Caros Amigos
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Abril-2018
Nº 3 5 5 9
Série - 2018 - (nº 2 1 9)
8 de AGOSTO de 2018
SANTOS DE CADA DIA
11º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão Comemorar e Lembrar
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos
deverão Comemorar e Lembrar
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos
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14 SANTOS AUXILIADORES
JORGE, BRÁS, ERASMO ou TELMO, PANTALEÃO, VITOU ou GUIDO, CRISTOVÃO, DINÍS ou DIONÍSIO, CIRÍACO, ACÁCIO, EUSTÁQUIO, EGÍDIO ou GIL, MARGARIDA ou MARINHA, BÁRBARA e CATARINA
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
Designa.-se por este nome um grupo de 14 Santos particularmente célebres pela eficácia da sua invocação. Foi na Alemanha, no século XV, que surgiu a ideia de lhes prestar culto duplo: individual, na data do calendário; e colectivo, que hoje era celebrado. representam-se muitas vezes os 14 em grupo.
São os seguintes que se reconhecem respectivamente:
1º - São JORGE (23 de Abril) pelo dragão que ele subjuga. Invoca-se nas doenças de pele. É patrono dos guerreiros, com São SEBASTIÃO e São MAURÍCIO.
2º - São BRÁS (3 de Fevereiro) pelas duas velas cruzadas. É invocado nas afecções de garganta; e nas doenças dos animais na Rússia. Protege também os cardadores.
3º - Santo ERASMO ou TELMO (14 de Abril) pelas entranhas enroladas à volta dum cabrestante. É invocado nas doenças dos intestinos. os marinheiros, e homens do mar em geral, têm-no como patrono.
4º - São PANTALEÃO (27 de Julho) pelas duas mãos pregadas. Invocado nos enfraquecimentos: é o patrono dos médicos com São LUCAS. São COSME e São DAMIÃO.
5º - São VITO ou GUIDO (15 de Junho) pela sua cruz. Invocado contra a coreia (doença de São VITO), a letargia, a mordedura de animais venenosos e cães danados.
6º - São CRISTÓVÃO (25 de Julho) pelo Menino Jesus que leva aos ombros. É invocado nos furacões, tempestades, tempos de peste e para evitar acidentes de viagem.
7º - São DINIS ou DIONÍSIO (9 de Outubro) pela cabeça que tem na mão. É invocado contra as possessões diabólicas.
8º - São CIRÍACO (8 de Agosto) pelo seu hábito de diácono. Invocado nas doenças dos olhos e possessões do demónio.
9º - Santo ACÁCIO (8 de Maio) pela sua coroa de espinhos. É invocado nas doenças da cabeça.
10º - Santo EUSTÁQUIO (20 de Setembro) pelo veado e equipagem de caça. recorre-se à sua intercessão para conseguir a preservação do fogo eterno, ou temporal.
11º - Santo EGÍDIO ou GIL (1 de Setembro) pela sua cógula beneditina e a sua corça. É invocado contra o pânico, a loucura e os medos nocturnos.
12º - Santa MARGARIDA ou MARINHA (20 de Julho) pelo dragão que ela segura por cadeias. É invocada na doenças dos rins e pelas mulheres que estão para ser mães.
13º - Santa BÁRBARA (4 de Dezembro) pela torre e pelo cibório encimado pela hóstia. É invocada contra o raio e a morte repentina.
14º - Santa CATARINA (25 de Novembro) pela roda quebrada. A sábia conselheira é invocada pelos estudantes, pelos filósofos cristãos, pelos oradores, advogados, etc. .
As listas existentes não são todas sempre iguais ao apresentarem os nomes.
DOMINGOS DE GUSMÃO, Santo
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Nasceu São DOMINGOS em Calaruega, provincia de Burgos, diocese de Osma, Espanha, a 24 de Junho de 1170, e morreu a 6 de Agosto de 1221. O pai, Félix de Gusmão, queria entusiasmá-lo pelas armas; o menino preferia porém andar com a mãe, JOANA D'AZA, grande esmoler e com os clérigos e monges.
Trazendo-o ela ainda no seio materno, teve uma espécie de visão ou sonho, em que viu um cão com uma tocha, segura na boca, em atitude de pegar fogo ao mundo inteiro. Visitou ela o vizinho sepulcro de São DOMINGOS DE SILOS e foi-lhe lá revelado pressagiar aquele sonho a vocação do menino que ela iria dar à luz.
Assim foi, com efeito. A missão de São DOMINGOS foi como a do fogo que tudo abrasa e ilumina. Vocação de luz e de amor. A Igreja dizia dele, na leitura do Ofício, que foi «'varão de peito e espírito apostólicos, sustentáculo da fé, trombeta do Evangelho, luz do mundo, resplendor de Cristo, segundo precursor (sucedendo a São JOÃO BAPTISTA) e grande provisor de almas.
Um tio seu, arcipreste, cuidou-lhe desde os seis anos da educação. Aos 14 foi para a Universidade de Palência, onde completou os estudos humanísticos, aprendeu filosofia e penetrou nos mistérios da teologia. «As verdades que entendia, diz, o seu primeiro biógrafo, graças à facilidade do seu espírito, regava-as com o orvalho dos afectos piedosos, para que germinassem os frutos da salvação. A sua memória enchia-se-lhe como celeiro, de abundância de riquezas divinas, e as suas acções revelavam no exterior o tesouro sagrado que lhe enchia o peito»,.
Gostava da austeridade e da caridade, como virtudes predilectas desde os seus anos juvenis. Lera que os anacoretas não provavam o vinho e começou a imitá-los. Dando-se uma carestia geral, privou-sde daquilo que mais estimava - os livros e pergaminhos -, tudo vencendo para socorrer os pobres. Outra vez, ofereceu-se para tomar o lugar dum cativo, que estava em poder dos mouros, pois esse infeliz era o ganha-pão da família.
Terminados os estudos, transferiu-se para Osma, onde foi nomeado cónego deão do cabido. Em 1203, realizou com o seu bispo uma longa viagem até à Dinamarca, em serviço do rei de leão. Afonso IX. Em Tolosa aconteceu-lhe um desses factos que iluminam a vida dum homem: passa a noite a discutir e a instruir o dono da pensão, e consegue convertê-lo à verdadeira fé. Esta primeira viagem fica sendo a revelação do apóstolo dos hereges Albigenses.
A viagem pela Europa abriu-lhe os horizontes do seu apostolado. Da Dinamarca seguiu para Roma em 1204, para obter do papa licença para evangelizar a tribo bárbara dos Cumanos, nos confins do mundo germânico. INOCÊNCIO III orientou-o todavia para a conversão dos Albigenses que infestavam todo o Sul de França. E começa nova fase de sete anos; A pregação da verdade e austeridade de vida realizaram verdadeiros milagres.
«Jesus Cristo, dizia um poeta, iluminou-lhe o coração e o corpo, e encheu-o de graça. Quando as gentes chegam em tropel para se contemplarem no seu rosto, sucederam-lhes como quando forcejam por olhar o Sol, tão vermelho e brilhante ele é. Os homens bons do país gozam e orgulham-se com ele; os maus, porém, os que têm o coração malvado e perverso, morrem de inveja diante dele».
DOMINGOS foi iman das almas boas e sinceras. Senhoras ilustres houve que a tudo renunciaram para obedecer-lhe até à morte. Assim nasceu, em Prouille, o primeiro convento de dominicanas.
Numa ermida dedicada à Santíssima Virgem recebeu a revelação do Rosário, segundo uma tradição imemorial (Ver 7 de Outubro).
Em Tolosa nasceu a primeira casa dos Irmãos Pregadores, em 1215. O hábito deles foi o de cónego que usava São DOMINGOS; túnica branca, roquete simples e capa negra com capuz. Em 1218 mostrou Nossa Senhora ao Beato REGINALDO DE ORLEÃES o escapulário branco como distintivo do hábito dominicano; e desde então pôs-se de lado o roquete.
Em 1215 foi São DOMINGOS a Roma para o IV Concílio Lateranense. Durante a sua estada na Cidade Eterna, teve esta visão:
Nosso Senhor Jesus Cristo, sentado num trono de juiz, empunhava três lanças em atitude de arremessá-las sobre o mundo; Maria Santíssima intercedia e apresentava a seu Filho, como meios para a conversão do mundo, dois homens; num deles reconheceu-se DOMINGOS a si mesmo,; mas o segundo não sabia quem era até que, na manhã seguinte, se encontrou numa das basílicas com São FRANCISCO DE ASSIS. E os dois Santos abraçaram-se como Irmãos,.
