Caros Amigos
Desejo que este Ano de 2019 traga tudo de Bom para toda a Humanidade.
As minhas melhores Saudações de
Amizade e Gratidão
para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue
~
Nº 3 8 7 8
Série - 2019 - (nº 1 7 4)
23 de JUNHO de 2019
SANTOS DE CADA DIA
Nº 2 2 8
12º A N O
12º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos
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Domingo de
CORPUS DOMINI
CORPO DE DEUS
Como podem verificar há alguns países nos quais a festa do CORPO DE DEUS é celebrada hoje Domingo.
Em Portugal a Festa celebra-se à Quinta-feira (excepto nos anos de 2014 e 2015) em que o Governo, de então e com a complacência da CEP fez com que a festa fosse celebrada ao Domingo, decisão esta que motivou o meu completo repúdio que foi expresso neste blogue nesse período, conforme podem verificar os meus estimados leitores, numa consulta aos meus blogues
FESTA DO
SANTÍSSIMO CORPO E SANGUE DE CRISTO
SANTÍSSIMO CORPO E SANGUE DE CRISTO
Na sua viagem apostólica à Espanha, na visita à Igreja da Adoração Nocturna em Madrid, no dia 31 de Outubro de 1982, proferiu o Santo Padre JOÃO PAULO II a seguinte homilia, seguida duma fervorosa oração:
«Encontro-me feliz, junto de Jesus Sacramentado, convosco, membros da Adoração Nocturna Espanhola que, com tantos outros cristãos unidos a vós em diversos rincões de Espanha, tendes profunda consciência da estreita relação existente entre a vitalidade espiritual e apostólica da Igreja e a Sagrada Eucaristia.
Com as vossas vigílias de adoração tributais homenagem de fé e amor ardentes à presença real de Nosso Senhor Jesus Cristo neste Sacramento, com o seu Corpo e Sangue, Alma e Divindade, sob as espécies consagradas.
Esta presença recorda-nos que o Deus da nossa fé não é um ser distante, mas um Deus muito próximo, cujas delícias são estar com os filhos dos homens (cf. Prov. 8, 31).
Um Pai que nos envia o seu Filho, para que tenhamos vida e a tenhamos em abundância (cf. Jo 10, 10). Um Filho, e Irmão nosso, que, mediante a sua Encarnação, se fez verdadeiramente Homem, sem deixar de ser Deus, e quis permanecer entre nós "até ao fim do mundo" (cf. Mt 28, 20).
Com as vossas vigílias de adoração tributais homenagem de fé e amor ardentes à presença real de Nosso Senhor Jesus Cristo neste Sacramento, com o seu Corpo e Sangue, Alma e Divindade, sob as espécies consagradas.
Esta presença recorda-nos que o Deus da nossa fé não é um ser distante, mas um Deus muito próximo, cujas delícias são estar com os filhos dos homens (cf. Prov. 8, 31).
Um Pai que nos envia o seu Filho, para que tenhamos vida e a tenhamos em abundância (cf. Jo 10, 10). Um Filho, e Irmão nosso, que, mediante a sua Encarnação, se fez verdadeiramente Homem, sem deixar de ser Deus, e quis permanecer entre nós "até ao fim do mundo" (cf. Mt 28, 20).
Compreende-se pela fé que a Sagrada Eucaristia constitui o maior dom que ofereceu Cristo e oferece continuamente à sua esposa. É a raiz e o ápice da vida cristã e de toda a actividade da Igreja. É o nosso maior tesouro que encerra "todo o bem espiritual da Igreja" (Presbyterorum ordinis, 5). Deve ela cuidar zelosamente de tudo o que se refere a este mistério e afirmá-lo na sua integridade, como ponto central e prova de autêntica renovação espiritual pelo último Concílio.
Nesta Hóstia consagrada compendiam-se as palavras de Cristo, a vida oferecida ao Pai por nós e a glória do seu Corpo ressuscitado. Nas vossas horas diante da Hóstia santa compreendestes que esta presença do Emanuel, Deus connosco, é ao mesmo tempo mistério de fé, dom de esperança e a fonte da caridade com Deus e entre os homens.
