quarta-feira, 3 de outubro de 2018

Nº 3 6 1 5 - SÉRIE DE 2018 - (275) - SANTOS DE CADA DIA - 3 DE OUTUBRO DE 2018 - 11º ANO

Caros Amigos





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julho-2018


Nº  3 6 1 5



Série - 2018 - (nº 2 7 5)


3 de OUTUBRO de 2018


SANTOS DE CADA DIA


11º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Lembrar 
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos

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FRANCISCO DE BORJA, Santo


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:~

São FRANCISCO DE BORJA nasceu em Gandia, Espanha, a 28 de Outubro de 1510. Fora seu pai Dom João de Borja, terceiro duque de Gandia, neto de Rodrigo de Borja, e sua mãe Dona Joana de Aragão, neta do rei católico.
Era, portanto, bisneto de ALEXANDRE VI e de FERNANDO V de Aragão; flor nascida dum solo manchado, destinado ele pela Providência a purificá-lo com as suas terríveis penitências e a cooperar na reforma da Igreja e na expansão da Companhia de Jesus: esta a sua dupla missão: Penitente como um anacoreta e apóstolo como um XAVIER.
Seus pais esmeraram-se por que tivesse uma educação privilegiada; à altura do seu nível e da sua missão de primogénito do Duque de Gandia. Aprendeu espanhol, latim, italiano, matemática e música, sentindo por esta simpatia especial: cantava e compunha, peças religiosas principalmente. Aprendeu a andara a cavalo e a suar armas, embora não tivesse nascido para a guerra e as suas preferências fossem para a oração, os livros e a liturgia. A Duquesa repetia-lhe: «Para ti, FRANCISCO, existem armas e cavalos, mas não imagens devotas e sermões. Pedi a Deus um Duque e não um Frade. Sê piedoso, mas conserva-te cavaleiro». Os pais nem sempre acertam, todavia, com os planos de Deus sobre os filhos. A glória é a missão principal de FRANCISCO ia ser precisamente aquela que sua mãe excluía.
Aos dez anos FRANCISCO perdeu sua mãe - 1520 - e foi confiado a um tio materno, Dom JOÃO DE ARAGÃO, arcebispo de Saragoça. Em 1528 saiu para Valladolide e entrou na corte de Carlos V. Em Alcalá, indo a cavalo, encontrou um pobre estudante que era levado à prisão. Sentiu pena: na verdade, o preso tinha cara de bom, e muito honrado, e fixou FRANCISCO; mas não adivinhou que mais tarde aquele pobre estudante iria ser mestre seu de espírito e seu superior. Tratava-se de INÁCIO DE LOIOLA