DOMINGOS regressou, cheio de alegria, a Tolosa, para meditar e escrever as Constituições da sua Ordem. Depois de tudo aprovado pelos seus primeiros companheiros, voltou a Roma, onde estava o papa HONÓRIO III. Com bula de 1216, o Papa confirmou a nova Ordem e, no principio do ano seguinte, concedeu-lhes o título de Pregadores. Começou DOMINGOS o seu ministério oficial pelo palácio do papa, onde pregou naquela Quaresma de 1217, explicando as Cartas de São PAULO, com satisfação plena do papa, que então criou o cargo de Mestre do Sacro Falacio.
Por este tempo, estando em oração, viu DOMINGOS os Santos Apóstolos PEDRO e PAULO que lhe apresentavam um cajado e um livro, dizendo: «Vai e prega, que esta é a tua missão». Desde essa altura, sempre trouxer consigo o Evangelho de São Mateus e as Epístolas de São Paulo, e andava com um bastão.
Voltou a França e, a 15 de Agosto de 1217, recebeu a profissão solene dos seus primeiros companheiros, 16 que se juntavam a DOMINGOS: sete espanhóis, oito franceses e um inglês, que se dispersaram depois pelos dois primeiros países aludidos. O Fundador transferiu-se para Roma.
De lá governava, pregava e saía constantemente em correrias apostólicas pela Itália, França e Espanha. Deus concedeu-lhe o que tão ardentemente tinha pedido nas suas aspirações juvenis: esta a sua oração, como no-la conserva um dos discípulos:
«Senhor, dignai-vos conceder-me uma caridade verdadeira, um zelo capaz de procurar a salvação do próximo, para, consagrando-me de todo, e com todas as minhas forças, à conversão dos pecadores, chegar a ser verdadeiramente um membro d'Aquele que se ofereceu inteiramente a seu Pai para salvar os homens».
A morte surpreendeu-o em Bolonha. Humilde até à última hora , fez a confissão geral diante dos irmãos presentes. Naquele momento, pôde dar graças a Deus de ter conservado intacta a brancura da sua pureza. Ao amortalhá-lo, tiraram a cadeia de ferro que lhe cingia o corpo e com que se disciplinava,. O seu corpo conserva-se na mesma Bolonha, numa capela e num mausoléu de mármore, maravilhas de arte. Foi DOMINGOS canonizado pro GREGÓRIO IX, em 1234.
MARIA MARGARIDA (Maria Ana Rosa Caiáni), Beata
Em Póggio a Caiano, na Etrúria, hoje Toscana, Itália, a beata MARIA MARGARIDA (Maria Ana Rosa Caiáni) virgem, que fundou o Instituto Franciscano das Irmãs Mínimas do Sagrado Coração para a instrução da juventude e a assistência aos enfermos. (1921)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA , da Editorial A. O. de Braga
Natural de Poggio de Caiano - Itália, veio à luz do dia a 2 de Novembro de 1863. Na devida altura, seus pais matricularam-se numa escola particular, que ela frequentou com grande proveito durante três anos. A menina ia assim crescendo em idade, ciência e piedade, que se alimentava diariamente com a santa missa e comunhão, apesar da igreja ficar longe de casa.
Esta vida de genuína piedade cristã levou-o ao amor do próximo. Visitava os doentes e preparava os agonizantes para o desenlace final. A morte e a doença também bateram à porta da sua casa. Em 1884 perdeu repentinamente o pai. sete anos depois, morreu-lhe a mãe. Seu irmão GUSTAVO foi vítima de prolongada doença que ela acompanhou com fraternal desvelo e caridade sobrenatural.
Enriquecida com tão sólidas virtudes, era natural que sentisse vocação para avida consagrada. E assim, em 1893, aos trinta anos, bateu às portas dum mosteiro de beneditinas, mas decorrido um mês regressou a casa, convencida de que não tinha vocação para a vida de clausura. O seu coração inclinava-o para o apostolado directo com as almas. Por esta razão entregou-se aio trabalho de ensinar e educar as crianças da sua terra.
Com uma companheira a 19 de Setembro de 1894, abriu uma escola onde se ensinava o catecismo e as letras. Dois anos depois, juntaram-se-lhe mais duas jovens dispostas a levar o mesmo teor de vida. Desta forma, a obra, que nascera na pobreza e simplicidade, começou a crescer. Em 1901 a Serva de Deus redigiu umas Regras ou Constituições, que foram aprovadas pelo Bispo de Pistoia e inscreveu a nascente família das Irmãs do Sagrado Coração na terceira Ordem Franciscana.
A 15 de Dezembro de 1902 vestiu o hábito com cinco companheiras, tomando o nome de Irmã MARIA MARGARIDA DO SAGRADO CORAÇÃO. A 17 de Outubro de 1905 fez a profissão perpétua.- Estavam, portanto, lançados os alicerces de uma nova família religiosa, que iria desenvolver-se prontamente. Em 1910 já se estendia por várias dioceses. Em Outubro de 1915 realizou-se o primeiro Capítulo Geral e a Irmã MARIA MARGARIDA foi eleita Superiora geral vitalícia.
Dotada de bondade, humildade, caridade e amor materno, serviu o Instituto com sabedoria e prudência. Dizia às suas Filhas: «A glória é para Deus, a utilidade para o próximo e o trabalho para nos». Recomendava-lhes com frequência que rezassem muito pela santificação do clero.
Preocupou-se mais com a solidez do Instituto do que com o seu crescimento, cuja finalidade é a educação da juventude, a Assistência aos doentes nos hospitais e em casa, o cuidado dos anciãos em pensionatos e casas de repouso. As suas religiosas cooperam ainda nos trabalhos apostólicos das paróquias e nas obras sociais das missões. Em 1977, o Instituto contava 60 casas e 606 professas em Itália, Egipto e Israel.
A Serva de Deus teve de passar pelo cadinho das provações, mas nunca perdeu a paz interior. A 8 de Agosto de 1921, com 58 anos incompletos, partiu para os braços do pai.
Na homilia de beatificação, a 23 de Abril de 1989. o Santo Padre elogiou a Bem-aventurada com estas palavras:
«O poder da mensagem da caridade foi compreendido por MARIA MARGARIDA CAIANI, mediante a contemplação de Cristo e do seu Coração trespassado. A luz do amor divino, que se revelou no divino Salvador, MARGARIDA aprendeu a servir os irmãos entre a gente humilde da sua terra da Toscana, e quis ocupar-se dos mais necessitados, dos últimos: as crianças marginalizadas, os meninos do campo, os anciãos e os soldados vítimas da guerra, internados nos hospitais militares...»
AAS 78 (1986) 948-53; DIP I , 1695-6; L'OSS. ROM. 30.4.1989
SEGUNDO, CARPÓFORO, VITORINO e SEVERIANO, Santos
,
Em Albano, na Via Ápia, a 15 milhas de Roma, os santos SEGUNDO, CARPÓFORO, VITORINO e SEVERIANO mártires. (séc. III)
CIRÍACO, LARGO, CRESCENCIANO, MÉMIA, JULIANA e ESMERALDO, Santos
Em Roma, na milha sétima da Via Ostiense, os santos CIRÍACO, LARGO, CRESCENCIANO, MÉMIA, JULIANA e ESMERALDO mártires. (séc. IV)
MARINHO, Santo
Em Tarso, na Cilícia, hoje Turquia, a paixão de São MARINHO ancião de Anazarbo, que no tempo do imperador Diocleciano e do governador Lísias, foi degolado, e o seu corpo, por ordem do prefeito, lançado ao pasto das feras. (303)
EUSÉBIO de Milão, Santo
Em Milão, na Ligúria, hoje Lombardia, Itália, Santo EUSÉBIO bispo que trabalhou assiduamente para manter a verdadeira fé e reconstruiu a igreja catedral destruída pelos Hunos. (462)
SEVERO de Vienne, Santo
Em Vienne, na Gália Lionense, hoje França, São SEVERO presbitero. (séc. V)
MÚMULO de Fleury, Santo
Em Bordéus, na Aquitânia, França, São MÚMULO abade de Fleury. (678)
EMILIANO de Cizíco, Santo
Em Cizíco, no Helesponto, hoje Turquia, Santo EMILIANO bispo que por defender o culto das sagradas imagens suportou muitos tormentos da parte do imperador Leão e morreu no exílio. (séc. IX)
ALTMANO de Passávia, Santo
No mosteiro de Gotweig, na Áustria, Santo ALMANO bispo de Passau, que fundou numerosas comunidades de clérigos com a regra de Santo AGOSTINHO restaurou a disciplina do clero e por defender a liberdade da Igreja morreu no exílio, expulso da sua sede pelo imperador Henrique IV. (1091)
FAMIÃO de Gallese, Santo
Em Gallese, Viterbo, Toscana, Itália, São FAMIÃO eremita natural de Colónia, que distribuiu os seus bens pelos pobres e, depois de várias peregrinações morreu neste lugar com o hábito cisterciense. (1150)
JOÃO FELTON. Beato
Em Londres, Inerrante, o Beato JOÃO FELTON mártir que, por ter afixado publicamente a bula de excomunhão proclamada pelo papa São PIO V contra a rainha Isabel I, foi cruelmente esquartejado junto à catedral de São Paulo e, invocando o nome de Jesus, consumou gloriosamente o seu martírio. (1570)
JOÃO FINGLEY e ROBERTO BIDKENDIK, Beatos
Em York, Inglaterra, o Beato JOÃO FINGLEY presbitero e mártir que no mesmo reinado de Isabel I foi condenado à morte e enforcado por ser sacerdote. Com ele comemora-se também o Beato ROBERTO BIDKENDIK mártir que no mesmo tempo mas em dia e ano incertos, padeceu os mesmos tormentos por se ter reconciliado com a Igreja católica. (1586).
