Mostrar mensagens com a etiqueta Nº 3 7 4 4 - SÉRIE DE 2019 - (040) - SANTOS DE CADA DIA - 9 DE FEVEREIRO DE 2019 - Nº 94 DO 12º ANO. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Nº 3 7 4 4 - SÉRIE DE 2019 - (040) - SANTOS DE CADA DIA - 9 DE FEVEREIRO DE 2019 - Nº 94 DO 12º ANO. Mostrar todas as mensagens

sábado, 9 de fevereiro de 2019

Nº 3 7 4 4 - SÉRIE DE 2019 - (040) - SANTOS DE CADA DIA - 9 DE FEVEREIRO DE 2019 - Nº 94 DO 12º ANO,

Caros Amigos



Desejo que este Ano de 2019 traga tudo de Bom para toda a Humanidade.
As minhas melhores Saudações de
Amizade e Gratidão
para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue

~







Nº  3 7 4 4



Série - 2019 - (nº 0  4  0)


9 de FEVEREIRO de 2019


SANTOS DE CADA DIA

Nº  9 4

12º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



**********************************************************

Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos


___________________________________________________________________________

(*)
(**)
(**************)
(**)
(**)
(**)
(**)
(**)
((***))

)))))()()()()()()()(((((




Apolónia, Santa



Em Alexandria, Egipto, a comemoração de Santa APOLÓNIA virgem e mártir que, depois de muitos e cruéis tormentos infligidos pelos perseguidores, recusando-se a proferir palavras sacrílegas, preferiu morrer queimada nas chamas a renegar a fé. (250)


Texto do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:



No último ano do reinado do imperador Filipe, o Árabe (244-249), rebentou em Alexandria um tumulto contra os cristãos.
Chefiados por um pseudoprofeta, os pagãos prenderam um ancião, chamado Metras e quiseram obrigá-lo a blasfemar. tendo ele recusado, espancaram-no até causar sangue, vazaram-lhe os olhos com canas aguçadas e acabaram por matá-lo à pedrada.
Foi também durante esse motim que a virgem APOLÓNIA terminou a sua longa e virtuosa existência. Esses fanáticos desferiram-lhe tais pancadas na boca que lhe quebraram todos os dentes. A seguir levaram-na para fora da cidade, acenderam uma grande fogueira e ameaçaram-na de a queimar viva, se não concordasse em pronunciar certas palavras que, para ela, equivaliam a apostasias. Concederam-lhe, no entanto, algum tempo para reflectir. APOLÓNIA deu a entender que aceitava; mas, aproveitando-se do afastamento dos carrascos e impelida por um movimento do Espírito Santo, «mais pronta que os algozes», diz Santo AGOSTINHO num sermão, arremessou-se até às chamas que rapidamente a consumiram. Isto no ano de 249.
Pelo que sofreu ficou sendo advogada contra as dores de dentes. 




Miguel (Francisco Luís) Febres Cordero, Santo 



Em Premiá de Mar, Barcelona, Espanha, São MIGUEL (Francisco Luís Febres Cordero), religioso da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs, que se dedicou ao ensino dos estudos literários durante quase quarenta anos em Cuenca, no Equador em, trasladando-se depois para Espanha, viveu na simplicidade de coração e na perfeita observância das Regra. (1910)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:


Santo Padre JOÃO PAULO II canonizou solenemente em Roma o Irmão MIGUEL, santo missionário entre a juventude latino-americana.
Em 1863, os Irmãos de La Salle entram na República do Equador, chamados pelo então presidente Garcia Moreno, assassinado mais tarde pela maçonaria. Os dez primeiros Irmãos foram-se estabelecer em Guiayaquil, Cuenca e Quito.
Quito, a capital, cidade fundada pelo conquistador Benalcázar e situada a 2800 metros de altitude da encosta do Pichincha, seria durante 38 anos o cenário onde decorreria a vida de trabalhos e virtudes do herói que agora a Igreja proclama santo.

Vocação Religiosa - "Panchito" (Francisco no baptismo) nasceu em 1854, ano da proclamação do Dogma da Imaculada Conceição, em Cuenca, República do Equador, de família nobre e forte tradição cristã. O pai foi professor universitário e o avô general do exército, venerado como herói nacional.
Desde pequeno foi marcado pelo sofrimento, pois nasceu com as pernas deformadas, só dando os primeiros passos à idade de cinco anos. Para ele como para a mãe, foi um acontecimento extraordinário e sobrenatural a aparição da Senhora do Manto Azul na roseira do jardim, aparição que lhe arrancou os primeiros passos. Com o tempo foi melhorando, mas sempre teve dificuldades no andar.
MIGUEL foi dos primeiros alunos inscritos no Colégio dos Irmãos. Sua inteligência levava-o sistematicamente aos primeiros lugares no rendimento escolar. Porém, o acontecimento mais importante deste período foi a gestação, em certo sentido dolorosa, da sua vocação religiosa, precisamente para Irmão das Escolas Cristãs.
Bem cedo ficou fascinado pela vida e missão dos Irmãos, sentindo irresistível chamada de deus. Mas, para lhe ser fiel, teve de percorrer um calvário de quase dez anos . Seus pais, cristãos sim, mas egoístas, ambicionavam para ele uma posição mais honrosa. Foram trazidos à cena milhentos artifícios para o desviar, torturando.-o moral e fisicamente. mas venceu.
Em 1868 vestiu o hábito religioso. Era io primeiro equatoriano a fazer parte do Instituto de La Salle. Por não haver ainda Casa do Noviciado, realizou a sua iniciação à vida religiosa na própria comunidade do Colégio de Cuenca.
A oposição paterna reacendeu-se de forma violenta, não suportando a separação do filho. MIGUEL resistiu com o coração torturado. E o pai, enraivecido pela negativa, cortou totalmente com o filho. O silêncio mais absoluto caiu sobre ele, oprimindo durante longos seis anos a alma do jovem religioso.


