Caros Amigos
Desejo que este Ano de 2019 traga tudo de Bom para toda a Humanidade.
As minhas melhores Saudações de
Amizade e Gratidão
para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue
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Nº 3 8 4 1
Série - 2019 - (nº 1 3 7)
17 de MAIO de 2019
SANTOS DE CADA DIA
Nº 1 9 1
12º A N O
12º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos
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MÊS DE MAIO MARIANO E DO ROSÁRIO
Como escreveu PAULO VI, quanto ao mês de MAIO:
MAIO é o mês em que nos templos e nas casas dos Católicos de todo o mundo se deve rezar mais fervorosamente o Rosário e no qual todos os cristãos deverão Venerar a MARIA, Mãe de Deus.
PASCOAL BAILÃO, Santo
Religioso
Religioso
Em Vilarreal, Valência, Espanha, São PASCOAL BAILÃO religioso da Ordem dos Frades Menores, que foi sempre diligente e benévolo para com todos e venerou constantemente com ardente amor o mistério da Santíssima Eucaristia.. (1592)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
PASCOAL BAILÃO nasceu em 1540, no município de Torrehermosa, em Aragão, Espanha. Veio ao mundo no dia da ressurreição, por isso foi chamado PASCOAL.
Seus pais mandaram-no desde a infância guardar os rebanhos e não lhe puderam ensinar senão a virtude e os princípios elementares da religião.
O desejo de saber ler, porém, fez que PASCOAL levasse para os campos um livrinho e pedisse a todos que encontrava para lhe ensinarem a ler e a escrever: diz-se que os anjos, muitas vezes lhe serviram de mestres.
Depois de aprender, não lia senão livros que lhe recordassem as máximas do Cristianismo, os exemplos de Jesus Cristo e dos Santos.
O mestre que o ensinou depois, visto não ter filhos, quis adoptá-lo. PASCOAL, porém, temeu que os bens da terra fossem obstáculo aos do céu e, modestamente, recusou a oferta.
Aos vinte anos, tomou a resolução de abandonar a casa paterna e dirigir-se para algum convento, onde daria mais largas à piedade e ao amor do Divino Mestre. Um pastor da sua intimidade quis dissuadi-lo. Após longa discussão, PASCOAL inspirado por Deus, disse ao seu contraditor: «Já que duvidas da verdade das minhas palavras, vais ser surpreendido pelo efeito surpreendente que terás ocasião de notar». Bateu na terra por três vezes com o cajado, e, imediatamente jorraram três fontes. Dirigiu-se em seguida a Valência, onde havia um convento de Franciscanos descalços. Aí consultou os religiosos. Sem dúvidas, segundo o seu conselho ou por desconfiança de si mesmo, antes de se encerrar no claustro, pôs-se ao serviço dos rendeiros da vizinhança e guardava rebanhos. Assim passou alguns anos, captando a simpatia de todos, a quem não cessava de, quando podia,prestar serviços. Enfim, entrou no claustro, no ano de 1564. Preferiu permanecer irmão leigo, a fim de desempenhar os cargos mais humildes, santificando-se assim, mais e mais.
Praticou a regra de São Francisco em todo o rigor da letra e do espírito, e avançou na perfeição religiosa de maneira a admirar os mais antigos e os mais santos da comunidade.
Pão e água eram a sua comida e a sua bebida. Às vezes juntava algumas ervas. Usava cilício, feito de cerdas de porco. macerava terrivelmente a pele nua. Seu leito era o chão; tinha por travesseiro uma acha e uma pedra.
Após o tempo ordinário do noviciado, fez voto solene no dia da Purificação da Virgem, em 1565. Desde esse tempo foi mudando de convento para convento, e fez também diversas viagens. Era ordinariamente encarregado do portão e do refeitório, porque o sabiam afável, discreto, vigilante e fiel. Vieram uma vez algumas mulheres pedir para se confessar ao superior da casa. «Perdão», retorquiu PASCOAL, aliás tímido e submisso, «eu não posso dizer isso, visto que tal seria uma mentira e, por consequência, um pecado».
Na qualidade de porteiro, tinha o costume distribuir aos pobres o resto da comida dos religiosos: e, para que esta esmola fosse aproveitável, não só do corpo mas também da alma, adoptou o uso de rezar com eles, de joelhos, antes e depois de cada refeição. Quando acontecia não haver nada que lhes dar, ia ao jardim, colhia flores, distribuindo-lhas em seguida, e pedindo docemente que lhe perdoassem, por não ter mais que lhes dar.
