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terça-feira, 9 de julho de 2019

Nº 3 8 9 4 - Série de 2019 - Nº 190) - SANTOS DE CADA DIA - 9 DE JULHO DE 2019 - Nº 244 DO 12º ANO

Caros Amigos



Desejo que este Ano de 2019 traga tudo de Bom para toda a Humanidade.
As minhas melhores Saudações de
Amizade e Gratidão
para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue

~







Nº  3 8 9 4


Série - 2019 - (nº  1  9  0)


9 de JULHO de 2019


SANTOS DE CADA DIA

Nº  2 4 4

12º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos


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MÁRTIRES DE GORCUM  - HOLANDA  -  Santos



    




NICOLAU PIECK, Santo e 18 companheiros 
JERÓNIMO DE WEERT, TEODORICO VAN DER EEM, NICÁSIO VAN HEEZE, VILEADO DA DINAMARCA, GODEFREDO DE MELVEREN COART, 
ANTÓNIO DE HOORNAERT, ANTÓNIO DE WERTA  e FRANCISCO DE ROYE, presbíteros da Ordem dos Frades Menores; e ainda 
PEDRO DE ASSCHE VAN DER SLAGMOLEN e CORNÉLIO DE WIJCK BIJ DUURSTEED, religiosos da mesma Ordem, 
JOÃO LENAERTS, cónego regular de Santo Agostinho, 
JOÃO DE COLÓNIA, presbitero da Ordem dos Pregadores, 
ADRIANO DE HILVARENBEEK, TIAGO LACOPS, presbitero da Ordem Premonstratense, 
LEONARDO VECHEL, NICOLAU POPEL, GODEFREDO VAN DUYNEN e 
ANDRÉ WOUTERS, presbíteros, Santos

Em Brielle, junto ao rio Mosa, na Holanda, a paixão dos santos mártires (acima citados), sendo 10 da Ordem dos Frades Menores e 8 do clero diocesano ou regular que por terem defendido a predença real de Cristo na Eucaristia e a autoridade da Igreja Romana, foram submetidos pelos calvinistas a numerosas torturas e humilhações e, finalmente, suspensos na forca, consumaram o seu combate. (1572)


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da 
Editorial A. O. de Braga:

As guerras de religião do século XVI provocaram muitos mártires. Recordamos aqui os 19 Santos que foram enforcados, a 9 de Julho de 1572, em Brielle, junto ao Rio Mosa, na ilha de Voorne - Holanda do Sul. Na maior parte, vinham da cidade vizinha de Gorcum.
Em Junho de 1572, os Calvinistas, adversários dos espanhóis, tomaram Gorcum. Havia lá um convento de franciscanos e havia padres seculares que foram indignamente tratados, por fanatismo e por cobiça; queriam-se vasos sagrados, ouro e prata. Acrescentem-se que os guardas estavam habitualmente embriagados. A 5 de Julho, veio um a ordem do almirante supremo Barão de Marck, a transferir os presos para Brielle. Lá desembarcaram no dia 7, de manhã, seminus, e foram objecto das mofas da populaça. Depois, amontoaram-nos num calabouço subterrâneo,pouco iluminado, pouco ventilado e cheio de imundicies. Ouviam-se ministros protestantes, falar de libertação possível, para quem renunciasse ao dogma da presença real na sagrada Eucaristia. As autoridades ofereciam-se para os soltar, se abjurassem o papismo. O superior dos franciscanos era objecto de propostas manhosas. Por fim, um sacerdote apóstata de Liège foi encarregado de levar os presos a um convento de Agostinhos arruinado, onde haviam traves que dariam excelentes forcas.
No último momento, um sacerdote apostatou, o qual antes parecia sólido, pelo contrário, dois outros, que tinham tido numerosas fraquezas, morreram corajosamente; Foram 19 as vítimas: 11 franciscanos, em particular o guardião do convento de Gorcum, NICOLAU PIECK,que não tinha ainda 38 anos, e com tão delicada constituição que uma picadela num dedo o fazia desmaiar (foi todavia ele quem mais contribuiu para manter a coragem dos confessores da fé - gostava de repetir: «Devemos sempre servir a Deus na alegria»); um dominicano, JOÃO DE COLÓNIA, pároco de Hoornaar; dois nobertinos ou premonstratenses, o pároco e o coadjutor de Monster, não longe de Brielle, ADRIANO JANSZEN e TIAGO LACOPS; JOÃO LENAERTSZ, cónego regular de Santo Agostinho, reitor da beguinagem de Gorcum; quatro padres seculares, em particular os dois desta cidade, LEONARDO VECHEL -. que foi, conjuntamente com NICOLAU PIECK, o animador do grupinho - e NICOLAU JANSSEN chamado POPPEL.
Foram beatificados em 1675 e canonizados em 1867.



VERÓNICA JULIANI, Santa




Em Cittá di Castello, na Úmbria, Itália, Santa VERÓNICA GIULIANI, Abadessa da Ordem das Clarissas Capuchinhas que, dotada de carismas espirituais, recebeu em corpo e alma os estigmas da Paixão do Senhor, e por isso foi colocada sob custódia durante 50 dias, dando sempre admirável exemplo de paciência e obediência. (1727)

Do Livro SANTOS DE CADA DIA  da editorial A. O., de Braga:

A 27 de Dezembro de 1660, em Mercatello, no ducado de Urbino, FRANCISCO GIULIANI e BENTA MANCINI saudavam o nascimento da sétima filha que, no dia seguinte, recebeu no baptismo o nome de ÚRSULA. As graças de saúde, piedade, paz e confiança em Deus, que inundaram Benta durante os meses precedentes, quando as outras maternidades a tinham tornado fraca e lânguida, dir-se-ia que pressagiavam destino excepcional para a recém-nascida; notou-se, ao que se diz, que espontaneamente a criança recusava o seio materno nos dias de jejum, que se pôs a falar aos cinco meses, e que num dia escapou aos braços da mãe para glorificar a Santíssima Trindade quando a festa era celebrada.
Benta, ao morrer, legou às cinco filhas que deixava, como testamento espiritual, as cinco chagas de Nosso Senhor; ÚRSULA recebeu em quinhão a do lado; tinha então quatro anos e vivia já em familiaridade com Jesus e Maria. O pai, excessivamente mundano e ávido de distracções para se interessar pelos filhos, confiou-os a um tio deles e partiu a caminho de Placência. URSULAZINHA entre as irmãs mais velhas, entregou-se a caprichos que, embora bem intencionados, não deixavam de ser repreensiveis; passava o tempo a adornar altarzinhos, fugindo a qualquer trabalho; chegou mesmo, um dia, a entrar em casa de um oleiro, do qual ouvira repreender o mau comportamento, e partiu-lhe, em castigo, todas as louças que lá se encontravam. A educação não ficou sendo mais cuidada quando FRANCISCO, escolhido para superintendente das finanças do Duque de Parma, quis tomar conta da filha; era então uma adolescente que mal sabia ler, à qual era prescrito que nada se recusasse; tinha gosto em se disfarçar, visitava muitos primos da sua idade, praticava com eles a esgrima e... não hesitava por vezes em feri-los por querer, a fim de lhes evitar um perigo moral que sabia os ameaçava; tal facto, apesar da violência que nele se pode repreender, mostra o cuidado que ela tinha com a pureza. As inquietações de consciência, que sentiu durante vários anos, bem parecem, nas condições em que se deram, terem sido unicamente crise de escrúpulos.
Voltando a Mercatello, aplicou-se ÚRSULA a fazer uma hora de oração e a rezar durante a noite: depressa resolveu entrar num convento e obteve a necessária licença; foi em Città di Castello, na Úmbria, que ela tomou o hábito de clarissa em 1677. A primeira impressão fora desgostosa, entre paredes austeras e rostos dos quais nenhum lhe atraía a simpatia; mas fez a profissão no ano seguinte, com a promessa de se tornar santa. Destes princípios só poucos pormenores possuímos; mas, a partir de 1693, graças ao diário que lhe mandou escrever o confessor e às notas  que ele próprio redigiu, a vida de ÚRSULA , que se tornara Irmã VERÓNICA, parece-nos com todas as suas austeridades, as suas provas e as suas graças. Manifestando devoção especial para com a paixão do Salvador, esforçava-se por renovar em si esses sofrimentos, até que a encontraram inanimada e lhe proibiram tais penitências; foi-lhe também muito difícil obter a licença de jejuar bem a sério pelo espaço de três anos. Em 1693 recebeu de Nosso Senhor a coroa de espinhos; em 1697, na sexta-feira Santa, contemplando as chagas do Divino Crucificado, viu saírem delas raios que, transformando-se em lança e pregos, lhe imprimiram os estigmas; o santo Ofício, que tinha sido informado, prescreveu tal severidade para com a Santa que lhe foi proibida qualquer relação com o mundo exterior e ficou encerrada por 50 dias, sem poder assistir à Missa fora dos domingos, mas nestes sem comunhão. Estava às ordens duma irmã conversa que lhe mandava, de hora em hora, o que tinha de fazer; o cargo de mestra das noviças, que ela exercia precedentemente, foi-lhe, por isso mesmo,  retirado: Mas acabou-se por a deixar sossegada: o demónio, por seu lado, não se considerava batido, impedindo-lhe que meditasse, apresentando-lhe cenas abomináveis ou tomando o exterior dela, para cometer actos repreensiveis e fazer que a santa fosse caluniada.
Afinal em 1704, VERÓNICA retomou o cuidado das suas noviças, e depois,em 1716, foi eleita abadessa; ouviu da santíssima Virgem estas palavras:
 «Não olhes nem para o passado nem para o futuro, governa a tua comunidade com amor e por amor, sem respeito humano nem busca de ti mesmo, mas com Deus, em Deus e para Deus».
foi então para o mosteiro um período de grande prosperidade, até material. VERÓNICA, todavia, começava a sofrer de hidropisia e possuía ainda, na sua própria casa, duas inimigas que só muito mais tarde reconheceram os seus próprios defeitos. A 6 de Junho de 1727, foi atacada de apoplexia e soube que a sua doença duraria 33 dias: a unção dos enfermos foi-lhe dada a 6 de Julho, mas esperou para morrer que lhe desse ordem o confessor; Foi exactamente a 6 de Julho, sexta-feira.
Foi beatificada em 1804 e canonizada em 1839.



JOANA SCOPELLI, Beata



Em Réggio-Emília. Itália, a Beata JOANA SCOPÉLLI, Virgem da Ordem das Carmelitas - que construiu um mosteiro com a contribuição dos cidadãos e, pela oração, conseguiu que não faltasse no refeitório o pão necessário para as Irmãs. (1491) 

Do livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O. de Braga:

Esta carmelita nasceu em 1428 em Réggio, na Emília-Romanha - Itália. O pai chamava-se Simão e a mãe MARGARIDA. A menina ambicionou desde os primeiros anos, o véu do Carmo. Enquanto o esperava, mortificava-se com o cilício e uma cadeia de ferro.
Tendo-lhe falecido os pais, quis fundar novo mosteiro de carmelitas, mas sem recorrer aos seus bens pessoais. A caridade dos compatriotas forneceu-lhe os meios. Em 1485 o mosteiro estava instituído, com o nome de Nossa Senhora «do Povo»; JOANA foi a prioresa.
Consagrava cinco horas por dia à oração. Para obter uma graça do céu, tecia aquilo a que chamava a túnica da Virgem Santa, com numerosas Ave-Marias, Salve-Rainhas e O gloriosa Domine. Dedicava grande apreço a São JOÃO BAPTISTA e a São JERÓNIMO. Esta devoção tinha sido lançada, se se pode dizer, pelo Hieronymianos do jurisconsulto JOÃO DE ANDREA, livro aparecido antes de 1348 e pelas cartas apócrifas, escritas provavelmente pelos dominicanos  da Itália do Norte, no século XIV, cartas de Santo Agostinho a São CIRILO e de São CIRILO a Santo AGOSTINHO, as quais igualam JERÓNIMO  ao BAPTISTA.
As orações da santa religiosa faziam que viesse pão para o refeitório desprovido. Tiraram da heresia albigense um jovem chamado AGOSTINHO. Esta heresia albigense reeditava o maniqueísmo que por algum  tempo seduzira, no século IV, Santo AGOSTINHO.
JOANA morreu em 1491, com sessenta e três anos. Em 1771, o culto dela foi confirmado pelo papa CLEMENTE XIV.



MÁRTIRES DE ORANGE, Beatas
MELÂNIA (Maria Ana Madalena de Guilhermier), Beata
MARIA DOS ANJOS (Maria Ana Margarida de Rocher), Beata



Em Orange, na Provença, França, as beatas Santa MELÂNIA (Maria Ana Madalena de Guilhermier) e MARIA DOS ANJOS (Maria Ana Margarida de Richer) virgens da Ordem de Santa ÚRSULA e mártires durante a revolução Francesa. (1794)


Do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O, de Braga:

Em Julho de 1794, durante a revolução Francesa, foram presas e reunidas na prisão de Orange 52 religiosas do Vaucluse, 
«por terem querido destruir a República pelo fanatismo e pela perseguição»
. Poder-se-ia dizer igualmente: «por terem tentado roubar as torres de Notre-Dame». 
A ordem do dia que seguiam, ao esperarem ser julgadas, foi encontrada: 

"5 horas: levantar, meditação, orações da Missa; 
7 h -almoço; 
8 h - ladainha dos santos e outras orações; 
9 h - várias vão ao tribunal; dá-se um alegre adeus; as que ficam pedem pelas que partem e meditam nas palavras de Jesus no calvário...; 
18 h - rufar do tambor anuncia estarem as condenadas a subir ao cadafalso; as prisioneiras  rezam por si as orações dos agonizantes; quando o tambor pára, cantam o Te Deum...".  

Nenhuma tinha medo; nenhuma assinou o juramento que lhe pouparia a vida; cantavam um hino que tinha como refrão: 

«Bem longe de a guilhotina 
 Me causar algum terror 
O meu Deus fez-me ver nela  
  Um meio preciosíssimo  
 que por caminho novo  
  me conduz direito aos céus»

32 delas foram decapitadas; as outras 20 salvaram a vida por a Convenção ter suspendido as execuções. Entre as mártires, citaremos 3 Sacramentinas com nomes que não foram nunca usados por qualquer santa: 

 IFIGÉNIA, TEOTISTA e ANDREA
houve também 5 MARIAS ANAS ou MARIANAS»



PAULINA DO CORAÇÃO AGONIZANTE DE JESUS (Amabile  Visintainer), Santa


Em São Paulo no Brasil a Santa PAULINA DO CORAÇÃO AGONIZANTE DE JESUS (Amabile Visintainer) virgem que, emigrada de Itália ainda muito jovem, fundou a Congregação as Irmãzinhas da Imaculada Conceição, destinada ao serviço dos enfermos e dos pobres e, depois de muitos sofrimentos e adversidades, serviu a Congregação na condição de simples Irmã com grande humildade e contínua oração. (1942)

Do livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O. de Braga:


