domingo, 20 de novembro de 2022

Nº 5 115 - SÉRIE DE 2022 - (Nº 324) - SANTOS DE CADA DIA - CRISTO REI - 20 DE NOVEMBRO DE 2022 - (Nº 0 1 4) DO 16º ANO

 Caros Amigos





Em 7 de Novembro de 2022 

Início de nova caminhada.

16º ano com a edição 
Nº 5 102 


NOTA:


Como já venho mencionando há muito tempo, e porque realmente já não tenho a mesma genica de há 15, 10 ou 5 anos atrás, e apesar de vir  procurado na medida do possível, melhorar cada vez mais este blogue,  (e devido à idade "estou quase com 83 anos") cada vez se torna mais difícil, escrever a totalidade dos textos, pelo que me limito apenas a colocar os nomes dos Santos, Beatos e Festividades que vão acontecendo ao longo do ano


Este é portanto o 

Tricentésimo Vigésimo Quinto Número

da Série de 2022

e o Nº  0  1  5 


do 16º ano



Todas as biografias podem ser consultadas através dos 
Livros "SANTOS DE CADA DIA" da Editorial A. O. de Braga
MARTIROLÓGIO ROMANO - Edição MMXIII
ou através das etiquetas do Blogue referentes à sua publicação em anos anteriores.

Muito Obrigado a todos os meus Seguidores e Leitores e/ou simples Visitantes
 e continuem a passar os seus olhares por este Blogue e fazendo os comentários favoráveis ou não, como e se o entenderem




Igreja da Comunidade de 
São PAULO DO VISO






Foto de 1-Maio-2022

António Fonseca
Autor desde 7-11-2006

Nº  5  1  1  6


SÉRIE DE 2022  -  (Nº  3  2  5)



 
20  DE NOVEMBRO DE 2022




SANTOS DE CADA DIA

Festa de 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, 
REI DO UNIVERSO



(Nº  0  1  4)




15º  A N O 










BENDITO E LOUVADO 
SEJA PARA SEMPRE

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO

E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão recordar, comemorar e até imitar a 

Vida dos Santos e Beatos de cada dia 
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida

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Festividade de 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, 
REI DO UNIVERSO

CRISTO REINA ou
CHRISTUS REGNAT

E Reina pela Cruz «Regnavit a ligno Deus»
 
- «Tu que escolheste o madeiro para salvação do género humano a fim de que a vida ressuscitasse donde procedia a morte e aquele "Satanás" que triunfara pelo madeiro fosse também vencido por ele» (Prefácio da Cruz)
.
 «Cristo venceu, não com o ferro mas com a Cruz» - (Santo Agostinho - "Comentário do Salmo LIV".

Ao passo que tronos e tronos. ornados com pedras finas e cobertos de preciosos brocados, se esboroaram, a madeira rugosa da cruz continua, obstinadamente, a dominar o mundo. Stat Crux dum volvitur orbis. Império estranho. Cristo ordenara aos apóstolos que lhe conquistassem todo o universo. Vimos muitos monarcas conduzirem os soldados à vitória. Mas nenhum deles lhes disse: «Quando eu já não existir, e não possa dar a palavra de ordem, então começareis a conquistar grandes terras». 
Que maravilha! Um morto conquistador!

Jesus Cristo ousou predizer essas conquistas mundiais. Foi bem sucedido?

Os Apóstolos ainda não tinham terminado a sua tarefa, quando São Paulo
escrevia aos Colossenses:
 
«O Evangelho, que vós ouvistes, é pregado a toda a criatura debaixo do céu» (1, 21

O testemunho de São Justino (Diálogo com Tryph., II-17) garante-nos que, cem anos depois de Jesus Cristo, a religião contava fiéis no seio de todas as nações. Tertuliano, na sua Apologia, dirigida aos Magistrados do Império, dizia:

 «Somos de ontem e enchemos as vossa cidades, as vossas ilhas, os vossos próprios campos, o palácio, o senado, o foro; somente vos deixamos os templos. Se nos retirássemos, o Império ficaria deserto...

"Entre os Partos, os Medos, os Elamitas, entre os habitantes da Mesopotâmia, da Arménia, da Frígia, da Capadócia, do Ponto, da Ásia Menor, do Egipto, de Cirene, entre as diversas raças dos Getulas e dos Mouros, entre os povos de Espanha, da Gália, da Bretanha e da Germânia, por toda a parte contamos fiéis» (cap. 38, nº 124).