Um dia, o superior disse-lhe que zelasse mais os interesses da comunidade, não dando esmola a todos os que se apresentassem. «Mas», respondeu singelamente PASCOAL «se vierem doze pobres e eu só der esmola a dez, é para temer que entre os dois não contemplados se encontre Jesus Cristo». Dizia a seus confrades que não derramassem inutilmente uma gota de azeite, para não diminuir a santa esmola.
Não empreendia nenhum negócio, embora pouco importante, sem ter consultado a Deus pela oração. Deu-lhe um dia, o superior uma folha de papel para escrever ao governador da província, amigo de PASCOAL, recomendando-lhe um negócio importante, concernente ao convento. Querendo o superior, ao fim de alguns momentos, saber se a carta estava escrita, foi à cela de PASCOAL: encontrou-o, porém, de joelhos, com o papel entre as mãos juntas, pedindo a Deus para lhe dizer o que havia de escrever.
Falando da oração São PASCOAL tinha expressões ao mesmo tempo simples e profundas. Dizia, por exemplo «Estando Deus pronto para nos dar tudo o que precisamos, devemos sempre invocá-Lo com muita confiança. Deus espera que lhe peçamos e excita-nos mesmo a implorar o seu socorro. Sabendo, pois, que Deus Se compraz em nos favorecer. não devemos de cansar-nos de Lhe pedir. Quando rezardes imaginai estar só no mundo com Deus e pensai que só a vós Ele escuta e exalta; pedi-Lhe as suas graças com amor, com instância com importunidade».
O Geral da Ordem de São Francisco era então CRISTÓVÃO DE CHENON residente em Paris. Era difícil aos conventos estrangeiros ter comunicação com ele; nesta época, para um religioso espanhol ir a França, era quase o mesmo que ir para a morte, visto o reino de França estar sob as violências dos Huguenotes, inexoráveis para com os monges e viandantes que lhes caíssem nas mãos. Ninguém queria empreender tão penosa viagem, entretanto, o provincial de Valência, vendo-se indispensavelmente obrigado a escrever ao geral, não viu quem pudesse encarregar de levar esta carta a Paris, a não ser PASCOAL.
Efectivamente, o nosso santo aceitou a ordem com muita alegria, sem queixa nem objecção. Partiu descalço, sem sandálias, segundo o seu costume. Ao atravessar os Pirenéus, entrou num convento de França onde havia grande número de religiosos sábios, o que o fez julgar que era em Tolosa. Os perigos da sua missão inspiraram tal piedade que, antes de o deixarem ir mais longe, examinaram, em pleno capítulo, se era permitido ou não deixá-lo expor-se ao perigo evidente da morte, em virtude da obediência jurada ao seu superior. Concluiu-se finalmente que era permitido; deixaram então que PASCOAL seguisse viagem. Desejando apenas ser mártir da obediência , não teve receio de marchar à luz do sol, através das cidades, mesmo onde governavam os Huguenotes. Foi apupado e perseguido, muitas vezes à pedrada e à bastonada. Chegou mesmo a receber no ombro esquerdo uma ferida que o afligiu toda a vida.
Perto já de Orleães, viu-se rodeado duma multidão de pessoas, que lhe perguntavam se acreditava na real presença de Jesus na Eucaristia. Depois de lhes dar resposta afirmativa, quiseram entrar em controvérsias com ele para o embaraçar com subtileza. Mas, embora o santo não fosse muito versado na ciência teológica e não conhecesse senão a língua do seu país, confundiu-os de tal sorte que não puderam replicar-lhe senão com pedras.
Passou diante de um castelo, onde pediu por esmola um bocadinho de pão. Era senhor do castelo um gentil homem huguenote. Mandou-o entrar. depois de ter mirado atentamente o seu hábito esfarrapado e o seu rosto macerado, afirmou que era um espia espanhol, e preparava-se para o mandar matar. A mulher porém, mandou-o embora secretamente sem todavia, lhe dar um bocado de pão.
Após muitos perigos, chegou incólume a Paris. depois voltou, sempre envolvido nos mesmos perigos, à Espanha. No seu convento, continuou PASCOAL BAILÃO a dar os mais sublimes exemplos de todas as virtudes religiosas.