Tinha FRANCISCO 16 anos quando entrou na corte com um futuro risonho. Passou de triunfo em triunfo. Vencia nos exercícios de equitação e sobressaia pela delicadeza, piedade e gravidade. Não gostava do jogo, pois, segundo costumava dizer, nele perdem-se quatro coisas: tempo, dinheiro, devoção e muitas vexes a consciência. Carlos V dedicou-lhe sempre um afecto que nunca diminuiu: a imperatriz deu-lhe por esposa a dama que mais estimava. Dona LEONOR DE CASTRO, portuguesa, e desde aquele ano, 1529FRANCISCO ficou sendo Marquês de Lombay, monteiro-mor e estribeiro-mor do palácio.
Viveu na corte como cristão de óptima consciência. Lia os Evangelhos, as Cartas de São PAULO e as homilias de São JOÃO CRISÓSTOMO. Deus abençoou-o com cinco filhos 3 três filhas. Em 1536, acompanhou o Imperador na guerra contra a França e pôde recolher nos seus braços, no assédio do castelo de Muy, o seu amigo, o poeta GRACILASO DE LA VEGA.
Um acontecimento trágico feriu profundamente a sua alma. Em Maio de 1539, durante os grandes festejos que se estavam a celebrar em Toledo por causa da abertura das Cortes gerais, faleceu a imperatriz ISABEL em plena vida e glória humana. FRANCISCO foi encarregado de presidir ao transporte do cadáver para Granada. Passados quinze dias, para certificar que o cadáver encerrado na urna de chumbo era o da sua antiga senhora, foi preciso descobrir o rosto da Imperatriz. E apareceu horrivelmente desfigurado pela morte. A impressão foi enorme. O Marquês não se atreveu a jurar, mas atendendo ao cuidado que tinha havido em toda a viagem, aquele tinha de ser o cadáver. No dia seguinte pregou São JOÃO DE ÁVILA e libertou-o do seu abalo. Depois do sermão, falando-lhe, abriu plenamente a consciência; e cobrou ânimo para cumprir aquele grande propósito seu, que pode servir de programa de vida: «Não continuar a servir senhor que me possa morrer». 
Tinha compreendido e sentido profundamente a vaidade da grandeza, do prazer e da vida humana.
Voltando ele de Granada, o Imperador nomeou-o Vice-Rei da Catalunha e, nos três anos e meio que durou o seu governo, mostrou-se grande político e patriota. Acabou com o banditismo, manteve os direitos reais, fomentou as forças marítimas e robusteceu a fronteira francesa.
Em 1543, por morte do pai. herdou o ducado de Gandia e, durante seis anos, viveu tranquilo na sua terra natal, fomentando as artes e as ciências. Em 1546 fundou o Colégio da Companhia de Jesus de Gandia que pouco depois foi elevado a Universidade.
O desterro, como ele chamou ao seu retiro de Gandia, fez-lhe ouvir com maior clareza a voz de Deus. A 27 de Março de 1546 morreu-lhe a esposa. O Santo Duque ficava assim livre para executar o acto mais característico da sua vida, a renúncia heroica a todas as honras, riquezas e dignidades. Santo INÁCIO admitiu-o na Companhia de Jesus e obteve-lhe de PAULO III licença para continuar alguns anos com a aparência de Duque, enquanto ia tratando do casamento dos filhos. 
«Por agora o mundo não tem ouvidos para ouvir tão grande estrondo», foi o comentário que FRANCISCO DE BORJA leu em carta que lhe dirigiu nessa altura Santo INÁCIO DE LOYOLA.
Em 1550 foi a Roma: esteve três meses ao lado de Santo INÁCIO, mas houve que sair secretamente porque o papa queria fazê-lo Cardeal. Roma inteira sentiu-se edificada com a humildade do Duque: servia à mesa, esfregava os pratos na casa de Santa Maria da Estrada, como se fosse criado de todos.
Regressando a Espanha, albergou-se num canto de Guipuzcoa e a 11 de Maio de 1551 assinou em Oñate a renúncia de todos os seus Estados em favor do primogênito, Dom Carlos. Foi ordenado sacerdote e celebrou a primeira Missa na capela da casa de Loyola. Disse outra missa solene em Vergara, ao ar livre, pois compareceram mais de 20 mil pessoas.
Sempre que pregava enchiam-se-lhe as igrejas, porque a gente acudia em tropel para ver um «Duque santo». Pedia esmola pelas aldeias, visitava os hospitais, do mesmo modo que as cortes de Espanha e de Portugal.
Santo INÁCIO, em 1554, nomeou-o Comissário Geral de Espanha e Portugal, Superior de todos os jesuítas residentes na Peninsula. desde então, a presença de São FRANCISCO acendia o fervor em todas as comunidades, protegia os colégios desvalidos e solucionava todos os pleitos e todas as dificuldades. Em 1555 teve a consolação de obter om as suas orações a lucidez de Dona JOANA, a Doida; assim, a desgraçada rainha, que tinha estado recluída mais de 40 anos, dispôs-se bem para morrer. Quatro vezes visitou ele Dom Carlos V no seu retiro de Yuste, despertando sempre no imperador desejos de oração e penitência; 
«Que é o nosso retiro, dizia este aos seus familiares, se o compararmos com o do Padre FRANCISCO DE BORJA?».
De 1554 a 1559, o apostolado de BORJA decorreu sem incidentes. mas depois não tardou que principiassem as calúnias e perseguições. Um livreiro sem escrúpulos editou um opúsculo intitulado «Obras do Duque de Gandia», onde estavam duas obras autênticas do santo, mas também outros livrinhos não seus, cheios de erros. A Inquisição mandou recolher essa «Obras» e procedeu contra o Santo, como se fosse o autor verdadeiro de tudo. Foi preciso esperar que se desvanecesse a tormenta; entretanto, o Padre LAINEZ, sucessor de Santo INÁCIO, chamou a Roma São FRANCISCO, em 1561; nomeou-o primeiro Vigário geral da Ordem, enquanto ele, LAINEZ assistia ao Concílio em Trento. Depois foi nomeado BORJA assistente para as províncias de Espanha. E em 1565 foi eleito Geral da Ordem, por morte do Padre LAINEZ. Durante os sete anos que para ele durou o supremo governo da Companhia, propagou as missões entre os infiéis, aumentou as províncias e aos 1000 jesuítas vieram juntar-se outros 2 500. Morreu em Roma, em 1572, mártir da obediência. Em 1571 recebera de São PIO V o encargo de acompanhar o Cardeal ALEXANDRINO na viagem às Cortes de Espanha e de Portugal: 
«Eu sirvo para esta classe de ofícios, escrevia ele, e julgo que teria desculpa na minha idade e nos meus achaques.... Mas a obediência devida ao Vigário de Cristo impõe-me silêncio... Ela transportar-me-á felizmente por terra e por mar».
Mas a viagem foi-lhe fatal para a saúde; voltou a Roma, ao cabo de oito meses e morreu poucos dias depois, no dia 30 de Setembro de 1572.
O mundo tinha sido pródigo com ele em toda a espécie de liberalidades, mas ele tudo soube colocar aos pés do Crucifixo, a quem desejou, e a Ele só, servir.
São FRANCISCO DE BORJA foi Padroeiro de Portugal durante dois séculos.

VERÍSSIMO, MÁXIMA e JÚLIA, Santos

       

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Assim diz o Martirológio Romano de 1953: 
«Em Lisboa, na Lusitânia (agora Portugal), os santos mártires VERÍSSIMO e suas irmãs MÁXIMA e JÚLIAque sofreram durante a perseguição do imperador Diocleciano» (284-305).
Estes mártires, já muito celebrados na Península Ibérica, foram incluídos no Martirológio Romano pelo monge USUARDO nos fins do século IX. No século seguinte, o calendário moçárabe de Córdova, explica: «em Lisboa junto do mar oceano». E, subindo mais longe, parece bem que já tinham culto no século VI, e com certeza nos séculos X e XI quando pelo menos sete igrejas lhes estavam dedicadas, só entre os rios Mondego e Minho. Não podemos acrescentar particularidades sobre o martírio.
A igreja de Santos-o-Velho foi a primeira em Lisboa que albergou as relíquias deles; estas foram trasladadas por ordem de Dom João II em 1475, para Santos-o-Novo, no mosteiro das Comendadeiras de São Tiago.