A missão do Equador  -  Desde 1869 até 1907 residiu em Quito, ali adquirindo a sua formação profissional e entregando-se bem cedo às duras tarefas da educação.
Aqui é que encontramos a chave e o carisma da sua mensagem: cedo intuiu que a educação é tudo para o homem e que a missão de educar é a mais nobre e rendosa para a humanidade e para a igreja. A essa missão dedicou a vida e foi a missão que o santificou. Preferiu-a ao sacerdócio que lhe ofereciam como subtil tentação, e às honras humanas que lhe brindavam a sua nobre ascendência e os seus talentos.
Exerceu a missão de educador ensinando e escrevendo. Foi incomparável como gramático e filólogo, evitando sempre a enfadonha erudição. Sobressaiu como zeloso catequista e ele próprio se agiganta tornando-se criança entre as crianças da primeira comunhão, tarefa que desempenhou durante 26 anos, deliciando-se neste serviço mesmo quando já membro da Academia Equatoriana da Língua.

Membro da Academia da Língua  -  O Irmão MIGUEL foi escritor nato, como sendo outra vocação dentro da sua vocação de educador. Compôs gramáticas, manuais de geografia, história, religião e literatura. Foi também delicado poeta, sobretudo cantando as glórias da Mãe Imaculada. Em 18 de Fevereiro de 1892 seu nome foi proposto por unanimidade para membro da Academia Equatoriana da Língua, versando o seu discurso de recepção sobre «a influência do Cristianismo na moral, nas ciências e nas artes».
Em 1888, assiste em Roma à beatificação do Fundador da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e, aproveitando a oportunidade, não deixa de visitar, em preito de homenagem e profunda devoção, o santuário de Loreto.
Em 1907 regressa à Europa para trabalhar na adaptação de tetos escolares, destinados aos Centros Escolares Lassalistas que muitos dos dez mil Irmãos, expulsos de França pelas leis sectárias  de Combes, estavam a abrir na América Latina. Trabalhou em Paris e na Bélgica. E finalmente em Premiá de Mar (Barcelona). Aqui o surpreendeu a Semana trágica com repercussões para os Irmãos de Premiá, até ao ponto de nos jornais da época aparecerem fotografias dos lideres republicanos vestidos com mo hábito dos Irmãos. Ele próprio, na fuga para Barcelona, levava consigo a Sagrada Eucaristia retirada da Capela. Poucos meses depois destes acontecimentos, falecia serena e santamente, rodeado dos seus Irmãos, a 9 de Fevereiro de 1910.

Foram unânimes os testemunhos da sua santidade. O segredo consistiu na total entrega a Deus pelos votos religiosos e às crianças e jovens pela educação.
Quando rebentou a revolução espanhola de 1930, temeu-se que as suas relíquias fossem profanadas e por isso levaram-nas para o Equador. Foram recebidas em triunfo; e levantou-se um magnifico monumento, perto de Quito, para as receber.
O povo invocou-o desde a sua morte, correspondendo o santo com numerosos milagres e favores; os poderes públicos honraram a sua memória erguendo monumentos: e a santa Igreja proclama a sua santidade pela canonização solene a 21 de Outubro de 1984. É assim, ao lado de Santa MARIA DE JESUS PAREDES, o primeiro santo varão equatoriano.




VÁRIOS SANTOS MÁRTIRES

Também em Alexandria, Egipto, a paixão de vários santos mártires que foram executados pelos arianos com diversos géneros de morte, quando estavam na igreja a celebrar os santos mistérios. (séc. IV)

PRIMO e DONATO, Santos


Em Lemellefa, na África Setentrional, actual Argélia, a comemoração dos santos PRIMO e DONATO diáconos e mártires, que foram mortos pelos hereges na igreja, quando tentavam defender o altar. (361)

MARÃO, Santo


Num monte próximo de Apameia, na Síria, São MARÃO eremita, totalmente consagrado a uma rigorosa penitência e à vida interior. Junto do seu sepulcro foi edificado um célebre mosteiro, onde depois teve origem a comunidade cristã designada com o seu nome - Os Maronitas.


TELO (Teliavo ou Teliano), Santo

No mosteiro de Llandaff, na Câmbria, actual País de Gales, São TELO, bispo e abade, cujas obras admiráveis celebram muitas igrejas, tanto no País de Gales como na Cornualha e na Armórica. (560)
SABINO DE CANOSA, Santo



Em Canosa, na Apúlia, Itália, São SABINO bispo que foi amigo de São Bento e enviado como legado da Sé Romana a Constantinopla, para defender a verdadeira fé contra a heresia monofisita. (566)

ANSBERTO, Santo


Em Hautmont, junto ao rio Sambre, no Hainaut, hoje França, o passamento de Santo ANSBERTO que, depois de ter sido abade de Fontenelle, ocupou a sede episcopal de Rouen e foi exilado pelo príncipe Pepino. (695)

ALTÃO, Santo



Na Baviera, hoje Alemanha, a comemoração de Santo ALTÃO abade, natural da Irlanda que construiu um mosteiro nos bosques desta região, mais tarde designado com o seu nome. (séc. VIII)

RAINALDO, Santo



Em Nócera Umbra, na Úmbria, Itália, São RAINALDO bispo que foi monge camaldulense na abadia de Fonte Avellana e, exercendo depois o ministério episcopal, conservou firmemente os hábitos da vida monástica. (1222)

ANA CATARINA EMMERICK, Beata



LUÍS MAGAÑA SERVIN, Beato



Em Arandas, Jalisco, no México, o Beato LUÍS MAGAÑA SERVIN pai de família e mártir. (1928)

LEOPOLDO DE ALPANDEIRE (Francisco Tomás Márquez Sánchez), Beato



Em Granada, Espanha, o Beato LEOPOLDO DE ALPANDEIRE (Francisco Tomás Márquez Sánchez), religioso da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, que desempenhou durante muitos anos o ofício de esmoler. (1956)

...  e ainda  ...

