Caros Amigos:
Desejo que o resto deste Ano de 2019 traga tudo de Bom para toda a Humanidade.
As minhas melhores Saudações de
Amizade e Gratidão
para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue
~
Nº 3 9 3 1
Série - 2019 - (nº 2 2 7)
15 de AGOSTO de 2019
SANTOS DE CADA DIA
Nº 2 8 1
12º A N O
12º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
**********************************************************
Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos
___________________________________________________________________________
(*)
(**)
(**************)
(**)
(**)
(**)
(**)
(**)
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
(**)
(**************)
(**)
(**)
(**)
(**)
(**)
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
SOLENIDADE DA
ASSUNÇÃO DA VIRGEM SANTA MARIA
ASSUNÇÃO DA VIRGEM SANTA MARIA
Solenidade da ASSUNÇÃO DA VIRGEM SANTA MARIA Mãe de Deus e Nosso Senhor Jesus Cristo, que, terminado o curso da sua vida terrena, foi elevada em corpo e alma à glória celeste. Esta verdade de fé recebida da tradição da Igreja foi solenemente definida pelo papa Pio XII.
texto do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
A morte da Virgem Maria chama-se DORMIÇÃO, porque foi sonho de amor. Não foi triste nem dolorosa; foi o cumprimento dum desejo. Ela não tinha pecado e não tinha por que temer. Não era a morte para ela porta escura, por que tivesse forçosamente de passar, túnel estreito cuja saída se desconhece, mas sim arco de triunfo, janela florida a comunicar com o Oriente, iluminada pela luz da aurora, pelos raios de sol eterno, do dia que não tem ocaso. Pomba mensageira que volta ao seu pombal, a Virgem entrava verdadeiramente em sua casa. Num ósculo de amor entregava a alma ao Filho querido. Na terra tinha aberto os braços para conduzir Jesus Menino; agora, no umbral do céu, Jesus, Juiz, abre os seus para receber a Mãe.
Depois da Ascensão, a Virgem Santíssima aparece com os Apóstolos no Cenáculo. A tradição mais autorizada continua a falar-nos de Jerusalém como residência nos seus últimos anos de vida. A viagem para Éfeso não merece qualquer crédito, pois não apresenta testemunhos a seu favor. Todos os Santos Padres, que insistem nas glórias de Éfeso, calam que lá tenha vivido Maria. São JOÃO que a acompanhou como filho, figura entre as colunas da Igreja de Jerusalém até ao primeiro Concílio apostólico do ano 48 ou 50.
A vida da VIRGEM MARIA depois da Ascensão de Jesus não pôde, por outro lado, durar muito. A dor da mais atribulada das mães teve de deixar vestígios profundíssimos. Devia ela ter uns 50 anos quando Jesus foi para o céu. Tinha sofrido muito: as dúvidas do seu Esposo, o abandono e pobreza de Belém, o desterro do Egipto, os temores de Arquelau, a vida calada e laboriosa de Nazaré, a perda prematura do Filho, a separação no princípio do ministério público, o ódio, a perseguição de escribas e fariseus, a Paixão, o Calvário, a morte do Filho e a própria soledade.
Com a Ascensão começou novo género de tormento, próprio de todos os que amam: a separação, o apartamento e a Saudade da Pessoa amada. Maria Santíssima pôde sobreviver uns dez ou doze anos a seu Filho, mas muito provavelmente não os ultrapassou, porque estava doente de amor, como se estivessem escritas para ela as palavras do Cântico dos Cânticos:
«Conjuro-vos, filhas de Jerusalém, que, se encontrardes o meu Amigo, lhe digais que desfaleço de amor».
São BERNARDO e São FRANCISCO DE SALES estavam convencidos de que a Virgem Maria teria morrido de amor:
«É impossível imaginar que a verdadeira Mãe natural do Filho tenha morrido doutra morte; a morte mais nobre de todas é devida, por conseguinte, à mais nobre vida que jamais houve entre as criaturas; morte que mesmo os anjos desejariam apreciar, se fossem capazes de morrer».
É probabilíssima, e hoje bastante comum, a crença de a Santíssima Virgem ter morrido antes que se realizasse a dispersão dos Apóstolos e a perseguição de Herodes Agripa, no ano 42 ou 44. Teria então uns 60 anos de idade. Quanta virtude e mérito tinha acumulado a Imaculada Mãe de Deus! No tempo da sega é quando está mais fragrante o prado.
Embora a Sagrada Escritura nada diga, a crença universal da Igreja é que a Virgem morreu, como tinha morrido também o seu Filho. A tradição antiga, tanto escrita como arqueológica, localiza a sua morte no Monte Sião, na mesma casa em que seu Filho celebrara os mistérios da Eucaristia e, em seguida, tinha descido o Espírito Santo sobre os Apóstolos. Já em época antiquissíma se chamou àquela primeira Igreja «Santa Maria do Monte Sião». E hoje, sobre parte da área que a Basilica Constantinopolitana ocupou. levanta-se a Igreja da Dormição, magnifica rotunda de estilo gótico, consagrada em 1910, cujas pontiagudas torres se descobrem de todos os ângulos de Jerusalém. O som alegre dos sinos enche várias vezes por dia a atmosfera da Cidade Santa, sobretudo nas festas de Nossa Senhora.
A memória do trânsito de Maria no Monte Sião quase se sobrepôs a todas as recordações evangélicas. Hoje em dia é o lugar preferido pelos fiéis de todas as confissões cristãs para o seu último descanso na terra. Assim, vê-se rodeado de vários cemitérios: católico, grego, arménio e protestante anglicano.
Os Apóstolos que estavam em Jerusalém, e todos ou grande número de fiéis, acompanharam o cadáver da Mãe de Deus até ao vale de Josafat, perto do Jardim do Getsémani, no flanco seco do Cedrão, onde tinham preparado a sepultura. Lá se vê hoje um deteriorado frontispício de Igreja, ogival, cuja porta leva, depois de enorme escadaria, até ao fundo duma caverna tenebrosa. À medida que o devoto peregrino vai descendo, parece brotar de baixo para cima o sussurro de orações e a fumarada de incenso. No mais fundo notam-se restos duma cripta com as paredes cobertas de grosseira vegetação. À mão direita, para Oriente, um nicho protege um grande banco de pedra, iluminado com lâmpadas de cores variadas. Aqui, segundo a velha tradição, descansou o corpo da Mãe de Deus. Mas sobre este sepulcro pode-se hoje colocar a velha inscrição que o anjo deu para o de Jesus: «Ressuscitou. não está aqui».
Esta é a fé universal da Igreja desde tempos remotíssimos. A Virgem Maria ressuscitou, como o seu Filho. A sua alma imortal uniu-se ao corpo, antes de a corrupção tocar naquela carne virginal, que não se vira nunca manchada pelo hálito de nenhum pecado. ressuscitou a Virgem Santíssima, como ressuscitara Jesus, mas não ficou na terra. Imediatamente foi levantada ou tomada pelos anjos e colocada no palácio real da glória. Não subiu aos céus, como fez Jesus, com a sua própria virtude e poder, mas foi erguida por graça e privilégio, que Deus lhe concedeu como a Virgem antes do parto, no parto e depois do parto, como a Mãe de Deus.
Por meio da Constituição Apostólica Munificentíssimus Deus, definiu PIO XII esta doutrina como dogma de fé.