EVALDO o BRANCO e
EVALDO o NEGRO Santos



Na Saxónia, território da Alemanha, os santos mártires de nome EVALDO, um chamado BRANCO e outro NEGROambos presbiteros naturais de Inglaterra que, seguindo o exemplo de São VILIBRORDO e seus companheiros, partiram para evangelizar os Saxões; e tendo começado a anunciar-lhes Cristo, foram presos pelos pagãos e padeceram o martírio. (695)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

É por meio de BEDA o Venerável, seu compatriota e contemporâneo, que temos conhecimento destes dois irmãos. Tomou-se o hábito, escreve o mesmo, de os designar pela cor do cabelo. Entre si amavam-se profundamente e nunca se separaram. Junto se fizeram monges na Irlanda, e juntos  seguiram São VILIBORDO quando este se lançou a converter os Frisões:; mas depois se pararam-se eleS para irem, por seu lado, levar o Evangelho aos Saxões.
Estes Alemães da Renânia, diz BEDA, eram então governados por «sátrapas». Cada tribo tinha o seu, que era independente e senhor na sua terra. Excepto em tempo de guerra, quando todos obedeciam a um dentre eles, que voltava ao seu posto logo que a paz se restabelecia.
Foi a um  destes sátrapas que os irmãos EVALDO pediram audiência, pouco depois de entrarem no país. Foi-lhes concedida para a semana seguinte. Quando o souberam, os notáveis da tribo recearam que o chefe se convertesse e os forçasse a abraçar a religião nova: «Que será de nós, diziam, quando os nossos deuses deixarem de nos proteger e se vingarem de os termos abandonado?» Apoderaram-se dos missionários, mataram-nos e lançaram-nos ao rio. Isto a 3 de Outubro de 695. Mas os corpos foram recolhidos abaixo na margem, por um cristão que os sepultou. Alguns anos mais tarde, PEPINO D'HERSTAL mandou-os levar para São Cuniberto de Colónia, onde ficaram a ser honrados. 
Quanto ao sátrapa, com cuja bondade os dois apóstolos tinham  contado, vingou-lhes a morte, escreve BEDA, mandou exterminar todos os que tinham  tomado parte no crime e queimar a aldeia onde ele se realizara. Como se tratava duma povoação da Westfália, os dois irmãos EVALDO são os patronos dela.

COLUMBA MARMION, Beato


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

JOSEPH-ALOYSIUS MARMION nasceu em Dublin - Irlanda, em 1 de Abril de 1858, de pai irlandês e mãe francesa. Três das suas irmãs consagraram-se a Deus numa Congregação Religiosa chamada «Irmãs da Misericórdia».
Aos dezasseis anos ingressou no seminário diocesano de Dublin, e terminou os seus estudos de teologia no colégio «De Propaganda Fide», em Roma, sendo ordenado sacerdote no dia 16 de Junho de 1881,
Sonhava ser monge missionário na Austrália, mas deixou-se cativar pela atmosfera litúrgica da nova Abadia de Maredsous, que tinha sido fundada na Bélgica em 1872, onde foi visitar um companheiro de estudos, antes de regressar á Irlanda . Quis entrar nesse mosteiro, mas o seu Bispo pediu-lhe  que esperasse algum tempo.
No seu ministério sacerdotal, de 1881 a 1886, conservou o zelo pastoral de missionário, desempenhando várias funções: vigário em Dundrum, professor no Seminário Maior de Clonliffe, capelão de um convento de monjas redentoristas e de uma prisão feminina. Mas o seu grande desejo era tornar-se monge beneditino. Contudo, só em 1896 é que lhe foi concedida licença para ingressar  na Abadia de Maredsou, na diocese de Namur - Bélgica. O seu noviciado entre monges mais jovens foi dificil, pois teve de mudar de costumes, cultura e língua, mas empregou um grande esforço na aprendizagem da vida monástica e assim pôde emitir os votos solenes no dia 10 de Fevereiro de 1891.
A partir desse momento, viveu intensamente o espírito monástico beneditino e a sua influências espirituais atingiu sacerdotes, religiosos, religiosas e leigos, orientando-os para uma vivência deveras cristã, através dos seus escritos («Cristo, vida de alma», «Cristo nos seus mistérios» e «Cristo, ideal do monge»), dos retiros e da direcção espiritual. Exerceu cargos importantes, como Director espiritual, professor e Prior da Abadia de Mont-César, em Lovaina, da qual tinha sido co-fundador.
Em 1909 é nomeado 3º Abade da Abadia de Maredsous que constituía então uma comunidade de mais de 100 monges, com uma escola de humanismo, outra de Artes aplicadas a uma fama consolidada nas investigações e estudos sobre as origens da fé, sobretudo por meio da revista Revue Benedictine e outras publicações.
A grande prova do abade MARMION foi a primeira guerra mundial. A decisão de enviar os monges jovens para a Irlanda, para aí estarem seguros  e poderem continuar a sua formação irá trazer-lhe grandes compromissos, viagens perigosas, preocupações e incompreensões entre as duas gerações de uma comunidade abalada e dividida pela guerra.
Quando faleceu, a 30 de Janeiro de 1923, vítima de uma epidemia de gripe, muitos dos seus contemporâneos o consideravam santo e mestre da vida espiritual e como tal continuou a ser considerado, sobretudo  na preocupação de basear a fé nas suas fontes bíblicas e litúrgicas.
Foi beatificado no dia 3 de setembro de 2000.

