Caros Amigos
Série - 2019 - (nº 0 1 4)
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Em Nola, na Campânia, Itália, São FÉLIX presbitero que, como refere São PAULINO durante o furor da perseguição sofreu no cárcere crudelíssimos tormentos. Depois de restabelecida a paz, regressou à sua terra e perseverou na pobreza até à sua velhice, morrendo como invencível confessor da fé. (séc. III)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
A São PAULINO, Bispo de Nola, devemos as notícias mais exactas da vida de São FÉLIX, presbitero também de Nola. Aquele santo Prelado escreveu-as em verso latino, que o Venerável BEDA reduziu a prosa; são resumidamente como seguem:
Era sírio de nação, e chamava-se Hérmias, o militar, pai de São FÉLIX. Em Nola, a umas cinco léguas de Nápoles, teve dois filhos: Hérmias, que se alistou nos exércitos do Imperador; e FÉLIX que serviu com todo o coração o supremo Imperador e Rei dos reis: JESUS CRISTO.
FÉLIX, havendo repartido pelos pobres a maior parte dos seus haveres, dedicou-se ao serviço da Igreja. Ordenado sacerdote, edificava a todos, já com a excelência da doutrina, já com o exemplo duma vida santa e verdadeiramente cristã.
Levantaram-se no seu tempo contra a Igreja os horríveis perseguições de Décio (245-250) e de Valeriano (256). Vieram a Nola os emissários imperiais e trataram de procurar as primeiras colunas do edifício cristão, para que, partidas elas, desabasse o edifício e, morto o pastor, se dispersasse o rebanho.
Era por esse tempo Bispo de Nola um inclito varão chamado Maximiano, avançado em idade, santo nos costumes, de aspecto venerando, zeloso e sábio. Mas, lembrando-se daquelas palavras que o Divino Mestre disse aos Discípulos "quando vos persigam numa cidade, fugi vós para outra" (Mt 10, 73), guardou-se para melhor ocasião, como fez também São CIPRIANO em África. Deixando a FÉLIX a direcção da sua amada grei, retirou-se para lugares ocultos e seguros
Não tendo os perseguidores encontrado o santo Bispo, descarregaram sobre FÉLIX os seus furores. Valeram-se primeiro das promessas, e logo depois das ameaças e dos tormentos. Vendo que nem umas nem outros surtiam o desejado efeito, encerram-no num tenebroso cárcere, por cujo pavimento espalharam agudos pedaços de telhas.
FÉLIX preso não conseguia valer a todas as necessidades dos fiéis. MAXIMIANO afligia-se e quis voltar mas não conseguiu. Além disso, na sua velhice, sofria muito do frio e da escassez de alimentação. Mas renovando-se o milagre da libertação de São PEDRO a quem Herodes prendera, ouviu FÉLIX uma voz que dizia: «Segue-me». - Obedeceu prontamente o santo, e logo um anjo, abrindo todas as portas da prisão, lhe deu a liberdade, e por fim o conduziu ao monte em que estava MAXIMIANO.
FÉLIX abraçou MAXIMIANO e como o visse em tão deplorável estado, levou-o aos ombros a casa duma piedosa viúva onde se reanimou. Depois de piedosos colóquios , os dois Santos determinaram regressar à cidade para utilidade e alegria dos fiéis.
A caridade multiplicou as forças de São FÉLIX : e movido pelo amor que votava a MAXIMIANO , e pela esperança do fruto que as almas colheriam com a visita do seu Pastor, tomou sobre os ombros o santo velho, e assim entraram secretamente na cidade.
Conservaram-se algum tempo escondidos , até que, serenada a borrasca, apareceram, em público e foram animar os fiéis. Foi breve a duração desta tranquilidade para a Igreja e para a cidade de Nola. Bem depressa estalou de novo , e com mais fúria, a perseguição, que desta vez alvejava mais particularmente aquelas duas colunas do edifício da fé.
Mal chegaram à cidade, os emissários do Imperador trataram de procurar FÉLIX que bem sabiam ser o principal sustentáculo daquela cristandade.. Retirou-se o santo para casa duma piedosa mulher, onde viveu por espaço de três meses, como refere São PAULINO sem ser conhecido nem visto. Finalmente, terminada a tormenta, saiu a público e novamente começou a exortar à prática da virtude. Os fiéis olhavam FÉLIX como enviado do céu.
Morreu por aquele tempo o Bispo MAXIMIANO vítima da idade e dos muitos trabalhos. Os cristãos lembraram-se logo de FÉLIX para lhe suceder. Mas este, escudando-se , tratou de os resolver a escolherem QUINTO, clérigo da mais santa vida. Por este modo teriam, os fiéis os trabalhos e serviços de QUINTO e FÉLIX. Assim aconteceu, assumindo aquele o governo da diocese, e continuando este a sua pregação frutuosíssima.
Finalmente, depois de edificar a todos com vida exemplar, cheio de anos, porém ainda mais de virtudes e de merecimentos, faleceu pela era de 256. Foi tido na qualidade de mártir, se bem que não tivesse sofrido a pena capital. O grande Papa São DÂMASO compôs devotos versos em acção de graças pela saúde que, por intermédio de São FÉLIX o Senhor lhe havia concedido.
Fazem menção de São FÉLIX, São PAULINO, como já dissemos, Santo AGOSTINHO e GREGÓRIO TURONENSE.
