Caros Amigos
Nº 3 6 8 9
Série - 2018 - (nº 3 5 1)
16 de DEZEMBRO de 2018
SANTOS DE CADA DIA
12º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão Comemorar e Lembrar
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos
deverão Comemorar e Lembrar
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos
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ADELAIDE ou ALICE, Santa
Em Selz, perto de Estrasburgo, na Alsácia, hoje Alemanha, Santa ADELAIDE ou ALICE imperatriz, que manifestou sempre alegria irradiante para com os familiares, honestissima gravidade para com os estranhos, infatigável bondade para com os pobres, imensa generosidade para honrar as igrejas de Deus.(999)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
O Céu, que lhe reservava grande destino, tinha-a enchido de qualidades. Foi ao mesmo tempo rainha de Itália, rainha da Alemanha e a primeira em data das imperatrizes do Sacro Império. Era, diz, Santo ODILO DE CLUNY «maravilha de graça e de beleza». Acrescentemos que era instruída e cultíssima, para o seu tempo.
Não tinha senão 16 anos quando o pai, o rei da Borgonha, a deu em casamento a LOTÁRIO II, rei da Itália. Este fê-la infeliz, mas faleceu três anos mais tarde (950) sem dúvida envenenado por BERENGÁRIO DE IVREIA que tomou para si os Estados dele. Tendo assumido o título de rei e não tendo ADELAIDE filho varão, BERENGÁRIO quis obrigá-la a casar-se com seu filho, o que daria remédio a tudo; ela recusou-se, fugindo do castelo em que ele a encerrara e chamou OTÃO I, rei da Alemanha, em seu auxílio (Agosto de 951). OTÃO veio, derrotou BERENGÁRIO e proclamou-se rei de Itália; como era viúvo, ADELAIDE casou-se com ele (Natal de 951). OTÃO reapareceu na Itália dez anos mais tarde, chamado desta vez pelo papa JOÃO XII, a quem tinham sido invadidos os estados. OTÃO expulsou o invasor e recebeu, como paga do que fizera, a coroa imperial que tinha usado CARLOS MAGNO; assim nasceu o Sacro Império Romano-Germânico, que durou mais de oito séculos (962-1805). Por morte de OTÃO I, exerceu ADELAIDE o poder em nome do filho OTÃO II. jovem ainda nessa época (973-978).Ela governou de novo o Império, de 991 a 996. durante a menoridade do neto, OTÃO III. Foi para ela período de provas e sofrimentos. Consagrou os três últimos anos da vida a promover o bem da Igreja e a ajudar os pobres.
Estando refugiada na Borgonha, porque OTÃO II se revoltara contra ela, conheceu Santo ODILO e espalhou benefícios pelos mosteiros franceses das regiões vizinhas, mandando reconstruir, em especial, o mosteiro de São MARTINHO DE TOURS, destruido por um incêndio. Mais tarde enviou da Alemanha, para onde voltara, novos presentes, aos quais juntou o mais rico dos mantos usados por seu filho OTÃO II, já então arrependido.
«Quando chegardes ao túmulo do glorioso São MARTINHO, escreveu ela a quem encarregara desta missão, dizei: «Bispo de Deus (MARTINHO) recebei estes humildes presentes de ADELAIDE, serva dos servo de Deus, pecadora por natureza e imperatriz pela graça de Deus. Recebei também este manto de OTÃO, seu filho único. E vós, que tivestes a glória de cobrir com o vosso próprio manto NOSSO SENHOR na pessoa dum pobre, rogai por ele».
Logo que pressentiu que era chegado o seu fim, ADELAIDE mandou que a transportassem para o mosteiro de Sehl sobre o Reno, para morrer e repousar junto do túmulo de OTÃO I, o Grande, seu segundo marido. Morreu a 16 de Dezembro de 999.