Neste documento da maior autoridade, referiu-se às relações entre a Imaculada Conceição e a Assunção, às petições recebidas para a definição dogmática, à consulta por ele dirigida ao Episcopado, à doutrina concorde do magistério da Igreja, e a tratar-se de verdade revelada por Deus. Resumiu brevemente os testemunhos da crença na Assunção, a devoção dos fieis ao mesmo mistério, o testemunho da Liturgia, a celebração da festa pelos fiéis, e depois o testemunho dos Santos Padres, o dos teólogos escolásticos desde os primórdios. passando pelo período áureo e atingindo a escolástica posterior e os tempos modernos. Em seguiida, ponderou o fundamento escriturístico da definição e a oportunidade da mesma, para, em último lugar, a exprimir deste modo:
Pelo quê, depois de termos dirigido a Deus repetidas súplicas, e de termos invocado a luz do Espírito da verdade para glória de Deus omnipotente, que à Virgem Maria concedeu a sua especial benevolência: para honra do seu Filho, Rei imortal dos séculos e triunfador do pecado e da morte: para aumento da glória da sua augusta Mãe; e para gozo e júbilo de toda a Igreja - com a autoridade de Nosso Senhor Jesus Cristo, dos Bem-aventurados Apóstolos São PEDRO e São PAULO e com a Nossa, pronunciamos, declaramos e definimos ser dogma devidamente revelado que:
A IMACULADA MÃE DE DEUS, A SEMPRE VIRGEM MARIA.
TERMINADO O CURSO DA VIDA TERRESTRE
FOI ASSUNTA EM CORPO E ALMA À GLÓRIA CELESTIAL.
Pelo quê, se alguém, o que Deus não permita, ousar voluntariamente negar ou pôr em dúvida esta Nossa definição, saiba que naufraga na fé divina e católica.
Para que chegue ao conhecimento de toda a Igreja esta Nossa definição da Assunção corpórea da Virgem Maria ao Céu, queremos que se conservem estas letras para perpétua memória: mandamos também que os seus transuntos ou cópias, mesmo impressas, desde que sejam subscritas pela mão de algum notário público, e munidas com o selo de alguma pessoa constituída em dignidade eclesiástica, se lhes dê o mesmo crédito que às presentes se fossem apresentadas e mostradas.
A ninguém pois seja lícito infringir esta nossa declaração, proclamação e definição, ou temerariamente opor-se-lhe e contrariá-la. se alguém presumir intentá-lo, saiba que incorre na indignação de Deus Omnipotente e dos Bem-aventurados Apóstolos São PEDRO e São PAULO.
Dada em Roma junto de São PEDRO, no ano do jubileu maior, mil novecentos e cinquenta, no dia primeiro de Novembro, festa de Todos os Santos, no ano duodécimo do Nosso Pontificado.
EU PIO
Bispo da Igreja Católica
assim definido o subscrevi
NOSSA SENHORA DA LAPA
É muito conhecida e festejada em Portugal. Lapa significa rocha proeminente, formando abrigo. Frequente nas regiões graníticas. É desse tipo o abrigo que deu origem à capela de NOSSA SENHORA DA LAPA na serra do mesmo nome, na freguesia de Quintela, concelho de Sernancelhe, diocese de Lamego.
Foi o santuário fundado no ano de 1493. Dependeu inicialmente do reitor da vila de Rua e vieram juntar-se-lhe casas à Volta, de maneira que atingiu certa importância o conjunto, desde o século XVI ao século XVIII; Dom João V elevou-o a vila em 1740.
A chamada Igreja da Rua, com metade das suas rendas, foi doada ao colégio da Lapa, em 1576, pelo rei Dom Sebastião. Nessa altura, foram reconstruidos e ampliados o centro de culto e a residência dos Padres que serviam a Igreja. mas pouco mais tarde, levantou-se o vasto e robusto edifício do colégio da Lapa, em que viveram e ensinaram até 1759, data em que foram expulsos da Pátria pelo Marquês de Pombal.
Seguiu-se a decadência da povoação, vila e sede de concelho, apenas lembradas materialmente por meia dúzia de casas velhas, a contrastar com o famoso santuário e a cadeia e o Pelourinho; mas, espiritualmente, ainda é celebrada na Igreja uma festa anual com pregações e concurso de gente; isto a 15 de Agosto.
A sede da freguesia da Lapa, em Lisboa, foi transferida para a basílica da Estrela. No Porto, existe a majestosa Igreja da Lapa, ao lado do hospital da Irmandade e do cemitério. A Senhora da Lapa é também festejada numa freguesia e comarca do Cartaxo, bem como em Vila Viçosa e numa paróquia da Amadora, concelho de Oeiras. Uma capela do século XVI, de estilo gótico, merece ainda ser mencionada: fica perto da freguesia e vila do Sardoal, distrito de Santarém, diocese de Portalegre, capela em que há fervorosa devoção. Em Braga também há a capela da Lapa, no meio da Arcada, na Avenida Central. Sabem os leitores quantas imagens de Nossa Senhora da Lapa há na arquidiocese de Braga, distribuída por igrejas e capelas ? Trinta e seis (36). Ao menos, era o número que constava em 1967.
Mas explicitemos ao menos, ainda na Arquidiocese de Braga, a freguesia da Lapa, na Póvoa de Varzim, onde os pescadores lhe chamam a Sua (!!!) Senhora.
«Porque não? Acaso não é a Virgem da Lapa que lhes abençoa as redes, até estas se romperem de peixe? Não é Nossa Senhora da Lapa aquela que, na festa brilhante da Assunção, eles conduzem, sob um chuveiro adensado de pétalas, ao longo da praia?»
Não é com menor entusiasmo que Alberto Pimentel, na História do Culto de Nossa Senhora em Portugal, fala da devoção dos poveiros à Senhora da Lapa:
«A Igreja da Lapa fica ao sul da Vila (hoje cidade), à beira-mar, para a qual olha um nicho onde está encerrada a imagem da padroeira.
Os pescadores têm profunda devoção com Nossa Senhora da Lapa, que ali está abençoando o oceano, e vigiando pela sorte da pobre e boa gente marítima.
A pequena distância do templo fica o farol grande, de luz branca: mas a imagem de Nossa Senhora da Lapa, é para os homens do mar, um farol não menos luminoso e valedor».
E outras Lapas há, veneradas espiritualmente ao lado da Lapinha de Belém.
Através da WIKIPÉDIA.pude extrair a História da Senhora da Lapa, que é como segue:
- A história da devoção a Nossa Senhora da Lapa é objecto de várias lendas populares locais. Segundo a mais difundida, iniciou-se em meados do ano de 982, quando o general mouro Almançor, em uma das suas campanhas militares na Península Ibérica, passou por um mosteiro nortenho onde teria martirizado parte das religiosas que ali se encontravam.
- As religiosas que teriam conseguido escapar do general teriam se abrigado em uma lapa (gruta), onde teriam guardado uma imagem de Nossa Senhora que levavam consigo.
- Ao longo dos séculos, por cerca de quinhentos anos, a imagem teria permanecido ali, até que, em 1498, uma jovem pastora chamada Joana, menina ainda e muda de nascença, ao pastorear as ovelhas pelos arredores da gruta, teria resolvido adentrar e teria encontrado a imagem, pequena e formosa.
- Porém a inocência da menina teria interpretado o achado como uma boneca e a teria colocado na cesta onde guardava seus pertences e seu lanche. Durante o pastoreio, a menina enfeitava a cesta como podia, procurando as mais lindas flores para orná-la.
- Embora as ovelhas se encontrassem sempre no mesmo lugar, estavam sempre alimentadas e tranquilas, o que despertou comentários entre algumas pessoas. Estes comentários chegaram aos ouvidos da mãe de Joana, que, já enervada com as teimosias da menina, num momento de irritação, pegou a santa imagem e atirou-a ao fogo.