Mistério de fé, porque o Senhor crucificado e ressuscitado está realmente persente na Eucaristia, não só durante a celebração do Santo Sacrifício, mas enquanto subsistem as espécies sacramentais.
O nosso louvor, adoração, acção de graças e petição à Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, enraízam-se neste Mistério de fé.
Esta mesma presença do Corpo e Sangue de Cristo, sob as espécies do pão e do vinho, constituem uma articulação entre o tempo e a eternidade, e proporcionam-nos o dom da esperança que anima o nosso caminhar.
A Sagrada Eucaristia, de facto, além de ser testemunho sacramental da primeira vinda de Cristo, é contemporaneamente constante anúncio da sua segunda vinda gloriosa, no fim dos tempos.
Dom da esperança futura e alento, também esperançoso, para a nossa caminhada rumo à vida eterna. Diante da Sagrada Hóstia voltamos a escutar as doces palavras: «Vinde a Mim todos os que estais cansados e oprimidos, e aliviar-vos-ei" (Mt 11, 28).
A presença sacramental de Cristo é também fonte de amor. Porque "amor com amor se paga", dizeis nestas terras de Espanha.
Amor, em primeiro lugar, ao próprio Cristo. O encontro eucarístico é, de facto, encontro de amor. Por isso torna-se imprescindível aproximarmo-nos d'Ele com devoção e purificarmo-nos de todo o pecado grave.
E amor aos nossos irmãos. Porque a autenticidade da nossa união com Jesus sacramentado deve traduzir-se no nosso verdadeiro amor a todos os homens, começando por aqueles que estão mais perto. Deverá ser notado no modo de tratar a própria família, companheiros e vizinhos; no empenho por viver em paz com todos; na prontidão para se reconciliar e perdoar quando for necessário. deste modo, a Sagrada Eucaristia será fermento de caridade e vínculo da unidade da Igreja, desejada por Cristo e propugnada pelo Concilio Vaticano II,
Termino estimulando-vos, queridos adoradores e filhos todos de Espanha, à profunda piedade eucarística. esta aproximar-vos-á cada vez mais do Senhor. E pedir-vos-á o oportuno recurso à confissão sacramental, que leve à Eucaristia, como a Eucaristia conduz à confissão. Quantas vezes a noite de adoração silenciosa poderá ser também o momento propício do encontro com o perdão sacramental de Cristo!
Essa piedade eucarística há-de centrar-nos principalmente na celebração da Ceia do Senhor, a qual perpetua o seu amor imolado na cruz. Mas tem um lógico prolongamento - do qual vós sois testemunhas fieis - na adoração a Cristo neste divino Sacramento, na visita ao Santíssimo, na oração diante do sacrário, além de outros exercícios de devoção, pessoais e colectivos, privados e públicos, que tendes praticado durante séculos. Esses, que o último Concílio ecuménico recomendava vivamente e aos quais repetidas vezes eu mesmo exortei (cf., por exemplo, Dominicae cenae, 3; Homilia em Dublin, 29.9.79).
"A Igreja e o mundo têm grande necessidade do culto eucarístico. Jesus espera-nos neste Sacramento do Amor. Não poupemos tempo para ir encontrá-Lo na adoração, ma contemplação transbordante de fé e aberta a reparar as graves faltas e delitos do mundo. Jamais cesse a nossa adoração" (Dominicae cenae, 3). E nessas horas junto do Senhor, recomendo-vos que peçais particularmente pelos sacerdotes e religiosos, pelas vocações sacerdotais e à vida consagrada.
Louvado seja o Santíssimo Sacramento da Eucaristia».
Oração eucarística de JOÃO PAULO II
«Senhor Jesus! Apresentamo-nos diante de Vós, sabendo que nos chamais e que nos amais como somos.
"Vós tendes palavras de vida eterna. E nós cremos e sabemos que Vós sois o Santo de Deus" (Jo 6, 69).
A vossa presença na Eucaristia teve início com o sacrifício da última Ceia e continua como comunhão e doação de tudo o que sois.
Aumentai a nossa fé !
Por vosso intermédio e do Espírito Santo que nos comunicais, queremos chegar ao Pai para Lhe dizer o nosso "sim" unido ao vosso.
Convosco já podemos dizer:
"Pai nosso".