PAULO KE TINGZHU, Santo
Em Xioxiaodun, perto de Xienhexian, no Hebei, China, São PAULO KE TINGZHU mártir que, sendo dirigente de uma aldeia de cristãos durante a perseguição desencadeada pelos sequazes da seita dos Yihetuan foi esquartejado membro após membro, dando aos outros cristãos um luminoso exemplo de constância na profissão da fé. (1900)
BONIFÁCIA RODRÍGUEZ DE CASTRO, Santa
Em Zamora, Espanha, Santa BONIFÁCIA RODRÍGUEZ DE CASTRO virgem que ardentemente empenhada na promoção cristã e social das mulheres através da oração e do trabaklho, fundou a Congregação das Servas de São José, segundo o modelo da Sagrada Família de Nazaré. (1905)
MARIA DA CRUZ (Maria Helena MacKillop), Santa
Em Sidney na Austrália, Santa MARIA DA CRUZ (Maria Helena MacKillop) virgem que fundou a Congregação das Irmãs de São José e do Sagrado Coração e a dirigiu entre muitas tribulações e adversidades.(1909)
MARIA MARGARIDA (Maria Ana Rosa Caiáni), Beata
Em Póggio a Caiano, na Etrúria, hoje Toscana, Itália, a beata MARIA MARGARIDA (Maria Ana Rosa Caiáni) virgem, que fundou o Instituto Franciscano das Irmãs Mínimas do Sagrado Coração para a instrução da juventude e a assistência aos enfermos. (1921)
ANTÓNIO SILVESTRE MOYA, Beato
Em El Saler, Valência, Espanha, o beato ANTÓNIO SILVESTRE MOYA presbitero e mártir que, durante a perseguição contra a fé, pelo seu inquebrantável testemunho de Cristo alcançou vitoriosamente o reino celeste. (1936)
MARIA DO MENINO JESUS (Maria Josefa Antónia Baldillou y Romera) e companheiras APRESENTAÇÃO DA SAGRADA FAMÍLIA (Pascoalina Gállen y Martí), MARIA LUÍSA DE JESUS (Maria Luísa Giron y Romera), CARMELA DE SÃO FILIPE NÉRI (Nazária Gómez y Lezaun) e CLEMÊNCIA DE SÃO JOÃO BAPTISTA (Antónia Riba y Mestres)
MARIA DO MENINO JESUS (Maria Josefa Antónia Baldillou y Romera) e companheiras APRESENTAÇÃO DA SAGRADA FAMÍLIA (Pascoalina Gállen y Martí), MARIA LUÍSA DE JESUS (Maria Luísa Giron y Romera), CARMELA DE SÃO FILIPE NÉRI (Nazária Gómez y Lezaun) e CLEMÊNCIA DE SÃO JOÃO BAPTISTA (Antónia Riba y Mestres), virgens do Instituto das Filhas de Maria das Escolas Pias e mártires que, na mesma perseguição, depois de sofrer a violência dos inimigos da Igreja foram gloriosamente ao encontro de Cristo, sue Esposo. (1936)
ANTERO MATEO GARCÍA, Beato
Em San Andréu de Palomar, na Catalunha, Espanha, o Beato ANTERO MATEO GARCÍA pai de família e mártir. (1936)
CRUZ LAPLANA Y LAGUNA e FERNANDO ESPAÑOL BERDIÉ, Beatos
Em Villat de Olalla, Cuenca, Espanha, os beatos e mártires CRUZ LAPLANA Y LAGUNA bispo de Cuenca e FERNANDO ESPAÑOL BERDIÉ presbitero da mesma diocese. (1936)
DIONÍSIO LUÍS (Mateus Molinos Coloma) e LEONARDO JOSÉ (José Maria Aragonês Mateu), Beatos
Em Traverseras, na Catalunha, Espanha, os beatos DIONÍSIO LUÍS (Mateus Molinos Coloma) e LEONARDO JOSÉ (José Maria Aragonês Mateu) religioso da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártires. (1936)
FILIPE JOSÉ (Pedro João Álvarez Pérez), Beato
Em Fuentes del Fresno, Ciudad Real, Espanha, o beato FILIPE JOSÉ (Pedro João Álvarez Pérez) da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártires. (1936)
MARIA DO CARMO ZARAGOZA ZARAGOZA e MARIA ROSA ADROVER MARTÍ (Antónia Adrover Marti), Beatas
Em Vallirana, Barcelona, Espanha, as beatas MARIA DO CARMO ZARAGOZA ZARAGOZA e MARIA ROSA ADROVER MARTÍ (Antónia Adrover Martí) virgens da Congregação das Dominicanas de Santa Catarina de Sena e mártires. (1936)
NICOLAU DE LA TORRE MERINO, Beato
Em Madrid, Espanha, o beato NICOLAU DE LA TORRE MERINO religioso da Sociedade Salesiana e mártir. (1936)
VLADIMIRO LASKOWSKI, Beato
Em Gusen, Alemanha, o Beato VLADIMIRO LASKOWSKI presbitero e mártir, que, em tempo de guerra, foi deportado por causa da sua fé para este campo de concentração e, atrozmente torturado, alcançou a glória do martírio. (1940)
CIRÍACO DE ROMA, Santo
Sono conosciuti ben 27 santi con il nome Ciriaco, quasi tutti martiri e quasi tutti facenti parte di piccoli gruppi, che subirono il martirio insieme.
Anche questo s. Ciriaco martire a Roma, fa parte di un gruppo di sei martiri, che bisogna per forza citare per aiutarci a distinguerlo da altri due Ciriaco, anch’essi martiri a Roma. I suoi compagni sono Largo, Memmia, Crescenziano, Giuliana, Smaragdo, tutti commemorati nello stesso giorno dell’8 agosto.
Putroppo proprio per il ripetersi del nome Ciriaco per vari martiri, si è determinata una certa confusione nell’identificarli; teniamo presente vari fattori, la lontananza del tempo, la mancanza di documenti contemporanei, i reperti archeologici trovati in vari punti e soprattutto le varie ‘Passio’ compilate in tempi successivi e diversi.
Si riporta la leggendaria storia di Ciriaco e dei suoi compagni, così come la si ricava dalla ‘Passio Marcelli’; l’imperatore Massimiano (250-310) decide di edificare a Roma le terme in onore del coimperatore Diocleziano e utilizza per i suoi lavori anche i cristiani già in prigione; questi sono aiutati dal ricco Tresone, tramite Ciriaco, Sisinnio, Smaragdo e Largo, i primi due erano stati ordinati diaconi dal papa Marcello († 309) e incaricati appunto di aiutare ed assistere i cristiani arrestati a seguito della persecuzione in atto, ma il gruppo venne scoperto e condannato con gli altri a lavorare alle terme.
Rinfocolata la persecuzione, Sisinnio viene incarcerato e poi martirizzato insieme al vecchio Saturnino il 29 novembre; Ciriaco, Largo e Smaragdo rimasti in carcere, vengono visitati da altri cristiani e operano anche miracoli, come Ciriaco che esorcizza Artemia, figlia di Diocleziano, posseduta dal demonio e poi la battezza.
Diocleziano (243-313) riconoscente lascia liberi i tre cristiani e dona loro anche una casa; la leggenda racconta ancora che i tre si recano in Persia, dove operano un analogo prodigio con Giovia, figlia del re Sapore († 272), poi ritornano a Roma, dove nella casa a loro donata istituiscono un fonte battesimale e in cui papa Marcello battezza i loro convertiti.