- Ao ver isso, a menina soltou um grito: "Não! Minha mãe! É Nossa Senhora! O que fez?". Sua fala desprendeu-se instantaneamente de forma irreversível e sua mãe, neste momento, ficou com o braço paralisado. Ainda em transe, a menina e a mãe oraram e o braço paralisado ficou curado.
- A comunidade, então, reconhecendo o valor da santa e milagrosa imagem, sob a orientação da menina Joana, construíram uma capela para abrigá-la, onde ficou, mesmo após as diversas tentativas do clero de levá-la para a igreja paroquial, de onde sempre desaparecia de modo misterioso.
- O seu culto acabou por difundir-se em Portugal e foi levado para o Brasil por mão da Companhia de Jesus, que estabeleceu uma forte relação com esta devoção desde a altura em que os jesuítas sediados em Coimbra se tornaram responsáveis pela localidade da Lapa, por concessão do Rei D. Sebastião. E recebeu um grande impulso com as pregações e missões do padre Ângelo de Sequeira (Brasil, 1707-1776), notável orador que percorreu Portugal e a Espanha entre 1753 e 1765, promovendo a construção de igrejas em louvor da Senhora da Lapa.
Em Roma, no cemitério de Calisto, junto à Via Ápia, a comemoração de São TARCÍSIO mártir que, ao defender a Santíssima Eucaristia de Cristo que uma multidão furiosa de gentios pretendiam profanar, preferiu ser apedrejado até à morte, em vez de entregar aos cães as sagradas espécies. (257)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Uma só fonte autorizada nos fornece alguns pormenores sobre São TARCÍSIO. É uma inscrição do papa São DÂMASO (366-384). Diz: «Quem quer que sejas, leitor, fica ciente do mérito igual destes dois mártires para quem DÂMASO, reitor da Igreja, compôs inscrições depois de eles terem recebido a recompensa. O povo judaico lapidou ESTÊVÃO que o exortava a seguir uma lei melhor; este triunfou do inimigo; o primeiro, levita fiel, mereceu a palma do martírio. São TARCÍSIO levava os mistérios de Cristo, quando mão criminosa se empenhou em profaná-los: preferiu deixar-se chacinar a entregar aos cães raivosos o corpo do Salvador».
DÂMASO informa-nos que TARCÍSIO morreu para obstar à profanação da Sagrada Eucaristia, mas não nos diz em que circunstâncias nem em que época. Deve ter sido no século III, porque ele foi enterrado no cemitério de CALISTO. TARCÍSIO está unido na glória a ESTEVÃO. para justificar esta aproximação, é impossivel invocar no mesmo local um culto dos dois:
não virá a aproximação de terem sido diáconos ambos, um em Jerusalém, o que é certo, e o outro em Roma?
O autor das Actas do papa Santo ESTEVÃO I no século seguinte, dá-o como acólito: é um dos pormenores que junta por si à inscrição de DÂMASO. E acrescenta ainda que o martírio de TARCÍSIO se deu no dia seguinte ao do seu Papa, isto é, a 3 de Agosto. Por esse caminho de acrescentos, chegou ele a figurar no martirológio romano a 15 de Agosto.
O progresso do culto do Santíssimo Sacramento veio a tornar popularíssimo São TARCÍSIO nos tempos modernos, mas é considerado como criança e o Cardeal Wiseman elevou-o a herói duma cena muito comovedora do seu livro Fabíola. TARCÍSIO entrou também na iconografia cristã moderna.
ESTRATÃO, FILIPE e EUTIQUIANO, Santos
Em Nicomédia, na Bitínia hoje Izmit, na Turquia os santos ESTRATÃO, FILIPE e EUTIQUIANO mártires. (data incerta)
SIMPLICIANO, Santo
SIMPLICIANO, Santo
Em Milão, na Ligúria, hoje na Lombardia, Itália, São SIMPLICIANO bispo, que santo AMBRÓSIO designou como seu sucessor e Santo AGOSTINHO celebrou com grandes elogios. (401)
ALÍPIO de Tagaste, Santo
Comemoração de Santo ALÍPIO bispo de Tagaste, na Numídia, hoje na Argélia que foi discípulo de Santo AGOSTINHO depois seu companheiro na conversão, colaborador no ministério pastoral, associado na luta contra os hereges e, finalmente participante da mesma glória celeste. (430)
ALFREDO DE HILDESHEIM, Santo
Em Hildsheim, na Saxónia, Alemanha, Santo ALFREDO bispo que construiu a Igreja catedral e favoreceu a fundação de vários mosteiros. (874)
ESTÊVÃO rei da Hungria, Santo
Em Alba Régia, na Panónia, hoje Szekesfehervar, Hungria, Santo ESTÊVÃO rei da Hungria, cuja memória se celebra amanhã, dia 16 de Agosto. (1038)
JACINTO (Jacko) ODROVAZ, Santo
Em Cracóvia, na Polónia, São JACINTO (Jacko) de ODROVAZ, presbítero da Ordem dos Pregadores que foi designado por São DOMINGOS para propagar a Ordem nesta nação e, com o Beato CESLAU e HENRIQUE GERMÂNICO pregou o Evangelho nos territórios da Boémia e da Silésia. (1257)
AIMÃO TAPARÉLLI, Beato
Em Savagliano, no Piemonte, Itália, o Beato AIMÃO TAPARÉLLI presbitero da Ordem dos Pregadores, incansável defensor da verdade. (1495)
JULIANA PURICÉLLI DE BUSTO ARSÍZIO, Beata
Em Pallanza, Novara, Itália, a Beata JULIANA PURICÉLLI DE BUSTO ARSÍZIO virgem da Ordem de Santo Agostinho, insigne pela sua invencível fortaleza de ânimo, admirável paciência e assídua contemplação das realidades celestes. (1501)
ESTANISLAU KOSTKA, Santo
Em Roma, Santo ESTANISLAU KOSTKA natural da Polónia que, movido pelo desejo de entrar na Companhia de Jesus, fugiu da casa paterna e empreendeu a caminhada a pé para Roma, onde, admitido no noviciado por São FRANCISCO DE BORJA viveu pouco tempo, realizando serviços humildes e morreu com auréola de santidade. (1568)
ISIDORO BAKANJA, Beato
Em Wendo, próximo de Busira, na actual República Democrática do Congo, o beato ISIDORO BAKANJA mártir que, iniciado na fé cristã ainda jovem, a cultivou com diligência e dela deu valoroso testemunho no seu trabalho; por isso, em ódio à religião cristã, foi atormentado com contínuas flagelações pelo director da Companhia colonial onde trabalhava e, poucos meses depois, perdoando ao seu perseguidor, entregou o espírito a Deus. (1909)
MANUEL MORALES, LUÍS BÁTIS SÁINZ,
SALVADOR LARA PUENTE e DAVID ROLDÁN LARA, Santos
Em Chalchihuites, Durango, México, os santos mártires LUIS BÁTIS SÁINZ presbitero, MANUEL MORALES, pai de família, SALVADOR LARA PUENTE e DAVID ROLDÁN LARA que na perseguição mexicana fora mortos em ódio ao nome cristão. (1926)
