Caros Amigos
Nº 3 6 9 5
Série - 2018 - (nº 3 5 7)
22 de DEZEMBRO de 2018
SANTOS DE CADA DIA
12º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão Comemorar e Lembrar
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos
deverão Comemorar e Lembrar
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos
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FRANCISCA XAVIER CABRINI, Santa
Em Chicago, Estados Unidos da América do Norte, Santa FRANCISCA XAVIER CABRINI virgem, que fundou o Instituto das Missionárias do sagrado Coração de Jesus e com eximia caridade se dedicou ao cuidado dos emigrantes. (1917)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Uma santa activa, audaz, sem um desfalecimento, sempre unida a Deus e confiada ao Coração de Jesus, alma de cruzado e coração compadecido de todas as desgraças, eis o retrato de Santa FRANCISCA XAVIER CABRINI. Mas quem é a santa a que PIO XII chamou «heroína dos tempos modernos», «imagem de mulher forte, conquistadora do mundo, com passos audazes e heróicos através do curso da sua vida mortal?».
Nasceu em Sant'Ângelo de Lódi, na Lombardia, Itália. Última dos 13 filhos de Agostinho Cabrini e Estela Oldini, recebeu no baptismo o nome de MARIA FRANCISCA, ao qual mais tarde ajuntou o de XAVIER, pelo seu amor e veneração ao apóstolo das Índias.
Pequena, débil e enfermiça, mas duma sólida e generosa piedade, aos 11 anos fez votos de castidade. Seguiu a carreira do magistério com as religiosas filhas do Sagrado Coração de Jesus, em Arluno, terminando-a aos 18 anos. Sentindo vocação divina, pretendeu entrar para essa Congregação religiosa, mas foi recusada por falta de saúde.
Exerceu durante dois anos o cargo de professora primaria em Vidardo e durante três dedicou-se na sua terra à instrução religiosa da juventude e ao trato dos enfermos e empestados. aos 23 anos intentou mais uma vez ser religiosa nas Filhas do sagrado Coração, mas de novo obteve uma negativa.
Um pouco desconcertada sobre o seu porvir e diante da insistência dos párocos de Sant'Ângelo e de Vidardo e do proprio bispo de Lódi, trasladou-se para a «Casa da providência» de Codogno, a fim de a reformar, pois estava em fraca decadência. Fez a profissão a 14 de Setembro de 1877, nas mãos do director dessa Congregação, ANTÓNIO SERRATI.
Foi a sua prova de fogo. mas dela saiu com o carácter «fortemente temperado» e aí, no meio de grandes contradições e sofrimentos, encontrou as 7 primeiras companheiras da sua futura Obra.
Três anos mais tarde, a conselho do Bispo de Lódi, abandonou a «Casa da Providencia», que, devido a questões das antigas directoras, foi dissolvida pelas autoridades eclesiásticas. Então, por insinuação do mesmo prelado, fundou uma nova Congregação religiosa. A 10 de Novembro de 1880 alojou-se com 7 companheiras, num desmantelado Convento franciscano, onde a 14 do mesmo mês, deu principio ao novo Instituto, com a inauguração duma capela em honra do Sagrado Coração de Jesus.
A boa sombra se acolhera, pois um mês mais tarde a sua Obra recebia aprovação episcopal, FRANCISCA contava então 30 anos. Enquanto se dedicava com as companheiras à educação das meninas e à catequização dos rapazes, foi compondo as regras do seu Instituto, obra de prudência sobre-humana, que recebeu aprovação episcopal em 1881 e a definitiva da santa Sé em 1907. Em 1884 com 7 anos de vida, já contava cinco casas.
A 24 de Setembro de 1887 partiu para Roma, contra o parecer de muitos. Na capital do orbe católico só encontrou dificuldades e portas fechadas. Até o próprio Cardeal Vigário respondeu com uma negativa redonda às suas pretensões de fundar ali uma casa.
Mas a obra era de Deus e Madre CABRINI não desanimava. Com um sorriso e um Deo Gratias nos lábios, disse à companheira:
«Fique tranquila, Deus há-de mudar-lhe o coração».
Assim sucedeu. Ao apresentar-se de novo ao Cardeal Vigário, esperava-a a afabilidade e a condescendência.
«Então, estão dispostas a obedecer? » perguntou-.
E ante o gesto afirmativo da Superiora, prosseguiu:
«Pois agora, em vez de fundar uma casa em Roma, haveis de fundar duas: uma escola gratuita para pobres fora da porta Pia e um asilo infantil ali na Sabina, em Aspra».
A Serva de Deus retirou-se jubilosa, pois sentia palpavelmente a protecção celestial.
O problema da emigrarão italiana para a América do Norte preocupava então vivamente o Bispo de Piazenza, Monsenhor SCALABRINI. E com fundamento, pois em 1884, só em Nova Iorque moravam 44 300 italianos, que em 1915 subiam 400 000 e a 485 000 no Estado do mesmo nome.
