Termino hoje a publicação da Encíclica "CARITAS IN VERITATE" publicada esta semana, pelo Papa BENTO XVI, (conforme é público e notório...) após ter inserto aqui todo o texto anterior em seis capítulos diários, praticamente...
CONCLUSÃO
78. Sem Deus, o homem não sabe para onde ir e não consegue sequer compreender quem seja. Perante os enormes problemas do desenvolvimento dos povos que quase nos levam ao desânimo e à rendição, vem em nosso auxílio a palavra do Senhor Jesus Cristo que nos torna cientes deste dado fundamental: «Sem Mim, nada podeis fazer» (Jo 15, 5), e encoraja: «Eu estarei sempre convosco, até ao fim do mundo» (Mt 28, 20). Diante da vastidão do trabalho a realizar, somos apoiados pela fé na presença de Deus junto daqueles que se unem no seu nome e trabalham pela justiça. Paulo VI recordou-nos, na Populorum progressio, que o homem não é capaz de gerir sozinho o próprio progresso, porque não pode por si mesmo fundar um verdadeiro humanismo. Somente se pensarmos que somos chamados, enquanto indivíduos e comunidade, a fazer parte da família de Deus como seus filhos, é que seremos capazes de produzir um novo pensamento e desenvolver novas energias ao serviço de um verdadeiro humanismo integral. Por isso, a maior força ao serviço do desenvolvimento é um humanismo cristão[157] que reavive a caridade e que se deixe guiar pela verdade, acolhendo uma e outra como dom permanente de Deus. A disponibilidade para Deus abre à disponibilidade para os irmãos e para uma vida entendida como tarefa solidária e jubilosa. Pelo contrário, o fechamento ideológico a Deus e o ateísmo da indiferença, que esquecem o Criador e correm o risco de esquecer também os valores humanos, contam-se hoje entre os maiores obstáculos ao desenvolvimento. O humanismo que exclui Deus é um humanismo desumano. Só um humanismo aberto ao Absoluto pode guiar-nos na promoção e realização de formas de vida social e civil - no âmbito das estruturas, das instituições, da cultura, do ethos - preservando-nos do risco de cairmos prisioneiros das modas do momento. É a consciência do Amor indestrutível de Deus que nos sustenta no fadigoso e exaltante compromisso a favor da justiça, do desenvolvimento dos povos, por entre êxitos e fracassos, na busca incessante de ordenamentos rectos para as realidades humanas. O amor de Deus chama-nos a sair daquilo que é limitado e não definitivo, dá-nos coragem de agir continuando a procurar o bem de todos, ainda que não se realize imediatamente, ainda que aquilo que conseguimos realizar - nós e as autoridades políticas e os operadores económicos - seja sempre menos do que quanto anelamos[158]. Deus dá-nos a força de lutar e sofrer por amor do bem comum, porque Ele é o nosso Tudo, a nossa esperança maior.
79. O desenvolvimento tem necessidade de cristãos com os braços levantados para Deus em atitude de oração, cristãos movidos pela consciência de que o amor cheio de verdade - caritas in veritate -, do qual procede o desenvolvimento autêntico, não o produzimos nós, mas é-nos dado. Por isso, inclusive nos momentos mais difíceis e complexos, além de reagir conscientemente, devemos sobretudo referir-nos ao seu amor. O desenvolvimento implica atenção à vida espiritual, uma séria consideração das experiências de confiança em Deus, de fraternidade espiritual em Cristo, de entrega à providência e à misericórdia divina, de amor e de perdão, de renúncia a si mesmo, de acolhimento do próximo, de justiça e de paz. Tudo isto é indispensável para transformar os «corações de pedra» em «corações de carne» (Ez 36, 26), para tornar «divina» e consequentemente mais digna do homem a vida sobre a terra. Tudo isto é do homem, porque o homem é sujeito da própria existência; e ao mesmo tempo é de Deus, porque Deus está no princípio e no fim de tudo aquilo que tem valor e redime: «quer o mundo, quer a vida, quer a morte, quer o presente, quer o futuro, tudo é vosso; mas vós sois de Cristo, e Cristo é de Deus» (1 Cor 3, 22-23). A ânsia do cristão é que toda a família humana possa invocar a Deus como o «Pai nosso». Juntamente com o Filho unigénito, possam todos os homens aprender a rezar ao Pai e a pedir-Lhe, com as palavras que o próprio Jesus nos ensinou, que saibam santificá-Lo, vivendo segundo a sua vontade, e também que tenham o pão necessário para cada dia, compreensão e generosidade para com quem os ofendeu, que não sejam postos à prova acima das suas forças e sejam livres do mal (cf. Mt 6, 9-13).