Seguindo-Vos a Vós, "caminho, verdade e vida", queremos penetrar no aparente "silêncio" e "ausência" de Deus, rompendo a nuvem do Tabor, para escutarmos a voz do Pai que nos diz:
"Eis o meu Filho, muito amado, em quem pus toda a minha complacência; ouvi-O" (Mt 17, 5).
Com esta fé feita de escuta contemplativa, saberemos iluminar as nossas situações pessoais, assim como os diversos sectores da vida familiar e social.
Vós sois a nossa esperança, a nossa paz, o nosso Mediador, irmão e amigo.
O nosso coração enche-se de alegria e de esperança ao saber que viveis "sempre intercedendo por nós" (Heb 7, 25)
A nossa esperança traduz-se em confiança, gozo de Páscoa e caminho que se torna convosco mais abreviado rumo ao Pai.
Queremos sentir como Vós e valorizar as coisas como Vós as valorizais. Pois Vós sois o centro, o principio e o fim de tudo. Apoiados nesta esperança, queremos infundir ao mundo esta escala de valores evangélicos, pela qual Deus e os seus dons salvíficos ocupam o primeiro lugar no coração e nas atitudes da vida concreta.
"Vós tendes palavras de vida eterna. E nós cremos e sabemos que Vós sois o Santo de Deus" (Jo 6, 69).
A vossa presença na Eucaristia teve início com o sacrifício da última Ceia e continua como comunhão e doação de tudo o que sois.
Aumentai a nossa fé !
Por vosso intermédio e do Espírito Santo que nos comunicais, queremos chegar ao Pai para Lhe dizer o nosso "sim" unido ao vosso.
Convosco já podemos dizer:
"Pai nosso".
Seguindo-Vos a Vós, "caminho, verdade e vida", queremos penetrar no aparente "silêncio" e "ausência" de Deus, rompendo a nuvem do Tabor, para escutarmos a voz do Pai que nos diz:
"Eis o meu Filho, muito amado, em quem pus toda a minha complacência; ouvi-O" (Mt 17, 5).
Com esta fé feita de escuta contemplativa, saberemos iluminar as nossas situações pessoais, assim como os diversos sectores da vida familiar e social.
Vós sois a nossa esperança, a nossa paz, o nosso Mediador, irmão e amigo.
O nosso coração enche-se de alegria e de esperança ao saber que viveis "sempre intercedendo por nós" (Heb 7, 25)
A nossa esperança traduz-se em confiança, gozo de Páscoa e caminho que se torna convosco mais abreviado rumo ao Pai.
Queremos sentir como Vós e valorizar as coisas como Vós as valorizais. Pois Vós sois o centro, o principio e o fim de tudo. Apoiados nesta esperança, queremos infundir ao mundo esta escala de valores evangélicos, pela qual Deus e os seus dons salvíficos ocupam o primeiro lugar no coração e nas atitudes da vida concreta.
Queremos amar como Vós, que dais a vida e Vos comunicais com tudo o que sois. Quiséramos dizer como São PAULO: "Para mim viver é Cristo" (Fl 1, 21). Sem Vós, a nossa vida não tem sentido. Queremos aprender a "estar com quem sabemos que nos ama", porque "com tão bom amigo presente, tudo se pode sofrer". Em Vós aprenderemos a unir-nos à vontade do Pai, porque, na oração, "o amor é que fala" (Santa Teresa).
Entrando na vossa intimidade, queremos adoptar determinações e atitudes básicas, decisões duradouras, opções fundamentais segundo a nossa própria vocação cristã.
Crendo, esperando e amando, nós Vos adoramos com uma atitude simples de presença, silêncio e espera, que quer ser também reparação, como resposta às vossas palavras: "Ficai aqui e vigiai comigo" (Mt 26, 38).
Vós superais a pobreza dos nossos pensamentos, sentimentos e palavras; por isso queremos aprender a adorar, contemplando o vosso mistério, amando-o tal como é e nada dizendo, com o silêncio de amigo e a presença de doação.
