Caros Amigos
Nº 3 6 8 4
Série - 2018 - (nº 3 4 6)
11 de DEZEMBRO de 2018
SANTOS DE CADA DIA
12º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão Comemorar e Lembrar
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos
deverão Comemorar e Lembrar
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos
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DÂMASO, Santo
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Ocupou a sé de Roma de 366 a 384. Foi natural, ou pelo menos originário, da antiga Hispânia (hoje Espanha ou Portugal..(!) ). O Livro pontifical, não muito posterior, dá-o como Hispanus, e ANDRÉ DE RESENDE, firmado num velho código, diz que era vimaranense. Seu pai, e uma irmã ao menos, Santa IRENE, viveram também em Roma. Lá erigiu ele a basílica a São LOURENÇO, que recebeu o cognome de in Damaso.
Mas ele é sobretudo conhecido por «Papa das Catacumbas». Citam-se muito as suas inscrições, que redigiu e mandou colocar, assinalando os numerosos mártires cristãos. Devido a esta benemerência, o papa DÂMASO, 37º da tradição apostólica, poderia ser chamado o primeiro cultor da arqueologia cristã.
Depois do édito de CONSTANTINO de 313, que dava aos cristãos liberdade de culto, era natural que fosse sentido o desejo de construir igrejas ao ar livre, abandonando os antigos e sombrios lugares de culto que, despojados das relíquias, depressa viriam a cair em ruína.
O Papa DÃMASO, eleito não sem contraste em 366, dedicou boa parte dos seus cuidados às catacumbas. teve naturalmente de fazer obras de consolidamento e adaptação, alterando em vários locais a antiga disposição dos túmulos: mas impedindo os efeitos irreparáveis de abandono completo.
Poder-se-ia dizer que ele tinha inclinação romântica para as antigas memórias, escavando, procurando e identificando os túmulos dos Mártires, marcava-os com epigrafes poéticas, sendo homem culto e escritor de certa elegância.
Os seus adversários (quem é que não os tem ?) rumorejavam precisamente que os seus versos «afagavam os ouvidos das matronas». Isto por a sua eleição ter sido bem vista pelo patriciado romano, mesmo por aquele que era ainda pagão. Da parte das senhoras nobres não lhe faltou, por isso, ajuda na sua obra de artista.
Se nos recordarmos que no seu tempo era bispo de Milão o grande Santo AMBRÓSIO e que São JERÓNIMO punha a sua formidável inteligência ao serviço da Igreja, parece que o papa DÂMASO vivia quase escondido dentro das Catacumbas, a compor as suas estudadas e poéticas epigrafes. Mas não era assim, porque, do mesmo modo que a sua acção apostólica era guiada por alto sentido de responsabilidade, também o seu pontificado consolidou caca vez mais a posição e a autoridade da Igreja Romana. Sendo ele Papa, chegou quase a extinguir-se a heresia ariana. O Imperador TEODÓSIO, se não encontrou nele um indomável mestre de moral como Santo AMBRÓSIO encontrou um papa que afirmou sempre, com serena firmeza, a «autoridade da Sé Apostólica».
Esta expressão, que depois se tornou tradicional, foi cunhada precisamente quando ele era Papa e sobre a cátedra de São PEDRO se sentava com exemplar dignidade e com sabedoria de largo alcance. Foi ele, o Papa DÂMASO que ordenou a São JERÓNIMO a tradução latina e a revisão da Bíblia. Em Roma, conseguiu separar Estado e paganismo. A sua obra foi paciente e oculta, mas não medíocre nem definhante. Soube ligar à Sé Apostólica todas as Igrejas e obteve do poder civil o maior respeito.
O Império Romano tinha-se já dividido em dois, e a Roma, centro da nova vida religiosa, opunha-se muitas vezes Constantinopla, onde o Imperador do Oriente julgava poder transformar o seu trono em cátedra de Teologia. O Papa DÂMASO, com discrição, mas com firmeza, fez que se compreendesse que «Sé Apostólica» era uma só.