AMÁBILE LÚCIA VISINTAINER, hoje Santa PAULINA, nasceu aos 16 de Dezembro de 1865, em Vigolo Vattaro, província de Trento - Itália, naquele tempo região Sul-Tirol. Os pais, como toda a gente do lugar, eram óptimos cristãos, mas pobres.
Em Setembro de 1875 a família de Napoleone Visintainer emigrou com muitos outros trentinos para o Brasil e no estado de Santa Catarina, no actual município de Nova Trento, deram início à localidade de Vígolo.
AMÁBILE depois da primeira comunhão, recebida mais ou menos aos 12 anos, começou a participar no apostolado paroquial: catecismo aos pequenos, visitas aos doentes, limpeza da capela de Vígolo.
No dia 12 de Julho de 1890, juntamente com a amiga VIRGÍNIA ROSA NICOLODI, AMÁBILE acolheu numa doente de cancro em fase terminal, dando início à Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, aprovada pelo Bispo de Curitiba, Dom JOSÉ DE CAMARGO BARROS aos 25 de Agosto de 1895.
Em Dezembro desse mesmo ano, AMÁBILE e as duas primeiras companheiras VIRGÍNIA ROSA NICOLODI e TERESA ANNA MAULE fizeram os votos religiosos e AMÁBILE recebeu o nome de Irmã PAULINA DO CORAÇÃO AGONIZANTE DE JESUS. A santidade e a vida apostólica de Madre PAULINA e de suas Irmãs atraíram muitas vocações, apesar da pobreza e das dificuldades em que viviam.
Em 1903 a Madre PAULINA foi eleita Superiora Geral vitalícia pelas Irmãs da nascente Congregação. deixou Nova Trento e estabeleceu-se em São Paulo, no Bairro Ipiranga, onde se ocupou de crianças órfãs, filhas dos ex-escravos, e dos escravos idosos e abandonados.
Em 1909 foi deposta do cargo de Superiora geral pelo Arcebispo de São Paulo, Dom Duarte Leopoldo e Silva, e enviada a trabalhar com os doentes da Santa Casa e os velhinhos do Asilo São Vicente de Paulo, em Bragança Paulista, sem poder nunca mais ocupar algum cargo na sua Congregação.
Foram anos marcados pela oração e pelo sofrimento; tudo feito e aceite para que a Congregação das Irmãzinhas fosse por diante e «Nosso Senhor fosse conhecido, amado e adorado por todos em todo o mundo».
Em 1918, com o consentimento de Dom Duarte , foi chamada pela Superiora Geral Madre VICÊNCIA TEODORA, sua sucessora, à "Casa Mãe" no Ipiranga, e aí permaneceu até à morte, numa vida retirada, feita de oração e assistência às Irmãs doentes.
A partir de 1938, a Madre PAULINA começou a acusar graves distúrbios  por causa dos diabetes. Após duas cirurgias, nas quais sofreu amputação do dedo médio e depois do braço direito, passou os últimos meses vítima da cegueira. Morreu aos 9 de Julho de 1942, e suas últimas palavras foram: 
«Seja feita a  vontade de Deus».
A espiritualidade Mariana, recebida de seus directores espirituais, tem na Madre PAULINA características próprias, que marcam a "Veneranda Madre Fundadora" como uma religiosa na qual se podem admirar as virtudes teologais, morais, religiosas em grau heróico. Fé profunda e confiança ilimitada em Deus, amor apaixonado a Jesus-Eucaristia, devoção terna e filial a Maria Imaculada, devoção e confiança no «nosso bom Pai São José» e veneração pelas autoridades da Igreja, religiosas e civis, caridade sem limites, traduzida em gestos de serviço aos irmãos mais pobres e abandonados.
Terminado o capítulo de Agosto de 1909, começava o holocausto doloroso e meritório de Madre PAULINA, a quem o Arcebispo de São Paulo decretara: «Viva e morra na Congregação como súbdita». E permaneceu na sombra até à morte, em união com Deus, como declarou ao seu director espiritual, Padre Luíz Maria Rossi, S. J.: «A presença de Deus me é tão íntima que me parece impossível perdê-la e esta presença dá à minha alma uma alegria que não posso explicar»
O carisma deixado por Madre PAULINA para a sua Congregação traduz-se na sensibilidade para perceber as exigências da realidade, para servir na Igreja, os mais necessitados e os que estão  em situação de maior injustiça, com simplicidade, humildade e vida interior. É um  servir alimentado por uma espiritualidade eucaristico-marial, pela qual toda a irmãzinha faz de jesus-Eucaristia o centro da suja vida alimentada por uma terna devoção à Virgem Imaculada e ao bom  Pai São José.
Essta primeira santa do Brasil foi beatificada pelo papa JOÃO PAULO II a 18 de Outubro de 1991, em Florianópolis, estado de Santa Catarina, Brasil, e canonizada pelo mesmo Papa a 19 de maio de 2002.



AGOSTINHO ZHAOM RONG presbitero, Santo
PEDRO SANS I JORDÁ, bispo, Santo 
e mais 120 companheiros 



        

Comemoração dos Santos AGOSTINHO ZHAOM RONG, presbítero, PEDRO SANS I JORDÁ, bispo e cerca de 120 companheiros mártires que em diversos tempos e lugares da China, deram valoroso testemunho do Evangelho de Cristo com palavras e obras e, morrendo vítimas da perseguição por ter pregado e professado a sua fé, foram saciados no banquete da glória celeste (séc. XVII ao séc. XX).
A lista completa destes mártires conta 125 nomes, que são os seguintes (alguns deles, já foram aqui mencionados anteriormente, porventura, noutras datas):

LUÍS VERSIGLIA, ANTONINO FANTOSÁTI, FRANCISCO FOGOLLA, GABRIEL TAURINO DUFRESSE e GREGÓRIO GRÁSSI (todos Bispos); os Presbíteros CESÍDIO GIACOMANTÓNIO, ELIAS FACCHINI, JOÃO DE TRIORA (Francisco Maria Lântrua), JOSÉ MARIA GAMBARO, TEODORICO BALAT, da Ordem dos Frades Menores; FRANCISCO DIAZ DEL RINCÓN, FRANCISCO FERNANDEZ DE CAPILLAS, FRANCISCO SERRANO, JOAQUIM ROYO, JOÃO ALCOBER, da Ordem dos Pregadores; LEÃO INÁCIO MANGIN, MODESTO ANDLAUER, PAULO DENN, REMÍGIO ISORÉ, da Companhia de Jesus; ALBÉRICO CRESCITÉLLI, do Instituto Pontifício para as Missões Estrangeiras; AUGUSTO CHAPDELAINE e JOÃO PEDRO NÉEL, da Sociedade das Missões Estrangeiras de Paris; CALISTO CARAVÁRIO, da Sociedade Salesiana; FRANCISCO RÉGIS CLET, da Congregação da Missão; PAULO LIU HANZUO e TADEU LIU RUITING; e ainda: MARIA DA PAZ (Maria Ana Giuliâni), MARIA DE SANTA NATÁLIA (Joana Maria Kerguin). MARIA DE SÃO JUSTO (Ana Francisca Moreau), MARIA ADOLFINA (Ana Catarina Dierk), MARIA ARMANDINA (Paulina Jeuris), MARIA CLARA (Clélia Nanétti), MARIA ERMELINDA DE JESUS (Irma Grivot), virgens do Instituto das Franciscanas Missionárias de Maria; JOSÉ ZHANG WENLAN, PAULO CHEN CHANGPIN, alunos do seminário; JOÃO WANG RUI, JOÃO ZHANG HUAN, JOÃO ZHANG JINGGUANG, PATRÍCIO DONG BODI, FILIPE ZHANG SHIHE, ANDRÉ BAUER, FRANCISCO ZHANG RONG, MATIAS FENG DE, PEDRO WU ANPENG, PEDRO ZHANG BANNIU, SIMÃO CHEN XIMAN, TOMÉ SHEN JIHE, religiosos; JERÓNIMO LU TINGMEI, JOAQUIM HE KAIZHI, JOÃO CHEN XIANHENG, JOÃO ZZANG TIANSHEN, JOSÉ ZHANG DAPENG, LOURENÇO WANG BING, LÚCIA YI ZHENMEI, MARTINHO WU XUESHENG, PEDRO LIU WENYUAN, PEDRO WU GUOSHENG, catequistas; e ÁGUEDA KIN ZHAO, INÊS CAO KUIYING, ANDRÉ WANG TIANQING, ANA AN JIAOZHI, ANA AN XINZHI, ANA WANG, BÁRBARA CUI LIANXHI,. ISABEL QIN BIANZHI, TIAGO YAN GUODONG, TIAGO ZHAO QUANXIN, JOÃO BAPTISTA LOU TINGYIN, JOÃO BAPTISTA WU MANTANG, JOÃO BAPTISTA ZHAO MINGXI, JOÃO BAPTISTA ZHOU WURUI, JOÃO WANG GUIXIN, JOÃO WU WENYIN, JOSÉ MA TAISHUN, JOSÉ WANG GUIJI, JOSÉ WANG YUMEI, JOSÉ YUAN GENYIN, JOSÉ YUAN ZAIDE, LANG YANGZHI, LOURENÇO BAI ZIAOMAN, LÚCIA WANG CHEN, LÚCIA WANG WANGZHI, MADALENA DU FENGJU, MARCOS JI TIANXIANG, MARIA AN GUOSHI, MARIA AN LÍHUA, MARIA DU TIANSHI, MARIA DU ZHANZHI, MARIA FAN KUN, MARIA FU GUILIN, MARIA GUN LIZHI, MARIA QI YU, MARIA WANG LIZHI, MARIA ZHAO GUOZHI, MARIA ZHAO, MARIA ZHENG XU, MARIA ZHOU WUXHI, MARTA WANG LOUZHI, PAULO KE TINGZHU, PAULO LANG FU, PAULO LIU JINDE, PAULO WU JUAN, PAULO WU WANSHU, PEDRO LI QUANHUI, PEDRO LIU ZIYU, PEDRO WANG ERMAN, PEDRO WANG ZUOLONG, PEDRO ZHAO MINGZHEN, PEDRO ZHOU RIXIN, RAIMUNDO LI QUANZHEN, ROSA CHEN AIXIE, ROSA FAN HUI, ROSA ZHAO, SIMÃO QIN CHUNFU, TERESA CHEN JINXIE, TERESA ZHANG HEZHI, XI GUIZI e ZHANG HUAILU, leigos.



ADRIANO FORTESCUE, Beato  


Em Londres, Inglaterra, o Beato ADRIANO FORTESCUE Pai de família, cavaleiro e mártir que acusado falsamente de conspiração., foi encarcerado por duas vezes, no reinado de Henrique VIII e finalmente decapitado consumou o seu martírio. (1539)


JOAQUIM HE KAIZHI, Santo

Em Kouy-Yang, Guizhou, na China, São JOAQUIM HE KAIZHI catequista e mártir estrangulado por causa da sua fé cristã. (1839)


GREGÓRIO GRÁSSI e FRANCISCO FÓGOLLA 
e mais 24 companheiros ELIAS FACHÍNI, TEODORICO BALAT, presbíteros, ANDRÉ BAUER religioso da Ordem dos Frades Menores: 
MARIA ERMELINDA DE JESUS (Irma) GRIVOT, MARIA DA PAZ (Maria Ana) GIULIÁNI, MARIA CLARA (Clélia) NANÉTTI, MARIA DE SANTA NATÁLIA (Joana Maria) KERGUIN, MARIA DE SÃO JUSTO (Ana Francisca) MOREAU, MARIA ADOLFINA (Ana Catarina) DIERK, MARIA AMANDINA (Paulina) JEURIS, religiosas do Instituto das Franciscanas Missionárias de Maria; e ainda
 JOÃO ZHANG HUAN, PATRÍCIO DONG BODI, FILIPE ZHANG ZHIHE, 
JOÃO ZHANG JINGGUANGM, JOÃO WANG RUI, TOMÉ SHEN JIHE, 
SIMÃO CHEN ZIMAN, PEDRO WU ANPENG, FRANCISCO ZHANG RONG, 
MATIAS FENG DE, TIAGO YAN GUODONG, PEDRO ZHANG BANNIU, 
TIAGO ZHAO QUANXIN  e PEDRO WANG ERMAN,  Santos


        


    


Em Tai-Yuan-fu, cidade da província de Shanxi, também na China, a paixão dos santos GREGÓRIO GRÁSSI e FRANCISCO FÓGOLLA, bispos da Ordem dos Frades Menores e 24 companheiros mártires, que, na perseguição dos «Yihetuan» foram mortos em ódio ao nome de Cristo. - (1900)



FIEL CHIJNACKI, Beato


Em Dachau, Munique, Alemanha, o Beato FIEL CHIJNACKI religioso da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos e mártir que, por causa do seu testemunho da fé em Cristo, foi deportado da Polónia, sua terra natal, ocupada por um ímpio regime e encarcerado no campo de concentração onde sofreu cruéis tormentos e alcançou a glória eterna. (1942)


MARIA DE JESUS CRUCIFICADO (Maria Petkovic), Santa 


Em Roma, Santa MARIA DE JESUS CRUCIFICADO (Maria Petkovic) virgem que, tendo nascido em Blato, localidade da ilha de Kórcula, na Croácia, se dedicou ardentemente à oração e às obras de beneficência e fundou a Congregação das Filhas da Misericórdia da Ordem Terceira de São francisco, destinada ao serviço dos doentes e marginados. (1966)

e  . . .  Ainda  . . .


AGRIPPINO DE AUTUN, Santo

Sant’Agrippino è stato un vescovo di Autun vissuto nel VI secolo. Nella cronotassi della diocesi, che risulta molto incerta sui primi vescovi, è inserito in alcuni casi al tredicesimo posto, mentre in altri al quindicesimo; e comunque sempre dopo San Procolo II e prima di San Nettario.
Su questo vescovo sappiamo ben poco. E’ noto che Sant’Agrippino partecipò a due concili di Orleans del 533 e del 538. Inoltre si ricorda che conferì il diaconato e il sacerdozio a San Germano di Parigi.
La figura si Sant’Agrippino vescovo di Autun è ricordata nel Martirologio Geroniminiano nel giorno 1 gennaio mentre ad Autum la sua festa viene celebrata il 9 luglio.

AUREMONDO, Santo


Sant’Auremondo (Aurebondo) è un abate benedettino vissuto tra il VI e VII secolo.
Nato a Chaunay, nella diocesi di Poitiers, fu educato dall’abate di Mairé, Giuniano.
L’abate di Mairé aveva donato dei soldi alla madre di Auremondo, poverissima, per poterlo educare e farne un monaco benedettino.
Vestì l’abito benedettino a Mairé, e fu designato da Giuniano a succedergli alla sua morte, avvenuta nel 587.
Sant’Aureomondo aveva scritto una vita del suo maestro San Giuniano, ripresa nel IX secolo da Vulfino Boezio.
Negli annali benedettini si tramanda che morì intorno all’anno 625 e la sua festa era celebrata nel giorno 9 luglio.


DOMENICO SERRANO, Beato


Illustre professore dell’Università di Parigi, il Beato Domenico Serrano, ricevette l’abito mercedario nel convento di sant’Eulalia in Montpellier. Le sue qualità esteriori, la sua dolcezza, la sua amabilità, il suo zelo e le sue virtù eroiche unite alla sua umiltà, gli guadagnarono la stima universale e fu designato Maestro Generale dell’Ordine il 17 aprile 1345. Si dedicò a visitare i conventi per promuovere l’osservanza, la redenzione degli schiavi e la cultura. Papa Clemente VI° lo nominò cardinale prete di Santa Romana Chiesa del titolo dei Santi Quattro Coronati. Famoso per la santità e sapienza terminò la sua vita in Montpellier a causa della peste nera, il 9 luglio 1348. L’Ordine lo festeggia il 9 luglio.



EUSANIO, Santo


Una passio leggendaria e molto recente la quale dipende da quella dei santi Fiorenzo e Felice e la ricalca, narra che Eusanio, presbitero della città di Siponto (odierna Manfredonia), per sfuggire all'onore dell'episcopato si recò come pellegrino a Roma. Durante il viaggio, sostò nei territori di Chieti, Valva, Furci, Amitemo, Antrodoco e Rieti. Ritornato nel territorio dei Vestini, si fermò ad Avea, svolgendovi un fecondo apostolato, ma il regolo del paese, Prisco, al tempo di Massimiano, lo fece incarcerare e tormentare; liberato, riprese la sua attività finché mori il 9 luglio e fu sepolto nella chiesa di S. Maria delle Monache, in località Quinque Vallae.
Se questo fantastico racconto, che già il Ferrari giudicava degno di «censura», non ci dà alcuna notizia attendibile su Eusanio, vuole però dimostrare che il suo culto era diffuso nell'Abruzzo e nel Lazio ed ebbe come centro irradiatore la cittadina di S. Eusanio Forconese (l'antica Avea), dove appunto era il suo sepolcro. La passio, infatti, fu composta per spiegare e illustrare il culto di Eusanio nelle varie località ricordate e perciò, secondo il giudizio del Lanzoni, deve annoverarsi fra quegli scritti consacrati ai «santi itineranti da vivi, nei luoghi ove furono venerati dopo la morte». Probabilmente, Eusanio fu un martire locale del quale si perdette ben presto ogni notizia.
Il più antico documento che attesta l'esistenza del culto di Eusanio è un decreto dell'imperatore Lotario (840) con cui si conferma al monastero di Farla il possesso dei beni della badia di S. Eusanio. La chiesa di S. Eusanio Forconese che custodisce il suo corpo in un'ampia cripta, risale al sec. XII. Dagli elenchi delle decime per i secc. XIII e XIV risulta che erano dedicate chiese ad E. a S. Eusanio del Sangro, a Caramanico, a Popoli, a Carbonara, a Civitaquara, a Montesecco e a Corvara.
Nel 1748, G. Coppola, vescovo dell'Aquila, fece scavare nella cripta della chiesa di S. Eusanio Forconese e ritrovò le reliquie del santo.
Nell'iconografia Eusanio è raffigurato ordinariamente con il cuore e gli altri visceri in mano: non si sa donde sia stato preso questo attributo, perché la passio non ha alcun particolare del genere. La più antica di tali raffigurazioni si trova sul portale della chiesa di S. Eusanio Forconese, ma la più artistica è una tela di Saturnino Gatti, discepolo del Perugino, conservata nel Museo diocesano dell'Aquila.