DIONÍSIO AREOPAGITA, Santo

     


Comemoração de São DIONÍSIO AREOPAGITA que se converteu a Cristo quando o Apóstolo São PAULO falou no Areópago e foi constituído primeiro bispo de Atenas.



  
CÂNDIDA DE ROMA, Santa


Em Roma, no cemitério de Ponciano, junto à Via Portuense, Santa CÂNDIDA. (data incerta)


DIONÍSIO, FAUSTO, CAIO, PEDRO, PAULO, EUSÉBIO, QUEREMÃO, LÚCIO outro FAUSTO e mais dois companheiros, Santos

   


Em Alexandria, no Egipto, a comemoração dos santos  FAUSTO, CAIO, PEDRO, PAULO, EUSÉBIO, QUEREMÃO, LÚCIO e outros dois companheiros que no tempo do imperador Décio e do imperador Valeriano, por ordem do prefeito Emiliano sofreram muito, conjuntamente com  o bispo DIONÍSIO, como confessores da fé; a eles se associa FAUSTO que sofreu o martírio no tempo do imperador Diocleciano. (séc. III)

HESÍQUIO, Santo


Em Mayuma, na Palestina, a comemoração de Santo HESÍQUIO monge que foi discípulo de Santo HILARIÃO e seu companheiro de peregrinação. (séc. IV)



MAXIMIANO DE KSAR BAGAI, Santo




Comemoração de São MAXIMIANO bispo de Bagai, na Numídia, hoje Argélia que, repetidamente torturado pelos hereges, foi depois precipitado do alto de uma torre e abandonado como morto; mas, recolhido por uns transeuntes, recuperou a saúde e não desistiu de lutar pela fé católica. (410)


CIPRIANO DE TOULON, Santo



  
Na Toulon, na Provença região da Gália hoje França, São CIPRIANO bispodiscípulo de São CESÁRIO DE ARLES que defendeu em vários sínodos a verdadeira fé sobre a graça , ensinando que ninguém pode por si só alcançar as realidades divinas, se antes não é chamado pela graça de Deus. (543)



UTÃO DE METTENBeato




No mosteiro de Metten, na Baviera, Alemanha, o Beato UTÃO fundador e primeiro abade. (802)


GERARDO DE BROGNE, Santo

No território de Namur, na Lotaríngia, hoje Bélgica, São GERARDO primeiro abade de Brogne, por ele mesmo fundado, que se empenhou pela renovação da disciplina monástica na Flandres e na Lotaríngia e reconduziu muitos cenóbios à originária observância da Regra. (959)

ADALGOTO DE CHURBeato



Em Chur, no território dos Helvécios, hoje Suiça, o Beato ADALGOTO bispo discípulo de São BERNARDO em Claraval que foi admirável exemplo de observância monástica. (1160)
 



AMBRÓSIO FRANCISCO FERRO e seus 27 companheiros ANTÓNIO BARACHO, ANTÓNIO VILELA CID, ANTÓNIO VILELA JÚNIOR e sua filha, DIOGO PEREIRA, MANUEL RODRIGUES MOURA e sua esposa, filha de FRANCISCO DIAS JÚNIOR, FRANCISCO DE BASTOS, FRANCISCO MENDES PEREIRA, JOÃO DA SILVEIRA, JOÃO LOSTAU NAVARRO, JOÃO MARTINS e sete jovens, JOSÉ DO PORTO, MATEUS MOREIRA, SIMÃO CORREIA, ESTÊVÃO MACHADO DE MIRANDA e duas filhas suas, e VICENTE DE SOUSA PEREIRA, Beatos


    


Nas margens do rio Uruaçu, próximo de Natal. Brasil, os beatos AMBRÓSIO FRANCISCO FERRO presbitero e seus 27 companheiros ANTÓNIO BARACHO, ANTÓNIO VILELA CID, ANTÓNIO VILELA JÚNIOR e sua filha, DIOGO PEREIRA, MANUEL RODRIGUES MOURA e sua esposa, filha de FRANCISCO DIAS JÚNIOR, FRANCISCO DE BASTOS, FRANCISCO MENDES PEREIRA, JOÃO DA SILVEIRA, JOÃO LOSTAU NAVARRO, JOÃO MARTINS e sete jovens, JOSÉ DO PORTO, MATEUS MOREIRA, SIMÃO CORREIA, ESTÊVÃO MACHADO DE MIRANDA e duas filhas suas, e VICENTE DE SOUSA PEREIRA


CRESCÊNCIO GARCIA POBO Beato



Em Madrid, Espanha, o Beato CRESCÊNCIO GARCIA POBO presbitero da Congregação dos Terciários Capuchinhos de Nossa Senhora das Dores e mártir que, durante a perseguição contra a fé, derramou o seu sangue por Cristo. (1936)



EUFROSINO MARIA (José Luís Raga Nadal), Beato 

Em Barcelona, Espanha, o beato EUFROSINO MARIA (José Luís Raga Nadal) religioso da Ordem dos Carmelitas e mártir. (1936)




 ... E AINDA  ...