AUTBERTO, AUSBERTO ou AUTBERTUS, Santo


Sant’Auedeberto è un vescovo della diocesi di Senlis. Non sappiamo la sua data di nascita, ci è noto solo, che nasce in Senlis e visse nel VII secolo.
Attualmente nella cronotassi ufficiale figura al diciannovesimo posto. Un tempo era segnato al sedicesimo. 
Nell’elenco dei vescovi figura dopo Aigomaro (presente al concilio Clichy del 627) e Cramberto documentato nel 683. 
Questo non è da confondere con un omonimo, trentunesimo vescovo di Senlis, consacrato il 12 dicembre 871.
Il suo governo nella diocesi di Senlis è documentato da ben quattro firme ad altrettante concessioni ad alcuni monasteri cittadini degli anni 652, 663, 664 e 667.
Morì il 9 febbraio, prima del 683. Venne sepolto sotto l’altare maggiore della chiesa di San Regolo.
Di lui rimane un rilievo che lo rappresenta con i paramenti episcopali, scoperto nel 1646, tra Senlis e l’abbazia della Vittoria. La leggenda narra che si era ritirato in quel luogo a pregare.
La sua festa è stata fissata il giorno 9 febbraio



BERNARDINO CAIMI, Beato




Riguardo al luogo e alla data di nascita di Bernardino Caimi esistono opinioni diverse: da chi lo vorrebbe nato a Milano (Salsa) a chi, più precisamente, indica Alagna Lomellina, dove la nobile famiglia possedeva un castello (Pianzola), da chi lo vuole nato nel primo decennio del XV secolo, a coloro che indicano convenzionalmente il 1425 come periodo della sua nascita. 
Sicura è comunque la sua presenza nel 1467 e poi ancora nel 1474 nel convento francescano di Sant’Angelo a Milano, nel 1475 è guardiano nella comunità di Lodi, carica che, l’anno seguente, ricoprirà anche nel capoluogo lombardo, sempre nel convento di sant’Angelo: incarichi che confermano come il Caimi fosse uno dei padri più stimati della Lombardia, uomo di grande prudenza e capacità di governo non comuni. 
La sua fama si diffuse ben presto anche oltre i confini della sua provincia religiosa, come dimostrano gli importanti compiti lui assegnati sia all’interno dell’ordine, sia da parte del pontefice, missino molto delicate che egli portò lodevolmente a termine. Fu commissario dei francescani in Calabria nel 1484 e di territori particolarmente difficili, quali la Bosnia e la Croazia, allora come oggi al centro di conflitti politico – religiosi generati dall’incontro tra il mondo occidentale cristiano e quello orientale islamico, non si dimentichi che nel 1453 era terminato, con la caduta di Costantinopoli, l’impero romano - cristiano d’oriente. 
Proprio per predicare una crociata contro i Turchi, Caimi venne scelto da papa Sisto IV, che successivamente lo invierà anche ambasciatore presso il re Ferdinando di Spagna. Indubbiamente però egli si distinse maggiormente nel periodo in cui ricoprì, in vari momenti a partire dal 1478, la carica di commissario e custode di Terra Santa, esperienza da cui, come è noto, scaturì in lui l’idea di edificare il Sacro Monte, come esatta riproduzione dei santuari di Palestina che, per i motivi politici sopra ricordati, erano molto difficili da raggiungere dai pellegrini europei. 
Il nome di Bernardino Caimi rimase così definitivamente legato a Varallo, la ridente città capoluogo della Valsesia dove, a partire dal 1486, egli si dedicò alla costruzione prima del convento e della chiesa della Madonna delle Grazie e poi del santuario stesso fina alla sua morte avvenuta, molto probabilmente, il 9 febbraio 1500 (La data del 1499 è ormai provato essere derivata da un errore di trascrizione, essendo documentato, da una lettera che il 12 agosto di quell’anno egli era ancora in vita.) 
Attorno alla figura di questo frate, dalla fede schietta e concreta quasi ingenua, si formò un alone di santità che si concretizzò, molto presto, in una forma religiosa di culto: un dato di fatto indiscutibile, comprovato da numerose e sicure testimonianze. Al Caimi viene attribuito ab immemorabili il titolo di beato, un attributo che si riscontra nei testi dei documenti, nelle antiche guide del santuario (dal 1514), e nelle immagini, iscrizioni e statue che lo riguardano. Almeno dal 1514 è in venerazione, presso la cappella del Santo Sepolcro, la reliquia del suo teschio, ed è noto come la ricognizione e la successiva esposizione in un luogo sacro dei resti di una persona era indice di un culto praticato nei suoi confronti, anzi va ricordato che, per tutto il medioevo e fino ai decreti di Urbano VIII, tale atto era gia di per sé il riconoscimento ufficiale della santità dell’individuo. 
Anche le più antiche testimonianze iconografiche, statue, quadri e affreschi, ritraggono il Caimi con l’aureola a raggi, propria dei beati, mentre reca sulle sue mani il modellino del Sacro Monte. Dai calendari e dalle cronache è documentata anche la celebrazione di due feste annuali in onore del Beato: il 9 febbraio dies natalis ed il martedì di Pentecoste (forse inventio delle reliquie?), celebrate a Varallo con grande solennità e molto sentite dalla popolazione. Nel 1765, ai sacerdoti secolari succeduti ai frati nella custodia del santuario, è intimato, con decreto regio emanato dal senato di Torino, di continuare a celebrare la festa in onore del Beato, la cui soppressione aveva creato forte malcontento tra i fedeli. 
Che il culto tributato al fondatore del complesso fosse approvato e non solo tollerato dall’autorità ecclesiastica, è provato dalla presenza alle feste in suo onore di alti prelati, che altrimenti sarebbero certo intervenuti per impedire un abuso; del resto anche il Breve di Clemente XI e la Bolla di Sisto V che riguardano il Sacro Monte a fra Bernardino è attribuito il titolo di Beato. Con il passare dei decenni tuttavia diminuì l’attenzione devozionale verso il Caimi, la cui memoria venne perpetuata più all’interno degli studi che non della pratica religiosa, a partire dal dopoguerra il suo nome scomparve dai calendari e i tentativi compiuti, già all’inizio del novecento, per giungere ad una ufficiale sua beatificazione non ebbero seguito. 
Dal 2002 si è tornati a celebrare solennemente la sua festa, stabilendo alla seconda domenica di ottobre la data della ricorrenza, nell’ottobre del 1491, infatti, venne consacrata la cappella del Santo Sepolcro la prima edificata dal frate francescano sul monte, escludendo sia per motivi climatici il 9 febbraio, a Varallo è ancora pieno inverno, sia per motivi pratici il martedì di Pentecoste, giorno seguente la festa patronale della città dedicata alla Madonna Incoronata. A più di cinquecento anni dalla sua morte, la riproposta del ricordo di Bernardino Caimi richiama a tutti, religiosi e laici, il dovere di essere testimoni di Cristo, crocifisso e risorto, sulle strade del mondo, per far scaturire un rinnovato impegno ecclesiale, sociale e culturale come il degno figlio di Francesco fece tra gli uomini del suo tempo.