Por esta sé, os mártires, de quem, ele honrava as memórias, tinham enfrentado morte gloriosa, afirmando, diante dos representantes do Império, a soberania do espiritual acima do temporal. DÂMASO sentia-se, portanto, intérprete daqueles mártires, a começar em São PEDRO para acabar no mais obscuro, de quem ele muitas vezes não encontrava senão um nome, marcado por uma cruz e uma palma.
Na chamada Cripta dos Papas, por ele explorada nas Catacumbas de São CALISTO, ao fim duma longa inscrição, escreveu:
«Aqui eu, DÂMASO, desejaria mandar sepultar os meus restos, mas tenho medo de perturbar as piedosas cinzas dos Santos».
Humildade e discrição dum Papa verdadeiramente Santo, que de facto preparou para si a sepultura longe, num local solitário, à margem da Via Ardeatina.
DANIEL o Estilista, Santo
Em Constantinopla, hoje Istambul, Turquia, São DANIEL ESTILISTA, presbítero, que, depois de viver no cenóbio e suportar muitos trabalhos, seguindo o exemplo de vida de São SIMEÃO permaneceu no alto de uma coluna até à morte, durante 33 anos e 3 meses, imperturbável ao frio, ao calor e aos ventos. (493)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
Nasceu no ano de 409, em Mrata (Samsate, Turquia) e morreu perto de Constantinopla, a 11 de Dezembro de 491.
Entrou para um mosteiro aos doze anos e viveu nele até aos trinta e oito. No decorrer duma viagem, com o seu abade, a Antioquia, passou por Tellnesin, onde recebeu a bênção e os conselhos de São SIMEÃO, Estilista. Visitou a seguir os Lugares santos, demorou-se em diversos conventos e retirou-se, em 451, para as ruínas dum templo pagão; em 460 fixou-se no alto duma coluna, na margem do Bósforo, para começar a sua vida de estilista. Essa «coluna» consistia numa plataforma erguida sobre duas pilastras de cerca de 4 metros; a plataforma era rodeada por uma balaustrada e tinha por cima um tectozinho. Assim passou 33 anos. Havia sempre quem o ouvisse; DANIEL dirigia-se à assistência, «sem recorrer às flores de retórica e às palavras difíceis, tratando continuamente os mesmos assuntos:
«Deus que é preciso amarmos, pois nos ama; o pecado que, mesmo na terra, não dá a felicidade; o amor ao próximo e sobretudo dos pobres».
DANIEL desceu algumas vezes da coluna, a fim de auxiliar os que se opunham aos arianos. Vinha gente de muito longe para se edificar com as suas penitências e discursos. os imperadores Leão I e Zenão, recorreram muitas vezes aos seus conselhos: e, como os outros, subiam pela escada quando lhe queriam falar.
MARTINHO DE S. NICOLAU (Martinho Lambreras Peralta) e MELCHIOR DE SANTO AGOSTINHO (Melchior Sánchez Pérez), Beatos
Em Nagasaki, no Japão, os beatos MARTINHO DE S. NICOLAU (Martinho Lumbreras Peralta) e MELCHIOR DE SANTO AGOSTINHO (Melchior Sánchez Pérez), presbiteros da Ordem e Santo Agostinho e mártires, os quais, logo que chegaram a esta cidade, foram aprisionados, lançados numa cela obscura e finalmente queimados vivos. (1632)
Do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A.O. de Braga:
Em Nagasaki, no Japão, os beatos MARTINHO DE S. NICOLAU (Martinho Lumbreras Peralta) e MELCHIOR DE SANTO AGOSTINHO (Melchior Sánchez Pérez), presbiteros da Ordem e Santo Agostinho e mártires, os quais, logo que chegaram a esta cidade, foram aprisionados, lançados numa cela obscura e finalmente queimados vivos. (1632)
Do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A.O. de Braga:
Entre os Servos de Deus que JOÃO PAULO II elevou às honras da Beatificação no dia 23 de Abril de 1989, contam-se os mártires MARTINHO DE S. NICOLAU (Martinho Lumbreras Peralta) e MELCHIOR DE SANTO AGOSTINHO (Melchior Sánchez Pérez).
