Caros Amigos:
Desejo que o resto deste Ano de 2019 traga tudo de Bom para toda a Humanidade.
As minhas melhores Saudações de
Amizade e Gratidão
para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue
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Nº 3 9 4 5
Série - 2019 - (nº 2 4 1)
29 de AGOSTO de 2019
SANTOS DE CADA DIA
Nº 2 9 4
12º A N O
12º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos
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MARTÍRIO DE SÃO JOÃO BAPTISTA
Memória do martírio de São JOÃO BAPTISTA que o rei Herodes Antipas fez prisioneiro na fortaleza de Maqueronte, na actual Jordânia e na festa do seu aniversário, a pedido da filha Herodíades mandou degolar. Deste modo, o precursor do Senhor, como luz quer arde e ilumina deu testemunho da verdade, tanto na morte como na vida.
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Quando São JOÃO BAPTISTA - o ilustre Precursor do Messias - abandonou o deserto, para o qual se tinha retirado por inspiração do Espírito Santo, foi para as margens do rio Jordão, onde começou a baptizar e a pregar penitência, dispondo desta maneira o terreno para a nova doutrina do Salvador, Nosso Senhor Jesus Cristo.
Tinham-se aninhado na sociedade judaica abusos e vícios detestáveis, e São JOÃO BAPTISTA propôs-se verberá-los energicamente. À frente do governo estava o rei Herodes, cognominado Antipas, filho do outro Herodes por cuja ordem foram assassinados os inocentes de Belém. É o mesmo Herodes Antipas que figura na Paixão do Senhor; pois foi ao tribunal deste monarca que Pôncio Pilatos mandou Jesus. E de Herodes só ouviu escárnios e foram os seus soldados que lhe vestiram a túnica branca.
Herodes Antipas vivia escandalosamente, tendo raptado Herodíades, esposa de seu irmão Filipe. Tal união ilícita era mau exemplo e grave escândalo para a nação inteira. Mas não havia quem se sentisse com ânimo de censurar o monarca e de chamá-lo à ordem. São JOÃO BAPTISTA, porém, não pôde ver tal coisa de braços cruzados.
O Evangelho diz que Herodes se sentiu atraído pela personalidade extraordinária do BAPTISTA do Jordão, e com agrado ouviu falar das suas instruções. Diz mais que São JOÃO lhe declarou, com toda a franqueza:
«Não te é lícito viver com a mulher de teu irmão».
Podemos imaginar que Herodes recebeu muito mal a declaração do Profeta; tão mal que pensou em livrar-se de tão incómodo e importuno admoestador; se não deu passos neste sentido, foi porque temia o povo, que tanto venerava o BAPTISTA. Mais ofendida se sentiu Herodíades e tanto fez, tanto instigou, até que o rei se decidiu a encarcerar o santo Precursor.
No cárcere São JOÃO recebia as visitas dos discípulos, que ouviam ávidos os ensinamentos do mestre. Alguns foram, em comissão, enviados ao Divino Mestre, para Lhe dirigir esta pergunta:
«Tu és o que há-de vir ou havemos de esperar outro?» Perguntava, não porque duvidasse da sua divindade e missão messiânica, mas para que os discípulos tivessem ocasião de conhecer o grande Mestre, de vê-Lo e ouvi-Lo e de presenciar-Lhe as maravilhas.
Era em Dezembro que Herodes festejava pomposamente o aniversário natalício. No sumptuoso banquete estavam presentes muitos convivas. Fazia parte do programa uma dança oriental, executada pela filha de Herodíades, chamada Salomé. Tão bem desempenhou a jovem o papel de dançarina, que Herodes, para lhe mostrar contentamento, prometeu dar-lhe tudo o que pedisse, ainda que fosse metade do reino. Esta promessa, tão levianamente feita, confirmou-a ainda o rei com juramento. SALOMÉ, tão admirada como perplexa diante dessa inesperada liberalidade do monarca, foi ter com a mãe, consultando-a. Herodíades achou chegado o momento de livrar-se do odiado Profeta e nem um instante hesitou. «Vai - disse à filha resolutamente - e pede a cabeça de JOÃO BAPTISTA».
Sem pestanejar e afoitamente, a leviana dançarina transmitiu a ordem da mãe e disse em voz alta, para quer todos a pudessem ouvir. «Quero que me dês, num prato. a cabeça de JOÃO BAPTISTA». Ao ouvir um pedido tão bárbaro, Herodes apavorou-se, mas, não querendo voltar atrás no juramento, anuiu e mandou à prisão quem executasse o que fizera ordem sua. Poucos minutos depois, estava tudo feito e SALOMÉ teve num prato a cabeça de São JOÃO BAPTISTA.
Os assassinos não escaparam a vingança de Deus. O rei da Arábia, cuja filha, esposa de Herodes Antipas, por este tirano tinha sido repudiada, abriu campanha contra o adúltero, venceu-o e exilou-o. O Imperador de Roma, por sua vez, desterrou-o para Lião, na Gália. Assim, abandonado por todos, fugiu com Herodíades para Espanha, onde ambos morreram na maior miséria.
SABINA DE ROMA, Santa
Em Roma, a comemoração de Santa SABINA cujo título fundado no monte Aventino venera o seu nome. (422)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
A igreja de Santa SABINA em Roma, no Aventino, conservou até aos nossos dias a fisionomia própria do século V. Terminada talvez no pontificado de São SISTO III (432-440), é basílica de três naves com proporções excelentes. Lembremos que no castelo ao lado veio habitar São DOMINGOS e que, em 1222, o Papa HONÓRIO III confirmou a cedência do conjunto à ordem dos Frades Pregadores, que ainda agora o ocupam.
Segundo a lenda, SERÁPIA virgem de Antioquia, estava em casa de SABINA. O juiz mandou-a comparecer, fez com que se atentasse - embora ineficazmente - contra a sua virgindade, e depois mandou-a decapitar a 29 de Julho. SABINA enterrou SERÁPIA e foi martirizada por sua vez a 29 de Agosto.
No século VI, aparece uma SABINA nos mosaicos de Santo APOLINÁRIO, O Novo, em Ravena, no majestoso Cortejo de Santas.
O dia 29 de Agosto iria finalmente atrair a comemoração das duas SABINAS: a de Roma e a da Úmbria, deve-se a fusão a autores pouco escrupulosos de martirológios ou foi a transferência para Roma da mártir da Úmbria que precipitou a confusão. Não se sabe, mas deu-se somente bastante tarde, possivelmente só no século IX.
BASILA DE SIRMION, Santa
Em Sirmion, na Panónia, hoje Sremska Motrovica, na Sérvia, Santa BASILA. séc. III)
ADELFO DE METZ, Santo
Em Metz, na Gália Bélgica, hoje França, Santo ADELFO bispo. (séc. V)
VÍTOR DE NANTES, Santo
No territorio de Nantes, na Gália Bélgica na Bretanha Menor, hoje França, São VÍTOR eremita, que viveu recluso num pequeno oratório por ele construído junto de Le Chambon. (séc. VII)
Em Metz, na Gália Bélgica, hoje França, Santo ADELFO bispo. (séc. V)
VÍTOR DE NANTES, Santo
No territorio de Nantes, na Gália Bélgica na Bretanha Menor, hoje França, São VÍTOR eremita, que viveu recluso num pequeno oratório por ele construído junto de Le Chambon. (séc. VII)
SÉBIO DE LONDRES, Santo
Em Londres, Inglaterra, a comemoração de São SÉBIO rei dos Saxões Orientais, devotíssimo a Deus que, deixando o reino, tomou o hábito monástico e com ele morreu, como tanto desejava. (693)
MEDERICO DE PARIS, Santo
Em Paris, na Nêustria hoje França, São MEDERICO presbitero e abade de Autun, que viveu numa ermida, perto da cidade. (700)
JOÃO DE PERÚGIA e PEDRO DE SASSOFERRATO, Beatos
Em Valência, Espanha, os beatos mártires JOÃO DE PERÚGIA presbitero e PEDRO DE SASSOFERRATO religioso, ambos da Ordem dos Menores que, por terem pregado a fé cristã aos mouros de Valência, foram decapitados por ordem do rei na praça pública, e assim receberam a palma do martírio. (1231)
BRONISLAVA de Kamien, Beata
Em Cracóvia, Polónia, a Beata BRONISLAVA virgem da Ordem dos Premonstratenses, que quis seguir uma vida humilde e oculta e, destruido o seu mosteiro pelos Tártaros, continuou a viver a sós com Deus numa cabana. (1259)
RICARDO HERST , Beato
Em Lencastre, na Inglaterra, o Beato RICARDO HERST mártir, pai de família, agricultor que, falsamente acusado de homicídio no reinado de Jaime I foi condenado ao suplício da forca e morreu por Cristo. (1618)
LUÍS VULFILÁCIO HUPPY, Beato
Ao largo de Rochefort, França, o beato LUÍS VULNIFÁCIO HUPPY presbitero e mártir que, durante a revolução frrancesa, foi encarcerado num sórdido barco em condições desumanas por causa do seu sacerdócio e morreu consumido pelas enfermidades. (1794)
EDMUNDO INÁCIO RICE, Beato
Em Waterfold, Irlanda, o beato EDMUNDO INÁCIO RICE que se dedicou com ardorosa diligência à formação das crianças e dos jovens em situações difíceis e, para fortalecer esta obra, fundou a Congregação dos Irmãos Cristãos e a dos Irmãos da Apresentação. (1844)
MARIA DA CRUZ (Joana Jugan) Santa
Em Rennes, França, Santa MARIA DA CRUZ (Joana Jugan) virgem, que, para mendigar o necessário para os pobres e para Deus, fundou a Congregação das Irmãzinhas dos Pobres e, injustamente afastada da direcção do Instituto passou o resto da sua vida em oração e humildade. (1879)
CONSTANTINO FERNÁNDEZ ÁLVAREZ, Beato
Em Valência, Espanha, o Beato CONSTANTINO FERNÁNDEZ ÁLVAREZ presbitero da Ordem dos Pregadores e mártir que, em tempo de perseguição religiosa consumou o seu combate pela fé. (1936)
FRANCISCO MÓNZON ROMEO, Beato
Em Hijar, Teruel, Espanha, o Beato FRANCISCO MONZÓN ROMEO presbitero da Ordem dos Pregadores e mártir que, na mesma perseguição confirmou com o seu sangue a fidelidade ao Senhor. (1936)
DOMINGOS JEDRZEJEWSKI, Beato
No campo de concentração de Dachau, Baviera, Munique, Alemanha, o beato DOMINGOS JEDRZEJEWSKI presbitero e mártir que, no furor da guerra foi deportado da Polónia para um cárcere estrangeiro onde depois de crueis suplícios morreu por Cristo. (1942)
Em Poznan, na Polónia, a Beata SANCHA SZYMKOVIAK (Joanina Szymkoviak) virgem da Congregação das Filhas de Nossa Senhora das Dores que, durante a violência da mesma guerra, se dedicou com suma diligência ao cuidado dos detidos no cárcere. (1942)
TERESA BRACCO, Beata
Em Trichut, na Índia, a Beata EUFRÁSIA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS (Rosa Eluvathingal) virgem da Congregação da Mãe do Carmelo. (1952)
... E AINDA ...
ALBERICO, Santo
Il suo nome si perpetua soprattutto per l’esistenza del suo antico eremo, ancora oggi funzionante, che prese appunto il nome di Sant’Alberico. Pochissimo sappiamo della sua vita, vissuto nella prima metà del sec. XI, secondo la tradizione Alberico appartenne ad una nobile e ricca famiglia di Ravenna.
Da giovane si votò ad una vita eremitica fatta di rigorosa penitenza, preghiera e contemplazione, dimorando a Valle Sant’Anastasio presso San Marino; in questo luogo, si racconta, che fece scaturire una fonte di acque salutari, tuttora esistente.
Poi abitò per qualche tempo nell’eremo di Ocri in diocesi di Sarsina (Forlì), eretto da s. Pier Damiani (1007-1072); da qui passò a condurre sempre una vita eremitica, in una località detta Balze, situata in una profonda gola a m. 1147 sul Monte Fumaiolo, che dipendeva dal monastero di S. Giovanni Battista, sempre nella diocesi di Sarsina; appartenente all’Ordine Camaldolese, fondato da s. Romualdo (952-1027).