Afirma São PAULINO que Nola era, depois de Roma, o segundo centro de numerosas peregrinações no século IV.
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
No dia 23 de Maio de 1982, o Santo Padre JOÃO PAULO II fez cinco beatificações, entre as quais a do Padre PEDRO DONDERS, a quem se referiu nestes termos:
Em Antioquia, na Síria, hoje Antakya, Turquia, São GLICÉRIO diácono e mártir. (data incerta)
Na região dos Iberos, além do Mar Negro, na actual Geórgia, Santa NINO (NOUNÉ, NINA ou CRISTIANA), prisioneira cristã, que pela grande santidade da sua vida conquistou a reverência e a admiração de todos, de tal modo que a própria rainha, cujo filho foi curado graças às suas orações, o rei e toda a sua gente, aderiram à fé em Cristo. (séc. IV)
FIRMINO, Santo
Em Gévaudan , na Gália, hoje França, São FIRMINO bispo. (séc. V)
EUFRÁSIO, Santo
Em Arvena, na Aquitânia, hoje Clermont-Ferrand, na França, Santo EUFRÁSIO bispo, cuja hospitalidade é louvada por São GREGÓRIO DE TOURS. (515)
DÁCIO, Santo
Em Milão, na Ligúria, Itália, o passamento de São DÁCIO bispo que na controvérsia dos "Três Capítulos" defendeu a opinião do papa VIGÍLIO, a quem acompanhou em Constantinopla, onde morreu. (552)
FULGÊNCIO, Santo
Em Écija, na Bética, actual Andaluzia, Espanha, São FULGÊNCIO bispo, irmão dos santos LEANDRO, ISIDORO e FLORENTINA a quem Santo ISIDORO dedicou o tratado "Ofícios Eclesiásticos", considerado o primeiro manual de Liturgia. (632)
ODÃO DE NOVARA, Beato
Em Tagliacozzo, nos Abruzos, Itália, o Beato ODÃO DE NOVARA presbitero da Ordem dos Cartuxos. (1200)
ODORICO MATTIUZZI DE PORDENONE, Beato
Em Údine, Venécia, no actual Friúli-Venézia Giúlia, Itália, o beato ODORICO MATTIUZZI DE PORDENONE presbitero da Ordem dos Menores, que percorrendo os territórios dos Tártaros, dos Indianos e dos Chineses até chegar a Kombalik, principal cidade da China, anunciou o Evangelho por toda a parte e conduziu muita gente à fé de Cristo. (1331)
LÁZARO PILLAI (Fevasahayam Pillai), Beato
Em Aral Kurusady, na Índia, o Beato LÁZARO PILLAI (Devasahayam Pillai) pai de família e mártir que durante a perseguição contra os cristãos no reino de Travancor, foi assassinado por se ter convertido do hinduísmo ao catolicismo. (1752)
AFONSA CLÉRICI, Beata
Em Vercelas, no Piemonte - Itália a Beata AFONSA CLÉRICI, virgem da Congregação das Irmãs do Preciosíssimo Sangue, cujo apostolado se orientou especialmente para o ensino e educação da juventude. (1930)
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MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e ainda eventualmente através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
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Desejo que este Ano de 2019 traga tudo de Bom para toda a Humanidade.
As minhas melhores Saudações de
Amizade e Gratidão
para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue
Nº 3 7 1 8
Série - 2019 - (nº 0 1 4)
14 de JANEIRO de 2019
SANTOS DE CADA DIA
Nº 68
12º A N O
12º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos
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FÉLIX DE NOLA, Santo
Em Nola, na Campânia, Itália, São FÉLIX presbitero que, como refere São PAULINO durante o furor da perseguição sofreu no cárcere crudelíssimos tormentos. Depois de restabelecida a paz, regressou à sua terra e perseverou na pobreza até à sua velhice, morrendo como invencível confessor da fé. (séc. III)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
A São PAULINO, Bispo de Nola, devemos as notícias mais exactas da vida de São FÉLIX, presbitero também de Nola. Aquele santo Prelado escreveu-as em verso latino, que o Venerável BEDA reduziu a prosa; são resumidamente como seguem:
Era sírio de nação, e chamava-se Hérmias, o militar, pai de São FÉLIX. Em Nola, a umas cinco léguas de Nápoles, teve dois filhos: Hérmias, que se alistou nos exércitos do Imperador; e FÉLIX que serviu com todo o coração o supremo Imperador e Rei dos reis: JESUS CRISTO.
FÉLIX, havendo repartido pelos pobres a maior parte dos seus haveres, dedicou-se ao serviço da Igreja. Ordenado sacerdote, edificava a todos, já com a excelência da doutrina, já com o exemplo duma vida santa e verdadeiramente cristã.
Levantaram-se no seu tempo contra a Igreja os horríveis perseguições de Décio (245-250) e de Valeriano (256). Vieram a Nola os emissários imperiais e trataram de procurar as primeiras colunas do edifício cristão, para que, partidas elas, desabasse o edifício e, morto o pastor, se dispersasse o rebanho.
