Meus Amigos:
Como já afirmei aqui no passado dia 1, tomei a iniciativa de publicar aqui uma descrição das Igrejas, Capelas e Oratórios que existem na cidade do Porto. Vou-me socorrer de várias fontes, nomeadamente Wikipedia, do livro Porto e as Igrejas editado pela Câmara Municipal do Porto em 2015, e possivelmente de outras fontes.
Não quero fazer uma enciclopédia, nem nada que se pareça e não vou fazer plágios. Sempre que publicar algo sobre este assunto, darei nota das fontes a que recorrer, respeitando sempre a deontologia e os direitos de Autor..
A maior parte das Igrejas e Capelas (e suas histórias) que vão ser aqui mencionadas, nunca as visitei e decerto também, muitos de vós, não conhecem.
Apesar da minha idade - ser já um pouco avançada - e dado que publicarei diariamente apenas uma monografia (ou História), tenciono completar todo este trabalho, se Deus me der vida e saúde.
Não quero fazer uma enciclopédia, nem nada que se pareça e não vou fazer plágios. Sempre que publicar algo sobre este assunto, darei nota das fontes a que recorrer, respeitando sempre a deontologia e os direitos de Autor..
A maior parte das Igrejas e Capelas (e suas histórias) que vão ser aqui mencionadas, nunca as visitei e decerto também, muitos de vós, não conhecem.
Apesar da minha idade - ser já um pouco avançada - e dado que publicarei diariamente apenas uma monografia (ou História), tenciono completar todo este trabalho, se Deus me der vida e saúde.
Para já vou começar este trabalho-missão, através da transcrição dos textos do Livro
"O Porto e as Igrejas" por ordem de paróquias.
"O Porto e as Igrejas" por ordem de paróquias.
Vigararia PORTO POENTE
Paróquia de CEDOFEITA, SÃO MARTINHO
19. Igreja da LAPA ou
Igreja da IRMANDADE DE NOSSA SENHORA DA LAPA
Igreja da IRMANDADE DE NOSSA SENHORA DA LAPA
Corre a fama de que a primeira pedra da Igreja foi colocada em 17 de Julho de 1756 pelo fundador da Irmandade, o brasileiro paulista Padre Ângelo de Siqueira que escolheu o local e a padroeira.
Mas as obras começaram verdadeiramente em 18 de Julho de 1757 sob risco do pintor-arquitecto João Glamer Stroverte.
Essa planta viria a ser abandonada por opção da Mesa Administrativa que, em 1759, encomendou uma nova ao Arquitecto José de Figueiredo Seixas que é verdadeiramente o autor do corpo da Igreja.
A construção do templo, feita por administração directa, foi avançando por fases à medida das disponibilidades financeiras dos benfeitores.
Em 1784, estariam prontas a capela-mor e a fachada atè às bases das cornijas.
Nos finais do século, precisamente em 14 de Julho de 1796, foi decidido arrancar com a abóbada utilizando-se na arcaria o tijolo como material adequado.
As torres sineiras não se ergueram senão na segunda metade do século XIX. segundo traça do Arquitecto José Luís Nogueira Júnior, mais precisamente em 1855 (poente) e 1863 (nascente).
A pedra utilizada foi extraída da pedreira do Monte Pedral, não muito distante e reconhecida pela sua boa qualidade.
Quanto ao interior, os púlpitos são obra de Figueiredo Seixas. E noas anos trinta do século XIX, a capela-mor viu-se enriquecida do lado da Epístola com o rico cadeiral de pau preto proveniente, se a tradição é verdadeira, da desmantelada Igreja dos Lóios.
Encostado à parede do lado do Evangelho está construído o mausoléu, desenhado por Costa Lima, onde se guarda o escrínio com o coração de Dom Pedro IV que o próprio ofereceu à cidade.
O retábulo da Capela-Mor foi desenhado em 1804, não pelo escultor Simão José de Brito mas pelo mestre entalhador Manuel Moreira da Silva, enriquecido com sugestões do capitão-engenheiro Carlos Amarante.
No século XX à Igreja foi acrescentada à direita, com um novo conjunto arquitectónico , desenhado pelo Arquitecto Marques da Silva, formado pela sacristia, pela sala dos Quadros, pela antiga Secretaria e pelas salas onde funcionou até há pouco a Escola da Lapa.
Mas as obras começaram verdadeiramente em 18 de Julho de 1757 sob risco do pintor-arquitecto João Glamer Stroverte.
Essa planta viria a ser abandonada por opção da Mesa Administrativa que, em 1759, encomendou uma nova ao Arquitecto José de Figueiredo Seixas que é verdadeiramente o autor do corpo da Igreja.
A construção do templo, feita por administração directa, foi avançando por fases à medida das disponibilidades financeiras dos benfeitores.
Em 1784, estariam prontas a capela-mor e a fachada atè às bases das cornijas.
Nos finais do século, precisamente em 14 de Julho de 1796, foi decidido arrancar com a abóbada utilizando-se na arcaria o tijolo como material adequado.
As torres sineiras não se ergueram senão na segunda metade do século XIX. segundo traça do Arquitecto José Luís Nogueira Júnior, mais precisamente em 1855 (poente) e 1863 (nascente).
A pedra utilizada foi extraída da pedreira do Monte Pedral, não muito distante e reconhecida pela sua boa qualidade.
Quanto ao interior, os púlpitos são obra de Figueiredo Seixas. E noas anos trinta do século XIX, a capela-mor viu-se enriquecida do lado da Epístola com o rico cadeiral de pau preto proveniente, se a tradição é verdadeira, da desmantelada Igreja dos Lóios.
Encostado à parede do lado do Evangelho está construído o mausoléu, desenhado por Costa Lima, onde se guarda o escrínio com o coração de Dom Pedro IV que o próprio ofereceu à cidade.
O retábulo da Capela-Mor foi desenhado em 1804, não pelo escultor Simão José de Brito mas pelo mestre entalhador Manuel Moreira da Silva, enriquecido com sugestões do capitão-engenheiro Carlos Amarante.
No século XX à Igreja foi acrescentada à direita, com um novo conjunto arquitectónico , desenhado pelo Arquitecto Marques da Silva, formado pela sacristia, pela sala dos Quadros, pela antiga Secretaria e pelas salas onde funcionou até há pouco a Escola da Lapa.
Do Livro O PORTO E AS IGREJAS
ANTÓNIO FONSECA