Qui visse in perfetta solitudine per molti anni, finché lo colse la morte verso il 1050; l’eremo che poi prese il nome di “Celle di s. Alberico”, dopo la sua morte fu abitato da più eremiti dell’Ordine Camaldolese, sotto la giurisdizione del già citato monastero, che ne tenne la proprietà fino al 1821; fu poi venduto a dei privati e dopo nel 1872, fu ceduto alla Diocesi di Sarsina.
La prima memoria certa del suo culto risale al 1300, quando nel timore che i Fiorentini potessero impossessarsi del corpo, questo fu trasferito di nascosto nella chiesa dell’abbazia benedettina di Valle Sant’Anastasio e tumulato in una parete.
Casualmente fu ritrovato nel 1640 dal vescovo Consalvo Durante ed esposto alla venerazione dei fedeli nell’altare della Madonna del Rosario.
Un altro vescovo Bernardino Bellucci, nel 1698 lo fece collocare in un nuovo altare dedicato appunto a S. Alberico, dov’è tuttora.
Il santo eremita, che già in vita operava molti prodigi, è invocato dai pellegrini che salgono all’Eremo, contro le malattie addominali e le ernie dei bambini. In questi secoli è continuato l’avvicendarsi degli eremiti, che sia pure a fasi alterne, hanno fatto funzionare l’eremo e la chiesetta annessa, accogliendo ed assistendo i pellegrini devoti del santo.
Fra le figure più operose di questi eremiti, troviamo negli anni dal 1954 al 1968, il servo di Dio sacerdote Quintino Sicuro, ex vicebrigadiere della Guardia di Finanza, che operò una ristrutturazione e restauro completo della residenza e della chiesa.
S. Alberico è celebrato il 29 agosto, come data probabile della sua morte.
BEATRIZ DE NAZARETH, Santa
Nei monasteri femminili belgi del secolo XI venivano ammesse per il servizio del coro quasi esclusivamente giovani di elevata condizione sociale, mentre le altre, più incolte e rozze, rimanevano in qualità di converse. Nel secolo XII la nascita di una borghesia cittadina molto devota fece avvertire l'esigenza di ricercare nuove possibilità per le vocazioni femminili. Nascevano così i beghinaggi, nei quali sarebbero sbocciate non poche anime mistiche. La necessità di fondare nuovi monasteri femminili in periferia fu ben compresa dai Cistercensi: nel Brabante, essi furono aiutati finanziariamente da Bartolomeo di Tirlemont. La figliola di questi, Beatrice, nata verso il 1200, dopo aver vissuto un certo tempo fra le beghine di Léau, preferì andare come novizia, intorno al 1218, a Florival, nei pressi di Archennes, dove un convento già esistente era stato restaurato a spese del padre e trasformato in monastero cistercense. Altri conventi cistercensi furono fatti costruire dallo stesso Bartolomeo a Maagdendaal, nelle vicinanze di Oplinter, nel 1222 circa, e a Nazareth, appena fuori le mura di Lierre, nel 1235. B. fu sempre tra le fondatrici, e a Nazareth, dove mori il 29 agosto 1268, ebbe anche l'ufficio di priora.
A lei si deve, oltre l'autobiografia in latino, che si legge nel codice 4459-70 della Biblioteca Reale di Bruxelles, un trattato mistico scritto in fiammingo medioevale, dal titolo "Van seven manieren van heiligher minnen", cioè le sette maniere di amare santamente, una descrizione sperimentale dell'ascensione di un'anima verso Dio. Alle esperienze attive dei tre primi modi, amore purificante, amore elevante, amore sempre più divorante, seguono le passive degli ultimi quattro, amore infuso, amore vulnerato, amore trionfante e, finalmente, amore eterno. Beatrice scrisse anche altre opere, oggi perdute.
Nel suo fervore mistico la beata usava sottoporsi alla flagellazione e alle penitenze corporali, attraverso le quali mirava alla compartecipazione della passione di Cristo. Le sue letture preferite erano la S. Scrittura e i trattati sulla S.ma Trinità. Il suo esempio, la diffusione dell'autobiografia e dei suoi scritti contribuirono a una fioritura di sante, scrittrici e mistiche fra le monache cistercensi belghe medievali. La festa di Beatrice si celebra il 29 agosto. Il suo corpo, sepolto nel chiostro di Nazareth, fu nascosto nel 1578 in un luogo sconosciuto, per sottrarlo alle profanazioni calviniste.
CÂNDIDA DE ROMA, Santa
Nei monasteri femminili belgi del secolo XI venivano ammesse per il servizio del coro quasi esclusivamente giovani di elevata condizione sociale, mentre le altre, più incolte e rozze, rimanevano in qualità di converse. Nel secolo XII la nascita di una borghesia cittadina molto devota fece avvertire l'esigenza di ricercare nuove possibilità per le vocazioni femminili. Nascevano così i beghinaggi, nei quali sarebbero sbocciate non poche anime mistiche. La necessità di fondare nuovi monasteri femminili in periferia fu ben compresa dai Cistercensi: nel Brabante, essi furono aiutati finanziariamente da Bartolomeo di Tirlemont. La figliola di questi, Beatrice, nata verso il 1200, dopo aver vissuto un certo tempo fra le beghine di Léau, preferì andare come novizia, intorno al 1218, a Florival, nei pressi di Archennes, dove un convento già esistente era stato restaurato a spese del padre e trasformato in monastero cistercense. Altri conventi cistercensi furono fatti costruire dallo stesso Bartolomeo a Maagdendaal, nelle vicinanze di Oplinter, nel 1222 circa, e a Nazareth, appena fuori le mura di Lierre, nel 1235. B. fu sempre tra le fondatrici, e a Nazareth, dove mori il 29 agosto 1268, ebbe anche l'ufficio di priora.
A lei si deve, oltre l'autobiografia in latino, che si legge nel codice 4459-70 della Biblioteca Reale di Bruxelles, un trattato mistico scritto in fiammingo medioevale, dal titolo "Van seven manieren van heiligher minnen", cioè le sette maniere di amare santamente, una descrizione sperimentale dell'ascensione di un'anima verso Dio. Alle esperienze attive dei tre primi modi, amore purificante, amore elevante, amore sempre più divorante, seguono le passive degli ultimi quattro, amore infuso, amore vulnerato, amore trionfante e, finalmente, amore eterno. Beatrice scrisse anche altre opere, oggi perdute.
Nel suo fervore mistico la beata usava sottoporsi alla flagellazione e alle penitenze corporali, attraverso le quali mirava alla compartecipazione della passione di Cristo. Le sue letture preferite erano la S. Scrittura e i trattati sulla S.ma Trinità. Il suo esempio, la diffusione dell'autobiografia e dei suoi scritti contribuirono a una fioritura di sante, scrittrici e mistiche fra le monache cistercensi belghe medievali. La festa di Beatrice si celebra il 29 agosto. Il suo corpo, sepolto nel chiostro di Nazareth, fu nascosto nel 1578 in un luogo sconosciuto, per sottrarlo alle profanazioni calviniste.
CÂNDIDA DE ROMA, Santa
È venerata in Roma nella chiesa di Santa Prassede, dove il suo corpo fu trasferito dal papa Pasquale I (817-24).
Il suo nome figura in un'epigrafe redatta mentre il papa era ancora vivo, insieme con quelli di altri martiri ivi sepolti. È commemorata il 29 agosto. Non si sa se fosse nativa di Roma, né se sia da identificare con sante omonime della stessa città.
La precedente edizione del Martirologio romano recitava: "Romae sanctae Candidae, Virginis et Martyris; cujus corpus beatus Paschalis Primus Papa in Ecclesiam sanctae praxedis transtulite
FIDELIA (Dolores) OLLAR ANGELATS, Beata
Nacque a Bañolas presso Gerona, in Catalogna, il 17 settembre 1869, primogenita dei quattro figli nati da Lorenzo Oller Verdaguer e Margarita Angelats Frigola. Al Battesimo, ricevuto lo stesso giorno della nascita nella parrocchia di Santa Maria dels Turers, le vennero imposti i nomi di Dolores, Margarita e Teresa. Due mesi dopo ricevette il sacramento della Confermazione per mano di monsignor Constantino Bonet, vescovo di Gerona.
Il padre aveva ereditato l’industria di famiglia, dedita alla fabbricazione della ceramica e di altri articoli in cotto. Insieme alla moglie, educò quindi i figli nell’amore per Dio e per il lavoro.
Dolores trascorse l’infanzia a Bañolas, dove frequentò anche le scuole elementari, imparando a leggere, scrivere, far di conto e ricamare. La sua formazione religiosa si svolse prima in famiglia, poi in parrocchia.
Il 14 luglio 1880 giunsero in città alcune Suore di San Giuseppe di Gerona, affinché si prendessero cura degli ammalati nell’ospedale adiacente al convento di Santo Stefano. Fu un piccolo evento per la tranquilla cittadina, ma anche per Dolores, che aveva undici anni. Ben presto si sentì attratta dallo stile delle suore e, sette anni dopo, comprese che quella era la sua vocazione.
Nel 1888, però, venne a mancare suo padre Lorenzo, a 46 anni, per aver contratto una grave malattia mentre assisteva un parente. La giovane prese seriamente l’impegno di assistere il nonno, i tre fratelli e la madre, la quale non aveva mai smesso di pregare perché il Signore ottenesse il dono della vocazione religiosa per qualcuno dei suoi figli.
Dolores, aiutata dal suo direttore spirituale, era convinta che il suo posto fosse tra le Suore di San Giuseppe, ma dopo pochi mesi scelse di lasciare il noviziato: la responsabilità di figlia maggiore e il ricordo della famiglia la facevano sentire incapace di abbracciare quella forma di vita. Tornò a casa, ma non si sentiva tranquilla: una volta fu sorpresa dal fratello Salvador (poi religioso dei Fratelli Maristi col nome di fratel Doroteo) mentre, rintanata in un angolo della cucina, dava sfogo alle lacrime. Aiutata a discernere dai familiari, decise di tornare a Gerona per il noviziato.
Riprese il suo cammino il 12 maggio 1892, cambiando il nome ricevuto al Battesimo con quello di suor Fidelia, perché intendeva chiedere al Signore la grazia di restargli fedele fino alla fine. Nello stesso anno, vestì l’abito religioso con altre nove compagne. Da allora cominciò la sua formazione sotto la guida della maestra delle novizie, suor Maria Vinardell, che aveva vissuto a lungo con la Fondatrice, Maria Gay Tibau (Venerabile dal 2013).
Trascorsi i due anni del noviziato, compì la sua prima professione il 17 novembre 1894, a venticinque anni, insieme a due connovizie. La professione perpetua, invece, si svolse il 13 ottobre 1902. Svolse il suo apostolato sia negli ospedali sia in case private, alleviando i dolori degli ammalati e procurando che ricevessero i Sacramenti se in pericolo di vita. Il suo primo incarico fuori da Gerona fu nella città di Olot, mentre dal 1911 fu superiora della comunità di Malgrat de Mar. Nell’agosto 1917 passò a Camprodón e nel 1921 venne incaricata di presiedere la casa di Palamós, dove ritrovò suor suor Faconda (al secolo Catalina) Margenat Roura, che aveva già incontrato a Malgrat de Mar.
In tutti i suoi servizi fu molto apprezzata dagli ammalati, che trattava con tenerezza e comprensione, ma anche dalle consorelle, per la sua religiosità e dedizione. Trascorreva i momenti di vita comune con semplicità, ad esempio raccontando serenamente la sua uscita prima di cominciare il noviziato. Non dimenticò la sua famiglia, ai membri della quale indirizzò lettere affettuose e piene di raccomandazioni.
Nel 1927 fu incaricata del superiorato aGandía, nella provincia di Valencia. Era un compito diverso dai precedenti, poiché si trattava di una nuova fondazione, ma lo svolse con responsabilità. Per questo motivo, la gente del quartiere dove sorgeva la casa dove le suore si stabilirono prese a volerle molto bene.
Dopo sette anni, tuttavia, iniziò a serpeggiare uno strano sentimento anticlericale. Le suore garantirono la loro assistenza senza distinzioni politiche, però madre Fidelia prese a nutrire dei sospetti. Durante una visita della Superiora generale, le suggerì di preparare degli abiti secolari perché le suore, nel corso delle loro visite a domicilio, avevano cominciato a essere insultate.
Col sollevamento militare di una parte dell’esercito contro il governo della Repubblica spagnola, il 19 luglio 1936, ebbe inizio la guerra civile. Anche a Gandía vennero incendiate chiese, come l’antica Collegiata, e arrestati sacerdoti e laici.
