Caros Amigos
Nº 3 6 9 1
Série - 2018 - (nº 3 5 3)
18 de DEZEMBRO de 2018
SANTOS DE CADA DIA
12º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão Comemorar e Lembrar
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos
deverão Comemorar e Lembrar
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos
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EXPECTAÇÃO DE NOSSA SENHORA
«Nossa Senhora do Ó»
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Festa católica de origem claramente espanhola, é a festa de hoje, conhecida na liturgia com o nome de «EXPECTAÇÃO DO PARTO DE NOSSA SENHORA», e entre o povo com o título de «NOSSA SENHORA DO Ó». Os dois nomes encerram o mesmo significado e objecto: os anelos santos da Mãe de Deus por ver o seu Filho nascido. Anelos de milhares e milhares de gerações que suspiraram pela vinda do Salvador do mundo, desde ADÃO e EVA, e que se recolhem e concentram no Coração de Maria, como no mais puro e limpo dos espelhos.
A Expectação do Parto não é simplesmente a ansiedade, natural na mãe jovem que espera o seu primogénito; é o desejo inspirado e sobrenatural da «bendita entre as mulheres», que foi escolhida para Mãe Virgem do Redentor dos homens, para corredentora da humanidade.
Ao esperar o Seu Filho, Nossa Senhora ultrapassa os seus ímpetos afectivos duma mãe vulgar e eleva-se ao plano universal da economia divina da salvação do mundo. O Filho que vai nascer traz uma missão de catolicidade salvadora. Não vem simplesmente para sorrir e para beijar a Mãe, mas para resgatar com Seu sangue o povo. Os sentimentos da Virgem Maria, nestes dias que precedem o nascimento de Jesus, não são egoístas; tendem somente para Deus, que será agora dignamente glorificado, e olham para todos os homens, que vão sair da escravidão para entrar na categoria de filhos, de nobres e livres, no Reino de Deus.
As antífonas maiores que põe a Igreja nos lábios dos seus sacerdotes desde Hoje até à véspera de Natal e começam sempre pela interjeição exclamativa Ó, como expoente altíssimo do fervor e ardentes desejos da Igreja, que suspira pela vinda pronta de Jesus, inspiraram ao povo espanhol a formosa invocação de «Nossa Senhora do Ó». Nossa Senhora como centro dos desejos dos antigos justos de Israel e dos fiéis cristãos de hoje, que, à uma e em afectuosa comoção, anelam pela aparição do Messias. É ideia grande e inspirada: a Mãe de Deus, a Virgem Imaculada posta à frente da imensa caravana da humanidade, peregrina pelo deserto da vida, que levanta os braços suplicantes e abre o coração enternecido, para pedir ao Céu que lhe envie o Justo, o Redentor.
«Ó Sabedoria... vinde ensinar-nos o caminho da salvação».
«Ó Chefe da Casa de Israel... vinde resgatar-nos com o poder do vosso braço».
«Ó rebento da raiz de Jessé... vinde libertar-nos, não tardeis mais».
«Ó Chave da Casa de David... vinde libertar os que vivem nas trevas e nas sombras da morte».
«Ó Sol Nascente, esplendor da luz eterna e sol de justiça, vinde iluminar os que vivem nas trevas e nas sombras da morte».
«Ó Rei das Nações e Pedra Angular da Igreja, vinde salvar o homem que formastes do pó da terra».
«Ó Emanuel... vinde salvar-nos, Senhor nosso Deus».
A festa de Nossa Senhora do Ó foi instituída no século VI pelo 10º Concílio de Toledo, ilustre nos fastos da história pela dolorosa, humilde, edificante e pública confissão de POTÂMIO, bispo bracarense, pela leitura do testamento do ínclito São MARTINHO DE DUME, e pela presença simultânea de três Santos naturais de Espanha: Santo EUGÉNIO III de Toledo; São FRUTUOSO de Braga e o então abade agaliense Santo ILDEFONSO.
