terça-feira, 26 de janeiro de 2021

Nº 4 456 - SÉRIE DE 2021 - (Nº 026) - SANTOS DE CADA DIA - 26 DE JANEIRO DE 2021 - Nº 81 DO DÉCIMO QUARTO ANO

  CAROS AMIGOS:




 Este  é o 
Octagésimo Primeiro Número 
correspondente 
ao 14º ano de publicação,
desde 7/11/2006

Verificam-se algumas alterações na organização deste Blogue, a começar pela descrição apenas dos nomes dos Santos (e beatos) de cada dia. 
As biografias podem ser consultadas através dos Livros indicados ou através das etiquetas do Blogue refentes à sua publicação em anos anteriores.

Muito Obrigado a todos os meus Seguidores


As minhas melhores Saudações de Amizade e Gratidão 
Desejo e espero que os meus leitores  e/ou simples visitantes, continuem a passar os seus olhares por este Blogue e façam os comentários favoráveis ou não, como entenderem




~

Igreja da Comunidade de 
São PAULO DO VISO






António Fonseca
Autor desde 7-11-2006

Nº   4   4   5   6

SÉRIE DE 2021 - (Nº  0 2 6)

26  DE  JANEIRO  DE  2021


SANTOS DE CADA DIA 

(Nº   0 8 1)


1 4º   A N O 



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E 
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA




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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão recordar, comemorar e até imitar a 

Vida dos Santos e Beatos de cada dia 
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida

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TIMÓTEO e TITO, Santos






Memória dos santos TIMÓTEO e TITO, bispos, discípulos de São PAULO e seus auxiliares no Apostolado, o primeiro presidindo  na Igreja de Éfeso e o segundo na Igreja de Creta, São PAULO escreveu-lhes Epístolas, que revelam, sábias exortações para a formação dos pastores e dos fiéis da Igreja. 

TIMÓTEO, Santo





Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:



São TIMÓTEO, primeiro Bispo de Éfeso, a quem São PAULO em muitos lugares das suas cartas chama seu discipulo caríssimo, seu amado filho e seu irmão, era muito provavelmente natural de Listra, na Licaónia, província da Ásia Menor.
O pai de TIMÓTEO era gentío, e a mãe, que se chamava EUNICE, judia. Tinha abraçado a religião cristã, assim como LÓIDE, avó de TIMÓTEO. isto por ocasião da primeira viagem que São PAULO e São BARNABÉ fizeram a Listra.
Tanto EUNICE como LÓIDE distinguiam-se muito pelo zelo e piedade. O mesmo Apóstolo São PAULO dá testemunho da fé de ambas quando escreve
«Desejo ver-te para me encher de alegría, trazendo à memória aquela fé que há em ti, não fingida, a qual habitou primeiro, não só em tua avó LÓIDE, mas também em tua mãe EUNICE (2 Tim 1, 4-5
Foi TIMÓTEO educado na fé e na piedade, bem como na ciência das Sagradas Letras, a cujo estudo se entregou desde criança; e tanto nele progrediu que - ao voltar São PAULO segundo vez a Listra, em companhia de Silas - encontrou TIMÓTEO já homem formado na virtude, e por isso o escolheu para companheiro de peregrinações e trabalhos, na pregação do Evangelho.
Começou por fazer que TIMÓTEO fosse circuncidado, não porque entendesse que este rito fosse de utilidade, mas para o habilitar a pregar a fé aos inumeráveis judeus que havia naquela província, os quais, doutro modo, fugiriam dele, tendo-o por infiel. E desde então, embora TIMÓTEO fosse muito jovem ainda, São PAULO considerou-o sempre como seu companheiro no apostolado, como coadjutor e como irmão.
A estima em que o tinha, a ternura com que o amava ressaltam do elogio com que o Apóstolo fala dele nas suas cartas. Escrevendo aos Coríntios, diz São PAULO
«Se aí chegar TIMÓTEO, cuidai que esteja sem temor entre vós, porque trabalha na obra do Senhor assim como eu (2 Cor 26, 10)». 
E no prólogo da Epístola que dirige aos fiéis da cidade de Filipos, iguala-o consigo mesmo, dizendo: 
«PAULO e TIMÓTEO, Servos de Jesus Cristo, a todos os Santos em Jesus Cristo, que estão em Filipos»
O mesmo repete na Epístola aos Tessalonicenses. E outra vez aos de Filipos: 
«Espero todavia no Senhor Jesus enviar-vos brevemente TIMÓTEO, para que também eu esteja satisfeito, sabendo o que vos diz respeito. Porque não tenho ninguém tão unido de coração comigo e que mostre com sincero afecto cuidado por vós. Realmente todos buscam os seus interesses e não os que pertencem a Jesus Cristo. E como prova disto, sabei que, como um, filho ajuda o seu pai, serviu comigo no Evangelho (Fil. 2,19)». 
Finalmente,escrevendo aos Colossenses, começa deste modo: 
«PAULO, Apóstolo de Jesus Cristo por vontade de Deus, e TIMÓTEO, irmão».
A primeira viagem que São TIMÓTEO fez em companhia de São PAULO foi à Província da Macedónia, onde tomou grande parte nas conversões que ali operou o Senhor por meio do seu Apóstolo. Seguiu-o depois a todas as cidades daquela Província até Bereia, onde São PAULO o deixou com SILAS, considerando-o muito idóneo para trabalhar naquela recente vinha do Senhor e para confirmar os fiéis na fé.
Achando-se o Apóstolo em Atenas, chamou TIMÓTEO para o ajudar naquela nova messe; porém, tendo notícia de que eram maltratados os cristãos de Tessalónica, enviou-lhes o seu querido discípulo para os fortalecer e preparar para a perseguição que já ameaçava a Igreja.
Mais tarde, foi TIMÓTEO encontrar São PAULO na cidade de Corinto e acompanhou-o em todas as viagens que fez a Jerusalém, Grécia, Macedónia. Acaia, Ásia e Roma, compartilhando, por assim dizer, dos trabalhos que este grande Apóstolo sofria por Jesus Cristo.
Se TIMÓTEO tomou tão grande parte nos trabalhos de São PAULO, não a teve menor nas suas conquistas. Estando o Apóstolo em Roma, enviou-o a visitar diferentes Igrejas particulares, nas quais fez bens imensos pela glória de Jesus Cristo. Regressando a Filipos,  foi ali preso pela fé, e pelo mesmo motivo tratado rudemente, o que muito o consolou por se lembrar que sofria por Jesus.
Posto em liberdade, foi ter imediatamente com São PAULO, que se achava em Roma, e em seguida fez com ele outra viagem ao Oriente. Chegados a Éfeso, separaram-se por algum tempo.
São PAULO, conhecendo a grande necessidade que esta Igreja tinha dum pastor que particularmente se encarregasse dos seus destinos, comunicou-lhe a graça episcopal pela imposição das mãos. Tendo o Apóstolo de partir para a Macedónia, ordenou-lhe que se pusesse com  todo o vigor à doutrina errônea que alguns procuravam espalhar, que regulasse as orações públicas e vigiasse pelo procedimento de todos os fiéis. A ambos custou muito separarem-se e somente se resolveram, por compreenderem, que tinham de preferir os interesses da Igreja de Jesus às complacências particulares.
Não pôde São PAULO estar muito tempo sem escrever ao seu amado discípulo. Na carta que lhe mandou, conhece-se a ternura paternal que sempre conservava para com TIMÓTEO. Nela acentua as principais obrigações do bispo e as qualidades que devem ter aqueles que houverem de ser escolhidos para o ministério sagrado. Exorta-o a reprimir os falsos doutores que, sob hipócritas aparências e com palavras novas e artificiosas, procuram introduzir doutrinas dissolventes e corromper os costumes. Mostra-lhe os deveres de todos os cristãos em geral, sem distinção de condições ou estados. 
«Quero, dizia, que a todos se torne familiar a oração e que a saibam fazer a Deus em todo o lugar e tempo; que as mulheres vistam honestamente, adornando-se com pudor e modéstia, e não com cabelos encrespados, ou com oiro, ou pérolas ou vestidos custosos; que os ricos não sejam soberbos, nem ponham as suas esperanças nas riquezas vãs e perecedoiras, mas sim na bondade de Deus, que nos dá os bens em abundância; que sejam ricos em boas obras, com suas esmolas e liberalidades». 
Finalmente exorta o seu discípulo a que seja ele mesmo exemplo dos demais fiéis, servindo-lhes de modelo com regularidade da vida e a pureza de costumes. Todavia aconselha-se a que modere as suas excessivas penitências e ordena-lhe que beba um pouco de vinho por causa da sua grande fraqueza de estômago e dos achaques de que padecia.
Voltando do Oriente, o Apóstolo passou por Éfeso para ver o seu querido discipulo: e quando chegou a Roma, escreveu-lhe uma segunda epístola: 
«Não te envergonhes, dizia.-lhe, de dar testemunho de Nosso Senhor, nem de mim que estou em prisões pelo seu amor.». 
Anima-o depois a que esteja firme nas contradições e perseguições dos falsos doutores e dos falsos irmãos. 
«Conserva, lhe diz, com cuidado o depósito da fé, e da sã doutrina que aprendeste e mim. Prega, repreende, roga, admoesta com toda a paciência. Cumpre com diligência o teu ministério e não te desalentem as contradições. Virá tempo em que o prurido de ouvir novidades fará que busque cada um mestres que lhe falem ao seu paladar e desejos. Haverá homens, cheios de amor próprio e de vícios que, com aparência de piedade ou com exterioridades de virtude, serão inimigos da religião. Deste número são os que se insinuam nas casas para dogmatizar e introduzir o erro, valendo-se de mulheres carregadas de pecados e arrastadas de diversas paixões, para dar crédito à sua perversa doutrina».
TIMÓTEO não foi somente discipulo de São PAULO, mas em certo modo se pode dizer que o foi também de São JOÃO, porque, tendo-se retirado para Éfeso o Discípulo Amado, que dali governava todas as Igrejas da Ásia, não o amou menos que São PAULO e distinguiu-o dando-lhe uma espécie de inspecção geral das Igrejas Asiáticas.
Supõe-se que São TIMÓTEO foi aquele anjo da Igreja de Éfeso, de quem o mesmo Evangelista fala no seu Apocalipse, louvando-o muito pelo horror com que olhava os hereges, pelo zelo com quem trabalha na vinha do Senhor, e pelo muito que havia padecido em promover a glória de Deus. Exorta-o depois a renovar o seu fervor, como São PAULO o tinha exortado na sua carta e que fizesse reviver a graça que tinha recebido pela imposição das mãos, quando foi ordenado.
Depois do desterro de São JOÃO pouco tempo esteve o Santo Bispo na cadeira episcopal de Éfeso, porque bem cedo se lhe ofereceu ocasião de mostrar o seu zelo, reprimindo as dissoluções brutais que os pagãos cometiam numa das festas chamada Catagógia.
Por este motivo, segundo uma tradição muito antiga, foi preso, arrastado pelas ruas da cidade e por último apedrejado e espancado. Os seus discípulos retiraram-no semimorto e, conduzido a um monte próximo, aí consumou o seu martírio na perseguição de Domiciano ou Nerva. Como fiel depositário dos tesouros que lhe confiara São PAULO, cumpriu até à morte  o conselho do mestre: 
«Ó TIMÓTEO, guarda o depósito que te confiei».