Non ci fu più pace nemmeno per le Suore di San Giuseppe, continuamente minacciate di morte e soggette a perquisizioni da parte dei miliziani, che miravano particolarmente alla superiora. Durante la notte, però, uscivano per badare agli ammalati, lasciando madre Fidelia da sola. Qualche vicina provò a farle compagnia, ma, sentendosi osservata, non tornò da lei, che prese a trascorrere notti insonni, in preda a terribili presentimenti.
Per questo motivo e per il fatto che, durante le spiacevoli visite, era colei che subiva maggiormente insulti, le consorelle cercarono un rifugio per lei. Dapprima fu ospitata in casa di Mercedes Rovira, il cui figlio Benedicto era un capo dei miliziani, ma era grato a madre Fidela per aver badato a lei. Dopo un paio di giorni, per non mettere in pericolo la padrona di casa, passò in un’altra abitazione della stessa strada, domicilio del signor Tormo e famiglia, dove fu sistemata al piano superiore.
Nel frattempo un’altra suora di San Giuseppe, suor Josefa Monrabal Montaner, arrivò a Gandía per rifugiarsi da sua madre. Dopo averla trovata, andò dalle consorelle e notò la situazione di pericolo in cui versavano. Chiese di madre Fidelia, ma non si trovava più lì. Indirizzata dalle altre suore al suo rifugio, le chiese, insieme a sua madre, di rifugiarsi in casa di suo fratello Andrés. Di fronte a quell’insistenza, dovette cedere.
Nel nuovo ricovero le due religiose trascorsero pochi giorni, senza mai uscire, continuamente immerse nella preghiera. Per i pasti, calavano un cestino al piano inferiore e lo tiravano su quando arrivava il cibo da parte della madre di suor Josefa.
In una notte di agosto, mentre la famiglia che abitava al piano di sotto stava cenando sulla porta di casa, si presentarono alcuni miliziani, scesi da un’automobile tristemente nota come “La Pepa”. Impaurito dalle loro minacce, il capofamiglia, José María Aparisi, li lasciò forzare la porta delle scale: salirono al piano superiore e prelevarono le suore, le quali, al sentirli arrivare, aprirono personalmente. Furono caricate sull’auto con tale violenza che a madre Fidelia fu spezzato un braccio.
I persecutori volevano portar via solo la madre superiora, ma suor Josefa non voleva separarsi da lei. Fu avvertita di non farlo, perché rischiava di fare la sua stessa fine, ma ribatté: «Dove va la madre vado anch’io, non l’abbandono». Con loro fu catturato il signor Aparisi, poi rilasciato lungo la strada grazie a “ElReyet”, un miliziano che lo conosceva.
La vettura, giunta all’incrocio tra la strada per Valencia e quella per Xeresa, nel punto detto “La Crehueta”, si fermò. In quello stesso luogo le suore furono colpite: madre Fidelia fu raggiunta da uno sparo nella spalla e da uno nella tempia destra, mentre suor Josefa ebbe una forte emorragia per essere stata ferita sul lato sinistro del collo e nella regione lombare.
I vicini, che si erano rifugiati in casa per paura, udirono gli spari nella notte; poco dopo, qualcuno avvertì dei gemiti di dolore, poi più nulla. Al mattino dopo, trovarono i cadaveri delle due suore, che rimasero sul luogo del martirio fino al mattino inoltrato del 30 agosto 1936. A mezzogiorno, furono prelevati per essere sepolti nel cimitero di Xeresa.
Terminata la guerra, nel 1939, i resti delle due religiose vennero riesumati e collocati nel cimitero di Gandía. Attualmente si trovano nella cappella della comunità delle Suore di San Giuseppe di Gerona a Gandía.
La causa di beatificazione di madre Fidelia e suor Josefa fu unita a quella della già citata suor Faconda Margenat Roura, morta pochi giorni prima nei pressi di Barcellona. Ottenuto il trasferimento dalla diocesi di Barcellona il 18 maggio 2001 e il nulla osta da parte della Santa Sede due settimane dopo, fu avviata l’inchiesta diocesana a Valencia, durata dal 24 novembre 2001 all’11 gennaio 2003 e convalidata il 28 marzo 2003. La “Positio super martyrio” fu trasmessa alla Congregazione vaticana per le Cause dei Santi nel 2004.
A seguito del congresso peculiare dei consultori teologi, il 10 dicembre 2013, e della sessione dei cardinali e vescovi membri della Congregazione, papa Francesco ha firmato il 22 gennaio 2015 il decreto che riconosce tutte e tre le suore come martiri.
La loro beatificazione si è svolta il 5 settembre 2015 nella cattedrale di Santa Maria Assunta a Gerona, presieduta dal cardinal Angelo Amato come inviato del Santo Padre.
Il padre aveva ereditato l’industria di famiglia, dedita alla fabbricazione della ceramica e di altri articoli in cotto. Insieme alla moglie, educò quindi i figli nell’amore per Dio e per il lavoro.
Dolores trascorse l’infanzia a Bañolas, dove frequentò anche le scuole elementari, imparando a leggere, scrivere, far di conto e ricamare. La sua formazione religiosa si svolse prima in famiglia, poi in parrocchia.
Il 14 luglio 1880 giunsero in città alcune Suore di San Giuseppe di Gerona, affinché si prendessero cura degli ammalati nell’ospedale adiacente al convento di Santo Stefano. Fu un piccolo evento per la tranquilla cittadina, ma anche per Dolores, che aveva undici anni. Ben presto si sentì attratta dallo stile delle suore e, sette anni dopo, comprese che quella era la sua vocazione.
Nel 1888, però, venne a mancare suo padre Lorenzo, a 46 anni, per aver contratto una grave malattia mentre assisteva un parente. La giovane prese seriamente l’impegno di assistere il nonno, i tre fratelli e la madre, la quale non aveva mai smesso di pregare perché il Signore ottenesse il dono della vocazione religiosa per qualcuno dei suoi figli.
Dolores, aiutata dal suo direttore spirituale, era convinta che il suo posto fosse tra le Suore di San Giuseppe, ma dopo pochi mesi scelse di lasciare il noviziato: la responsabilità di figlia maggiore e il ricordo della famiglia la facevano sentire incapace di abbracciare quella forma di vita. Tornò a casa, ma non si sentiva tranquilla: una volta fu sorpresa dal fratello Salvador (poi religioso dei Fratelli Maristi col nome di fratel Doroteo) mentre, rintanata in un angolo della cucina, dava sfogo alle lacrime. Aiutata a discernere dai familiari, decise di tornare a Gerona per il noviziato.
Riprese il suo cammino il 12 maggio 1892, cambiando il nome ricevuto al Battesimo con quello di suor Fidelia, perché intendeva chiedere al Signore la grazia di restargli fedele fino alla fine. Nello stesso anno, vestì l’abito religioso con altre nove compagne. Da allora cominciò la sua formazione sotto la guida della maestra delle novizie, suor Maria Vinardell, che aveva vissuto a lungo con la Fondatrice, Maria Gay Tibau (Venerabile dal 2013).
Trascorsi i due anni del noviziato, compì la sua prima professione il 17 novembre 1894, a venticinque anni, insieme a due connovizie. La professione perpetua, invece, si svolse il 13 ottobre 1902. Svolse il suo apostolato sia negli ospedali sia in case private, alleviando i dolori degli ammalati e procurando che ricevessero i Sacramenti se in pericolo di vita. Il suo primo incarico fuori da Gerona fu nella città di Olot, mentre dal 1911 fu superiora della comunità di Malgrat de Mar. Nell’agosto 1917 passò a Camprodón e nel 1921 venne incaricata di presiedere la casa di Palamós, dove ritrovò suor suor Faconda (al secolo Catalina) Margenat Roura, che aveva già incontrato a Malgrat de Mar.
In tutti i suoi servizi fu molto apprezzata dagli ammalati, che trattava con tenerezza e comprensione, ma anche dalle consorelle, per la sua religiosità e dedizione. Trascorreva i momenti di vita comune con semplicità, ad esempio raccontando serenamente la sua uscita prima di cominciare il noviziato. Non dimenticò la sua famiglia, ai membri della quale indirizzò lettere affettuose e piene di raccomandazioni.
Nel 1927 fu incaricata del superiorato aGandía, nella provincia di Valencia. Era un compito diverso dai precedenti, poiché si trattava di una nuova fondazione, ma lo svolse con responsabilità. Per questo motivo, la gente del quartiere dove sorgeva la casa dove le suore si stabilirono prese a volerle molto bene.
Dopo sette anni, tuttavia, iniziò a serpeggiare uno strano sentimento anticlericale. Le suore garantirono la loro assistenza senza distinzioni politiche, però madre Fidelia prese a nutrire dei sospetti. Durante una visita della Superiora generale, le suggerì di preparare degli abiti secolari perché le suore, nel corso delle loro visite a domicilio, avevano cominciato a essere insultate.
Col sollevamento militare di una parte dell’esercito contro il governo della Repubblica spagnola, il 19 luglio 1936, ebbe inizio la guerra civile. Anche a Gandía vennero incendiate chiese, come l’antica Collegiata, e arrestati sacerdoti e laici.
Non ci fu più pace nemmeno per le Suore di San Giuseppe, continuamente minacciate di morte e soggette a perquisizioni da parte dei miliziani, che miravano particolarmente alla superiora. Durante la notte, però, uscivano per badare agli ammalati, lasciando madre Fidelia da sola. Qualche vicina provò a farle compagnia, ma, sentendosi osservata, non tornò da lei, che prese a trascorrere notti insonni, in preda a terribili presentimenti.
Per questo motivo e per il fatto che, durante le spiacevoli visite, era colei che subiva maggiormente insulti, le consorelle cercarono un rifugio per lei. Dapprima fu ospitata in casa di Mercedes Rovira, il cui figlio Benedicto era un capo dei miliziani, ma era grato a madre Fidela per aver badato a lei. Dopo un paio di giorni, per non mettere in pericolo la padrona di casa, passò in un’altra abitazione della stessa strada, domicilio del signor Tormo e famiglia, dove fu sistemata al piano superiore.
Nel frattempo un’altra suora di San Giuseppe, suor Josefa Monrabal Montaner, arrivò a Gandía per rifugiarsi da sua madre. Dopo averla trovata, andò dalle consorelle e notò la situazione di pericolo in cui versavano. Chiese di madre Fidelia, ma non si trovava più lì. Indirizzata dalle altre suore al suo rifugio, le chiese, insieme a sua madre, di rifugiarsi in casa di suo fratello Andrés. Di fronte a quell’insistenza, dovette cedere.
Nel nuovo ricovero le due religiose trascorsero pochi giorni, senza mai uscire, continuamente immerse nella preghiera. Per i pasti, calavano un cestino al piano inferiore e lo tiravano su quando arrivava il cibo da parte della madre di suor Josefa.
In una notte di agosto, mentre la famiglia che abitava al piano di sotto stava cenando sulla porta di casa, si presentarono alcuni miliziani, scesi da un’automobile tristemente nota come “La Pepa”. Impaurito dalle loro minacce, il capofamiglia, José María Aparisi, li lasciò forzare la porta delle scale: salirono al piano superiore e prelevarono le suore, le quali, al sentirli arrivare, aprirono personalmente. Furono caricate sull’auto con tale violenza che a madre Fidelia fu spezzato un braccio.
I persecutori volevano portar via solo la madre superiora, ma suor Josefa non voleva separarsi da lei. Fu avvertita di non farlo, perché rischiava di fare la sua stessa fine, ma ribatté: «Dove va la madre vado anch’io, non l’abbandono». Con loro fu catturato il signor Aparisi, poi rilasciato lungo la strada grazie a “ElReyet”, un miliziano che lo conosceva.
La vettura, giunta all’incrocio tra la strada per Valencia e quella per Xeresa, nel punto detto “La Crehueta”, si fermò. In quello stesso luogo le suore furono colpite: madre Fidelia fu raggiunta da uno sparo nella spalla e da uno nella tempia destra, mentre suor Josefa ebbe una forte emorragia per essere stata ferita sul lato sinistro del collo e nella regione lombare.
I vicini, che si erano rifugiati in casa per paura, udirono gli spari nella notte; poco dopo, qualcuno avvertì dei gemiti di dolore, poi più nulla. Al mattino dopo, trovarono i cadaveri delle due suore, che rimasero sul luogo del martirio fino al mattino inoltrato del 30 agosto 1936. A mezzogiorno, furono prelevati per essere sepolti nel cimitero di Xeresa.
