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Abril-2018
Nº 3 5 3 0
Série - 2018 - (nº 1 9 0)
9 de JULHO de 2018
SANTOS DE CADA DIA
11º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão Comemorar e Lembrar
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos
deverão Comemorar e Lembrar
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos
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OS 19 MÁRTIRES DE GORCUM, Santos
NICOLAU PIECK, Santo e 18 companheiros
JERÓNIMO DE WEERT, TEODORICO VAN DER EEM, NICÁSIO VAN HEEZE, VILEADO DA DINAMARCA, GODEFREDO DE MELVEREN COART,
ANTÓNIO DE HOORNAERT, ANTÓNIO DE WERTA e FRANCISCO DE ROYE, presbíteros da Ordem dos Frades Menores; e ainda
PEDRO DE ASSCHE VAN DER SLAGMOLEN e CORNÉLIO DE WIJCK BIJ DUURSTEED, religiosos da mesma Ordem,
JOÃO LENAERTS, cónego regular de Santo Agostinho,
JOÃO DE COLÓNIA, presbitero da Ordem dos Pregadores,
ADRIANO DE HILVARENBEEK, TIAGO LACOPS, presbitero da Ordem Premonstratense,
LEONARDO VECHEL, NICOLAU POPEL, GODEFREDO VAN DUYNEN e
ANDRÉ WOUTERS, presbíteros, Santos
Em Brielle, junto ao rio Mosa, na Holanda, a paixão dos santos mártires (acima citados), sendo 10 da Ordem dos Frades Menores e 8 do clero diocesano ou regular que por terem defendido a predença real de Cristo na Eucaristia e a autoridade da Igreja Romana, foram submetidos pelos calvinistas a numerosas torturas e humilhações e, finalmente, suspensos na forca, consumaram o seu combate. (1572)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da
Editorial A. O. de Braga:
As guerras de religião do século XVI provocaram muitos mártires. Recordamos aqui os 19 Santos que foram enforcados, a 9 de Julho de 1572, em Brielle, junto ao rio Mosa, na ilha de Voorne - Holanda do Sul. Na maior parte, vinham da cidade vizinha de Gorcum..
Em Junho de 1572, os calvinistas, adversários dos Espanhóis, tomaram Gorcum. Havia lá um convento de franciscanos e havia padres seculares que foram indignamente tratados, por fanatismo e cobiça; queriam-se vasos sagrados, ouro e prata. Acrescente-se que os guardas estavam habitualmente embriagados. A 5 de Julho, veio uma ordem do almirante supremo, Barão de Marck, a transferir os presos para Brielle. Lá desembarcaram a 7, de manhã, seminus, e foram objecto das mofas da populaça. Depois, amontoaram-.nos num calabouço subterrâneo, pouco iluminado, pouco ventilado e cheio de imundícies. Ouviam-se ministros protestantes falar de libertação possível, para quem renunciasse ao dogma da presença real na Sagrada Eucaristia. As autoridades ofereciam-se para os soltar, se abjurassem o papismo. O superior dos franciscanos era objecto de propostas manhosas. Por fim, um sacerdote apóstata de Liége foi encarregado de levar os presos a um convento de Agostinhos arruinado, onde havia traves que dariam excelentes forcas.
No último momento, um sacerdote apostatou, o qual antes parecia sólido; pelo contrário, dois outros, que tinham tido numerosas fraquezas, morreram corajosamente. Foram 19 as vítimas: 11 franciscanos, em particular o guardião do convento de Gorcum, NICOLAU PIECK que não tinha ainda 38 anos, e com tão delicada constituição que uma picadela num dedo o fazia desmaiar (foi todavia ele quem mais contribuiu para manter a coragem dos confessores da fé) - gostava de repetir: «Devemos sempre servir a Deus na alegria»); um dominicano, JOÃO DE COLÓNIA, pároco de Hoornaar; dois norbertinos ou premonstratenses, o pároco e o coadjutor de Monster, não longe de Brielle, ADRIANO JANSZEN e TIAGO LACOPS; JOÃO LENARTZ, cónego regular de Santo Agostinho, reitor da beguinagem de Gorcum; quatro padres seculares, em particular os dois desta cidade, LEONARDO VECHEL - que foi , juntamente com NICOLAU PIECK, o animador do grupinho - e NICOLAU JANNSSEN, chamado POPPEL.