EINION FRENCHIN, Santo

Principe di Lleyn (Carnarvonshire) e fratello di s. Seiriol e di s. Meirion, fondò la chiesa di Llanengan a Lleyn, presso Bangor, e un’altra a Gwynedd. Morì da eremita a Llanengan, dove venne sepolto e nel sec. XVI, si faceva un importante pellegrinaggio; nella chiesa esisteva una sua statua d’oro. Alcuni antichi calendari gallesi ne fanno memoria al 9 febbraio; altri al 10 o al 12 dello stesso mese




GIACOMO ABBONDO, Beato




Di spettacolare o strepitoso, nella sua vita, non si trova alcunché, neanche a cercarlo col lanternino.  O, se proprio vogliamo, di sensazionale c’è soltanto il mistero di come sia potuta restare inalterata la fama di santità di un semplice curato di campagna del vercellese, vissuto nel Settecento e beatificato l’11 giugno 2016, dando così ragione alla “vox populi” che già in vita lo proclamava santo.
È la riscossa dei parroci, cioè, per dirla con papa Francesco, “di quei tanti bravi e santi sacerdoti che lavorano in silenzio e di nascosto” e tra i quali ogni tanto, come in questo caso, uno è scelto per essere messo sul moggio, perché anche gli altri, di riflesso, restino illuminati. Parliamo dunque di don Giacomo Abbondo, raccomandando innanzitutto, di non confonderlo, per assonanza, con il quasi omonimo di manzoniana memoria, del quale è semplicemente l’esatto contrario.
Il Nostro nasce in una frazioncina di Tronzano Vercellese il 27 agosto 1720 e per inseguire il sogno di essere prete fin da bambino comincia a scarpinare: da casa sua fino a Tronzano, per frequentare le scuole comunali; poi addirittura fino a Vercelli, per frequentare le superiori. Si paga gli studi vivendo in casa del sindaco di Vercelli e diventando il precettore dei suoi figli ed è ordinato il 21 marzo 1744 con dispensa papale perché in anticipo sull’età canonica.
Ha davanti a sé una carriera accademica di tutto rispetto, perché nel frattempo si è laureato in Lettere all’Università di Torino ed a 28 anni è già titolare di “Umanità” presso le Regie Scuole di Vercelli: un gran “bel cranio”, come attestano i molteplici e prestigiosi incarichi, che gli vengono in quegli anni conferiti e che egli, in men che non si dica, è disposto a gettare alle ortiche, appena viene a conoscenza che il suo vescovo avrebbe piacere che accettasse la nomina a parroco di Tronzano. Che è pur sempre il suo paese natale, ma in realtà per il vescovo è una gran bella gatta da pelare, perché il parroco precedente si è fatto malvolere dai tronzanesi e con il suo stile pastorale giansenista ha allontanato tutti i fedeli dalla chiesa.
Sulla nomina del successore si apre un contenzioso, anche perché i capifamiglia rivendicano il diritto di elezione, per un antico privilegio quattrocentesco, e l’unico nome che metterebbe tutti d’accordo sarebbe il suo, di fronte al quale i tronzanesi esasperati sarebbero disposti a “seppellire l’ascia di guerra”.
Così don Giacomo sceglie di fare il parroco, ben sapendo che non gli sarà facile e che i parrocchiani se li dovrà conquistare uno ad uno. Fa il suo ingresso il 3 luglio 1757 e a chi gli chiede quanto valga il beneficio parrocchiale risponde invariabilmente che “può valere il Paradiso o l’Inferno”. 
Comincia a parlare il linguaggio che tutti possono capire, quello della misericordia e dell’attenzione ai più deboli, girando per le case e prendendosi cura di malati, poveri ed anziani soli. Si fa aiutare da un apposito comitato caritativo, per far arrivare al loro domicilio, viveri, legna e medicine e i parrocchiani cominciano a stupirsi di quel nuovo parroco, che mette in prima fila la carità. 
Come si stupiscono faccia così sul serio anche su altri fronti: vive sobriamente, a volte rinuncia anche al necessario, rinnova la liturgia, invita alla comunione settimanale, “apre” alla catechesi familiare coinvolgendo direttamente i genitori, ammette alla comunione i bambini a partire dai dieci anni, visita tutte le case per la benedizione annuale, porta frequentemente la comunione ai malati, raggiunge a cavallo anche le abitazioni più isolate per controllare personalmente il grado di istruzione religiosa, è di frequente in chiesa a disposizione per le confessioni. 
“Qui è ignoto il nome di vacanza”, è solito dire, rinunciando all’usanza vercellese di sospendere la predicazione nei mesi estivi a causa del clima afoso insopportabile e continuando con lo stesso ritmo, anche durante l’estate, il suo impegno per la catechesi, l’omelia, l’istruzione religiosa.
La parrocchia comincia a rifiorire, la chiesa torna a riempirsi, al parroco “santo” già in vita attribuiscono guarigioni inspiegabili che continuano nel tempo, tanto che ad oggi se ne contano ben 3350, segno inequivocabile di una fama di santità mai venuta meno. 
Muore il 9 febbraio 1788, quando Giovanni Maria Vianney, il futuro Curato d’Ars, ha appena due anni: quasi un passaggio di testimone in un’ideale staffetta di santità sacerdotale, giocata all’interno del confessionale e nell’esercizio delle opere di misericordia.