Terminata la guerra, nel 1939, i resti delle due religiose vennero riesumati e collocati nel cimitero di Gandía. Attualmente si trovano nella cappella della comunità delle Suore di San Giuseppe di Gerona a Gandía.
La causa di beatificazione di madre Fidelia e suor Josefa fu unita a quella della già citata suor Faconda Margenat Roura, morta pochi giorni prima nei pressi di Barcellona. Ottenuto il trasferimento dalla diocesi di Barcellona il 18 maggio 2001 e il nulla osta da parte della Santa Sede due settimane dopo, fu avviata l’inchiesta diocesana a Valencia, durata dal 24 novembre 2001 all’11 gennaio 2003 e convalidata il 28 marzo 2003. La “Positio super martyrio” fu trasmessa alla Congregazione vaticana per le Cause dei Santi nel 2004.
A seguito del congresso peculiare dei consultori teologi, il 10 dicembre 2013, e della sessione dei cardinali e vescovi membri della Congregazione, papa Francesco ha firmato il 22 gennaio 2015 il decreto che riconosce tutte e tre le suore come martiri.
La loro beatificazione si è svolta il 5 settembre 2015 nella cattedrale di Santa Maria Assunta a Gerona, presieduta dal cardinal Angelo Amato come inviato del Santo Padre.
FILIPPA GUIDONI, Beata
Della beata Filippa non esiste atto ufficiale che ne approvi il culto, che d’altra parte è antichissimo, sin dal secolo XIV. Della nobile famiglia dei Giudoni di Arezzo, fu monaca conversa, distinguendosi per una vita santa, piena di umiltà, purezza e grande volontà di mortificazione.
Appartenne ad una Congregazione religiosa detta delle “Santuccie” dal nome della fondatrice beata Santuccia Terebotti, che era stata guidata ed ispirata dal beato Sperandio, ambedue cittadini di Gubbio, fra gli altri, nel secolo XIII furono fondati alcuni monasteri ad Arezzo e dintorni posti sotto la Regola di s. Benedetto.
In seguito le “Santuccie” presero il nome di “Serve di Maria” e in uno di questi conventi in Arezzo dal titolo di S. Maria di Valverde, visse Filippa Guidoni, morendovi il 29 agosto di un anno imprecisato dei primi decenni del sec. XIV.
Il corpo fu tumulato nel convento, nel 1520 fu trasferito insieme a tutta la comunità nel monastero dello Spirito Santo. In epoca più vicina a noi, il monastero fu tramutato in manicomio e le monache traslarono di nuovo il corpo nel convento attuale, dove ogni anno il 29 agosto lo espongono alla venerazione dei fedeli.
Il nome Filippa / Filippo proviene dal greco Philippos che significa “amante dei cavalli”.
FLAVIANO MICHELE (Giacomo) MELKI, Beato
Ya‘qūbMelki (o Malke, secondo un’altra traslitterazione) nacque a Kalaat Mara, nei pressi di Mardin, nell’allora Impero Ottomano, nel 1858. Era originario di una famiglia nativa di Kharput, appartenente alla Chiesa monofisita siro-ortodossa (detta pure “giacobita”). Nel 1868, a dieci anni, venne mandato al monastero di Sant’Anania a Zaafarane, a cinque chilometri a est di Mardin, sede del Patriarcato ortodosso. Vi rimase per dieci anni, durante i quali dove studiò, oltre alla Teologia, le lingue siriaca, araba e turca. Fu ordinato diacono nel 1878; in seguito, divenne bibliotecario del monastero e insegnante.
In quella fase del suo percorso, comprese di dover aderire al cattolicesimo, anche mediante l’amicizia con padre Matta Abmarnakno, vicario patriarcale siro-cattolico di Mardin. I parenti furono decisamente contrari: suo fratello, per riportarlo in monastero, arrivò a legarlo e a trascinarlo con la forza. Lui, invece, si mantenne deciso in quella direzione: si recò in Libano, presso il Patriarcato cattolico, per completare la formazione in vista del sacerdozio. Entrò quindi nella Fraternità di Sant’Efrem, i cui membri professavano i tre voti di povertà, castità e obbedienza e s’impegnavano a lasciare un terzo dei loro beni alla Fraternità nel proprio testamento.
Fu ordinato sacerdote ad Aleppo il 13 maggio 1883. Oltre ad essere professore nel seminario diocesano di Mardin, fu incaricato di visitare i villaggi siro-ortodossi e russi nella regione rurale di TurAbdin, per cercare di condurli al cattolicesimo. Ogni tanto tornava a casa dai suoi familiari, che divennero col tempo cattolici anch’essi. Nel 1895, durante i massacri che funestarono la provincia di Diyarbakir, la sua chiesa e la sua abitazione furono saccheggiate e date alle fiamme; morirono anche molti suoi parrocchiani, compresaSaydé, sua madre.
Negli anni seguenti si diede, con alcuni collaboratori, alla ricostruzione dei villaggi e delle chiese, mentre continuava a seguire la formazione dei sacerdoti usciti dalla Chiesa giacobita.Per questo motivo il vescovo MarouthaBoutros lo nominò, nel 1897, suo vicario generale, incaricandolo della cura pastorale dei vicini villaggi. L’anno dopo, all’elezione di monsignor Efrem II Rahmani come Patriarca siro-cattolico, venne inviato a Kalaat Mara, il suo villaggio di nascita, per costruire una chiesa e una scuola primaria.
Dal 1902 fu inviato nella diocesi di Gazarta (attuale Djézireh o Cizre, in Turchia), dove si spese completamente per ricondurre i giacobiti alla fede cattolica: più di 500 fedeli, due vescovi e circa dodici preti aderirono alla sua predicazione. Senza curarsi delle mormorazioni degli altri giacobiti, scontenti delle conversioni, fece costruire nei villaggi chiese e scuole primarie, così che i bambini potessero apprendere anche il catechismo e i canti liturgici. Fondò anche delle confraternite e curò la ripresa della preghiera canonica del mattino e della sera.
Grazie alla sua opera, nel 1910 il patriarca Rahmani lo nominòvicario patriarcale di Mardin.Due anni dopo, riscontrato l’attaccamento dei fedeli nei suoi riguardi, chiese al Papa san Pio X di potergli conferire l’episcopato per la sede di Gazarta.
Il 19 gennaio 1913 fu quindi consacrato vescovo a Beirut, insieme al futuro Patriarca di Antiochia Ignazio Gabriele Tappouni, e aggiunse il nome di Flaviano a quello di Michele, che già portava.Per aiutare la sua gente a vincere la miseria, vendette perfino i propri paramenti sacri. Si mantenne fedele alla preghiera e alla predicazione, curando l’amicizia e il dialogo con i non cattolici.
Appena due anni dopo, il 24 aprile del 1915, il governo turco, che per la prima guerra mondiale si era alleato con la Germania, lanciò una vera e propria operazione di genocidio diretta contro armeni, assiri e greci, cioè le minoranze cristiane.
Nell’estate del 1915 monsignor Melki, che si trovava ad Azakh, si precipitò a tornare a Gazarta dopo aver sentito che i cristiani erano in pericolo: per salvarli dalla deportazione forzata, mise in campo tutte le sue risorse. Quando i rischi cominciarono a manifestarsi anche per i capi religiosi, minacciati e insultati dai militari, venne invitato dal capo della città e suo amico di vecchia data, Osman, a fuggire senza scorta e a rifugiarsi a Yézidis, una città vicina. La sua replica fu: «È impossibile abbandonare i miei fedeli per salvare me stesso. Ciò è contrario alla mia fede e al mio dovere di pastore».
Che le sue non fossero solo parole si comprese quando, verso la metà dell’agosto 1915, fu arrestato dalle autorità dell’Impero Ottomano insieme ad altri notabili cristiani, laici e sacerdoti, compreso il vescovo caldeo Philippe-Jacques Abraham. Anche nella prigione di Djezireh-ibn-Omar si adoperò per chi aveva accanto, consolando e invitando a perseverare nella fede.
L’indomani fu condotto di fronte a un tribunale militare: sopportò tenacemente le percosse che gli fecero quasi perdere conoscenza e gli insulti cui fu sottoposto. Quando però gli fu proposto di convertirsi all’Islam se volesse aver salva la vita, si rifiutò con determinazione. Anche gli altri prigionieri lo seguirono in quella professione di fede: per questo motivo, vennero condannati alla fucilazione, a gruppi di cinque.
A quel punto, insieme ai suoi compagni, fu messo in catene e condotto sulle rive del fiume Tigri, dove fu spogliato dei suoi abiti. Non molto dopo, partì la fucilazione, con la quale rese l’anima a Dio. Il suo corpo, con quelli degli altri, venne quindi posto sull’argine del Tigri e gettato nella corrente.
La sua fama di vescovo che condivise fino alla fine il martirio del popolo che gli era affidato ha condotto all’apertura del suo processo di beatificazione. Il nulla osta da parte della Santa Sede porta la data del 27 agosto 2003. L’inchiesta diocesana si è poi svolta presso il Patriarcato Siro-Cattolico di Antiochia dall’8 aprile 2010 al 30 settembre 2012.
L’8 agosto 2015, ricevendo il cardinal Angelo Amato, prefetto della Congregazione per le Cause dei Santi, papa Francesco ha firmato il decreto con cui monsignor Melki è stato ufficialmente dichiarato martire. La sua beatificazione si è svolta a cent’anni esatti dal suo martirio, alle 18.30 del 29 agosto 2015, presso il convento di Nostra Signora della Liberazione ad Harissa, in Libano. Il rito di beatificazione, alla presenza del cardinal Amato, si è svolto all’interno della Divina Liturgia presieduta da Sua Beatitudine Ignazio Giuseppe III Younan, Patriarca di Antiochia.
PREGHIERA UFFICIALE PER CHIEDERE L’INTERCESSIONE tradotta dal francese
Signore Gesù, tu hai rivelato al tuo servo, il Beato Flaviano Michele Melki, la fede della Chiesa, a cui ha aderito senza riserve. Gli hai ispirato il coraggio di annunciare senza sosta la Buona Notizia del Vangelo ai cristiani del Sud-Est della Turchia. L’hai sostenuto nelle persecuzioni e nelle prove, per l’unità della Chiesa siriaca.
Ti preghiamo, Signore Gesù, di accogliere la preghiera di coloro che t’invocano nel nome del tuo servo, il vescovo Michele, morto per il Tuo Amore.
Accorda ai cristiani d’Oriente la grazia di unirsi nella Fede e di formare un giorno, come tu hai voluto, «un solo gregge, sotto il bastone di un solo pastore». Confermali nell’unità e nella carità. Sostienili, Signore, nelle prove della vita. Rendili fedeli al tuo nome, al tuo Vangelo, e alla tua Chiesa, sull’esempio del nostro Beato che proclamò: «Verso il mio sangue per le mie pecore», per la gloria del tuo Santo Nome, nell’unità del Padre e dello Spirito Santo. Amen.
Autore: Emilia Flocchini
È un’autentica testimonianza di “ecumenismo del sangue” quella del vescovo Flavien Mikhaiel Melki, nato e cresciuto nella Chiesa sira-ortodossa e morto in comunione con la Chiesa siro-cattolica. Fu ucciso in odio alla fede nel 1915, durante il governo dei “Giovani turchi”.
Il martire — che il cardinale Angelo Amato, prefetto della Congregazione delle cause dei santi, beatifica in rappresentanza di Papa Francesco sabato 29 agosto, a Daroun-Harissa, in Libano — nacque nell’anno 1858 nel piccolo villaggio di Vilayet de Mardine, a nord-est della Grande Siria (attualmente in Turchia), chiamato Kalaat Mara, in seno a una famiglia profondamente cristiana appartenente alla Chiesa siro-ortodossa. All’età di dieci anni fu inviato dal padre a studiare presso la scuola del vicino monastero di Zaafarane, sede del Patriarcato siro-ortodosso. A vent’anni fu ordinato diacono e gli venne affidato il ruolo di bibliotecario del monastero.