Dopo l’abdicazione di Diocleziano nel 305, l’altro imperatore Massimiano fa arrestare i tre cristiani, insieme a Crescenziano, il quale sottoposto a supplizi, muore per primo il 24 novembre e seppellito nel cimitero di Priscilla.
Mentre Ciriaco, Largo e Smaragdo, insieme ad altri cristiani tra i quali Memmia e Giuliana, di cui si conoscono i nomi, vengono condotti sulla via Salaria e lì decapitati il 16 marzo e sepolti sullo stesso posto.
L’8 agosto successivo papa Marcello trasferisce i loro corpi al VII miglio della via Ostiense. La loro casa assegnata in un primo tempo al prefetto Carpasio, viene trasformata in un bagno pubblico e in seguito chiusa e abbandonata.
Le date non coincidono, ma questo è frutto di quanto detto prima. Nel ‘Liber Pontificalis’ si riporta che papa Onorio (625-638) fece fabbricare una chiesa in onore del solo s. Ciriaco e così pure nelle biografie di papa Leone III e papa Benedetto III viene ricordata questa chiesa; i ruderi di questa antica basilica furono riscoperti nel 1915 sulla via Ostiense.
Il culto per s. Ciriaco a Roma durante il Medioevo, ebbe notevole diffusione, come attestano le varie chiese erette in suo onore quasi tutte scomparse; nell’817 ad opera di papa Pasquale I le reliquie del santo furono trasferite dalla chiesa sulla via Ostiense, nella chiesa di Santa Prassede e successivamente nella chiesa di S. Ciriaco di Neuhausen presso Worms, e in questa zona della Sassonia il santo ha avuto un grande culto e tutta una tradizione iconografica.
Il Francescanesimo, sin dai primi tempi ebbe come uno degli obiettivi, l’evangelizzazione del mondo islamico; quindi già s. Francesco si recò nel 1219 in Palestina, dopo due tentativi andati a vuoto, presentandosi al sultano Al-Malik al Kamil, instaurando un contatto interessante, che rivelava dopo le secolari lotte fra saraceni e cristiani, la possibilità almeno da parte cristiana, di un dialogo dell’amore fra le due grandi religioni, per le comuni origini in Abramo.
Anche uno dei primi discepoli di Francesco, il dotto e taumaturgo s. Antonio di Padova, tentò nel 1220 di recarsi in Africa Settentrionale fra i saraceni, ma una tempesta lo fece naufragare in Sicilia.
Ma già agli inizi del 1220 ci furono i primi martiri francescani per mano degli islamici; s. Francesco inviò come missionari cinque frati nella Spagna occupata dai musulmani, i santi Berardo, Pietro, Accursio, Adiuto, Ottone.
Essi presero a predicare nelle moschee e per questo condannati a morte dal sultano; poi furono graziati e come tanti altri cristiani della regione, inviati in Marocco ai lavori forzati.
I coraggiosi frati continuarono però a predicare il Vangelo; di nuovo imprigionati, furono flagellati e infine decapitati il 16 gennaio 1220.
Dopo di loro tanti altri francescani, persero la vita nel tentativo di diffondere il Vangelo nell’ostico e chiuso mondo musulmano, già nel 1227 ci furono in Marocco altri sette martiri francescani, i santi Daniele e compagni; anche altri Ordini portarono il loro contributo di sangue per la conversione dei saraceni, che è bene ricordare spadroneggiavano con sanguinose incursioni sulle coste del Mediterraneo, depredando, uccidendo, rapendo donne e uomini ridotti in schiavitù, tutto in nome di una ‘guerra santa’ in nome di Allah.
L’Ordine Mercedario si distinse in quel triste periodo, per il riscatto dei cristiani dalla schiavitù in terra araba e molti di loro morirono martiri fra inauditi tormenti.
Questa era la situazione di quei secoli di terrore e la Terra Santa era occupata dai musulmani, ciò generò il fenomeno delle ‘Crociate’, che acuì ancor di più il contrasto ideologico e gli scontri sanguinosi fra il mondo cristiano e quello musulmano, con eccessi da ambo le parti.
In questo contesto storico-religioso, si inserisce la vicenda del frate Minore Francescano, il beato Guglielmo da Castellammare di Stabia, originario appunto della bella, storica, ricca di acque termali, città del Golfo di Napoli.
Purtroppo non ci sono pervenute sufficienti notizie; missionario anche lui in Palestina, annunziava pubblicamente il Vangelo, accusando coraggiosamente di falsità la religione musulmana; forse all’epoca non c’era altro modo di fare apostolato, se non quello di fare queste pubbliche sortite, che evidentemente colpivano per il coraggio dimostrato.
Naturalmente fu arrestato e durante la detenzione si cercò di farlo apostatare con minacce e promesse, non risulta che fosse torturato, come successo per tanti altri; alla fine subì il martirio nel 1364 a Gaza (a quanto pare segato in due).
Il suo corpo fu bruciato insieme al breviario con cui recitava le preghiere canoniche; i corpi dei martiri venivano bruciati affinché non si creasse un culto delle reliquie fra i cristiani, culto che gli islamici vedevano come il fumo negli occhi.
Il beato Guglielmo è ricordato l’8 agosto.
JORGE, BRÁS, ERASMO ou TELMO, PANTALEÃO, VITOU ou GUIDO, CRISTOVÃO, DINÍS ou DIONÍSIO, CIRÍACO, ACÁCIO, EUSTÁQUIO, EGÍDIO ou GIL, MARGARIDA ou MARINHA, BÁRBARA e CATARINA
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
Designa.-se por este nome um grupo de 14 Santos particularmente célebres pela eficácia da sua invocação. Foi na Alemanha, no século XV, que surgiu a ideia de lhes prestar culto duplo: individual, na data do calendário; e colectivo, que hoje era celebrado. representam-se muitas vezes os 14 em grupo.
São os seguintes que se reconhecem respectivamente:
1º - São JORGE (23 de Abril) pelo dragão que ele subjuga. Invoca-se nas doenças de pele. É patrono dos guerreiros, com São SEBASTIÃO e São MAURÍCIO.
2º - São BRÁS (3 de Fevereiro) pelas duas velas cruzadas. É invocado nas afecções de garganta; e nas doenças dos animais na Rússia. Protege também os cardadores.
3º - Santo ERASMO ou TELMO (14 de Abril) pelas entranhas enroladas à volta dum cabrestante. É invocado nas doenças dos intestinos. os marinheiros, e homens do mar em geral, têm-no como patrono.
4º - São PANTALEÃO (27 de Julho) pelas duas mãos pregadas. Invocado nos enfraquecimentos: é o patrono dos médicos com São LUCAS. São COSME e São DAMIÃO.
5º - São VITO ou GUIDO (15 de Junho) pela sua cruz. Invocado contra a coreia (doença de São VITO), a letargia, a mordedura de animais venenosos e cães danados.
6º - São CRISTÓVÃO (25 de Julho) pelo Menino Jesus que leva aos ombros. É invocado nos furacões, tempestades, tempos de peste e para evitar acidentes de viagem.
7º - São DINIS ou DIONÍSIO (9 de Outubro) pela cabeça que tem na mão. É invocado contra as possessões diabólicas.
8º - São CIRÍACO (8 de Agosto) pelo seu hábito de diácono. Invocado nas doenças dos olhos e possessões do demónio.
9º - Santo ACÁCIO (8 de Maio) pela sua coroa de espinhos. É invocado nas doenças da cabeça.
10º - Santo EUSTÁQUIO (20 de Setembro) pelo veado e equipagem de caça. recorre-se à sua intercessão para conseguir a preservação do fogo eterno, ou temporal.
11º - Santo EGÍDIO ou GIL (1 de Setembro) pela sua cógula beneditina e a sua corça. É invocado contra o pânico, a loucura e os medos nocturnos.
12º - Santa MARGARIDA ou MARINHA (20 de Julho) pelo dragão que ela segura por cadeias. É invocada na doenças dos rins e pelas mulheres que estão para ser mães.
13º - Santa BÁRBARA (4 de Dezembro) pela torre e pelo cibório encimado pela hóstia. É invocada contra o raio e a morte repentina.
14º - Santa CATARINA (25 de Novembro) pela roda quebrada. A sábia conselheira é invocada pelos estudantes, pelos filósofos cristãos, pelos oradores, advogados, etc. .
As listas existentes não são todas sempre iguais ao apresentarem os nomes.