MARIA DOS ANJOS (Mariana Fontanella), Beata
Em Turim, no Piemonte, Itália, a Beata MARIA DOS ANJOS (Mariana Fontanella) virgem da Ordem das Carmelitas, insigne pelas suas penitências voluntárias e pela verdade da obediência. (1717)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
JOÃO DONATO FONTANELLA conde de Santena e Baldissero, teve 11 filhos de sua mulher MARIA TANA, cujo pai era primo de São LUÍS GONZAGA. A 8 de Janeiro de 1661 nasceu a nona criança a quem foi posto o nome de MARIANA que se fez notar pela sua inteligência. Com a idade de seis anos, projectou ir viver no deserto com seu irmãozinho: o projecto não foi adiante, porque os dois não acordaram tão cedo como era necessário, na manhã para que tinham fixado a partida. Dois anos depois, estando muito doente, ela recuperou a saúde miraculosamente, depois de ter invocado Nossa Senhora, que lhe apareceu. Exercitou-se desde então na austeridade. Uma tarde, assistia ao lado de uma irmã, à bênção do Santíssimo Sacramento, quando o vizinho, um homem de aspecto esquisito, lhe deu um valente bofetão e desapareceu no sussurro que se produziu: nunca foi identificado, mas nesta aventura aprendeu a meditar na bofetada que recebeu Jesus Cristo dum criado de Caifás.
Por altura duma exposição do Santo Sudário em Turim, ela encontrou uma carmelita que a aconselhou a entrar na sua Ordem. A família não gostou muito desta orientação; MARIANA não cedeu, porém, e, aos 16 anos, entrou no Carmo de Santa CRISTINA.
Começou por ter grandes saudades e sentiu tanta aversão pela nova vida como pela mestra de noviças, mas tinha vontade inquebrantável e fez a profissão com o nome de MARIA DOS ANJOS. Sete anos depois da entrada, veio a grande prova da noite escura, diante a qual o demónio a atormentou terrivelmente.
Menos mal que encontrou um director competentíssimo, carmelita, e passados três anos recuperou a paz. Mostrou então ardente desejo de mortificações corporais, que hoje não parece imitável nem mesmo admirável: os nossos contemporâneos têm talvez razão, mas é preciso reconhecer que nesta época se julgava diferentemente e que por este meio muitos chegaram à verdadeira santidade, o que vem a ser o essencial. MARIA DOS ANJOS flagelava-se todos os dias até ao sangue, apertava a língua num anel de ferro, deitava na pele cera derretida, e dependurava-se de cordas, com os braços em cruz, numa trave da cela.
Quando chegou aos trinta anos, foi nomeada Mestra das noviças e três anos mais tarde Prioresa, cargos que aceitou apesar da viva repugnância e deixou com alegria. Por sugestão do beato SEBASTIÃO VALFRÉ,empreendeu nova fundação em Moncaglieri, numa casita, isto com a dotação deixada por uma viúva. Este dote foi julgado insuficiente pelas autoridades eclesiásticas e civis. MARIA DOS ANJOS não se deixou impressionar e, em 1703, constituía o núcleo duma comunidade que ainda existe. Ela própria bem desejava ir para lá, mas em Turim não a queriam deixar sair. A sua influência ultrapassava em muito a clausura do Carmo; os príncipes da casa de Sabóia e muitas outras pessoas tinham-se habituado a ir pedir-lhe o parecer e a segui-lo. A vitória que obrigou os Franceses a levantar o cerco de Turim, em 1706, foi atribuída à sua intercessão. E a festa do Patrocínio de Nossa Senhora, a 7 de Setembro, diz-se que foi instituída en consequência duma visão que teve.
Todas as testemunhas da sua vida concordaram em dizer que emanava dela um «odor de santidade» que não se parecia com nenhum perfume conhecido, nem com o das flores, nem com os preparados artificialmente. Como muitos místicos MARIA DOS ANJOS mostrava-se informadissima para tratar os assuntos materiais; sabia fazer contas, vigiar os trabalhos dos operários e governar a casa.