Era por esse tempo Bispo de Nola um inclito varão chamado Maximiano, avançado em idade, santo nos costumes, de aspecto venerando, zeloso e sábio. Mas, lembrando-se daquelas palavras que o Divino Mestre disse aos Discípulos "quando vos persigam numa cidade, fugi vós para outra" (Mt 10, 73), guardou-se para melhor ocasião, como fez também São CIPRIANO em África. Deixando a FÉLIX a direcção da sua amada grei, retirou-se para lugares ocultos e seguros
Não tendo os perseguidores encontrado o santo Bispo, descarregaram sobre FÉLIX os seus furores. Valeram-se primeiro das promessas, e logo depois das ameaças e dos tormentos. Vendo que nem umas nem outros surtiam o desejado efeito, encerram-no num tenebroso cárcere, por cujo pavimento espalharam agudos pedaços de telhas.
FÉLIX preso não conseguia valer a todas as necessidades dos fiéis. MAXIMIANO afligia-se e quis voltar mas não conseguiu. Além disso, na sua velhice, sofria muito do frio e da escassez de alimentação. Mas renovando-se o milagre da libertação de São PEDRO a quem Herodes prendera, ouviu FÉLIX uma voz que dizia: «Segue-me». - Obedeceu prontamente o santo, e logo um anjo, abrindo todas as portas da prisão, lhe deu a liberdade, e por fim o conduziu ao monte em que estava MAXIMIANO.
FÉLIX abraçou MAXIMIANO e como o visse em tão deplorável estado, levou-o aos ombros a casa duma piedosa viúva onde se reanimou. Depois de piedosos colóquios , os dois Santos determinaram regressar à cidade para utilidade e alegria dos fiéis.
A caridade multiplicou as forças de São FÉLIX : e movido pelo amor que votava a MAXIMIANO , e pela esperança do fruto que as almas colheriam com a visita do seu Pastor, tomou sobre os ombros o santo velho, e assim entraram secretamente na cidade.
Conservaram-se algum tempo escondidos , até que, serenada a borrasca, apareceram, em público e foram animar os fiéis. Foi breve a duração desta tranquilidade para a Igreja e para a cidade de Nola. Bem depressa estalou de novo , e com mais fúria, a perseguição, que desta vez alvejava mais particularmente aquelas duas colunas do edifício da fé.
Mal chegaram à cidade, os emissários do Imperador trataram de procurar FÉLIX que bem sabiam ser o principal sustentáculo daquela cristandade.. Retirou-se o santo para casa duma piedosa mulher, onde viveu por espaço de três meses, como refere São PAULINO sem ser conhecido nem visto. Finalmente, terminada a tormenta, saiu a público e novamente começou a exortar à prática da virtude. Os fiéis olhavam FÉLIX como enviado do céu.
Morreu por aquele tempo o Bispo MAXIMIANO vítima da idade e dos muitos trabalhos. Os cristãos lembraram-se logo de FÉLIX para lhe suceder. Mas este, escudando-se , tratou de os resolver a escolherem QUINTO, clérigo da mais santa vida. Por este modo teriam, os fiéis os trabalhos e serviços de QUINTO e FÉLIX. Assim aconteceu, assumindo aquele o governo da diocese, e continuando este a sua pregação frutuosíssima.
Finalmente, depois de edificar a todos com vida exemplar, cheio de anos, porém ainda mais de virtudes e de merecimentos, faleceu pela era de 256. Foi tido na qualidade de mártir, se bem que não tivesse sofrido a pena capital. O grande Papa São DÂMASO compôs devotos versos em acção de graças pela saúde que, por intermédio de São FÉLIX o Senhor lhe havia concedido.
Fazem menção de São FÉLIX, São PAULINO, como já dissemos, Santo AGOSTINHO e GREGÓRIO TURONENSE.
Afirma São PAULINO que Nola era, depois de Roma, o segundo centro de numerosas peregrinações no século IV.
MACRINA a Antiga, Santa
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
MACRINA, avó de São BASÍLIO MAGNO pertencia a uma família notável pelo número de santos que deu à Igreja: pareceu que nela era a virtude hereditária. Nasceu em Neocesareia, no Ponto, pouco depois da morte de São GREGÓRIO TAUMATURGO. O que ensinava este santo prelado sobreviveu-lhe e, da boca dos seus discípulos. MACRINA recebeu uma doutrina que transmitiu fielmente a filhos e netos. De harmonia com o seu marido, manteve-se na fé e na prática da religião: tiveram de retirar-se durante a perseguição cruel de Galério e Maximino (305-313). Durante sete anos passaram vida extremamente dura no meio da floresta do Ponto. Um dia, extenuados pelo jejum e privados de todos os recursos, pediram a Deus que os aliviasse como fez outrora pelo seu povo no deserto. Em especial a oração de MACRINA foi tão fervorosa que Deus ouviu-a imediatamente; passaram ao lado deles animais ferozes que se deixaram apanhar facilmente. Depois deste perigo, sobreveio outro; a perseguição trouxe consigo a confiscação dos bens que tinham. BASÍLIO MAGNO testemunhou nos seus escritos dever muito aos ensinamentos da sua avó: «Essa santa mulher, diz ele, tinha conservado fielmente a lembrança da pregação de GREGÓRIO; moldou as nossas almas infantis com uma piedade baseada na sã doutrina",. tendo a perseguição acabado, os dois esposos voltaram a Neocesareia; MACRINA sobreviveu ao marido; e veio a morrer a 14 de Janeiro dum ano imprecisado, por volta de 340.