DOMINGOS DE GUSMÃO, Santo
Memória de São DOMINGOS DE GUSMÃO presbitero, cónego de Osma, Sória, na Espanha, que humildemente se dedicou ao ministério da pregação nas regiões perturbadas pela heresia dos Albigenses e viveu voluntariamente nas privações da pobreza, falando sempre com Deus ou de Deus. Desejoso de encontrar uma nova forma de propagar a fé, fundou a Ordem dos Pregadores, para renovar na Igreja a forma de vida apostólica , mandando aos seus irmãos que se dedicassem ao serviço do próximo com a oração, o estudo e o ministério da palavra. Morreu em Bolonha, Itália, no dia 7 de Agosto. (1221)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Nasceu São DOMINGOS em Calaruega, provincia de Burgos, diocese de Osma, Espanha, a 24 de Junho de 1170, e morreu a 6 de Agosto de 1221. O pai, Félix de Gusmão, queria entusiasmá-lo pelas armas; o menino preferia porém andar com a mãe, JOANA D'AZA, grande esmoler e com os clérigos e monges.
Trazendo-o ela ainda no seio materno, teve uma espécie de visão ou sonho, em que viu um cão com uma tocha, segura na boca, em atitude de pegar fogo ao mundo inteiro. Visitou ela o vizinho sepulcro de São DOMINGOS DE SILOS e foi-lhe lá revelado pressagiar aquele sonho a vocação do menino que ela iria dar à luz.
Assim foi, com efeito. A missão de São DOMINGOS foi como a do fogo que tudo abrasa e ilumina. Vocação de luz e de amor. A Igreja dizia dele, na leitura do Ofício, que foi «'varão de peito e espírito apostólicos, sustentáculo da fé, trombeta do Evangelho, luz do mundo, resplendor de Cristo, segundo precursor (sucedendo a São JOÃO BAPTISTA) e grande provisor de almas.
Um tio seu, arcipreste, cuidou-lhe desde os seis anos da educação. Aos 14 foi para a Universidade de Palência, onde completou os estudos humanísticos, aprendeu filosofia e penetrou nos mistérios da teologia. «As verdades que entendia, diz, o seu primeiro biógrafo, graças à facilidade do seu espírito, regava-as com o orvalho dos afectos piedosos, para que germinassem os frutos da salvação. A sua memória enchia-se-lhe como celeiro, de abundância de riquezas divinas, e as suas acções revelavam no exterior o tesouro sagrado que lhe enchia o peito»,.
Gostava da austeridade e da caridade, como virtudes predilectas desde os seus anos juvenis. Lera que os anacoretas não provavam o vinho e começou a imitá-los. Dando-se uma carestia geral, privou-sde daquilo que mais estimava - os livros e pergaminhos -, tudo vencendo para socorrer os pobres. Outra vez, ofereceu-se para tomar o lugar dum cativo, que estava em poder dos mouros, pois esse infeliz era o ganha-pão da família.
Terminados os estudos, transferiu-se para Osma, onde foi nomeado cónego deão do cabido. Em 1203, realizou com o seu bispo uma longa viagem até à Dinamarca, em serviço do rei de leão. Afonso IX. Em Tolosa aconteceu-lhe um desses factos que iluminam a vida dum homem: passa a noite a discutir e a instruir o dono da pensão, e consegue convertê-lo à verdadeira fé. Esta primeira viagem fica sendo a revelação do apóstolo dos hereges Albigenses.
A viagem pela Europa abriu-lhe os horizontes do seu apostolado. Da Dinamarca seguiu para Roma em 1204, para obter do papa licença para evangelizar a tribo bárbara dos Cumanos, nos confins do mundo germânico. INOCÊNCIO III orientou-o todavia para a conversão dos Albigenses que infestavam todo o Sul de França. E começa nova fase de sete anos; A pregação da verdade e austeridade de vida realizaram verdadeiros milagres.
«Jesus Cristo, dizia um poeta, iluminou-lhe o coração e o corpo, e encheu-o de graça. Quando as gentes chegam em tropel para se contemplarem no seu rosto, sucederam-lhes como quando forcejam por olhar o Sol, tão vermelho e brilhante ele é. Os homens bons do país gozam e orgulham-se com ele; os maus, porém, os que têm o coração malvado e perverso, morrem de inveja diante dele».
DOMINGOS foi iman das almas boas e sinceras. Senhoras ilustres houve que a tudo renunciaram para obedecer-lhe até à morte. Assim nasceu, em Prouille, o primeiro convento de dominicanas.
Numa ermida dedicada à Santíssima Virgem recebeu a revelação do Rosário, segundo uma tradição imemorial (Ver 7 de Outubro).
Em Tolosa nasceu a primeira casa dos Irmãos Pregadores, em 1215. O hábito deles foi o de cónego que usava São DOMINGOS; túnica branca, roquete simples e capa negra com capuz. Em 1218 mostrou Nossa Senhora ao Beato REGINALDO DE ORLEÃES o escapulário branco como distintivo do hábito dominicano; e desde então pôs-se de lado o roquete.
Em 1215 foi São DOMINGOS a Roma para o IV Concílio Lateranense. Durante a sua estada na Cidade Eterna, teve esta visão:
Nosso Senhor Jesus Cristo, sentado num trono de juiz, empunhava três lanças em atitude de arremessá-las sobre o mundo; Maria Santíssima intercedia e apresentava a seu Filho, como meios para a conversão do mundo, dois homens; num deles reconheceu-se DOMINGOS a si mesmo,; mas o segundo não sabia quem era até que, na manhã seguinte, se encontrou numa das basílicas com São FRANCISCO DE ASSIS. E os dois Santos abraçaram-se como Irmãos,.
DOMINGOS regressou, cheio de alegria, a Tolosa, para meditar e escrever as Constituições da sua Ordem. Depois de tudo aprovado pelos seus primeiros companheiros, voltou a Roma, onde estava o papa HONÓRIO III. Com bula de 1216, o Papa confirmou a nova Ordem e, no principio do ano seguinte, concedeu-lhes o título de Pregadores. Começou DOMINGOS o seu ministério oficial pelo palácio do papa, onde pregou naquela Quaresma de 1217, explicando as Cartas de São PAULO, com satisfação plena do papa, que então criou o cargo de Mestre do Sacro Falacio.
Por este tempo, estando em oração, viu DOMINGOS os Santos Apóstolos PEDRO e PAULO que lhe apresentavam um cajado e um livro, dizendo: «Vai e prega, que esta é a tua missão». Desde essa altura, sempre trouxer consigo o Evangelho de São Mateus e as Epístolas de São Paulo, e andava com um bastão.
Voltou a França e, a 15 de Agosto de 1217, recebeu a profissão solene dos seus primeiros companheiros, 16 que se juntavam a DOMINGOS: sete espanhóis, oito franceses e um inglês, que se dispersaram depois pelos dois primeiros países aludidos. O Fundador transferiu-se para Roma.
De lá governava, pregava e saía constantemente em correrias apostólicas pela Itália, França e Espanha. Deus concedeu-lhe o que tão ardentemente tinha pedido nas suas aspirações juvenis: esta a sua oração, como no-la conserva um dos discípulos:
«Senhor, dignai-vos conceder-me uma caridade verdadeira, um zelo capaz de procurar a salvação do próximo, para, consagrando-me de todo, e com todas as minhas forças, à conversão dos pecadores, chegar a ser verdadeiramente um membro d'Aquele que se ofereceu inteiramente a seu Pai para salvar os homens».
A morte surpreendeu-o em Bolonha. Humilde até à última hora , fez a confissão geral diante dos irmãos presentes. Naquele momento, pôde dar graças a Deus de ter conservado intacta a brancura da sua pureza. Ao amortalhá-lo, tiraram a cadeia de ferro que lhe cingia o corpo e com que se disciplinava,. O seu corpo conserva-se na mesma Bolonha, numa capela e num mausoléu de mármore, maravilhas de arte. Foi DOMINGOS canonizado pro GREGÓRIO IX, em 1234.
MARIA MARGARIDA (Maria Ana Rosa Caiáni), Beata
Em Póggio a Caiano, na Etrúria, hoje Toscana, Itália, a beata MARIA MARGARIDA (Maria Ana Rosa Caiáni) virgem, que fundou o Instituto Franciscano das Irmãs Mínimas do Sagrado Coração para a instrução da juventude e a assistência aos enfermos. (1921)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA , da Editorial A. O. de Braga
Natural de Poggio de Caiano - Itália, veio à luz do dia a 2 de Novembro de 1863. Na devida altura, seus pais matricularam-se numa escola particular, que ela frequentou com grande proveito durante três anos. A menina ia assim crescendo em idade, ciência e piedade, que se alimentava diariamente com a santa missa e comunhão, apesar da igreja ficar longe de casa.