AGOSTINHA DA ASSUNÇÃO, Beata
 

La Beata Agostina dell'Assunzione, monaca in Siviglia (Spagna) nel monastero mercedario dell'Assunzione, ogni giorno pregava il Signore per la conversione dei peccatori. Durante la sua vita fu rallegrata da frequenti apparizioni della Madonna finché ricca di sante opere volò verso la patria del paradiso.
L'Ordine la festeggia il 3 ottobre.

Etimologia: Agostina = piccola venerabile, dal latino
BENEDETTO DE COMOSanto


Nel catalogo dei vescovi di Como, composto da B. Giovio nel 1532 e pubblicato a Venezia nel 1629, Benedetto occupa il ventunesimo posto. Poiché al venti­treesimo sta il vescovo Deusdedit (Adeodato), che viveva nel 721, sembra potersi dedurre, se il ca­talogo è esatto, che Benedetto sia vissuto alla fine del sec. VII o all'inizio del successivo. Gli estremi del suo episcopato dati dall'Ughelli (680-692) man­cano di prove. Il dies natàlis di Benedetto ricorre il 3 ottobre, ma egli non fu venerato che qualche secolo dopo la morte a causa della rivalità, allora esistente, tra le diocesi di Como e di Milano. La costruzione della chiesa di S. Benedetto a Como, attribuita a Benedetto, risale in realtà al sec. XIV. Il santo fu sepolto nella chiesa dei SS. Apostoli, ora basilica di S. Ab­bondio.
DAMIANO DE PORTUBeato
Il Beato Damiano de Portu, predicò apertamente Cristo in terra d'Africa dove si trovò per redenzione e qui liberò dalla schiavitù dei saraceni 136 schiavi. Ritornato in Spagna nel convento di Sant'Eulalia in città di Lerida, emigrò lieto al Signore nell'anno 1399.
L'Ordine lo festeggia il 3 ottobre

DESIDERIO FRANCO, Beato


Desiderio, di Villafranca Piemonte, era fratello del beato Cristiano e lo seguì sullastrada della perfezione. Come il fratello fu agostiniano, dapprima in Piemonte poi aNapoli.Alla morte del fratello fu eletto vicario generale dei monasteri per il Regno diNapoli, per Roma, l’Umbria e la Toscana.Morì verso il 1450 e fu sepolto nel Convento di Carbonara, vicino al fratello. Lasua festa ricorreva il 3 ottobre.

EDMUNDO DA ESCÓCIA, Santo

Figlio di S. Margherita, regina di Scozia. Figlio di Malcoem Ceanmore (Malcolm III, 1057-1093) e di santa Margherita, dopo aver preso parte agli avvenimenti politici e militari della Scozia accanto a Donal Bane, suo zio paterno, nel 1097 si portò in Inghilterra, dove abbracciò la vita religiosa. Visse nel monastero cluniacense di Montague (Somerset), e in esso si spense santamente nel 1100. La sua ultima richiesta fu che il suo corpo fosse sepolto in catene come simbolo di penitenza. Il nome di Edmondo compare in antichi calendari il 3 ottobre.


GIOVANNI TAPIA, Beato





Missionario e divulgatore dell'Ordine Mercedario in Guatemala, il Beato Giovanni Tapia, governò saggiamente il suo convento.Dopo una vita trascorsa come piace a Dio e aver accumulato tanti meriti morì nell'anno 1562.
L'Ordine lo festeggia il 3 ottobre.

GIULIANO DE PALERMO, Beato

 Nella vita di questo Beato siciliano, ci sono episodi che richiamano fatti recentissimi della tormentata cronaca dei nostri giorni, in paesi non lontani e l'un contro l'altro ostili, in guerra fredda o calda, con truppe regolari e bande ribelli, e con la dolorosa catena dei prigionieri e degli ostaggi inermi, dei riscatti e dei ricatti, delle minacce e delle promesse.
Chi non è avvampato, se non di sdegno, di legittima impazienza, davanti al lento procedere di certe trattative, all'incertezza della sorte di tante persone, innocenti o colpevoli? E chi, più in generale, non si lamenta della lentezza di certi negoziati, a volte politicamente importantissimi, che possono mettere in giuoco la pace del mondo e la sorte di interi continenti, ma che si trascinano con esasperante lentezza o con apparente indifferenza?
Invece, nella ricerca di un accordo - tanto più difficile quanto più importante - la buona volontà è la prima e più necessaria condizione, anche in assenza, o in attesa, dei buoni risultati. E per ottenere tali risultati, la regola prima è quella della pazienza, la serena fiduciosa pazienza.
E prima di lamentarsi, o sdegnarsi, della lentezza di certe trattative, si potrebbe ricordare l'esempio del Beato Giuliano, benedettino di Palermo, il quale, sulla metà del '400, compì ben cinque missioni presso il Sultano di Tunisi, per trattare la pace e la restituzione dei prigionieri cristiani, e sempre senza successo, o meglio, finalmente con un successo soltanto parziale.
Il benedettino siciliano era stato inviato a Tunisi, la prima volta nel 1438, l'ultima nel 1452, dallo stesso Re aragonese Alfonso il Magnanimo, e la scelta del monaco per quell'importante e difficile missione si dimostrò felice nonostante le apparenze contrarie, perché la sua calma paziente, la sua bontà, la sua rispettosa cordialità contribuirono molto a mantenere su un piano di amicizia, almeno a livello personale, le relazioni tra i Musulmani e i Regni cristiani.
Del resto, il Beato Giuliano era la persona meglio qualificata a quello scopo. Nato a Palermo, da una nota famiglia dall'insolito nome di Mayali, si era fatto benedettino a Santa Maria delle Ciambre, presso Monreale, perché desideroso soprattutto di vita solitaria, contemplativa più che attiva.
Ma neanche a farlo apposta, il monaco dalla vocazione eremitica dovette, per obbedienza, mescolarsi alle più animate vicende del suo tempo e della sua città, facendo, per carità dei prossimo, ciò che egli non avrebbe mai voluto fare per se stesso.
Dapprima ci fu la creazione di un nuovo ospedale, realizzato con criteri modernissimi, accentrando i vari reparti in un'unica sede, e di cui il Beato Giuliano fu l'animatore per tutta la vita.
Poi, come abbiamo detto, vennero gli anni delle continue traversate da Palermo a Tunisi, e da Tunisi a Palermo, alla ricerca di accordi politici e di prigionieri da riscattare. Finalmente, nella tarda età del monaco, egli fu incaricato di rappresentare, presso il Re, il Parlamento di Palermo.
Appena poteva, però, si ritirava nella solitudine del monastero della Madonna del Romitello, dimenticando le altre cure, come per un bagno ristoratore. E proprio al santuario del Romitello il suo ricordo oggi sopravvive vivace, come quello di un benefattore del suo popolo, oltre che monaco rigoroso, definito dallo stesso Sultano di Tunisi " amico della fede, cristiano ed eremita ritirato dal mondo ".