No final do Ano Paulino, apraz-me formular os seguintes votos, com palavras do Apóstolo tiradas da sua Carta aos Romanos: «Que a vossa caridade seja sincera, aborrecendo o mal e aderindo ao bem. Amai-vos uns aos outros com amor fraternal, adiantando-vos em honrar uns aos outros» (12, 9-10). Que a Virgem Maria, proclamada por Paulo VI Mater Ecclesiæ e honrada pelo povo cristão como Speculum Iustitiæ e Regina Pacis, nos proteja e obtenha, com a sua intercessão celeste, a força, a esperança e a alegria necessárias para continuarmos a dedicar-nos com generosidade ao compromisso de realizar o «desenvolvimento integral do homem todo e de todos os homens»[159].
Dado em Roma, junto de São Pedro, no dia 29 de Junho - Solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo - do ano 2009, quinto do meu Pontificado.
Tradução: Conferência Episcopal Portuguesa
NOTAS
[1] Paulo VI, Carta enc. Populorum progressio (26 de Março de 1967), 22: AAS 59 (1967), 268; cf. Conc. Ecum. Vat. II, Const. past. sobre a Igreja no mundo contemporâneo Gaudium et spes, 69.
[2] Discurso na Jornada do Desenvolvimento (23 de Agosto de 1968): AAS 60 (1968), 626-627.
[3] Cf. João Paulo II, Mensagem para o Dia Mundial da Paz 2002: AAS 94 (2002), 132-140.
[4] Cf. Conc. Ecum. Vat. II, Const. past. sobre a Igreja no mundo contemporâneo Gaudium et spes, 26.
[5] Cf. João XXIII, Carta enc. Pacem in terris (11 de Abril de 1963): AAS 55 (1963), 268-270.
[6] Cf. n. 16: AAS 59 (1967), 265.
[7] Cf. ibid., 82: o.c., 297.
[8] Ibid., 42: o.c., 278.
[9] Ibid., 20: o.c., 267.
[10] Cf. Conc. Ecum. Vat. II, Const. past. sobre a Igreja no mundo contemporâneo Gaudium et spes, 36; Paulo VI, Carta ap. Octogesima adveniens (14 de Maio de 1971), 4: AAS 63 (1971), 403-404; João Paulo II, Carta enc. Centesimus annus (1 de Maio de 1991), 43: AAS 83 (1991), 847.
[11] Paulo VI, Carta enc. Populorum progressio (26 de Março de 1967), 13: AAS 59 (1967), 263-264.
[12] Cf. Pont. Conselho «Justiça e Paz», Compêndio da Doutrina Social da Igreja, n. 76.
[13] Cf. Bento XVI, Discurso na Sessão inaugural dos trabalhos da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e das Caraíbas (13 de Maio de 2007): Insegnamenti III/1 (2007), 854-870.
[14] Cf. nn. 3-5: AAS 59 (1967), 258-260.
[15] Cf. João Paulo II, Carta enc. Sollicitudo rei socialis (30 de Dezembro de 1987), 6-7: AAS 80 (1988), 517-519.