Esta vida de genuína piedade cristã levou-o ao amor do próximo. Visitava os doentes e preparava os agonizantes para o desenlace final. A morte e a doença também bateram à porta da sua casa. Em 1884 perdeu repentinamente o pai. sete anos depois, morreu-lhe a mãe. Seu irmão GUSTAVO foi vítima de prolongada doença que ela acompanhou com fraternal desvelo e caridade sobrenatural.
Enriquecida com tão sólidas virtudes, era natural que sentisse vocação para avida consagrada. E assim, em 1893, aos trinta anos, bateu às portas dum mosteiro de beneditinas, mas decorrido um mês regressou a casa, convencida de que não tinha vocação para a vida de clausura. O seu coração inclinava-o para o apostolado directo com as almas. Por esta razão entregou-se aio trabalho de ensinar e educar as crianças da sua terra.
Com uma companheira a 19 de Setembro de 1894, abriu uma escola onde se ensinava o catecismo e as letras. Dois anos depois, juntaram-se-lhe mais duas jovens dispostas a levar o mesmo teor de vida. Desta forma, a obra, que nascera na pobreza e simplicidade, começou a crescer. Em 1901 a Serva de Deus redigiu umas Regras ou Constituições, que foram aprovadas pelo Bispo de Pistoia e inscreveu a nascente família das Irmãs do Sagrado Coração na terceira Ordem Franciscana.
A 15 de Dezembro de 1902 vestiu o hábito com cinco companheiras, tomando o nome de Irmã MARIA MARGARIDA DO SAGRADO CORAÇÃO. A 17 de Outubro de 1905 fez a profissão perpétua.- Estavam, portanto, lançados os alicerces de uma nova família religiosa, que iria desenvolver-se prontamente. Em 1910 já se estendia por várias dioceses. Em Outubro de 1915 realizou-se o primeiro Capítulo Geral e a Irmã MARIA MARGARIDA foi eleita Superiora geral vitalícia.
Dotada de bondade, humildade, caridade e amor materno, serviu o Instituto com sabedoria e prudência. Dizia às suas Filhas: «A glória é para Deus, a utilidade para o próximo e o trabalho para nos». Recomendava-lhes com frequência que rezassem muito pela santificação do clero.
Preocupou-se mais com a solidez do Instituto do que com o seu crescimento, cuja finalidade é a educação da juventude, a Assistência aos doentes nos hospitais e em casa, o cuidado dos anciãos em pensionatos e casas de repouso. As suas religiosas cooperam ainda nos trabalhos apostólicos das paróquias e nas obras sociais das missões. Em 1977, o Instituto contava 60 casas e 606 professas em Itália, Egipto e Israel.
A Serva de Deus teve de passar pelo cadinho das provações, mas nunca perdeu a paz interior. A 8 de Agosto de 1921, com 58 anos incompletos, partiu para os braços do pai.
Na homilia de beatificação, a 23 de Abril de 1989. o Santo Padre elogiou a Bem-aventurada com estas palavras:
«O poder da mensagem da caridade foi compreendido por MARIA MARGARIDA CAIANI, mediante a contemplação de Cristo e do seu Coração trespassado. A luz do amor divino, que se revelou no divino Salvador, MARGARIDA aprendeu a servir os irmãos entre a gente humilde da sua terra da Toscana, e quis ocupar-se dos mais necessitados, dos últimos: as crianças marginalizadas, os meninos do campo, os anciãos e os soldados vítimas da guerra, internados nos hospitais militares...»
AAS 78 (1986) 948-53; DIP I , 1695-6; L'OSS. ROM. 30.4.1989
SEGUNDO, CARPÓFORO, VITORINO e SEVERIANO, Santos
Em Albano, na Via Ápia, a 15 milhas de Roma, os santos SEGUNDO, CARPÓFORO, VITORINO e SEVERIANO mártires. (séc. III)
CIRÍACO, LARGO, CRESCENCIANO, MÉMIA, JULIANA e ESMERALDO, Santos
Em Roma, na milha sétima da Via Ostiense, os santos CIRÍACO, LARGO, CRESCENCIANO, MÉMIA, JULIANA e ESMERALDO mártires. (séc. IV)
MARINHO, Santo
Em Tarso, na Cilícia, hoje Turquia, a paixão de São MARINHO ancião de Anazarbo, que no tempo do imperador Diocleciano e do governador Lísias, foi degolado, e o seu corpo, por ordem do prefeito, lançado ao pasto das feras. (303)
EUSÉBIO de Milão, Santo
Em Milão, na Ligúria, hoje Lombardia, Itália, Santo EUSÉBIO bispo que trabalhou assiduamente para manter a verdadeira fé e reconstruiu a igreja catedral destruída pelos Hunos. (462)
SEVERO de Vienne, Santo
Em Vienne, na Gália Lionense, hoje França, São SEVERO presbitero. (séc. V)
MÚMULO de Fleury, Santo
Em Bordéus, na Aquitânia, França, São MÚMULO abade de Fleury. (678)
EMILIANO de Cizíco, Santo
Em Cizíco, no Helesponto, hoje Turquia, Santo EMILIANO bispo que por defender o culto das sagradas imagens suportou muitos tormentos da parte do imperador Leão e morreu no exílio. (séc. IX)
ALTMANO de Passávia, Santo
No mosteiro de Gotweig, na Áustria, Santo ALMANO bispo de Passau, que fundou numerosas comunidades de clérigos com a regra de Santo AGOSTINHO restaurou a disciplina do clero e por defender a liberdade da Igreja morreu no exílio, expulso da sua sede pelo imperador Henrique IV. (1091)
FAMIÃO de Gallese, Santo
Em Gallese, Viterbo, Toscana, Itália, São FAMIÃO eremita natural de Colónia, que distribuiu os seus bens pelos pobres e, depois de várias peregrinações morreu neste lugar com o hábito cisterciense. (1150)
JOÃO FELTON. Beato
Em Londres, Inerrante, o Beato JOÃO FELTON mártir que, por ter afixado publicamente a bula de excomunhão proclamada pelo papa São PIO V contra a rainha Isabel I, foi cruelmente esquartejado junto à catedral de São Paulo e, invocando o nome de Jesus, consumou gloriosamente o seu martírio. (1570)
JOÃO FINGLEY e ROBERTO BIDKENDIK, Beatos
Em York, Inglaterra, o Beato JOÃO FINGLEY presbitero e mártir que no mesmo reinado de Isabel I foi condenado à morte e enforcado por ser sacerdote. Com ele comemora-se também o Beato ROBERTO BIDKENDIK mártir que no mesmo tempo mas em dia e ano incertos, padeceu os mesmos tormentos por se ter reconciliado com a Igreja católica. (1586).
