las mismas provocaba la admiración de sus hermanas, por su alegría y mansedumbre.
Juana debió padecer duras pruebas espirituales y grandes tentaciones, sobre las que, al fin y al cabo, triunfó y aun adquirió grandes gracias celestiales, incluso el don de profecía. Juana era la auxiliar personal y permanente de Santa Juliana y no se apartó de ella ni por un instante en el curso de su prolongada enfermedad postrera, cuando la fundadora no podía pasar alimento alguno y estaba tan débil que necesitaba ayuda para poder moverse. Por eso, se atribuye a la Beata Juana el descubrimiento de una imagen de Cristo crucificado que, al parecer, quedó grabada en el pecho de Santa Juliana desde poco antes de su muerte.
Juana sobrevivió a su amada madre durante más de veinte años, como sucesora suya en el gobierno de la comunidad, hasta que murió, el lº de septiembre de 1367. La Beata Juana Soderini fue sepultada en la iglesia de la Annunziata de Florencia y, durante algún tiempo, su tumba fue un lugar de peregrinaciones.
En 1828, el conde de Soderini, pariente de Juana, solicitó al Papa León XII la confirmación del culto que fue concedida a su debido tiempo.

Lupo de Sens, Santo
Setembro 1 Bispo,

Lupo de Sens, Santo

Lupo de Sens, Santo

Bispo

Martirológio Romano: Em Sens, de Neustria, santo Lupo, bispo, que foi desterrado por haver dito ante um jerarca local que convinha ao povo ser regido por um sacerdote e obedecer a Deus antes que aos príncipes (c. 623).
São Loupo ou Leu, pertencente a uma família nobre, nasceu em Orleães. Foi eleito Arcebispo de Sens em 609.
Clotairo, rei dos Francos, entrando em Borgonha, enviou a seu senescal contra os habitantes de Sens, este sitiou a cidade. São Lupo, fez repicar o sino da igreja de Saint Esteban. Os sitiadores, ouvindo esse som, sentiram tal pânico, que pensaram que não poderiam escapar à morte, e empreenderam a fuga.
Havendo-se finalmente apoderado de  Borgonha, Clotario enviou a Sens a outro senescal. Como São Lupo não acudiu a sua presença levando-lhe presentes, o difamou ante o rei, e este o enviou ao exílio. Ali, São Lupo se destaca por sua doutrina e milagres.
Os habitantes de Sens pediram ao rei que chamasse a São Lupo do exílio. Quando Clotario se encontrou ante aquele homem paciente e mortificado, se sentiu tão comovido que se prosternou a seus pés solicitando seu perdão. Cumulando-o de presentes, o restabeleceu em sua Sede.
Depois de ter-se feito famoso por suas grandes virtudes e milagres, o Santo Bispo entregou sua alma a Deus em 610.

 

 

68275 > Sant' Aidano di Lindisfarne Vescovo 31 agosto MR
68310 > Beato Andrea Dotti da Borgo Sansepolcro 31 agosto MR
68400 > Sant' Aristide Marciano Apologista 31 agosto MR
94517 > Santi Centomila Martiri di Tbilisi 31 agosto (Chiese Orientali)
91135 > San Cesidio e compagni Martiri a Trasacco 31 agosto
68450 > San Domenico del Val Chierichetto, martire 31 agosto
68320 > Beati Edmigio Primo Rodriguez, Amalio Zariquiegui Mendoza e Valerio Bernardo Herrero Martínez Martiri 31 agosto MR
45850 > San Giuseppe d'Arimatea 31 agosto MR
90954 > San Nicodemo Membro del Sinedrio 31 agosto MR
68350 > San Paolino di Treviri Vescovo 31 agosto MR
92128 > Beato Pere Tarres i Claret Sacerdote 31 agosto
68300 > San Raimondo Nonnato Religioso 31 agosto MR

 

 
. Obrigado António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 659 - SÉRIE DE 2024 - Nº (136) - SANTOS DE CADA DIA - 15 DE MAIO DE 2024 - NÚMERO ( 1 9 1 )

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