Em 1717, foi eleita prioresa pela quinta vez. Procurou afastar o cargo, fazendo intervir o seu estado de saúde que a obrigava a recorrer a dispensas, o que podia ser de mau exemplo para as Irmãs: recorreu ao confessor e ao prior provincial, mas nenhum a quis ouvir. pediu então a Deus tivesse a bondade de a retirar do mundo e, três semanas depois, caiu doente. As Irmãs ficam consternadas, mas como sabiam que ela obedecia sempre, sugeriram aos superiores que lhe dessem a ordem de voltar à saúde. Eles hesitavam: MARIA DOS ANJOS declarou:
«A obediência quer o que Deus quer, Jesus concedeu-me o que lhe pedi, não mudará». E morreu a 16 de Dezembro de 1717.
O funeral foi de triunfo. A 19 de Dezembro de 1722 procedeu-se ao primeiro reconhecimento do corpo. O processo, começado nessa época, só chegou à beatificação a 14 de Maio de 1865.
Em Turim, no Piemonte, Itália, a Beata MARIA DOS ANJOS (Mariana Fontanella) virgem da Ordem das Carmelitas, insigne pelas suas penitências voluntárias e pela verdade da obediência. (1717)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
JOÃO DONATO FONTANELLA conde de Santena e Baldissero, teve 11 filhos de sua mulher MARIA TANA, cujo pai era primo de São LUÍS GONZAGA. A 8 de Janeiro de 1661 nasceu a nona criança a quem foi posto o nome de MARIANA que se fez notar pela sua inteligência. Com a idade de seis anos, projectou ir viver no deserto com seu irmãozinho: o projecto não foi adiante, porque os dois não acordaram tão cedo como era necessário, na manhã para que tinham fixado a partida. Dois anos depois, estando muito doente, ela recuperou a saúde miraculosamente, depois de ter invocado Nossa Senhora, que lhe apareceu. Exercitou-se desde então na austeridade. Uma tarde, assistia ao lado de uma irmã, à bênção do Santíssimo Sacramento, quando o vizinho, um homem de aspecto esquisito, lhe deu um valente bofetão e desapareceu no sussurro que se produziu: nunca foi identificado, mas nesta aventura aprendeu a meditar na bofetada que recebeu Jesus Cristo dum criado de Caifás.
Por altura duma exposição do Santo Sudário em Turim, ela encontrou uma carmelita que a aconselhou a entrar na sua Ordem. A família não gostou muito desta orientação; MARIANA não cedeu, porém, e, aos 16 anos, entrou no Carmo de Santa CRISTINA.
Começou por ter grandes saudades e sentiu tanta aversão pela nova vida como pela mestra de noviças, mas tinha vontade inquebrantável e fez a profissão com o nome de MARIA DOS ANJOS. Sete anos depois da entrada, veio a grande prova da noite escura, diante a qual o demónio a atormentou terrivelmente.
Menos mal que encontrou um director competentíssimo, carmelita, e passados três anos recuperou a paz. Mostrou então ardente desejo de mortificações corporais, que hoje não parece imitável nem mesmo admirável: os nossos contemporâneos têm talvez razão, mas é preciso reconhecer que nesta época se julgava diferentemente e que por este meio muitos chegaram à verdadeira santidade, o que vem a ser o essencial. MARIA DOS ANJOS flagelava-se todos os dias até ao sangue, apertava a língua num anel de ferro, deitava na pele cera derretida, e dependurava-se de cordas, com os braços em cruz, numa trave da cela.