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TITO, Santo




Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:



A festa de São TITO entrou no Missal Romano no ano de 1854, no tempo de PIO IX. Sobretudo os Padres Gregos apresentam extraordinárias ponderações sobre a santidade e o zelo deste discipulo predilecto do Apóstolo das Gentes; e os bizantinos dão-lhe mesmo o título de Apóstolo, seguindo São PAULO que lhe chama «Apóstolo das Igrejas e Glória de Cristo». A sua basílica da ilha de Creta remonta pelo menos ao século VI.
Nada sabemos ao certo sobre a sua origem e lugar de nascimento. Uns dão-no como natural de Creta; São JOÃO CRISÓSTOMO como de Corinto; e as Actas de TECLA, no século II, como de Icónio. Outros julgam que nasceu em Antioquia, pois foi lá que se relacionou com São PAULO e se converteu à fé. Uma coisa é certa: que era gentio, não judeu; e é probabílissimo que se tenha convertido devido à pregação de São PAULO, pois este chama-lhe «filho verdadeiro, segundo a fé».
Pelo ano de 48 a 50, subiu São PAULO a Jerusalém para o Concílio e levou TITO; apresentou-o aos Apóstolos e opôs-se energicamente a que fosse circuncidado, como desejavam os cristãos judaizantes.
Na terceira viagem apostólica, TITO substitui SILAS, cristão de Jerusalém, e segue constantemente São PAULO nas suas várias missões e fundações. Os dois detiveram-se longamente em Éfeso, e daqui passou TITO a Corinto com uma incumbência difícil. Devia substituir TIMÓTEO, carácter mais suave e ingénuo, pacificar os ânimos dos fiéis e organizar a colecta para os pobres de Jerusalém. O zelo, a ponderação e a energia conseguiram a finalidade que São PAULO se propusera. A paz voltou à Igreja de Corinto e todos ficaram reconhecidos ao missionário.
São PAULO seguira, com verdadeira inquietação, o desempenho de tal incumbência, pois reconhecia quanto era melindrosa. Não ficou sossegado enquanto não conheceu os felizes resultados e deu o ósculo da paz ao discipulo, na Macedónia. Aqui trocaram impressões e PAULO animou-se a destinar TITO para uma segunda viagem a Corinto, onde anunciasse a sua próxima chegada e completasse a recolha das esmolas que devia levar ele próprio a Jerusalém.
Já não volta São LUCAS a falar de TITO. Sem as pastorais de São PAULO perderíamos completamente os vestígios dele, dum dos operários mais notáveis da Igreja primitiva. 
A carta a TITO, escrita provavelmente da Macedónia depois da viagem à Hispânia, pelo ano de 65, não revela que tenha ficado à frente da Igreja de Creta. São-lhe dadas instruções para que proveja de bons superiores aqueles fiéis e saia depressa a caminho do Epiro, onde PAULO conta invernar na cidade de Nicópolis.
TITO encontrou dificuldades grandes no seu apostolado, sobretudo por parte dos judeus, sempre inimigos da propagação do Evangelho. Teve de seguir as indicações de São PAULO e pôr-se a caminho para o Epiro. O mestre o discipulo encontram-se na Dalmácia, quando foi escrita a segunda carta a TIMÓTEO.
Os factos posteriores relativos a este grande companheiro de São PAULO são-nos desconhecidos. EUSÉBIO, TEODORETO e SANTO ISIDORO dizem-nos que voltou a Creta e continuou evangelizando aquelas gentes até à morte. São JERÓNIMO acrescenta que manteve sempre a castidade virginal.
TITO deve ter sido mais idoso e experimentado que TIMÓTEO, o outro companheiro inseparável de São PAULO. Não sendo judeu, teve mais aceitação entre os cristãos de origem pagã. Filho querido, irmão e precioso colaborador de São PAULO, seguiu sempre pelos caminhos deste, os do Evangelho, os de CRISTO.