[16] Cf. Paulo VI, Carta enc. Populorum progressio (26 de Março de 1967) 14: AAS 59 (1967), 264.
[17] Bento XVI, Carta enc. Deus caritas est (25 de Dezembro de 2005), 18: AAS 98 (2006), 232.
[18] Ibid., 6: o.c., 222.
[19] Cf. Bento XVI, Discurso à Cúria Romana durante a apresentação de votos natalícios (22 de Dezembro de 2005): Insegnamenti I (2005), 1023-1032.
[20] Cf. João Paulo II, Carta enc. Sollicitudo rei socialis (30 de Dezembro de 1987), 3: AAS 80 (1988), 515.
[21] Cf. ibid., 1: o.c., 513-514.
[22] Cf. ibid., 3: o.c., 515.
[23] Cf. João Paulo II, Carta enc. Laborem exercens (14 de Setembro de 1981), 3: AAS 73 (1981), 583-584.
[24] Cf. João Paulo II, Carta enc. Centesimus annus (1 de Maio de 1991), 3: AAS 83 (1991), 794-796.
[25] Cf. Carta enc. Populorum progressio (26 de Março de 1967), 3: AAS 59 (1967), 258.
[26] Cf. ibid., 34: o.c., 274.
[27] Cf. nn. 8-9: AAS 60 (1968), 485-487; Bento XVI, Discurso aos participantes no Congresso Internacional organizado no 40º aniversário da «Humanae vitae» (10 de Maio de 2008): Insegnamenti IV/1 (2008), 753-756.
[28] Cf. Carta enc. Evangelium vitae (25 de Março de 1995), 93: AAS 87 (1995), 507-508.
[29] Ibid., 101: o.c., 516-518.
[30] N. 29: AAS 68 (1976), 25.
[31] Ibid., 31: o.c., 26.
[32] Cf. João Paulo II, Carta enc. Sollicitudo rei socialis (30 de Dezembro de 1987), 41: AAS 80 (1988), 570-572.
[33] Cf. ibid., 41: o.c., 570-572; Carta enc. Centesimus annus (1 de Maio de 1991), 5.54: AAS 83 (1991), 799.859-860.
[34] N. 15: AAS 59 (1967), 265.
[35] Cf. ibid., 2: o.c., 481-482; Leão XIII, Carta enc. Rerum novarum (15 de Maio de 1891): Leonis XIII P. M. Acta, XI (1892), 97-144; João Paulo II, Carta enc. Sollicitudo rei socialis (30 de Dezembro de 1987), 8: AAS 80 (1988), 519-520; Carta enc. Centesimus annus (1 de Maio de 1991), 5: AAS 83 (1991), 799.
[36] Cf. Carta enc. Populorum progressio (26 de Março de 1967), 2.13: AAS 59 (1967), 258.263-264.
[37] Ibid., 42: o.c., 278.
[38] Ibid., 11: o.c., 262; cf. João Paulo II, Carta enc. Centesimus annus (1 de Maio de 1991), 25: AAS 83 (1991), 822-824.
[39] Carta enc. Populorum progressio (26 de Março de 1967), 15: AAS 59 (1967), 265.
[40] Ibid., 3: o.c., 258.
[41] Ibid., 6: o.c., 260.
[42] Ibid., 14: o.c., 264.
[43] Ibid., 14: o.c., 264; cf. João Paulo II, Carta enc. Centesimus annus (1 de Maio de 1991), 53-62: AAS 83 (1991), 859-867; Carta enc. Redemptor hominis (4 de Março de 1979), 13-14: AAS 71 (1979), 282-286.
[44] Cf. Paulo VI, Carta enc. Populorum progressio (26 de Março de 1967), 12: AAS 59 (1967), 262-263.
[45] Conc. Ecum. Vat. II, Const. past. sobre a Igreja no mundo contemporâneo Gaudium et spes, 22.