LUÍS MASFERRER VILA e 19 companheiros beatos LUÍS MASFERRER VILA presbitero e 19 companheiros JOSÉ MARIA BLASCO JUAN, AFONSO SORRIBES TEIXIDÓ, acólitos; JOSÉ MARIA BADIA MATEU, JOSÉ FIGUEIRO BELTRÁN, EDUARDO RIPOLL DIEGO, FRANCISCO MARIA ROURA FARRÓ, AGOSTINHO VIELA EZCÚRDIA, leitores; JOSÉ MARIA AMORÓS HERNÁNDEZ, JOÃO BAIXERAS BERENGUER, RAFAEL BRIEGA MORALES, LUÍS ESCALÉ BINEFA, RAIMUNDO ILLA SALVIA, LUÍS LLADÓ TEIXIDÓ, MIGUEL MASIP GONZÁLEZ, FAUSTINO PÉREZ GARCÍA, SEBASTIÃO RIERA COROMINA, JOSÉ MARIA ROS FLORENSA, FRANCISCO CASTAN MESSEGUER e MANUEL MARTÍNEZ JARAUTA, Beatos
Em Barbastro, Huesca, no território de Aragão, Espanha, os beatos LUÍS MASFERRER VILA presbitero e 19 companheiros JOSÉ MARIA BLASCO JUAN, AFONSO SORRIBES TEIXIDÓ, acólitos; JOSÉ MARIA BADIA MATEU, JOSÉ FIGUEIRO BELTRÁN, EDUARDO RIPOLL DIEGO, FRANCISCO MARIA ROURA FARRÓ, AGOSTINHO VIELA EZCÚRDIA, leitores; JOSÉ MARIA AMORÓS HERNÁNDEZ, JOÃO BAIXERAS BERENGUER, RAFAEL BRIEGA MORALES, LUÍS ESCALÉ BINEFA, RAIMUNDO ILLA SALVIA, LUÍS LLADÓ TEIXIDÓ, MIGUEL MASIP GONZÁLEZ, FAUSTINO PÉREZ GARCÍA, SEBASTIÃO RIERA COROMINA, JOSÉ MARIA ROS FLORENSA, FRANCISCO CASTAN MESSEGUER e MANUEL MARTÍNEZ JARAUTA, religiosos. mártires, da Congregação dos Missionários Filhos do Imaculado Coração de Maria que, durante a violenta perseguição contra a Igreja, puseram nas mãos de Cristo a sua vida e foram juntar-se, na glória do Senhor, aos seus irmãos da Ordem assassinados no dia anterior e no mesmo lugar. (1936)
JOSÉ MARIA PERIS POLO, Beato
Em Almazora, Castellón, Espanha, o Beato JOSÉ MARIA PERIS POLO presbitero da Sociedade dos Sacerdotes Operários Diocesanos e mártir que, na mesma perseguição, morto no cemitério, alcançou a palma do martírio. (1936)
MARIA DO SACRÁRIO DE SÃO LUÍS GONZAGA (Elvira Moragas Cantarero), Beata
Em Madrid, Espanha, a Beata MARIA DO SACRÁRIO DE SÃO LUÍS GONZAGA (Elvira Moragas Cantarero) virgem da Ordem das Carmelitas Descalças e mártir na mesma perseguição. (1936)
DOMINGOS MARIA DE ALBORAYA
(Agostinho Hurtado Soler), Beato
Em Madrid, Espanha, o Beato DOMINGOS MARIA DE ALBORAYA (Agostinho Hurtado Soler), presbitero da Congregação dos Terciários Capuchinhos de Nossa Senhora das Dores que, na mesma perseguição, por dar testemunho de Cristo recebeu a coroa do martírio. (1936)
VICENTE SOLER, beato
Em Motril, Granada, Espanha, o Beato VICENTE SOLER presbitero da Ordem dos Agostinhos Recoletos e mártir, que, na mesma perseguição com 18 companheiros de cativeiro por ele piedosamente preparados para a morte, foi condenado à pena capital e, fuzilado junto aos muros do cemitério alcançou a glória do triunfo em Cristo. (1936)
CARMELO SASTRE SASTRE, Beato
Em Palma de Gandia, Valência, Espanha, o Beato CARMELO SASTRE SASTRE presbitero e mártir que, na mesma perseguição seguindo os passos de Cristo, com o auxílio da graça alcançou o reino da vida eterna. (1936)
JAIME BONET NADAL, Beato
Em Tárrega, Barcelona, Espanha, o Beato JAIME BONET NADAL presbitero da Sociedade Salesiana e mártir, que, na mesma perseguição, como fiel discípulo mereceu a salvação no sangue de Cristo. (1936)
JOSÉ SANTOJA PINSACH, Beato
Em Madrid, Espanha, o beato JOSÉ SANTOJA PINSACH, presbitero da Ordem dos Pregadores e mártir. (1936)
MANUEL FORMIGO GIRÁLDEZ e
FRANCISCO MÍGUEZ FERNÁNDEZ, Beatos
Em Málaga, Espanha, os beatos mártires MANUEL FORMIGO GIRÁLDEZ presbitero da Ordem de Santo Agostinho e FRANCISCO MIGUEZ FERNÁNDEZ presbitero da Sociedade Salesiana. (1936)
SEVERIANO MONTES FERNÁNDEZ, Beato
Em Caldas de Oviedo, nas Astúrias, Espanha, o Beato SEVERIANO MONTES FERNÁNDEZ presbitero da Ordem de Santo Agostinho e mártir. (1936)
CLÁUDIO (Ricardo Granzotto), Beato
Em Pádua, Itália, o Beato CLÁUDIO (Ricardo Granzotto) religioso da Ordem dos Frades Menores que soube aliar o exercício da profissão religiosa com a arte da escultura e em poucos anos conseguiu a vida perfeita na imitação de Cristo. (1947)
... E AINDA ...
Fattosi francescano nel 1405, aderì all’osservanza (1415), fu discepolo del Guarino a Verona (1422). Seguì e imitò nella predicazione san Bernardino da Siena.
Nominato dal papa vicario generale dell’ordine nella speranza che riunisse i vari rami francescani nel 1441. Fu sconfessato l’anno dopo, nel capitolo generale di Padova.
Festa il 15 agosto
ARDUÍNO DE RIMÍNI, Santo
San Pier Damiani, qualora si trovava a dover dimostrare la validità e l’efficacia dei sacramenti anche se amministrati da sacerdoti e prelati indegni, soleva citare l’esempio di Arduino di Rimini, morto da alcuni decenni, il cui ricordo era però ancora ben vivo in tutta la Romagna.
Arduino, infatti, aveva ricevuto l’ordinazione presbiterale dal vescovo di Rimini Uberto, noto simoniaco, che aveva acquistato la sua carica in cambio d’oro. Eppure, l’ordinazione da parte di questo indegno prelato non impedì ad Arduino di vivere in modo esemplare e di morire in odore di santità.
Pier Damiani, grande oppositore contro la simonia, poteva dunque trarre da ciò argomenti in favore alla sua tesi, cioè che l’efficacia dei sacramenti non dipende dai meriti di chi li amministra concretamente, bensì deriva dagli infiniti meriti del Cristo.
Arduino era nato a Rimini verso la metà del X secolo ed era stato discepolo del rettore della chiesa di San Gregorio, Venerio.
Spinti dal desiderio di raggiungere un maggiore grado di perfezione e di santità, maestro e discepolo si trasferirono nella piana ravennate, trovando rifugio nella solitaria chiesa di Sant’Apollinare in Classe, oggi famosa per la sua luminosa architettura ed ancor di più per i preziosi mosaici bizantini che custodisce.
Il ricordo di Arduino che si tramandò nel tempo lo dipinge quale zelante sacerdote, raro caso in quel tempo di celebrazione quotidiana dell’Eucaristia. Il suo mirabile esempio poté così rivelarsi edificante per il clero ed il popolo, nonostante tale comportamento sarebbe oggi normale per ogni sacerdote.
Era solito insegnare, ammonire e combattere la corruzione, senza paura di suscitare l’ira dei potenti. Devolveva regolarmente le elemosine ai più bisognosi, accontentandosi di sopravvivere con i pochi avanzi rimanenti. Essendo anch’egli un uomo, veniva spesso a trovarsi nella morsa delle tentazioni e, per vincerle, soleva rotolarsi nudo tra le ortiche.