MIGUEL COZAL, Beato



Perto de Munique, Baviera, Alemanha, o Beato MIGUEL KOZAL bispo auxiliar de Wloclawek e mártir, que, sob o regime nazi, por assumir a defesa da fé e a liberdade da Igreja, passou com invencível paciência encerrado três anos no campo de concentração de Dachau, até que finalmente aí consumou o martírio. (1943)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:



No dia 14 de Junho de 1987Sua Santidade o papa João Paulo II presidiu em Varsóvia ao encerramento do segundo congresso eucarístico. nesse acto elevou às honras dos altares um bispo seu compatriota, que foi sacrificado pelos nazis na última guerra mundial. Trata-se do Servo de Deus, MIGUEL KOZAL, que nasceu em Nowy Folwart (Polónia) a 25 de Setembro de 1893, de família muito piedosa.
Depois da ordenação sacerdotal, dedicou-se intensamente ao trabalho pastoral em diversas paróquias e mais tarde à formação espiritual da juventude, como director duma escola secundária. Deu mostras do mesmo zelo e empenho quando o mudaram para o seminário de Gniezno onde leccionou durante doze anos.
Em 1939 foi designado pela Santa Sé Bispo auxiliar da diocese de Wloclawek. Duas semanas depois da consagração episcopal, deflagrou a guerra mundial e a Polónia foi invadida pelas tropas alemãs. Os chefes nazis, dominados pelo ódio contra a fé católica, fecharam igrejas e colégios, prenderam padres e proibiram todas as publicações religiosas. O novo bispo reagiu, defendendo os direitos da fé. Foi admoestado, perseguido e por fim preso.
No cárcere ofereceu generosamente a Deus a própria vida como holocausto pela libertação dos sacerdotes. Quanto sofreu e quanto rezou nos três anos de prisão, é difícil imaginar. Contudo, ele preocupava-se mais com os sofrimentos dos outros do que com os seus. Foi, por assim dizer, o anjo tutelar dos sacerdotes que conjuntamente c om ele penavam nos calabouços nazis.
Era grande a sua alegria quando lhe era possível distribuir ocultamente a eucaristia aos presos. Dizia-lhes: «Dou-vos o dom mais precioso, Jesus Eucaristico. Deus está connosco. Deus nunca nos abandona».
Bispo MIGUEL KOZAL não foi apenas mártir, mas verdadeiro mestre de mártires. Com o seu exemplo e palavras, na sexta-feira da Paixão de 1942, todos os presos puderam conhecer melhor o mistério da dor, todos sentiram que participavam um pouco nos sofrimentos do Salvador pela salvação dos homens.
Com 50 anos incompletos, faleceu em Dachau, a 26 de Janeiro de 1943, depois de uma injecção letal aplicada por um médico. 
AAS 79 (1987) 1126-29


Teógenes, Santo


Em Hipona, na Numídia, hoje Annaba, na Argélia, São TEÓGENES mártir, sobre o qual Santo Agostinho proferiu um sermão ao povo. (257)



Paula, Santa



Em Belém de Judeia, Santa PAULA viúva, de nobilíssima família senatorial, que renunciou ao mundo, distribuiu aos pobres os seus bens e com a Beata EUSTÓQUIO virgem sua filha se recolheu no presépio do Senhor. (404)



Xenofonte e Maria, João e Arcádio, Santos

Em Jerusalém, os santos XENOFONTE e MARIA e seus filhos JOÃO e ARCÁDIO , que abdicando da sua dignidade senatorial e de amplíssima fortuna, professaram com unânime fervor segundo a tradição, a vida monástica na Cidade Santa. (séc. VI)


Alberico, Santo


Em Cister, na Borgonha, França, Santo ALBERICO abade foi um dos primeiros monges vindos de Molesmes para o novo mosteiro que depois eleito seu abade, o dirigiu com sumo ardor e prudência, ensinando e dando exemplo de perfeita vida monástica, com verdadeiro amor à regra e aos irmãos. (1109)



Agostoinho Erlandsson (Eystein Erlandsson), Santo



Em Trondheim, na Noruega, Santo AGOSTINHO ERLANDSSON (Eynstein Erlandsson) bispo que defendeu contra os soberanos a Igreja que lhe foi confiada e a fortaleceu com admirável diligência. (1188)

Maria de La Dive, Beata



Em Angers, França, a Beata MARIA DE LA DIVE, mártir que, sendo viúva durante a Revolução Francesa foi decapitada na guilhotina por causa da sua fidelidade à igreja. (1794)




Gabriel Maria Allegra, Beato



Em Hong Kong, o Beato GABRIEL MARIA ALLEGRA presbitero da Ordem dos Frades Menores, insigne estudioso e anunciador da Sagrada Escritura, que compôs a versão de toda a Bíblia em língua chinesa. (1976)





... e  ainda...



Arnaldo de Prades, Beato



Per una divina chiamata, il Beato Arnaldo de Prades, dalla attività di barbiere cambiò la sua vita diventando religioso mercedario. Grande annunciatore del vangelo, con le parole e le opere portò molte pecore perdute nel gregge del Signore e liberò dalle mani dei mori 197 schiavi. Fu presente alla morte di San Pietro Nolasco.
L’Ordine lo festeggia il 26 gennaio..



Ausilio de Fréjus, Santo

Sant’Ausilio (Ausile, Auxile o Antiolo) è stato un vescovo martire di Fréjus, vissuto nel V secolo.
Nella lista dei vescovi è stato inserito al quinto posto dopo Asterio, menzionato nel 465 e prima di Vittorino, menzionato nel 506.
Sant’Ausilio è ricordato per la sua austerità nei costumi, che lo faceva paragonare con gli antichi solitari.
In alcuni casi era stato identificato con Antiolo, un religioso entrato nel 420, nel monastero dell’Îles de Lérins, che era stato compagno di San Lupo e san Massimo.
Nei racconti storici si dice che è stato un martire vittima di Enrico, re ariano dei Visigoti, che lo fece uccidere il giorno 26 gennaio 480. Fu sepolto a Callas, su una collina, dove venne costruita una chiesa che gli fu dedicata.
Dopo la sua morte, le sue reliquie sono state conservate a Callas-sur-Var e nel corso degli anni vennero fatte alcuni ricognizioni delle stesse, e precisamente negli anni 1601,1642 e 1802.
A Fréjus la sua festa è celebrata nel giorno 26 gennaio, in alcuni casi la sua festa viene indicata nel giorno 29 febbraio.