Foram beatificados em 1675 e canonizados em 1867.
1572
NICOLAU PIECK, Santo e 18 companheiros
JERÓNIMO DE WEERT, TEODORICO VAN DER EEM, NICÁSIO VAN HEEZE, VILEADO DA DINAMARCA, GODEFREDO DE MELVEREN COART,
ANTÓNIO DE HOORNAERT, ANTÓNIO DE WERTA e FRANCISCO DE ROYE, presbíteros da Ordem dos Frades Menores; e ainda
PEDRO DE ASSCHE VAN DER SLAGMOLEN e CORNÉLIO DE WIJCK BIJ DUURSTEED, religiosos da mesma Ordem,
JOÃO LENAERTS, cónego regular de Santo Agostinho,
JOÃO DE COLÓNIA, presbitero da Ordem dos Pregadores,
ADRIANO DE HILVARENBEEK, TIAGO LACOPS, presbitero da Ordem Premonstratense,
LEONARDO VECHEL, NICOLAU POPEL, GODEFREDO VAN DUYNEN e
ANDRÉ WOUTERS, presbíteros, Santos
Em Brielle, junto ao rio Mosa, na Holanda, a paixão dos santos mártires (acima citados), sendo 10 da Ordem dos Frades Menores e 8 do clero diocesano ou regular que por terem defendido a predença real de Cristo na Eucaristia e a autoridade da Igreja Romana, foram submetidos pelos calvinistas a numerosas torturas e humilhações e, finalmente, suspensos na forca, consumaram o seu combate. (1572)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da
Editorial A. O. de Braga:
As guerras de religião do século XVI provocaram muitos mártires. Recordamos aqui os 19 Santos que foram enforcados, a 9 de Julho de 1572, em Brielle, junto ao rio Mosa, na ilha de Voorne - Holanda do Sul. Na maior parte, vinham da cidade vizinha de Gorcum..
Em Junho de 1572, os calvinistas, adversários dos Espanhóis, tomaram Gorcum. Havia lá um convento de franciscanos e havia padres seculares que foram indignamente tratados, por fanatismo e cobiça; queriam-se vasos sagrados, ouro e prata. Acrescente-se que os guardas estavam habitualmente embriagados. A 5 de Julho, veio uma ordem do almirante supremo, Barão de Marck, a transferir os presos para Brielle. Lá desembarcaram a 7, de manhã, seminus, e foram objecto das mofas da populaça. Depois, amontoaram-.nos num calabouço subterrâneo, pouco iluminado, pouco ventilado e cheio de imundícies. Ouviam-se ministros protestantes falar de libertação possível, para quem renunciasse ao dogma da presença real na Sagrada Eucaristia. As autoridades ofereciam-se para os soltar, se abjurassem o papismo. O superior dos franciscanos era objecto de propostas manhosas. Por fim, um sacerdote apóstata de Liége foi encarregado de levar os presos a um convento de Agostinhos arruinado, onde havia traves que dariam excelentes forcas.
No último momento, um sacerdote apostatou, o qual antes parecia sólido; pelo contrário, dois outros, que tinham tido numerosas fraquezas, morreram corajosamente. Foram 19 as vítimas: 11 franciscanos, em particular o guardião do convento de Gorcum, NICOLAU PIECK que não tinha ainda 38 anos, e com tão delicada constituição que uma picadela num dedo o fazia desmaiar (foi todavia ele quem mais contribuiu para manter a coragem dos confessores da fé) - gostava de repetir: «Devemos sempre servir a Deus na alegria»); um dominicano, JOÃO DE COLÓNIA, pároco de Hoornaar; dois norbertinos ou premonstratenses, o pároco e o coadjutor de Monster, não longe de Brielle, ADRIANO JANSZEN e TIAGO LACOPS; JOÃO LENARTZ, cónego regular de Santo Agostinho, reitor da beguinagem de Gorcum; quatro padres seculares, em particular os dois desta cidade, LEONARDO VECHEL - que foi , juntamente com NICOLAU PIECK, o animador do grupinho - e NICOLAU JANNSSEN, chamado POPPEL.