Quando Venerio fu ormai anziano, Arduino gli consigliò di accettare la carica di abate di San Godendo e ne divenne così un utile e fedele aiutante.
Tale abbazia è sita oltre lo spartiacque appenninico, sulle pendici del monte Falterona, lungo la strada che collega la Valle dell’Arno a Forlì, attraversando il valico del Muraglione. Oggi è ce¬lebre per la bella chiesa romanica e per i ricordi di Dante relativi ai primi anni di esi¬lio.
Ma già mille anni or sono l’abbazia di San Godendo era un importante centro di spiritualità benedettina, attivo in campo manuale, spirituale, intellettuale e sociale.
In questo contesto nel 1009 morì Sant’Arduino di Rimini, subito venerato come santo benedettino, anche se pare non vestì mai ufficialmente l’abito di tale ordine.
San Pier Damiani, qualora si trovava a dover dimostrare la validità e l’efficacia dei sacramenti anche se amministrati da sacerdoti e prelati indegni, soleva citare l’esempio di Arduino di Rimini, morto da alcuni decenni, il cui ricordo era però ancora ben vivo in tutta la Romagna.
Arduino, infatti, aveva ricevuto l’ordinazione presbiterale dal vescovo di Rimini Uberto, noto simoniaco, che aveva acquistato la sua carica in cambio d’oro. Eppure, l’ordinazione da parte di questo indegno prelato non impedì ad Arduino di vivere in modo esemplare e di morire in odore di santità.
Pier Damiani, grande oppositore contro la simonia, poteva dunque trarre da ciò argomenti in favore alla sua tesi, cioè che l’efficacia dei sacramenti non dipende dai meriti di chi li amministra concretamente, bensì deriva dagli infiniti meriti del Cristo.
Arduino era nato a Rimini verso la metà del X secolo ed era stato discepolo del rettore della chiesa di San Gregorio, Venerio.
Spinti dal desiderio di raggiungere un maggiore grado di perfezione e di santità, maestro e discepolo si trasferirono nella piana ravennate, trovando rifugio nella solitaria chiesa di Sant’Apollinare in Classe, oggi famosa per la sua luminosa architettura ed ancor di più per i preziosi mosaici bizantini che custodisce.
Il ricordo di Arduino che si tramandò nel tempo lo dipinge quale zelante sacerdote, raro caso in quel tempo di celebrazione quotidiana dell’Eucaristia. Il suo mirabile esempio poté così rivelarsi edificante per il clero ed il popolo, nonostante tale comportamento sarebbe oggi normale per ogni sacerdote.
Era solito insegnare, ammonire e combattere la corruzione, senza paura di suscitare l’ira dei potenti. Devolveva regolarmente le elemosine ai più bisognosi, accontentandosi di sopravvivere con i pochi avanzi rimanenti. Essendo anch’egli un uomo, veniva spesso a trovarsi nella morsa delle tentazioni e, per vincerle, soleva rotolarsi nudo tra le ortiche.
Quando Venerio fu ormai anziano, Arduino gli consigliò di accettare la carica di abate di San Godendo e ne divenne così un utile e fedele aiutante.
Tale abbazia è sita oltre lo spartiacque appenninico, sulle pendici del monte Falterona, lungo la strada che collega la Valle dell’Arno a Forlì, attraversando il valico del Muraglione. Oggi è ce¬lebre per la bella chiesa romanica e per i ricordi di Dante relativi ai primi anni di esi¬lio.
Ma già mille anni or sono l’abbazia di San Godendo era un importante centro di spiritualità benedettina, attivo in campo manuale, spirituale, intellettuale e sociale.
In questo contesto nel 1009 morì Sant’Arduino di Rimini, subito venerato come santo benedettino, anche se pare non vestì mai ufficialmente l’abito di tale ordine.
ISABEL e MARIA DO PARAÍSO, Beatas
Nel monastero di Santa Maria ad Argamasilla, le due monache mercedarie Beate Elisabetta e Maria del Paradiso, sorelle carnali, insieme amarono Cristo come Sposo. Vissute nell'austerità e penitenza, ornate di gigli e preziose virtù, migrarono verso le nozze celesti, i loro corpi furono sepolti nella chiesa dello stesso monastero.
L'Ordine le festeggia il 15 agosto.
L'Ordine le festeggia il 15 agosto.
FERDINANDO DE PAZOS, Beato
Mercedario redentore, il Beato Ferdinando de Pazos, nella città di Fez in Africa, predicò la fede di Cristo con esemplari virtù e liberò più di 100 schiavi dalle prigioni dei mussulmani. Dalla stessa città con tanti meriti, santamente partì per la patria celeste.
L'Ordine lo festeggia il 15 agosto.
L'Ordine lo festeggia il 15 agosto.
GIOCONDA DE ROMA, Santa
Per quanto riguarda la storia di Santa Gioconda si è in possesso di molta documentazione che permette di ricostruirne la storia nei particolari: essa fu una giovane martire romana, deposta nella catacomba di Ciriaca, al Verano, le cui reliquie furono destinate alla località valsesiani di Rimella grazie all’interessamento di Giuseppe Antonio Molino, che ne entrò in possesso tramite monsignor Giuseppe Maria Luini vescovo di Pesaro, predicatore apostolico. Le ossa giunsero da Roma a Novara e vennero portate nella cappella dei Frati Cappuccini, dove padre Illuminato da Novara ne curò la pulizia e la sistemazione all’interno dell’urna che già aveva contenuto le spoglie di Agabio, secondo vescovo della città. Il 29 aprile 1789, infatti, in occasione del matrimonio tra l’Arciduca d’Este e Maria Teresa d’Austria, avvenne a Novara il solenne trasporto del corpo del santo vescovo, per riporlo nel nuovo altare lui dedicato nella cattedrale; l’urna usata esclusivamente per quell’occasione, fu acquistata da Michele Tesseri oriundo di Rimella e venne da lui destinata per contenere i resti di Gioconda. L’arrivo della santa nella comunità walser della Val Mastallone avvenne alla fine di giugno del 1790, con un apparato di celebrazioni che durarono tre giorni, dal 27 al 29, la partecipazione di tutti i sacerdoti della valle, di una delegazione del capitolo della cattedrale, dei musici della basilica di San Gaudenzio e di alcuni predicatori di fama in quel periodo, tra i quali emerge la figura di fra Filippo Reale, nativo del posto, che tenne l’orazione ufficiale a conclusione dei festeggiamenti. Il culto nei confronti di Gioconda fu subito molto vivo, in particolare tra i rimellesi che per motivi di lavoro emigravano altrove, specialmente a Novara e Vigevano, essi che si affidavano alla sua protezione costituirono un’associazione: il Consorzio di Santa Gioconda, avente per scopo quello di promuoverne il culto, lo statuto ebbe approvazione diocesana il 22 marzo 1902, con firma dell’allora vicario generale Callerio. Il 1 settembre1842 venne aperta l’urna per procedere alla pulizia dei vestiti che ricoprivano le ossa, ma soltanto nel 1903 si portò il cranio a Milano per farlo ricoprire di cera e favorirne così la conservazione. L’altare di San Rocco, già decorato dal pittore Lorenzo Peracino di Cellio, dove fu collocata l’urna coi resti di Gioconda, venne interamente rinnovato nel 1860 con le offerte del citato consorzio e mutò la dedicazione assumendo il nome della presunta martire. L’ampolla, che si ritiene conservi il suo sangue, venne destinata all’oratorio della Visitazione della frazione Roncaccio Superiore, località d’origine di Giuseppe Antonio Molino, donatore delle reliquie. La tradizione ed il folclore popolari si sono impadroniti ben presto della figura della santa, riguardo alla quale sorsero alcuni racconti leggendari modellati sui più ricorrenti topoi agiografici relativi alla traslazione di reliquie. Si