Primeiro comemorava-se hoje a ANUNCIAÇÃO DE NOSSA SENHORA e ENCARNAÇÃO DO VERBO. Santo ILDEFONSO estabeleceu-a definitivamente e deu-lhe o título de EXPECTAÇÃO do PARTO. Assim ficou sendo na Hispânia e passou a muitas Igrejas da França, etc.. Ainda hoje é celebrada na arquidiocese de Braga.
GACIANO, Santo
Em Tours, na Gália Lionense, hoje França, São GACIANO seu primeiro Bispo que, segundo a tradição, foi enviado de Roma a esta cidade e foi sepultado no cemitério dos cristãos deste lugar. (data incerta)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
GACIANO é considerado fundador da Igreja de Tours, França, e seu primeiro bispo. Pretendeu-se outrora que ele era um dos pastores que, avisados por um anjo do nascimento do Salvador, foram adorar Jesus no presépio de Belém. É preferível colocar a sua existência no século IV e a suja vinda para a região Turonense algumas dezenas de anos antes de São MARTINHO.
Quando este chegou a Tours, tinham-se quase desvanecido os vestígios do apostolado do seu predecessor, diz SULPÍCIO SEVERO, pois «quase ninguém lá conhecia sequer o nome de Cristo». O de GACIANO era, no entanto, lembrado: dizia-se que fora ele o primeiro a pregar lá o Evangelho e aí acabara a vida. SULPÍCIO SEVERO acrescenta que Deus revelou a São MARTINHO o local onde se encontrava o seu corpo e que, daí em diante, quando o grande apóstolo se dirigia a Tours, nunca deixava de se ir prostrar sobre o túmulo de São GACIANO.
Em Tours, na Gália Lionense, hoje França, São GACIANO seu primeiro Bispo que, segundo a tradição, foi enviado de Roma a esta cidade e foi sepultado no cemitério dos cristãos deste lugar. (data incerta)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
GACIANO é considerado fundador da Igreja de Tours, França, e seu primeiro bispo. Pretendeu-se outrora que ele era um dos pastores que, avisados por um anjo do nascimento do Salvador, foram adorar Jesus no presépio de Belém. É preferível colocar a sua existência no século IV e a suja vinda para a região Turonense algumas dezenas de anos antes de São MARTINHO.
Quando este chegou a Tours, tinham-se quase desvanecido os vestígios do apostolado do seu predecessor, diz SULPÍCIO SEVERO, pois «quase ninguém lá conhecia sequer o nome de Cristo». O de GACIANO era, no entanto, lembrado: dizia-se que fora ele o primeiro a pregar lá o Evangelho e aí acabara a vida. SULPÍCIO SEVERO acrescenta que Deus revelou a São MARTINHO o local onde se encontrava o seu corpo e que, daí em diante, quando o grande apóstolo se dirigia a Tours, nunca deixava de se ir prostrar sobre o túmulo de São GACIANO.
FLÁVIO, Santo
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga
Feito prisioneiro por ocasião da invasão lombarda de 568, FLÁVIO foi levado da Itália para as Gálias e vendido como escravo em Champagne. O patrão, chamado Montano, pagou trinta soldos por ele, ou seja, o preço dum cavalo nesse tempo. Colocou-o na sua propriedade de Marcilly-le-Hayer, perto de Troyes, casou-o com uma escrava chamada APÓNIA e nomeou-o seu administrador.
FLÁVIO caiu duas vezes no desagrado do patrão, mas de ambas recuperou as suas boas graças. Da primeira vez, foi acusado pela mulher de Montano de ter pretendido seduzi-la. Tratava-se de mera vingança e calúnia: o virtuoso administrador, tal como outrora JOSÉ em casa de Pútifar, limitara-se a resistir às arremetidas dessa esposa pouco virtuosa. Doutra vez, Montano, foi prevenido de que FLÁVIO lhe delapidava os bens e planeava a sua ruína; afinal veio a verificar-se que, apesar das esmolas que dava, o administrador tinha duplicado os bens do patrão.