Cláudio de San Romano, Beato


Di bell’aspetto e cmportamento esemplare, il Beato Claudio di San Romano, si distinse nell’Ordine della Mercede. Nominato redentore, nell’anno 1320 venne inviato in Marocco, qui riscattò molti prigionieri e per la sua grazia e qualità fu molto onorato dal Re Miramolino.
L’Ordine lo festeggia il 26 gennaio.

Giuseppe Gabriele del Rosario Brochero, Santo



Le spigolosità del suo carattere, tutte quante emerse nel corso del processo di canonizzazione al punto da, se non ostacolarlo, certamente rallentarlo, non gli avevano alienato la simpatia del suo popolo.
Ed è certo, fosse anche solo per la complicità della comune origine argentina, che anche Papa Francesco l’ha sempre stimato molto, anzi c’è da scommettere che quando nella Messa Crismale del 2013 (la prima nella sua nuova veste di “vescovo di Roma”) ha chiesto ai preti di essere pastori con «l’odore delle pecore», pensava sicuramente a lui, al “Cura Brochero”, come ha lasciato trasparire in occasione della beatificazione, quando lo ha definito «pastore che odorava di pecora, che si fece povero tra i poveri, che lottò sempre per stare vicino a Dio e alla gente, che fece e continua a fare tanto bene come carezza di Dio al nostro popolo sofferente».
José Gabriel del Rosario Brochero nasce nel 1840 nei pressi di Córdoba, in Argentina, ed entra in seminario a 16 anni dopo un faticoso discernimento vocazionale: da sempre attratto verso il sacerdozio, ma frenato e intralciato da dubbi e perplessità.
Ordinato prete dieci anni dopo, inizia il suo ministero in prima linea, perché Córdoba è infestata dal colera che miete più di quattromila vittime, la maggioranza delle quali se lo vedono pericolosamente inginocchiare accanto, nell’atto di amministrar loro gli ultimi sacramenti.
All’emergenza subentra l’ordinarietà del ministero che gli si chiede di esercitare a San Alberto, una comunità di diecimila anime sparse su un territorio di oltre quattromila chilometri quadrati, a tre giorni di viaggio a dorso di mulo da Córdoba.
È la stessa distanza (andata e ritorno) che chiede ai suoi parrocchiani di compiere, quando in comitive di 50/70 per volta, li accompagna a Córdoba a compiere gli esercizi spirituali sullo stile di Sant’Ignazio, spesso sfidando bufere di neve. Proposta sconvolgente ed impegnativa, fatta a mandriani, contadini, povera gente perlopiù analfabeta, che da questa esperienza ritorna come rinnovata e con il proposito di cambiare vita.
Crede talmente in questa sua scelta pastorale da prendere la decisione di costruire una nuova casa di esercizi a Villa del Tránsito, per riuscire ad abbattere almeno i tempi del viaggio: un edificio che adesso porta il suo nome e nel quale si calcola che durante i 40 anni del suo ministero attivo siano transitate almeno 40 mila persone.
Parroco per niente adatto a «restare in sacrestia a pettinare pecore» (secondo la colorita espressione di papa Bergoglio), il Padre Brochero sceglie di immedesimarsi in coloro ai quali vuole annunciare il Vangelo, sapendo che solo così può arrivare dritto al cuore di quella gente semplice.
A cominciare dalla cavalcatura, una semplice mula che non doveva essere uno splendore, fino all’abbigliamento, in tutto simile al loro: vestito come un gaucho, con il poncho sulle spalle e la talare che gli sbuca di sotto e un ampio cappello; il libro di preghiere e il messale, tenuti insieme con un nastro rosso, in mano perché non si perdano durante i lunghi viaggi, senza dimenticare tutto l’occorrente per celebrare Messa.
Precursore di tutti i preti di strada, in perenne movimento nelle sue “periferie”, raggiunge gli angoli più remoti della sua parrocchia con la pioggia o con il sole, soprattutto quando di mezzo c’è un moribondo, perché, dice, «altrimenti il diavolo mi ruba un’anima».
Senza perdere di vista il fine soprannaturale per il quale lavora, cerca di venire incontro alle necessità dei suoi parrocchiani «abbandonati da tutti, ma non da Dio», com’è solito dire: per questo, costruisce strade dove non ce ne sono, apre scuole dove lo stato non arriva, ambulatori medici dove medici non hanno mai messo piede, case per ragazze abbandonate, chiese, asili, ricoveri, mense, scuole, e canali di irrigazione, un cimitero, un acquedotto, un ufficio postale e anche l’estensione di una linea ferroviaria.
Anche il suo linguaggio, semplice e diretto, molto colloquiale, diventa il modo per farsi comprendere da gente che non ha alcuna educazione, né conosce altra lingua se non il dialetto. Nelle sue prediche usa paragoni con la vita di tutti i giorni, episodi e aneddoti facili da capire, usando i termini dei contadini e dei pastori, come quando spiega loro che Dio è come i pidocchi perché si attacca ai poveri e non ai ricchi.