O Espírito Santo, que infundistes nos nossos corações, ajuda-nos a manifestar esses "gemidos inefáveis" (Rom 8, 26), que se traduzem em atitude agradecida e simples e no gesto filial de quem se contenta só com a vossa presença, o vosso amor e a vossa palavra. Nas nossas noites físicas ou morais, se estais presente e nos amais e falais, isso nos basta, embora, muitas vezes, não sintamos a consolação.
Aprendendo este mais além da adoração, estaremos na vossa intimidade ou "mistério"; e então a nossa prece converter-se-á em respeito pelo "mistério" de cada irmão e de cada acontecimento, para nos inserirmos no nosso ambiente familiar e social, e construirmos a história com o silêncio activo e fecundo que nasce da contemplação. Graças a Vós, a nossa capacidade de silêncio e de adoração converter-se-á em capacidade de amar e de servir.
Deste-nos a vossa Mãe como nossa, para que nos ensine a meditar e adorar o coração. Ela, recebendo a Palavra e pondo-a em prática, tornou-se a Mãe mais perfeita. Ajudai-nos a ser a vossa Igreja missionária que sabe meditar, adorando e amando a vossa Palavra, para a transformar em vida e comunicá-la a todos os irmãos. Ámen.»
MÁRTIRES DA NICOMÉDIA, PEDRO, DOROTEU, DOROTEIA, GORGÓNIO e ÂNTIMO e muitos outros
Comemoração dos numerosos MÁRTIRES DA NICOMÉDIA, hoje Izmit, na Turquia que, no tempo do imperador Diocleciano, depois de estarem, escondidos nos montes e cavernas, sofreram serenamente o martírio pelo nome de Cristo. (303)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
A notícia que lemos no Martirológio deve-se ao cardeal BARÓNIO, que desejou recordar assim a lembrança dos cristãos sacrificados em Nicomédia (actual Izmit) no principio da grande perseguição de Diocleciano, em 303. Eis a narrativa que EUSÉBIO nos deixou na sua História Eclesiástica:
«Logo que foi afixado em Nicomédia o edital contra as Igrejas, um homem, não desconhecido mas dos mais consideráveis entre os dignitários deste mundo, incitado pelo zelo da causa de Deus e levado pela fé ardente, tirou e rasgou o exemplar colocado muito em vista, num local público: o que fez como a objecto ímpio, completamente digno de desprezo. Dois imperadores estavam presentes nesta mesma cidade, o mais antigo de todos (Diocleciano) e o que tinha o quarto lugar no poder abaixo dele (Galério). Esse cristão era a primeira personagem da gente do país, a qual se fez notar com o acto referido, e logo, como era natural, sofreu aquilo que pedia a sua audácia; mas conservou tal audácia, serenidade e calma, até ao último suspiro».
«Acima de todos os que foram, algumas vez célebres como dignos de admiração, e louvados pela coragem tanto entre os gregos como entre os bárbaros, a época presente colocou os divinos e gloriosos mártires que foram os servos imperiais, companheiros de DOROTEU. Os seus senhores tinham-nos julgado dignos da mais alta distinção e tinham-lhes dedicado o afecto que dirigiam aos seus próprios filhos. mas estes cristãos julgaram, como tesouro verdadeiramente maior do que a glória e o prazer do mundo, os opróbrios suportados pela religião, os sofrimentos e os géneros variados de morte inventados para eles.Não recordaremos senão, para um dentre deles, qual foi o termo da sua vida, e deixaremos imaginar assim o que aos outros aconteceu.
Mandaram, na cidade acima citada (Nicomédia), comparecer um diante dos principies de que falamos acima, e ordenaram-lhe que sacrificasse; recusando-se ele, Mandaram que fosse elevado no ar, despido e, com azorragues, lhe fosse rasgado o corpo todo até que, vencido, se visse constrangido a fazer o que estava mandado.Sofrendo ele tudo isto sem se mostrar abalado, puseram-se então a regar-lhe os ossos desarmados com vinagre misturado com sal, e derramaram a mistura nas partes de corpo pisadas: ele desprezou também estes sofrimentos; Então foram trazidos uma grelha e fogo e, como se faz à carne destinada a ser comida, foi exposto à chama o que restava do seu corpo, não de maneira brutal com medo que ele morrer rapidamente, mas de modo que fosse morrendo pouco a pouco. Os que o tinham colocado na fornalha não tinham autorização de o soltar antes que ele, em seguida a tais sofrimentos, fizesse sinal de consentir naquilo que lhe era mandado. Ele manteve porém a sua resolução sem fraquejar no combate e depois de vencidas estas torturas, entregou a sua alma. Tal foi o martírio dum dos servos imperiais. Era verdadeiramente digno deste nome. Chamava-se PEDRO.