[46] Paulo VI, Carta enc. Populorum progressio (26 de Março de 1967), 13: AAS 59 (1967), 263-264.
[47] Cf. Bento XVI, Discurso aos participantes no IV Congresso Eclesial Nacional da Igreja que está em Itália (19 de Outubro de 2006): Insegnamenti II/2 (2006), 465-477.
[48] Cf. Paulo VI, Carta enc. Populorum progressio (26 de Março de 1967), 16: AAS 59 (1967), 265.
[49] Ibid., 16: o.c., 265.
[50] Bento XVI, Discurso aos jovens no cais de Barangaroo (17 de Julho de 2008): L'Osservatore Romano (ed. portuguesa de 19//VII/2008), 4.
[51] Paulo VI, Carta enc. Populorum progressio (26 de Março de 1967), 20: AAS 59 (1967), 267.
[52] Ibid., 66: o.c., 289-290.
[53] Ibid., 21: o.c., 267-268.
[54] Cf. nn. 3.29.32: o.c., 258.272.273.
[55] Cf. Carta enc. Sollicitudo rei socialis (30 de Dezembro de 1987), 28: AAS 80 (1988), 548-550.
[56] Paulo VI, Carta enc. Populorum progressio (26 de Março de 1967), 9: AAS 59 (1967), 261-262.
[57] Cf. Carta enc. Sollicitudo rei socialis (30 de Dezembro de 1987), 20: AAS 80 (1988), 536-537.
[58] Cf. Carta enc. Centesimus annus (1 de Maio de 1991), 22-29: AAS 83 (1991), 819-830.
[59] Cf. nn. 23.33: AAS 59 (1967), 268-269.273-274.
[60] Cf. Leonis XIII P. M. Acta, XI (1892), 135.
[61] Conc. Ecum. Vat. II, Const. past. sobre a Igreja no mundo contemporâneo Gaudium et spes, 63.
[62] Cf. João Paulo II, Carta enc. Centesimus annus (1 de Maio de 1991), 24: AAS 83 (1991), 821-822.
[63] Cf. João Paulo II, Carta enc. Veritatis splendor (6 de Agosto de 1993), 33.46.51: AAS 85 (1993), 1160.1169-1171.1174-1175; Discurso à Assembleia Geral das Nações Unidas na comemoração do cinquentenário de fundação (5 de Outubro de 1995), 3: Insegnamenti XVIII/2 (1995), 732-733.
[64] Cf. Carta enc. Populorum progressio (26 de Março de 1967), 47: AAS 59 (1967), 280-281; João Paulo II, Carta enc. Sollicitudo rei socialis (30 de Dezembro de 1987), 42: AAS 80 (1988), 572-574.
[65] Cf. Bento XVI, Mensagem por ocasião do Dia Mundial da Alimentação 2007: AAS 99 (2007), 933-935.
[66] Cf. João Paulo II, Carta enc. Evangelium vitae (25 de Março de 1995), 18.59.63-64: AAS 87 (1995), 419-421.467-468.472-475.
[67] Cf. Bento XVI, Mensagem para o Dia Mundial da Paz 2007, 5: Insegnamenti II/2 (2006), 778.
[68] Cf. João Paulo II, Mensagem para o Dia Mundial da Paz 2002, 4-7.12-15: AAS 94 (2002), 134-136.138-140; Mensagem para o Dia Mundial da Paz 2004, 8: AAS 96 (2004), 119; Mensagem para o Dia Mundial da Paz 2005, 4: AAS 97 (2005), 177-178; Bento XVI, Mensagem para o Dia Mundial da Paz 2006, 9-10: AAS 98 (2006), 60-61; Mensagem para o Dia Mundial da Paz 2007, 5.14: Insegnamenti II/2 (2006), 778.782-783.
[69] Cf. João Paulo II, Mensagem para o Dia Mundial da Paz 2002, 6: AAS 94 (2002), 135; Bento XVI, Mensagem para o Dia Mundial da Paz 2006, 9-10: AAS 98 (2006), 60-61.