racconta, ad esempio, circa l’arrivo del corpo che il carro su cui viaggiava, giunto al ponte detto delle “Due Acque”, prese per errore la strada di Fobello, i cavalli, dopo breve tragitto, si fermarono e nulla pareva smuoverli. Gli accompagnatori allora presero l’urna sulle spalle ma improvvisamente essa era diventata tanto pesante da non poter proseguire; imboccata la strada per Rimella, i cavalli proseguirono speditamente ed il carico tornò al suo peso naturale. Una variante dello stesso racconto vuole che una frana, caduta sulla strada per Fobello, avesse costretto il corteo a deviare per Rimella, giunto alla chiesa del paese non fu più possibile proseguire non riuscendo nessuno a smuovere il carro; il fatto fu interpretato dai rimellesi come desiderio della santa di rimanere sul posto, con rassegnazione dei vicini fobellesi. Riguardo alla figura di Gioconda non è accattabile la sua identificazione con l’omonima venerata a Reggio Emilia, unica santa con questo nome conosciuta dalle fonti agiografiche. Senza entrare nel merito della specifica vicenda di questa figura e della sua attendibilità storica, basti ricordare che la sua sepoltura non ha alcun legame con la catacomba del Verano, da cui fu prelevato il corpo conservato a Rimella. La festa in onore di Gioconda è celebrata ogni anno nella prima domenica di agosto, la manifestazione di culto più caratteristica nei suoi confronti ha luogo però ogni venticinque anni. In tale occasione giubilare, l’urna, estratta dal vano in cui è contenuta, viene esposta alla venerazione dei fedeli e portata in processione nelle varie frazioni che formano il comune di Rimella, ogni volta percorrendo un itinerario diverso. L’ultimo trasporto è avvenuto nell’agosto del 2001: circa ottocento persone, per un paese che possiede un centinaio di effettivi residenti, hanno partecipato alla processione, durante la quale una quarantina di uomini si sono alternati nel trasporto dell’urna fino alla chiesa di San Gottardo nell’omonima frazione. Il percorso, lungo il quale sono stati realizzati archi pazientemente decorati con luci e fiori, era illuminato da centinaia di fiaccole e rischiarato dai tradizionali falò accesi sui vicini alpeggi, antico segno della partecipazione alla festa di chi per la transumanza non si trovava in paese. Le reliquie, dopo essere state vegliate per tutta la notte e visitate dai fedeli il giorno successivo, sono state riportate processionalmente nella chiesa parrocchiale e riposte, dopo alcuni giorni, nella loro sede abituale.
GIOVANNI DE SEVILHA, Beato
Cardinale Prete di Santa Romana Chiesa del Titolo di Santa Maria in Trastevere, il Beato Giovanni da Siviglia, rifulse per l’umiltà, la misericordia, assiduo nelle preghiere e i digiuni. Cacciò i demoni e con altri miracoli onorò l’Ordine Mercedario e la Chiesa finché santamente spirò nell’anno 1556 ad Avignone in Francia. L’Ordine lo festeggia il 15 agosto.
JUAN MESONERO HUERTA, Beato
Rágama, Spagna, 12 settembre 1913 - Arenas de San Pedro, Spagna, 15 agosto 1936
NAPOLEÃO, Santo
Come « s. Carlomagno », il « s. Napoleone » appartiene alla storia politica piuttosto che all'agiografia che è valsa solo a nascondere discutibili ambizioni in nessun modo riconducibili ad un autentico culto dei santi.
Si sa che Napoleone Bonaparte, futuro imperatore dei Francesi, nacque ad Aiaccio il 15 ag. 1769: soltanto dopo il 1801 si manifestò, forse non tanto da parte di Napoleone quanto del suo ambiente, la preoccupazione di utilizzare questa data per consolidare il prestigio popolare dell'uomo la cui ambizione cresceva in proporzione ai suoi successi. Man mano che si allontanava la bufera rivoluzionaria, infatti, l'anniversario del 14 lugl. appariva sempre meno opportuno e per contro, il 15 ag., festa dell'Assunta, era celebrato con una processione detta del « voto di Luigi XIII » e perciò strettamente collegata al decaduto Ancien Regime. Sembrava quindi di estremo interesse profittare di queste tradizioni popolari per sostituire all'antica festa una nuova, tutta orientata alla glorificazione del fondatore del Nouveau Regime; e molti piccoli fatti dovevano permettere di raggiungere progressivamente tale scopo.
Il testo definitivo del Concordato era stato autenticato il 15 lugl. 1801 e, cedendo ai suggerimenti di Portalis, suo ministro dei culti, Bonaparte avrebbe desiderato che venisse pubblicato il 15 ag. A quella data il Concordato sarà firmato soltanto da Pio VII, ma si vedrà come questa felice conclusione fu poi utilizzata qualche anno dopo nel testo del decreto che istituiva il « s. Napoleone ».
Il 3 ag. 1802 Bonaparte era creato console a vita e la nomina fu resa pubblica il 15, nel giorno genetliaco del « Primo Console ».
A partire dal 1803 nell'Almanac National la festa di s. Rocco (16 ag.) viene sostituita con quella di s. Napoleone, ma si tratta solo di un calendario laico che, d'altra parte, riproduce contemporaneamente il calendario rivoluzionario e quello gregoriano. L'agiografia non vi entra ancora per nulla. È solo nel 1805 che l'introduzione della festa di s. Napoleone comincia a porre alcuni problemi: il 18 ott., su richiesta dei canonici di Nizza, che desideravano dedicare uno degli altari della chiesa di S. Croce a s. Napoleone, il ministro Portalis faceva rispondere che l'imperatore non aveva il potere di autorizzare questa dedica, ma che, naturalmente, nulla gli sarebbe riuscito più gradito che vedere così onorato il suo patrono.
La vittoria di Austerlitz, il 2 dic. 1805, portò l'esaltazione al suo culmine e fra i voti espressi dal tribunato figura quello di una celebrazione del genetliaco dell'imperatore. Non si parla ancora, quindi, di una festa di s. Napoleone, ma il 4 genn. 1806, Portalis fa notare che, se la monarchia celebrava s. Luigi, l'impero poteva ben celebrare s. Napoleone. Con un decreto del 19 febb. 1806 si stabilì dunque che « la festa di s. Napoleone e quella del ristabilimento della religione cattolica in Francia saranno celebrate in tutto il territorio dell'impero al 15 ag. di ogni anno, giorno dell'Assunzione e data della conclusione del Concordato ». Questa decisione veniva ratificata il 3 marzo sul piano ecclesiastico dal card, legato Caprara, occupato allora a negoziare a Parigi la messa a punto del famoso Caté-chisme imperiai.
Restava ora da vedere chi doveva essere questo s. Napoleone il cui culto era cosi brutalmente imposto ai fedeli dell'impero. Il 14 marzo il vescovo di Tour-nai, Francesco Hirn, ordinava al clero e ai fedeli di commemorare, il giorno dell'Assunzione, un s. Napoleone vescovo (!), promettendone l'Ufficio per un tempo successivo. Di fatto, il 21 magg., il card. legato mandava a tutti i vescovi una « Istruzione » a proposito di s. Napoleone con una leggenda « redatta dopo esatte ricerche e notizie acquisite sul santo ». Le ricerche intraprese sotto la sua direzione avevano, in realtà, scoperto nel Martirologio di Benedetto XIV, al 2 magg., in Roma, un santo martire Neopolis, compagno di s. Saturnino; i mss. del Martirologio Geronimiano, invece, ponevano il martirio in Alessandria. Mescolando abilmente le due notizie, senza insistere sui particolari, era possibile intessere la « leggenda » di un martire, dapprima torturato poi agonizzante in prigione fino alla morte.