Os suplícios de muitos dos outros não foram menores; para evitar uma narração que lhes seja proporcionada, pô-los-emos de parte e diremos unicamente que DOROTEIA e GORGÓNIO assim como um bom número doutros da domesticidade imperial, depois de combates múltiplos, perderam a vida pela estrangulação e ganharam, os prémios da divina vitória».
«Nesta época , aquele que então presidia à Igreja da Nicomédia. ÀNTIMO por causa do testemunho que deu de Cristo, foi decapitado, e juntaram-lhe uma multidão numerosa de mártires. Surgiu, não sei como, um incêndio nos palácios imperiais de Nicomédia, nesses dias. Com uma desconfiança mentirosa, espalhou-se o boato de o terem acendido os nossos; então os cristãos do local, em massa e sem distinção foram em obediência à ordem imperial, uns degolados pela espada, outros mortos pelo fogo, e conta-se que, sob um impulso dum zelo divino e indizível, homens e mulheres se lançaram na fogueira; os algozes prenderam em barcos uma multidão doutros e precipitaram-nos nos abismos do mar. Os servos imperiais, depois de serem mortos, tinham sido confiados à terra com as honras convenientes; mas vieram depois desenterrá-los para os deitar ao mar. Aqueles que eram considerados co o senhores, julgavam que era preciso tal coisa, com medo de que, se continuassem a repousar nos túmulos, houvesse gente que os viesse adorar e fossem tidos como deuses; assim pelo menos se pensava. Tais os acontecimentos verificados em Nicomédia, no começo da perseguição».
Comemoração dos numerosos MÁRTIRES DA NICOMÉDIA, hoje Izmit, na Turquia que, no tempo do imperador Diocleciano, depois de estarem, escondidos nos montes e cavernas, sofreram serenamente o martírio pelo nome de Cristo. (303)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
A notícia que lemos no Martirológio deve-se ao cardeal BARÓNIO, que desejou recordar assim a lembrança dos cristãos sacrificados em Nicomédia (actual Izmit) no principio da grande perseguição de Diocleciano, em 303. Eis a narrativa que EUSÉBIO nos deixou na sua História Eclesiástica:
«Logo que foi afixado em Nicomédia o edital contra as Igrejas, um homem, não desconhecido mas dos mais consideráveis entre os dignitários deste mundo, incitado pelo zelo da causa de Deus e levado pela fé ardente, tirou e rasgou o exemplar colocado muito em vista, num local público: o que fez como a objecto ímpio, completamente digno de desprezo. Dois imperadores estavam presentes nesta mesma cidade, o mais antigo de todos (Diocleciano) e o que tinha o quarto lugar no poder abaixo dele (Galério). Esse cristão era a primeira personagem da gente do país, a qual se fez notar com o acto referido, e logo, como era natural, sofreu aquilo que pedia a sua audácia; mas conservou tal audácia, serenidade e calma, até ao último suspiro».
«Acima de todos os que foram, algumas vez célebres como dignos de admiração, e louvados pela coragem tanto entre os gregos como entre os bárbaros, a época presente colocou os divinos e gloriosos mártires que foram os servos imperiais, companheiros de DOROTEU. Os seus senhores tinham-nos julgado dignos da mais alta distinção e tinham-lhes dedicado o afecto que dirigiam aos seus próprios filhos. mas estes cristãos julgaram, como tesouro verdadeiramente maior do que a glória e o prazer do mundo, os opróbrios suportados pela religião, os sofrimentos e os géneros variados de morte inventados para eles.Não recordaremos senão, para um dentre deles, qual foi o termo da sua vida, e deixaremos imaginar assim o que aos outros aconteceu.