Um inimigo da religião, Plínio, o Moço, governador da Bitínia, escrevia em 112 ao imperador Trajano

«O contágio da superstição cristã já não se limita às cidades, invadiu as aldeias e os campos, apoderou-se de pessoas de todas as idades e de todas as condições sociais. Os nossos templos estão quase de todo abandonados e as cerimónias desprezadas» (Cartas L.X.I. 097 e Annales de Tácito).

Séneca deixou escapar esta exclamação de despeito: «Esta raça de cristãos mete-se em toda a parte» (Referido por Santo Agostinho, Cidade de Deus, Livro 6).

A conclusão tira-a o próprio Renan: «Em cento e cinquenta anos, a profecia de Jesus realizou-se. O grão de mostarda tornara-se uma árvore que começara a cobrir o mundo». A Igreja é Católica, isto é, representada em todo o mundo, já que a catolicidade não é uma questão de número mas de universalidade, Oitocentos milhões de homens dizem-se «cristãos», o que, segundo a própria etimologia, significa que se têm oficialmente como súbditos de Cristo.

Jesus é um Rei que reina e a nova festa de Cristo-Rei por toda a parte se revestiu de um carácter triunfal. Christus Regnat.

O mais notável é que Jesus ousou querer e predizer que o seu Reino seria um Reino de amor. O amor é aquilo que menos se pode impor ao mundo, um sentimento tão livre que ninguém o pode conquistar à força. Pode impor-se aos homens a obediência, pode impor-se a estima; pode até impor-se a admiração, à força da virtude, de talento ou de génio. O afecto, porém, não se pode ou o mero facto de o impor teria como resultado paralisá-lo. Não podemos mandar que nos amem. Suplicamo-lo.

Nosso Senhor, sim, exige o amor e faz dele o seu primeiro mandamento. «Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o coração, de toda a tua alma, de todo o teu espírito e com todo o teu esforço. Eis o primeiro mandamento» (Mt 12, 30).

Vai mais longe ainda e quer o amor de todos os homens. Dificilmente, chegamos a encontrá-lo num amigo, em duas ou três pessoas. O esposo exige por vezes inutilmente o amor da esposa e nem sempre ganhamos a amizade dum irmão, dum filho. Como é raro chegar à certeza de termos ganho alguns corações, um só coração integralmente!
Quem jamais sonhou em ser amado por todos? Quem? Jesus. E quanto tempo é necessário amá-lo assim? Jesus contentar-se-á porventura com uma prova brilhante de amor? Com alguns actos heroicos? Com um ano inteiro de dedicação? Não. Quer ser amado sempre, sem nenhum arrependimento.
«Todo aquele que olha para trás, não é apto para o Reino de Deus» 
(Lc 9, 62)
E como será necessário amá-Lo? Porque afinal há graus de amor... Deve ser amado acima de tudo, de modo (que na estima racional e não na parte emotiva) os homens devem preferi-lo aos pais, às esposas, aos filhos. Esta é a sua vontade intransigente.
Uma exigência assim, não o condenará ao isolamento, ao ridículo? Existe ainda um último ponto que confunde ainda mais a nossa maneira humana de sentir. Quando é que Cristo será amado deste modo? Depois da morte. 
«Quando for levantado da terra atrairei a Mim todos os homens. Dizia isto para significar de que morte havia de morrer» (Jo 12, 32-33).
Jesus, que foi abandonado em vida, até pelos próprios discípulos, que expirou no meio de insultos, vai ser amado depois da morte? Não sabia o Mestre que a presença é o grande alimento do amor e ignorava aquela tão simples lei da psicologia: longe da vista, longe do coração?
Quando morre um homem, os que o conheceram podem ainda amá-lo; mas desaparecem, e com eles, a ternura. Os sucessores poderão admirar, mas já não amam verdadeiramente. O milagre deu-s-. Nosso Senhor conseguiu-o: «Condenado à morte, venço» (São Fulgêncio, sermão 5º para a Epifania).

Pascal, num dos papeis soltos em que escrevia pensamentos, deixou-nos estas lacónicas palavras, de cujo desenvolvimento resultaria, sob a sua pena, um belo capítulo: «Jesus Cristo quis ser amado; foi-o; é Deus»..