Comemoração dos santos monges que no Monte Sinai e em Rahiti, no Egipto, foram mortos pela sua fé em Cristo. (séc. IV)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
MACRINA, avó de São BASÍLIO MAGNO pertencia a uma família notável pelo número de santos que deu à Igreja: pareceu que nela era a virtude hereditária. Nasceu em Neocesareia, no Ponto, pouco depois da morte de São GREGÓRIO TAUMATURGO. O que ensinava este santo prelado sobreviveu-lhe e, da boca dos seus discípulos. MACRINA recebeu uma doutrina que transmitiu fielmente a filhos e netos. De harmonia com o seu marido, manteve-se na fé e na prática da religião: tiveram de retirar-se durante a perseguição cruel de Galério e Maximino (305-313). Durante sete anos passaram vida extremamente dura no meio da floresta do Ponto. Um dia, extenuados pelo jejum e privados de todos os recursos, pediram a Deus que os aliviasse como fez outrora pelo seu povo no deserto. Em especial a oração de MACRINA foi tão fervorosa que Deus ouviu-a imediatamente; passaram ao lado deles animais ferozes que se deixaram apanhar facilmente. Depois deste perigo, sobreveio outro; a perseguição trouxe consigo a confiscação dos bens que tinham. BASÍLIO MAGNO testemunhou nos seus escritos dever muito aos ensinamentos da sua avó: «Essa santa mulher, diz ele, tinha conservado fielmente a lembrança da pregação de GREGÓRIO; moldou as nossas almas infantis com uma piedade baseada na sã doutrina",. tendo a perseguição acabado, os dois esposos voltaram a Neocesareia; MACRINA sobreviveu ao marido; e veio a morrer a 14 de Janeiro dum ano imprecisado, por volta de 340.
Mártires do Monte Sinai, Santos
e Mártires de Rahiti, Santos
e Mártires de Rahiti, Santos
Comemoração dos santos monges que no Monte Sinai e em Rahiti, no Egipto, foram mortos pela sua fé em Cristo. (séc. IV)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
No tempo do Imperador Teodósio o Antigo (fins do século IV) na época em que Pedro II, sucessor de ATANÁSIO, governava a Igreja de Alexandria, precipitaram-se alguns nómadas, em desordem e sem chefe, sobre a solidão do Sinai; sem misericórdia assassinaram os anacoretas do Monte Sinai e dalguns mosteiros vizinhos; só escaparam alguns a quem foi possível fugir. Pouco depois, os solitários sobreviventes vieram à procura dos corpos e encontraram trinta e oito. Este morticínio realizou-se no segundo dia do mês a que os Egípcios chamaram Tybi, dia que equivale a 14 de Janeiro.
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Raita (Rhaiti) a três léguas das montanhas do Horeb e do Sinai, estendia-se para o Mar Vermelho sofre uma planície de cerca de seis léguas (é o ELIM da Sagrada Escritura). Viviam lá anacoretas, passando uma vida tão perfeita como os do Sinai: eram 43.
Trezentos Blemios (nómadas da região da Abissínia), depois de matarem a população de Farán e do forte de Raita, voltaram-se contra os religiosos que oravam na própria Igreja; um monge, chamado JEREMIAS foi o primeiro esquartejado por recusar dizer quem era o Superior. E os outros foram em seguida executados de maneiras diversas. Um só conseguiu escapar à chacina e foi levar a notícia ao monte Sinai. Também este martírio se deu no século IV.
Trezentos Blemios (nómadas da região da Abissínia), depois de matarem a população de Farán e do forte de Raita, voltaram-se contra os religiosos que oravam na própria Igreja; um monge, chamado JEREMIAS foi o primeiro esquartejado por recusar dizer quem era o Superior. E os outros foram em seguida executados de maneiras diversas. Um só conseguiu escapar à chacina e foi levar a notícia ao monte Sinai. Também este martírio se deu no século IV.
Em Batávia, no Suriname, o beato PEDRO DONDERS presbitero da Congregação do Santíssimo Redentor que se dedicou com caridade incansável ao cuidado dos corpos e das almas dos leprosos. (1887)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
No dia 23 de Maio de 1982, o Santo Padre JOÃO PAULO II fez cinco beatificações, entre as quais a do Padre PEDRO DONDERS, a quem se referiu nestes termos:
«PEDRO que nasceu no principio do século precedente nos Países baixos, passou a maior parte da sua vida no Suriname. Proclamou o Evangelho aos escravos, aos Negros e aos Índios, e é sobretudo conhecido pelo cuidado espiritual dos leprosos, de tal maneira que foi chamado com razão o apóstolo dos leprosos.
Pode-se dizer que foi o apóstolo dos pobres, e teve de levar vida de trabalhador antes de poder seguir a sua vocação sacerdotal. Consagrou toda a sua vida de sacerdote aos pobres. É convite e incentivo a que se renove e faça florescer o zelo missionário que, a partir dos Países Baixos, no século passado (XIX) e neste século (XX), ofereceu contributo tão excepcional para que se realizasse a missão da Igreja.
Como membro da Congregação dos Redentoristas, à qual se ligou no fim da vida, pôs em prática de maneira excepcional o que São AFONSO propôs como ideal aos seus religiosos: na pregação da palavra de Deus aos pobres, imitar o exemplo e as virtudes do Redentor.
Pela sua vida mostrou até que ponto a proclamação da Boa Nova da redenção e da libertação do pecado deve encontrar apoio e confirmação numa vida autenticamente evangélica, vida de amor efectivo em favor do próximo, e antes de tudo dos mais desfavorecidos dos irmãos de Cristo».