Foram beatificados em 1675 e canonizados em 1867.
VERÓNICA GIULIÁNI, Santa
Do livro SANTOS DE CADA DIA, da editorial A. O. de Braga:
A 27 de Dezembro de 1660, em Mercatello, no ducado de Urbino Francisco Giulianni e Benta Mancini saudavam o nascimento da sétima filha que, no dia seguinte, recebeu no baptismo o nome de ÚRSULA. As graças de saúde.piedade, paz e confiança em Deus, que inundaram Benta durante os meses precedentes , quando as outras maternidades a tinham tornado fraca e lânguida , dir-se-ia que pressagiavam destino excepcional para a recém-nascida , notou-se., ao que se diz, que espontaneamente a criança recusava o seio materno nos dias de jejum, que se pôs a falar aos cinco meses, e que um dia escapou aos braços da mãe para glorificar a Santissima Trindade quando a festa era celebrada.
Benta ao morrer legou às cinco filhas que deixava, como testamento espiritual as cinco chagas de Nosso senhor; ÚRSULA recebeu em quinhão a do lado; tinha então quatro anos e vivia já em familariedade com Jesus e Maria.
O pai, excessivamente mundano e ávido de distracções para se interessar pelos filhos, Confiou-os a um tio deles e partiu a caminho de Plasência. URSULAZINHA entre as irmãs mais velhas, entregou-.se a caprichos que, embora bem intencionados, não deixavam de ser repreensiveis; passava o tempo a adornar altarzinhos, fugindo a qualquer trabalho; chegou mesmo, um dia a entrar em casa de um oleiro, do qual ouvira repreender o mau comportamento, e partiu-lhe, em castigo, todas as l,ouças que lá se encontravam. A educação não ficou sendo mais cuidada quando Francisco, escolhido para superintendente das Finanças do duque de Parma, quis tomar conta da filha; era então uma adolescente que mal sabia ler; à qual era p+rescrito que nada se recusasse; tinha gosto em se disfarçar, visitava muitos primos da sua idade, praticava com eles a esgrima e... não hesitava por vezes em feri-los por querer, a fim de lhes evitar um perigo moral que sabia os ameaçava; tal facto, apesar da violência que nele se pode repreender, mostra o cuidado que ela tinha com a pureza. As inquietações de consciência , que sentiu durante vários anos, bem parecem, nas condições em que se deram, terem sido unicamente crise de escrúpulos.
Voltando a Mercatello, aplicou-se ÚRSULA a fazer uma hora de oração e a rezar durante a noite; depressa resolveu entrar num convento e obteve a necessária licença; foi em Cittá di Castello, na Úmbria, que ela tomou o hábito de clarissa em 1677. A primeira impressão fora desgostosa, entre paredes austeras e rostos dos quais nenhum lhe atraía a simpatia: mas fez a profissão no ano seguinte, com a promessa de se tornar santa . Destes princípios só poucos pormenores possuímos; mas, a partir de 1693, graças ao diário que lhe mandou escrever o confessor e às notas que ele próprio redigiu, a vida de ÚRSULA , que se tornara Irmã VERÓNICA, aparece-nos com todas as suas austeridades, as suas provas e as suas graças. Manifestando devoção especial para com a paixão o Salvador , esforçava-se por renovar em si esses sofrimentos, até que a encontraram inanimada e lhe proibiram tais penitências; foi-lhe também muito dificil obter a licença de jejuar bem a sério pelo espaço de três anos. Em 1693 recebeu de Nosso Senhor a coroa de espinhos; em 1697, na sexta-feira Santa, contemplando as chagas do divino Crucificado, viu saírem delas raios que, transformando.se em lança e em pregos , lhe imprimiram os estigmas. O Sant Ofício quer tinha sido informado prescreveu tal severidade para com a Santa que lhe foi proibida qualquer relação com o mundo exterior e ficou encerrada por 50 dias, sem poder assistir à Missa fora dos domingos, mas nestes sem comunhão. Estava às ordens duma Irmã conversa que lhe mandava de hora em hora, o que tinha de fazer; o cargo de mestra das noviças, que ela exefrcia precedentemente, foi-lhe, por isso mesmo, retirado. Mas acabpou-se por a deixar ssossegada; o demónio, por seu lado, não se considerava batido, impedindo-lhe que meditasse, apresentando-l,he cenas abomin+«áveis ou ntomando o extetrior dela, para bcometer actos repreensiveis e fazer que a santa fosse caliunoiada.,