Autore: Gianpiero Pettiti



Infanzia e prima educazione
Giacomo Abbondo nacque a Salomino, frazione di Tronzano Vercellese, il 27 agosto 1720, secondo dei sei figli di Carlo Benedetto e Francesca Maria Naya: era infatti stato preceduto da una sorella, Maria Margherita, morta poco prima della sua nascita, e fu seguito da altri quattro tra fratelli e sorelle.
Il padre, uno dei più influenti capofamiglia del paese nonché consigliere comunale, impartì a Giacomo i primi elementi della vita cristiana, insieme ai nonni materni e alla moglie. A segnare il maggior influsso su di lui, comunque, fu uno zio da parte di padre, don Carlo Giovanni Abbondo, che da cappellano di Salomino si era reso noto per il suo sostegno ai poveri, accompagnato dalla devozione all’Immacolata.


Vocazione sacerdotale
Frequentò le scuole comunali a Tronzano e poi le scuole superiori a Vercelli. Sentendosi chiamato allo stato religioso, ricevette la Cresima il 15 dicembre 1740, dal cardinal Ferreri, che lo stesso giorno gli conferi la tonsura clericale e, l’indomani, lo ammise agli ordini minori dell’Ostiariato e del Lettorato.
Fu quindi orientato al sacerdozio diocesano, sebbene all’epoca la diocesi di Vercelli avesse pochi alunni in Seminario e la sede vescovile fosse vacante: per diventare prete, quindi, si doveva scegliere uno dei conventi cittadini o le Scuole Regie. Il chierico Abbondo, nel frattempo, svolse l’attività di precettore presso la famiglia del conte Agostino Benedetto Cusani di Sagliano, sindaco di Vercelli, che aveva sette figli di età compresa tra i due e i diciotto anni.
Il 20 luglio 1743 venne nominato professore nelle Scuole Regie, in sostituzione di don Pettardino, diventato canonico del Duomo. Dal nuovo vescovo di Vercelli, monsignor Giovanni Pietro Solaro, venne ordinato suddiacono il 21 dicembre dello stesso anno. Per la sua preparazione didattica e la solidità dei suoi insegnamenti dottrinali, divenbe anche Vicelettore di teologia scolastica dogmatica nella Regia Università di Vercelli. Il 29 febbraio 1744 fu ordinato diacono: dopo neanche un mese, il 21 marzo, divenne sacerdote, ottenuta la dispensa papale per l’età.



Parroco nel suo paese
Laureatosi in Lettere il 31 ottobre 1748 presso l’Università di Torino, fu nominato professore titolare di Umanità presso le Scuole Regie di Vercelli. Don Giacomo fu attivo prima presso la parrocchia di San Michele in Vercelli, per poi assumere l’incarico di prevosto della parrocchia dei SS. Pietro e Paolo a Tronzano, suo paese natale, dove secondo un diritto risalente al 1435 l’elezione del parroco spettava ai capifamiglia. Il 3 luglio 1757 ebbe così inizio il suo ministero pastorale, che lo vide sempre instancabile nella cura delle anime a lui affidate.



Il suo ministero
Il parroco precedente era un giansenista, dunque don Abbondo cercò di aiutare i suoi parrocchiani a riscoprire la bellezza e la bontà di Dio, la possibilità di conoscerlo, di pregarlo, di incontrarlo abitualmente nella sua Parola e nei Sacramenti. Buon predicatore, era solito riunire i parrocchiani per la catechesi e la preghiera specialmente d’inverno, quando in campagna c’erano meno lavori. Amava e rispettava i bambini che, andando contro la mentalità del tempo, ammetteva all’Eucaristia sin dall’età di dieci anni. Seguiva i malati portando loro frequentemente la Comunione ed invitava tutti ad accostarsi con frequenza ai Sacramenti.
Don Abbondo visitava periodicamente i suoi parrocchiani, anche coloro che abitavano nelle cascine e nelle frazioni più lontane dal centro abitato ed per tutti si rivelava un buon padre ed un educatore amorevole. Provvedeva con cura alla manutenzione delle tredici chiese presenti nel territorio parrocchiale e fu proprio nel periodo del suo mandato che, nel 1766, monsignor G. P. Solaro consacrò la chiesa parrocchiale di Tronzano.



Morte e fama di santità
Il giorno della sua morte, il 9 febbraio 1788, la popolazione di Tronzano lo pianse come se avesse perso un padre. I capifamiglia, in un pubblico elogio, lo qualificarono come dotato «d’immortal memoria per la perspicacia del suo ingegno, per la profondità della sua dottrina, per la santità della sua vita, per la somma prudenza nella sua condotta, e per l'instancabilità nell'esercizio del Pastorale suo Ministero».
Intanto, la sua buona fama crebbe, rasentando il culto popolare: dal 1841 al 1884, presso la sua tomba, vennero depositati almeno settantotto quadri ex voto per benefici attribuiti alla sua intercessione, mentre non si fermavano i pellegrinaggi dalla diocesi di Vercelli e dalle zone limitrofe.