Fu proprio in quegli anni che, arricchendo sempre di più le sue conoscenze, in particolare con lo studio delle opere dei padri della Chiesa orientale, decise di aderire al cattolicesimo. Coraggiosamente lasciò il monastero e, dichiarata apertamente la sua fede, si recò in Libano, presso il patriarcato siro-cattolico di Charfé, dove oggi si celebra la sua beatificazione. Entrò nella fraternità di Sant’Efrem ed emise i voti religiosi. Qui completò gli studi e fu ordinato sacerdote il 13 maggio del 1883, nella cattedrale di Aleppo. Subito il giovane presbitero si distinse per il suo profondo zelo, unito a una straordinaria umiltà e a una pronta obbedienza. Per queste qualità fu scelto ben presto per importanti incarichi, come quello di professore del seminario di Mardine e di missionario itinerante presso diversi villaggi giacobiti (siri-ortodossi) e armeni della diocesi di Diyarbakir (la Grande Siria), tutte località in cui nessun cristiano sarà risparmiato dalla persecuzione del 1915.
Si occupò dei bisogni spirituali e materiali dei cattolici residenti in quei luoghi, donando tutto se stesso e rivolgendosi soprattutto al prossimo più bisognoso. Si distinse per l’attività apostolica condotta sempre nel silenzio e nella modestia. Nel 1895 accettò la nomina di vicario episcopale, portando nel cuore la coraggiosa testimonianza di sua madre, uccisa in quei giorni per aver rifiutato di aderire all’islam. Dopo che Pio x autorizzò la sua nomina a vescovo della regione di Djezireh-ebn-Omar, fu ordinato vescovo il 19 gennaio 1913, nella cattedrale di Saint George di Beirut.
È impressionante la fecondità della sua attività sacerdotale ed episcopale. Viveva in estrema povertà e arrivò anche a vendere i suoi paramenti liturgici per aiutare i poveri di qualsiasi fede e combattere contro la miseria. Nonostante i pochi mezzi posseduti, si impegnò tenacemente nella riparazione e nella costruzione di molteplici chiese, nell’edificazione di scuole per bambini e giovani, nella formazione dei sacerdoti. Donò tutto se stesso realizzando in concreto la testimonianza del buon pastore che si preoccupa continuamente del bene del suo gregge, in particolare dei più bisognosi, e lotta con tutte le forze contro l’oppressione dei più deboli.
Durante il primo conflitto mondiale, si oppose con forza al governo dei «Giovani turchi», i quali avevano intrapreso una terribile ed atroce persecuzione contro il popolo siro-armeno, una persecuzione che si riversò su tutti i cristiani residenti nei territori di quella zona. Ne fu vittima, insieme ai suoi fedeli, anche il nuovo beato, il quale rifiutò categoricamente la proposta di aver salva la vita fattagli da un amico musulmano e, senza farsi sopraffare dagli eventi, con fermezza rimase accanto al suo popolo, incoraggiando continuamente tutti a rimanere fermi e saldi nella propria fede.
Nell’estate del 1915 fu arrestato come capo della sua comunità e condotto nella prigione di Djezireh-ibn-Omar. Abbandonato completamente al volere divino, visse il suo ministero di padre e pastore anche durante la reclusione, prigioniero con altri prigionieri cristiani. Continuò a celebrare l’Eucaristia e il sacramento della confessione, arrivando a impartire anche la benedizione papale con annessa indulgenza plenaria, in quanto autorizzato dalla Santa Sede a fare ciò per tre volte l’anno.
Come la maggior parte dei prigionieri, fu sottoposto a un interrogatorio in cui gli venne proposto di convertirsi e avere salva la vita. Prima rimase in silenzio, poi, per dimostrare senza equivoco la sua appartenenza a Cristo, manifestò chiaramente l’opposizione a tale richiesta. Il 29 agosto 1915, legato mani e piedi, fu brutalmente e ferocemente picchiato, quindi fu ucciso a colpi di fucile. Il suo corpo martoriato venne gettato nelle acque del fiume Tigri, insieme ai resti di altri condannati.
Per la Chiesa siro-antiochena questa beatificazione è la prima che avviene dopo il solenne riconoscimento del primato di Pietro e la ricostituzione della comunione ecclesiale con Roma, avvenuta nel 1781. Non si tratta solo di un importante riconoscimento della santità eroica di un vescovo martire, ma anche di un omaggio reso a tutti i martiri cristiani che hanno donato la loro vita per Cristo e un incoraggiamento per coloro che soffrono ancora oggi la persecuzione a causa di Cristo, specialmente i cristiani in Iraq e in Siria.
JOSEFA MONRABAL MONTANER, Beata
Josefa Monrabal Montaner nacque il 3 luglio 1901 a Gandía, nella parte meridionale della provincia di Valencia in Spagna. Era la penultima del sei figli di Vicente Monrabal Puig, di professione conciapelli, e Clara Montaner Chafer. Fu battezzata nella parrocchia di San Giuseppe del Arrabal il giorno stesso della nascita, mentre il 27 luglio ricevette il sacramento della Confermazione nella chiesa Collegiata per mano del vescovo di Teruel, monsignor Juan Comes Vidal.
Trascorse l’infanzia giocando con molta vivacità con le altre bambine del suo quartiere. Frequentò la scuola, dove imparò a leggere, scrivere e far di conto. Dalla madre imparò le attività tipiche femminili. I familiari la circondarono di affetto, specie quando cadde malata di varicella, in quanto avevano già perso due figli in tenera età; fortunatamente, si riprese.
Le sue amiche raccontavano che Pepita, così era soprannominata, era molto generosa: suo padre le regalava del denaro perché comprasse dei dolciumi o andasse al cinema, però lei lo dava ai poveri, senza che lui se ne accorgesse.
Si preparò con zelo ed entusiasmo a ricevere la Prima Comunione, assistendo alla catechesi in parrocchia, completata con l’aiuto della madre, con la quale condivideva ciò che aveva imparato. Continuò la propria formazione entrando tra le Figlie di Maria della sua parrocchia; in seguito divenne anche catechista. Si distingueva per la sua umiltà e per la carità che mostrava verso tutti. Era comunque una ragazza molto socievole, che prendeva parte alle feste di quartiere e alle rappresentazioni teatrali.
La sua vita serena ebbe uno scossone nel 1918 con la morte di Vicente, suo fratello maggiore, a 29 anni, che lasciava la moglie e tre figli in tenera età. Josefa, diciassettenne, fece da seconda mamma ai nipotini, mentre la loro madre andava a lavorare per pesare di meno sul bilancio della famiglia del marito, che l’aveva accolta. Quando la più piccola dei nipoti, Sara, fu in età da Prima Comunione, si trasferì coi fratelli e la madre presso i nonni materni. Josefa, rimasta più libera, poté dedicarsi ad altri passatempi: imparò a ricamare prima a mano, poi con la macchina da cucire.
La domenica mattina, dopo la Messa, andava a visitare gli ammalati del quartiere e altri di sua conoscenza. Parlava con loro, li assisteva e osservava la situazione in cui si trovavano per fornire loro vestiario, medicine, alimenti e quant’altro potesse servire. La sera si recava nella scuola retta dalle Carmelitane, anche se non ne era alunna, per passare del tempo con altre ragazze.
Sperava di poter entrare in quel convento perché ammirava la dedizione delle monache verso le giovani, ma suo padre si oppose perché diceva di aver bisogno di lei. Di fronte alla sua insistenza, rispose: «Ho soltanto una figlia e quanto le voglio bene!». A quel punto, Josefa si affidò alla volontà di Dio, certa che al momento opportuno si sarebbe rivelata. Intanto, continuò a vivere in famiglia e a esercitare le sue opere di carità.
Il 4 giugno 1927 arrivarono a Gandía le Suore di San Giuseppe di Gerona, per l’assistenza domiciliare dei malati. Il gruppo era composto dalla superiora, madre Fidelia (al secolo Dolores) Oller Angelats, e da sei consorelle. Ben presto socializzarono coi cittadini, i quali le aiutarono in tutto. La stessa Josefa, che aveva 26 anni, si diede da fare insieme ad altre donne per procurare loro il necessario per vivere e, nel frattempo, s’interrogava se che Dio la chiamasse a servirlo come loro. Madre Fidelia, con la quale aveva stretto un intenso legame, si accorse del suo dissidio interiore e le fu vicina.
Il 9 marzo 1928, per un’emorragia cerebrale, morì il signor Vicente, padre di Josefa.La madre sopportò cristianamente l’accaduto e incoraggiò in tal senso i figli, in particolare lei che, essendo la minore, era amatissima da lui. Un ulteriore sostegno le venne dall’amicizia con le suore.
Josefa continuò a vivere con la madre, che tuttavia, dopo alcuni mesi dal lutto, l’esortò a seguire la sua strada. I fratelli avrebbero preferito di no, ma, siccome le volevano un gran bene, acconsentirono. La giovane fu così contenta che organizzò una festicciola per le sue amiche, alle quali aveva confidato più di una volta le sue aspirazioni. Molte rimasero impressionate dal suo contegno: «Pepita era raggiante, con una gioia che non arrivavamo a comprendere».
Nel mese di settembre 1928, Josefa entrò nell’Istituto delle Suore di San Giuseppe, che il 7 aprile, quell’anno vigilia di Pasqua, ricevette il Decreto di approvazione pontificia, datato però al 16 gennaio. Per cominciare il noviziato, tuttavia, dovete aspettare l’approvazione del vescovo di Gerona per via del fatto che aveva più di 25 anni, età massima per l’ingresso. Una volta ottenuta, iniziò il suo percorso il 18 marzo 1929, stesso periodo in cui vennero instaurate le nuove Costituzioni.
Compì la sua prima professione il 18 marzo 1931, dopo la quale venne destinata a Villarreal. Alcuni mesi prima della professione perpetua, rientrò in Casa madre per gli Esercizi spirituali in preparazione di quel passo solenne, compiuto il 18 marzo 1934, poi tornò a Villarreal, dove si trovava allo scoppio della guerra civile spagnola.
Inizialmente, le autorità municipali rispettarono le suore e consentirono loro di servire i malati, ma senza segni religiosi esterni: assunsero quindi abiti secolari e rimasero a vivere nella loro casa. Poco tempo dopo, comunque, la situazione si volse al peggio: gruppetti di rivoluzionari le spinsero a lasciare la casa armi in pugno. Non permisero loro di prelevare nulla e diedero fuoco alla cappella, con tutto quel che conteneva.
Una volta dissolta la comunità, le sue componenti si rifugiarono in case di familiari e a Castellón, nella clinica operatoria San Giuseppe, dove le Suore di San Giuseppe avevano un’altra comunità. Di fronte a quella condizione di pericolo, suor Josefa andava dicendo: «Quanto mi piacerebbe essere martire, offrire la mia vita per la conversione dei peccatori e la salvezza della Spagna, se è volontà di Dio!».
La superiora generale dell’Istituto, madre Elena Campmol, inviò alle comunità una circolare dove le autorizzava a rifugiarsi presso i familiari o in altri luoghi sicuri fino a nuovo avviso. Suor Josefa pensò allora di tornare a casa a Gandía, che era nelle vicinanze; con lei, suor Maria Cortés. Suor Fortunata Parés, che risiedeva a Castellón, mise all’erta entrambe circa il pericolo cui andavano incontro, ma lei rispose serenamente: «Se ci uccidono, saremo delle martiri».
Una volta raggiunta la madre, suor Josefa si nascose da lei, aiutandola nelle faccende domestiche e, in pari tempo, assistendo una giovane farmacista che aveva un bambino piccolo e alla quale era stato ucciso il marito da qualche giorno.
Appena possibile, la suora, insieme a sua madre, andò a trovare le consorelle: le trovarono impaurite per via delle perquisizioni da parte dei miliziani. Chiese di madre Fidelia Oller Angelats, che era ancora la superiora, ma non si trovava più lì. Indirizzata dalle altre suore al suo rifugio, le chiese di rifugiarsi in casa di suo fratello Andrés. Di fronte a quell’insistenza, lei dovette cedere.
Nel nuovo ricovero le due religiose trascorsero pochi giorni, senza mai uscire, continuamente immerse nella preghiera. Per i pasti, calavano un cestino al piano inferiore e lo tiravano su quando arrivava il cibo da parte della madre di suor Josefa.
In una notte di agosto, mentre la famiglia che abitava al piano di sotto stava cenando sulla porta di casa, si presentarono alcuni miliziani, scesi da un’automobile tristemente nota come “La Pepa”. Impaurito dalle loro minacce, il capofamiglia, José María Aparisi, li lasciò forzare la porta delle scale: salirono al piano superiore e prelevarono le suore, le quali, al sentirli arrivare, aprirono personalmente. Furono caricate sull’auto con tale violenza che a madre Fidelia fu spezzato un braccio.