[70] Cf. Bento XVI, Homilia da Santa Missa no «Islinger Feld» di Regensburg (12 de Setembro de 2006): Insegnamenti II/2 (2006), 252-256.
[71] Cf. Bento XVI, Carta enc. Deus caritas est (25 de Dezembro de 2005), 1: AAS 98 (2006), 217-218.
[72] João Paulo II, Carta enc. Sollicitudo rei socialis (30 de Dezembro de 1987), 28: AAS 80 (1988), 548-550.
[73] Paulo VI, Carta enc. Populorum progressio (26 de Março de 1967), 19: AAS 59 (1967), 266-267.
[74] Ibid., 39: o.c., 276-277.
[75] Ibid., 75: o.c., 293-294.
[76] Cf. Bento XVI, Carta enc. Deus caritas est (25 de Dezembro de 2005), 28: AAS 98 (2006), 238-240.
[77] João Paulo II, Carta enc. Centesimus annus (1 de Maio de 1991), 59: AAS 83 (1991), 864.
[78] Cf. Carta enc. Populorum progressio (26 de Março de 1967), 40.85: AAS 59 (1967), 277.298-299.
[79] Ibid., 13: o.c., 263-264.
[80] Cf. João Paulo II, Carta enc. Fides et ratio (14 de Setembro de 1998), 85: AAS 91 (1999), 72-73.
[81] Cf. ibid., 83: o.c., 70-71.
[82] Bento XVI, Discurso na Universidade de Regensburg (12 de Setembro de 2006): Insegnamenti II/2 (2006), 265.
[83] Cf. Paulo VI, Carta enc. Populorum progressio (26 de Março de 1967), 33: AAS 59 (1967), 273-274.
[84] Cf. João Paulo II, Mensagem para o Dia Mundial da Paz 2000, 15: AAS 92 (2000), 366.
[85] Catecismo da Igreja Católica, 407; cf. João Paulo II, Carta enc. Centesimus annus (1 de Maio de 1991), 25: AAS 83 (1991), 822-824.
[86] Cf. n. 17: AAS 99 (2007), 1000.
[87] Cf. ibid., 23: o.c., 1004-1005.
[88] Santo Agostinho expõe, de maneira detalhada, este ensinamento no diálogo sobre o livre arbítrio (De libero arbitrio, II, 3, 8s.). Aponta para a existência de um «sentido interno» dentro da alma humana. Este sentido consiste num acto que se realiza fora das funções normais da razão, um acto não reflexo e quase instintivo, pelo qual a razão, ao dar-se conta da sua condição transitória e falível, admite acima de si mesma a existência de algo de eterno, absolutamente verdadeiro e certo. O nome, que Santo Agostinho dá a esta verdade interior, umas vezes é Deus (Confissões X, 24, 35; XII, 25, 35; De libero arbitrio, II, 3, 8, 27), outras e mais frequentemente é Cristo (De magistro 11, 38; Confissões VII, 18, 24; XI, 2, 4).
[89] Bento XVI, Carta enc. Deus caritas est (25 de Dezembro de 2005), 3: AAS 98 (2006), 219.
[90] Cf. n. 49: AAS 59 (1967), 281.
[91] João Paulo II, Carta enc. Centesimus annus (1 de Maio de 1991), 28: AAS 83 (1991), 827-828.
[92] Cf. n. 35: AAS 83 (1991), 836-838.
[93] Cf. João Paulo II, Carta enc. Sollicitudo rei socialis (30 de Dezembro de 1987), 38: AAS 80 (1988), 565-566.
[94] N. 44: AAS 59 (1967), 279.
[95] Cf. ibid., 24: o.c., 269.
[96] Cf. Carta enc. Centesimus annus (1 de Maio de 1991), 36: AAS 83 (1991), 838-840.