Há milhões de fiéis que o amam, não com amor platónico, mas com um amor que se traduz em sacrifícios concretos, em vitórias sobre todas as paixões. «Animador» divino! Houve milhões de mártires e, para dar a própria vida, é preciso amar muito!
Quantos religiosos e religiosas encontrou! Fazem voto de obediência perpétua e é preciso amar muito para sacrificar o que há de mais íntimo em nós, aquilo a que aé os pobres renunciam em último lugar: a liberdade. Fazem o voto de castidade perpétua e é preciso amar muito para sacrificar os desejos mais fortes do coração. Fazem o voto de pobreza perpétua e é preciso amar muito para sacrificar todo o desejo de fortuna. Jesus conta legiões e legiões de homens e de mulheres que espontaneamente, alegremente, lhe oferecem, com voto, todas as riquezas. Estes prodígios de amor que chegam até à imolação, obtêm-nos Jesus, muito depois de nos ter deixado. E sendo verdade que «os mortos passam depressa» e que segundo o poeta: «o verdadeiro vinculo dos mortos é o coração dos vivos», Jesus consegue ainda fazer-Se adorar. Os fariseus chamavam-lhe «sedutor» (Mt 27, 63), e tinham mais razão do que pensavam.  Cristo seduz, no verdadeiro sentido da palavra.
Venceu o tempo, o que ninguém mais conseguiu fazer. Na manhã da Ressureição, fez rodar a pedra do sepulcro. Levantou depois uma pedra tumular, ainda mais pesada: a do esquecimento, a de vinte séculos inteiros.
Jesus de Belém, de Nazaré, de Jerusalém, como sois amado! Invisível amante desaparecido há dois mil anos, continuais conquistando os corações. Este milagre moral, este facto único na história, era para Napoleão I, cativo em Santa Helena, matéria de longas meditações. «Apaixonei multidões que morriam por mim: porém era necessária a minha presença, a electricidade do meu olhar, o meu tom de voz, uma palavra minha. Hoje, que estou em santa Helena, agora que estou só e cravado nesta rocha, onde estão os cortesãos do meu infortúnio? Quem trabalha na Europa para mim?
Que abismo entre a minha profunda miséria e o Reino Eterno de Jesus Cristo pregado, amado, adorado, e vivo em todo o universo!... Cristo fala; de hoje em diante as gerações pertencem-lhe por laços mais estreitos, mais +íntimos que os do sangue. Acende a chama dum amor, que faz morrer o amor próprio, que prevalece sobre todo o amor. Muitas vezes penso e isso é o que eu maia admiro e o que me prova absolutamente a divindade de Cristo».
Ese seria o momento de mencionar também a página vibrante de Lacordaire: «Há um homem cujo amor penetra e continua na sepultura...»
Contudo prefiro citar, não o monge entusiasta, mas o escritor que publicou o livro mais dissimulado contra Nosso Senhor, só para Lhe roubar, com mil respeitos aparentes, a auréola da divindade, o homem que foi duplamente traidor: ao seu país e à sua religião, Renan.
Depois de contar a morte do Senhor na cruz, exclama: 
«Descansa agora sobre a tua glória, nobre iniciador!..ç. Para o futuro, fora do alcance da fragilidade, assistirás do alto da paz divina, às consequências infinitas dos teus actos... Por milhares de anos, o mundo vai depender de ti. Bandeira de nossas contradições, serás o sinal em volta po qual se travará a mais ardorosa batalha. Mil vezes mais vivo, mil vezes mais amado depois da morte, do que durante os dias da tua passagem pelo mundo, de tal maneira chegarás a ser pedra angular da humanidade, que arrancar o teu nome deste mundo será abalá-lo até aos fundamentos... Plenamente vencedor da morte, toma posse do teu Reino, onde te seguirão, pelo caminho real por ti traçado, séculos de adoradores» (Renan, Vie de Jesus, 3º cd. pág 426).

Seja, dir-se-á. Porém, ao lado dos «séculos de adoradores», não haverá séculos de detractores? Adorado ou aborrecido, Cristo passou entre uma dupla corrente de amor e ódio. Prova-se que ninguém foi tão querido, com a mesma facilidade se provaria também que ninguém foi tão odiado como Ele. É bem verdade e encontramo-nos diante dum fenómeno: o ódio contra quem menos o mereceu. A sobrevivência dum furor que nunca se aplacaria. Cristo previra-o, como tudo o mais; e, assim como predissera o amor, assim predissera também o ódio implacável. Mas observemos melhor: o ódio é também, a seu modo, uma homenagem: se o amor é uma homenagem à bondade, o ódio é uma homenagem à força. Em geral, o ódio cessa, se o adversário desparece. 
Hoje, já ninguém odeia Nero, Átila, Robespierre. Até quando se trata dos homens mais malfazejos, desde o momento que não resta deles mais do que o pó morto e inanimado, o desprezo sucede ao ódio. Com o tempo, não fica deles mais que o esquecimento desdenhoso. Seria anormal enfurecer-se alguém contra o que desapareceu e rechaçar o inexistente. Ninguém é tentado a lutar com um zero.
Se os ataques contra Jesus Cristo continuam furiosos, temos nisso a melhor prova de que Ele é forte. O ódio supõe um obstáculo, actual, alguém que obstrui o caminho, um adversário vivo.
É o que Renan confessa, talvez sem querer, com a frase que vamos citar e cujo sentido é profundo: 
«Bandeira das nossas contradições, serás o sinal em volta do qul se travará a mais ardente batalha».