Mons. SCALABRINI pediu à serva de Deus algumas das suas religiosas para irem socorrer aqueles desamparados. mas a virtuosa fundadora não se decidia a responder pois pensava nas Missões do oriente. No meio destas perplexidades, dirigiu-se a Roma a consultar LEÃO XIII. O Papa, depois de a ouvir, concluiu solene e paternalmente: «Não ao oriente mas ao Ocidente». E desde esse momento ficou decidida a sua partida para Nova Iorque, a qual veio a efectuar pela primeira vez em 1889.
Quase aos 40 anos de idade, começou aquela série ininterrupta de viagens, realizadas com o entusiasmo e ardor que a faziam escrever, ao sulcar as águas do mar de Caribe, esta frase digna de um novo ALEXANDRE:
«O mundo parece-me muito pequeno e não descansarei até que sobre o meu Instituto o Sol nunca se ponha».
Percorreu a América inteira, transpondo a cavalo a cordilheira do Andes, o que demonstra bem a têmpera da sua alma. Por toda a parte era conhecida como a Mãe dos emigrados. Ia de casa em casa, em procura da ovelha perdida, do enfermo e da criança ignorante. Lutou denodadamente, contra a fome, as enfermidades e a própria morte.
Em 1912 fez a sua última viagem de Roma para Nova Iorque.
Deus dispunha-a já para gozar a recompensa eterna. Umas febres palúdicas contraídas no Brasil deixaram nela profundos sulcos. A Santa fundadora das Missionárias do Sagrado Coração morria placidamente no Illinois, perto de Chicago, a 22 de Dezembro de 1917, com 67 anos de idade. Igual era o numero de casas que entao deixara fundadas, que em 1938 subiam a mais de 100, com cerca de 4 000 religiosas.
A fama das suas virtudes e os prodígios por ela operados fizeram que logo depois da sua morte se começasse o processo da sua beatificação, que se veio a realizar em 1938, isto, 21 anos anos depois da sua morte. E foi canonizada a 7 de Julho de 1946.
Ouçamos o santo Padre PIO XII no discurso que em Roma proferiu diante dos peregrinos que assistiram a sua canonização.
Concentrai o vosso olhar nela mesma, que altura e que elevação e que compreensão de pensamentos, que insaciável sede de conquista, que riqueza e ampla generosidade de amor para com todas as necessidades da humanidade...
Que ou quem poderia faze la retroceder um passo no caminho empreendido_ Audácia e valor, previsão e vigilância, perspicácia e constância tornaram-na firme em qualquer dificuldade...
FRANCISCA nem sequer tem medo dos instáveis elementos da natureza. A graça e a vocação divina vencem nela todo o tempo e toda a separação. vede a a atravessar impreterrita 19 vezes o oceano, costear 2 vezes as costas do Pacifico e 3 as do Atlântico. Vede a percorrer e sulcar em todos os sentidos os dois hemisférios e a atravessar a cordilheira dos Andes.
Poderoso foi nela o trabalho da graça, que a fez mais que mulher, e que nos providenciais sucessos da sua activissima vida quis recordar e renovar a memoria do apostolo Sao Paulo.
GRACIANO, Beato
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Era filho único de dois esposos honrados que viviam na aldeia de Mulla, perto de Kotor (Catarro), situada numa das mais belas localidades da costa da Dalmácia (antiga Jugoslávia). Ignora-se o seu nome de família. A mãe chamava-se BONA; o pai, BENTO de nome, ganhava a vida como pescador e barqueiro. Ele dedicava-se a serviços de cabotagem no Adriático, quando aos trinta anos, ouviu um sermão na Igreja de São Cristóvão de Veneza. Acabado o sermão, foi à sacristia encontrar-se com o pregador e, como se tratasse da coisa mais natural, pediu que o admitissem como irmão converso na sua Ordem. O pedido foi atendido imediatamente . Voltou a Mulla, a fim de vender a choupana que tinha herdado dos pais, a barca e as redes; algumas semanas depois, entrou no noviciado dos eremitas de santo Agostinho em Monte Ortone, perto de Pádua. Tinha como principal ocupação, tratar do jardim, mas era também alfaiate, pedreiro, carpinteiro e sapateiro da comunidade. Dormia numas águas furtadas, com uma pedra por travesseiro; acrescentava três jejuns por semana aos determinados pela Igreja e pela sua regra; passava todas as horas livres na capela ; e usava por cima da pele um áspero cilício que ainda hoje se pode ver na catedral de Kotor.
A sua biografia, escrita um século depois da morte, está repleta de milagres que ele operou e de graças prodigiosas com que foi favorecido.
Tal como na vida de São PASCOAL BAILÃO, nela se lê que nas paredes da Igreja se abriam no momento da elevação, para lhe permitirem melhor adorar a Sagrada Eucaristia. Como nos Fioretti, fala-se de chamas que saíam do seu coração, dando a impressão de que se declarara no convento um princípio de incêndio; relatam-.se, além disso, as longas perseguições diabólicas a que foi sujeito. Os demónios batiam-lhe sem dó nem piedade; arremessavam-no às paredes e por tal forma o maltratavam que, numa dessas arremetidas, ele ficou coxo para o resto da vida.,
O irmão GRACIANO passou os últimos anos no convento de São Cristóvão em Veneza, onde morreu em 9 de Novembro de 1503. Nascera em 1439.