FAUSTINA, Santa



E' venerata sulla VIA LATINA. Di papa Sergio I (687-701) si possiede il catalogo di una donazione di vari beni immobili al prete Giovanni del titolo di S. Susanna. In esso si afferma che fra gli altri doni fu concesso un fondo, esistente presso l'oratorio di S. Faustina, posto circa al XII miglio della via Latina. Ciò indica che alla fine del sec. VII vi era nella località un culto per questa santa; ma non si possiedono altre informazioni.
Nel Martirologio Geronimiano al 9 luglio sono commemorate una vergine Faustina e compagne nella non bene identificata località romana, denominata. Mancano, tuttavia, prove per affermare che si tratti della Faustina del XII miglio della via Latina.
Il De Rossi e, più tardi, il Grossi-Gondi opinavano che la santa del catalogo di papa Sergio fosse una martire locale deposta nel piccolo cimitero di Grottaferrata posto al X miglio. Il Delehaye però giudica l'ipotesi non sufficientemente provata.



FILIPPO ZHANG ZHIHE, Santo

Filippo Zhang Zhihe (scritto anche Chiang o Tchang) nacque intorno al 1880 a Shangqingyu, nella provincia cinese dello Shanxi. Entrò nel Seminario minore di Dongergou e, in seguito, passò al Seminario maggiore di Taiyuan, distinguendosi come studente tenace e diligente. Era anche Terziario francescano.
Stava quindi frequentando gli studi teologici quando in Cina cominciarono a moltiplicarsi azioni di rivolta condotte dai cosiddetti Boxer, contrari all’espansione occidentale e alla religione cristiana. Il 17 giugno 1900 i Boxer distrussero una chiesa protestante: vedendo il pericolo imminente, molti dei seminaristi rientrarono in famiglia.
Filippo, insieme a quattro compagni, volle invece rimanere nella “Casa di San Pasquale”, sede della missione. Monsignor Francesco Fogolla, vicario generale dello Shanxi, e il vescovo di cui era coadiutore, monsignor Gregorio Maria Grassi, pensarono comunque di metterli al sicuro. Tuttavia, appena giunti alla porta Han-si, che conduceva fuori città, vennero riconosciuti perché indossavano le vesti talari.
I soldati del viceré Yu-Hsien, che appoggiava i Boxer, li condussero in tribunale, dove venne chiesto loro di apostatare. Tutti e cinque si rifiutarono: venne loro quindi imposta la canga (uno strumento di pena simile alla gogna occidentale) ed esposti, finché non fu notte, agli insulti dei non cristiani.
Il 5 luglio i seminaristi, insieme ai due vescovi, ai frati, alle sette suore Francescane Missionarie di Maria addette all’orfanotrofio della missione e ad alcuni domestici, furono invitati dal viceré a lasciare la missione per un’abitazione più sicura chiamata “Albergo della pace celeste”. Di fatto, era un luogo di prigionia: i cattolici vennero rinchiusi in un padiglione, i protestanti in un altro. 
Verso le quattro del pomeriggio del 9 luglio 1900, gli uomini del viceré fecero irruzione nel padiglione dei protestanti, uccidendoli. A quel punto, monsignor Grassi invitò tutti a prepararsi alla morte e diede l’ultima assoluzione.
I Boxer giunsero anche da loro e li condussero al palazzo del viceré, dove vennero condannati a morte. Condotti nell’ampio cortile, subirono l’esecuzione a colpi di sciabola e di arma da fuoco. Filippo Zhang Zhihe aveva circa vent’anni.
I cinque seminaristi furono beatificati il 24 novembre 1946 da papa Pio XII, insieme ai loro compagni di martirio. Della stessa causa, quindi beatificati nella stessa occasione, facevano parte altri tre religiosi dei Frati Minori Osservanti: padre Cesidio Giacomantonio, ucciso il 4 luglio 1900 a Hangzhou, monsignor Antonino Fantosati e padre Giuseppe Maria Gambaro, morti tre giorni dopo.  La memoria liturgica di tutto il gruppo fu fissata al 9 luglio, giorno della loro nascita al Cielo.
A poco più di cent’anni dal loro martirio, il Papa san Giovanni Paolo II ha autorizzato la fusione delle cause di vari Beati martiri in Cina, inclusi Filippo Zhang Zhihe e i suoi venticinque compagni, in una sola: il decreto relativo porta la data dell’11 gennaio 2000. Dopo la firma del decreto “de signis”, avvenuta undici giorni dopo, il 22 gennaio, lo stesso Pontefice li ha iscritti fra i Santi il 1° ottobre successivo.



FLORIANA e FAUSTINA, Sanas


L'unica testimonianza riguardante queste due martiri si trova nel Martirologio Geronimiano, al 9 luglio, in cui sono associate con altre sante: "Romae ad guttam iugiter manantem natale virginum Florianae, Faustinae, Anatholiae, Felicitatis".
Questo latercolo però è un piccolo enigma, come se ne trovano altri nello stesso Martirologio. Anatolia infatti è la compagna di Vittoria, martire della Sabina, mentre Felicita è la presunta madre dei sette fratelli: ambedue sono anticipate dal giorno 10. Di Floriana e Faustina, che in altri codd. del Geronimiano sono anche presentate come uomini non si conosce niente di preciso. Sull'indicazione topografica del loro sepolcro, che il Delchaye dichiara irreperibile, sappiamo dal Baronio che si trovava presso le Acque Salvie; il nome sarebbe derivato da una sorgente ivi esistente. Da un'iscrizione del sec. VII si sa che un oratorio dedicato a s. Faustina esisteva presso la Massa Maralis, nel fondo Capitone, al XII miglio della via Latina.


FRANCESCO FOGOLLA, Santo


Nacque a Montereggio nella Lunigiana in Diocesi di Pontremoli il 4 ottobre 1839. A Parma, dove si era trasferito con i genitori, sentì crescere nel cuore la vocazione francescana e missionaria. Vestì l’abito francescano e nel 1858, a vent‚anni, emise la sua professione religiosa. Nel 1866 partì per le missioni in Cina tra anni dopo l’ordinazione sacerdotale destinato a Tayuanfu, nello Shansi, con Mons. Grassi. Visse le sue prime esperienze missionarie nel nord della regione e poi a Ki-sien e Miniao, svolgendo con zelo il suo ministero e approfondendo la conoscenza della lingua cinese tanto da diventare maestro dei missionari e destare l’ammirazione degli autoctoni. Proprio per la sua perizia nella lingua fu chiamato quale predicatore ufficiale nei due Sinodi cinesi del 1880 e 1885.
Il 24 agosto 1898 fu consacrato Vescovo Coadiutore di Mons. Grassi durante un suo viaggio in Europa dal quale rientrò in Cina con un drapello di nove giovani missionari e sette Francescane di Maria. Subito, nel 1900, lo colse la tempesta con l’avvento del sanguinario governatore Ju-sien. Al fratello che lo invitava insistentemente a tornare in Italia, scriveva: “Desidero di morire con le armi in mano combattendo contro l’inferno per essere più vicino di volarmene al cielo”. E meritò la palma del martirio. 
Sommariamente giudicati fra le ingiurie dei soldati e le maledizioni dei Boxers affollati lungo le vie dove senza opporre resistenza passavano furono barbaramente trucidati a colpi di spada, con più o meno sevizia a secondo dell’abilità e dei ferri taglienti e dell’odio che li animava, dopo aver risposto all’interrogatorio del Viceré che li accusava di aver danneggiato molti facendoli cristiani e resi cocciuti ed ostinati. Fogolla rispose fermo: “non abbiamo nociuto a chicchessia e anzi abbiamo beneficato molti. Non diamo nessuna medicina per far dei cristiani, ed essi sono pienamente liberi; solamente conoscono ben chiaro il loro dovere di non apostatare, perché convinti che ciò è male e che è peccato non adorare il Dio del Cielo”.
San Francesco Fogolla è stato canonizzato il 1° ottobre del 2000 tra i martiri cinesi. Nella diocesi di Massa è memoria e si festeggia il 9 luglio, giorno della sua nascita al cielo nel martirio.

Autore: Don Luca Franceschini



FRANCESCO ZHANG RONG, Santo

Francesco Zhang Rong (scritto anche Tchang-Iun o Chang Yüan) nacque a Qizi, nella provincia cinese dello Shanxi, intorno al 1860. Era nato in una famiglia di contadini cattolici.
Vedovo e Terziario francescano, per gli ultimi dieci anni della sua vita fu al servizio della “Casa di San Pasquale” a Taiyuan, la missione retta dai Frati Minori Osservanti, come portinaio e custode. Era noto per i suoi frequenti digiuni e per la sua vita di preghiera.
Intanto, in Cina cominciarono a moltiplicarsi azioni di rivolta condotte dai cosiddetti Boxer, contrari all’espansione occidentale e alla religione cristiana. Il 17 giugno 1900 i Boxer distrussero una chiesa protestante, ma presto arrivarono a minacciare anche i cattolici. Il genero di Francesco, Tian Wangcheng, gli diede i mezzi per scappare, ma lui preferì restare insieme ai frati e agli altri membri della missione.
Tuttavia, il 5 luglio, tutti dovettero lasciarla. I Boxer, infatti, li avevano invitati a trasferirsi in un’abitazione più sicura, chiamata “Albergo della pace celeste”: di fatto, era un luogo di prigionia. Vi furono rinchiusi il vicario apostolico dello Shanxi, monsignor Gregorio Maria Grassi, il suo vicario, monsignor Francesco Fogolla, i frati, le sette suore Francescane Missionarie di Maria addette all’orfanotrofio della missione, cinque seminaristi e i domestici.
Verso le quattro del pomeriggio del 9 luglio 1900, gli uomini del viceré fecero irruzione nell’altro padiglione, dov’erano prigionieri alcuni protestanti, uccidendoli. A quel punto, monsignor Grassi invitò tutti a prepararsi alla morte e diede l’ultima assoluzione.
I Boxer giunsero anche da loro e li condussero al palazzo del viceré, dove vennero condannati a morte. Condotti nell’ampio cortile, subirono l’esecuzione a colpi di sciabola e di arma da fuoco. 
Francesco Zhang Rong fu beatificato il 24 novembre 1946 da papa Pio XII, insieme ai suoi compagni di martirio. Della stessa causa, quindi beatificati nella stessa occasione, facevano parte altri tre religiosi dei Frati Minori Osservanti: padre Cesidio Giacomantonio, ucciso il 4 luglio 1900 a Hangzhou, monsignor Antonino Fantosati e padre Giuseppe Maria Gambaro, morti tre giorni dopo.  La memoria liturgica di tutto il gruppo fu fissata al 9 luglio, giorno della loro nascita al Cielo.
A poco più di cent’anni dal loro martirio, il Papa san Giovanni Paolo II ha autorizzato la fusione delle cause di vari Beati martiri in Cina, inclusi Francesco Zhang Rong e i suoi venticinque compagni, in una sola: il decreto relativo porta la data dell’11 gennaio 2000. Dopo la firma del decreto “de signis”, avvenuta undici giorni dopo, il 22 gennaio, lo stesso Pontefice li ha iscritti fra i Santi il 1° ottobre successivo.



GIACOMO YAN GUODONG, Santo


Giacomo Yan Guodong (scritto anche Yen Ku-tung o Ien-Ku-Tun) nacque a Jianhe, nella provincia cinese dello Shanxi, intorno al 1853. Era il figlio maggiore di Mattia Side e Maria Du, contadini, di religione cattolica.
Lavorò come sguattero nella cucina della “Casa di San Pasquale”, il nome della missione cattolica retta dai Frati Minori Osservanti. Divenne anche Terziario francescano.
Intanto, in Cina cominciarono a moltiplicarsi azioni di rivolta condotte dai cosiddetti Boxer, contrari all’espansione occidentale e alla religione cristiana. Il 17 giugno 1900 i Boxer distrussero una chiesa protestante, ma presto arrivarono a minacciare anche i cattolici. 
Il 5 luglio, tutti i membri della missione cattolica dovettero lasciarla. I Boxer, infatti, li avevano invitati a trasferirsi in un’abitazione più sicura, chiamata “Albergo della pace celeste”: di fatto, era un luogo di prigionia. Vi furono rinchiusi il vicario apostolico dello Shanxi, monsignor Gregorio Maria Grassi, il suo vicario, monsignor Francesco Fogolla, i frati, le sette suore Francescane Missionarie di Maria addette all’orfanotrofio della missione, cinque seminaristi e i domestici.
Verso le quattro del pomeriggio del 9 luglio 1900, gli uomini del viceré fecero irruzione nell’altro padiglione, dov’erano prigionieri alcuni protestanti, uccidendoli. A quel punto, monsignor Grassi invitò tutti a prepararsi alla morte e diede l’ultima assoluzione.
I Boxer giunsero anche da loro e li condussero al palazzo del viceré, dove vennero condannati a morte. Condotti nell’ampio cortile, subirono l’esecuzione a colpi di sciabola e di arma da fuoco. 
Giacomo Yan Guodong fu beatificato il 24 novembre 1946 da papa Pio XII, insieme ai suoi compagni di martirio. Della stessa causa, quindi beatificati nella stessa occasione, facevano parte altri tre religiosi dei Frati Minori Osservanti: padre Cesidio Giacomantonio, ucciso il 4 luglio 1900 a Hangzhou, monsignor Antonino Fantosati e padre Giuseppe Maria Gambaro, morti tre giorni dopo.  La memoria liturgica di tutto il gruppo fu fissata al 9 luglio, giorno della loro nascita al Cielo.
A poco più di cent’anni dal loro martirio, il Papa san Giovanni Paolo II ha autorizzato la fusione delle cause di vari Beati martiri in Cina, inclusi Giacomo Yan Guodong e i suoi venticinque compagni, in una sola: il decreto relativo porta la data dell’11 gennaio 2000. Dopo la firma del decreto “de signis”, avvenuta undici giorni dopo, il 22 gennaio, lo stesso Pontefice li ha iscritti fra i Santi il 1° ottobre successivo.



GIOVANNI ZHANG HUAN, beato



Giovanni Zhang Huan (scritto anche Chiang o Tchang) nacque il 18 agosto 1882 a Nanshe, nella provincia cinese dello Shanxi. Era figlio di Simone Zhang Tiannjun e Clara Wu, cattolici. Sin dall’infanzia la sua vita e i suoi giochi erano basati sulla sua fede.
Entrò nel Seminario minore di Ko-lao-kou nel 1896. Quattro anni dopo, passò al Seminario maggiore di Taiyuan, dove ebbe come maestro padre Elia Facchini, dei Frati Minori Osservanti. Era anche Terziario francescano.
Stava quindi frequentando gli studi teologici quando in Cina cominciarono a moltiplicarsi azioni di rivolta condotte dai cosiddetti Boxer, contrari all’espansione occidentale e alla religione cristiana. Il 17 giugno 1900 i Boxer distrussero una chiesa protestante: vedendo il pericolo imminente, molti dei seminaristi rientrarono in famiglia.
Anche Giovanni tornò a casa, ma subito dopo preferì morire piuttosto che rinnegare la sua fede. Insieme a quattro compagni, rimase allora nella “Casa di San Pasquale”, sede della missione. Monsignor Francesco Fogolla, vicario generale dello Shanxi, e il vescovo di cui era coadiutore, monsignor Gregorio Maria Grassi, pensarono comunque di metterli al sicuro. Tuttavia, appena giunti alla porta Han-si, che conduceva fuori città, vennero riconosciuti perché indossavano le vesti talari.
I soldati del viceré Yu-Hsien, che appoggiava i Boxer, li condussero in tribunale, dove venne chiesto loro di apostatare. Tutti e cinque si rifiutarono: venne loro quindi imposta la canga (uno strumento di pena simile alla gogna occidentale) ed esposti, finché non fu notte, agli insulti dei non cristiani.
Il 5 luglio i seminaristi, insieme ai due vescovi, ai frati (compreso il già citato padre Elia Facchini), alle sette suore Francescane Missionarie di Maria addette all’orfanotrofio della missione e ad alcuni domestici, furono invitati dal viceré a lasciare la missione per un’abitazione più sicura chiamata “Albergo della pace celeste”. Di fatto, era un luogo di prigionia: i cattolici vennero rinchiusi in un padiglione, i protestanti in un altro. 
Verso le quattro del pomeriggio del 9 luglio 1900, gli uomini del viceré fecero irruzione nel padiglione dei protestanti, uccidendoli. A quel punto, monsignor Grassi invitò tutti a prepararsi alla morte e diede l’ultima assoluzione.
I Boxer giunsero anche da loro e li condussero al palazzo del viceré, dove vennero condannati a morte. Condotti nell’ampio cortile, subirono l’esecuzione a colpi di sciabola e di arma da fuoco. Giovanni Zhang Huan non aveva ancora diciott’anni.
I cinque seminaristi furono beatificati il 24 novembre 1946 da papa Pio XII, insieme ai loro compagni di martirio. Della stessa causa, quindi beatificati nella stessa occasione, facevano parte altri tre religiosi dei Frati Minori Osservanti: padre Cesidio Giacomantonio, ucciso il 4 luglio 1900 a Hangzhou, monsignor Antonino Fantosati e padre Giuseppe Maria Gambaro, morti tre giorni dopo.  La memoria liturgica di tutto il gruppo fu fissata al 9 luglio, giorno della loro nascita al Cielo.
A poco più di cent’anni dal loro martirio, il Papa san Giovanni Paolo II ha autorizzato la fusione delle cause di vari Beati martiri in Cina, inclusi Giovanni Zhang Huan e i suoi venticinque compagni, in una sola: il decreto relativo porta la data dell’11 gennaio 2000. Dopo la firma del decreto “de signis”, avvenuta undici giorni dopo, il 22 gennaio, lo stesso Pontefice li ha iscritti fra i Santi il 1° ottobre successivo.