Afinal em 1704, VERÓINICA retomou o cuidado das suas noviças, e depois,m em 1716, foi eleita abadessa; pouviu da santissima Virgem, estas p+alkavras; « Não olhes nem para o passado nem para o futuro, governa a tiua comunidade co m amor e por amor, sem respeito humano nem busca de ti mesma, mas com deus, , em Deus e para deus»; foi então para o mosteiro u m per
íodo de gtrande prosperidade, até maeterial; VERÓNICA, todavoia começava a sofrer de hidropisia e possuia ainda, na sua próprika casa, duas inimigas que só muito mais tarde reconheceram os própripos defeitos. A 6 de Junho de 1727, foi atacada de apoplexia e soube que a sua doenaç duraria 33 dias; a unção dos enfermos foi-lhe dada a 6 de Julho, mas espewrou poara morrer que lhe desse ordem o conbfessor ; foi exactamente a 9 de Julho, sexta-feira.
~Foi beatificada em 1804 e canonizada em 1839.
JOANA SCOPÉLLI, Santa
Em Réggio-Emília. Itália, a Beata JOANA SCOPÉLLI, Virgem da Ordem das Carmelitas - que construiu um mosteiro com a contribuição dos cidadãos e, pela oração, conseguiu que não faltasse no refeitório o pão necessário para as Irmãs. (1491)
Do livro SANTOS DE CADA DIA, da editorial A. O. de Braga
Esta carmelita nasceu nem 1428 em Réggio, Emília, Itália. O pai chamava-se Simão e a mãe Margarida. A menina ambicionou, desde os primeiros anos, o véu do Carmo. Enquanto o esperava, mortificava-se com o cilício e uma cadeia de ferro. Tendo-lhe falecido os pais, quis fundar novo mosteiro de carmelitas, mas sem recorrer aos seus bens pessoais. A caridade dos compatriotas forneceu-lhe os meios. Em 1485, o mosteiro estava instituído, com o nome de NOSSA SENHORA "DO POVO"; JOANA foi a prioresa.
Consagrava cinco horas por dia à oração. Para obter uma graça do céu, tecia aquilo a que chamava túnica da Virgem Santa, com numerosas Ave-Marias, Salve-Rainhas e O Gloriosa Domina. dedicava grande apreço a São JOÃO BAPTISTA e a São JERÓNIMO. Esta devoção tinha sido lançada, se se pode dizer, pelo Hieronymianus do jurisconsulto JOÃO DE ANDREA. livro aparecido antes de 1348, e pelas cartas apócrifas , escritas provavelmente pelos dominicanos da Itália do Norte, no século XIV, cartas de Santo Agostinho e São Cirilo e de São Cirilo a Santo Agostinho, as quais igualam JERÓNIMO ao BAPTISTA.
As orações da santa religiosa faziam que viesse pão para o refeitório desprovido. Tiraram da heresia albigense um jovem chamado AGOSTINHO.Esta heresia albigense reeditava o maniqueísmo que por algum tempo seduzira, no século IV, santo AGOSTINHO.
JOANA morreu em 1491, com sessenta e três anos. Em 1771, o culto dela foi confirmado pelo papa CLEMENTE XIV.
52 MÁRTIRES DE ORANGE, Beatas
Do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Em Julho de 1794, durante a revolução Francesa, foram presas e reunidas na prisão de Orange 52 religiosas de Vaucluse, "por terem querido destruir a República pelo fanatismo e pela perseguição". Poder-se-ia dizer igualmente: "por terem tentado roubar as torres de Notre-Dame". A ordem do dia que seguiam, ao esperarem serem julgadas, foi encontrada:
«5 horas: levantar, meditação, orações da Missa; 7 horas: almoço; 8 horas ladainha dos santos e outras orações; 9 horas: vão a tribunal; dá-se um alegre adeus; as que ficam pedem pelas que partem e meditam nas palavras de Jesus no Calvário...; 18 horas, o rufar do tambor anuncia estarem as condenadas a subir ao cadafalso; as prisioneiras rezam por si as orações dos agonizantes; quando o tambor pára, cantam o Te Deum...».