Quando chegou aos trinta anos, foi nomeada Mestra das noviças e três anos mais tarde Prioresa, cargos que aceitou apesar da viva repugnância e deixou com alegria. Por sugestão do beato SEBASTIÃO VALFRÉ,empreendeu nova fundação em Moncaglieri, numa casita, isto com a dotação deixada por uma viúva. Este dote foi julgado insuficiente pelas autoridades eclesiásticas e civis. MARIA DOS ANJOS não se deixou impressionar e, em 1703, constituía o núcleo duma comunidade que ainda existe. Ela própria bem desejava ir para lá, mas em Turim não a queriam deixar sair. A sua influência ultrapassava em muito a clausura do Carmo; os príncipes da casa de Sabóia e muitas outras pessoas tinham-se habituado a ir pedir-lhe o parecer e a segui-lo. A vitória que obrigou os Franceses a levantar o cerco de Turim, em 1706, foi atribuída à sua intercessão. E a festa do Patrocínio de Nossa Senhora, a 7 de Setembro, diz-se que foi instituída en consequência duma visão que teve.
Todas as testemunhas da sua vida concordaram em dizer que emanava dela um «odor de santidade» que não se parecia com nenhum perfume conhecido, nem com o das flores, nem com os preparados artificialmente. Como muitos místicos MARIA DOS ANJOS mostrava-se informadissima para tratar os assuntos materiais; sabia fazer contas, vigiar os trabalhos dos operários e governar a casa.
Em 1717, foi eleita prioresa pela quinta vez. Procurou afastar o cargo, fazendo intervir o seu estado de saúde que a obrigava a recorrer a dispensas, o que podia ser de mau exemplo para as Irmãs: recorreu ao confessor e ao prior provincial, mas nenhum a quis ouvir. pediu então a Deus tivesse a bondade de a retirar do mundo e, três semanas depois, caiu doente. As Irmãs ficam consternadas, mas como sabiam que ela obedecia sempre, sugeriram aos superiores que lhe dessem a ordem de voltar à saúde. Eles hesitavam: MARIA DOS ANJOS declarou:
«A obediência quer o que Deus quer, Jesus concedeu-me o que lhe pedi, não mudará». E morreu a 16 de Dezembro de 1717.
O funeral foi de triunfo. A 19 de Dezembro de 1722 procedeu-se ao primeiro reconhecimento do corpo. O processo, começado nessa época, só chegou à beatificação a 14 de Maio de 1865.
HONORATO DE BIALA PODLASKA
(Florêncio Kasminsky), Beato
Em Nowe Miasto, Polónia, o Beato HONORATO DE BIALA PODLASKA (Florêncio Kasminsky) presbitero da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, que realizou um trabalho admirável na reconciliação dos penitentes, na pregação da palavra de Deus e na assistência aos presos.(1916)Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga
Os Georgianos consideram-na o instrumento providencial da sua conversão.
Era uma escrava que vivia na Grécia nos princípios do século IV. Teria sido levada para essa terra por guerreiros vitoriosos ? Ou teria lá procurado voluntariamente asilo, fugindo à perseguição que se desencadeara na sua pátria ? Ninguém sabia de onde ela tinha vindo; só a conheciam pelo nome de CRISTINA ou NINA (cristã). Era humilde e caritativa e fazia-se estimar.
Quando alguma criança caía doente nessas regiões, a mãe levava-a de porta em porta, a fim de consultar as vizinhas sobre os melhores remédios a aplicar. Um dia, foi ter com NINA uma pobre mulher, levando nos braços um menino moribundo. Ao vê-lo, NINA disse: «Eu não posso fazer nada, mas Deus Todo-Poderoso pode restituir-lhe a saúde, se for essa a sua vontade». Deitou o moribundo no seu próprio catre, cobriu-o com o seu cilício, orou a Deus em nome de Cristo e, a seguir, restituiu à mãe o filho curado.