[97] Cf. Paulo VI, Carta enc. Populorum progressio (26 de Março de 1967), 24: AAS 59 (1967), 269.
[98] Cf. João Paulo II, Carta enc. Centesimus annus (1 de Maio de 1991), 32: AAS 83 (1991), 832-833; Paulo VI, Carta enc. Populorum progressio (26 de Março de 1967), 25: AAS 59 (1967), 269-270.
[99] João Paulo II, Carta enc. Laborem exercens (14 de Setembro de 1981), 24: AAS 73 (1981), 637-638.
[100] Ibid., 15: o.c., 616-618.
[101] Carta enc. Populorum progressio (26 de Março de 1967), 27: AAS 59 (1967), 271.
[102] Cf. Congr. da Doutrina da Fé, Instr. sobre a liberdade cristã e a libertação Libertatis conscientia (22 de Março de 1987), 74: AAS 79 (1987), 587.
[103] Cf. João Paulo II, Entrevista ao diário católico «La Croix» de 20 de Agosto de 1997.
[104] João Paulo II, Discurso à Pontifícia Academia das Ciências Sociais (27 de Abril de 2001): Insegnamenti XXIV/1 (2001), 800.
[105] Paulo VI, Carta enc. Populorum progressio (26 de Março de 1967), 17: AAS 59 (1967), 265-266.
[106] Cf. João Paulo II, Mensagem para o Dia Mundial da Paz 2003, 5: AAS 95 (2003), 343.
[107] Cf. ibid., 5: o.c., 343.
[108] Cf. Bento XVI, Mensagem para o Dia Mundial da Paz 2007, 13: Insegnamenti II/2 (2006), 781-782.
[109] Paulo VI, Carta enc. Populorum progressio (26 de Março de 1967), 65: AAS 59 (1967), 289.
[110] Cf. ibid., 36-37: o.c., 275-276.
[111] Cf. ibid., 37: o.c., 275-276.
[112] Cf. Conc. Ecum. Vat. II, Decr. sobre o apostolado dos leigos Apostolicam actuositatem, 11.
[113] Cf. Paulo VI, Carta enc. Populorum progressio (26 de Março de 1967), 14: AAS 59 (1967), 264; João Paulo II, Carta enc. Centesimus annus (1 de Maio de 1991), 32: AAS 83 (1991), 832-833.
[114] Paulo VI, Carta enc. Populorum progressio (26 de Março de 1967), 77: AAS 59 (1967), 295.
[115] João Paulo II, Mensagem para o Dia Mundial da Paz 1990, 6: AAS 82 (1990), 150.
[116] Heráclito de Éfeso (± 535-475 a.C.), Fragmento 22B124, in H. Diels-W. Kranz, Die Fragmente der Vorsokratiker (Weidmann, Berlim 61952).
[117] Cf. Pont. Conselho «Justiça e Paz», Compêndio da Doutrina Social da Igreja, nn. 451-487.
[118] Cf. João Paulo II, Mensagem para o Dia Mundial da Paz 1990, 10: AAS 82 (1990), 152-153.
[119] Paulo VI, Carta enc. Populorum progressio (26 de Março de 1967), 65: AAS 59 (1967), 289.
[120] Bento XVI, Mensagem para o Dia Mundial da Paz 2008, 7: AAS 100 (2008), 41.
[121] Cf. Bento XVI, Discurso aos participantes na Assembleia Geral das Nações Unidas (18 de Abril de 2008): Insegnamenti IV//1 (2008), 618-626.
[122] Cf. João Paulo II, Mensagem para o Dia Mundial da Paz 1990, 13: AAS 82 (1990), 154-155.
[123] João Paulo II, Carta enc. Centesimus annus (1 de Maio de 1967), 36: AAS 83 (1991), 838-840.
[124] Ibid., 38: o.c., 840-841; cf. Bento XVI, Mensagem para o Dia Mundial da Paz 2007, 8: Insegnamenti II/2 (2006), 779.