Possiamo quindi anche solo immaginare quali e quanti dubbi questo suo stile di parlare e scrivere abbia fatto sorgere nei censori-teologi durante il processo di canonizzazione, fino a giudicarlo troppo basso e addirittura sgrammaticato, dimenticando forse che il prete in questione nel 1869 ha ottenuto a pieni voti, all’Università di Córdoba, il titolo di Maestro in Filosofia, per cui lo stile dimesso che utilizza altro non vuole essere che una strategia di “incarnazione”.
Che, in ogni caso, ottiene l’effetto sperato, a giudicare anche solo dalla fama che circonda il “Cura-gaucho” (cioè il “prete-mandriano”), già in vita ritenuto santo dalla sua gente, al punto che nel 1883, a Córdoba, distribuiscono la sua biografia e dal 1906 il suo nome è citato nei testi scolastici.
Lo pensionano nel 1898, quindi prima dei 60 anni, per motivi di salute, non potendo più reggere ad un ritmo di vita davvero sfibrante cui da parroco non saprebbe rinunciare. Nominato canonico della cattedrale di Córdoba, dimostra subito che questo posto non fa proprio per lui, cosicché quattro anni dopo gli devono affidare di nuovo la parrocchia di Villa del Transito, di cui prende possesso ad agosto 1902: con lo stesso stile e il medesimo ritmo, incurante dei riguardi che dovrebbe avere per la sua salute.
Sembra trascuri anche le più elementari precauzioni quando si tratta di assistere i malati, cui da sempre vanno le sue preferenze e le sue attenzioni. Avviene così che un bel giorno viene contagiato dalla lebbra per colpa del famoso “mate”, che imprudentemente (o generosamente?) ha voluto condividere con alcuni lebbrosi che sta assistendo.
Devastato progressivamente dalla malattia, nel 1908 deve rinunciare alla parrocchia, questa volta definitivamente, e rientrare nel suo paese natale dove una sorella si prende cura di lui. Accecato dalla lebbra e praticamente sordo, inizia così il periodo della sua decadenza fisica, durante il quale sente di ricevere da Dio «il compito di cercare la mia fine e di pregare per gli uomini passati, presenti e quelli che verranno fino alla fine del mondo».
Evidentemente, pur se menomato, ai suoi “vecchi” parrocchiani il “Cura Brochero” va bene anche così, tanto da reclamarlo a Villa del Transito nel 1912, reso ormai un rudere ma ancora capace di riprendere in mano l’unica cosa lasciata in sospeso, cioè l’ampliamento della linea ferroviaria.
La completa cecità non gli impedisce di celebrare Messa, ma deve accontentarsi dell’unica che riesce a ricordare a memoria, cioè la “Messa della Madonna” e la cosa non gli deve dispiacere, visto che si tratta della «mia Immacolata». «Ora ho gli attrezzi pronti per il viaggio», sussurra il 26 gennaio 1914, poco prima che il suo cuore cessi di battere.
Subito i suoi gauchos, ma in fondo l’Argentina tutta, gli tributano grandi onori e ne tramandano il ricordo: per loro, in fondo, non ci sarebbe bisogno di un processo canonico che certifichi una santità di cui sono già convinti e fieri.
Per la Chiesa, invece, ci vuole più tempo, 50 anni per l’esattezza, perché solo nel 1967 si avvia il Processo che registra pause, spinte, frenate, accelerazioni, perplessità; le stesse, cioè, che si verificano nel successivo mezzo secolo, in cui a fare problema è soprattutto lo stile utilizzato dal “Cura Brochero” per incarnare il Vangelo nella sua terra.
Nel 2004, con papa Giovanni Paolo II, viene riconosciuta la sua venerabilità, cioè l’esercizio eroico delle virtù, poi inizia la paziente attesa del “segno dal cielo”, cioè del miracolo che apra la strada alla beatificazione.
È Benedetto XVI, nel 2012, a riconoscere un miracolo verificatosi nel 2000 per intercessione del padre Brochero, di cui pertanto si fissa la beatificazione, che avviene a settembre 2013, naturalmente nella sua parrocchia e, per una eleganza della Provvidenza, durante il pontificato del primo papa argentino.
Poco più di un mese dopo arriva il secondo miracolo, riconosciuto nel 2015, che consentirà a papa Francesco di proclamarlo santo il prossimo 16 ottobre. Sono miracoli, se vogliamo, di basso profilo, in pieno “stile Brochero”, entrambi compiuti in Argentina ed entrambi a favore di bimbi: il primo salvato da uno stato vegetativo in seguito ad un incidente stradale, la seconda strappata a 45 giorni di coma per le violenze subite in famiglia. Sono la firma di Dio sullo stile misericordioso, checché ne pensino gli uomini, con cui don Brochero ha vissuto il suo sacerdozio.