La causa di beatificazione
Tuttavia, una causa di beatificazione vera e propria iniziò nel 1923, il 22 gennaio, con la prima sessione del processo informativo in sede diocesana. L’anno prima, il 13 marzo, le spoglie di don Abbondo erano state traslate in una cappella della chiesa parrocchiale di Tronzano.
In seguito alle nuove normative per i processi di beatificazione, la causa, ormai di carattere storico, è ripresa. Il 7 febbraio 1984, l’arcivescovo monsignor Albino Mensa e il Consiglio Presbiterale diocesano hanno deciso di procedere con la raccolta documentaria sistematica negli archivi diocesani. Ottenuto il nulla osta dalla Santa Sede il 25 gennaio 2003, è arrivata anche la convalida della precedente inchiesta diocesana, il 21 novembre dello stesso anno. Nel 2008 è stata consegnata la “Positio super virtutibus” e, il 27 maggio, si sono riuniti i consultori storici. 
In seguito al parere positivo dei consultori teologi, il 14 dicembre 2012, e dei cardinali e vescovi membri della Congregazione per le Cause dei Santi, il 9 maggio 2014 papa Francesco ha autorizzato la promulgazione del decreto con cui don Giacomo Abbondo era dichiarato Venerabile.



Il miracolo
Anche il miracolo che è stato preso in esame per la beatificazione ha carattere storico: in realtà, prima del 1983 ne servivano due, ma con la ripresa della causa ne è stato scelto uno solo.
Si tratta del fatto accaduto il 20 settembre 1907 a un ragazzo di Tronzano, Giovanni Viola: mentre scaricava del fieno, gli scappò di mano un bidente, sul quale cadde. Le punte dell’arnese hanno attraversato i tessuti del perineo, spuntando dal foro otturatorio destro del bacino. Le preghiere rivolte a don Abbondo fecero sì che non si riscontrarono in seguito difetti o complicazioni.
L’inchiesta diocesana sull’asserito miracolo è stata convalidata il 5 dicembre 2008. La decisione della Giunta medica, il 26 giugno 2014, è stata confermata il 20 novembre 2014 dai consultori teologi e, in seguito, dai cardinali e vescovi della Congregazione. Infine, il 5 maggio 2015, papa Francesco ha riconosciuto il fatto come miracoloso e ottenuto per intercessione di don Giacomo.
I suoi resti mortali sono stati oggetto di ricognizione canonica e, dal 5 novembre 2015, ospitati nella casa parrocchiale. Il 9 febbraio 2016, nell’anniversario del suo transito, sono stati ricomposti in una nuova urna, ricollocata nella cappella che li ospitava in precedenza.



La beatificazione
La parrocchia dei SS. Pietro e Paolo a Tronzano si è preparata alla beatificazione, fissata a sabato 11 giugno 2016 nella cattedrale di Vercelli, seguendo in pieno il suo stile: il suo attuale successore, don Guido Bobba, ha indetto per il giorno precedente, venerdì 10 giugno, una giornata penitenziale, così da vivere la celebrazione dell’indomani come un’occasione di grazia, prima ancora che come un motivo di giusto orgoglio locale. 
A presiedere l’Eucaristia in qualità d’inviato del Papa è stato il cardinal Angelo Amato, Prefetto della Congregazione delle Cause dei Santi, affiancato da numerosi vescovi e sacerdoti piemontesi. La memoria liturgica del nuovo Beato è stata fissata, per la diocesi di Vercelli, al 9 febbraio, giorno della sua nascita al Cielo, nel quale era da sempre ricordato.


Per informazioni e relazioni di grazie:
Parrocchia dei SS. Pietro e Paolo
via Lignana 28
13049 Tronzano Vercellese (VC)
www.parrocchiatronzano.it


LAMBERTO DE NEUWERK, Santo


Lamberto di Neuwerk è un beato che visse nel XII secolo.
Lambert aveva quattro fratelli, tra cui il vescovo Bernhard di Hildesheim. Prima di essere un canonico della cattedrale di Colonia, mentre iniziava un suo pellegrinaggio in terra santa, fu persuaso a Passau dal vescovo Udalriche II, a rinunciare a questo “viaggio inutile” per diventare canonico agostiniano nella Congregazione degli agostiniani austriaci nel convento di Stift Reichersbetrg.
Tra gli anni 114-16, era tra quei canonici che su suggerimento dell'Arcivescovo Konrad di Abensberg, fondarono il convento del Canonici agostiniani a Neuwerk, presso Hale in Sassonia. 
Il beato Lamberto fu il secondo prevosto del monastero, dopo Berewigus von Redenbroch.  Ma, dal momento, che Berewigus non aveva ancora ricevuto la nomina ufficiale dell'arcivescovo, alla sua morte nel 1118, Lamberto è spesso chiamato il primo prevosto di Neuwerk.
Al Beato Laberto, che guidò il monastero per 44 anni, gli era attribuita la grazia di compiere miracoli mentre era in vita.
Il testo della sua biografia scritta dopo il 1167,  "Vita Lamberti praepositi monasterii novi operis prope Hallam Saxonicam", è sopravvissuto fino ad oggi, anche se non nella sua forma originale.
Dopo la sua morte avvenuta, il giorno 9 febbraio 1114, sulla sua tomba nel monastero, continuarono i miracoli operati attraverso la sua intercessione. Tra questi la famosa guarigione nel 1153 del conte Heinrich von Bodenburg, ferito in un duello giudiziale e quella di alcuni studenti del convento che rischiavano di affogare nel fiume.
E’ ricordato nel giorno della sua morte, il 9 febbraio.