O Padre XIMÉNEZ célebre professor de teologia e primeiro biógrafo deste santo, assegura que ele encontrava, nos pontos mais difíceis da ciência sagrada, luzes que não tinha visto nos livros dos mais famosos doutores. Compôs PASCOAL BAILÃO pequenos mas admiráveis tratados sobre a natureza e perfeições de Deus, sobre os mistérios da Trindade e Encarnação; escreveu outros sobre a maneira de fazer oração, sobre os três graus da perfeição cristã, sobre a graça, sobre os anjos e sobre várias outras matérias de piedade.
Com uma oração obteve a cura de um asmático que não podia respirar. mandou-lhe seu superior fazer o sinal da Cruz sobre um religioso que sofria de hemorragia; tinham os médicos desesperados da sua cura; Fazendo PASCOAL o que o seu superior ordenara, cessou o sangue de correr e o doente recobrou todas as forças. Concedeu ainda Deus ao nosso santo o dom de prever o futuro. A várias pessoas predisse a morte, e sempre com Preciosa exactidão.
Deram-lhe os demónios os mais rudes combates. estes combates eram tão reais que os outros religiosos, ao ouvir o ruído, eram obrigados a acudir pressurosos.
Vendo o demónio que nada fazia desta maneira, recorreu a outro expediente: começou a manifestar-se ao santo sob a forma de figuras celestiais: eram, umas vezes, o Anjo da Guarda, outras São Francisco de Assis ou a Santíssima Virgem. Tudo isto com o propósito claro, de lhe sugerir interiormente sentimentos de vaidade. Descobrindo Pascoal este artificio, recorreu a outros o inimigo das almas: oferecia-se-lhe, de braços estendidos em forma de cruz, jorrando sangue de todas as partes do corpo, ao mesmo tempo que dizia ao santo que vinha dar-lhe provas do seu amor e que era ele o único no mundo digno de tomar parte nos sofrimentos e opróbrios da sua sacrossanta Paixão.
O santo, porém, divinamente inspirado, descobriu a desusada artimanha e disse ao anjo das trevas, cujas falsas luzes desprezava:
«Quê? , lobo raivoso!, ousas aparecer-me sob a pela do Cordeiro divino que te venceu pela sua morte e te expulsou do mundo pela sua Cruz? Retira-te daqui, miserável orgulhoso, e fica sabendo que os que se esforçam por ser verdadeiros discípulos da sua Cruz, não temem as tuas manhas nem os teus enganos».
A estas palavras, cheias de fé e amor de Deus, o demónio, confuso e corrido, retirou-se, fazendo tão espantosos ruídos que todos os religiosos do convento de VilaRReal, onde então estava o bem-aventurado, se aterraram.
A fonte predilecta onde hauria toda a força e vigor, era a Santíssima Eucaristia, diante da qual passava horas esquecidas.
Quando não podia ir à Igreja contentar a devoção que tinha a Jesus, aí se transportava em espírito prostrando-se várias vezes por dia para adorar o seu Salvador. Honrava também e amava singularmente a Mãe de Deus, pedindo-lhe, sem cessar, a sua intercessão para evitar o pecado e morrer em estado de graça.
Estando um dia na igreja do convento de Vila real, no reino de Valência, foi-lhe revelado que morreria em breve; pôs-se, então, o santo a chorar de alegria. Chegando fora da igreja abraçou todos os seus amigos, despedindo-se deles e contando a feliz notícia.
Pouco tempo depois, caiu gravemente doente. Até aí, jamais permitira que lhe lavassem os pés, embora este costume fosse praticado nos mosteiros; na véspera da morte, porém, pediu a um irmão que lhe lavasse os pés com água quente. perguntando-lhe o irmão o motivo deste pedido, PASCOAL respondeu: «Receberei hoje a extrema Unção er, portanto, é preciso que os pés estejam limpos». Efectivamente. vendo o superior que o santo estava perigosamente enfermo, mandou administrar-lhe os Sacramentos.
Recebeu-os com terna piedade, depois do que adormeceu serenamente no senhor - agradecendo-Lhe todos os benefícios e invocando o santo nome de Jesus - no ano de 1592, domingo de Pentecostes, no momento da elevação da Santa Hóstia
Grande número de milagres foram realizados junto ao seu túmulo, onde se aglomerava numerosa multidão. Vê-se ainda, dizia o Padre GIRY no século XVII, seu corpo sem mancha de corrupção, testemunha brilhante da santidade de vida. O que há de mais admirável e surpreendente, é ver que o corpo do grande servo de Deus conserva os olhos sempre abertos, tão vivos e brilhantes como se estivesse vivo.