Nenhuma tinha medo, nenhuma assinou o juramento que lhe pouparia a vida; cantavam um hino que tinha como refrão:
«Bem longe de a guilhotina
Me causar algum terror
O meu Deus fez-me ver nela
Um meio preciosíssimo
que por caminho novo
me conduz direita aos céus»
32 delas foram decapitadas; as outras 20 salvam a vida por a Convenção mandar suspender as execuções. Entre as mártires, citaremos 3 Sacramentinas com nomes que nunca foram usados por qualquer Santa: IFIGÉNIA, TEOTISTA e ANDREA; houve também 5 MARIAS ANAS ou MARIANAS.
Do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Em Julho de 1794, durante a revolução Francesa, foram presas e reunidas na prisão de Orange 52 religiosas de Vaucluse, "por terem querido destruir a República pelo fanatismo e pela perseguição". Poder-se-ia dizer igualmente: "por terem tentado roubar as torres de Notre-Dame". A ordem do dia que seguiam, ao esperarem serem julgadas, foi encontrada:
«5 horas: levantar, meditação, orações da Missa; 7 horas: almoço; 8 horas ladainha dos santos e outras orações; 9 horas: vão a tribunal; dá-se um alegre adeus; as que ficam pedem pelas que partem e meditam nas palavras de Jesus no Calvário...; 18 horas, o rufar do tambor anuncia estarem as condenadas a subir ao cadafalso; as prisioneiras rezam por si as orações dos agonizantes; quando o tambor pára, cantam o Te Deum...».
Nenhuma tinha medo, nenhuma assinou o juramento que lhe pouparia a vida; cantavam um hino que tinha como refrão:
«Bem longe de a guilhotina
Me causar algum terror
O meu Deus fez-me ver nela
Um meio preciosíssimo
que por caminho novo
me conduz direita aos céus»
32 delas foram decapitadas; as outras 20 salvam a vida por a Convenção mandar suspender as execuções. Entre as mártires, citaremos 3 Sacramentinas com nomes que nunca foram usados por qualquer Santa: IFIGÉNIA, TEOTISTA e ANDREA; houve também 5 MARIAS ANAS ou MARIANAS.
PAULINA DO CORAÇÃO DE JESUS AGONIZANTE
(Amábile Lúcia Visintanier), Santa
Em São Paulo, Brasil, santa PAULINA DO CORAÇÃO DE JESUS AGONIZANTE (Amábile Visintainer) virgem, que emigrada de Itália ainda muito jovem, fundou a Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, destinada ao serviço dos enfermos e dos pobres e, depois de muitos sofrimentos e adversidades serviu a Congregação na condição de simples Irmã com grande humildade e contínua oração. (1942)
Do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
AMÁBILE LÚCIA VISINTAINER, hoje Santa PAULINA, nasceu aos 16 de Dezembro de 1865, em Vigolo Vattaro, província de Trento, Itália, naquele tempo região Sul-Tirol. Os pais, como toda a gente do lugar, eram óptimos cristãos, mas pobres.
Em Setembro de 1875, a familia de Napoleone Visintainer emigrou com muitos outros trentinos para o Brasil e no estado de santa Catarina, no actual município de Nova Trento, deram início à localidade de Vigolo.
AMÁBILE, depois da primeira comunhão, recebida mais ou menos aos 12 anos, começou a participar no apostolado paroquial: catecismo aos pequenos, visitas aos doentes, limpeza da capela de Vígolo.
No dia 12 de Julho de 1890, juntamente com a amiga Virgínia Rosa Nicolodi, AMÁBILE colheu uma doente de cancro em fase terminal, dando início à Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, aprovada pelo Bispo de Curitiba, Dom José de Camargo Barros, a 25 de Agosto de 1895.