I persecutori volevano portar via solo la madre superiora, ma suor Josefa non voleva separarsi da lei. Fu avvertita di non farlo, perché rischiava di fare la sua stessa fine, ma ribatté: «Dove va la madre vado anch’io, non l’abbandono». Con loro fu catturato il signor Aparisi, poi rilasciato lungo la strada grazie a “El Reyet”, un miliziano che lo conosceva.
La vettura, giunta all’incrocio tra la strada per Valencia e quella per Xeresa, nel punto detto “La Crehueta”, si fermò. In quello stesso luogo le suore furono colpite: madre Fidelia fu raggiunta da uno sparo nella spalla e da uno nella tempia destra, mentre suor Josefa ebbe una forte emorragia per essere stata ferita sul lato sinistro del collo e nella regione lombare.
I vicini, che si erano rifugiati in casa per paura, udirono gli spari nella notte; poco dopo, qualcuno avvertì dei gemiti di dolore, poi più nulla. Al mattino dopo, trovarono i cadaveri delle due suore, che rimasero sul luogo del martirio fino al mattino inoltrato del 30 agosto 1936. A mezzogiorno, furono prelevati per essere sepolti nel cimitero di Xeresa.
Terminata la guerra, nel 1939, i resti delle due religiose vennero riesumati e collocati nel cimitero di Gandía. Attualmente si trovano nella cappella della comunità delle Suore di San Giuseppe di Gerona a Gandía.
La causa di beatificazione di madre Fidelia e suor Josefa fu unita a quella di suor Faconda (al secolo Catalina) Margenat Roura, morta come loro verso la fine dell’agosto 1936, ma nei pressi di Barcellona. Ottenuto il trasferimento dalla diocesi di Barcellona il 18 maggio 2001 e il nulla osta da parte della Santa Sede due settimane dopo, fu avviata l’inchiesta diocesana a Valencia, durata dal 24 novembre 2001 all’11 gennaio 2003 e convalidata il 28 marzo 2003. La “Positio super martyrio” fu trasmessa alla Congregazione vaticana per le Cause dei Santi nel 2004.
A seguito del congresso peculiare dei consultori teologi, il 10 dicembre 2013, e della sessione dei cardinali e vescovi membri della Congregazione, papa Francesco ha firmato il 22 gennaio 2015 il decreto che riconosce tutte e tre le suore come martiri.
La loro beatificazione si è svolta il 5 settembre 2015nella cattedrale di Santa Maria Assunta a Gerona, presieduta dal cardinal Angelo Amato come inviato del Santo Padre.
Trascorse l’infanzia giocando con molta vivacità con le altre bambine del suo quartiere. Frequentò la scuola, dove imparò a leggere, scrivere e far di conto. Dalla madre imparò le attività tipiche femminili. I familiari la circondarono di affetto, specie quando cadde malata di varicella, in quanto avevano già perso due figli in tenera età; fortunatamente, si riprese.
Le sue amiche raccontavano che Pepita, così era soprannominata, era molto generosa: suo padre le regalava del denaro perché comprasse dei dolciumi o andasse al cinema, però lei lo dava ai poveri, senza che lui se ne accorgesse.
Si preparò con zelo ed entusiasmo a ricevere la Prima Comunione, assistendo alla catechesi in parrocchia, completata con l’aiuto della madre, con la quale condivideva ciò che aveva imparato. Continuò la propria formazione entrando tra le Figlie di Maria della sua parrocchia; in seguito divenne anche catechista. Si distingueva per la sua umiltà e per la carità che mostrava verso tutti. Era comunque una ragazza molto socievole, che prendeva parte alle feste di quartiere e alle rappresentazioni teatrali.
La sua vita serena ebbe uno scossone nel 1918 con la morte di Vicente, suo fratello maggiore, a 29 anni, che lasciava la moglie e tre figli in tenera età. Josefa, diciassettenne, fece da seconda mamma ai nipotini, mentre la loro madre andava a lavorare per pesare di meno sul bilancio della famiglia del marito, che l’aveva accolta. Quando la più piccola dei nipoti, Sara, fu in età da Prima Comunione, si trasferì coi fratelli e la madre presso i nonni materni. Josefa, rimasta più libera, poté dedicarsi ad altri passatempi: imparò a ricamare prima a mano, poi con la macchina da cucire.
La domenica mattina, dopo la Messa, andava a visitare gli ammalati del quartiere e altri di sua conoscenza. Parlava con loro, li assisteva e osservava la situazione in cui si trovavano per fornire loro vestiario, medicine, alimenti e quant’altro potesse servire. La sera si recava nella scuola retta dalle Carmelitane, anche se non ne era alunna, per passare del tempo con altre ragazze.
Sperava di poter entrare in quel convento perché ammirava la dedizione delle monache verso le giovani, ma suo padre si oppose perché diceva di aver bisogno di lei. Di fronte alla sua insistenza, rispose: «Ho soltanto una figlia e quanto le voglio bene!». A quel punto, Josefa si affidò alla volontà di Dio, certa che al momento opportuno si sarebbe rivelata. Intanto, continuò a vivere in famiglia e a esercitare le sue opere di carità.
Il 4 giugno 1927 arrivarono a Gandía le Suore di San Giuseppe di Gerona, per l’assistenza domiciliare dei malati. Il gruppo era composto dalla superiora, madre Fidelia (al secolo Dolores) Oller Angelats, e da sei consorelle. Ben presto socializzarono coi cittadini, i quali le aiutarono in tutto. La stessa Josefa, che aveva 26 anni, si diede da fare insieme ad altre donne per procurare loro il necessario per vivere e, nel frattempo, s’interrogava se che Dio la chiamasse a servirlo come loro. Madre Fidelia, con la quale aveva stretto un intenso legame, si accorse del suo dissidio interiore e le fu vicina.
Il 9 marzo 1928, per un’emorragia cerebrale, morì il signor Vicente, padre di Josefa.La madre sopportò cristianamente l’accaduto e incoraggiò in tal senso i figli, in particolare lei che, essendo la minore, era amatissima da lui. Un ulteriore sostegno le venne dall’amicizia con le suore.
Josefa continuò a vivere con la madre, che tuttavia, dopo alcuni mesi dal lutto, l’esortò a seguire la sua strada. I fratelli avrebbero preferito di no, ma, siccome le volevano un gran bene, acconsentirono. La giovane fu così contenta che organizzò una festicciola per le sue amiche, alle quali aveva confidato più di una volta le sue aspirazioni. Molte rimasero impressionate dal suo contegno: «Pepita era raggiante, con una gioia che non arrivavamo a comprendere».
Nel mese di settembre 1928, Josefa entrò nell’Istituto delle Suore di San Giuseppe, che il 7 aprile, quell’anno vigilia di Pasqua, ricevette il Decreto di approvazione pontificia, datato però al 16 gennaio. Per cominciare il noviziato, tuttavia, dovete aspettare l’approvazione del vescovo di Gerona per via del fatto che aveva più di 25 anni, età massima per l’ingresso. Una volta ottenuta, iniziò il suo percorso il 18 marzo 1929, stesso periodo in cui vennero instaurate le nuove Costituzioni.
Compì la sua prima professione il 18 marzo 1931, dopo la quale venne destinata a Villarreal. Alcuni mesi prima della professione perpetua, rientrò in Casa madre per gli Esercizi spirituali in preparazione di quel passo solenne, compiuto il 18 marzo 1934, poi tornò a Villarreal, dove si trovava allo scoppio della guerra civile spagnola.
Inizialmente, le autorità municipali rispettarono le suore e consentirono loro di servire i malati, ma senza segni religiosi esterni: assunsero quindi abiti secolari e rimasero a vivere nella loro casa. Poco tempo dopo, comunque, la situazione si volse al peggio: gruppetti di rivoluzionari le spinsero a lasciare la casa armi in pugno. Non permisero loro di prelevare nulla e diedero fuoco alla cappella, con tutto quel che conteneva.
Una volta dissolta la comunità, le sue componenti si rifugiarono in case di familiari e a Castellón, nella clinica operatoria San Giuseppe, dove le Suore di San Giuseppe avevano un’altra comunità. Di fronte a quella condizione di pericolo, suor Josefa andava dicendo: «Quanto mi piacerebbe essere martire, offrire la mia vita per la conversione dei peccatori e la salvezza della Spagna, se è volontà di Dio!».
La superiora generale dell’Istituto, madre Elena Campmol, inviò alle comunità una circolare dove le autorizzava a rifugiarsi presso i familiari o in altri luoghi sicuri fino a nuovo avviso. Suor Josefa pensò allora di tornare a casa a Gandía, che era nelle vicinanze; con lei, suor Maria Cortés. Suor Fortunata Parés, che risiedeva a Castellón, mise all’erta entrambe circa il pericolo cui andavano incontro, ma lei rispose serenamente: «Se ci uccidono, saremo delle martiri».
Una volta raggiunta la madre, suor Josefa si nascose da lei, aiutandola nelle faccende domestiche e, in pari tempo, assistendo una giovane farmacista che aveva un bambino piccolo e alla quale era stato ucciso il marito da qualche giorno.
Appena possibile, la suora, insieme a sua madre, andò a trovare le consorelle: le trovarono impaurite per via delle perquisizioni da parte dei miliziani. Chiese di madre Fidelia Oller Angelats, che era ancora la superiora, ma non si trovava più lì. Indirizzata dalle altre suore al suo rifugio, le chiese di rifugiarsi in casa di suo fratello Andrés. Di fronte a quell’insistenza, lei dovette cedere.
Nel nuovo ricovero le due religiose trascorsero pochi giorni, senza mai uscire, continuamente immerse nella preghiera. Per i pasti, calavano un cestino al piano inferiore e lo tiravano su quando arrivava il cibo da parte della madre di suor Josefa.
In una notte di agosto, mentre la famiglia che abitava al piano di sotto stava cenando sulla porta di casa, si presentarono alcuni miliziani, scesi da un’automobile tristemente nota come “La Pepa”. Impaurito dalle loro minacce, il capofamiglia, José María Aparisi, li lasciò forzare la porta delle scale: salirono al piano superiore e prelevarono le suore, le quali, al sentirli arrivare, aprirono personalmente. Furono caricate sull’auto con tale violenza che a madre Fidelia fu spezzato un braccio.
I persecutori volevano portar via solo la madre superiora, ma suor Josefa non voleva separarsi da lei. Fu avvertita di non farlo, perché rischiava di fare la sua stessa fine, ma ribatté: «Dove va la madre vado anch’io, non l’abbandono». Con loro fu catturato il signor Aparisi, poi rilasciato lungo la strada grazie a “El Reyet”, un miliziano che lo conosceva.
La vettura, giunta all’incrocio tra la strada per Valencia e quella per Xeresa, nel punto detto “La Crehueta”, si fermò. In quello stesso luogo le suore furono colpite: madre Fidelia fu raggiunta da uno sparo nella spalla e da uno nella tempia destra, mentre suor Josefa ebbe una forte emorragia per essere stata ferita sul lato sinistro del collo e nella regione lombare.
I vicini, che si erano rifugiati in casa per paura, udirono gli spari nella notte; poco dopo, qualcuno avvertì dei gemiti di dolore, poi più nulla. Al mattino dopo, trovarono i cadaveri delle due suore, che rimasero sul luogo del martirio fino al mattino inoltrato del 30 agosto 1936. A mezzogiorno, furono prelevati per essere sepolti nel cimitero di Xeresa.
Terminata la guerra, nel 1939, i resti delle due religiose vennero riesumati e collocati nel cimitero di Gandía. Attualmente si trovano nella cappella della comunità delle Suore di San Giuseppe di Gerona a Gandía.
La causa di beatificazione di madre Fidelia e suor Josefa fu unita a quella di suor Faconda (al secolo Catalina) Margenat Roura, morta come loro verso la fine dell’agosto 1936, ma nei pressi di Barcellona. Ottenuto il trasferimento dalla diocesi di Barcellona il 18 maggio 2001 e il nulla osta da parte della Santa Sede due settimane dopo, fu avviata l’inchiesta diocesana a Valencia, durata dal 24 novembre 2001 all’11 gennaio 2003 e convalidata il 28 marzo 2003. La “Positio super martyrio” fu trasmessa alla Congregazione vaticana per le Cause dei Santi nel 2004.
A seguito del congresso peculiare dei consultori teologi, il 10 dicembre 2013, e della sessione dei cardinali e vescovi membri della Congregazione, papa Francesco ha firmato il 22 gennaio 2015 il decreto che riconosce tutte e tre le suore come martiri.