Nas artes é costume dar por atributos a São PASCOAL um cálice encimado de uma hóstia, ou um rebanho, perto do qual ele reza o seu rosário.
A inteligência do primeiro símbolo é dada pela sua eterna devoção à santa Eucaristia.
Foi inscrito no catálogo dos bem-aventurados, juntamente com outros santos, por ALEXANDRE VII.
O papa LEÃO XIII declarou-o Protector dos Congressos e de todas as obras eucarísticas.
GEMA GALGANI, Santa
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O,. de Braga:
É Santa quase dos nossos dias. Morreu em 1903, aos 25 anos de idade e foi canonizada por PIO XII.
Santa GEMA GALGANI nasceu em Camigliano, pitoresca aldeia da Toscana, perto de Luca, Itália a 12 de Março de 1878. seu pai era farmacêutico. À mãe não agradava o nome de GEMA, por não se encontrar no catálogo dos santos. Mas veio a concordar quando um piedoso sacerdote lhe disse que GEMA significava , em latim , pedra preciosa, e que a sua filha seria numa das pérolas mais formosas da coroa da igreja.
Era muito nova quando o pai se transferiu para Luca. GEMA, com menos de três anos, começou a ir à classe infantil dum colégio. Ainda não tinha cinco anos e já encontrava as delícias na oração. Em casa pedia à mãe que lhe falasse de Deus. O pai testemunhou que «via em GEMA a graça de Deus melhor que nos outros filhos».
A mãe, ao completar a filha três anos, começou a sentir os sintomas da tuberculose pulmonar. Receava não ter tempo para educá-la cristãmente. Via que ia morrer e até desejava levá-la consigo.
«GEMA, disse-lhe um dia, »se eu pudesse levar-te para onde Jesus te chama, virias satisfeita?»
«Para onde?»
«Para o céu, onde está Jesus com os anjos».
Estas palavras da mãe quase moribunda gravaram-se-lhe profundamente na alma e desde então pareceu-lhe o mundo um desterro e só lhe pareceu pátria no céu.
A 26 de Maio de 1885, recebeu a confirmação e ouviu uma voz misteriosa que lhe disse.
«Queres dar-me a tua mãe?»
«Sim, mas leva-me com ela».
«Não, dá-me a tua mãe e tu ficas por agora com o papá».
Deus queria-a na terra para prová-la, como Ele prova as almas a quem mais quer.
A 17 de Setembro do mesmo ano perdeu a mãe. A resposta que deu a quem lhe comunicou a notícia dolorosa foi esta: «A Mamã está no céu». Logo se ajoelhou diante duma imagem de Nossa Senhora e disse-lhe:
«Maria já não tenho mãe na terra; sê tu, do céu, minha mãe».
A 17 de Junho de 1887, festa do Coração de Jesus, fez a primeira Comunhão. Tinha nove completos. Preparou-os com oito dias de exercícios espirituais no colégio:
«O que naquele momento se passou entre mim e Jesus não o sei explicar. Jesus fez-Se sentir com indizível doçura na minha alma, dando-me a entender que os prazeres do céu são bem diferentes dos da terra. Senti-me obrigada a tornar perene aquela união com Deus. Sentia-me cada vez mais desprendida do mundo e mais disposta ao recolhimento».
Era a mais edificante das colegiais. No curso catequistico de 1893-1894 mereceu a medalha de ouro e o prémio de 100 liras de então. «GEMA,» repetia-lhe uma religiosa com frequência «lembra-te que deves ser verdadeira pedra preciosa».
Com a idade de 16 anos perdeu seu irmão GINÊS que se preparava para o sacerdócio no seminário de Luca; pouco tempo depois morreu o pai ,e os órfãos ficaram na miséria. Uns tios seus recolheram por alguns meses GEMA. Por esta altura, surgiram propostas vantajosas por parte de jovens distintos, mas ela queria ser «só, toda e sempre, para Jesus». A um tio, que prometia deixar-lhe metade da herança, respondeu: «Vou fazer-me religiosa, se, em lugar da herança, me ajudar para o dote, ficar-lhe-ei agradecida».