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Era filho único de dois esposos honrados que viviam na aldeia de Mulla, perto de Kotor (Catarro), situada numa das mais belas localidades da costa da Dalmácia (antiga Jugoslávia). Ignora-se o seu nome de família. A mãe chamava-se BONA; o pai, BENTO de nome, ganhava a vida como pescador e barqueiro. Ele dedicava-se a serviços de cabotagem no Adriático, quando aos trinta anos, ouviu um sermão na Igreja de São Cristóvão de Veneza. Acabado o sermão, foi à sacristia encontrar-se com o pregador e, como se tratasse da coisa mais natural, pediu que o admitissem como irmão converso na sua Ordem. O pedido foi atendido imediatamente . Voltou a Mulla, a fim de vender a choupana que tinha herdado dos pais, a barca e as redes; algumas semanas depois, entrou no noviciado dos eremitas de santo Agostinho em Monte Ortone, perto de Pádua. Tinha como principal ocupação, tratar do jardim, mas era também alfaiate, pedreiro, carpinteiro e sapateiro da comunidade. Dormia numas águas furtadas, com uma pedra por travesseiro; acrescentava três jejuns por semana aos determinados pela Igreja e pela sua regra; passava todas as horas livres na capela ; e usava por cima da pele um áspero cilício que ainda hoje se pode ver na catedral de Kotor.
A sua biografia, escrita um século depois da morte, está repleta de milagres que ele operou e de graças prodigiosas com que foi favorecido.
Tal como na vida de São PASCOAL BAILÃO, nela se lê que nas paredes da Igreja se abriam no momento da elevação, para lhe permitirem melhor adorar a Sagrada Eucaristia. Como nos Fioretti, fala-se de chamas que saíam do seu coração, dando a impressão de que se declarara no convento um princípio de incêndio; relatam-.se, além disso, as longas perseguições diabólicas a que foi sujeito. Os demónios batiam-lhe sem dó nem piedade; arremessavam-no às paredes e por tal forma o maltratavam que, numa dessas arremetidas, ele ficou coxo para o resto da vida.,
O irmão GRACIANO passou os últimos anos no convento de São Cristóvão em Veneza, onde morreu em 9 de Novembro de 1503. Nascera em 1439.
QUEREMÃO e muitos outros mártires no Egipto, Santos
Comemoração de São QUEREMÃO bispo de Nilópolis e muitos outros mártires no Egipto; alguns deles durante a perseguição do imperador Décio,m dispersos pela fuga e errantes por lugares solitários , foram devorados pelas feras; outros morreram de fome, de frio ou de inanição; outros ainda, foram exterminados pelos bárbaros e pelos salteadores; todos eles, com diversos géneros de morte, foram coroados com a mesma glória de martírio. (250)
Comemoração de São QUEREMÃO bispo de Nilópolis e muitos outros mártires no Egipto; alguns deles durante a perseguição do imperador Décio,m dispersos pela fuga e errantes por lugares solitários , foram devorados pelas feras; outros morreram de fome, de frio ou de inanição; outros ainda, foram exterminados pelos bárbaros e pelos salteadores; todos eles, com diversos géneros de morte, foram coroados com a mesma glória de martírio. (250)
ISQUIRIÃO, Santo
Comemoração de Santo ISQUIRIÃO mártir também no Egipto que no mesmo tempo (dos aci,ma citados), apesar dos mopróprios e injúrias, recusou sacrificar ao sídolose morreu atravessado nas enytranhas vcom uma estaca ponteaguda. (250)
30 SANTOS MÁRTIRES DA VIA LABICANA - ROMA, Santos
Em Roma, junto à Via Labicana, no cemitério «ad Duas Lauras», 30 Santos mártires que receberam todos no mesmo dia a coroa do martírio. (data incerta)
43 SANTOS MONGES MÁRTIRES NO EGIPTO, Santos
Em Rahiti, região do Egipto, 43 Santos Monges mártires que foram mortos pelos Blémios em ódio à religião cristã. (séc. IV)
HUNGERO, Santo
Em IUtrecht, na Guéldria, região da Lotaríngia, Holanda, santo UNGERO, bispo. (866)
TOMÁS HOLLAND, Beato
Em Londres, Inglaterra, o Beato TOMÁS HOLLAND presbitero da Companhia de jesus e mártir que no reinado de Carlo I, por exercer clandestinamente o ministério pastoral, foi condenado à mortena forca e entregou o mespírito a Deus. (1642)
EPIFÂNIO GÓMEZ ÁLVARO, Beato
Em Santander, Cantábria, Espanha, o Beato EPIFÂNIO GÓMEZ ÁLVARO presbitero da Ordem de santo Agostinho e mártir. (1936)
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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto
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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e ainda eventualmente através dos sites:
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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres.
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não
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ANTÓNIO FONSECA