Nasceu em Tilburg, em 1809, e faleceu em Paramaribo (Guiné holandesa), a 15 de Janeiro de 1887. Aos 22 anos entrara no seminário como serviçal. Dedicou ao estudo as horas livres do trabalho: tanto progrediu que aos 28 anos passou para o seminário maior e em 1841 foi ordenado sacerdote. No ano seguinte, partiu como missionário para Suriname. Em 1866 vestiu o hábito da Congregação do Santíssimo Redentor, continuando a missão que já tinha entre os indígenas.
POTITO, Santo
Comemoração de São POTITO mártir que, depois de padecer muitos tormentos em Sárdica, na Dácia, hoje Sofia, Bulgária, conta-se que alcançou a glória do martírio ao fio da espada. (data incerta
GLICÉRIO, Santo
Em Antioquia, na Síria, hoje Antakya, Turquia, São GLICÉRIO diácono e mártir. (data incerta)
NINO também conhecida por NOUNÉ, NINA ou CRISTIANA, Santa
Na região dos Iberos, além do Mar Negro, na actual Geórgia, Santa NINO (NOUNÉ, NINA ou CRISTIANA), prisioneira cristã, que pela grande santidade da sua vida conquistou a reverência e a admiração de todos, de tal modo que a própria rainha, cujo filho foi curado graças às suas orações, o rei e toda a sua gente, aderiram à fé em Cristo. (séc. IV)
FIRMINO, Santo
Em Gévaudan , na Gália, hoje França, São FIRMINO bispo. (séc. V)
EUFRÁSIO, Santo
Em Arvena, na Aquitânia, hoje Clermont-Ferrand, na França, Santo EUFRÁSIO bispo, cuja hospitalidade é louvada por São GREGÓRIO DE TOURS. (515)
DÁCIO, Santo
Em Milão, na Ligúria, Itália, o passamento de São DÁCIO bispo que na controvérsia dos "Três Capítulos" defendeu a opinião do papa VIGÍLIO, a quem acompanhou em Constantinopla, onde morreu. (552)
FULGÊNCIO, Santo
Em Écija, na Bética, actual Andaluzia, Espanha, São FULGÊNCIO bispo, irmão dos santos LEANDRO, ISIDORO e FLORENTINA a quem Santo ISIDORO dedicou o tratado "Ofícios Eclesiásticos", considerado o primeiro manual de Liturgia. (632)
ODÃO DE NOVARA, Beato
Em Tagliacozzo, nos Abruzos, Itália, o Beato ODÃO DE NOVARA presbitero da Ordem dos Cartuxos. (1200)
ODORICO MATTIUZZI DE PORDENONE, Beato
Em Údine, Venécia, no actual Friúli-Venézia Giúlia, Itália, o beato ODORICO MATTIUZZI DE PORDENONE presbitero da Ordem dos Menores, que percorrendo os territórios dos Tártaros, dos Indianos e dos Chineses até chegar a Kombalik, principal cidade da China, anunciou o Evangelho por toda a parte e conduziu muita gente à fé de Cristo. (1331)
LÁZARO PILLAI (Fevasahayam Pillai), Beato
Em Aral Kurusady, na Índia, o Beato LÁZARO PILLAI (Devasahayam Pillai) pai de família e mártir que durante a perseguição contra os cristãos no reino de Travancor, foi assassinado por se ter convertido do hinduísmo ao catolicismo. (1752)
Em Vercelas, no Piemonte - Itália a Beata AFONSA CLÉRICI, virgem da Congregação das Irmãs do Preciosíssimo Sangue, cujo apostolado se orientou especialmente para o ensino e educação da juventude. (1930)
... e, A i n d a ...