PAULO KE TINGZHU, Santo
Em Xioxiaodun, perto de Xienhexian, no Hebei, China, São PAULO KE TINGZHU mártir que, sendo dirigente de uma aldeia de cristãos durante a perseguição desencadeada pelos sequazes da seita dos Yihetuan foi esquartejado membro após membro, dando aos outros cristãos um luminoso exemplo de constância na profissão da fé. (1900)
BONIFÁCIA RODRÍGUEZ DE CASTRO, Santa
Em Zamora, Espanha, Santa BONIFÁCIA RODRÍGUEZ DE CASTRO virgem que ardentemente empenhada na promoção cristã e social das mulheres através da oração e do trabaklho, fundou a Congregação das Servas de São José, segundo o modelo da Sagrada Família de Nazaré. (1905)
MARIA DA CRUZ (Maria Helena MacKillop), Santa
Em Sidney na Austrália, Santa MARIA DA CRUZ (Maria Helena MacKillop) virgem que fundou a Congregação das Irmãs de São José e do Sagrado Coração e a dirigiu entre muitas tribulações e adversidades.(1909)
MARIA MARGARIDA (Maria Ana Rosa Caiáni), Beata
Em Póggio a Caiano, na Etrúria, hoje Toscana, Itália, a beata MARIA MARGARIDA (Maria Ana Rosa Caiáni) virgem, que fundou o Instituto Franciscano das Irmãs Mínimas do Sagrado Coração para a instrução da juventude e a assistência aos enfermos. (1921)
ANTÓNIO SILVESTRE MOYA, Beato
Em El Saler, Valência, Espanha, o beato ANTÓNIO SILVESTRE MOYA presbitero e mártir que, durante a perseguição contra a fé, pelo seu inquebrantável testemunho de Cristo alcançou vitoriosamente o reino celeste. (1936)
MARIA DO MENINO JESUS (Maria Josefa Antónia Baldillou y Romera) e companheiras APRESENTAÇÃO DA SAGRADA FAMÍLIA (Pascoalina Gállen y Martí), MARIA LUÍSA DE JESUS (Maria Luísa Giron y Romera), CARMELA DE SÃO FILIPE NÉRI (Nazária Gómez y Lezaun) e CLEMÊNCIA DE SÃO JOÃO BAPTISTA (Antónia Riba y Mestres)
MARIA DO MENINO JESUS (Maria Josefa Antónia Baldillou y Romera) e companheiras APRESENTAÇÃO DA SAGRADA FAMÍLIA (Pascoalina Gállen y Martí), MARIA LUÍSA DE JESUS (Maria Luísa Giron y Romera), CARMELA DE SÃO FILIPE NÉRI (Nazária Gómez y Lezaun) e CLEMÊNCIA DE SÃO JOÃO BAPTISTA (Antónia Riba y Mestres), virgens do Instituto das Filhas de Maria das Escolas Pias e mártires que, na mesma perseguição, depois de sofrer a violência dos inimigos da Igreja foram gloriosamente ao encontro de Cristo, sue Esposo. (1936)
ANTERO MATEO GARCÍA, Beato
Em San Andréu de Palomar, na Catalunha, Espanha, o Beato ANTERO MATEO GARCÍA pai de família e mártir. (1936)
CRUZ LAPLANA Y LAGUNA e FERNANDO ESPAÑOL BERDIÉ, Beatos
Em Villat de Olalla, Cuenca, Espanha, os beatos e mártires CRUZ LAPLANA Y LAGUNA bispo de Cuenca e FERNANDO ESPAÑOL BERDIÉ presbitero da mesma diocese. (1936)
DIONÍSIO LUÍS (Mateus Molinos Coloma) e LEONARDO JOSÉ (José Maria Aragonês Mateu), Beatos
Em Traverseras, na Catalunha, Espanha, os beatos DIONÍSIO LUÍS (Mateus Molinos Coloma) e LEONARDO JOSÉ (José Maria Aragonês Mateu) religioso da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártires. (1936)
FILIPE JOSÉ (Pedro João Álvarez Pérez), Beato
Em Fuentes del Fresno, Ciudad Real, Espanha, o beato FILIPE JOSÉ (Pedro João Álvarez Pérez) da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártires. (1936)
MARIA DO CARMO ZARAGOZA ZARAGOZA e MARIA ROSA ADROVER MARTÍ (Antónia Adrover Marti), Beatas
Em Vallirana, Barcelona, Espanha, as beatas MARIA DO CARMO ZARAGOZA ZARAGOZA e MARIA ROSA ADROVER MARTÍ (Antónia Adrover Martí) virgens da Congregação das Dominicanas de Santa Catarina de Sena e mártires. (1936)
NICOLAU DE LA TORRE MERINO, Beato
Em Madrid, Espanha, o beato NICOLAU DE LA TORRE MERINO religioso da Sociedade Salesiana e mártir. (1936)
VLADIMIRO LASKOWSKI, Beato
Em Gusen, Alemanha, o Beato VLADIMIRO LASKOWSKI presbitero e mártir, que, em tempo de guerra, foi deportado por causa da sua fé para este campo de concentração e, atrozmente torturado, alcançou a glória do martírio. (1940)
... E AINDA ...
CIRÍACO DE ROMA, Santo
Sono conosciuti ben 27 santi con il nome Ciriaco, quasi tutti martiri e quasi tutti facenti parte di piccoli gruppi, che subirono il martirio insieme.
Anche questo s. Ciriaco martire a Roma, fa parte di un gruppo di sei martiri, che bisogna per forza citare per aiutarci a distinguerlo da altri due Ciriaco, anch’essi martiri a Roma. I suoi compagni sono Largo, Memmia, Crescenziano, Giuliana, Smaragdo, tutti commemorati nello stesso giorno dell’8 agosto.
Putroppo proprio per il ripetersi del nome Ciriaco per vari martiri, si è determinata una certa confusione nell’identificarli; teniamo presente vari fattori, la lontananza del tempo, la mancanza di documenti contemporanei, i reperti archeologici trovati in vari punti e soprattutto le varie ‘Passio’ compilate in tempi successivi e diversi.
Si riporta la leggendaria storia di Ciriaco e dei suoi compagni, così come la si ricava dalla ‘Passio Marcelli’; l’imperatore Massimiano (250-310) decide di edificare a Roma le terme in onore del coimperatore Diocleziano e utilizza per i suoi lavori anche i cristiani già in prigione; questi sono aiutati dal ricco Tresone, tramite Ciriaco, Sisinnio, Smaragdo e Largo, i primi due erano stati ordinati diaconi dal papa Marcello († 309) e incaricati appunto di aiutare ed assistere i cristiani arrestati a seguito della persecuzione in atto, ma il gruppo venne scoperto e condannato con gli altri a lavorare alle terme.
Rinfocolata la persecuzione, Sisinnio viene incarcerato e poi martirizzato insieme al vecchio Saturnino il 29 novembre; Ciriaco, Largo e Smaragdo rimasti in carcere, vengono visitati da altri cristiani e operano anche miracoli, come Ciriaco che esorcizza Artemia, figlia di Diocleziano, posseduta dal demonio e poi la battezza.
Diocleziano (243-313) riconoscente lascia liberi i tre cristiani e dona loro anche una casa; la leggenda racconta ancora che i tre si recano in Persia, dove operano un analogo prodigio con Giovia, figlia del re Sapore († 272), poi ritornano a Roma, dove nella casa a loro donata istituiscono un fonte battesimale e in cui papa Marcello battezza i loro convertiti.
Dopo l’abdicazione di Diocleziano nel 305, l’altro imperatore Massimiano fa arrestare i tre cristiani, insieme a Crescenziano, il quale sottoposto a supplizi, muore per primo il 24 novembre e seppellito nel cimitero di Priscilla.
Mentre Ciriaco, Largo e Smaragdo, insieme ad altri cristiani tra i quali Memmia e Giuliana, di cui si conoscono i nomi, vengono condotti sulla via Salaria e lì decapitati il 16 marzo e sepolti sullo stesso posto.
L’8 agosto successivo papa Marcello trasferisce i loro corpi al VII miglio della via Ostiense. La loro casa assegnata in un primo tempo al prefetto Carpasio, viene trasformata in un bagno pubblico e in seguito chiusa e abbandonata.
Le date non coincidono, ma questo è frutto di quanto detto prima. Nel ‘Liber Pontificalis’ si riporta che papa Onorio (625-638) fece fabbricare una chiesa in onore del solo s. Ciriaco e così pure nelle biografie di papa Leone III e papa Benedetto III viene ricordata questa chiesa; i ruderi di questa antica basilica furono riscoperti nel 1915 sulla via Ostiense.
Il culto per s. Ciriaco a Roma durante il Medioevo, ebbe notevole diffusione, come attestano le varie chiese erette in suo onore quasi tutte scomparse; nell’817 ad opera di papa Pasquale I le reliquie del santo furono trasferite dalla chiesa sulla via Ostiense, nella chiesa di Santa Prassede e successivamente nella chiesa di S. Ciriaco di Neuhausen presso Worms, e in questa zona della Sassonia il santo ha avuto un grande culto e tutta una tradizione iconografica.
CRESCENTINO (Crescenziano) de Città del Castello, Santo
Non esistono documenti, né lapidi, né epigrafi, precedenti al secolo VII che lo ricordino; secondo una ‘passio’ ritenuta dagli studiosi fittizia e favolosa, appunto del VII secolo, Crescentino chiamato anche Crescenziano, era un soldato romano, fuggito nella campagna dell’antica ‘Tifernum’, avrebbe ucciso un dragone che terrorizzava la zona, poi venne catturato dai suoi inseguitori e sarebbe stato ucciso il 1° giugno durante la persecuzione di Diocleziano e sepolto nel luogo detto ‘Gaddi’ o ‘Saddi’.
Sul posto fu eretto un tempio nel quale dimorarono il vescovo della città s. Florido e il prete s. Amanzio, che poi dopo la loro morte, furono sepolti anch’essi nella chiesa.
Le sue reliquie sarebbero state donate a Mainardo, vescovo di Urbino o si pensa anche che furono rapite. Il corpo del martire Crescentino furono ritrovate il 18 dicembre 1360 e come per altri casi, fu ritenuto vescovo di Città di Castello.
Ma l’ipotesi più favorevole indica che le reliquie del martire romano Crescentino, sepolto sulla via Ostiense, siano state mandate a Città di Castello in un imprecisato periodo e deposte sotto l’altare della Basilica.