O primeiro nasceu em Saragoça - Espanha provavelmente a 8 de Dezembro de 1598, filho duma familia nobre de Aragão. A 30 de Abril de 1618, MARTINHO, renunciando a um futuro glorioso, entrou no convento dos Agostinianos Recolectos e fez a profissão religiosa no dia 1 de maio do ano seguinte, no mosteiro da sua terra natal.
Em 1622, embarcou para as Filipinas e, durante uma paragem no México, foi ordenado sacerdote.
O amor ao recolhimento e à oração despertou a atenção dos Superiores, que o nomearam Mestre de noviços no convento de São Nicolau, em Manila.
O seu primeiro biógrafo diz que «era um anacoreta na penitência, um homem mais celestial que humano, um prodígio de santidade». dedicava-se sobretudo ao apostolado entre os doentes e os moribundos. O seu grande desejo era derramar o próprio sangue por Cristo e, várias vezes, ofereceu-se para as missões no Japão, ali chegando em 1629, onde foi martirizado em Nagasaki, no dia 11 de Dezembro de 1632.
O Padre MELCHIOR DE SANTO AGOSTINHO nasceu em Granada - Espanha em 1599. Órfão de pai e mãe, foi acolhido pelos Agostinianos Recolectos, no convento de Albacin. Recebeu o hábito religioso a 25 de Março de 1617 e no ano seguinte fez os votos de pobreza, castidade e obediência. Em 1621 embarcou, com 19 companheiros da Ordem, para as Filipinas. Também ele foi ordenado na cidade do México. «Homem de preclara inteligência e singular memoria», falava diversos idiomas, foi orador exímio e superior de diversos conventos nas Filipinas.
Nutria grande desejo de trabalhar no Japão e de derramar ali o seu sangue e, para isso, como MARTINHO ofereceu-se como voluntário para a missão. Chegou ao Japão a 4 de Setembro de 1632, iniciando o seu apostolado junto dos cristãos que se escondiam, fugindo da perseguição. pouco mais de três meses lhe restavam de vida. de facto, foi preso com o padre MARTINHO e com ele deu a vida por Jesus Cristo.
AAS 82 (1376-8; L'OSS. ROM. 30.4.1989
O primeiro nasceu em Saragoça - Espanha provavelmente a 8 de Dezembro de 1598, filho duma familia nobre de Aragão. A 30 de Abril de 1618, MARTINHO, renunciando a um futuro glorioso, entrou no convento dos Agostinianos Recolectos e fez a profissão religiosa no dia 1 de maio do ano seguinte, no mosteiro da sua terra natal.
Em 1622, embarcou para as Filipinas e, durante uma paragem no México, foi ordenado sacerdote.
O amor ao recolhimento e à oração despertou a atenção dos Superiores, que o nomearam Mestre de noviços no convento de São Nicolau, em Manila.
O seu primeiro biógrafo diz que «era um anacoreta na penitência, um homem mais celestial que humano, um prodígio de santidade». dedicava-se sobretudo ao apostolado entre os doentes e os moribundos. O seu grande desejo era derramar o próprio sangue por Cristo e, várias vezes, ofereceu-se para as missões no Japão, ali chegando em 1629, onde foi martirizado em Nagasaki, no dia 11 de Dezembro de 1632.
O Padre MELCHIOR DE SANTO AGOSTINHO nasceu em Granada - Espanha em 1599. Órfão de pai e mãe, foi acolhido pelos Agostinianos Recolectos, no convento de Albacin. Recebeu o hábito religioso a 25 de Março de 1617 e no ano seguinte fez os votos de pobreza, castidade e obediência. Em 1621 embarcou, com 19 companheiros da Ordem, para as Filipinas. Também ele foi ordenado na cidade do México. «Homem de preclara inteligência e singular memoria», falava diversos idiomas, foi orador exímio e superior de diversos conventos nas Filipinas.