SABINO DE AVELLINO, Santo




Per la verità s. Sabino fu vescovo di ‘Abellinum’ antica città romana che si trovava molto vicino al castello dell’attuale Atripalda e che nella storia irpina divenne poi Avellino. 
Visse e fu vescovo tra il V e il VI secolo, ebbe come diacono e amministratore il giovane Romolo, il quale essendogli molto legato, lo assisté quando morì il 9 febbraio di un anno imprecisato, ma senz’altro dell’inizio del VI secolo. 
Sabino fu sepolto nello ‘Specus martyrum’, uno dei più insigni monumenti di archeologia cristiana dell’Irpinia, esistente ad ‘Abellinum’ e ora ipogeo della chiesa di S. Ipolisto ad Atripalda. 
Romolo fra i suoi incarichi di diacono, aveva anche quello di attento custode dello ‘Specus’, dove erano conservate reliquie di martiri cristiani, sepolto lì s. Sabino, Romolo raccolse in un’ampolla un liquido detto ‘manna’ che prodigiosamente stillava dalla tomba del suo venerato vescovo; questo liquido operava guarigioni e rendeva fertile la campagna irpina. 
Dopo poco tempo anche Romolo morì, si dice per il dolore della perdita della sua guida spirituale e venne sepolto in una tomba a fianco a quella di s. Sabino. Le due lapidi poste sui sepolcri, sono giudicate unanimemente del VI secolo, su quella del vescovo, l’iscrizione mette in risalto la figura del pastore, vigile ed operoso, che restaurò la sede vescovile di Abellinum, che era dovuta rimanere per alcuni anni vacante, dopo la morte del vescovo Timoteo suo predecessore. 
Così in quel periodo d’inizio del secolo VI, mentre gli Ostrogoti invadevano tutta l’Italia, Sabino attendeva alla cura delle anime, divenendo aiuto e sostegno dei cittadini, amministrando integerrimo la giustizia e sollevando con la carità i cristiani, verso la visione del Regno di Dio. 
La seconda iscrizione, sulla tomba di s. Romolo, dice che il giovane diacono del vescovo Sabino, era morto dopo di lui, ma era stato associato a lui in quella terra benedetta dello ‘Specus’. 
Al tempo del principe Marino Caracciolo I (1576-91) duca di Atripalda, in occasione di lavori per ampliare la chiesa di S. Ipolisto, il corpo di s. Sabino fu collocato presso l’altare maggiore, ma il 16 settembre 1612, il vescovo di Avellino, Muzio Cinquini, dietro le insistenze del clero e dei magistrati del popolo, operò una solenne ricognizione delle reliquie e le fece riporre nell’antico ‘Specus’. 
I due santi Sabino e Romolo, vescovo e diacono, sono accomunati nella venerazione dei fedeli, specie di Atripalda ed Avellino, solitamente vengono festeggiati in due date, il 9 febbraio giorno della morte di s. Sabino e il 16 settembre ricorrenza della solenne traslazione del 1612. 
È il patrono principale di Atripalda, affiancato da s. Romolo e da s. Ipolisto martire.