Mandaram, na cidade acima citada (Nicomédia), comparecer um diante dos principies de que falamos acima, e ordenaram-lhe que sacrificasse; recusando-se ele, Mandaram que fosse elevado no ar, despido e, com azorragues, lhe fosse rasgado o corpo todo até que, vencido, se visse constrangido a fazer o que estava mandado.Sofrendo ele tudo isto sem se mostrar abalado, puseram-se então a regar-lhe os ossos desarmados com vinagre misturado com sal, e derramaram a mistura nas partes de corpo pisadas: ele desprezou também estes sofrimentos; Então foram trazidos uma grelha e fogo e, como se faz à carne destinada a ser comida, foi exposto à chama o que restava do seu corpo, não de maneira brutal com medo que ele morrer rapidamente, mas de modo que fosse morrendo pouco a pouco. Os que o tinham colocado na fornalha não tinham autorização de o soltar antes que ele, em seguida a tais sofrimentos, fizesse sinal de consentir naquilo que lhe era mandado. Ele manteve porém a sua resolução sem fraquejar no combate e depois de vencidas estas torturas, entregou a sua alma. Tal foi o martírio dum dos servos imperiais. Era verdadeiramente digno deste nome. Chamava-se PEDRO.
Os suplícios de muitos dos outros não foram menores; para evitar uma narração que lhes seja proporcionada, pô-los-emos de parte e diremos unicamente que DOROTEIA e GORGÓNIO assim como um bom número doutros da domesticidade imperial, depois de combates múltiplos, perderam a vida pela estrangulação e ganharam, os prémios da divina vitória».
«Nesta época , aquele que então presidia à Igreja da Nicomédia. ÀNTIMO por causa do testemunho que deu de Cristo, foi decapitado, e juntaram-lhe uma multidão numerosa de mártires. Surgiu, não sei como, um incêndio nos palácios imperiais de Nicomédia, nesses dias. Com uma desconfiança mentirosa, espalhou-se o boato de o terem acendido os nossos; então os cristãos do local, em massa e sem distinção foram em obediência à ordem imperial, uns degolados pela espada, outros mortos pelo fogo, e conta-se que, sob um impulso dum zelo divino e indizível, homens e mulheres se lançaram na fogueira; os algozes prenderam em barcos uma multidão doutros e precipitaram-nos nos abismos do mar. Os servos imperiais, depois de serem mortos, tinham sido confiados à terra com as honras convenientes; mas vieram depois desenterrá-los para os deitar ao mar. Aqueles que eram considerados co o senhores, julgavam que era preciso tal coisa, com medo de que, se continuassem a repousar nos túmulos, houvesse gente que os viesse adorar e fossem tidos como deuses; assim pelo menos se pensava. Tais os acontecimentos verificados em Nicomédia, no começo da perseguição».
BENTO MENNI, Santo
O Padre MENNI nasceu em Milão, Itália, a 11 de Março de 1841, mas boa parte da vida passou-a na Espanha, sempre dedicado à fundação de centros hospitalares.
Aos 19 anos, BENTO MENNI entra na Ordem de São JOÃO DE DEUS. Em 1866 recebe em Roma a ordenação sacerdotal. E pouco depois envia-o PIO IX à Espanha, para nela restaurara a sua Ordem. Contava ele então 26 anos. Inicia o seu trabalho apostólico em Barcelona, num ambiente social, político e religiosos de conflitos que chegarão a custar-lhe não poucos sofrimentos e até o cárcere e a expulsão da cidade.
Apesar dos mil e um embaraços e dificuldades a que teve de sujeitar-se, BENTO MENNI não recuou no bem nobre empenho de espalhar a caridade entre os doentes mais desprotegidos e mais necessitados.
Toma parte na guerra carlista como enfermeiro da Cruz Vermelha; colabora na campanha contra a cólera, que nessa altura invade Madrid, Aragão e a Andaluzia; funda hospitais e reforma a Assistência psiquiátrica, prestando às vítimas de enfermidades mentais uma atenção humana e sanitária bem acima do que então se estilava.