Jesus Cristo não deixa o mundo indiferente: por Ele, ou contra Ele, há paixão. 
O mação insulta-O na loja. A Carmelita adora-O na sua pobre cela.
Uns blasfemam-No, outros adoram-No; uns desonram-No, outros moirem por Ele.

Aquele Judeu nascido há vinte séculos, numa aldeia da Palestina, aquele filho de carpinteiro, aquele taumaturgo que teve por discípulos doze pescadores ignorantes (doze, entre os quais se contava um traidor), aquele condenado que expirou no madeiro da infâmia e foi colocado sob uma pedra, esse é hoje o grande Vivo. Em toda a parte o seu nome, em toda a parte os seus missionários. À volta d'Ele gravita o pensamento mais moderno, toda a inquietação religiosa do nosso século vinte (e um).

Quando se ausculta uma grave questão moral, no fundo sempre encontramos a Ele, ao grande Cristo obsidiante. 
Ele é o princípio e o fim, a primeira letra do grande livro, bem, como a última: 

«O Alfa e o Ómega" (Apoc. 1, 8)» 

(G. Hoornaert, S. J., A propósito do Evangelho).



EDMUNDO, Santo
Rei e mártir (870)



MARIA FORTUNATA, Beata
Religiosa (1827-1922)


BASÍLIO de Antioquia, Santo
Mártir - século mIII


CRISPIM de Astígi, Santo
Bispo e mártir (séc. III)



DÁSIO de Dorósforo Santo
Mártir - séc. IV



OCTÁVIO, SOLUTOR e ADVENTOR de Turim, Santos
mártires (séc. IV)


TEONESTO de Vercelas, Santo
Mártir (313)



DORO de Benevento, Santo
Bispo -séc. V


SILVESTRE de Chalon-sur-Saône, Santo
Bispo (520/530)


HIPÓLITO de Lião, Santo
Abade e Bispo (770)



GREGÓRIO DECAPOLITA, SantO
MONGE, ANACORETA E PERGRINO (842)



BERNUARDO de Hildesheim, Santo
Bispo (1022



CIPRIANO da Calábria, Santo
Mártires em Garraf - Espamnha - (1936)



FRANCISCO XAVIER CAN, Santo
MáRTIR (1837)




MARIA FORTUNATA 
(Ana Félix Viti), Beata
Virgem (1922)


ÂNGELA DE SÃO JOSÉ 
(Francisca Lloreta Marti), e 14 companheiras MARIA DO SUFRÁGIO (Antónia Maria Orts Baldó), 
MARIA DAS DORES 
(Maria de Montserrat I Limona Planas), 
TERESA DE SÃO JOSÉ (Ascensão Duart y Roig), ISABEL FERRER SABRIÁ, 
MARIA DA ASSUNÇÃO
(Josefa Mongoche Homs), 
MARIA DA CONCEIÇÃO (Emília Marti Lacal), MARIA DA GRAÇA (Paula de Santo António), CORAÇÃO DE JESUS 
(Maria da Purificação Gomez Vives), 
MARIA DO SOCORRO (Teresa Jiménez Baldóvi), MARIA DAS DORES (Gertrudes Suris Brusola), INÁCIA DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO 
(Josefa Pascual Pallardo), 
MARIA DO ROSÁRIO (Catarina Calpe Ibañez), MARIA DA PAZ (Maria Isabel López Garcia), MARCELA DE SÃO TOMÁS (Áurea Navarro), Beatas
Mártires em Valêrncia - Espanha - (1936)



MARIA DOS MILAGRES ORTELLS GIMENO, Beata
Mártir - Espanha - (1936)

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Local de processamento deste blogue, na cidade do Porto



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ANTÓNIO FONSECA

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