Este acabou por dar a liberdade a FLÁVIO e a sua mulher, que daí em diante se puderam consagrar inteiramente a Deus. Das mãos de São LOPO, bispo de Sens, recebeu ela o véu de religiosa e ele, até poder ser ordenado sacerdote, o hábito dos eremitas.
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga
Feito prisioneiro por ocasião da invasão lombarda de 568, FLÁVIO foi levado da Itália para as Gálias e vendido como escravo em Champagne. O patrão, chamado Montano, pagou trinta soldos por ele, ou seja, o preço dum cavalo nesse tempo. Colocou-o na sua propriedade de Marcilly-le-Hayer, perto de Troyes, casou-o com uma escrava chamada APÓNIA e nomeou-o seu administrador.
FLÁVIO caiu duas vezes no desagrado do patrão, mas de ambas recuperou as suas boas graças. Da primeira vez, foi acusado pela mulher de Montano de ter pretendido seduzi-la. Tratava-se de mera vingança e calúnia: o virtuoso administrador, tal como outrora JOSÉ em casa de Pútifar, limitara-se a resistir às arremetidas dessa esposa pouco virtuosa. Doutra vez, Montano, foi prevenido de que FLÁVIO lhe delapidava os bens e planeava a sua ruína; afinal veio a verificar-se que, apesar das esmolas que dava, o administrador tinha duplicado os bens do patrão.
Este acabou por dar a liberdade a FLÁVIO e a sua mulher, que daí em diante se puderam consagrar inteiramente a Deus. Das mãos de São LOPO, bispo de Sens, recebeu ela o véu de religiosa e ele, até poder ser ordenado sacerdote, o hábito dos eremitas.
MALAQUIAS, Santo
Comemoração de São MALAQUIAS profeta, que, depois do desterro de Babilónia, anunciou o grande dia do Senhor e a sua vinda ao templo e também a oblação para que sempre e em toda a parte se havia de oferecer ao seu nome.
NANFAMÃO, MIGÍNIO, SANÁMIS e LUCITA, Santos
Na África Setentrional, a comemoração dos santos mártires de NANFAMÃO, MIGÍNIO, SANÁMIS e LUCITA, aos quais, segundo o testemunho do pagão Máximo de Madaura numa carta a Santo AGOSTINHO, o povo cristão tinha grande veneração. (séc. III)
FLANIANO, Santo
Em Killaloe, Irlanda, São FLANÂNIO , bispo (séc. VIII)
VINEBALDO, Santo
No mosteiro de Heidenheim, na Baviera - Alemanha, São VINEBALDO abade que, sendo de origem inglesa, com seu irmão São VILIBALDO seguiu São BONIFÁCIO e o ajudou na evangelização dos povos germânicos. (761)
PAULO NGUYEN VAN MY,
PEDRO TRUONG VAN DUONG e PEDRO VU VAN TRUAT, Santos
Na colina Gò-Voi, no Tonquim hoje Vietname, os santos PAULO NGUYEN VAN MY, PEDRO TRUONG VAN DUONG e PEDRO VU VAN TRUAT exímios catequistas e firmes na fé, que foram estrangulados no tempo do imperador Minh Mang. (1838)
NEMÉSIA (Júlia Valle), Beata
Em Borgaro, perto de Turim, Itália, a beata NEMÉSIA (Júlia Valle) virgem do Instituto das Irmãs da Caridade, que se dedicou generosamente à formação e direcção da juventude segundo o Evangelho, percorrendo os caminhos dos mandamentos do Senhor no amor do próximo. (1916)
EUGÉNIO CERNUDA FERRERO e MIGUEL SANROMAN FERNÁNDEZ, Beatos
Em Sariego, perto de Santander, litoral de Espanha, os beatos EUGÉNIO CERNUDA FERRERO e MIGUEL SANROMAN FERNÁNDEZ presbíteros da Ordem de Santo Agostinho e mártires. (1936)
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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto
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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e ainda eventualmente através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres.
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las
ANTÓNIO FONSECA