La loro beatificazione si è svolta il 5 settembre 2015nella cattedrale di Santa Maria Assunta a Gerona, presieduta dal cardinal Angelo Amato come inviato del Santo Padre.
MADONNA DELLE LACRIME DE SIRACUSA
Lungo i secoli del Cristianesimo, Maria è apparsa varie volte, di tanto in tanto, quasi ad accompagnare l’umanità, che gli fu affidata da Gesù sulla Croce, nel cammino faticoso della vita di ognuno e delle Nazioni.
Le apparizioni più conosciute e riconosciute dalla Chiesa, sono quella di Guadalupe in Messico all’indio Juan Diego nel 1548; quella del 1830 a Parigi, alla suora Figlia della Carità s. Caterina Labouré; quella di La Salette in Francia nel settembre 1846, ai due pastorelli Maximin Giraud e Mélanie Calvat; quella di Lourdes nel 1858 all’umile Bernadetta Soubirous, quella di Castelpetroso (Isernia) nel 1888, alle due contadine Serafina e Bibiana; quella di Fatima nel 1917 a tre pastorelli Lucia Dos Santos, Giacinta e Francesco Marto.
E man mano in tempi più vicini ed in attesa della conferma ufficiale della Chiesa, a Medjugorje in Bosnia nel 1981 a sei veggenti e la recente lacrimazione di una statuetta a Civitavecchia.
Fra tutte queste apparizioni e manifestazioni prodigiose, bisogna inserire la lacrimazione della Madonna a Siracusa, avvenuta nel 1953. Non c’era ancora la televisione, ma la radio, i cinegiornali e la stampa, diedero molto risalto al prodigio miracoloso, diffondendolo in tutta Italia e nel mondo.
Raccontiamo in breve ciò che accadde. Due giovani coniugi, Angelo Iannuso e Antonina Lucia Giusti, sposatisi il 21 marzo del 1953, abitavano in una modesta casa in Via degli orti di S. Giorgio a Siracusa.
La signora Antonina era in attesa del primo bambino, ma la gravidanza però si presentava difficile, al punto che a volte le procurava l’abbassamento della vista; il 29 agosto verso le 3 di notte, quel disturbo si acuì a tal punto, da renderla completamente priva di vista.
Lo scoraggiamento fu totale, procurandole molta sofferenza, ma inaspettatamente verso le 8,30 del mattino, la vista tornò come prima e alzando lo sguardo verso il quadretto di gesso attaccato a capo del letto, incredula e meravigliata vide grosse lacrime scendere sul viso della Madonnina.
Immediatamente richiamò l’attenzione del marito gridando: “La Madonnina piange”. Come era da aspettarselo, la notizia si sparse velocemente in tutta Siracusa e da lì nel mondo, suscitando enorme scalpore; la casa dei coniugi Iannuso si trasformò in meta di pellegrinaggio, che le foto dell’epoca documentano, perché tutti volevano vedere la “Madonnina che piange”.
La statuetta-quadretto era un mezzo busto di gesso, raffigurante il Cuore Immacolato di Maria ed era un regalo di nozze, ricevuto dai giovani sposi. La misteriosa lacrimazione si protrasse a più riprese dal 29 agosto al 1° settembre; l’atteggiamento della Chiesa in questo frangente, fu di opportuna prudenza; il parroco di allora don Giuseppe Bruno, con il permesso della Curia arcivescovile di Siracusa, si recò il 1° settembre verso le 11 in casa Iannuso, con alcuni dottori del Laboratorio di Igiene e Profilassi della Provincia.
Questi esperti, tra cui il dottor Michele Cassola, dichiaratamente ateo, e che in seguito presiederà la Commissione scientifica, una volta sul luogo, divennero testimoni oculari della lacrimazione; gli occhi di Maria si manifestarono gonfi di lacrime come di una persona presa da forte emozione, che presero a scendere rigando il delicato volto, andando a raccogliersi nel cavo della mano.
Anche se alcuni presenti riuscirono ad assorbire con del cotone qualche lacrima, come già nei giorni precedenti, i chimici con la loro provetta, riuscirono ugualmente a raccoglierne una parte di circa un centimetro cubo.
Dopo questo prelievo la Madonna non pianse più; quasi aspettasse questa raccolta ufficiale. Il quadro fu poi nei giorni seguenti sottoposto all’esame di una Commissione scientifica, che ne diede un’ampia relazione; riportiamo solo alcuni punti salienti; la parte di apparente maiolica dell’effige della Vergine, fu staccata dal vetro nero di supporto e si poté constatare che era costituita da uno spessore di gesso da 1 a 2 cm ca. e che al momento dell’esame era completamente asciutta; poi il liquido raccolto venne sottoposto ad una serie di analisi chimico-fisico-biologiche, che confrontate con il secreto lacrimale di un adulto e di un bambino di due anni e sette mesi, facevano riscontrare la stessa composizione e le stesse sostanze escretorie del tipo di lacrime umane; la relazione porta la firma dei componenti e dello stesso presidente della Commissione, dottor Cassola, il quale pur essendo ateo e non credente, non sapeva spiegarsi scientificamente il fenomeno; la data è del 9 settembre 1953.
Dopo la pubblicazione di questo documento, tre mesi dopo, il 12 dicembre 1953, l’episcopato della Sicilia, unanimemente dichiarò autentica e senza dubbio la lacrimazione prodigiosa. Un anno dopo papa Pio XII, il 17 ottobre 1954 diffuse nel mondo un radiomessaggio, dicendo tra l’altro: “Comprenderanno gli uomini l’arcano linguaggio di quelle lacrime? Oh, le lacrime di Maria!”. (Si era in pieno periodo della cortina di ferro sovietica e della Chiesa del silenzio, perseguitata).
Il 19 settembre 1953, il quadro ripristinato nella sua interezza, fu sistemato in una stele di pietra bianca in Piazza Euripide; il grande culto sviluppatosi, fece accorrere negli anni milioni di fedeli e si rese necessario nel tempo la costruzione di un degno Santuario.
Il quadretto rimase a Piazza Euripide fino al 1968, quando fu spostato sull’altare della cripta dell’erigendo Santuario; qui rimase dal 1968 al 1987 e dal 1° maggio 1994 al 4 novembre 1994.
Il nuovo tempio fu iniziato nel 1989, magnifico nella struttura e alto circa 103 metri; l’ardita realizzazione è opera degli architetti francesi Andrault e Parat, la sua forma sembra indicare una lacrima caduta dal cielo; ha la capienza di 11.000 posti in piedi e 6.000 a sedere, con 16 cappelle; la cripta ha 18 ingressi e una capienza di 3.000 posti.
Il santuario venne consacrato con solennità da papa Giovanni Paolo II il 6 novembre 1994; dal suo discorso pronunciato in quell’occasione riportiamo: “….Le lacrime della Madonna appartengono all’ordine dei segni: esse testimoniano la presenza della Madre nella Chiesa e nel mondo. Piange una madre quando vede i suoi figli minacciati da qualche male, spirituale o fisico”.
Le lacrime sono state raccolte in un artistico e prezioso reliquiario, opera del prof. Biagio Poidimani di Siracusa, è a tre ripiani sovrapposti e alla base, ai quattro angoli, vi sono le statuine di s. Lucia, patrona di Siracusa, s. Marziano, primo vescovo della città e quelle dei santi apostoli Pietro e Paolo.
E questo reliquiario fu richiesto sul letto di morte nel 1973, dal dottor Cassola, il quale se lo strinse al petto e dopo un po’ singhiozzando, chiese un confessore, dicendo: “Prima, vedevo davanti a me come una muraglia invalicabile. Ora quella muraglia, grazie al pianto della Madonna, è crollata”.
Il nuovo santuario accoglie circa un milione di pellegrini all’anno, provenienti da tutto il mondo. Il prodigio miracoloso di Siracusa si distingue da tutti gli altri eventi eccezionali, che hanno visto la Madonna come protagonista e stimolatrice dell’umanità.
Per prima cosa Ella non ha parlato, come del resto anche nelle apparizioni di Guadalupe e di Castelpetroso, ma in questo caso a Siracusa ha pianto, ma nessuna parola poteva superare l’eloquenza del suo silenzio unito al pianto.
Bisogna dire che le apparizioni della Madonna, non l’hanno vista mai ridere o sorridere allegra, ma sempre mesta, addolorata e a La Salette anche piangente, sempre in colloqui ed esortazioni a convertirsi, a non offendere più con il peccato e l’oltraggio il Cuore di suo Figlio; avvertendo dell’approssimarsi di sconvolgimenti mondiali e ideologici.
Ma se a Fatima, Lourdes, Parigi, La Salette, ha fatto conoscere il suo dolore e la sua esortazione al pentimento, attraverso veggenti e umili ragazzi; qui a Siracusa parlò con il suo pianto, a migliaia di persone e quasi a confermare il prodigio, affinché fosse creduto, si è sottoposta a fredde analisi scientifiche e da laboratorio, perché a differenza di tutte le altre visioni e apparizioni, il prodigio di Siracusa resta comprovato dalla scienza.
In un suo studio, il teologo Stefano De Fiores diceva nel 1978: “Maria piange per lanciare alla società, un ultimo monito a non rifiutare il regno di Dio e a non respingere ostinatamente i messaggi profetici dei suoi umili veggenti. Il suo è un pianto estremamente serio, saturo di tristi presagi, un richiamo a non respingere gli inviti divini, onde non incorrere nella rovina”.
Le apparizioni più conosciute e riconosciute dalla Chiesa, sono quella di Guadalupe in Messico all’indio Juan Diego nel 1548; quella del 1830 a Parigi, alla suora Figlia della Carità s. Caterina Labouré; quella di La Salette in Francia nel settembre 1846, ai due pastorelli Maximin Giraud e Mélanie Calvat; quella di Lourdes nel 1858 all’umile Bernadetta Soubirous, quella di Castelpetroso (Isernia) nel 1888, alle due contadine Serafina e Bibiana; quella di Fatima nel 1917 a tre pastorelli Lucia Dos Santos, Giacinta e Francesco Marto.
E man mano in tempi più vicini ed in attesa della conferma ufficiale della Chiesa, a Medjugorje in Bosnia nel 1981 a sei veggenti e la recente lacrimazione di una statuetta a Civitavecchia.
Fra tutte queste apparizioni e manifestazioni prodigiose, bisogna inserire la lacrimazione della Madonna a Siracusa, avvenuta nel 1953. Non c’era ancora la televisione, ma la radio, i cinegiornali e la stampa, diedero molto risalto al prodigio miracoloso, diffondendolo in tutta Italia e nel mondo.
Raccontiamo in breve ciò che accadde. Due giovani coniugi, Angelo Iannuso e Antonina Lucia Giusti, sposatisi il 21 marzo del 1953, abitavano in una modesta casa in Via degli orti di S. Giorgio a Siracusa.
La signora Antonina era in attesa del primo bambino, ma la gravidanza però si presentava difficile, al punto che a volte le procurava l’abbassamento della vista; il 29 agosto verso le 3 di notte, quel disturbo si acuì a tal punto, da renderla completamente priva di vista.
Lo scoraggiamento fu totale, procurandole molta sofferenza, ma inaspettatamente verso le 8,30 del mattino, la vista tornò come prima e alzando lo sguardo verso il quadretto di gesso attaccato a capo del letto, incredula e meravigliata vide grosse lacrime scendere sul viso della Madonnina.
Immediatamente richiamò l’attenzione del marito gridando: “La Madonnina piange”. Come era da aspettarselo, la notizia si sparse velocemente in tutta Siracusa e da lì nel mondo, suscitando enorme scalpore; la casa dei coniugi Iannuso si trasformò in meta di pellegrinaggio, che le foto dell’epoca documentano, perché tutti volevano vedere la “Madonnina che piange”.
La statuetta-quadretto era un mezzo busto di gesso, raffigurante il Cuore Immacolato di Maria ed era un regalo di nozze, ricevuto dai giovani sposi. La misteriosa lacrimazione si protrasse a più riprese dal 29 agosto al 1° settembre; l’atteggiamento della Chiesa in questo frangente, fu di opportuna prudenza; il parroco di allora don Giuseppe Bruno, con il permesso della Curia arcivescovile di Siracusa, si recò il 1° settembre verso le 11 in casa Iannuso, con alcuni dottori del Laboratorio di Igiene e Profilassi della Provincia.