Nutria grande desejo de trabalhar no Japão e de derramar ali o seu sangue e, para isso, como MARTINHO ofereceu-se como voluntário para a missão. Chegou ao Japão a 4 de Setembro de 1632, iniciando o seu apostolado junto dos cristãos que se escondiam, fugindo da perseguição. pouco mais de três meses lhe restavam de vida. de facto, foi preso com o padre MARTINHO e com ele deu a vida por Jesus Cristo.
AAS 82 (1376-8; L'OSS. ROM. 30.4.1989
VITORICO e FUSCIANO, Santos
No território de Amiens, na Gália Bélgica, hoje França, os santos VITORICO e FUSCIANO mártires. (séc. III)SABINO, Santo
Em Piacenza, na Emília-Romanha, Itália, São SABINO bispo que converteu multidões à fé em Cristo, fundou mosteiros de virgens e defendeu energicamente a verdade nicena. (séc. IV)
DAVID, Beato
No mosteiro de Himmerod, perto de Tréveris, na Alemanha, o Beato DAVID monge que, sendo débil de corpo, foi recebido em Claraval por São BERNARDO que depois o enviou com outros irmãos à Alemanha para fundar um novo mosteiro e aí se entregou dia e noite à oração e às boas obras. (1179)
FRANCO LIPPI, Beato
Em Sena, na Etrúria, hoje na Toscana, Itália, o beato FRANCO LIPPI eremita da Ordem dos Carmelitas, insigne pela grande austeridade da sua vida (1292)
HUGOLINO MAGALÓTTI, Beato
No território de Camerino, no Piceno hoje nas Marcas - Itália, o beato HUGOLINO MAGALÓTTI eremita da Ordem Terceira de São Francisco. (1373)
JERÓNIMO (Jerónimo Ranuzzi), Beato
Em Sant'Ângelo in Vado, também no Piceno, hoje Marcas _ Itália, o beato JERÓNIMO (Jerónimo Ranuzzi) presbitero da Ordem dos Servitas de Maria, que na solidão e no silêncio alcançou a sabedoria da santidade. (1468)
ARTUR BELL, Beato
Em Londres, o Beato ARTUR BELL, presbitero da Ordem dos Frades Menores e mártir, que, no reinado de Carlos I, só pelo facto de ser sacerdote foi condenado à pena capital e sofreu o patíbulo de Tyburn. (1643)
MARIA DO PILAR VILLALONGA VILALLBA, Beata
Em El Saler, Valência, Espanha, a beata MARIA DO PILAR VILLALONGA VILALLBA, virgem e mártir que, durante a perseguição religiosa, com o seu martírio seguiu os passos de Cristo. (1936)
MARIA JÚLIA IVANISEVIC e 4 companheiras, Beatas
Em Goradze, na Bósnia-Herzegovina, as beatas MARIA JÚLIA IVANISEVIC e mais 4 companheiras, religiosas professas do Instituto das Filhas da Divina Caridade e mártires, que se empenhavam ardorosamente ao apostolado de âmbito pastoral e caritativo, até que, atacadas pela feroz violência, deram a vida pela sua intrépida fidelidade a Cristo. (1941)
MARIA MARAVILLAS PIDAL Y CHICO DE GUZMÁN (Maravilhas de Jesus), Santa
Em La Aldehuela, Madrid, Espanha, Santa MARIA MARAVILLAS PIDAL Y CHICO DE GUZMÁN (Maravilhas de Jesus) virgem da Ordem das Carmelitas Descalças, que fundou vários mosteiros bem como centros de assistência sócio-caritativa, conciliando a vida contemplativa com uma generosa caridade. (1974)
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Em La Aldehuela, Madrid, Espanha, Santa MARIA MARAVILLAS PIDAL Y CHICO DE GUZMÁN (Maravilhas de Jesus) virgem da Ordem das Carmelitas Descalças, que fundou vários mosteiros bem como centros de assistência sócio-caritativa, conciliando a vida contemplativa com uma generosa caridade. (1974)
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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto
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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e ainda eventualmente através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres.
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las
ANTÓNIO FONSECA