GIOVANNI ZHANG JINGGHUANG, Santo



Giovanni Zhang Jingguang (scritto anche Chiang, Tchang o Zhang Jinguang) nacque intorno al 1878 a Fujingcun, nella provincia cinese dello Shanxi. Era uno dei cinque figli di Maria Ren e Zhang Zhiqian; quest’ultimo morì quando Giovanni era già allievo del Seminario minore di Dongergou. 
Nel 1893 il ragazzo passò al Seminario maggiore di Taiyuan, dove divenne noto per la sua religiosità, l’obbedienza ai superiori e l’osservanza delle regole. Era anche Terziario francescano. Monsignor Francesco Fogolla, vicario generale dello Shanxi, gli conferì l’Accolitato nel 1897. Subito dopo, iniziò gli studi teologici.
Giovanni era al secondo anno di studi quando in Cina cominciarono a moltiplicarsi azioni di rivolta condotte dai cosiddetti Boxer, contrari all’espansione occidentale e alla religione cristiana. Il 17 giugno 1900 i Boxer distrussero una chiesa protestante: vedendo il pericolo imminente, molti dei seminaristi rientrarono in famiglia.
Giovanni, insieme a quattro compagni, volle invece rimanere col suo vescovo nella “Casa di San Pasquale”, sede della missione dei Frati Minori Riformati. Monsignor Fogolla e il vescovo di cui era coadiutore, monsignor Gregorio Maria Grassi, pensarono comunque di metterli al sicuro. Tuttavia, appena giunti alla porta Han-si, che conduceva fuori città, vennero riconosciuti perché indossavano le vesti talari.
I soldati del viceré Yu-Hsien, che appoggiava i Boxer, li condussero in tribunale, dove venne chiesto loro di apostatare. Tutti e cinque si rifiutarono: venne loro quindi imposta la canga (uno strumento di pena simile alla gogna occidentale) ed esposti, finché non fu notte, agli insulti dei non cristiani.
Il 5 luglio i seminaristi, insieme ai due vescovi, ai frati, alle sette suore Francescane Missionarie di Maria addette all’orfanotrofio della missione e ad alcuni domestici furono invitati dal viceré a lasciare le loro case per un’abitazione più sicura chiamata “Albergo della pace celeste”. Di fatto, era un luogo di prigionia: i cattolici vennero rinchiusi in un padiglione, i protestanti in un altro. 
Verso le quattro del pomeriggio del 9 luglio 1900, gli uomini del viceré fecero irruzione nel padiglione dei protestanti, uccidendoli. A quel punto, monsignor Grassi invitò tutti a prepararsi alla morte e diede l’ultima assoluzione.
I “Boxers” giunsero anche da loro e li condussero al palazzo del viceré, dove vennero condannati a morte. Condotti nell’ampio cortile, subirono l’esecuzione a colpi di sciabola e di arma da fuoco. Giovanni Zhang Jingguang aveva ventidue anni.
I cinque seminaristi furono beatificati il 24 novembre 1946 da papa Pio XII, insieme ai loro compagni di martirio. Della stessa causa, quindi beatificati nella stessa occasione, facevano parte altri tre religiosi dei Frati Minori Osservanti: padre Cesidio Giacomantonio, ucciso il 4 luglio 1900 a Hangzhou, monsignor Antonino Fantosati e padre Giuseppe Maria Gambaro, morti tre giorni dopo.  La memoria liturgica di tutto il gruppo fu fissata al 9 luglio, giorno della loro nascita al Cielo.
A poco più di cent’anni dal loro martirio, il Papa san Giovanni Paolo II ha autorizzato la fusione delle cause di vari Beati martiri in Cina, inclusi monsignor monsignor Gregorio Grassi e i suoi venticinque compagni, in una sola: il decreto relativo porta la data dell’11 gennaio 2000. Dopo la firma del decreto “de signis”, avvenuta undici giorni dopo, il 22 gennaio, lo stesso Pontefice li ha iscritti fra i Santi il 1° ottobre successivo.



LUIGI CABURLOTTO, Beato



Non era ancora arrivato, ai suoi tempi, papa Francesco, ad insegnare ai preti che devono avere addosso “l’odore delle pecore”, ma già quell’odore se lo portava appresso, anche se, più pudicamente del papa, diceva soltanto che “è necessario che il pastore faccia sentire la sua voce e preceda le pecore perché esse lo possano sentire e vedere”.
Don Luigi Caburlotto nasce a Venezia il 7 giugno 1817, figlio di un gondoliere e nipote di barcaioli da parte di mamma. Arriva al sacerdozio il 24 settembre 1842, dopo aver sputato sangue nel senso reale del termine perché da anni la sua diagnosi medica oscilla tra tubercolosi e malattia di cuore e si aveva paura che non arrivasse all’ordinazione. Stupisce quindi non poco l’ardore con cui si tuffa nel ministero, dividendosi tra le mille sofferenze della parrocchia di San Giacomo dall’Orio, la più misera e disastrata tra le parrocchie veneziane, che nel 1848 è anche sotto il tiro incrociato di Austriaci e Italiani che si contendono Venezia, facendo crepare la povera gente sotto le cannonate. Passa indenne anche in mezzo al colera, che invece si porta via il parroco e la gente vuole che sia don Luigi a prenderne il posto, perché ha capito com’è fatto il suo cuore. Accetta, anche perché nessun altro prete potrebbe ambire ad una tal parrocchia.
Neppure un anno dopo ha già aperto una specie di oratorio femminile in due stanze prese in affitto: è la sua risposta alla miseria morale che ha sotto gli occhi, all’abbandono della gioventù per strada, alla carenza educativa delle famiglie. Perché don Luigi è convinto che “la donna costruisce o demolisce la casa” e pertanto proprio dall’educazione delle ragazze bisogna partire per puntare al riscatto del quartiere: in fondo non sta facendo altro, in versione femminile, di quanto don Bosco, nella stessa epoca, ha fatto nel quartiere Valdocco di Torino. È aiutato da due catechiste, cui presto si aggiunge una terza e poi altre ancora, con le quali dà vita alla Congregazione delle “Figlie di San Giuseppe”. Ed è così che il prete senza salute e il parroco dei poveri si ritrova, quasi senza volerlo, ad essere fondatore e padre di tante “Figlie”, alle quali insegna ad “educare amando e amare educando”, raccomandando loro che “gli educatori devono vedere tutto, correggere poco, castigare pochissimo, ma devono vestirsi di Gesù”.
Sempre più convinto che “un Paese che vuole cittadini ben formati e responsabili sa spendere molto nell’educazione” e che “per risanare una società occorre impegnarsi nel campo educativo", moltiplica in Venezia la creazione di scuole popolari per le ragazze più trascurate e abbandonate. “Esporta” la sua formula educativa, per la prima volta, nel 1859, aprendo una scuola femminile a Ceneda (l’attuale Vittorio Veneto), cui affianca un collegio per le ragazze che vogliono proseguire gli studi.  Politicamente vive nel clima surriscaldato di quel periodo postunitario, con il braccio di ferro tra pubblici amministratori, perlopiù anticlericali, e le istituzioni ecclesiastiche, spogliate delle loro proprietà. Tutto ciò non impedisce ai politici del tempo di affidare a don Luigi il “risanamento” di alcuni istituti in precarie condizioni economiche ed educative, come l’ Istituto Manin maschile, di arti e mestieri, l'Orfanotrofio maschile ai Gesuati e quello femminile alle "Terese": un riconoscimento implicito delle sue capacità educative ed organizzative, a seguito delle quali gli conferiscono il titolo di Cavaliere della Corona d’Italia. Accetta per “salvare” le opere educative che ha creato e che sta dirigendo, ma si aliena le simpatie di tutti i confratelli, che con ciò lo considerano più amico del Re che del Papa.
Incompreso e criticato, continua imperterrito ad insegnare alle sue Figlie che ci vuole “dolcezza, dolcezza, dolcezza, con la dolcezza si fanno i santi” e che “l’amore obbliga a trattare tutti con soavità e dolcezza”. Insiste per“non chiudere la porta a nessuno”, raccomanda che “non si tema di essere troppo indulgenti, perché è sempre meglio esagerare in bontà che trattare con durezza”, sottolinea che ”la santità è un cammino da riprendere ogni giorno”.  Nel 1872 lascia la parrocchia per dedicarsi unicamente alla sua congregazione e alla sua opera educativa, poi si lascia sigillare dalla malattia nel silenzio e nella preghiera, fino a quando la morte lo raggiunge, il 9 luglio 1897. Il 16 maggio scorso è stato beatificato a Venezia, mentre le sue suore proseguono  la sua attività con scuole, collegi, missioni, opere sociali e pastorali, oltre che in Italia, in Brasile, Filippine e Kenia.

Autore: Gianpiero Pettiti
  

  
Da una semplice famiglia di gondolieri, Luigi nacque a Venezia il 7 giugno 1817. Frequentò il ginnasio dei fratelli sacerdoti Antonangelo e Marco Cavanis (oggi venerabili) che ebbe come insegnanti, poi entrò in seminario. Ordinato sacerdote il 24 settembre 1842, aveva ventisei anni quando fu nominato collaboratore della parrocchia di S. Giacomo dall’Orio da cui iniziò, in un contesto sociale segnato da profonda povertà sia morale che materiale, un mirabile apostolato soprattutto a vantaggio dei giovani. Il 15 ottobre 1849 divenne parroco, mentre, in conseguenza della Prima Guerra di Indipendenza, la situazione era ulteriormente peggiorata. Dopo pochi mesi, il 30 aprile 1850, con l’aiuto di due catechiste, diede vita ad una scuola per bambine povere: era il germoglio della congregazione delle Figlie di San Giuseppe. Negli anni a venire le sue giornate saranno spese tra l’impegno parrocchiale e la formazione della neonata famiglia religiosa. Dal 1857 ebbe a fianco Joseffa (Maria) Vendramin (1822-1902), superiora delle prime quattordici suore, il cui ruolo per il futuro istituto, nell’umiltà, sarà fondamentale. Nel medesimo anno don Luigi aprì presso S. Sebastiano una seconda comunità di suore, due anni dopo fondò a Ceneda (Vittorio Veneto) una scuola gratuita per bambine e accanto un collegio. Nei primi anni in cui il Veneto entrerà a far parte dello stato unitario italiano (1866), la Congregazione di Carità gli affidò l’Istituto Manin, importante scuola maschile di arti e mestieri, ormai quasi estinta. Nel 1872 don Luigi rinunciò alla parrocchia per dedicarsi esclusivamente alla congregazione. Nel 1881 ebbe la responsabilità dell’Istituto femminile “alle “Terese” dove sostituì le maestre laiche con le sue suore.  
Nel difficile clima postunitario italiano, don Caburlotto concepì che dare ai ragazzi poveri la possibilità di studiare non era fare beneficienza, ma contribuire alla realizzazione dei loro progetti di vita. Ripeteva sovente di “Non chiudere la porta a nessuno” e nella più genuina visione cristiana diceva: “Non si tema di essere troppo indulgenti, è sempre meglio esagerare in bontà che trattare con durezza”. In piena collaborazione con il suo vescovo, influenzò positivamente l’indirizzo educativo di alcune istituzioni pubbliche. Dai suoi pensieri è possibile cogliere una straordinaria forza spirituale che – affermava - “cresce avvolta dal silenzio”. Il suo apostolato fu concreto: “Al Signore piace la preghiera, anche breve, fatta con fervore, semplicità di cuore e fiducia”, “Chi vive alla presenza di Dio, impara a sentire e ad agire secondo il Cuore di Dio”, “L'uomo da solo, certamente è molto debole, ma quando ha in sé l'amore di Dio non deve temere di nulla”. Conscio dei limiti umani affermava che “La santità è un cammino da riprendere ogni giorno”. Fu ricercato conferenziere, predicatore di esercizi spirituali e di missioni popolari.
Luigi Caburlotto morì il 9 luglio 1897, con sulle labbra il nome della Madonna. Al suo capezzale era accorso il patriarca Giuseppe Sarto, futuro San Pio X. Nel 1994 è stato proclamato venerabile, nel 2009 le sue spoglie mortali sono state traslate dalla Casa generalizia alla Chiesa di S. Sebastiano (sestiere di Dorsoduro). Il 16 maggio 2015 a Venezia è stato beatificato. Oggi l’istituto delle Figlie di S. Giuseppe del Caburlotto è presente anche in Brasile, nelle Filippine e in Kenia.


MARIA ADOLFINA (Anne Caterina Dierks), Santa

I primi anni
Anne Catherine Dierks nacque a Ossendrecht in Olanda, presso la frontiera con il Belgio, l’8 marzo 1866. Era la quinta dei sei figli di Petrus Jan Dierks e Judoca Carolina Withaags, buoni cristiani e operai laboriosi.
La sofferenza si affacciò subito nella sua vita, A tre anni Kaatje, come era chiamata, perse la mamma. Il padre, impossibilitato ad aver cura della numerosa famiglia, affidò le più piccole a delle famiglie caritatevoli. Kaatje andò in casa di buoni operai, che volentieri divisero con l’orfanella il loro poco cibo. 

Orfana lavoratrice
Restò con loro finché poté, poi, cosciente di non poter abusare della loro bontà, decise di lavorare nell’unica officina in paese a fare involti di caffé. Intanto, frequentava la scuola delle Suore Francescane di Ossendrecht. 
In seguito passò al servizio in casa di una famiglia del paese e poi in una buona famiglia di Anversa. La sua sofferenza era quella di sapere la sorellina minore ospite di una famiglia non religiosa, col rischio di crescere frivola, dimenticandosi dei suoi doveri cristiani. In seguito, le preghiere di Kaatje e i suoi richiami, sia verbali che scritti, ebbero sulla ragazza un effetto benefico: si fece religiosa e fu missionaria in Africa. 

Tra le Francescane Missionarie di Maria
Ormai libera da impegni, Kaatje decise di intraprendere la via della consacrazione religiosa, presentandosi dalle Francescane Missionarie di Maria, molto popolari ad Anversa. Accettata come postulante, prese l’abito il 31 luglio 1893, con il nome di suor Maria Adolfina. 
Due anni dopo, all’unanimità, fu ammessa ai voti temporanei. Rispettosissima della Regola, specie del silenzio, riservava per sé i lavori più duri. Curava le suore ammalate e consigliava ed aiutava le postulanti bisognose di un sostegno. Restò ad Anversa per sei anni. 

Missionaria in Cina
Un giorno fu chiamata dalla fondatrice e superiora generale, madre Maria della Passione (beatificata nel 2002) a partire per la Cina. Grata a Dio per questa scelta, suor Maria Adolfina lasciò nel marzo 1899 la Casa di Anversa per congiungersi a Marsiglia con le altre suore, guidate da suor Maria Ermellina di Gesù. 
S’imbarcò con tutto il gruppo il 12 marzo 1899 e arrivò in Cina a Taiyuan il 4 maggio, dopo un lungo e avventuroso viaggio. Di lei ci sono pervenute poche lettere perché conosceva solo il fiammingo, ma sono sufficienti a rilevare le sue virtù missionarie e di francescana. 
I quattordici mesi trascorsi in Cina la videro sempre in piedi dalla mattina alla sera, nel prodigarsi con tutti, consorelle, padri missionari, orfanelle e fedeli cinesi della “Casa di S. Pasquale”, come era chiamata la missione.