Uma grave doença manteve-a entre a ida e a morte por bastante mais de um ano. Pela terceira vez caía de cama. Nos momentos em que as dores a deixavam mais aliviada, leu a vida de São GABRIEL DAS DORES e, com licença do confessor, fez voto de perpétua virgindade e de fazer-se religiosa no caso de se curar. Numa novena do Sagrado Coração de Jesus, sentiu-se completamente bem.
Chegou mesmo a escolher um Instituto religioso, mas as circunstâncias e a pouca saúde não lhe permitiram entrar. A 8 de Junho de 1899, véspera do Sagrado Coração, ao fazer a Hora Santa, apareceu-lhe Jesus, com as chagas abertas e das quais, em vez de sangue, brotavam chamas de fogo «que, chegando até às minhas mãos, pés e lado, que deitavam sangue. Com o auxilio do meu Anjo, pude afinal deitar-me na cama».
A 9 de Julho de 1900 recebeu as feridas da coroa de espinhos. Jesus tirou a coroa da sua cabeça , «colocou-a com as Suas santíssimas mãos em cima da minha, apertando-a contra as fontes. Foram momentos de dor, mas felicíssimos. Assim estive uma hora, sofrendo com Jesus».
Na primeira sexta feira de Março vieram-se ainda juntar as feridas da Flagelação, que lhe atingiram inteiramente as costas. depois recebeu uma profunda ferida no ombro, a qual correspondia «à de Jesus ao levar a Cruz».
«Tenho no meu corpo as chagas de Cristo», diz Santa GEMA ao nosso frívolo século XX.
Cada dia se ia aproximando mais da suprema união com Deus. A Providência preparou-lhe então o lar cristão dum farmacêutico de Luca, onde foi recebida como filha. Levantava-se muito cedo, ouvia duas Missas e comungava todos os dias. Trabalhava, em seguida, como se fosse criada: fazia as camas, varria, vestia as crianças que saíam para o colégio. Depois trabalhara de costura e ponteava as meias de toda a família. De tarde visitava o Santíssimo, assistia à bênção, fazia a Via Sacra e voltava às ocupações da casa. Por fim, rezava o terço com a família e retirava-se.
Em 1889 conheceu os Padres Passionistas e quis pertencer ao ramo feminino deles. Em Itália só havia um convento de religiosas em Cometo,. mas estas não quiseram admiti-la , por causa das maravilhas que tinham ouvido contar, dos êxtases e revelações. Na noite de Natal ofereceu-se para o maior sacrifício da sua vida: morrer fora do claustro. Era o seu estado enfermiço que não lhe permitia lançar-se em novas tentativas.
Até meados de Junho de 1902 tinha tido relativamente boa saúde, com excepção dalguma febre, devida ao ardor da caridade do que a doença corporal. Em Junho começou a queixar-se do estômago. Em Setembro teve vómitos de sangue e dores intensas. No principio de 1903 os sintomas eram já alarmantes. Teve de sair da casa Giannini, em que prosseguia hospedada. Via-se abandonada pelos homens e sentia também, como sentiu Jesus, o abandono do Pai Eterno: «Porque me abandonastes?» «Olha, Jesus, agora sim que já não posso mais. Nas tuas mãos entrego a minha pobre alma». Fixou os olhos no crucifixo , desenhou-se nos seus lábios um sorriso e expirou suavemente a 11 de Abril de 1903, com 25 anos de idade. Em 1907, o confessor publicou-lhe a vida e abriu-se o processo informativo para a beatificação. Foi canonizada solenemente a 2 de Março de 1940.
Margarida de Cortona, Santa
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
Nasceu em Laviano, na Toscana, em 1247 e faleceu em Cortona, Itália, em 1292. Era dotada de grande formosura. Seu pai, depois de viúvo, tornou a casar com uma mulher que foi causa de grandes sofrimentos para MARGARIDA. Aos 18 anos, acabou esta por ser seduzida por um fidalgo de Montepulciano, com quem viveu durante nove anos e de quem teve um filho.
Tendo sido assassinado o amante, MARGARIDA caiu em si e, depois de três anos de provação, foi admitida na Ordem Terceira Franciscana de Cortona, ficando a residir numa cela construída no jardim duma família rica. Os Padres de São Francisco, além de lhe conseguirem esta conversão, encarregaram-se do filho de MARGARIDA, que depois veio a ser recebido na ordem.