JOSÉ MARIA GONZALEZ SOLIS, Beato



Santibáñez de Murias, Spagna, 15 gennaio 1877 - Bilbao, Spagna, 3 ottobre 1936

JOSÉ MARIA POYATOS RUIZ, beato



 Proprietario di un negozio di alimentari nel paesino di Rus, non riusciva mai a far fruttare tutte le potenzialità della sua attività. Non perché non sapesse gestirla, ma perché José María Poyatos Ruiz, con le sue numerose opere di carità, non voleva lasciare senza cibo nemmeno chi non sarebbe mai riuscito a ripagarlo. José María nacque nel 1914 a Vílches, Jaén, tredicesimo di 15 fratelli e nello stesso paese spagnolo fu assassinato dal Fronte popolare nel 1936, durante la terribile ondata di persecuzioni anticattoliche da parte dei repubblicani. È uno dei 522 martiri della guerra civile iberica che saranno beatificati il prossimo 13 ottobre a Tarragona. Chi lo aveva conosciuto, lo descrisse ai postulatori della sua causa come un giovane cattolico che testimoniava con spontanea normalità la sua fede tra i giovani. I suoi amici lo ricordavano come «bello, affettuoso e mai timoroso di parlare della propria fede in questi tempi difficili».
Il ragazzo si trasferì a Ubeda, per le difficoltà economiche in cui versava, ma anche per l’inasprimento delle persecuzioni anticattoliche. Qui trovò lavoro in una fabbrica di oli e vino, mentre nel centro parrocchiale di San Nicola di Bari si distingueva fra i membri dell’Azione Cattolica e dell’Adorazione notturna. José María comprendeva bene gli eventi che stavano travolgendo la Spagna ma rimase fermo nella fede pur sapendo che la Chiesa avrebbe sofferto la persecuzione. Ne era cosciente al punto da prevedere il sua stesso martirio. «Il giorno di santa Teresina e di san Francesco non ti dimenticherò mai», disse alla sorella Maria. «Verranno loro da me, perché io di certo non ho intenzione di cercare la morte, e mi porteranno nel posto in cui devo andare per testimoniare; laggiù, per quanto mi chiederanno non dirò nulla contro niente e nessuno; puoi stare tranquilla. Poi mi legheranno e mi porteranno verso il luogo destinato».
Era la descrizione esatta di quello che gli sarebbe accaduto poco tempo dopo: all’età di 21 anni, il 3 ottobre 1936, giorno della festa di santa Teresa del Bambino Gesù, José María fu perquisito, arrestato, portato a testimoniare, poi legato con le mani al petto e trasferito al cimitero dove, accanto alla croce sull’entrata, fu fatto girare di spalle. Lui, con grande coraggio, chiese di morire guardando in faccia i suoi assassini, i quali lo accontentarono. I colpi sparati dai fucili degli assassini repubblicani, però, non riuscivano ad attraversare il torace di José María, rimbalzando miracolosamente indietro mentre lui gridava: «Viva Cristo Re!». Ciò provocò una furia ancora maggiore nei suoi carnefici, che con un colpo alla testa gli ruppero l’osso del collo uccidendolo.

MADDALENA LA MAGGIORE, Beata



Chiamata la Maggiore, la Beata Maddalena, religiosa mercedaria del monastero dell'Assunzione in Siviglia (Spagna), rifulse per l'innocenza e la santità della vita.Finché abbondantemente piena di doni celesti emigrò verso lo Sposo eterno.
L'Ordine la festeggia il 3 ottobre.