La rivolta dei “Boxers”
Il 23 aprile 1900 fece il suo ingresso a Taiyuan il viceré dello Shanxi, Yu-Hsien. Era già noto per il favore dato ai membri della Società di Giustizia e di Concordia, divenuti noti in Occidente come i “Boxers”, autori di molte stragi contro le missioni cattoliche. 
Infatti, dopo due mesi dal suo arrivo, essi comparvero a Taiyuan. Cominciarono a diffondere tra il popolo varie accuse contro i cristiani: li definivano nemici della patria, avvelenatori di pozzi, seviziatori di bambini, causa della siccità e della conseguente carestia. Lo stesso viceré, con un proclama affisso per le strade, dichiarava: «Il fetore dei cristiani è arrivato fino al cielo, per questo non cade più né pioggia né neve». 
I cristiani cominciarono a fuggire, dopo questi annunci. Anche le suore furono invitate a farlo dal vescovo, però la superiora, madre Maria Ermellina, rispose: «Ah no! Siamo venute qui a dare la vita per Gesù, se fosse necessario! La forza ce la darà Nostro Signore!». 

Il martirio delle sette suore e dei loro compagni
Intanto, i soldati del viceré portarono via con la forza le orfanelle dall’orfanotrofio. Il 5 luglio le suore, insieme ai frati, ai seminaristi ed ai domestici, furono dal viceré a lasciare le loro case per un’abitazione più sicura chiamata “Albergo della pace celeste”. Di fatto, era un luogo di prigionia: i cattolici vennero rinchiusi in un padiglione, i protestanti in un altro. 
Verso le quattro del pomeriggio del 9 luglio 1900, gli uomini del viceré fecero irruzione nel padiglione dei protestanti, uccidendoli. A quel punto, l’anziano vescovo monsignor Gregorio Grassi invitò tutti a prepararsi alla morte e diede l’ultima assoluzione.
I “Boxers” giunsero anche da loro e li condussero al palazzo del viceré, dove vennero condannati a morte. Condotti nell’ampio cortile, subirono l’esecuzione a colpi di sciabola e di arma da fuoco. Le sette Francescane Missionarie di Maria furono le ultime: dopo aver assistito alla carneficina, cantarono il “Te Deum” abbracciandosi; infine, porsero il collo alle spade. Suor Maria Adolfina aveva 33 anni e tre mesi.

Nella gloria dei martiri
Le sette suore furono beatificate il 24 novembre 1946 da papa Pio XII, insieme ai loro compagni di martirio: due vescovi, due sacerdoti e un fratello laico dell’Ordine dei Frati Minori Osservanti (missionari) e quattordici laici (cinesi), undici dei quali membri del Terz’Ordine francescano. La memoria liturgica di tutto il gruppo fu fissata al 9 luglio, giorno della loro nascita al Cielo.
A poco più di cent’anni dal loro martirio, il Papa san Giovanni Paolo II ha autorizzato la fusione delle cause di vari Beati martiri in Cina, inclusi monsignor monsignor Gregorio Grassi e i suoi venticinque compagni, in una sola: il decreto relativo porta la data dell’11 gennaio 2000. Dopo la firma del decreto “de signis”, avvenuta undici giorni dopo, il 22 gennaio, lo stesso Pontefice li ha iscritti fra i Santi il 1° ottobre successivo.

MARIA ARMANDINA (Pauline Jeurus), Santa


I primi anni
Pauline Jeurus nacque a Herk-la-ville, presso Diest in Belgio, il 28 dicembre 1872. Era la settima di otto figli, di cui un solo maschio, degli onesti e agiati agricoltori Cornelius Jeurus e Agnese Thijs. 
Quando aveva sette anni le morì la mamma. La grave perdita costrinse il padre, impegnato con il necessario lavoro, a tenere con sé i figli più grandicelli e affidare le tre figlie più piccole a dei parenti caritatevoli. 


Ospite degli zii
Così Pauline e la sorellina Mathilde furono affidate ad alcuni zii nelle vicinanze della casa paterna; comunque crebbero in un clima di fede. A 8 anni Pauline fu condotta alla scuola delle Orsoline di Schakebroeck. La sera ripeteva e insegnava alla piccola Mathilde, le preghiere imparate dalle suore, recitava il Rosario e le litanie della Vergine.
Dopo un certo tempo, la zia si ammalò seriamente: lei l’assisté con un’abnegazione superiore alla sua età. A dieci anni ricevette la Prima Comunione e a 12 la Cresima, frequentando i corsi di catechismo. S’iscrisse anche all’associazione delle Figlie di Maria della parrocchia. 



A Gand, accolta dalle Figlie della Carità vincenziane
In seguito la prima sorella Maria, diventata Figlia della Carità di San Vincenzo De’ Paoli, s’interessò che le altre tre sorelle, Rosalie, Mathilde e Pauline, venissero accolte nel suo Istituto per ricevere un’adeguata istruzione. 
Pauline, che a quindici anni era entrata nel Terz’Ordine francescano, fu mandata a Gand: rimase due anni, con l’occupazione di aiutare la suora della cucina, impegnata per i pasti di circa 900 persone e per gli ammalati dell’ospedale. Il 2 agosto 1892 andò a Hasselt, per aiutare un’altra sorella, Anna, vedova con quattro figli, gravemente malata.



Tra le Francescane Missionarie di Maria
Sembrava prevedibile che, dopo gli anni trascorsi fra le Figlie della Carità, ella volesse diventare una di loro. Tuttavia, Rosalie, cui lei era molto legata, scelse di entrare fra le Francescane Missionarie di Maria, fondate da madre Maria della Passione (beatificata nel 2002). Pauline, che l’aveva accompagnata ad Anversa ed assistito alla cerimonia nella quale aveva preso il nome di suor Maria Onorina, decise che quella era la strada giusta anche per lei. 
Il 13 dicembre 1896 divenne a sua volta Francescana Missionaria di Maria, col nome di suor Maria Amandina. Anche l’altra sorella entrò nella stessa congregazione, diventando suor Maria Serafina.
Dopo due anni di noviziato ad Anversa, passò a Marsiglia per fare pratica come infermiera nella Casa “San Raffaele”, in previsione di essere mandata in Cina, dove si doveva aprire un grande ospedale. 



Missionaria in Cina
Proprio a Marsiglia conobbe monsignor Francesco Fogolla, che stava organizzando la spedizione nello Shanxi: la richiese caldamente a madre Maria della Passione, che era superiora generale oltre che fondatrice, come infermiera.
La giovane suora subì come tante altre, il tormento dell’anima di fronte alle scelte definitive, ma ebbe, secondo le testimonianze, la grazia di visioni speciali della Vergine. S’imbarcò con tutto il gruppo di suore e padri missionari, a Marsiglia il 12 marzo 1899. Durante una sosta a Ceylon (oggi Sri Lanka) incontrò la sorella suor Maria Onorina, impegnata nel sanatorio di Colombo tenuto dalle Francescane Missionarie di Maria.
Arrivò a Tai-yuen-fu il 4 maggio 1899: ebbe subito il compito dell’ambulatorio e del dispensario, attivati in attesa dell’ospedale progettato. Nell’anno e due mesi di lavoro nella missione “Casa di San Pasquale”, suor Maria Amandina cercava di mantenersi allegra e sorridente, tanto che i cinesi la chiamavano nella loro lingua “la vergine europea che ride sempre”. 



La rivolta dei “Boxers”
Nelle sue lettere, tuttavia, presagiva la tempesta che si avvicinava per la cristianità in Cina. Il 23 aprile 1900 fece il suo ingresso a Taiyuan il viceré dello Shansi, Yu-Hsien. Era già noto per il favore dato ai membri della Società di Giustizia e di Concordia, divenuti noti in Occidente come i “Boxers”, autori di molte stragi contro le missioni cattoliche. 
Infatti, dopo due mesi dal suo arrivo, essi comparvero a Taiyuan. Cominciarono a diffondere tra il popolo varie accuse contro i cristiani: li definivano nemici della patria, avvelenatori di pozzi, seviziatori di bambini, causa della siccità e della conseguente carestia. Lo stesso viceré, con un proclama affisso per le strade, dichiarava: «Il fetore dei cristiani è arrivato fino al cielo, per questo non cade più né pioggia né neve». 
I cristiani cominciarono a fuggire, dopo questi annunci. Anche le suore furono invitate a farlo dal vescovo, però madre Maria Ermellina, la superiora, rispose: «Ah no! Siamo venute qui a dare la vita per Gesù, se fosse necessario! La forza ce la darà Nostro Signore!». 



Il martirio delle sette suore e dei loro compagni
Intanto, i soldati del viceré portarono via con la forza le orfanelle dall’orfanotrofio. Il 5 luglio le suore, insieme ai frati, ai seminaristi ed ai domestici, furono dal viceré a lasciare le loro case per un’abitazione più sicura chiamata “Albergo della pace celeste”. Di fatto, era un luogo di prigionia: i cattolici vennero rinchiusi in un padiglione, i protestanti in un altro. 
Verso le quattro del pomeriggio del 9 luglio 1900, gli uomini del viceré fecero irruzione nel padiglione dei protestanti, uccidendoli. A quel punto, l’anziano vescovo monsignor Gregorio Grassi invitò tutti a prepararsi alla morte e diede l’ultima assoluzione.
I “Boxers” giunsero anche da loro e li condussero al palazzo del viceré, dove vennero condannati a morte. Condotti nell’ampio cortile, subirono l’esecuzione a colpi di sciabola e di arma da fuoco. Le sette Francescane Missionarie di Maria furono le ultime: dopo aver assistito alla carneficina, cantarono il “Te Deum” abbracciandosi; infine, porsero il collo alle spade. Suor Maria Amandina aveva ventott’anni.



Nella gloria dei martiri
Lei e le altre sei suore furono beatificate il 24 novembre 1946 da papa Pio XII, insieme ai loro compagni di martirio: due vescovi, due sacerdoti e un fratello laico dell’Ordine dei Frati Minori Osservanti (missionari) e quattordici laici (cinesi), undici dei quali membri del Terz’Ordine francescano. La memoria liturgica di tutto il gruppo fu fissata al 9 luglio, giorno della loro nascita al Cielo.
A poco più di cent’anni dal loro martirio, il Papa san Giovanni Paolo II ha autorizzato la fusione delle cause di vari Beati martiri in Cina, inclusi monsignor monsignor Gregorio Grassi e i suoi venticinque compagni, in una sola: il decreto relativo porta la data dell’11 gennaio 2000. Dopo la firma del decreto “de signis”, avvenuta undici giorni dopo, il 22 gennaio, lo stesso Pontefice li ha iscritti fra i Santi il 1° ottobre successivo.



Autore: Antonio Borrelli ed Emilia Flochini


Fonte:
Nella città di Taiyuan nella provincia dello Shanxi sempre in Cina, passione dei santi Gregorio Grassi e Francesco Fogolla, vescovi dell’Ordine dei Frati Minori, e ventiquattro compagni, martiri, che durante la persecuzione dei seguaci della setta dei Box
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MARIA CHIARA (Clelia Nannetti), Santa


NI primi anni
Clelia Nanetti nacque il 9 gennaio 1872 a Pontelagolungo in provincia di Rovigo e diocesi di Adria-Rovigo, sulla riva del fiume Po, in una casa denominata “il Palazzone”. I suoi genitori, Narciso Nanetti e Pellegrina Rossi, erano modesti proprietari terrieri. Prima di lei erano nati altri due fratelli. 
La vicinanza della parrocchia di Santa Maria Maddalena favorì le sue pratiche religiose. La sua devozione, unitamente ad una viva intelligenza, le permise di ricevere la Prima Comunione e la Cresima già a sei anni, cosa eccezionale per l’epoca. 

Vocazione religiosa
Clelia provava disgusto profondo per la vanità e per le cose del mondo; e già verso i dodici anni sentiva l’attrazione per la vita consacrata. Suo fratello Barnaba, francescano, le consigliava di farsi suora, ma lei fu indecisa per vari anni: escludeva infatti le suore di clausura e quelle ospedaliere. 
Dopo un incontro con le suore Stimmatine a Ferrara, accettò il consiglio del fratello, che aveva parlato della sua vocazione al Ministro Generale dei Frati Minori. Così Clelia si trasferì a Roma il 24 gennaio 1892. Alla stazione l’accolsero due suore Francescane Missionarie di Maria, che la condussero nella Casa generalizia. 

Tra le Francescane Missionarie di Maria
Benché di carattere alquanto selvaggio ed altero, aveva anche però molte belle doti, fra cui la lealtà, rettitudine di mente e serenità di giudizio. Il 10 aprile 1892 vestì l’abito religioso e prese il nome di suor Maria Chiara, in onore della prima discepola di san Francesco d’Assisi. 
Compì il noviziato a Les Châtelets, in Francia, dove c’era una vasta attività agricola e di allevamento di animali. Suor Maria Chiara fu contentissima di vivere lì, benché fosse veramente pesante il lavoro per delle giovani ragazze, perché le ricordava la terra d’Italia. 
Tuttavia, il clima della Bretagna non le giovava, anzi, ebbe un inizio di malattia cardiaca. Per questa ragione, dopo due anni fu trasferita a Vanves, fuori Parigi, dove guarì completamente. 
Dopo un corso effettuato in Belgio, nel 1895 ebbe l’incarico di guardarobiera, che richiedeva una delicatezza particolare. Le suore, lei compresa, possedevano allora un solo abito religioso di ricambio, che si teneva per un mese, per cui si creava qualche problema quando occorreva sostituirlo per lavarlo. 

Missionaria in Cina
Il 13 novembre 1898 emise i voti perpetui. Nello stesso giorno, la madre fondatrice le comunicò che avrebbe fatto parte del gruppo di sette suore, che, con la guida di madre Maria Ermellina di Gesù, sarebbero partite per la missione dello Shanxi, in Cina. Anche suo fratello padre Barnaba era missionario lì, quindi avrebbe potuto rivederlo. 
Il 12 marzo 1899 s’imbarcò insieme alle consorelle e a dieci frati, con a capo monsignor Francesco Fogolla: era stato lui a richiedere la presenza delle Francescane Missionarie di Maria. Arrivò a Taiyuan il 4 maggio 1899. Trovò ad attenderla padre Barnaba per un breve saluto: da allora, non si rividero più. 
Alla “Casa di San Pasquale”, questo era il titolo della Missione, ebbe il compito del bucato dei padri e della chiesa, della cucina e del refettorio delle orfane. Trascorse quindi un anno e due mesi, poi la bufera della persecuzione si approssimò anche a loro. 

La rivolta dei “Boxers”
Il 23 aprile 1900, infatti, fece il suo ingresso a Taiyuan il viceré dello Shanxi, Yu-Hsien. Era già noto per il favore dato ai membri della Società di Giustizia e di Concordia, divenuti noti in Occidente come i “Boxers”, autori di molte stragi contro le missioni cattoliche. 
Infatti, dopo due mesi dal suo arrivo, essi comparvero a Taiyuan. Cominciarono a diffondere tra il popolo varie accuse contro i cristiani: li definivano nemici della patria, avvelenatori di pozzi, seviziatori di bambini, causa della siccità e della conseguente carestia. Lo stesso viceré, con un proclama affisso per le strade, dichiarava: «Il fetore dei cristiani è arrivato fino al cielo, per questo non cade più né pioggia né neve». 
Il vescovo monsignor Gregorio Grassi esortò le suore a indossare abiti cinesi, per tentare di salvarsi. Suor Maria Chiara superò con la sua voce quella della superiora dicendo: «Fuggire? Oh no, siamo venute per dare la vita per Gesù, se occorre».
Fu incaricata di accompagnare le orfanelle fuori dalla città, per raggiungere un altro paese cristiano. Tuttavia, la porta della città era stata bloccata e dovettero tornare indietro. Suor Maria Chiara si riunì alle consorelle, ma i soldati del viceré portarono via con la forza le bambine.