os seguintes Santos e Beatos descritos em
Santiebeati.it
ENGELMARO, Santo
Era un eremita, molto popolare e molto stimato, che visse nell’XI secolo in un bosco nei pressi di Passau, Passavia in italiano, l’incantevole città bavarese protesa come la prua di una nave sulla confluenza a «V» dell’Inn nel Danubio; proprio nel punto in cui si uniscono i due grandi e solenni fiumi che bagnano sui due fianchi il centro abitato, un terzo fiume, l’Ilz, si getta in quelle acque, contribuendo a rendere il luogo veramente suggestivo. Passau - nella cui cattedrale gotica si trova uno dei più grandi organi del mondo, ricco di ben 17.000 canne che ogni domenica mattina fanno sentire in un pubblico concerto la maestosità e l’incanto del loro suono - era sede vescovile fin dal 739, e alla sinistra del Danubio, su uno sperone dominante la città, sorge ancora la fortezza d’Oberhaus (XVIII secolo), residenza dei vescovi. Engelmaro nacque in Baviera in una povera famiglia di contadini. Incline alla pietà e alla vita solitaria, poté avere come maestro dello spirito un pio eremita armeno, di nome Gregorio, ex-vescovo desideroso di solitudine e di perfezione, il quale si era ritirato nella foresta bavarese per prepararsi alla morte. Morto Gregorio nel 1093, Engelmaro rimase solo in quell’eremo, nei pressi del piccolo centro di Windberg, conducendo vita di lavoro, austerità e preghiera. Gli abitanti della regione continuarono ad andare a fargli visita, per chiederne consigli e conforto, come facevano quando il vescovo era ancora vivo. Presto il santo eremita fu circondato dalla stima e dall’affetto di tutti; ma la grande venerazione di cui divenne oggetto e le sue stesse virtù suscitarono l’invidia di un tale che da qualche tempo si era subdolamente associato a lui, facendo credere di voler condurre sotto la sua guida quella dura esistenza, e che nella notte tra il 13 e il 14 gennaio 1100 lo uccise barbaramente, nascondendone il corpo sotto la neve e abbandonando subito il paese. Secondo un’altra tradizione quel miserabile uccise Engelmaro per impadronirsi dei tesori che supponeva egli avesse: ma non trovò nulla, poiché il buon eremita distribuiva ai poveri tutte le offerte che riceveva. Sta di fatto che quell’azione orribile fu scoperta soltanto alcuni mesi dopo, quando si sciolsero le nevi e le spoglie dell’eremita riaffiorarono e furono notate da un sacerdote, che provvide a seppellirle. La leggenda racconta che dal corpo del morto si irradiò un fascio di luce. Nel 1331 i Premonstratensi di Windberg trasportarono i resti di Engelmaro nella loro chiesa, dove la tomba del santo è ancora oggi meta di pellegrinaggio. Ogni anno gli abitanti del villaggio di Saint-Englmar praticano tuttora un’antica usanza, detta «In cerca di Engelmaro», fingendo appunto di andare alla ricerca del corpo del santo nascosto dall’omicida: si nasconde nel bosco un’immagine del santo che, una volta trovata, è riportata in paese con una solenne processione.
GUGLIELMO DE SANJULIA, Beato
Il Beato Guglielmo de Sanjulia, fu chiamato a far parte dell’Ordine Mercedario dalla stessa Beata Vergine Maria. Giorno e notte si dilettò con sante meditazioni, portò numerosi infedeli nel gregge del Signore e richiamò dall’ambito dei vizi molte donne perdute. Infine avendo conosciuto la sua passione, leggendo salmi ed inni spirituali, morì placidamente nel nome della Trinità con queste parole: Gloria al Padre, al Figlio e allo Spirito Santo. Fu sepolto nella chiesa del priorato di Barcellona.
L’Ordine lo festeggia il 14 gennaio.
SABAS, Santo
Era un eremita, molto popolare e molto stimato, che visse nell’XI secolo in un bosco nei pressi di Passau, Passavia in italiano, l’incantevole città bavarese protesa come la prua di una nave sulla confluenza a «V» dell’Inn nel Danubio; proprio nel punto in cui si uniscono i due grandi e solenni fiumi che bagnano sui due fianchi il centro abitato, un terzo fiume, l’Ilz, si getta in quelle acque, contribuendo a rendere il luogo veramente suggestivo. Passau - nella cui cattedrale gotica si trova uno dei più grandi organi del mondo, ricco di ben 17.000 canne che ogni domenica mattina fanno sentire in un pubblico concerto la maestosità e l’incanto del loro suono - era sede vescovile fin dal 739, e alla sinistra del Danubio, su uno sperone dominante la città, sorge ancora la fortezza d’Oberhaus (XVIII secolo), residenza dei vescovi. Engelmaro nacque in Baviera in una povera famiglia di contadini. Incline alla pietà e alla vita solitaria, poté avere come maestro dello spirito un pio eremita armeno, di nome Gregorio, ex-vescovo desideroso di solitudine e di perfezione, il quale si era ritirato nella foresta bavarese per prepararsi alla morte. Morto Gregorio nel 1093, Engelmaro rimase solo in quell’eremo, nei pressi del piccolo centro di Windberg, conducendo vita di lavoro, austerità e preghiera. Gli abitanti della regione continuarono ad andare a fargli visita, per chiederne consigli e conforto, come facevano quando il vescovo era ancora vivo. Presto il santo eremita fu circondato dalla stima e dall’affetto di tutti; ma la grande venerazione di cui divenne oggetto e le sue stesse virtù suscitarono l’invidia di un tale che da qualche tempo si era subdolamente associato a lui, facendo credere di voler condurre sotto la sua guida quella dura esistenza, e che nella notte tra il 13 e il 14 gennaio 1100 lo uccise barbaramente, nascondendone il corpo sotto la neve e abbandonando subito il paese. Secondo un’altra tradizione quel miserabile uccise Engelmaro per impadronirsi dei tesori che supponeva egli avesse: ma non trovò nulla, poiché il buon eremita distribuiva ai poveri tutte le offerte che riceveva. Sta di fatto che quell’azione orribile fu scoperta soltanto alcuni mesi dopo, quando si sciolsero le nevi e le spoglie dell’eremita riaffiorarono e furono notate da un sacerdote, che provvide a seppellirle. La leggenda racconta che dal corpo del morto si irradiò un fascio di luce. Nel 1331 i Premonstratensi di Windberg trasportarono i resti di Engelmaro nella loro chiesa, dove la tomba del santo è ancora oggi meta di pellegrinaggio. Ogni anno gli abitanti del villaggio di Saint-Englmar praticano tuttora un’antica usanza, detta «In cerca di Engelmaro», fingendo appunto di andare alla ricerca del corpo del santo nascosto dall’omicida: si nasconde nel bosco un’immagine del santo che, una volta trovata, è riportata in paese con una solenne processione.