Por último, o Padre BENTO funda a Congregação das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus, em 31 de Maio de 1881, em colaboração com duas mulheres insignes de Granada; MARIA JOSÉ RÉCIO e MARIA DAS ANGÚSTIAS JIMÉNEZ. Graças ao esforço dos três, a Congregação abre o primeiro centro hospitalar em 1881, nas cercanias de Madrid, em Ciempozuelos. Foi o primeiro passo na elaboração duma grande obra, que hoje conta uns cem hospitais espalhados por 18 países. Em toda a parte se ocupa da assistência e tratamento de doentes mentais. A Congregação tem Província Portuguesa desde 1946. Presentemente, encontra-se na Europa, África e América. Tudo graças ao esforço e aos sacrifícios do «antecipado» da caridade, que foi BENTO MENNI. São BENTO MENNI viria a falecer em França, em Dinan, a 24 de Abril de 1914, depois de ter pedido os últimos Sacramentos e ter passado quatro dias de agonia bem penosa e meritória.
Foi beatificado em 1985 e canonizado por JOÃO PAULO II em 21 de Novembro de 1999.
EDILTRUDES, Santa
No mosteiro de Ely, na Inglaterra oriental, Santa EDILTRUDES abadessa que sendo filha de reis e ela própria rainha da Nortúmbria, depois de recusar duas vezes o matrimónio, recebeu do santo bispo VILFREDO o véu religioso no mosteiro por ela construido, no qual, com o seu exemplo e exortações, ela presidiu como mãe de muitas virgens. (679)
BÍLIO, Santo
Em Vannes, na Bretanha Menor, hoje França, São BÍLIO bispo e mártir que, segundo a tradição , foi morto polos Normandos quando saquearam a cidade. (914)
LANFRANCO, Beato
Em Pavia, na Lombardia, Itália, o Beato LANFRANCO bispo, homem pacifico que sofreu muitas tribulações para promover a paz e a concórdia na cidade. (1194)
MARIA, Beata
Em Oignies, Hainaut, hoje França, a Beata MARIA que, dotada de graças místicas, com o assentimento de seu esposo viveu reclusa numa cela, e depois fundou e dirigiu o Instituto designado das «Beguinas». (1213)
PEDRO TIAGO DE PÊSARO, Beato
No ermo de Valmanente, no Piceno, hoje nas Marcas, Itália, o Beato PEDRO TIAGO DE PÊSARO presbitero da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho. (1496)
TOMÁS GARNET, Santo
Em Londres, Inglaterra, São TOMÁS GARNET, presbítero da Companhia de Jesus e mártir, que, ordenado sacerdote no Colégio dos Ingleses de Valladolid e tendo regressado à Inglaterra, foi duas vezes encarcerado e finalmente sofreu o patíbulo de Tyburn, no reinado de Jaime I. (1608)
JOSÉ CAFASSO, Santo
Em Turim, na Itália, São JOSÉ CAFASSO presbitero que se dedicou especialmente à formação espiritual e cultural dos futuros clérigos e a reconciliar com Deus os pobres detidos no cárcere e os condenados à morte. (1860)
MARIA RAFAELA (Santina Cimátti), Beata
Em Alátri, no Lácio, Itália, a beata MARIA RAFAELA (Santina Cimátti), virgem, das Irmãs da Misericórdia para os Enfermos, que teve uma vida oculta e humilde, orientando a sua actividade principalmente em favor dos enfermos e dos pobres, com afável caridade e ardente zelo. (1945)
... E AINDA ...
Vergine, martire romana durante la persecuzione di Valeriano.
II nome è di origine romana e veniva solitamente dato a quei bambini che, durante il parto, si presentavano con i piedi anziché con la testa
FRANCISCA MARTEL, Beata
Fondatrice del monastero mercedario dell’Assunzione in Siviglia (Spagna), la Beata Francesca Martel, fu una religiosa di grandi virtù, attenta nella preghiera e nell’osservanza della regola. Alla sua morte il corpo venne tumulato nella chiesa dello stesso monastero.