Il martirio delle sette suore e dei loro compagni
Il 5 luglio le suore, insieme ai frati, ai seminaristi e ai domestici, furono invitate dal viceré a lasciare le loro case per un’abitazione più sicura chiamata “Albergo della pace celeste”. Di fatto, era un luogo di prigionia: i cattolici vennero rinchiusi in un padiglione, i protestanti in un altro. 
Verso le quattro del pomeriggio del 9 luglio 1900, gli uomini del viceré fecero irruzione nel padiglione dei protestanti, uccidendoli. A quel punto, l’anziano vescovo monsignor Gregorio Grassi invitò tutti a prepararsi alla morte e diede l’ultima assoluzione.
I “Boxers” giunsero anche da loro e li condussero al palazzo del viceré, dove vennero condannati a morte. Condotti nell’ampio cortile, subirono l’esecuzione a colpi di sciabola e di arma da fuoco. Le sette Francescane Missionarie di Maria furono le ultime: dopo aver assistito alla carneficina, cantarono il “Te Deum” abbracciandosi; infine, porsero il collo alle spade.
È verosimile che suor Maria Chiara, che era alta di statura e aveva ventott’anni, sia stata presa per prima. Forse i cinesi, vedendola più alta di tutte, dovettero credere che fosse il capo del gruppo. In un certo senso, fu un atto coerente col desiderio, che in tutta la vita l’aveva accompagnata, di essere sempre pronta a fare le cose per prima. 

Nella gloria dei martiri
Suor Maria Chiara e le altre sei suore furono beatificate il 24 novembre 1946 da papa Pio XII, insieme ai loro compagni di martirio: due vescovi, due sacerdoti e un fratello laico dell’Ordine dei Frati Minori Osservanti (missionari) e quattordici laici (cinesi), undici dei quali membri del Terz’Ordine francescano. 
Della stessa causa, quindi beatificati nella stessa occasione, facevano parte anche padre Cesidio Giacomantonio, dei Frati Minori, ucciso il 4 luglio 1900 a Hangzhou, più monsignor Antonino Fantosati e padre Giuseppe Maria Gambaro, morti tre giorni dopo.  La memoria liturgica di tutto il gruppo fu fissata al 9 luglio, giorno della loro nascita al Cielo.

A poco più di cent’anni dal loro martirio, il Papa san Giovanni Paolo II ha autorizzato la fusione delle cause di vari Beati martiri in Cina, inclusi monsignor Gregorio Grassi e i suoi venticinque compagni, in una sola: il decreto relativo porta la data dell’11 gennaio 2000. Dopo la firma del decreto “de signis”, avvenuta undici giorni dopo, il 22 gennaio, lo stesso Pontefice li ha iscritti fra i Santi il 1° ottobre successivo..




MARIA DELLA PACE (Marianna Giuliani), Santa


L’infanzia
Marianna Giuliani nacque il 3 dicembre 1875 a L’Aquila, dove il padre, impiegato comunale, si trovava temporaneamente per lavoro con tutta la famiglia. Primogenita di tre figli, sin da ragazzina aiutava la madre nelle faccende domestiche, affinché tutto fosse a posto al ritorno del padre, uomo piuttosto collerico e impetuoso. 
Nel 1884 la famiglia si divise sempre per il lavoro paterno. Mentre i genitori e il fratello si trasferirono a Roma, Marianna e la sorella rimasero a Bolsena, presso gli zii Fioravanti, che le accolsero come proprie figlie. 

Adolescenza a Bolsena
Nel 1886 quando Marianna aveva 11 anni le morì la madre, colpita da un male incurabile. La perdita lasciò nel suo animo un profondo dolore, solo in parte lenito dalle cure della zia Costantina, presso la quale lei e la sorella continuarono a rimanere. 
Trascorse l’adolescenza nella pace della cittadina del lago omonimo, frequentando con assiduità le chiese di Santa Cristina, patrona della città, quella francescana della Madonna del Giglio e il cimitero dov’era sepolta la madre.
Visto che la bambina aveva sviluppato una notevole intelligenza, gli zii ritennero che a Bolsena non avrebbe potuto ricevere un’educazione conforme alle sue attitudini. Di conseguenza incaricarono un loro parente, religioso dei Frati Minori e residente a Roma, di trovare un istituto religioso che potesse accoglierla. 

Accolta dalle Francescane Missionarie di Maria
Fu interpellata madre Maria della Passione, fondatrice e superiora generale delle Francescane Missionarie di Maria (beatificata nel 2002). Lei accolse maternamente la piccola orfana, che divenne poi la prima probanda della congregazione, fondata appena nel 1877.
Nel 1882 Marianna entrò così nella Casa di via Giusti, dove rimase per alcuni anni, ricevendo anche la Prima Comunione. Tuttavia, il clima romano non aveva un effetto benefico sulla sua salute; d’altro canto, tutte le suore provavano grande affetto nei suoi confronti. Per questa ragione, madre Maria della Passione decise di inviarla in Francia a Les Châtelets, fra i boschi, dove rimase fino ai 16 anni.

Religiosa, ma dopo molti tentativi
Impegnata nello studio, Marianna acquisì una discreta cultura letteraria, imparò il francese e si applicò con successo alla musica. Pur avendo raggiunta l’età per ricevere il velo della congregazione, le venne negato varie volte, perché i suoi zii e tutori non concedevano il loro assenso. Comunque, vista l’insistenza degli scritti che Marianna inviava loro, poté riuscirci: il 6 giugno 1892 vestì l’abito e prese il nome di Maria della Pace, suggerito da lei stessa. 
Dopo un periodo di sei mesi a Vanves come segretaria, fu inviata a Parigi nella prima Casa fondata da madre Maria della Passione, che necessitava di una seria religiosa per svariati problemi. La novizia vi rimase sei lunghi anni, condividendo insieme alle consorelle le ristrettezze derivanti dal poco spazio disponibile, esiguo rispetto al gran numero di assistiti, 800 tra fanciulli e vecchi, e alle altre attività che comprendeva la struttura.
Nel 1896 fu necessario aprire un nuovo asilo a Parigi: venne affidato a suor Maria della Pace, che aveva frequentato vari corsi teorico-pratici per l’educazione dell’infanzia. Nel 1898 fu chiamata prima a Torino, poi a Vienna e poi a Obendorf, una nuova Casa della Congregazione, nella cui cappellina emise i voti perpetui.

Missionaria in Cina
Nello stesso anno, scelta dalla madre fondatrice, venne assegnata come assistente di madre Maria Ermellina di Gesù, superiora del gruppo delle sette Francescane Missionarie di Maria in partenza per la missione in Cina. Le suore e altri francescani missionari salparono da Marsiglia il 12 marzo 1899 e arrivarono a Taiyuan, nella “Casa di San Pasquale”, il 4 maggio 1899. 
Nella missione, suor Maria della Pace si interessò dell’ambulatorio, dell’orfanotrofio, della sagrestia. Ovunque era presente, ma soprattutto nel dare lezioni di canto alle orfanelle. 
Fra le sette suore fu quella che più intuì l’imminente persecuzione e la possibilità di morire violentemente, quindi fu quella che più intimamente soffrì in anticipo nel suo cuore, l’angoscia e la sofferenza ad uniformarsi alla volontà di Dio, che la voleva martire. 

La rivolta dei “Boxers”
Il 23 aprile 1900 fece il suo ingresso a Taiyuan il viceré dello Shanxi, Yu-Hsien. Era già noto per il favore dato ai membri della Società di Giustizia e di Concordia, divenuti noti in Occidente come i “Boxers”, autori di molte stragi contro le missioni cattoliche. 
Infatti, dopo due mesi dal suo arrivo, essi comparvero a Taiyuan. Cominciarono a diffondere tra il popolo varie accuse contro i cristiani: li definivano nemici della patria, avvelenatori di pozzi, seviziatori di bambini, causa della siccità e della conseguente carestia. Lo stesso viceré, con un proclama affisso per le strade, dichiarava: «Il fetore dei cristiani è arrivato fino al cielo, per questo non cade più né pioggia né neve». 
I cristiani cominciarono a fuggire, dopo questi annunci. Anche le suore furono invitate a farlo dal vescovo, ma la madre superiora, suor Maria Ermellina di Gesù, rispose: «Ah no! Siamo venute qui a dare la vita per Gesù, se fosse necessario! La forza ce la darà Nostro Signore!». 

Il martirio delle sette suore e dei loro compagni
Intanto, i soldati del viceré portarono via con la forza le orfanelle dall’orfanotrofio. Il 5 luglio le suore, insieme ai frati, ai seminaristi e ai domestici, furono invitate dal viceré a lasciare le loro case per un’abitazione più sicura chiamata “Albergo della pace celeste”. Di fatto, era un luogo di prigionia: i cattolici vennero rinchiusi in un padiglione, i protestanti in un altro. 
Verso le quattro del pomeriggio del 9 luglio 1900, gli uomini del viceré fecero irruzione nel padiglione dei protestanti, uccidendoli. A quel punto, l’anziano vescovo monsignor Gregorio Grassi invitò tutti a prepararsi alla morte e diede l’ultima assoluzione.
I “Boxers” giunsero anche da loro e li condussero al palazzo del viceré, dove vennero condannati a morte. Condotti nell’ampio cortile, subirono l’esecuzione a colpi di sciabola e di arma da fuoco. Le sette Francescane Missionarie di Maria furono le ultime: dopo aver assistito alla carneficina, cantarono il “Te Deum” abbracciandosi; infine, porsero il collo alle spade. Suor Maria della Pace, coi suoi venticinque anni, era la più giovane delle suore.

Nella gloria dei martiri
Suor Maria della Pace e le altre suore furono beatificate il 24 novembre 1946 da papa Pio XII insieme ai loro compagni di martirio: due vescovi, due sacerdoti e un fratello laico dell’Ordine dei Frati Minori Osservanti (missionari) e quattordici laici (cinesi), undici dei quali membri del Terz’Ordine francescano.
Della stessa causa, quindi beatificati nella stessa occasione, facevano parte altri tre religiosi dei Frati Minori Osservanti: padre Cesidio Giacomantonio, ucciso il 4 luglio 1900 a Hangzhou, monsignor Antonino Fantosati e padre Giuseppe Maria Gambaro, morti tre giorni dopo.  La memoria liturgica di tutto il gruppo fu fissata al 9 luglio, giorno della loro nascita al Cielo.
A poco più di cent’anni dal loro martirio, il Papa san Giovanni Paolo II ha autorizzato la fusione delle cause di vari Beati martiri in Cina, inclusi i ventinove martiri francescani, in una sola: il decreto relativo porta la data dell’11 gennaio 2000. Dopo la firma del decreto “de signis”, avvenuta undici giorni dopo, il 22 gennaio, lo stesso Pontefice li ha iscritti fra i santi il 1° ottobre successivo.



PIETRO WANG ERMAN, Santo


Pietro Wang Erman (scritto anche Wang Erh-man o Wang-Oi-Man) nacque a Guchengyin, nella provincia cinese dello Shanxi, intorno al 1864. Accolto nell’orfanotrofio di Kolao-kou, continuò a viverci anche quando era ormai adulto, come servitore. In seguito lavorò in un negozio di stampe, come servitore di due sacerdoti e, per gli ultimi due anni di vita, come cuoco del Seminario di Taiyuan, retto dai Frati Minori Osservanti.
Intanto, in Cina cominciarono a moltiplicarsi azioni di rivolta condotte dai cosiddetti Boxer, contrari all’espansione occidentale e alla religione cristiana. Il 17 giugno 1900 i Boxer distrussero una chiesa protestante, ma presto arrivarono a minacciare anche i cattolici. 
Il 5 luglio, tutti i membri della “Casa di San Pasquale”, il nome della missione cattolica, dovettero lasciarla. I Boxer, infatti, li avevano invitati a trasferirsi in un’abitazione più sicura, chiamata “Albergo della pace celeste”: di fatto, era un luogo di prigionia. Vi furono rinchiusi il vicario apostolico dello Shanxi, monsignor Gregorio Maria Grassi, il suo vicario, monsignor Francesco Fogolla, i frati, le sette suore Francescane Missionarie di Maria addette all’orfanotrofio della missione, cinque seminaristi e i domestici.
Verso le quattro del pomeriggio del 9 luglio 1900, gli uomini del viceré fecero irruzione nell’altro padiglione, dov’erano prigionieri alcuni protestanti, uccidendoli. A quel punto, monsignor Grassi invitò tutti a prepararsi alla morte e diede l’ultima assoluzione.
I Boxer giunsero anche da loro e li condussero al palazzo del viceré, dove vennero condannati a morte. Condotti nell’ampio cortile, subirono l’esecuzione a colpi di sciabola e di arma da fuoco. 
Pietro Wang Erman fu beatificato il 24 novembre 1946 da papa Pio XII, insieme ai suoi compagni di martirio. Della stessa causa, quindi beatificati nella stessa occasione, facevano parte altri tre religiosi dei Frati Minori Osservanti: padre Cesidio Giacomantonio, ucciso il 4 luglio 1900 a Hangzhou, monsignor Antonino Fantosati e padre Giuseppe Maria Gambaro, morti tre giorni dopo.  La memoria liturgica di tutto il gruppo fu fissata al 9 luglio, giorno della loro nascita al Cielo.
A poco più di cent’anni dal loro martirio, il Papa san Giovanni Paolo II ha autorizzato la fusione delle cause di vari Beati martiri in Cina, inclusi Pietro Wang Erman e i suoi venticinque compagni, in una sola: il decreto relativo porta la data dell’11 gennaio 2000. Dopo la firma del decreto “de signis”, avvenuta undici giorni dop



MARIA DE SAN GIUSTO 
(Anne Françoise Moreau), Santa


I primi anni
Anne-Françoise Moreau nacque a Rouans, nella regione francese della Loira, il 9 aprile 1866. Era figlia di agricoltori benestanti e molto religiosi: suo padre era sempre pronto a donare a chi avesse nel bisogno. Anche lei, sin da piccola, dimostrò un’indole caritatevole: quando fu più grande, impiegò i suoi risparmi per provvedere di abiti i bambini poveri della zona. Era inoltre assidua alle funzioni in chiesa e al catechismo.
Nel luogo natio, semplice e primitivo, era occupata a raccogliere i foraggi nella vicina palude, a volte servendosi di una barchetta. In quel compito silenzioso, la ragazza maturò la vocazione allo stato religioso. 

La vocazione
Nel luglio 1880, perciò, quasi scappò di casa, senza abbracciare nessuno dei familiari. Corse a Les Châtelets, sede del noviziato delle suore Francescane Missionarie di Maria, fondate da madre Maria della Passione (beatificata nel 2002) appena tre anni addietro.
Fu accolta come postulante, ma subito dopo scrisse alla madre e ai familiari: volle scusarsi di avere agito così, perché aveva voluto evitare ogni tentativo di dissuaderla dal suo ideale. Di pari passo, dichiarava di essere felice nel suo nuovo stato e di pregare ogni giorno per loro. La nuova postulante vestì l’abito religioso il 23 ottobre 1890 con il nome di suor Maria di San Giusto.

Mille compiti per suor Maria di San Giusto
Grazie all’esperienza acquisita nella sua prima giovinezza, riuscì a rendersi utile in vari campi. Destinata alla casa di Vannes, usciva per la questua, si dava al giardinaggio, oppure raccoglieva frammenti di filo e di funicella, stracci vecchi e piume di gallina, per farne spazzolini dal laboratorio.
Aggiustava gli sgabelli, ma soprattutto preferiva fare la compositrice a mano in tipografia: passare di lavoro in lavoro, specie a quello tipografico, le dava una benefica distrazione. A Vanves, oltre che tipografa, diventava all’occorrenza calzolaia, rattoppando le scarpe vecchie, e dirigendo la fabbricazione dei panieri di fantasia.

Il periodo della prova
Tuttavia, in mezzo a tanta operosità si affacciò più volte in lei lo sconforto. Per lunghi periodi era presa dall’incertezza di riuscire e dall’oscurità spirituale. Scrisse quindi alla fondatrice, che era anche la superiora generale, chiedendole conforto nel chiarire il suo avvenire. Gradualmente la notte dello spirito svanì: suor Maria di San Giusto poté quindi poté pronunciare i voti perpetui il 13 novembre 1898, al colmo del suo entusiasmo.
La sua delusione era in parte motivata dal fatto di essere rimasta una semplice suora e non una religiosa corista, come avrebbe potuto essere per via della sua istruzione e della posizione sociale. 