MÁRTIRES CATÓLICOS DO BRASIL

    


Il cristianesimo in generale e il cattolicesimo in particolare, possono annoverare nella loro esistenza millenaria, una sfilata di martiri di ogni età, sesso e condizione sociale, che per l’affermarsi nel mondo pagano della nuova religione di fratellanza, uguaglianza, pace e serenità nei cuori e nel sociale, in nome di Cristo versarono in ogni tempo il loro sangue, soffrendo indicibili dolori fisici e morali.
Se tutto questo soffrire, proveniente dai pagani o da religioni diverse dai seguaci di Cristo, alla fine si poteva mettere nel conto, prevedendo la reazione di quanti avevano interesse a non sconvolgere il loro potere sulle masse ciecamente osservanti.
Tanto più odioso è lo scatenarsi sanguinario e persecutorio, di cristiani contro altri cristiani, divisi da interpretazioni dottrinarie, predicate da riformatori sia del clero che laici, succedutasi nei secoli e che hanno portato l’unico grande albero della Chiesa di Cristo, a dividersi in tanti rami scismatici e riformati, che tanto hanno nociuto all’unità del Cristianesimo.
Il movimento riformatore dei Calvinisti, nato dalle idee teologiche e politico-religiose di Giovanni Calvino (1509-1564), fu uno di questi, che nell’intenzione di portare i laici ad una larga e diretta partecipazione alla vita ecclesiastica, costituendo comunità politico-religiose, fortemente omogenee al loro interno, grazie alla stretta dipendenza del potere politico dall’autorità religiosa, si associò in primo piano alle conquiste coloniali nel mondo, fomentando ribellioni e persecuzioni contro i cattolici già presenti in quelle terre.
E in questo panorama qui tracciato in generale, va inquadrata la vicenda del martirio dei 30 cattolici del Brasile, beatificati il 5 marzo 2000 da papa Giovanni Paolo II.
L’evangelizzazione nel Rio Grande do Norte, Stato del Nord-Est del Brasile, fu iniziata nel 1597 da missionari Gesuiti e sacerdoti diocesani, provenienti dal cattolico Portogallo; cominciando con la catechesi degli indios e con la formazione delle prime comunità cristiane.
Negli anni seguenti ci furono sbarchi di Francesi e Olandesi, intenzionati a scalzare dai luoghi colonizzati i Portoghesi; nel 1630 gli Olandesi ci riuscirono nella regione del Nord-Est, essi di religione calvinista e accompagnati dai loro pastori, determinarono nella zona fino allora pacifica, una conflittualità per cui ci fu una restrizione della libertà di culto e i cattolici furono perseguitati.
In questo contesto avvennero i due episodi del martirio dei Beati di cui parliamo; allora nel Rio Grande do Norte, c’erano soltanto due parrocchie, a Cunhaú la parrocchia della Madonna della Purificazione o delle Candele, guidata dal parroco don Andrea de Soveral e a Natal, la parrocchia della Madonna della Presentazione con parroco don Ambrogio Francesco Ferro.
Ambedue le parrocchie furono vittime della dura persecuzione religiosa calvinista; vi sono pochissime notizie riguardanti i martiri singolarmente, ma i vari scrittori del secolo XVII narrarono gli episodi dettagliatamente.

Cunhaú, 16 luglio 1645
Padre Andrea de Soveral il parroco, nacque verso il 1572 a Säo Vicente, nell’Isola di Santos; studiò nel Collegio dei Bambini di Gesù, fondato dai Gesuiti nel 1553.
A 21 anni entrò nella Compagnia di Gesù facendo il Noviziato nel Collegio di Bahia; da lì dopo aver completato gli studi di latino e teologia, fu mandato a Olinda in Pernambuco, centro missionario per la catechesi degli indios di tutta la vasta regione.
Nel 1606 era fra gli indios del Rio Grande do Norte, insieme a padre Diego Nunes. Poi dal 1607 uscito dai Gesuiti, divenne membro del clero diocesano e parroco di Cunhaú, all’epoca del martirio aveva 73 anni.
Era domenica 16 luglio 1645, e come era solito, padre Andrea de Soveral aveva riunito nella chiesa della Parrocchia della Madonna delle Candele o della Purificazione, i fedeli per la celebrazione della Messa.
I circa 69 fedeli erano in maggior parte contadini e operai nella lavorazione della canna da zucchero, tutti di Cunhaú; all’inizio della celebrazione si presentò in chiesa il tedesco Jacó Rabe, persona crudele e senza scrupoli, dicendo che aveva disposizioni da dare per conto del Supremo Consiglio Olandese di Recife, che avrebbe comunicato alla fine della Messa.
Ma dopo la consacrazione una schiera di soldati olandesi con parecchi indios delle tribù dei ‘Tapuias’ e dei ‘Patiguari’ tutti armati, precipitatosi nel tempio chiusero le porte attaccando ferocemente gli indifesi fedeli.
Padre Andrea de Soveral comprese le loro intenzioni, interruppe la celebrazione e intonò pregando con loro le preghiere degli agonizzanti; furono tutti massacrati a colpi di spada, meno cinque fedeli portoghesi che furono presi in ostaggio e portati al Forte olandese dei Re Magi.
I nomi di questi cinque ostaggi sono noti e riportati dai cronisti dell’epoca, di tutti i numerosi martiri invece oltre che il parroco, si conosce il nome di uno solo, il laico Domingos Carvalho, al quale furono prese numerose monete d’oro e una catena, che furono contate e divise poggiate sul suo corpo; i cadaveri furono depredati di abiti e oggetti e i barbari assassini fecero gran festa a modo loro.