TELIAVO (Teliano), Santo



San Teliavo è uno dei santi gallesi le cui origini si perdono tra elementi storici e altri più leggendari. Perfino l’esatta grafia del suo nome è discussa: è attestato infatti come Teliarus, Teilio, Teilus, Thelian, Teilan, Teilou, Teliou, Elidius, Eliud, Dillo, Dillon. Per la dicitura italiana ci atteniamo a quella riportata dal Martirologio Romano, come per gli altri nomi propri di santi contenuti nel testo che segue.
Esistono due versioni della «Vita Sancti Teliaui» («Vita di san Teliavo»), entrambe composte nel XII secolo, quasi seicento anni dopo l’epoca in cui dovrebbero essersi svolti i fatti narrati. La prima, in forma di omelia, è stata scritta dal sacerdote Goffredo di Llandaff, mentre la seconda è parte del «Liber Landavensis», composto durante il governo del vescovo Urbano, per fornire maggior prestigio alla diocesi di Llandaff.
Nel primo racconto, si afferma che Teliavo era di nobili origini e che il padre si chiamava Usyllt o Issell, identificato con il titolare dell’antica chiesa parrocchiale di Saundersfoot. Il secondo, invece, dichiara che nacque a Penally presso Tenby nel South Pembrokeshire, in Galles, tra il 480 e il 500 d. C.
Entrambe le versioni dichiarano che Teliavo fu discepolo di san Dubricio a Hentland nell’Herefordshire e, successivamente, studiò presso la scuola monastica di Whitland, nel Carmanthenshire, retta da san Paolo Aureliano. Negli anni della formazione, i suoi amici sostenevano che il suo nome derivasse dal greco “Helios”, ossia “Sole”, ma potrebbe essere una paretimologia per spiegare il fatto che, con la sua missione, fu come un sole che illuminò le regioni che lo videro passare.
Presso quella scuola, divenne grande amico di Dewi, ossia san Davide del Galles, con cui pare avesse un legame di parentela (cugini, per la precisione). Con lui viaggiò in seguito verso Mynyw (o Menevia), l’attuale St David’s, dove san Davide installò la propria comunità religiosa. Verso il 518 i due, insieme a san Paterno, si recarono in pellegrinaggio a Gerusalemme: là tutti e tre, noti come i Tre Beati Visitatori, vennero consacrati vescovi dal Patriarca Giovanni III. Tuttavia, la recente critica storica afferma che quest’episodio non ha fondamento.
Il vescovo Teliavo, in seguito, fondò la chiesa episcopale di Llandeilo Fawr a Dyfed, nota anche come la Grande Chiesa o abbazia di San Teliavo; probabilmente stabilì anche un centro di preghiera a Llandeilo nel Carmanthenshire.
Quando un’epidemia di febbre gialla si diffuse, verso il 549, obbligò lui e la sua comunità religiosa a emigrare in Cornovaglia e, da lì, a Dol in Bretagna. Il gruppo, ospitato dal vescovo san Sansone, non dovette sentirsi troppo fuori posto in quella località, dove popolazioni celtiche, scacciate dal sud della Gran Bretagna da parte di tribù germaniche, si erano stabilite tra V e VI secolo.
Riguardo al periodo trascorso in Bretagna da Teliavo, esistono varie leggende. In una, si racconta che abbia salvato la gente del posto da un drago alato, che lui domò e legò a uno scoglio nel mare. Un’altra, che godette di una notevole fortuna a livello iconografico e ricorda una vicenda, analogamente leggendaria, della regina Didone di Cartagine, vede come protagonista un nobile, che offrì al vescovo tanta terra quanta avrebbe potuto percorrere dal tramonto all’alba. Teliavo, allora, montò su un cervo bianco, in modo da poter ricoprire quanto più terreno nel minor tempo possibile.
Un altro episodio risalente a quell’epoca afferma che Teliavo e Sansone abbiano piantato tre miglia di alberi da frutto, da Dol a Cai. Ancora oggi esiste, in effetti, un luogo chiamato “frutteto di Teliavo e Sansone”. Il suo nome, in quella regione, è attestato come Theleau o Thelo (in francese è Télo). Dopo il periodo a Dol, Teliavo fu per breve tempo ospite di Budic, un capo bretone, che aveva sposato sua sorella Anaumed (o Anauved).
Gli vennero anche attribuiti alcuni detti sapienziali, come: «Non è buona cosa contendere contro Dio». Un altro seguì una domanda postagli da san Cadoc: «Qual è la più grande saggezza in un uomo?». Teliavo rispose: «Trattenersi dal far male a un altro quando ha il potere di farlo».
Verso il 554, a sette anni e sette mesi dalla partenza (dato che sa di simbolico, ma può essere plausibile) il gruppo tornò dalla Bretagna a Llandeilo Fawr. Dopo la morte di san Davide, Teilavo, che aveva portato con sé suo nipote Odoceo (in gallese Euddogwy), venne considerato uno degli uomini più santi del Galles. Morì presso l’abbazia di Llandeilo Fawr il 9 febbraio, probabilmente del 560.
Le leggende sul suo conto proseguirono anche dopo la sua morte. La «Vita» di Goffredo di Llandaff attesta che tre località si contesero i resti del santo vescovo: la chiesa di Penally, dove era nato, Llandeilo, da lui fondata e dov’era morto, e Llandaff, che lo considerava il proprio vescovo. Per dirimere la questione, durante la notte, il corpo si triplicò. Il racconto appare come una giustificazione per la presenza di tre insiemi di reliquie attribuite al medesimo personaggio.
Si ritiene che la vera tomba sia quella a sud dell’altare maggiore della cattedrale di Llandaff, di cui Teliavo è compatrono coi santi Pietro, Dubricio e Odoceo, ossia suo nipote, che divenne suo successore. Il sepolcro venne aperto nel 1850: venne rinvenuta la cronaca della precedente ricognizione, risalente al 1736, insieme ai resti di una persona riconoscibile come un vescovo per la presenza di un pastorale, che si disintegrò al contatto con l’aria. In epoca medievale, si usava prestare giuramento sulla tomba e su tutte le reliquie venerate nella medesima chiesa.
Un altro luogo di pellegrinaggio è il pozzo di san Teilavo (St Teilo’s Well), da cui i pellegrini bevevano un’acqua sorgiva che aveva fama di curare la paralisi e malattie analoghe, attingendo da un teschio attribuito al corpo del santo. Il pozzo, che però non è più in funzione, è tuttora visibile e, nel XIX secolo, era utilizzato per amministrare i battesimi. 
Nel 1592, durante le persecuzioni anticattoliche in Gran Bretagna, il magistrato locale, Morgan Jones di Tregib, subì un processo perché si era rifiutato d’imprigionare e di interrogare un gran numero di pellegrini che si erano recati al pozzo, benché fossero stati catturati e portati al suo cospetto. Jones ritenne che non facevano nulla di male, considerandoli «persone povere e malate che erano andate a bagnarsi al pozzo, sperando, con l’aiuto di Dio, di ottenere la salute».
La prova dell’esistenza del culto del santo vescovo è conservata in alcune annotazioni a margine dei cosiddetti «Vangeli Lichfield»: tra VIII e IX secolo, quel manoscritto era conservato a Llandeilo, dove probabilmente è stato anche scritto. Le note menzionano offerte di terreno a «Dio e a San Teliavo», insieme ad altri documenti testimoniati dal «vescovo di Teliavo», che indicano quindi che il luogo fosse sede vescovile.
Il già menzionato «Liber Landavensis» contiene anche una sezione intitolata «Braint Teilo» («Il privilegio di Teliavo»), che si suppone sia stata stesa tra la fine del X secolo e l’inizio dell’XI. Vi si descrivono i privilegi e le immunità concesse alla chiesa di Llandeilo dai re di Morgannwg (Glamorgan), a dimostrazione che all’epoca la chiesa era situate in quell regno e che, successivamente, Llandaff se ne appropriò. 
Tra Galles e Cornovaglia ci sono più di venticinque chiese dedicate a san Teliavo (solo san Davide del Galles ha più attestazioni) e toponimi ricavati dal suo nome. Le prime dedicazioni sono concentrate nella regione del Galles occidentale, più che in quello orientale, dove si trova Llandaff. In Bretagna, invece, esistono la chiesa e la parrocchia di Landelau, la chiesa di Landêliau a Plein e la cittadina di Saint-Télo.
La sua memoria liturgica è tuttora in uso nell’arcidiocesi di Cardiff e sull’isola di Caldey.





»»»»»»»»»»

&&&&&

Localização do Bairro do Viso - Porto 




»»»»»»»»»»»»»»»»


»»»»»»

Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e ainda eventualmente através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 


"""""""""""""""

Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las




BOM ANO DE 2019






Parque do Carriçal

Senhora da Hora

PORTO

ANTÓNIO FONSECA

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...