Autore: Gianpiero Pettiti



La famiglia e la vocazione
José Gabriel del Rosario Brochero nacque nei pressi di Santa Rosa de Río Primero (vicino Córdoba, in Argentina) probabilmente il 16 marzo 1840, sebbene sembra che sia stato registrato all’anagrafe un giorno dopo, quando ricevette il Battesimo. I suoi genitori, Ignacio Brochero e Petrona Dávila, avevano già accolto altri tre figli e in totale ne ebbero dieci; due femmine, tra l’altro, entrarono tra le Figlie di Maria Santissima dell’Orto, fondate da sant’Antonio Maria Gianelli.
Un suo amico, il politico Ramón José Cárcano, scrisse di averlo spesso udito raccontare che la sua preoccupazione costante era il sacerdozio, anche se a lungo fu incerto se intraprenderlo o meno. Un giorno, angosciato da quel pensiero, partecipò a una predica dove si prospettava ciò che la vocazione sacerdotale e quella laicale esigevano. Appena finì di ascoltarlo, il dubbio non lo tormentava più: aveva deciso, senza ripensamenti, di diventare prete.

La formazione e il primo incaricoCosì, José Gabriel entrò nel Collegio Seminario «Nuestra Señora de Loreto» il 5 marzo de 1856, a sedici anni. Il 16 luglio 1862 ricevette la tonsura e i quattro Ordini Minori. Venne ordinato suddiacono il 26 maggio 1866 e diacono il 21 de settembre dello stesso anno. Poco prima, il 26 agosto 1866, aveva aderito al Terz’Ordine Domenicano. Infine, il 4 novembre 1866, fu ordinato sacerdote dal vescovo José Vicente Ramírez de Arellano.Destinato come collaboratore pastorale presso la Cattedrale di Córdoba, si prodigò durante l’epidemia di colera che colpì la città nel 1867 e mieté più di quattromila vite. In qualità di Prefetto agli Studi del Seminario Maggiore, ottenne il titolo di Maestro in filosofia presso l’Università di Córdoba il 12 novembre 1869.

Parroco di San AlbertoIl 18 novembre 1869, padre José Gabriel venne incaricato della cura d’anime della parrocchia di San Alberto. Il 24 dicembre partì da Córdoba e, dopo tre giorni di viaggio a dorso di mulo, arrivò a destinazione. Si trattava di una parrocchia di poco più di diecimila anime, sparse su quattromilatrecentotrentasei chilometri quadrati, popolata da gauchos, contadini e briganti, dove le comunicazioni erano quasi impossibilitate dalla mancanza di strade e dalla presenza delle Sierras Grandes.

Vicino alla sua genteL’anno successivo al suo arrivo, prese ad accompagnare uomini e donne a Córdoba per far compiere loro gli Esercizi Spirituali. Le carovane, che superavano a volte le cinquanta persone, erano spesso sorprese da tormente di neve. Dopo quei giorni di ritiro, molti decidevano di cambiar vita.Per non affaticarli ulteriormente, padre José Gabriel pensò di fondare una casa per gli Esercizi più vicina, a Villa del Tránsito (dal 1916, in suo onore, si chiama Villa Cura Brochero), la cui costruzione, supportata dai fedeli, durò dal 1875 al 1877. Ad essa fece seguito, nel 1880, una scuola per le bambine.Si diede da fare anche nelle sedi politiche e civili: fece costruire strade ed esortò le autorità ad aprire uffici postali e scuole. Tutto per i suoi amati parrocchiani, «abbandonati da tutti, ma non da Dio», come era solito ripetere.Prima di queste costruzioni, però, faceva venire la predicazione del Vangelo. Portava con sè il necessario per la Messa, accompagnato dalla sua fedele cavalcatura. Nemmeno il freddo o la pioggia lo facevano desistere dal portare i sacramenti agli ammalati: «Altrimenti il diavolo mi ruba un’anima», spiegava. Alla sua gente rendeva chiara la fede anche con curiosi paragoni: a suo dire, Dio era come i pidocchi perché si attaccava ai poveri e non ai ricchi.

Parroco a Villa del TránsitoLa sua salute, diventata malferma, lo obbligò, dopo trent’anni, a rinunciare al suo incarico. Il 24 aprile 1898 accettò, esclusivamente per motivi di salute, il canonicato della cattedrale di Córdoba, offertogli dal vescovo, e lasciò quindi la parrocchia il 30 maggio. Ma il 25 agosto 1902 venne nuovamente nominato parroco a Villa del Tránsito, compiendo di nuovo la presa di possesso il 3 ottobre, previa rinuncia del canonicato.

La malattia e la morteRiprese le sue visite ai parrocchiani, al punto da rischiare la vita: dopo aver condiviso del “mate”, la tipica bevanda argentina, con alcuni lebbrosi, contrasse il loro morbo. Diventato sordo e praticamente cieco, il 5 febbraio 1908 rinunciò formalmente alla parrocchia; il 30 marzo tornò a Córdoba e andò a vivere, con le sue sorelle, a Santa Rosa de Río Primero, la sua città natale.Non vi restò per molto: sollecitato dai suoi vecchi parrocchiani, tornò a Villa del Tránsito nel 1912, preoccupandosi dell’opera che aveva sospeso, ossia l’installazione di una linea ferroviaria. Infine, il 26 gennaio 1914, rese l’anima a Dio. Le sue ultime parole, pronunciate in dialetto, furono: «Ora ho gli attrezzi pronti per il viaggio» («Ahora tengo ya los aparejos listos pa’l viaje»).