Uruaçu, 3 ottobre 1645
Presi dal terrore di quanto accaduto a Cunhaú, i cattolici di Natal, cercarono di mettersi in salvo rifugiandosi in alcuni improvvisati rifugi, ma fu tutto inutile.
Insieme al loro parroco don Ambrogio Francesco Ferro, furono inviati dalle autorità olandesi in un posto stabilito ad Uruaçu, dove erano attesi da soldati e da circa 200 indios comandati dal capo indigeno Antonio Paraopaba, il quale convertito al protestantesimo calvinista, aveva una vera e propria avversione verso i cattolici.
I parrocchiani e il loro sacerdote, furono seviziati in modo orribile e lasciati morire fra inumane mutilazioni, che anche il cronista dell’epoca ebbe vergogna a descrivere dettagliatamente.
Di tutti questi numerosi gruppi di fedeli martirizzati, le Autorità ecclesiastiche cercarono di conoscere i nomi, riuscendoci solo per 30 di loro e nel 1989 fu avviata la Causa di Beatificazione, giunta poi alla proclamazione del 5 marzo 2000.

Essi sono:
Uccisi a Cunhaú (celebrazione liturgica 16 luglio)
Padre Andrea de Soveral parroco, Domingo Carvalho laico.
Uccisi a Uruaçu (celebrazione liturgica 3 ottobre)
Don Ambrogio Francesco Ferro parroco; Antonio Vilela il giovane; Giuseppe do Porto; Francisco de Bastos; Diego Pereira; João Lostau Navarro; Antonio Vilela Cid; Estévão Machado de Miranda; Vicente de Souza Pereira; Francisco Mendes Pereira; João da Silveria; Simão Correia; Antonio Baracho; Mateus Moreira; João Martins; Manuel Rodrigues Moura; la moglie di Manuel Rodrigues; la figlia di Antonio Vilela il giovane; la figlia di Francisco Dias il giovane; 7 giovani compagni di João Martins; 2 figlie di Estévão Machado de Miranda.

I loro resti mortali, sono venerati nei luoghi del loro martirio in Brasile.

RAIMUNDO CASTAÑO GONZÁLEZ, Beato




Mieres, Spagna, 20 agosto 1865 - Bilbao, Spagna, 3 ottobre 1936

NOSTRO SIGNORE DELLA MISERICORDIA

Domenica 3 ottobre 1847, più di 2000 persone videro a Ocotlán, in Messico, un’immagine perfetta di Gesù Cristo crocifisso apparsa in cielo per oltre 30 minuti.
Approvato dall’arcidiocesi di Guadalajara nel 1911, il fenomeno è noto come “miracolo di Ocotlán” ed ebbe luogo il giorno prima di un terremoto che uccise 40 persone e ridusse in macerie la città dello Stato di Jalisco.
Prima dell’inizio della Messa al cimitero della cappella dell’Immacolata Concezione, presieduta dal vicario parrocchiale, padre Julián Navarro, due nuvole bianche si unirono in cielo e apparve l’immagine di Cristo.
I presenti e chi abitava nelle città vicine rimasero profondamente colpiti, fecero atti di contrizione e gridarono “Misericordia, Signore!” Questa apparizione di Cristo venne chiamata “il Signore della Misericordia”, e in suo onore nel settembre 1875 venne benedetta, consacrata e dedicata una nuova parrocchia.
Tra i fedeli che testimoniarono il miracolo c’erano anche padre Julián Martín del Campo, pastore della comunità, e Antonio Jiménez, il sindaco locale. Entrambi inviarono delle lettere ai rispettivi superiori riferendo ciò che era accaduto.
Dopo il miracolo, venne scritto un resoconto dell’evento con la testimonianza di 30 testimoni oculari. Cinque anni dopo, nel 1897, per ordine dell’allora arcivescovo di Guadalajara, Pedro Loza y Pardavé, venne scritto un nuovo resoconto con altri 30 testimoni, tra i quali cinque sacerdoti.
Il 29 settembre 1911, l’arcivescovo di Guadalajara dell’epoca, José de Jesús Ortiz y Rodríguez, firmò un documento che avvalorava l’apparizione di Cristo a Ocotlán e la devozione e la venerazione della gente della zona alla statua di Nostro Signore della Misericordia, collocata nel santuario omonimo.
“Dobbiamo riconoscere come fatto storico, perfettamente provato, l’apparizione della beata immagine di Gesù Cristo crocifisso… e che non avrebbe potuto essere opera di un’allucinazione o di una frode, visto che è avvenuta in pieno giorno, davanti a più di 2000 persone”, affermò il cardinale.
Il porporato dichiarò anche che perché il Signore della Misericordia non venisse mai dimenticato i fedeli dovevano “riunirsi in qualsiasi modo possibile, dopo aver purificato la propria coscienza con i santi sacramenti della Penitenza e della Santa Comunione, e giurare solennemente alla presenza di Dio, per se stessi e per i loro discendenti, che anno dopo anno avrebbero celebrato l’anniversario del 3 ottobre”.
Dopo l’approvazione e per conformarsi alle disposizioni dell’arcivescovo di Guadalajara, nel 1912 si avviarono festeggiamenti pubblici in onore del Signore della Misericordia, ricordando il miracolo del 1847. Le celebrazioni attualmente durano 13 giorni, dal 20 settembre al 3 ottobre.
Nel 1997 San Giovanni Paolo II ha inviato la sua benedizione apostolica alla popolazione di Ocotlán in occasione del 150° anniversario del miracolo.



miscelania 003

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Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In




MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente 

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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las





Lago no Parque da cidade
Agosto - 2018

PORTO


ANTÓNIO FONSECA

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