Em Dezembro do mesmo ano, AMÁBILE e as duas primeiras companheiras (VIRGÍNIA e TERESA ANNA MAULE) fizeram os votos religiosos AMÁBILE recebeu o nome de Irmã PAULINA DO CORAÇÃO AGONIZANTE DE JESUS. A santidade e a vida apostólica de Madre PAULINA e de suas irmãs atraíram muitas vocações, apesar da pobreza e das dificuldades em que viviam.
Em 1903 a Madre PAULINA foi eleita Superiora geral vitalícia pelas irmãs da nascente congregação. Deixou Nova Trento e estabeleceu-se em São Paulo, no bairro Ipiranga, onde se ocupou de crianças orfãs, filhas dos ex-escravos e dos escravos idosos e abandonados.
Em 1909 foi deposta do cargo de Superiora geral pelo Arcebispo de São Paulo, Dom Duarte Leopoldo e Silva, e enviada a trabalhar com os doentes da Santa Casa e os velhinhos do Asilo São Vicente de Paulo, em Bragança Paulista, sem poder nunca mais ocupar algum cargo na sua Congregação.
Foram anos marcados pela oração, pelo trabalho e pelo sofrimento: tudo feito e aceite para que a Congregação das Irmãzinhas fosse por diante e «Nosso Senhor fosse conhecido, amado e adorado por todos em todo o mundo».
Em 1918, com o consentimento de Dom Duarte, foi chamada pela Superiora geral Madre VICÊNCIA TEODORA, sua sucessora, à «Casa-Mãe» no Ipiranga, e aí permaneceu até à morte, numa vida retirada, feita de oração e assistências às Irmãs Doentes.
A partir de 1938 a Madre PAULINA começou a acusar graves distúrbios por causa dos diabetes. Após duas cirurgias, nas quais sofreu amputação do dedo médio e depois do braço direito, passou os últimos meses vítima da cegueira. Morreu a 9 de Julho de 1942: e suas últimas palavras foram: «Seja feita a vontade de Deus».
(...)
Esta primeira Santa do Brasil foi beatificada pelo papa JOÃO PAULO II a 18 de Outubro de 1991, em Florianopólis, estado de Santa Catarina, Brasil e canonizada pelo mesmo Papa a 19 de maio de 2002.
(Amábile Lúcia Visintanier), Santa
Em São Paulo, Brasil, santa PAULINA DO CORAÇÃO DE JESUS AGONIZANTE (Amábile Visintainer) virgem, que emigrada de Itália ainda muito jovem, fundou a Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, destinada ao serviço dos enfermos e dos pobres e, depois de muitos sofrimentos e adversidades serviu a Congregação na condição de simples Irmã com grande humildade e contínua oração. (1942)
Do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
AMÁBILE LÚCIA VISINTAINER, hoje Santa PAULINA, nasceu aos 16 de Dezembro de 1865, em Vigolo Vattaro, província de Trento, Itália, naquele tempo região Sul-Tirol. Os pais, como toda a gente do lugar, eram óptimos cristãos, mas pobres.
Em Setembro de 1875, a familia de Napoleone Visintainer emigrou com muitos outros trentinos para o Brasil e no estado de santa Catarina, no actual município de Nova Trento, deram início à localidade de Vigolo.
AMÁBILE, depois da primeira comunhão, recebida mais ou menos aos 12 anos, começou a participar no apostolado paroquial: catecismo aos pequenos, visitas aos doentes, limpeza da capela de Vígolo.
No dia 12 de Julho de 1890, juntamente com a amiga Virgínia Rosa Nicolodi, AMÁBILE colheu uma doente de cancro em fase terminal, dando início à Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, aprovada pelo Bispo de Curitiba, Dom José de Camargo Barros, a 25 de Agosto de 1895.
Em Dezembro do mesmo ano, AMÁBILE e as duas primeiras companheiras (VIRGÍNIA e TERESA ANNA MAULE) fizeram os votos religiosos AMÁBILE recebeu o nome de Irmã PAULINA DO CORAÇÃO AGONIZANTE DE JESUS. A santidade e a vida apostólica de Madre PAULINA e de suas irmãs atraíram muitas vocações, apesar da pobreza e das dificuldades em que viviam.