Occorreva ancora spiegare il passaggio da questo Neopolis a Napoleone e vi provvidero le risorse della filologia che prescrissero di inserire nella leggenda un dotto paragrafo secondo cui « ex his quibus carcer pro stadio fuit, Martyrologia et veteres scrip-tores commendant Neopolim seu Neopolum qui ex more proferendi nomina medio aevo in Italia invalescente et ex recepto loquendi usu Napoleo dictus fuit atque italice Napoleone communiter nuncupatur ».
Cosi dunque, per la prima volta, si potè celebrare ufficialmente e liturgicamente s. Napoleone, il 15 ag. 1806, più a gloria dell'imperatore che ad onore del santo martire, fino a quel momento ignorato. Nel corso dell'Ufficio era prevista, infatti, oltre al Te Deum, un'omelia in lode del sovrano, pronunciata dinanzi alle personalità ufficiali « civili, militari e giudiziarie ». Si giunse persino a diffidare alcuni vescovi, specialmente nel Belgio, per non aver messo sufficiente calore nell'esaltazione.
A Roma, tuttavia, queste innovazioni in materia di culto dei santi, non incontrarono soverchia approvazione. Il card. Di Pietro redasse, all'intenzione di Pio VII, un'opera in cui protestava per la sostituzione di una festa mariana tanto importante per le sue implicazioni dogmatiche, con la festa di un santo introvabile: era un nuovo abuso del potere temporale contro cui il papa doveva protestare. Ma Pio VII non poteva farlo senza sconfessare il suo legato e vi erano interessi più importanti da salvaguardare, sia pure chiudendo gli occhi su di una sopraffazione agiografica.
Gli avvenimenti politici si incaricarono ben presto di porre nell'oblio la festa di s. Napoleone. Il 16 lugl. 1814 il re Luigi XVIII annullò i decreti relativi alla celebrazione del 15 ag.; nel 1852, poi, l'imperatore Napoleone III emise un decreto che riconosceva nuovamente quella data come festa nazionale, ma semplicemente in quanto anniversario della nascita di suo zio e non come giorno di s. Napoleone. Tale è la breve storia del culto di un martire che nacque più dall'immaginazione degli adulatori che dalla realtà storica con cui ha ben pochi rapporti. Il culto di s. Napoleone, tuttavia, doveva servire a mantenere in Francia la celebrazione tradizionale del 15 ag. come festa d'obbligo, che altrimenti sarebbe certamente stata soppressa, come molte altre, negli articoli organici aggiunti al Concordato del 1801.
Si sa che Napoleone Bonaparte, futuro imperatore dei Francesi, nacque ad Aiaccio il 15 ag. 1769: soltanto dopo il 1801 si manifestò, forse non tanto da parte di Napoleone quanto del suo ambiente, la preoccupazione di utilizzare questa data per consolidare il prestigio popolare dell'uomo la cui ambizione cresceva in proporzione ai suoi successi. Man mano che si allontanava la bufera rivoluzionaria, infatti, l'anniversario del 14 lugl. appariva sempre meno opportuno e per contro, il 15 ag., festa dell'Assunta, era celebrato con una processione detta del « voto di Luigi XIII » e perciò strettamente collegata al decaduto Ancien Regime. Sembrava quindi di estremo interesse profittare di queste tradizioni popolari per sostituire all'antica festa una nuova, tutta orientata alla glorificazione del fondatore del Nouveau Regime; e molti piccoli fatti dovevano permettere di raggiungere progressivamente tale scopo.
Il testo definitivo del Concordato era stato autenticato il 15 lugl. 1801 e, cedendo ai suggerimenti di Portalis, suo ministro dei culti, Bonaparte avrebbe desiderato che venisse pubblicato il 15 ag. A quella data il Concordato sarà firmato soltanto da Pio VII, ma si vedrà come questa felice conclusione fu poi utilizzata qualche anno dopo nel testo del decreto che istituiva il « s. Napoleone ».
Il 3 ag. 1802 Bonaparte era creato console a vita e la nomina fu resa pubblica il 15, nel giorno genetliaco del « Primo Console ».
A partire dal 1803 nell'Almanac National la festa di s. Rocco (16 ag.) viene sostituita con quella di s. Napoleone, ma si tratta solo di un calendario laico che, d'altra parte, riproduce contemporaneamente il calendario rivoluzionario e quello gregoriano. L'agiografia non vi entra ancora per nulla. È solo nel 1805 che l'introduzione della festa di s. Napoleone comincia a porre alcuni problemi: il 18 ott., su richiesta dei canonici di Nizza, che desideravano dedicare uno degli altari della chiesa di S. Croce a s. Napoleone, il ministro Portalis faceva rispondere che l'imperatore non aveva il potere di autorizzare questa dedica, ma che, naturalmente, nulla gli sarebbe riuscito più gradito che vedere così onorato il suo patrono.
La vittoria di Austerlitz, il 2 dic. 1805, portò l'esaltazione al suo culmine e fra i voti espressi dal tribunato figura quello di una celebrazione del genetliaco dell'imperatore. Non si parla ancora, quindi, di una festa di s. Napoleone, ma il 4 genn. 1806, Portalis fa notare che, se la monarchia celebrava s. Luigi, l'impero poteva ben celebrare s. Napoleone. Con un decreto del 19 febb. 1806 si stabilì dunque che « la festa di s. Napoleone e quella del ristabilimento della religione cattolica in Francia saranno celebrate in tutto il territorio dell'impero al 15 ag. di ogni anno, giorno dell'Assunzione e data della conclusione del Concordato ». Questa decisione veniva ratificata il 3 marzo sul piano ecclesiastico dal card, legato Caprara, occupato allora a negoziare a Parigi la messa a punto del famoso Caté-chisme imperiai.
Restava ora da vedere chi doveva essere questo s. Napoleone il cui culto era cosi brutalmente imposto ai fedeli dell'impero. Il 14 marzo il vescovo di Tour-nai, Francesco Hirn, ordinava al clero e ai fedeli di commemorare, il giorno dell'Assunzione, un s. Napoleone vescovo (!), promettendone l'Ufficio per un tempo successivo. Di fatto, il 21 magg., il card. legato mandava a tutti i vescovi una « Istruzione » a proposito di s. Napoleone con una leggenda « redatta dopo esatte ricerche e notizie acquisite sul santo ». Le ricerche intraprese sotto la sua direzione avevano, in realtà, scoperto nel Martirologio di Benedetto XIV, al 2 magg., in Roma, un santo martire Neopolis, compagno di s. Saturnino; i mss. del Martirologio Geronimiano, invece, ponevano il martirio in Alessandria. Mescolando abilmente le due notizie, senza insistere sui particolari, era possibile intessere la « leggenda » di un martire, dapprima torturato poi agonizzante in prigione fino alla morte.
Occorreva ancora spiegare il passaggio da questo Neopolis a Napoleone e vi provvidero le risorse della filologia che prescrissero di inserire nella leggenda un dotto paragrafo secondo cui « ex his quibus carcer pro stadio fuit, Martyrologia et veteres scrip-tores commendant Neopolim seu Neopolum qui ex more proferendi nomina medio aevo in Italia invalescente et ex recepto loquendi usu Napoleo dictus fuit atque italice Napoleone communiter nuncupatur ».