[125] Cf. João Paulo II, Carta enc. Centesimus annus (1 de Maio de 2009), 41: AAS 83 (1991), 843-845.
[126] Cf. ibid., 41: o.c., 843-845.
[127] Cf. João Paulo II, Carta enc. Evangelium vitae (25 de Março de 1995), 20: AAS 87 (1995), 422-424.
[128] Carta enc. Populorum progressio (26 de Março de 1967), 85: AAS 59 (1967), 298-299.
[129] Cf. João Paulo II, Mensagem para o Dia Mundial da Paz 1998, 3: AAS 90 (1998), 150; Discurso aos Membros da Fundação «Centesimus annus» (9 de Maio de 1998), 2: Insegnamenti XXI/1 (1998), 873-874; Discurso às Autoridades Civis e Políticas e ao Corpo Diplomático durante o encontro no «Wiener Hofburg» (20 de Junho de 1998), 8: Insegnamenti XXI/1 (1998), 1435-1436; Mensagem ao Reitor Magnífico da Universidade Católica «Sacro Cuore» por ocasião do Dia Anual desta Instituição (5 de Maio de 2000), 6: Insegnamenti XXIII/1 (2000), 759-760.
[130] Segundo São Tomás, «ratio partis contrariatur rationi personae», in III Sent. d. 5, 3, 2; e ainda «homo non ordinatur ad communitatem politicam secundum se totum et secundum omnia sua», in Summa Theologiae I-II, q. 21, a. 4, ad 3um.
[131] Cf. Conc. Ecum. Vat. II, Const. dogm. sobre a Igreja Lumen gentium, 1.
[132] Cf. João Paulo II, Discurso aos participantes na Sessão Pública das Academias Pontifícias de Teologia e de São Tomás de Aquino (8 de Novembro de 2001), 3: Insegnamenti XXIX/2 (2001), 676-677.
[133] Cf. Congr. da Doutrina da Fé, Decl. sobre a unicidade e universalidade salvífica de Jesus Cristo e da Igreja Dominus Iesus (6 de Agosto 2000), 22: AAS 92 (2000), 763-764; Nota doutrinal sobre algumas questões relativas à participação e comportamento dos católicos na vida política (24 de Novembro de 2002) 8: L'Osservatore Romano (ed. portuguesa de 25/I/2005), 11.
[134] Bento XVI, Carta enc. Spe salvi (30 de Novembro de 2007), 31: AAS 99 (2007), 1010; Discurso aos participantes no IV Congresso Eclesial Nacional da Igreja que está em Itália (19 de Outubro de 2006): Insegnamenti II/2 (2006), 465-477.
[135] João Paulo II, Carta enc. Centesimus annus (1 de Maio de 1991), 5: AAS 83 (1991), 798-800; cf. Bento XVI, Discurso aos participantes no IV Congresso Eclesial Nacional da Igreja que está em Itália (19 de Outubro de 2006): Insegnamenti II/2 (2006), 471.
[136] N. 12.
[137] Cf. Pio XI, Carta enc. Quadragesimo anno (15 de Maio de 1931): AAS 23 (1931), 203; João Paulo II, Carta enc. Centesimus annus (1 de Maio de 1991), 48: AAS 83 (1991), 852-854; Catecismo da Igreja Católica, n. 1883.
[138] Cf. João XXIII, Carta enc. Pacem in terris (11 de Abril de 1963): AAS 55 (1963), 274.
[139] Cf. Paulo VI, Carta enc. Populorum progressio (26 de Março de 1967), 10.41: AAS 59 (1967), 262.277-278.
[140] Cf. Bento XVI, Discurso aos membros da Comissão Teológica Internacional (5 de Outubro de 2007): Insegnamenti III/2 (2007), 418-421; Discurso aos participantes no Congresso internacional sobre «Lei Moral Natural» promovido pelo Pontifícia Universidade Lateranense (12 de Fevereiro de 2007): Insegnamenti III/1 (2007), 209-212.