L’Ordine la festeggia il 23 giugno
LIBERTO DE CAMBRAI, Santo
Liberto, vescovo di Cambrai dal 1051 al 1076, è, come il suo predecessore Gerardo I (1012-1051) e il suo successore Gerardo II (1076-1092) uno dei migliori rappresentanti della Chiesa imperiale prima della riforma gregoriana. La vita di Liberto è ben nota grazie alle Gesta Lietberti episcopi, continuazione delle Gesta episcoporum Cameracensium composta nel 1076 da un contemporaneo, e alla Vita Lietberti composta dal monaco Raul del Santo Sepolcro, che aveva accompagnato Liberto in Terra Santa nel 1054. Entrambe le fonti sono degne di fede
Liberto, vescovo di Cambrai dal 1051 al 1076, è, come il suo predecessore Gerardo I (1012-1051) e il suo successore Gerardo II (1076-1092) uno dei migliori rappresentanti della Chiesa imperiale prima della riforma gregoriana. La vita di Liberto è ben nota grazie alle Gesta Lietberti episcopi, continuazione delle Gesta episcoporum Cameracensium composta nel 1076 da un contemporaneo, e alla Vita Lietberti composta dal monaco Raul del Santo Sepolcro, che aveva accompagnato Liberto in Terra Santa nel 1054. Entrambe le fonti sono degne di fede
LUPO DE PAREDES, Beato
Vissuto fino all’età di 114 anni di cui 80 nella regola dell’Ordine Mercenario, il Beato Lupo de Paredes, conservò la purezza verginale e si mostrò sempre esemplare per la pazienza e santità. Onorò con la sua vita l’Ordine ed il convento di Santa Maria in Logrono (Spagna), nel quale dopo aver preannunziato giorno e ora della propria morte, senza alcuna malattia raggiunse la vita eterna
FESTA DOS SANTOS DE VLADIMIR
È stata istituita nel 1982 con il consenso del patriarca di Mosca, Pimen. La memoria liturgica riguarda: i martiri Abramo il Bulgaro, l'arcivescovo Mitrofane, Patrizio; i vescovi di Vladimir Massimo, Alessio, Giona, Ilarione, Dionisio, Arsenio, Teodoro, Simone, Giovanni, Simone, Serapione, Teodoro, Basilio di Rjazan', Cirillo di Rostov, Sofronio, Mitrofane di Voronez; i monaci Niceta di Perejaslavl', Elia di Murom, Pacomio e Teodosio, Daniele Uspenskij, Michele di Vjaznikov, Sergio di Radonez, Romano di Kirzac, Pacomio Nerechtskij, Eutimio di Suzdal', Stefano Machriscskij, Nicone di Radonez, Cosma Jachromskoj, Giobbe di Vladimir, Arcadio di Vjaz'ma, Procoro e Bassiano Jastrebskie, Dionisio di Perejaslavl', Luciano di Aleksandrov, Cornelio di Aleksandrov, Zosima di Aleksandrov; le monache Maria (nel monachesimo Marta), Teodosia (nel monachesimo Eufrosina), Eufrosina di Suzdal', Vassa (nel monachesimo Teodora) di Niznij-Novgorod, Sofia, Teodosia di Murom; i monaci e le monache Gleb, Costantino, Michele e Teodoro di Murom, Boris di Turov, Izjaslav, Mstislav, Andrea di Bogoljubovo, Gleb, Michele, Pietro di Murom, Giorgio, Vasil'ko di Rostov, Vsevolod, Mstislav, Vladimiro, Demetrio, Teodoro, Svjatoslav, Alessandro Nevskij, Demetrio, Demetrio, Teodoro Starodub-skij, Irina, Fevronia di Murom, Agazia, Teodora, Maria e Cristina, Eudossia; i «giusti» Giorgio e Giuliana di Murom, Carpo Medusi, Saba di Moscosk; i «folli per Cristo» Cipriano, Eudossia e Partenio di Suzdal'.
La festa ricorre il 23 giu
ZENÃO e ZENA, Santos
Il culto per s. Zenone e s. Zena, rimase sconosciuto nell’Occidente cristiano, fino a quando il cardinale Cesare Baronio (1538-1607), estensore del “Martirologio Romano”, li inserì nella sua opera al 23 giugno, basandosi su notizie tratte da qualche Sinassario bizantino.
Il racconto della vicenda del martirio dei due santi martiri, Zenone ufficiale dell’esercito imperiale e Zena suo schiavo, mette in risalto oltre la grande fede cristiana che ambedue professavano, anche la grande devozione dello schiavo verso il suo buon padrone
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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e ainda eventualmente através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres.
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las