Cosi dunque, per la prima volta, si potè celebrare ufficialmente e liturgicamente s. Napoleone, il 15 ag. 1806, più a gloria dell'imperatore che ad onore del santo martire, fino a quel momento ignorato. Nel corso dell'Ufficio era prevista, infatti, oltre al Te Deum, un'omelia in lode del sovrano, pronunciata dinanzi alle personalità ufficiali « civili, militari e giudiziarie ». Si giunse persino a diffidare alcuni vescovi, specialmente nel Belgio, per non aver messo sufficiente calore nell'esaltazione.
A Roma, tuttavia, queste innovazioni in materia di culto dei santi, non incontrarono soverchia approvazione. Il card. Di Pietro redasse, all'intenzione di Pio VII, un'opera in cui protestava per la sostituzione di una festa mariana tanto importante per le sue implicazioni dogmatiche, con la festa di un santo introvabile: era un nuovo abuso del potere temporale contro cui il papa doveva protestare. Ma Pio VII non poteva farlo senza sconfessare il suo legato e vi erano interessi più importanti da salvaguardare, sia pure chiudendo gli occhi su di una sopraffazione agiografica.
Gli avvenimenti politici si incaricarono ben presto di porre nell'oblio la festa di s. Napoleone. Il 16 lugl. 1814 il re Luigi XVIII annullò i decreti relativi alla celebrazione del 15 ag.; nel 1852, poi, l'imperatore Napoleone III emise un decreto che riconosceva nuovamente quella data come festa nazionale, ma semplicemente in quanto anniversario della nascita di suo zio e non come giorno di s. Napoleone. Tale è la breve storia del culto di un martire che nacque più dall'immaginazione degli adulatori che dalla realtà storica con cui ha ben pochi rapporti. Il culto di s. Napoleone, tuttavia, doveva servire a mantenere in Francia la celebrazione tradizionale del 15 ag. come festa d'obbligo, che altrimenti sarebbe certamente stata soppressa, come molte altre, negli articoli organici aggiunti al Concordato del 1801.
NOSSA SENHORA DE MADHU
Nel 1670, a causa del dominio olandese sullo Sri Lanka, venti famiglie cattoliche si trasferirono dal villaggio di Mantai al territorio di Kandyan, portando con sé una statua della Madonna col Bambino, venerata come Nostra Signora della Salute. Dopo aver vagato per molto tempo nella giungla, raggiunsero un altro villaggio, detto Marutha-madhu. Quasi contemporaneamente, un altro gruppo di 700 fuggiaschi, insieme a sette sacerdoti, proveniente dalla penisola di Jaffna, riparò nello stesso luogo. Fra di essi c’era una giovane portoghese, Helena, tanto nota per la sua religiosità da meritarsi il soprannome di “santa Helena”: successivamente sposò un ufficiale della dogana locale e si occupò di costruire una prima chiesa per ospitare la venerata immagine.
Con l’arrivo dei sacerdoti della Congregazione dell’Oratorio di San Filippo Neri, tra i quali c’era san Giuseppe Vaz, i cattolici locali poterono compiere tranquillamente i propri doveri religiosi. Agli Oratoriani, nel 1834, succedettero gli Oblati di Maria Immacolata.
Al cessare della persecuzione per l’arrivo delle truppe britanniche, i pellegrinaggi furono più liberi. Molti fedeli dichiararono che, nel cammino per arrivare alla chiesa, non erano stati messi in pericolo dagli animali feroci. Per questo motivo, sorse l’usanza di raccogliere un pugno di terra del santuario, come rimedio contro i morsi dei serpenti velenosi.
La prima pietra dell’attuale edificio venne posta l’8 agosto 1872. Tutta la popolazione dell’isola contribuì, secondo le proprie possibilità, alla costruzione della chiesa e di una replica della grotta di Lourdes. Nel 1924, cent’anni dopo l’arrivo dell’immagine a Madhu, essa venne ufficialmente incoronata da parte di un legato di papa Pio XI. Trent’anni dopo, il 25 giugno 1944, si tenne la consacrazione della chiesa, intitolata a Nostra Signora del Rosario. Benché fosse in corso la seconda guerra mondiale, una gran folla di fedeli assistette al rito.
Per circa vent’anni, i pellegrinaggi non furono possibili a causa della guerra civile intermittente in corso nella parte settentrionale del Paese. Dall’aprile all’agosto 2008, in via precauzionale, il santuario venne chiuso, ma dal 12 al 17 agosto venne consentito l’ingresso di gruppi di 200 fedeli al giorno. Ciò era dovuto al fatto che, nonostante la festa di Nostra Signora di Madhu sia stata fissata al 2 agosto, da sempre l’occasione che vede il maggior concorso di popolo è il giorno dell’Assunzione, il 15 agosto.
Il santuario è da più parti visto come un segno di riconciliazione, dove Tamil e Singalesi, radunati come una sola famiglia, presentano le proprie necessità alla Madre di Dio e di tutti. Negli anni della guerra civile e in quelli seguenti, inoltre, ha ospitato numerosi profughi rimasti senza casa, quasi una concretizzazione del desiderio dell’attuale Pontefice per cui la Chiesa debba assomigliare ad un ospedale da campo.
In Italia, una copia della statua è custodita nella cappella di san Carlo Borromeo della chiesa del Gesù Nuovo a Napoli.
Con l’arrivo dei sacerdoti della Congregazione dell’Oratorio di San Filippo Neri, tra i quali c’era san Giuseppe Vaz, i cattolici locali poterono compiere tranquillamente i propri doveri religiosi. Agli Oratoriani, nel 1834, succedettero gli Oblati di Maria Immacolata.
Al cessare della persecuzione per l’arrivo delle truppe britanniche, i pellegrinaggi furono più liberi. Molti fedeli dichiararono che, nel cammino per arrivare alla chiesa, non erano stati messi in pericolo dagli animali feroci. Per questo motivo, sorse l’usanza di raccogliere un pugno di terra del santuario, come rimedio contro i morsi dei serpenti velenosi.
La prima pietra dell’attuale edificio venne posta l’8 agosto 1872. Tutta la popolazione dell’isola contribuì, secondo le proprie possibilità, alla costruzione della chiesa e di una replica della grotta di Lourdes. Nel 1924, cent’anni dopo l’arrivo dell’immagine a Madhu, essa venne ufficialmente incoronata da parte di un legato di papa Pio XI. Trent’anni dopo, il 25 giugno 1944, si tenne la consacrazione della chiesa, intitolata a Nostra Signora del Rosario. Benché fosse in corso la seconda guerra mondiale, una gran folla di fedeli assistette al rito.
Per circa vent’anni, i pellegrinaggi non furono possibili a causa della guerra civile intermittente in corso nella parte settentrionale del Paese. Dall’aprile all’agosto 2008, in via precauzionale, il santuario venne chiuso, ma dal 12 al 17 agosto venne consentito l’ingresso di gruppi di 200 fedeli al giorno. Ciò era dovuto al fatto che, nonostante la festa di Nostra Signora di Madhu sia stata fissata al 2 agosto, da sempre l’occasione che vede il maggior concorso di popolo è il giorno dell’Assunzione, il 15 agosto.
Il santuario è da più parti visto come un segno di riconciliazione, dove Tamil e Singalesi, radunati come una sola famiglia, presentano le proprie necessità alla Madre di Dio e di tutti. Negli anni della guerra civile e in quelli seguenti, inoltre, ha ospitato numerosi profughi rimasti senza casa, quasi una concretizzazione del desiderio dell’attuale Pontefice per cui la Chiesa debba assomigliare ad un ospedale da campo.
In Italia, una copia della statua è custodita nella cappella di san Carlo Borromeo della chiesa del Gesù Nuovo a Napoli.
Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e ainda eventualmente através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
"""""""""""""""
Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres.
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las