[141] Cf. Bento XVI, Discurso aos membros da Conferência Episcopal da Tailândia em «Visita ad Limina» (16 de Maio de 2008): Insegnamenti IV/1 (2008), 798-801.
[142] Cf. Pont. Conselho da Pastoral para os Migrantes e os Itinerantes, Instr. Erga migrantes caritas Christi (3 de Maio de 2004): AAS 96 (2004), 762-822.
[143] João Paulo II, Carta enc. Laborem exercens (14 de Setembro de 1981), 8: AAS 73 (1981), 594-598.
[144] Discurso no final da Concelebração Eucarística por ocasião do Jubileu dos Trabalhadores (1 de Maio de 2000): Insegnamenti XXIII/1 (2000), 720.
[145] Cf. João Paulo II, Carta enc. Centesimus annus (1 de Maio de 1991), 36: AAS 83 (1991), 838-840.
[146] Cf. Bento XVI, Discurso aos participantes na Assembleia Geral das Nações Unidas (18 de Abril de 2008): Insegnamenti IV/1 (2008), 618-626.
[147] Cf. João XXIII, Carta enc. Pacem in terris (11 de Abril de 1963): AAS 55 (1963), 293; Pont. Conselho «Justiça e Paz», Compêndio da Doutrina Social da Igreja, n. 441.
[148] Cf. Conc. Ecum. Vat. II, Const. past. sobre a Igreja no mundo contemporâneo Gaudium et spes, 82.
[149] Cf. João Paulo II, Carta enc. Sollicitudo rei socialis (30 de Dezembro de 1987), 43: AAS 80 (1988), 574-575.
[150] Paulo VI, Carta enc. Populorum progressio (26 de Março de 1967), 41: AAS 59 (1967), 277-278; cf. Conc. Ecum. Vat. II, Const. past. sobre a Igreja no mundo contemporâneo Gaudium et spes, 57.
[151] Cf. João Paulo II, Carta enc. Laborem exercens (14 de Setembro de 1981), 5: AAS 73 (1981), 586-589.
[152] Cf. Paulo VI, Carta ap. Octogesima adveniens (14 de Maio de 1971), 29: AAS 63 (1971), 420.
[153] Cf. Bento XVI, Discurso aos participantes no IV Congresso Eclesial Nacional da Igreja que está em Itália (19 de Outubro de 2006): Insegnamenti II/2 (2006), 465-477; Homilia da Santa Missa no «Islinger Feld» di Regensburg (12 de Setembro de 2006): Insegnamenti II/2 (2006), 252-256.
[154] Cf. Congr. da Doutrina da Fé, Instr. sobre algumas questões de bioética Dignitas personae (8 de Setembro de 2008): AAS 100 (2008), 858-887.
[155] Cf. Carta enc. Populorum progressio (26 de Março de 1967), 3: AAS 59 (1967), 258.
[156] Conc. Ecum. Vat. II, Const. past. sobre a Igreja no mundo contemporâneo Gaudium et spes, 14.
[157] Cf. n. 42: AAS 59 (1967), 278.
[158] Cf. Bento XVI, Carta enc. Spe salvi (30 de Novembro de 2007), 35: AAS 99 (2007), 1013-1014.
[159] Paulo VI, Carta enc. Populorum progressio (26 de Março de 1967), 42: AAS 59 (1967), 278.
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Í N D I C E
Introdução
Capítulo I: A mensagem da Populorum progressio
Capítulo II: O desenvolvimento humano no nosso tempo
Capítulo III: Fraternidade, desenvolvimento económico e sociedade civil
Capítulo IV: Desenvolvimento dos povos, direitos e deveres, ambiente
Capítulo V: A colaboração da família humana
Capítulo VI: O desenvolvimento dos povos e a técnica
Conclusão
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