Em 1903 a Madre PAULINA foi eleita Superiora geral vitalícia pelas irmãs da nascente congregação. Deixou Nova Trento e estabeleceu-se em São Paulo, no bairro Ipiranga, onde se ocupou de crianças orfãs, filhas dos ex-escravos e dos escravos idosos e abandonados.
Em 1909 foi deposta do cargo de Superiora geral pelo Arcebispo de São Paulo, Dom Duarte Leopoldo e Silva, e enviada a trabalhar com os doentes da Santa Casa e os velhinhos do Asilo São Vicente de Paulo, em Bragança Paulista, sem poder nunca mais ocupar algum cargo na sua Congregação.
Foram anos marcados pela oração, pelo trabalho e pelo sofrimento: tudo feito e aceite para que a Congregação das Irmãzinhas fosse por diante e «Nosso Senhor fosse conhecido, amado e adorado por todos em todo o mundo».
Em 1918, com o consentimento de Dom Duarte, foi chamada pela Superiora geral Madre VICÊNCIA TEODORA, sua sucessora, à «Casa-Mãe» no Ipiranga, e aí permaneceu até à morte, numa vida retirada, feita de oração e assistências às Irmãs Doentes.
A partir de 1938 a Madre PAULINA começou a acusar graves distúrbios por causa dos diabetes. Após duas cirurgias, nas quais sofreu amputação do dedo médio e depois do braço direito, passou os últimos meses vítima da cegueira. Morreu a 9 de Julho de 1942: e suas últimas palavras foram: «Seja feita a vontade de Deus».
(...)
Esta primeira Santa do Brasil foi beatificada pelo papa JOÃO PAULO II a 18 de Outubro de 1991, em Florianopólis, estado de Santa Catarina, Brasil e canonizada pelo mesmo Papa a 19 de maio de 2002.
MELÂNIA (Maria Ana Madalena de Guilhermier), Beata
MARIA DOS ANJOS (Maria Ana Margarida de Rocher), Beata
Em Orange, na Provença, França, as beatas Santa MELÂNIA (Maria Ana Madalena de Guilhermier) e MARIA DOS ANJOS (Maria Ana Margarida de Rocher) virgens da Ordem de Santa Úrsula e mártires durante a Revolução francesa. (1794)
JOAQUIM HE KAIZHI, Santo
Em Kouy-Yang, Guizhou, na China, São JOAQUIM HE KAIZHI catequista e mártir estrangulado por causa da sua fé cristã. (1839)
MARIA DOS ANJOS (Maria Ana Margarida de Rocher), Beata
Em Orange, na Provença, França, as beatas Santa MELÂNIA (Maria Ana Madalena de Guilhermier) e MARIA DOS ANJOS (Maria Ana Margarida de Rocher) virgens da Ordem de Santa Úrsula e mártires durante a Revolução francesa. (1794)
JOAQUIM HE KAIZHI, Santo
Em Kouy-Yang, Guizhou, na China, São JOAQUIM HE KAIZHI catequista e mártir estrangulado por causa da sua fé cristã. (1839)
FIEL CHIJNACKI, Beato
Em Dachau, Munique, Alemanha, o Beato FIEL CHIJNACKI religioso da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos e mártir que, por causa do seu testemunho da fé em Cristo, foi deportado da Polónia, sua terra natal, ocupada por um ímpio regime e encarcerado no campo de concentração onde sofreu cruéis tormentos e alcançou a glória eterna. (1942)
MARIA DE JESUS CRUCIFICADO (Maria Petkovic), Santa
Em Roma, Santa MARIA DE JESUS CRUCIFICADO (Maria Petkovic) virgem que, tendo nascido em Blato, localidade da ilha de Kórcula, na Croácia, se dedicou ardentemente à oração e às obras de beneficência e fundou a Congregação das Filhas da Misericórdia da Ordem Terceira de São francisco, destinada ao serviço dos doentes e marginados. (1966)
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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto
Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.
Textos recolhidos
Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.
Textos recolhidos
In
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente
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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres.
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e através dos sites:
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e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente
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Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las
Concerto da BANDA SINFÓNICA PORTUGUESA
no dia de São JOÃO no PORTO
24-6-2018
ANTÓNIO FONSECA