GUGLIELMO DE SANJULIA, Beato
Il Beato Guglielmo de Sanjulia, fu chiamato a far parte dell’Ordine Mercedario dalla stessa Beata Vergine Maria. Giorno e notte si dilettò con sante meditazioni, portò numerosi infedeli nel gregge del Signore e richiamò dall’ambito dei vizi molte donne perdute. Infine avendo conosciuto la sua passione, leggendo salmi ed inni spirituali, morì placidamente nel nome della Trinità con queste parole: Gloria al Padre, al Figlio e allo Spirito Santo. Fu sepolto nella chiesa del priorato di Barcellona.
L’Ordine lo festeggia il 14 gennaio.
SABAS, Santo
Saba è senz’altro uno dei più illustri personaggi della vita religiosa, culturale e politica della Serbia medioevale; e oggi si dispone di numerose ed autentiche fonti storiche, che testimoniano la sua grandezza; fra cui in primo piano gli scritti dello stesso s. Saba, frutto di una discreta attività letteraria.
Esistono una decina di ‘Vite’ o di accenni del santo in biografie di altri personaggi, scritte in tempi diversi, che comunque vanno dal 1200 al 1350, con forme letterarie più o meno dense di dettagli.
Il santo vescovo fondatore della Chiesa Serba autonoma, nacque verso il 1174-75, terzogenito del principe Stefano Nemanja e di sua moglie Anna; alla nascita ebbe il nome slavo abbastanza popolare di Rastko (in latino Crescenzo) e da bambino ebbe una buona istruzione.
A circa 17 anni il padre l’incaricò di governare la regione di Hum, ma egli già in quella giovane età manifestò un interessamento verso la vita religiosa, rifuggendo da quella mondana del suo aristocratico ambiente. Aveva già 17 anni quando il giovane principe, abbandonò la casa natia e senza avvertire i genitori si ritirò sul Monte Athos, il celebre Monte Santo (1935 m.) all’estremità sud-orientale della penisola calcidica, sede di numerosi monasteri e con una popolazione costituita esclusivamente da migliaia di monaci greco-ortodossi.
Qui Rastko entrò nel monastero russo di S. Panteleimon, raggiunto in breve da emissari del padre per cercare di convincerlo a desistere dal suo proposito. Il giovane rifiutò l’invito e indossò la tonaca monastica prendendo il nome di Saba, in omaggio a s. Saba il Grande (434-532) fondatore del monachesimo in Palestina.
Poi il giovane novizio si trasferì nel monastero greco di Vatopedi, sempre sulla penisola atonita, forse il nucleo più importante dell’intero complesso e dove poté istruirsi nella lingua e letteratura greca, patristica e bizantina, religiosa e liturgica.
I suoi genitori proseguendo nei tentativi di riportarlo a casa, gli mandarono nello stesso tempo ‘molto oro’ sia per i propri bisogni, sia da distribuire alla Chiesa del Monte Athos ed ai poveri. Nel 1196, Saba fu raggiunto dal padre il principe Stefano Nemanja, il quale aveva abdicato, scegliendo di farsi anch’egli monaco, prendendo il nome di Simeone.
Lo seguirono sul Monte Athos numerosi nobili serbi, dei quali alcuni divennero monaci e tutta la servitù; fu evidente con l’arrivo dei due principi e di tanti nobili, il benessere che arrivò alla Comunità monastica di tutto il Monte.
Il monaco-principe Saba venne inviato a Costantinopoli, in missione diplomatica presso l’imperatore Alessio III Angelo (1195-1203) suocero del principe serbo Stefano re Protocoronato, figlio e successore di Stefano Nemanja. Grazie alla sua mediazione, i monaci serbi ricevettero dall’imperatore nel giugno 1198, il permesso di occupare il monastero diroccato di Chilandari e dipendente da Vatopedi, per ricostruirlo e occuparlo.
Con questo monastero venne a costituirsi la grande comunità monastica di Chilandari, i cui primi monaci furono fra altri, proprio quei nobili serbi ed i servitori che accompagnarono l’ex principe Stefano Nemanja sul Monte Athos. Saba compose una nuova Regola in lingua serba, che doveva costituire il prototipo del nuovo monastero.
Nel 1200 il monaco Simeone ex principe Stefano, morì e Saba suo figlio, secondo alcuni testimoni si prodigò per la sua canonizzazione come santo, componendo una ‘Vita’ e un Ufficio liturgico. In quegli stessi anni venne ordinato diacono e poi sacerdote e dopo molti anni trascorsi sul Monte Athos, fu nominato archimandrita (abate) dai tre vescovi della regione.
Il Sacro Monte ebbe sconvolgimenti politici in seguito alla presa di Costantinopoli e alla caduta dell’Impero bizantino (1204) e la vita dei monaci ne risentì ampiamente. Su richiesta di suo fratello Stefano Prvovencani, Saba abbandonò il Monte Athos nel 1208, ritornando nel monastero di Studenica in Serbia, portando con sé le reliquie del padre e qui diventò egumeno (priore).
In seguito fra i due fratelli sorsero delle divergenze, in quanto Saba era tenacemente fedele all’ortodossia bizantina, mentre il fratello principe Stefano, anche per motivi politici, tendeva ad avvicinarsi alla Chiesa di Roma, aveva anche sposata una nobile veneziana (nipote del doge Enrico Dandolo).