A fama deste milagre chegou aos ouvidos da rainha da Geórgia, que estava a morrer de doença desconhecida. Pediu ela que lhe chamassem NINA, mas esta, cuja inocência já tinha corrido muitos perigos, respondeu: «O meu lugar não é n m palácio». Foi então a rainha ter com a escrava e recuperou a saúde. Tanto ela como o rei MIRIAN quiseram recompensá-la com ricos presentes, mas NINA recusou-os dizendo: «A única coisa que me faria feliz seria ver-vos abraçar a religião cristã». MIRIAN levou muito tempo a tomar essa decisão, mas um dia, correndo grave perigo numa caçada às feras, prometeu que, se escapasse, se faria cristão. Sabe-se efectivamente que, cerca do ano de 325, ele pediu a CONSTANTINO que lhe enviasse missionários. O imperador enviou-lhe o bispo PEDRO e o sacerdote JACOB que baptizaram «todos os habitantes da sua capital», lançando assim os fundamentos do Cristianismo no seu país.
(Florêncio Kasminsky), Beato
Em Nowe Miasto, Polónia, o Beato HONORATO DE BIALA PODLASKA (Florêncio Kasminsky) presbitero da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, que realizou um trabalho admirável na reconciliação dos penitentes, na pregação da palavra de Deus e na assistência aos presos.(1916)Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga
Os Georgianos consideram-na o instrumento providencial da sua conversão.
Era uma escrava que vivia na Grécia nos princípios do século IV. Teria sido levada para essa terra por guerreiros vitoriosos ? Ou teria lá procurado voluntariamente asilo, fugindo à perseguição que se desencadeara na sua pátria ? Ninguém sabia de onde ela tinha vindo; só a conheciam pelo nome de CRISTINA ou NINA (cristã). Era humilde e caritativa e fazia-se estimar.
Quando alguma criança caía doente nessas regiões, a mãe levava-a de porta em porta, a fim de consultar as vizinhas sobre os melhores remédios a aplicar. Um dia, foi ter com NINA uma pobre mulher, levando nos braços um menino moribundo. Ao vê-lo, NINA disse: «Eu não posso fazer nada, mas Deus Todo-Poderoso pode restituir-lhe a saúde, se for essa a sua vontade». Deitou o moribundo no seu próprio catre, cobriu-o com o seu cilício, orou a Deus em nome de Cristo e, a seguir, restituiu à mãe o filho curado.
A fama deste milagre chegou aos ouvidos da rainha da Geórgia, que estava a morrer de doença desconhecida. Pediu ela que lhe chamassem NINA, mas esta, cuja inocência já tinha corrido muitos perigos, respondeu: «O meu lugar não é n m palácio». Foi então a rainha ter com a escrava e recuperou a saúde. Tanto ela como o rei MIRIAN quiseram recompensá-la com ricos presentes, mas NINA recusou-os dizendo: «A única coisa que me faria feliz seria ver-vos abraçar a religião cristã». MIRIAN levou muito tempo a tomar essa decisão, mas um dia, correndo grave perigo numa caçada às feras, prometeu que, se escapasse, se faria cristão. Sabe-se efectivamente que, cerca do ano de 325, ele pediu a CONSTANTINO que lhe enviasse missionários. O imperador enviou-lhe o bispo PEDRO e o sacerdote JACOB que baptizaram «todos os habitantes da sua capital», lançando assim os fundamentos do Cristianismo no seu país.
CLEMENTE MARCHÍSIO, Beato
Em Rivalba, Piemonte, Itália, o Beato CLEMENTE MARCHÍSIO presbitero que era pároco deste lugar, quando fundou o Instituto das Filhas de São José (1903)
Do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
Este Servo de Deus, luterano, convertido, sacerdote fundador de um Instituto religioso, veio ao mundo em Tubinga - Alemanha a 18 de Dezembro de 1773, faleceu em Verona - Itália a 15 do mesmo mês e 1856 e foi beatificado por PAULO VI em 6 de Julho de 1975.
A sua conversão ao catolicismo deu-se aos 18 anos. Por causa disso teve muito que sofrer, porque a familia, furiosa, cortou relações com ele e deixou de lhe fornecer qualquer subsidio para viver. Deus, porém , não o abandono e pessoas amigas socorreram-no e lhe permitiram continuar os estudos. No dia 8 de Setembro de 1796 recebeu a ordenação sacerdotal.