Missionaria in Cina
Per molti anni rimase a Vanves, sempre con la speranza di essere mandata nelle Missioni. Ogni volta che l’occasione sembrava prospettarsi, però, le altre suore partivano e lei restava in tipografia; non fu scelta nemmeno per il nuovo lebbrosario di Mandalay. 
Alla fine, anche per lei arrivò il momento di partire: madre Maria della Passione l’associò al gruppo di suore, guidate da madre Maria Ermellina di Gesù, destinate alla regione cinese dello Shanxi.
Al colmo della felicità, si imbarcò con loro e altri missionari il 12 giugno 1899 a Marsiglia: dopo una lunga traversata di 35 giorni e altri 52 di percorso accidentato, anche a dorso di mulo, arrivò il 4 maggio 1899 a Taiyuan, nella missione della “Casa di San Pasquale”. 
Anche lì suor Maria di San Giusto fu cuoca, dispensiera, sarta, infermiera, sagrestana, giardiniera, addetta alla portineria, alla stireria, alla cura del bestiame; sempre al servizio della comunità, del vescovo Gregorio Maria Grassi, dei padri missionari e dell’orfanotrofio, che ospitava duecento tra bambine e ragazze. 

La rivolta dei “Boxers”
Il 23 aprile 1900 fece il suo ingresso a Taiyuan il viceré dello Shanxi, Yu-Hsien. Era già noto per il favore dato ai membri della Società di Giustizia e di Concordia, divenuti noti in Occidente come i “Boxers”, autori di molte stragi contro le missioni cattoliche. 
Infatti, dopo due mesi dal suo arrivo, essi comparvero a Taiyuan. Cominciarono a diffondere tra il popolo varie accuse contro i cristiani: li definivano nemici della patria, avvelenatori di pozzi, seviziatori di bambini, causa della siccità e della conseguente carestia. Lo stesso viceré, con un proclama affisso per le strade, dichiarava: «Il fetore dei cristiani è arrivato fino al cielo, per questo non cade più né pioggia né neve». 
I cristiani cominciarono a fuggire, dopo questi annunci. Anche le suore furono invitate a farlo dal vescovo, però madre Maria Ermellina rispose: «Ah no! Siamo venute qui a dare la vita per Gesù, se fosse necessario! La forza ce la darà Nostro Signore!». 

Il martirio delle sette suore e dei loro compagni
Intanto, i soldati del viceré portarono via con la forza le orfanelle dall’orfanotrofio. Il 5 luglio le suore, insieme ai frati, ai seminaristi ed ai domestici, furono invitati dal viceré a lasciare le loro case per un’abitazione più sicura chiamata “Albergo della pace celeste”. Di fatto, era un luogo di prigionia: i cattolici vennero rinchiusi in un padiglione, i protestanti in un altro. 
Verso le quattro del pomeriggio del 9 luglio 1900, gli uomini del viceré fecero irruzione nel padiglione dei protestanti, uccidendoli. A quel punto, l’anziano vescovo monsignor Gregorio Grassi invitò tutti a prepararsi alla morte e diede l’ultima assoluzione.
I “Boxers” giunsero anche da loro e li condussero al palazzo del viceré, dove vennero condannati a morte. Condotti nell’ampio cortile, subirono l’esecuzione a colpi di sciabola e di arma da fuoco. Le sette Francescane Missionarie di Maria furono le ultime: dopo aver assistito alla carneficina, cantarono il “Te Deum” abbracciandosi; infine, porsero il collo alle spade. Suor Maria di San Giusto aveva trentaquattro anni.

Nella gloria dei martiri
Le sette suore furono beatificate il 24 novembre 1946 da papa Pio XII, insieme ai loro compagni di martirio: due vescovi, due sacerdoti e un fratello laico dell’Ordine dei Frati Minori Osservanti (missionari) e quattordici laici (cinesi), undici dei quali membri del Terz’Ordine francescano.
Della stessa causa, quindi beatificati nella stessa occasione, facevano parte altri tre religiosi dei Frati Minori Osservanti: padre Cesidio Giacomantonio, ucciso il 4 luglio 1900 a Hangzhou, monsignor Antonino Fantosati e padre Giuseppe Maria Gambaro, morti tre giorni dopo.  La memoria liturgica di tutto il gruppo fu fissata al 9 luglio, giorno della loro nascita al Cielo.
A poco più di cent’anni dal loro martirio, il Papa san Giovanni Paolo II ha autorizzato la fusione delle cause di vari Beati martiri in Cina, inclusi monsignor Gregorio Grassi e i suoi venticinque compagni, in una sola: il decreto relativo porta la data dell’11 gennaio 2000. Dopo la firma del decreto “de signis”, avvenuta undici giorni dopo, il 22 gennaio, lo stesso Pontefice li ha iscritti fra i Santi il 1° ottobre successivo.





MARIA DE SANTA NATÁLIA 
(Jeanne-Marie Kerguin), Santa


L’infanzia
Jeanne-Marie Kerguin nacque il 5 maggio 1864, da Pierre Kerguin e Anne Rondel, a Belle-Isle-en-Terre, un povero villaggio della Bretagna. Trascorse la sua infanzia immersa nella natura, con le sue pecore e fra le pareti domestiche. 
A sette anni prese a frequentare la scuola rurale del villaggio di Nostra Signora di Pendrion, dove la signorina Le Guyader insegnava a leggere e scrivere ad una ventina di bambine di campagna. Tuttavia, alcuni problemi economici della famiglia e la salute della madre, obbligarono i Kerguin a lasciare i monti di Coatmalouarn e stabilirsi a Pluzunet. 

Giovanissima contadina dalle idee chiare
Le abitudini di Jeanne-Marie non cambiarono di molto, ma la custodia di un piccolo gregge e gli altri impegni domestici, troncarono la possibilità di andare a scuola. Perciò, sapeva appena scrivere brevi lettere e leggere le vite dei Santi, che nelle famiglie patriarcali di allora non mancavano. 
La madre morì ben presto e la ragazza aumentò il lavoro per aiutare il padre. Ormai era in età da marito e già si presentavano dei pretendenti alla sua mano. In realtà, a 13 anni, aveva già deciso di dare il suo cuore solo a Dio, ma non sapeva come realizzare quel proposito.

Tra le Francescane Missionarie di Maria
Nel 1877 le suore Francescane Missionarie di Maria, fondate da madre Maria della Passione (beatificata nel 2002), arrivarono a Les Châtelets, l’antica residenza dei vescovi di Saint-Brieuc, immersa nei boschi. La loro vita, trascorsa tra l’adorazione del Santissimo Sacramento e la preparazione alla vita missionaria, attirava tante giovani di ogni condizione sociale, desiderose di vivere la loro spiritualità. 
Anche Jeanne-Marie volle farne parte. Dopo una prima conoscenza e aver vinto le resistenze familiari, chiese ed ottenne di entrare in congregazione il 17 marzo 1877, a 24 anni. Dopo cinque anni, all’unanimità fu ammessa alla vestizione religiosa, con il nome di suor Maria di Santa Natalia.

«L’asinello di san Francesco»
Dovunque ci fosse un lavoro pesante da fare, fosse nella stalla, alla stireria o come lavandaia, la pazienza e l’amore erano le due forze che la sostenevano e la facevano sospirare: «Tutto per Gesù». 
Il noviziato durò due anni e nessuna ombra si addensò su di lei. Da Les Châtelets passò a Parigi e poi a Varsavia. In tutte le case, come a volersi sdebitare di essere entrata povera nell’Istituto, faceva i lavori più pesanti. Anche nel sollevare pacchi di prodotti artigianali fatti dalle suore, sceglieva deliberatamente quelli più ingombranti e pesanti: amava definirsi «l’asinello di san Francesco». 

Missionaria prima in Tunisia, poi in Cina
Pur continuando con il lavaggio dei panni del bucato, o con la borsa delle commissioni al collo, suor Maria di Santa Natalia pensava alle missioni. Dopo aver pronunciato i voti perpetui il 17 settembre 1892, fu inviata a Cartagena in Tunisia, realizzando le sue aspirazioni. Purtroppo, un’ostinata malattia le fece lasciare l’Africa e ritornare in patria. 
Dopo qualche tempo fu inserita nel gruppo di suore destinate alla missione dello Shanxi in Cina. Con loro e con alcuni frati missionari, partì da Marsiglia il 12 marzo 1899, con la nave diretta in Cina. Dopo circa 85 giorni di viaggio, fra navigazione, mulattiere e palanchino, con difficoltà di ogni genere, arrivarono a Taiyuan, la loro meta, nella già esistente missione denominata “Casa di San Pasquale”. 
Suor Maria di Santa Natalia si mise all’opera come suo solito, ma la sua fibra non era più robusta come un tempo. Presto si ammalò di carie alla spina dorsale e tifo, rischiando di morire.
Fu curata coi rimedi locali: offrì tutto a Dio e con la mortificazione di essere di peso in un ambiente missionario. Dopo quattro mesi lasciò il letto e ritornò, per quel che poteva, alle piccole faccende della “Casa di San Pasquale”.

La rivolta dei “Boxers”
Il 23 aprile 1900 fece il suo ingresso a Taiyuan il viceré dello Shanxi, Yu-Hsien. Era già noto per il favore dato ai membri della Società di Giustizia e di Concordia, divenuti noti in Occidente come i “Boxers”, autori di molte stragi contro le missioni cattoliche. 
Infatti, dopo due mesi dal suo arrivo, essi comparvero a Taiyuan. Cominciarono a diffondere tra il popolo varie accuse contro i cristiani: li definivano nemici della patria, avvelenatori di pozzi, seviziatori di bambini, causa della siccità e della conseguente carestia. Lo stesso viceré, con un proclama affisso per le strade, dichiarava: «Il fetore dei cristiani è arrivato fino al cielo, per questo non cade più né pioggia né neve». 
I cristiani cominciarono a fuggire, dopo questi annunci. Anche le suore furono invitate a farlo dal vescovo, però la superiora, madre Maria Ermellina, rispose: «Ah no! Siamo venute qui a dare la vita per Gesù, se fosse necessario! La forza ce la darà Nostro Signore!». 

Il martirio delle sette suore e dei loro compagni
Intanto, i soldati del viceré portarono via con la forza le orfanelle dall’orfanotrofio. Il 5 luglio le suore, insieme ai frati, ai seminaristi e ai domestici, furono invitate dal viceré a lasciare le loro case per un’abitazione più sicura chiamata “Albergo della pace celeste”. Di fatto, era un luogo di prigionia: i cattolici vennero rinchiusi in un padiglione, i protestanti in un altro. 
Verso le quattro del pomeriggio del 9 luglio 1900, gli uomini del viceré fecero irruzione nel padiglione dei protestanti, uccidendoli. A quel punto, l’anziano vescovo monsignor Gregorio Grassi invitò tutti a prepararsi alla morte e diede l’ultima assoluzione.
I “Boxers” giunsero anche da loro e li condussero al palazzo del viceré, dove vennero condannati a morte. Condotti nell’ampio cortile, subirono l’esecuzione a colpi di sciabola e di arma da fuoco. Le sette Francescane Missionarie di Maria furono le ultime: dopo aver assistito alla carneficina, cantarono il “Te Deum” abbracciandosi; infine, porsero il collo alle spade. Santa Maria di Santa Natalia aveva trentasei anni.

Nella gloria dei martiri
Le sette suore furono beatificate il 24 novembre 1946 da papa Pio XII, insieme ai loro compagni di martirio: due vescovi, due sacerdoti e un fratello laico dell’Ordine dei Frati Minori Osservanti (missionari) e quattordici laici (cinesi), undici dei quali membri del Terz’Ordine francescano.
Della stessa causa, quindi beatificati nella stessa occasione, facevano parte altri tre religiosi dei Frati Minori Osservanti: padre Cesidio Giacomantonio, ucciso il 4 luglio 1900 a Hangzhou, monsignor Antonino Fantosati e padre Giuseppe Maria Gambaro, morti tre giorni dopo.  La memoria liturgica di tutto il gruppo fu fissata al 9 luglio, giorno della loro nascita al Cielo.
A poco più di cent’anni dal loro martirio, il Papa san Giovanni Paolo II ha autorizzato la fusione delle cause di vari Beati martiri in Cina, inclusi monsignor monsignor Gregorio Grassi e i suoi venticinque compagni, in una sola: il decreto relativo porta la data dell’11 gennaio 2000. Dopo la firma del decreto “de signis”, avvenuta undici giorni dopo, il 22 gennaio, lo stesso Pontefice li ha iscritti fra i Santi il 1° ottobre successivo.


MARIA ERMELLINA DE GESU (Irma Grivot), Santa


I primi anni
Irma Grivot nacque il 28 aprile 1866 a Baune, in provincia e diocesi di Digione, nella regione francese della Borgogna. Trascorse la sua fanciullezza in un grande fervore religioso, ma la sua famiglia era molto modesta: suo padre era un bottaio, mentre sua madre si occupava della casa.
Di salute molto gracile, aveva un carattere vivace e affettuoso, che la portava a meravigliarsi della natura e ad appassionarsi alle questioni di fede. Terminò le scuole elementari nel 1883, poi si avviò agli studi per diventare maestra. Ottenuto il diploma, per rendersi indipendente dalla famiglia, cominciò a impartire lezioni private a pagamento.

Vocazione religiosa
Di pari passo, maturò in lei la vocazione religiosa e missionaria. Nonostante il parere contrario dei genitori, volle entrare nella congregazione delle Francescane Missionarie di Maria, fondata nel 1877 da madre Maria della Passione, al secolo Hélène de Chappotin de Neuville (beatificata nel 2002).
Nel 1894 Irma bussò alla porta della loro casa di Vanves, fuori Parigi, sede del prenoviziato. A causa della sua salute, le fu suggerito di restare più a lungo, per vedere se fosse effettivamente adatta alla vita in missione. 
La sua ferrea volontà ebbe la meglio: nel luglio dello stesso anno passò in noviziato a Les Châtelets, nell’antica residenza estiva dei vescovi di Saint-Brieuc. Il 28 luglio 1894 prese l’abito bianco dell’Istituto e il nome di suor Maria Ermellina di Gesù. 

I primi tempi tra le Francescane Missionarie di Maria
La ragione di questo insolito appellativo rimonta agli antichi bestiari medievali. Secondo le leggende, infatti, l’ermellino preferiva morire piuttosto che macchiare la propria pelliccia: era quindi considerato un simbolo di purezza.
La sua condotta e la sua spiritualità colpirono la fondatrice e superiora generale, la quale la nominò segretaria della superiora e ammonitrice delle novizie. Nel 1896 venne trasferita a Vanves presso i laboratori artigiani e la tipografia, interamente gestiti dalle suore affinché si guadagnassero da vivere con le proprie mani. 
Suor Maria Ermellina fu incaricata, precisamente, della contabilità. L’attività non la distraeva tuttavia dal suo unico pensiero: essere sposa di Cristo. Così, l’8 settembre 1896, pronunciò i suoi voti. Nei successivi tre anni, anche in mezzo ai suoi impegni, fu capace di spargere intorno a sé una gioia contagiosa, suscitando l’ammirazione delle superiore.

Verso la missione
Nel 1898 madre Maria della Passione la chiamò a Roma, per darle una preparazione più specifica per le missioni. Questa possibilità fece fare al cuore di suor Maria Ermellina balzi di gioia: sin da ragazza, infatti, aveva coltivato l’ideale missionario. Rimase a Roma tre mesi, lasciando nelle suore un ricordo indimenticabile. 
Nel febbraio 1899 lasciò Roma per imbarcarsi a Marsiglia, dove trovò altre consorelle e compagne di viaggio, delle quali era stata nominata superiora. A loro si unirono anche alcuni Frati Minori Osservanti, con a capo monsignor Francesco Fogolla: era stato lui a richiedere la presenza delle Francescane Missionarie di Maria nella provincia cinese dello Shanxi. Tutti insieme salparono verso l’Oriente il 12 marzo 1899. 

Il viaggio e l’arrivo a Taiyuan
Nel suo diario di viaggio, o meglio, nelle lettere a madre Maria della Passione, madre Maria Ermellina descrisse nel dettaglio le varie tappe e i contatti con altre comunità religiose a Colombo, Saigon e Hong Kong. Dopo 35 giorni di navigazione, le missionarie raggiunsero Shanghai, ospiti delle Figlie della Carità di San Vincenzo de’ Paoli, le prime arrivate in Cina. Poi esse si avviarono, via ferrovia e poi con muli e palanchini, verso la meta. 
Giunsero finalmente a Taiyuan il 4 maggio 1899, dopo un ulteriore viaggio di 52 giorni, oltre la traversata oceanica. Furono accolte dal venerando monsignor Gregorio Grassi, da alcuni padri francescani e da duecento orfanelle. Proprio le orfane furono l’impegno principale delle suore, insieme al dispensario che avevano allestito, nell’attesa della costruzione di un ospedale. 
La madre fondatrice, scrivendo e parlando di madre Maria Ermellina, diceva: «Dobbiamo benedire il Cielo d’aver dato all’Istituto delle Francescane Missionarie di Maria, questa giovane Superiora, vero e raro modello di perfezione».