Ela passou os últimos 23 anos de vida em Cortina, entregue às penitências mais severas e favorecida com as graças mais extraordinárias..
O cão , com que esta penitente é de ordinário representada, recorda o animal que a chamou, ladrando e puxando-lhe pelo vestido , até que ela encontrasse o cadáver do amante, facto quer esteve na origem da sua conversão.
RESTITUTA, Santa
Na África Proconsular, hoje na Tunísia, a comemoração de Santa RESTITUTA virgem e mártir. (304)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O,. de Braga:
Tinham-na metido numa barca, cheia de estopa, para ser queimada viva. Quando os marinheiros pagãos se fizeram ao largo e opuseram fogo à estopa, as chamas voltaram-se contra eles e todos morreram em horríveis torturas, enquanto, sem sofrimentos do corpo, RESTITUTA subia ao céu. Quanto à barca, continuou o caminho sem piloto e chegou à ilha de Ísquia, Itália, onde os cristãos, avisados por um anjo, a esperavam, na margem. Esta é a lenda. A verdade é que as relíquias de RESTITUTA desembarcaram na Ísquia no século IX e chegaram em seguida a Nápoles, onde estão ainda. Vinham de Teniza, perto de Cartago - Tunísia onde parece que RESTITUTA sofreu o martírio em principio do século IV.
Antónia Mesina, Beata
Em Orgosolo, na Sardenha, Itália, a Beata ANTÓNIA MESINA virgem e mártir que se dedicou generosamente às obras da Igreja e, com dezassete anos de idade, defendeu a sua castidade até à morte. (1938)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O,. de Braga:
Émula de Santa MARIA GORETTI de quem era muito devota, ANTÓNIA MESINA nasceu em Orgosolo, Itália a 21 de Junho de 1919. Graças a São PIO X que permitiu às crianças acercarem-se da mesa eucarística, a serva de Deus fez a primeira comunhão aos 7 anos. Pelos costumes daquele tempo, recebeu a Confirmação antes de completar ano e meio a 10 de Novembro de 1920.
Era a segunda de dez irmãos de uma família modesta, mas profundamente cristã. A sua vida decorreu entre afazeres de casa, o trabalho rural e a igreja. Desde menina, filiou-se na Acção católica, primeiro como benjamina, depois como aspirante e finalmente como membro activo. Fiel aos compromissos assumidos, cumpria escrupulosamente os seus deveres, assistindo sempre à missa dominical e, por vezes, durante a semana, quando lhe era possível. Muito devota de Nossa Senhora, honrava-a com o terço diário e outras orações. Durante o dia lembrava-se frequentemente de Deus e aconselhava as amigas a fazerem o mesmo. Amante em extremo da pureza, vestia-se modestamente e não consentia a menor leviandade nesta matéria delicada. O seu porte era simples, mas digno e austero. desta forma estava preparada para vencer a grande provação que a esperava.
Com efeito na sexta-feira 17 de Maio de 1935, indo ao campo buscar lenha para cozer o pão, foi agredida por um rapaz, que a todo o custo queria abusar dela. Defendeu-se com todas as forças, preferindo a morte a pecar. O rapaz, cego pela paixão, não a largou enquanto não a viu morta a seus pés. Repetia-se assim o caso de santa MARIA GORETTI desta vez com um a jovem de 16 anos.
A fama do seu martírio correu de boca em boca e nunca ninguém duvidou que ela morresse por se ter recusado a pecar, por haver defendido a sua pureza imaculada. Depois de longo e rigoroso processo, como costuma fazer a Santa Sé, o santo padre JOÃO PAULO II perante os argumentos que se lhe apresentaram e os votos favoráveis de todos os consultores da comissão para as causas dos santos, aprovou o martírio da Serva de Deus, a 17 de maio de 1987. Meses depois,na manhã de domingo, 4 de Outubro na Basilica de São podre, elevouaáss honras da beatificação juntamente com outros dois jovens do século XX: MARCELO CALLO e PIETRINA MOROSINI.