In seguito, come è avvenuto spesso, s. Crescentino è stato considerato un martire locale. Nel 1500 Cesare Baronio lo inserì al 1° giugno nel ‘Martirologio Romano’, tenendo conto dell’antico culto che il santo martire godeva nella zona tifernate
Non esistono documenti, né lapidi, né epigrafi, precedenti al secolo VII che lo ricordino; secondo una ‘passio’ ritenuta dagli studiosi fittizia e favolosa, appunto del VII secolo, Crescentino chiamato anche Crescenziano, era un soldato romano, fuggito nella campagna dell’antica ‘Tifernum’, avrebbe ucciso un dragone che terrorizzava la zona, poi venne catturato dai suoi inseguitori e sarebbe stato ucciso il 1° giugno durante la persecuzione di Diocleziano e sepolto nel luogo detto ‘Gaddi’ o ‘Saddi’.
Sul posto fu eretto un tempio nel quale dimorarono il vescovo della città s. Florido e il prete s. Amanzio, che poi dopo la loro morte, furono sepolti anch’essi nella chiesa.
Le sue reliquie sarebbero state donate a Mainardo, vescovo di Urbino o si pensa anche che furono rapite. Il corpo del martire Crescentino furono ritrovate il 18 dicembre 1360 e come per altri casi, fu ritenuto vescovo di Città di Castello.
Ma l’ipotesi più favorevole indica che le reliquie del martire romano Crescentino, sepolto sulla via Ostiense, siano state mandate a Città di Castello in un imprecisato periodo e deposte sotto l’altare della Basilica.
In seguito, come è avvenuto spesso, s. Crescentino è stato considerato un martire locale. Nel 1500 Cesare Baronio lo inserì al 1° giugno nel ‘Martirologio Romano’, tenendo conto dell’antico culto che il santo martire godeva nella zona tifernate
DIONÍSIO RABINIS, Beato
Dotto e santo religioso francese, il Beato Dionisio Rabinis, scrisse trattati e pubblicò molti libri contro le eresie del suo tempo tanto da essere soprannominato il terrore degli eretici. Con la sua dottrina ammaestrò molta gente e rese famoso l'Ordine Mercedario in tutta la Francia sopratutto con la santità della sua vita. Finché colmo di meriti si addormentò nel Signore nell'anno 1413 a Parigi.
L'Ordine lo festeggia l'8 agosto.
Dotto e santo religioso francese, il Beato Dionisio Rabinis, scrisse trattati e pubblicò molti libri contro le eresie del suo tempo tanto da essere soprannominato il terrore degli eretici. Con la sua dottrina ammaestrò molta gente e rese famoso l'Ordine Mercedario in tutta la Francia sopratutto con la santità della sua vita. Finché colmo di meriti si addormentò nel Signore nell'anno 1413 a Parigi.
L'Ordine lo festeggia l'8 agosto.
UILHERME DE CASTELLMARE DE STABIA, Beato
Il Francescanesimo, sin dai primi tempi ebbe come uno degli obiettivi, l’evangelizzazione del mondo islamico; quindi già s. Francesco si recò nel 1219 in Palestina, dopo due tentativi andati a vuoto, presentandosi al sultano Al-Malik al Kamil, instaurando un contatto interessante, che rivelava dopo le secolari lotte fra saraceni e cristiani, la possibilità almeno da parte cristiana, di un dialogo dell’amore fra le due grandi religioni, per le comuni origini in Abramo.
Anche uno dei primi discepoli di Francesco, il dotto e taumaturgo s. Antonio di Padova, tentò nel 1220 di recarsi in Africa Settentrionale fra i saraceni, ma una tempesta lo fece naufragare in Sicilia.
Ma già agli inizi del 1220 ci furono i primi martiri francescani per mano degli islamici; s. Francesco inviò come missionari cinque frati nella Spagna occupata dai musulmani, i santi Berardo, Pietro, Accursio, Adiuto, Ottone.
Essi presero a predicare nelle moschee e per questo condannati a morte dal sultano; poi furono graziati e come tanti altri cristiani della regione, inviati in Marocco ai lavori forzati.
I coraggiosi frati continuarono però a predicare il Vangelo; di nuovo imprigionati, furono flagellati e infine decapitati il 16 gennaio 1220.
Dopo di loro tanti altri francescani, persero la vita nel tentativo di diffondere il Vangelo nell’ostico e chiuso mondo musulmano, già nel 1227 ci furono in Marocco altri sette martiri francescani, i santi Daniele e compagni; anche altri Ordini portarono il loro contributo di sangue per la conversione dei saraceni, che è bene ricordare spadroneggiavano con sanguinose incursioni sulle coste del Mediterraneo, depredando, uccidendo, rapendo donne e uomini ridotti in schiavitù, tutto in nome di una ‘guerra santa’ in nome di Allah.
L’Ordine Mercedario si distinse in quel triste periodo, per il riscatto dei cristiani dalla schiavitù in terra araba e molti di loro morirono martiri fra inauditi tormenti.
Questa era la situazione di quei secoli di terrore e la Terra Santa era occupata dai musulmani, ciò generò il fenomeno delle ‘Crociate’, che acuì ancor di più il contrasto ideologico e gli scontri sanguinosi fra il mondo cristiano e quello musulmano, con eccessi da ambo le parti.
In questo contesto storico-religioso, si inserisce la vicenda del frate Minore Francescano, il beato Guglielmo da Castellammare di Stabia, originario appunto della bella, storica, ricca di acque termali, città del Golfo di Napoli.
Purtroppo non ci sono pervenute sufficienti notizie; missionario anche lui in Palestina, annunziava pubblicamente il Vangelo, accusando coraggiosamente di falsità la religione musulmana; forse all’epoca non c’era altro modo di fare apostolato, se non quello di fare queste pubbliche sortite, che evidentemente colpivano per il coraggio dimostrato.
Naturalmente fu arrestato e durante la detenzione si cercò di farlo apostatare con minacce e promesse, non risulta che fosse torturato, come successo per tanti altri; alla fine subì il martirio nel 1364 a Gaza (a quanto pare segato in due).
Il suo corpo fu bruciato insieme al breviario con cui recitava le preghiere canoniche; i corpi dei martiri venivano bruciati affinché non si creasse un culto delle reliquie fra i cristiani, culto che gli islamici vedevano come il fumo negli occhi.
Il beato Guglielmo è ricordato l’8 agosto.
MANUEL ARANDA ESPEJO, Beato
Monte Lope Alvarez, Spagna, 22 marzo 1916 - 8 agosto 1936
SEVERIANO DE ALBANO, Beato
egli otto santi che portano questo nome, l’unico che è romano è quello che viene ricordato l’8 agosto, insieme a Secondo, Carpoforo e Vittorino.
La più antica notizia che riguarda questo gruppo di martiri è tratta dalla ‘Depositio martyrum’. Alla stessa data sono citati anche nel ‘Martirologio Geronimiano’, con la precisazione che il loro sepolcro si trova al XV miglio della Via Appia in un cimitero identificato dagli archeologi come quello di S. Senatore.
Si tratta delle catacombe di Albano Laziale (Roma) dove insieme ai corpi di s. Senatore e di s. Perpetua, vi erano anche i corpi di numerosi martiri, ma senza contenere notizie ulteriori a quelle dei soli nomi.
In questo luogo esiste un cadente e lacero affresco del V secolo, che raffigura i quattro martiri Severiano, Secondo, Carpoforo e Vittorino, intorno al Salvatore.
Di loro non esiste nessuna ‘passio’ perciò chi fossero e quando sono stati uccisi è impossibile precisare; nel corso dei secoli essi sono stati confusi anche con un altro gruppo di martiri chiamati “Quattro Coronati”, ma questi erano della Pannonia e avevano altri nomi
La più antica notizia che riguarda questo gruppo di martiri è tratta dalla ‘Depositio martyrum’. Alla stessa data sono citati anche nel ‘Martirologio Geronimiano’, con la precisazione che il loro sepolcro si trova al XV miglio della Via Appia in un cimitero identificato dagli archeologi come quello di S. Senatore.
Si tratta delle catacombe di Albano Laziale (Roma) dove insieme ai corpi di s. Senatore e di s. Perpetua, vi erano anche i corpi di numerosi martiri, ma senza contenere notizie ulteriori a quelle dei soli nomi.
In questo luogo esiste un cadente e lacero affresco del V secolo, che raffigura i quattro martiri Severiano, Secondo, Carpoforo e Vittorino, intorno al Salvatore.
Di loro non esiste nessuna ‘passio’ perciò chi fossero e quando sono stati uccisi è impossibile precisare; nel corso dei secoli essi sono stati confusi anche con un altro gruppo di martiri chiamati “Quattro Coronati”, ma questi erano della Pannonia e avevano altri nomi
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Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.
Textos recolhidos
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In
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e através dos sites:
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e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente
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