La rivolta dei “Boxers”
Il 23 aprile 1900 fece il suo ingresso a Taiyuan il viceré dello Shanxi, Yu-Hsien. Era già noto per il favore dato ai membri della Società di Giustizia e di Concordia, divenuti noti in Occidente come i “Boxers”, autori di molte stragi contro le missioni cattoliche. 
Infatti, dopo due mesi dal suo arrivo, essi comparvero a Taiyuan. Cominciarono a diffondere tra il popolo varie accuse contro i cristiani: li definivano nemici della patria, avvelenatori di pozzi, seviziatori di bambini, causa della siccità e della conseguente carestia. Lo stesso viceré, con un proclama affisso per le strade, dichiarava: «Il fetore dei cristiani è arrivato fino al cielo, per questo non cade più né pioggia né neve». 
I cristiani cominciarono a fuggire, dopo questi annunci. Anche le suore furono invitate a farlo dal vescovo, però madre Maria Ermellina rispose: «Ah no! Siamo venute qui a dare la vita per Gesù, se fosse necessario! La forza ce la darà Nostro Signore!». 

Il martirio delle sette suore e dei loro compagni
Intanto, i soldati del viceré portarono via con la forza le orfanelle dall’orfanotrofio. Il 5 luglio le suore, insieme ai frati, ai seminaristi e ai domestici, furono invitate dal viceré a lasciare le loro case per un’abitazione più sicura chiamata “Albergo della pace celeste”. Di fatto, era un luogo di prigionia: i cattolici vennero rinchiusi in un padiglione, i protestanti in un altro. 
Verso le quattro del pomeriggio del 9 luglio 1900, gli uomini del viceré fecero irruzione nel padiglione dei protestanti, uccidendoli. A quel punto, l’anziano vescovo monsignor Gregorio Grassi invitò tutti a prepararsi alla morte e diede l’ultima assoluzione.
I “Boxers” giunsero anche da loro e li condussero al palazzo del viceré, dove vennero condannati a morte. Condotti nell’ampio cortile, subirono l’esecuzione a colpi di sciabola e di arma da fuoco. Le sette Francescane Missionarie di Maria furono le ultime: dopo aver assistito alla carneficina, cantarono il “Te Deum” abbracciandosi; infine, porsero il collo alle spade. Madre Maria Ermellina aveva trentaquattro anni.

Nella gloria dei martiri
Lei e le altre sei suore furono beatificate il 24 novembre 1946 da papa Pio XII, insieme ai loro compagni di martirio: due vescovi, due sacerdoti e un fratello laico dell’Ordine dei Frati Minori Osservanti (missionari) e quattordici laici (cinesi), undici dei quali membri del Terz’Ordine francescano. 
Della stessa causa, quindi beatificati nella stessa occasione, facevano parte altri tre religiosi dei Frati Minori Osservanti: padre Cesidio Giacomantonio, ucciso il 4 luglio 1900 a Hangzhou, monsignor Antonino Fantosati e padre Giuseppe Maria Gambaro, morti tre giorni dopo.  La memoria liturgica di tutto il gruppo fu fissata al 9 luglio, giorno della loro nascita al Cielo.
A poco più di cent’anni dal loro martirio, il Papa san Giovanni Paolo II ha autorizzato la fusione delle cause di vari Beati martiri in Cina, inclusi monsignor Gregorio Grassi e i suoi venticinque compagni, in una sola: il decreto relativo porta la data dell’11 gennaio 2000. Dopo la firma del decreto “de signis”, avvenuta undici giorni dopo, 



PIETRO WANG ERMAN, Santo



Pietro Wang Erman (scritto anche Wang Erh-man o Wang-Oi-Man) nacque a Guchengyin, nella provincia cinese dello Shanxi, intorno al 1864. Accolto nell’orfanotrofio di Kolao-kou, continuò a viverci anche quando era ormai adulto, come servitore. In seguito lavorò in un negozio di stampe, come servitore di due sacerdoti e, per gli ultimi due anni di vita, come cuoco del Seminario di Taiyuan, retto dai Frati Minori Osservanti.
Intanto, in Cina cominciarono a moltiplicarsi azioni di rivolta condotte dai cosiddetti Boxer, contrari all’espansione occidentale e alla religione cristiana. Il 17 giugno 1900 i Boxer distrussero una chiesa protestante, ma presto arrivarono a minacciare anche i cattolici. 
Il 5 luglio, tutti i membri della “Casa di San Pasquale”, il nome della missione cattolica, dovettero lasciarla. I Boxer, infatti, li avevano invitati a trasferirsi in un’abitazione più sicura, chiamata “Albergo della pace celeste”: di fatto, era un luogo di prigionia. Vi furono rinchiusi il vicario apostolico dello Shanxi, monsignor Gregorio Maria Grassi, il suo vicario, monsignor Francesco Fogolla, i frati, le sette suore Francescane Missionarie di Maria addette all’orfanotrofio della missione, cinque seminaristi e i domestici.
Verso le quattro del pomeriggio del 9 luglio 1900, gli uomini del viceré fecero irruzione nell’altro padiglione, dov’erano prigionieri alcuni protestanti, uccidendoli. A quel punto, monsignor Grassi invitò tutti a prepararsi alla morte e diede l’ultima assoluzione.
I Boxer giunsero anche da loro e li condussero al palazzo del viceré, dove vennero condannati a morte. Condotti nell’ampio cortile, subirono l’esecuzione a colpi di sciabola e di arma da fuoco. 
Pietro Wang Erman fu beatificato il 24 novembre 1946 da papa Pio XII, insieme ai suoi compagni di martirio. Della stessa causa, quindi beatificati nella stessa occasione, facevano parte altri tre religiosi dei Frati Minori Osservanti: padre Cesidio Giacomantonio, ucciso il 4 luglio 1900 a Hangzhou, monsignor Antonino Fantosati e padre Giuseppe Maria Gambaro, morti tre giorni dopo.  La memoria liturgica di tutto il gruppo fu fissata al 9 luglio, giorno della loro nascita al Cielo.
A poco più di cent’anni dal loro martirio, il Papa san Giovanni Paolo II ha autorizzato la fusione delle cause di vari Beati martiri in Cina, inclusi Pietro Wang Erman e i suoi venticinque compagni, in una sola: il decreto relativo porta la data dell’11 gennaio 2000. Dopo la firma del decreto “de signis”, avvenuta undici giorni dop





PIETRO WU ANBANG, Santo



Pietro Wu Anbang (scritto anche Wu An-pan o U-Ngan-Pan) nacque a Taiyuan, nella provincia cinese dello Shanxi, intorno al 1860. Era nato in una famiglia cattolica, guidata da Wu Gende.
Studiò presso il Seminario di Taiyuan, retto dai Frati Minori Osservanti, ma non fu ordinato sacerdote perché non aveva quella vocazione. Rimase comunque al servizio del Seminario e della “Casa di San Pasquale” a Taiyuan, specie del refettorio dei Padri. 
Era poi alle dirette dipendenze di padre Elia Facchini, uno dei missionari, e di monsignor Gregorio Maria Grassi, vicario apostolico dello Shanxi, per il quale faceva da copista. A quelle incombenze unì l’incarico di catechista. Scrisse poi un opuscolo intitolato «Venerazione del Sacro Cuore di Gesù» e alcune poesie. Era anche Terziario francescano.
In quel periodo in Cina cominciarono a moltiplicarsi azioni di rivolta condotte dai cosiddetti Boxer, contrari all’espansione occidentale e alla religione cristiana. Il 17 giugno 1900 i Boxer distrussero una chiesa protestante, ma presto arrivarono a minacciare anche i cattolici.
Il 28 giugno 1900 Pietro venne arrestato mentre raccoglieva del denaro da alcuni sacerdoti che operavano in clandestinità nel villaggio di Changgou. Fu picchiato e appeso a un palo, ma si rifiutò di rinnegare la fede. Fu rimesso in libertà solo quando promise che non avrebbe più lavorato per gli stranieri.
Di fatto, però, tornò alla missione e, insieme agli altri componenti, dovette lasciarla il 5 luglio. I Boxer, infatti, avevano invitato tutti gli abitanti a trasferirsi in un’abitazione più sicura, chiamata “Albergo della pace celeste”. Di fatto, era un luogo di prigionia. Vi furono rinchiusi monsignor Grassi e il suo vicario monsignor Fogolla, i frati, le sette suore Francescane Missionarie di Maria addette all’orfanotrofio della missione, cinque seminaristi e i domestici.
Verso le quattro del pomeriggio del 9 luglio 1900, gli uomini del viceré fecero irruzione nell’altro padiglione, dov’erano prigionieri alcuni protestanti, uccidendoli. A quel punto, monsignor Grassi invitò tutti a prepararsi alla morte e diede l’ultima assoluzione.
I Boxer giunsero anche da loro e li condussero al palazzo del viceré, dove vennero condannati a morte. Condotti nell’ampio cortile, subirono l’esecuzione a colpi di sciabola e di arma da fuoco. 
Pietro Wu Anbang fu beatificato il 24 novembre 1946 da papa Pio XII, insieme ai suoi compagni di martirio. Della stessa causa, quindi beatificati nella stessa occasione, facevano parte altri tre religiosi dei Frati Minori Osservanti: padre Cesidio Giacomantonio, ucciso il 4 luglio 1900 a Hangzhou, monsignor Antonino Fantosati e padre Giuseppe Maria Gambaro, morti tre giorni dopo.  La memoria liturgica di tutto il gruppo fu fissata al 9 luglio, giorno della loro nascita al Cielo.
A poco più di cent’anni dal loro martirio, il Papa san Giovanni Paolo II ha autorizzato la fusione delle cause di vari Beati martiri in Cina, inclusi Pietro Wu Anbang e i suoi venticinque compagni, in una sola: il decreto relativo porta la data dell’11 gennaio 2000. Dopo la firma del decreto “de signis”, avvenuta undici giorni dopo, il 22 gennaio, lo stesso Pontefice li ha iscritti fra i Santi il 1° ottobre successivo.




PIETRO ZHANG BANNIU, Santo



ietro Zhang Banniu (scritto anche Chang Panniu o Tchang-Pan-Nieu) nacque a Tuling, nella provincia cinese dello Shanxi, intorno al 1849. Era figlio della famiglia di Zhang Yuke, che aveva abbracciato la religione cattolica.
Intorno al 1890, lasciò la fattoria dove lavorava per trasferirsi a Taiyuan, dove si occupò di vari servizi presso la “Casa di San Pasquale”, il nome della missione cattolica retta dai Frati Minori Osservanti. Divenne anche Terziario francescano.
Intanto, in Cina cominciarono a moltiplicarsi azioni di rivolta condotte dai cosiddetti Boxer, contrari all’espansione occidentale e alla religione cristiana. Il 17 giugno 1900 i Boxer distrussero una chiesa protestante, ma presto arrivarono a minacciare anche i cattolici. 
Il 5 luglio, tutti i membri della missione cattolica dovettero lasciarla. I Boxer, infatti, li avevano invitati a trasferirsi in un’abitazione più sicura, chiamata “Albergo della pace celeste”: di fatto, era un luogo di prigionia. Vi furono rinchiusi il vicario apostolico dello Shanxi, monsignor Gregorio Maria Grassi, il suo vicario, monsignor Francesco Fogolla, i frati, le sette suore Francescane Missionarie di Maria addette all’orfanotrofio della missione, cinque seminaristi e i domestici.
Verso le quattro del pomeriggio del 9 luglio 1900, gli uomini del viceré fecero irruzione nell’altro padiglione, dov’erano prigionieri alcuni protestanti, uccidendoli. A quel punto, monsignor Grassi invitò tutti a prepararsi alla morte e diede l’ultima assoluzione.
I Boxer giunsero anche da loro e li condussero al palazzo del viceré, dove vennero condannati a morte. Condotti nell’ampio cortile, subirono l’esecuzione a colpi di sciabola e di arma da fuoco. Alcuni giorni dopo, Pietro apparve a suo figlio, mentre questi stava pregando in una cappella, e gli raccomandò di restare saldo nella fede. Anche lui, poco dopo, morì in quanto cristiano.
Pietro Zhang Banniu fu beatificato il 24 novembre 1946 da papa Pio XII, insieme ai suoi compagni di martirio. Della stessa causa, quindi beatificati nella stessa occasione, facevano parte altri tre religiosi dei Frati Minori Osservanti: padre Cesidio Giacomantonio, ucciso il 4 luglio 1900 a Hangzhou, monsignor Antonino Fantosati e padre Giuseppe Maria Gambaro, morti tre giorni dopo.  La memoria liturgica di tutto il gruppo fu fissata al 9 luglio, giorno della loro nascita al Cielo.
A poco più di cent’anni dal loro martirio, il Papa san Giovanni Paolo II ha autorizzato la fusione delle cause di vari Beati martiri in Cina, inclusi Pietro Zhang Banniu e i suoi venticinque compagni, in una sola: il decreto relativo porta la data dell’11 gennaio 2000. Dopo la firma del decreto “de signis”, avvenuta undici giorni dopo, il 22 gennaio, lo stesso Pontefice li ha iscritti fra i Santi il 1° ottobre successivo.


TOMMASO XHAEN JIHE, Santo



iTommaso Shen Jihe (scritto anche Sen o Sen-Ki-Kuo) nacque ad Ankeo, nella provincia cinese dello Shanxi, intorno al 1851. Era figlio di Pietro Shen Buniu e Maria Guo, che l’allevarono secondo la religione cattolica. Era anche Terziario francescano.
Fu inizialmente al servizio di Paolo Zhang, col quale, nel 1875, si diresse a Dongerkou, dove servì padre Pietro Jiang. Intorno al 1890 passò tra i domestici della “Casa di San Pasquale” a Taiyuan, missione di cui erano incaricati i Frati Minori Osservanti, dove risiedeva monsignor Gregorio Maria Grassi, vicario apostolico dello Shanxi.
In quel periodo in Cina cominciarono a moltiplicarsi azioni di rivolta condotte dai cosiddetti Boxer, contrari all’espansione occidentale e alla religione cristiana. Il 17 giugno 1900 i Boxer distrussero una chiesa protestante, ma presto arrivarono anche nella missione cattolica.
Il 5 luglio invitarono tutti i componenti della missione a lasciarla per un’abitazione più sicura chiamata “Albergo della pace celeste”. Di fatto, era un luogo di prigionia. Vi furono rinchiusi i due vescovi, i frati, le sette suore Francescane Missionarie di Maria addette all’orfanotrofio della missione, cinque seminaristi e i domestici.
Verso le quattro del pomeriggio del 9 luglio 1900, gli uomini del viceré fecero irruzione nell’altro padiglione, dov’erano prigionieri alcuni protestanti, uccidendoli. A quel punto, monsignor Grassi invitò tutti a prepararsi alla morte e diede l’ultima assoluzione.
I Boxer giunsero anche da loro e li condussero al palazzo del viceré, dove vennero condannati a morte. Condotti nell’ampio cortile, subirono l’esecuzione a colpi di sciabola e di arma da fuoco. 
Tommaso Shen Jihe fu beatificato il 24 novembre 1946 da papa Pio XII, insieme ai suoi compagni di martirio. Della stessa causa, quindi beatificati nella stessa occasione, facevano parte altri tre religiosi dei Frati Minori Osservanti: padre Cesidio Giacomantonio, ucciso il 4 luglio 1900 a Hangzhou, monsignor Antonino Fantosati e padre Giuseppe Maria Gambaro, morti tre giorni dopo.  La memoria liturgica di tutto il gruppo fu fissata al 9 luglio, giorno della loro nascita al Cielo.
A poco più di cent’anni dal loro martirio, il Papa san Giovanni Paolo II ha autorizzato la fusione delle cause di vari Beati martiri in Cina, inclusi Tommaso Shen Jihe e i suoi venticinque compagni, in una sola: il decreto relativo porta la data dell’11 gennaio 2000. Dopo la firma del decreto “de signis”, avvenuta undici giorni dopo, il 22 gennaio, lo stesso Pontefice li ha iscritti fra i Santi il 1° ottobre successivo.




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Localização do Bairro do Viso - Porto 




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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e ainda eventualmente através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las




BOM ANO DE 2019


  





Nova Decoração 

na frontaria do

Via Catarina - Porto

(mostrando pessoas a "caminharem"... na parede da frontaria...) 



ANTÓNIO FONSECA

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

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