A seguito di questo scontro tra fratelli, sia pure ideologico, Saba nel 1216 ritornò sul Monte Athos, dopo aver promosso la costruzione in Serbia, con la collaborazione del fratello, di Zica, città che in seguito accoglierà la sede dell’arcivescovado serbo.
Nel 1219 l’abate Saba si diresse a Nicea in Asia Minore, dove si era stabilita la capitale dell’Impero Bizantino e lì fu consacrato arcivescovo della Serbia, per disposizione dell’imperatore Teodoro I Lascaris (†1222); con questo atto veniva ad istituirsi la Chiesa autonoma serba, distaccandola dalla giurisdizione dell’arcivescovo bulgaro di Ochrida, il cui vescovo Demetrio Comaziano († 1234) elevò formale protesta.
Ripassando per i luoghi del suo monachesimo, Saba arrivò a stabilire la sua residenza di arcivescovo a Zica. Negli anni successivi si dedicò all’organizzazione amministrativa della nuova Chiesa Serba, istituendo sette nuove diocesi, oltre Reska e Prizzen; convocò un Concilio serbo condannando gli eretici seguaci del movimento dualistico dei Progomeli, provenienti dalla Bulgaria.
Con la sua opera mediatrice ci fu un avvicinamento sia di Saba sia del fratello Prvovencani, verso la Santa Sede di Roma; per questo nel 1220 fu inviato al papa Onorio III il vescovo Metodio, per invocare la sua benedizione e il suo beneplacito all’incoronazione religiosa da parte della Chiesa Serba, del principe-re Stefano. Così avuto il consenso pontificio, l’arcivescovo Saba di Serbia, davanti ad un Sinodo convocato per lo scopo nel 1221, pose sul capo del fratello la corona di re di Serbia.
L’arcivescovo fu incaricato verso il 1230 dal fratello re, di ristabilire i buoni rapporti presso il re d’Ungheria Andrea II (1205-1235) intenzionato ad invadere la Serbia.
Saba nel 1229 partì per Gerusalemme dove visitò i Luoghi Santi, poi raggiunse Nicea dove incontrò l’imperatore bizantino Giovanni III Vatatzes e il patriarca di Nicea Germano II, dai quali ottenne un’ulteriore conferma dell’autonomia della Chiesa Serba.
Ripassò per il Monte Athos, poi fu a Salonicco governata da Teodoro II Comneno e quindi ritornò nel monastero di Studenica e infine a Zica. Ma dopo la battaglia del 9-22 marzo 1230 presso Filippopoli, fra l’esercito bulgaro del re Giovanni II Asen (1218-1241) e quello serbo di Teodoro II Comneno, amico e parente di Saba, quest’ultimo fu totalmente sconfitto e la Bulgaria prese il potere dominante nella Penisola dei Balcani.
Seguì l’abdicazione del re serbo Radislao che si rititò in un monastero; sul trono salì il fratello Vladislao (1233-1243) il quale sposata una figlia del re bulgaro, rafforzò l’influsso politico e religioso della Bulgaria sulla Serbia. Saba nel 1233 rinunziò alla sua carica, ormai di nuovo sotto la giurisdizione della sede bulgara di Ochride, fece eleggere al suo posto il discepolo Arsenio I (1234-1267) e s’incamminò in un nuovo viaggio in Oriente nell’autunno 1233.
Visitò le città ed i patriarchi di Gerusalemme, Alessandria d’Egitto, Antiochia, Costantinopoli, i monaci ed eremiti della Tebaide, fino ai confini della Libia e del Sinai. Il lunghissimo e faticoso viaggio aveva senz’altro uno scopo anche diplomatico, suggerito da re bulgaro, affinché i tre grandi patriarchi dell’Oriente, dessero il consenso alla restaurazione del patriarcato bulgaro di Turnovo.
È caratteristica di quell’epoca, l’interessamento del potere reale ed imperiale, nelle problematiche organizzative della Chiesa Orientale. Il patriarcato di Turnovo venne restaurato nel 1235 in un concilio nella città di Lampsaco tenutosi con il consenso del patriarca di Costantinopoli e dell’imperatore Giovanni III Vatatzes; nell’inverno del 1234-35 Saba, viaggiando per via mare, arrivò a Mesembria sul Mar Nero e da lì a Turnovo, che fu capitale della Bulgaria fino al 1393, accolto con cordialità, dal re Giovanni II Asen.
E in questa città Saba si ammalò e morì il 14 gennaio 1235, il suo corpo venne sepolto nella chiesa dei Santi 40 Martiri, vicino alla reggia bulgara. Dopo due anni, su richiesta del clero e del principe serbo, le reliquie furono traslate nel monastero di Mjlesevo in Serbia, dove rimasero fino al 1594, quando il 27 aprile, furono depredate e incendiate dai Turchi.
Non è certa la data della sua canonizzazione, avvenuta poco dopo la sua morte; questo grande personaggio del Medioevo serbo, è certamente uno dei più eminenti, non solo per la sua attività politica e di fondatore dell’autonomia della Chiesa Serba, nella costellazione delle Chiese Ortodosse Orientali; ma anche per la sua attività di scrittore, che per quell’epoca è da considerarsi eccezionale.
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Localização do Bairro do Viso - Porto
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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e ainda eventualmente através dos sites:
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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres.
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não
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ANTÓNIO FONSECA