AAS 79 (1987) 1116-19
ADRIÃO, Santo
Em Alexandria, no Egipto, Santo ADRIÃO mártir.( séc. IV )
VÍTOR, Santo
Em Roma, junto à Via Salária Antiga, no cemitério de Basila, São VÍTOR mártir. (séc. IV)
Em Roma, junto à Via Salária Antiga, no cemitério de Basila, São VÍTOR mártir. (séc. IV)
HERÁCLIO e PAULO, Santos
Em Novioduno, na Cítia, hoje Isaccea, na Roménia, os santos HERÁCLIO e PAULO mártires. (séc. IV)
EMILIANO I, Santo
Em Vercelas, na Ligúria, hoje Piemonte, Itália, a trasladação de Santo EMILIANO bispo. (séc. VI)
JOAQUIM MINE SUKEDAYU,
PAULO NISHIDA KYUHACHI e companheiros MARIA, JOÃO MATSUTAKE CHOZABURO, BARTOLOMEU BABA HANÉMON,
LUÍS FURUE SUKEEMON,
PAULO ONIZUKA MAGOEMON,
LUÍS HAYASHIDA SOKA,
MADALENA HAYASHIDA e
PAULO HAYASHIDA MOHYOE, Santos
Em Unzen, no Japão, os beatos JOAQUIM MINE SUKEDAYU,
PAULO NISHIDA KYUHACHI e companheiros MARIA, JOÃO MATSUTAKE CHOZABURO, BARTOLOMEU BABA HANÉMON, LUÍS FURUE SUKEEMON,
PAULO ONIZUKA MAGOEMON, LUÍS HAYASHIDA SOKA, MADALENA HAYASHIDA e PAULO HAYASHIDA MOHYOE, mártires. (1627)
PEDRO LIU WENYUAN, Santo
Em Kong-Tcheu, no Guizhou, China, São PEDRO LIU WENYUAN mártir, que, sendo catequista, morreu estrangulado por amor de Cristo. (1834)
JÚLIA SALZANO, Santa
Em Casória, Nápoles, Itália, Santa JÚLIA SALZANO virgem que fundou a Congregação das Irmãs Catequistas do Sagrado Coração de Jesus para se dedicar ao ensino da doutrina cristã e difundir a devoção à Santíssima Eucaristia. (1929)
JOÃO ZIATYK, Beato
No campo prisional da cidade de Oserlag, perto de Irkutsk, na Rússia, o beato JOÃO ZIATYK presbítero da Congregação do Santíssimo Redentor e mártir, que em tempo de perseguição contra a fé, mereceu descansar no convívio dos justos. (1952)
... E AINDA ...
BERNARDO DE VERDUN, Beato
Nobile francese, il Beato Bernardo da Verdun, si ritirò dal mondo per donarsi tutto alla redenzione degli schiavi facendosi religioso mercedario. Grande predicatore, fu onorato per le sue parole ed esempio di vita. Nel 1408 andò a Tunisi in Africa e subendo molte percosse per la fede in Cristo, liberò 300 schiavi dalla prigionia dei saraceni ed in quella città terminò la sua vita con una morte preziosa agli occhi di Dio
RESTITUTA, Santa
(mãe de Santo EUSÉBIO DE VERCELLI)
(mãe de Santo EUSÉBIO DE VERCELLI)
Un ignoto agiografo scrisse nel secolo VIII una biografia di Sant’Eusebio, primo vescovo di Vercelli, originario però della Sardegna. Tale scritto sostiene che la madre del santo si chiamasse Restituta.
Nata anch’essa in Sardegna nella seconda metà del III secolo, dopo la morte del marito, ucciso in odio alla fede cristiana, decise di lasciare l’isola per trasferirsi a Roma, portando dunque con sé i due figlioletti, che vennero battezzati dal papa Sant’Eusebio ed appunto da lui ricevettero i nomi di Eusebio ed Eusebia. Il primo fu dunque il primo a ricoprire in Piemonte la carica episcopale, mentre la sorella gestì il ramo femminile del celebre cenobio vercellese.
Restituta fece in seguito ritorno in Sardegna e presso Cagliari le toccò subire la medesima sorte del marito, cioè il martirio, nella prima metà del IV secolo. Nel 1607 vennero eseguiti scavi in quella città, che confermarono l’esistenza di due cappelle in cui erano custodite una statua e delle reliquie di Santa Restituta. Alcuni storici fanno tuttavia risalire questi resti ad un’altra santa omonima, la martire uccisa presso Cartagine sotto il proconsole Antonino le cui reliquie sarebbero state portate in Sardegna da alcuni profughi, sfuggiti alle devastazioni operate dai vandali.
La festa delle due sante omonime è posta comunque alla stessa data: 17 maggio
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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e ainda eventualmente através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres.
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las