Consagrou a sua vida a tratar dos pobres e doentes no hospital de Verona. a dar assistência aos militares franceses e alemães envolvidos em frequentes guerras na Itália, Preocupou-se, também, com levar a verdade católica aos seus irmãos luteranos. A tudo isto era movido pela caridade ardente que lhe abrasava o coração.
Para alargar o âmbito do seu trabalho apostólico, com a cooperação de LUÍSA POLONI fundou em 2 de Novembro de 1840 o Instituto das irmãs da Misericórdia de Verona, que desde 1971 se encontram em Portugal e têm por finalidade a assistência aos doentes, especialmente deficientes, e a pastoral da juventude.
Na altura da fundação, o Padre STEEB e a sua cooperadora apresentaram como finalidade da obra: honrar Nosso Senhor Jesus Cristo ressuscitado e modelo da verdadeira caridade, servindo-O corporal e espiritualmente nas pessoas dos pobres, doentes, crianças, prisioneiros e em quaisquer outras necessitados.
Em apêndice às Constituições havia normas especiais para as religiosas ocupadas em obras paroquiais e na educação de meninas.,
A Espiritualidade do instituto era, pois baseada na de São VICENTE DE PAULO, que o Padre STEEB reuniu em três pontos: Caridade, Humildade e Simplicidade.
À morte do fundador a 15 de Dezembro de 1856, o Instituto contava 9 casas, 81 religiosas e 13 noviças. Atingiu o máximo desenvolvimento em 1950, com 2 400 religiosas. Em 1987 tinha baixado para 1863 membros em 218 casas.
AAS 67 (1975) 465-8; DIP 8, 1914-16
AGEU, Santo
Profeta
Comemoração de Santo AGEU, profeta que, no tempo de Zorobabel. governador de Judá exortou o povo para reedificar a casa do Senhor, à qual aflkuyiria o ouro de todas as nações.
Comemoração de
Muitas Santas Virgens na
África Setentrional, Santas
Comemoração de Muitas Santas Virgens que, na África Setentrional, durante a perseguição vandálica do rei Hunerico, torturadas com pesos e lâminas incandescentes, consumaram felizmente o seu combale pela fé. (480)
BEANO, Santo
Na Hibérnia, actual Irlanda, São BEANO eremita. (data incerta)
EVERARDO, Santo
Em Cysoing, território de Artois, da Gália, hoje França, Santo EVERARDO que, sendo conde de Friúli, fundou neste lugar um mosteiro de Cónegos Regrantes, no qual foi sepultado piedosamente alguns anos depois da sua morte.(867)
ADÃO, Santo
Em Vienne, na Borgonha, França, Santo ADÃO bispo que, sendo monge, foi eleito bispo e honrou egregiamente a memória dos Santos redigindo um Martirológio. (875)
MACÁRIO DE COLLESANO, Santo
Na Lucânia, actual Basilicata, Itália, São MACÁRIO DE COLLESANO monge, exímio pela sua humildade e abstinência, que dirigiu com admirável prudência vários mosteiros do monte Mercúrio e de Latiniano. (1005)
SEBASTIÃO MÁGI (Salvático Mági), Beato
Em Génova, na Ligúria, Itália, a comemoração do Beato SEBASTIÃO MÁGI (Salvático Mági), presbitero da Ordem dos Pregadores, que pregou o Evangelho ao povo da região e zelou pela observância regular nos conventos. 1496)
FILIPE SIPHONG OUPHITAK, Beato
Perto de Mukdahan, cidade da Tailândia, o Beato FILIPE SIPHONG OUPHITAK mártir que, sendo pai de familia, depois de ter sido expulso o sacerdote da região de Sing-Khon, foi eleito director da comunidade cristã e, ao iniciar-se a perseguição contra os cristãos, foi levado fraudelentemente junto do rio Tum Nok e fuzilado. (1940)
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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto
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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e ainda eventualmente através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres.
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las
ANTÓNIO FONSECA