Meus Amigos:
Como já afirmei aqui no passado dia 1 de Fevereiro, tomei a iniciativa de publicar aqui uma descrição das Igrejas, Capelas e Oratórios que existem na cidade do Porto. Vou-me socorrer de várias fontes, nomeadamente Wikipedia, do livro Porto e as Igrejas editado pela Câmara Municipal do Porto em 2015, e possivelmente de outras fontes.
Não quero fazer uma enciclopédia, nem nada que se pareça e não vou fazer plágios. Sempre que publicar algo sobre este assunto, darei nota das fontes a que recorrer, respeitando sempre a deontologia e os direitos de Autor..
A maior parte das Igrejas e Capelas (e suas histórias) que vão ser aqui mencionadas, nunca as visitei e decerto também, muitos de vós, não conhecem.
Apesar da minha idade - ser já um pouco avançada - e dado que publicarei diariamente apenas uma monografia (ou História), tenciono completar todo este trabalho, se Deus me der vida e saúde.
Não quero fazer uma enciclopédia, nem nada que se pareça e não vou fazer plágios. Sempre que publicar algo sobre este assunto, darei nota das fontes a que recorrer, respeitando sempre a deontologia e os direitos de Autor..
A maior parte das Igrejas e Capelas (e suas histórias) que vão ser aqui mencionadas, nunca as visitei e decerto também, muitos de vós, não conhecem.
Apesar da minha idade - ser já um pouco avançada - e dado que publicarei diariamente apenas uma monografia (ou História), tenciono completar todo este trabalho, se Deus me der vida e saúde.
Para já vou começar este trabalho-missão, através da transcrição dos textos do Livro
"O Porto e as Igrejas" por ordem de paróquias.
"O Porto e as Igrejas" por ordem de paróquias.
Vigararia PORTO POENTE
Paróquia do SANTÍSSIMO SACRAMENTO - SANTÍSSIMO SACRAMENTO
62. Capela do SENHOR JESUS DA BOA NOVA
A Capela do Senhor Jesus da Boa Nova está situada na antiga Rua da Boa Nova, actualmente Dom Manuel II, em frente da porta principal do Palácio de Cristal.
A sua história teve início num padrão que foi mandado erigir no ano de 1629 por Pantaleão Gomes, piloto-mor da Índia.
A sua forte devoção ao Senhor Bom Jesus de Bouças (mais conhecido hoje, por Senhor de Matosinhos) deve-se à sua relação profissional com o mar.
Decorria o ano de 1782 quando a Confraria de São José e de São Brás (fundada em 18 de Setembro de 1616), constituída por carpinteiros, escultores, violeiros e torneiros, decidiu fazer um peditório na comunidade envolvente que entretanto ganhou forte estima a este padrão, para a construção desta capela.
A obra ficou concluída um ano depois. deste padrão resta apenas uma pedra com uma inscrição que está integrada no edifício actual. A construção da capela levou posteriormente à erecção da Irmandade do Senhor Jesus da Boa Nova que tem estatutos aprovados a 8 de Junho de 1784 por Dom Francisco de Almada e Mendonça, corregedor e provedor da Comarca do Porto.
Muitos foram os benfeitores desta capela ao longo dos anos dos quais se destacam os membros da Família Brandão e os Marqueses de Terena e Monfalim que eram proprietários do vizinho palácio, actual Torre da Marca.
A sua história teve início num padrão que foi mandado erigir no ano de 1629 por Pantaleão Gomes, piloto-mor da Índia.
A sua forte devoção ao Senhor Bom Jesus de Bouças (mais conhecido hoje, por Senhor de Matosinhos) deve-se à sua relação profissional com o mar.
Decorria o ano de 1782 quando a Confraria de São José e de São Brás (fundada em 18 de Setembro de 1616), constituída por carpinteiros, escultores, violeiros e torneiros, decidiu fazer um peditório na comunidade envolvente que entretanto ganhou forte estima a este padrão, para a construção desta capela.
A obra ficou concluída um ano depois. deste padrão resta apenas uma pedra com uma inscrição que está integrada no edifício actual. A construção da capela levou posteriormente à erecção da Irmandade do Senhor Jesus da Boa Nova que tem estatutos aprovados a 8 de Junho de 1784 por Dom Francisco de Almada e Mendonça, corregedor e provedor da Comarca do Porto.
Muitos foram os benfeitores desta capela ao longo dos anos dos quais se destacam os membros da Família Brandão e os Marqueses de Terena e Monfalim que eram proprietários do vizinho palácio, actual Torre da Marca.
Do Livro O PORTO E AS IGREJAS
ANTÓNIO FONSECA