Il processo di beatificazioneLa fama di santità di padre Brochero, perdurata a distanza di anni, portò alla richiesta di aprire il processo di beatificazione. Ottenuto il nulla osta da parte della Santa Sede il 17 marzo 1967, il processo ebbe una fase informativa nell’arcidiocesi di Córdoba (dal 6 novembre 1968) e una rogazionale nella diocesi di Cruz del Eje, territorio dove il Servo di Dio era deceduto (dal 6 gennaio 1970 all’8 dicembre 1972). La solenne conclusione di entrambe si svolse il 5 giugno 1974, mentre il decreto sugli scritti giunse il 3 marzo 1979, dopo aver superato i dubbi di alcuni dei censori teologi: ritenevano, infatti, che il suo stile fosse troppo basso e addirittura sgrammaticato. L’opinione finale fu che tale modalità di scrittura non fosse altro che un ulteriore tentativo di presentare il Vangelo con un linguaggio realmente accessibile.Il 19 aprile 2004 papa Giovanni Paolo II firmò il decreto con cui veniva riconosciuta l’eroicità delle sue virtù. Quando gli fu raccontato chi era, il Pontefice, stando ai vescovi di Cruz del Eje e Santa Fé, commentò: «Allora padre Brochero sarebbe il Curato d’Ars dell’Argentina».

Il miracolo e la beatificazioneNel febbraio 2009 venne avviata a Córdoba un’inchiesta circa un presunto miracolo, avvenuto a un bambino, Nicolas Flores, finito in punto di morte per un incidente stradale subito il 28 settembre 2000; venne dichiarata valida il 7 maggio 2010.Ottenuto il parere favorevole della commissione medica (7 maggio 2010) e di quella teologica (10 maggio 2011), seguita da una riunione dei periti teologici (7 luglio 2011), mancava solo l’ultimo atto. Il 20 dicembre 2012, infine, papa Benedetto XVI ha firmato la dichiarazione con cui il miracolo era ufficialmente riconosciuto, aprendo pertanto la via alla beatificazione. La cerimonia, presieduta dal delegato pontificio, il cardinal Angelo Amato, si è svolta a Villa Cura Brochero il 13 settembre 2013. La memoria liturgica è stata fissata al 16 marzo. I suoi resti mortali sono invece venerati nel santuario della Madonna del Transito, a Villa Cura Brochero.

Il secondo miracolo e la canonizzazioneCome secondo miracolo da esaminare per la canonizzazione è stato preso in considerazione il caso di Camila Brusotti, una bambina originaria della città di San Juan, all’epoca di nove anni. La sera del 30 ottobre 2013 fu portata in ospedale in braccio alla madre, Alejandra Ríos, che affermò che era caduta da cavallo. In realtà riportava lesioni multiple dovute a percosse, delle quali fu accusato inizialmente il suo patrigno Pedro Oris, ma in seguito fu incarcerata e processata anche la mamma. Dopo 45 giorni di coma, durante i quali i nonni materni chiesero l’intercessione del Beato don Brochero, la piccola si riprese.Il 10 settembre 2015 la Consulta medica della Congregazione delle Cause dei Santi ha dato il proprio parere favorevole, seguito il 3 novembre dello stesso anno da quello della commissione teologica. Ottenuto anche quello dei cardinali e vescovi membri della Congregazione, il 21 gennaio 2016 papa Francesco, ricevendo in udienza il cardinal Angelo Amato, ha autorizzato la promulgazione del decreto con cui la guarigione di Camila è stata dichiarata miracolosa.
Nel Concistoro del 15 marzo 2016 ha annunciato che la canonizzazione del Beato José Gabriel del Rosario Brochero è stata fissata 


Maro ou Marco de Tréviri, Santo

San Maro (o Marco, Marus) è stato un vescovo di Treviri, vissuto nel V secolo.
Nella cronotassi della diocesi figura al sedicesimo posto, e non al sesto come qualcuno affermava, dopo Enemerio e prima di Volusiano. Il suo nome compare nella serie completa dei vescovi di Treviri è riportata nel testo “Monumenta Germaniae Historica Scriptores” e nel più antico manoscritto del X secolo che di ferma al vescovo Egdberto, morto nel 993.
Della sua vita non sappiamo ben poco.
Nelle “Gesta Treverorum” si afferma che San Maro ricostruì la chiesa cimiteriale a Nord di Treviri che era stata distrutta ai tempi delle emigrazioni germaniche. In quel luogo era stato sepolto San Paolino, sesto vescovo di Treviri, morto nel 358.
Sempre secondo queste “gesta” si presume che san Maro sia morto intorno all’anno 480, e che sia stato sepolto nella chiesa cimiteriale che lui aveva fatto ricostruire. Nell’epitaffio funerario veniva lodato il potere taumaturgico del santo ricordandone una “Vita” manoscritta andata dispersa.
Negli atti dei bollandisti è stata riportata una lista dei miracoli compiuti attraverso l’intercessione di San Maro, che erano stati trascritti da un antico manoscritto del monastero di San Massimino di Treviri.
In tutti i martirologi contemporanei, la sua festa è stata fissata nel giorno 26 gennaio.


Michele de Plagis, Beato



Nel monastero mercedario di Messina, il Beato Michele de Plagis, rifulse mirabilmente per la castità e carità, dando onore all’Ordine e pieno di doni divini, andò in cielo l’anno 1619.
L’Ordine lo festeggia il 25 gennaio.



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miscelania 008

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Os textos relativos às biografias dos Santos e beatos acima indicados, são recolhidos (e devem/podem ser consultados através dos livros  

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e do Livro
SANTOS DE CADA DIA
da Editorial AO de Braga
(4ª Ed.)
 


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No que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, - por esse facto - são livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las


ANTÓNIO FONSECA

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