Meus Amigos:
Como já afirmei aqui no passado dia 1 de Fevereiro, tomei a iniciativa de publicar aqui uma descrição das Igrejas, Capelas e Oratórios que existem na cidade do Porto. Vou-me socorrer de várias fontes, nomeadamente Wikipedia, do livro Porto e as Igrejas editado pela Câmara Municipal do Porto em 2015, e possivelmente de outras fontes.
Não quero fazer uma enciclopédia, nem nada que se pareça e não vou fazer plágios. Sempre que publicar algo sobre este assunto, darei nota das fontes a que recorrer, respeitando sempre a deontologia e os direitos de Autor..
A maior parte das Igrejas e Capelas (e suas histórias) que vão ser aqui mencionadas, nunca as visitei e decerto também, muitos de vós, não conhecem.
Apesar da minha idade - ser já um pouco avançada - e dado que publicarei diariamente apenas uma monografia (ou História), tenciono completar todo este trabalho, se Deus me der vida e saúde.
Não quero fazer uma enciclopédia, nem nada que se pareça e não vou fazer plágios. Sempre que publicar algo sobre este assunto, darei nota das fontes a que recorrer, respeitando sempre a deontologia e os direitos de Autor..
A maior parte das Igrejas e Capelas (e suas histórias) que vão ser aqui mencionadas, nunca as visitei e decerto também, muitos de vós, não conhecem.
Apesar da minha idade - ser já um pouco avançada - e dado que publicarei diariamente apenas uma monografia (ou História), tenciono completar todo este trabalho, se Deus me der vida e saúde.
Para já vou começar este trabalho-missão, através da transcrição dos textos do Livro
"O Porto e as Igrejas" por ordem de paróquias.
"O Porto e as Igrejas" por ordem de paróquias.
Vigararia PORTO POENTE
Paróquia de LORDELO DO OURO - SÃO MARTINHO
39. Capela da SENHORA DOS ANJOS e
SANTA CATARINA
SANTA CATARINA
Capela da SENHORA DOS ANJOS e
SANTA CATARINA
SANTA CATARINA
Em 1995 celebrou 600 anos da sua existência.
Igreja construída em honra de Santa Catarina, num pardieiro junto ao Rio Douro pertencente à Coroa, doado por Dom João I, Rei de Portugal.
O documento é datado ainda, segundo a era de César que fora substituída pela era Cristã por ordem do mesmo Rei Dom João I e deve fixar-se em 1395.
Do século XVIII, possui um retábulo dourado nas zonas ornamentadas e pintado a branco nas áreas planas.
A conjugação do dourado e do branco era prática corrente no reinado de Dona Maria I.
As características do douramento parecem mostrar influência brasileira.
Deve igualmente datar-se do século XVIII o tecto com os seus caixotões em madeira policromada.
Mais antiga do século XV ou XVI, a imagem de Santa CATARINA, escultura em madeira policromada, terá tudo origem na Flandres, em Antuérpia, Bruges ou Malines.
Existem na Capela dois testemunhos das convulsões sociais: bola de ferro que seria uma bala de canhão das escaramuças da Revolução Francesa no Porto e placa alusiva ao uso da Capela nas lutas pela implantação do Estado Novo.
A última intervenção de restauro de alguns traços arquitectónicos, 1998-2000, é do arquitecto Humberto Vieira que também orientou o arranjo exterior, com o apoio da Câmara em 1995-1996.
A Capela é na actualidade considerada propriedade da Confraria do Santíssimo Sacramento de Lordelo do Ouro.
No passado, a Capela de SANTA CATARINA constituía orientação para os homens do mar.
Hoje, valoriza o miradouro para o Rio Douro para a foz e para o mar, depois do Cabedelo.
Igreja construída em honra de Santa Catarina, num pardieiro junto ao Rio Douro pertencente à Coroa, doado por Dom João I, Rei de Portugal.
O documento é datado ainda, segundo a era de César que fora substituída pela era Cristã por ordem do mesmo Rei Dom João I e deve fixar-se em 1395.
Do século XVIII, possui um retábulo dourado nas zonas ornamentadas e pintado a branco nas áreas planas.
A conjugação do dourado e do branco era prática corrente no reinado de Dona Maria I.
As características do douramento parecem mostrar influência brasileira.
Deve igualmente datar-se do século XVIII o tecto com os seus caixotões em madeira policromada.
Mais antiga do século XV ou XVI, a imagem de Santa CATARINA, escultura em madeira policromada, terá tudo origem na Flandres, em Antuérpia, Bruges ou Malines.
Existem na Capela dois testemunhos das convulsões sociais: bola de ferro que seria uma bala de canhão das escaramuças da Revolução Francesa no Porto e placa alusiva ao uso da Capela nas lutas pela implantação do Estado Novo.
A última intervenção de restauro de alguns traços arquitectónicos, 1998-2000, é do arquitecto Humberto Vieira que também orientou o arranjo exterior, com o apoio da Câmara em 1995-1996.
A Capela é na actualidade considerada propriedade da Confraria do Santíssimo Sacramento de Lordelo do Ouro.
No passado, a Capela de SANTA CATARINA constituía orientação para os homens do mar.
Hoje, valoriza o miradouro para o Rio Douro para a foz e para o mar, depois do Cabedelo.
Do Livro O PORTO E AS IGREJAS
ANTÓNIO FONSECA