Questi esperti, tra cui il dottor Michele Cassola, dichiaratamente ateo, e che in seguito presiederà la Commissione scientifica, una volta sul luogo, divennero testimoni oculari della lacrimazione; gli occhi di Maria si manifestarono gonfi di lacrime come di una persona presa da forte emozione, che presero a scendere rigando il delicato volto, andando a raccogliersi nel cavo della mano.
Anche se alcuni presenti riuscirono ad assorbire con del cotone qualche lacrima, come già nei giorni precedenti, i chimici con la loro provetta, riuscirono ugualmente a raccoglierne una parte di circa un centimetro cubo.
Dopo questo prelievo la Madonna non pianse più; quasi aspettasse questa raccolta ufficiale. Il quadro fu poi nei giorni seguenti sottoposto all’esame di una Commissione scientifica, che ne diede un’ampia relazione; riportiamo solo alcuni punti salienti; la parte di apparente maiolica dell’effige della Vergine, fu staccata dal vetro nero di supporto e si poté constatare che era costituita da uno spessore di gesso da 1 a 2 cm ca. e che al momento dell’esame era completamente asciutta; poi il liquido raccolto venne sottoposto ad una serie di analisi chimico-fisico-biologiche, che confrontate con il secreto lacrimale di un adulto e di un bambino di due anni e sette mesi, facevano riscontrare la stessa composizione e le stesse sostanze escretorie del tipo di lacrime umane; la relazione porta la firma dei componenti e dello stesso presidente della Commissione, dottor Cassola, il quale pur essendo ateo e non credente, non sapeva spiegarsi scientificamente il fenomeno; la data è del 9 settembre 1953.
Dopo la pubblicazione di questo documento, tre mesi dopo, il 12 dicembre 1953, l’episcopato della Sicilia, unanimemente dichiarò autentica e senza dubbio la lacrimazione prodigiosa. Un anno dopo papa Pio XII, il 17 ottobre 1954 diffuse nel mondo un radiomessaggio, dicendo tra l’altro: “Comprenderanno gli uomini l’arcano linguaggio di quelle lacrime? Oh, le lacrime di Maria!”. (Si era in pieno periodo della cortina di ferro sovietica e della Chiesa del silenzio, perseguitata).
Il 19 settembre 1953, il quadro ripristinato nella sua interezza, fu sistemato in una stele di pietra bianca in Piazza Euripide; il grande culto sviluppatosi, fece accorrere negli anni milioni di fedeli e si rese necessario nel tempo la costruzione di un degno Santuario.
Il quadretto rimase a Piazza Euripide fino al 1968, quando fu spostato sull’altare della cripta dell’erigendo Santuario; qui rimase dal 1968 al 1987 e dal 1° maggio 1994 al 4 novembre 1994.
Il nuovo tempio fu iniziato nel 1989, magnifico nella struttura e alto circa 103 metri; l’ardita realizzazione è opera degli architetti francesi Andrault e Parat, la sua forma sembra indicare una lacrima caduta dal cielo; ha la capienza di 11.000 posti in piedi e 6.000 a sedere, con 16 cappelle; la cripta ha 18 ingressi e una capienza di 3.000 posti.
Il santuario venne consacrato con solennità da papa Giovanni Paolo II il 6 novembre 1994; dal suo discorso pronunciato in quell’occasione riportiamo: “….Le lacrime della Madonna appartengono all’ordine dei segni: esse testimoniano la presenza della Madre nella Chiesa e nel mondo. Piange una madre quando vede i suoi figli minacciati da qualche male, spirituale o fisico”.
Le lacrime sono state raccolte in un artistico e prezioso reliquiario, opera del prof. Biagio Poidimani di Siracusa, è a tre ripiani sovrapposti e alla base, ai quattro angoli, vi sono le statuine di s. Lucia, patrona di Siracusa, s. Marziano, primo vescovo della città e quelle dei santi apostoli Pietro e Paolo.
E questo reliquiario fu richiesto sul letto di morte nel 1973, dal dottor Cassola, il quale se lo strinse al petto e dopo un po’ singhiozzando, chiese un confessore, dicendo: “Prima, vedevo davanti a me come una muraglia invalicabile. Ora quella muraglia, grazie al pianto della Madonna, è crollata”.
Il nuovo santuario accoglie circa un milione di pellegrini all’anno, provenienti da tutto il mondo. Il prodigio miracoloso di Siracusa si distingue da tutti gli altri eventi eccezionali, che hanno visto la Madonna come protagonista e stimolatrice dell’umanità.
Per prima cosa Ella non ha parlato, come del resto anche nelle apparizioni di Guadalupe e di Castelpetroso, ma in questo caso a Siracusa ha pianto, ma nessuna parola poteva superare l’eloquenza del suo silenzio unito al pianto.
Bisogna dire che le apparizioni della Madonna, non l’hanno vista mai ridere o sorridere allegra, ma sempre mesta, addolorata e a La Salette anche piangente, sempre in colloqui ed esortazioni a convertirsi, a non offendere più con il peccato e l’oltraggio il Cuore di suo Figlio; avvertendo dell’approssimarsi di sconvolgimenti mondiali e ideologici.
Ma se a Fatima, Lourdes, Parigi, La Salette, ha fatto conoscere il suo dolore e la sua esortazione al pentimento, attraverso veggenti e umili ragazzi; qui a Siracusa parlò con il suo pianto, a migliaia di persone e quasi a confermare il prodigio, affinché fosse creduto, si è sottoposta a fredde analisi scientifiche e da laboratorio, perché a differenza di tutte le altre visioni e apparizioni, il prodigio di Siracusa resta comprovato dalla scienza.
In un suo studio, il teologo Stefano De Fiores diceva nel 1978: “Maria piange per lanciare alla società, un ultimo monito a non rifiutare il regno di Dio e a non respingere ostinatamente i messaggi profetici dei suoi umili veggenti. Il suo è un pianto estremamente serio, saturo di tristi presagi, un richiamo a non respingere gli inviti divini, onde non incorrere nella rovina”.
MAXIMIANO DE VERCELLI, Santo
San Massimiano è il nono della serie dei vescovi vercellesi, all’epoca dei barbari. Morì nel 478. Il nome di questo santo vescovo vercellese non è mai stato inserito nel Martirologio Romano, ma proprio l’ultima edizione di quest’ultimo indica come sia legittimo il culto quali “santi” e “beati” di quei personaggi cui questi titoli sono stati riconosciuti nei calendari e cataloghi diocesani.
NOSTRA SIGNORA DELLA GUARDIA - GÉNOVA
Nell’immediato entroterra della città di Genova, sulla vetta Monte Figogna, sorge il celebre santuario di Nostra Signora della Guardia.
Questo titolo attribuito alla Beata Vergine Maria è da ricondurre ad un’apparizione che vide protagonista il pastore Benedetto Pareto.
Quest’ultimo, durante la bella stagione, saliva quotidianamente il pendio del Figogna che sovrasta il paese di Livellato, per fare pascolare le pecore e raccogliere la legna. La sua giornata veniva interrotta esclusivamente dal pasto che la moglie gli portava da casa, verso le dieci del mattino. Un giorno, il 29 agosto 1490, mentre Benedetto aspettava la moglie, gli si avvicinò una signora, di bell’aspetto e splendente come il sole, che si presentò come la Madre di Gesù, confortandolo e chiedendogli di costruire una cappella sul monte. Benedetto esitante replicò prontamente: “Sono tanto povero, e per fabbricare su questo monte alto e deserto occorreranno così tanti soldi che io dispero di riuscirci”.
Ma Maria lo rassicurò: “Non avere paura. Sarai molto aiutato”. Pieno di entusiasmo Benedetto si precipitò a casa per raccontare alla sua famiglia l’incontro miracoloso. Sbigottita, sua moglie lo derise dicendogli: “Finora voi siete stato considerato da tutti un uomo semplice; d’ora in poi sarete ritenuto balordo o matto del tutto”. Tale parere si rivelò così convincente da dissuadere il marito dall’intraprendere qualsiasi progetto. Il giorno seguente Benedetto salì su un albero di fico, il ramo cedette al suo peso e si spezzò. La caduta lasciò conseguenze gravissime, tanto da far pensare al peggio. Infermo nel letto, Benedetto ricevette ancora la visita della Madonna che, rimproverandolo dolcemente, lo invitò nuovamente a costruire la cappella e lo guarì immediatamente da ogni infermità. Superato così ogni indugio, Benedetto si mise al lavoro, percorse tutta la valle chiedendo offerte e in breve tempo portò a compimento l’edificazione della cappella.
Nel giro di pochi anni il culto della Madonna del Figogna si diffuse a tal punto da rendere necessaria una chiesa più grande, che venne costruita un po’ più in alto, quando Benedetto era ancora in vita.Possediamo fortunatamente la cronaca dell’apparizione grazie ad una Memoria risalente al 1530, avvalorata dalla testimonianza giurata di due amici di Pasquale Pareto, figlio di Benedetto, che sostituì il padre nella cura del santuario dopo la sua morte.
E’ da precisare, però, che la data tradizionalmente attribuita alla prima apparizione, cioè il 29 agosto 1490, è sicuramente errata, poiché tale giorno era domenica. Pare dunque impensabile che Benedetto Pareto violasse il riposo festivo addirittura con un’intera giornata di lavoro nei pascoli.E’ pur vero che dagli anni successivi l’anniversario dell’apparizione fu sempre celebrato il 29 agosto. Un’antica tradizione, secondo la quale il giorno dell’apparizione sarebbe stato un mercoledì, ci può eventualmente far supporre che possa essere allora sbagliato l’anno, restringendo così il campo a due possibilità: 1487 e 1492. Gli studiosi propendono per il 1487, poiché nel 1488 sul vicino passo dei Giovi risultava già in costruzione una cappella dedicata a Nostra Signora della Guardia.
Già nell’antichità i monti posti in posizione strategica per avvistare navi nemiche o portatrici di epidemie venivano denominati “guardie”. Questo titolo, che apparteneva senz’altro anche al Monte Figogna, venne esteso al nuovo santuario eretto sulla sua vetta, ad un altitudine di 805 metri. Questo appellativo è diventato poi simbolo della materna protezione offerta da Maria al suo santuario ed alla sua gente.
La città di Genova l’ha eletta quale patrona e la venerazione nei suoi confronti si è ormai estesa ben oltre i confini della Liguria.
Questo titolo attribuito alla Beata Vergine Maria è da ricondurre ad un’apparizione che vide protagonista il pastore Benedetto Pareto.
Quest’ultimo, durante la bella stagione, saliva quotidianamente il pendio del Figogna che sovrasta il paese di Livellato, per fare pascolare le pecore e raccogliere la legna. La sua giornata veniva interrotta esclusivamente dal pasto che la moglie gli portava da casa, verso le dieci del mattino. Un giorno, il 29 agosto 1490, mentre Benedetto aspettava la moglie, gli si avvicinò una signora, di bell’aspetto e splendente come il sole, che si presentò come la Madre di Gesù, confortandolo e chiedendogli di costruire una cappella sul monte. Benedetto esitante replicò prontamente: “Sono tanto povero, e per fabbricare su questo monte alto e deserto occorreranno così tanti soldi che io dispero di riuscirci”.
Ma Maria lo rassicurò: “Non avere paura. Sarai molto aiutato”. Pieno di entusiasmo Benedetto si precipitò a casa per raccontare alla sua famiglia l’incontro miracoloso. Sbigottita, sua moglie lo derise dicendogli: “Finora voi siete stato considerato da tutti un uomo semplice; d’ora in poi sarete ritenuto balordo o matto del tutto”. Tale parere si rivelò così convincente da dissuadere il marito dall’intraprendere qualsiasi progetto. Il giorno seguente Benedetto salì su un albero di fico, il ramo cedette al suo peso e si spezzò. La caduta lasciò conseguenze gravissime, tanto da far pensare al peggio. Infermo nel letto, Benedetto ricevette ancora la visita della Madonna che, rimproverandolo dolcemente, lo invitò nuovamente a costruire la cappella e lo guarì immediatamente da ogni infermità. Superato così ogni indugio, Benedetto si mise al lavoro, percorse tutta la valle chiedendo offerte e in breve tempo portò a compimento l’edificazione della cappella.
Nel giro di pochi anni il culto della Madonna del Figogna si diffuse a tal punto da rendere necessaria una chiesa più grande, che venne costruita un po’ più in alto, quando Benedetto era ancora in vita.Possediamo fortunatamente la cronaca dell’apparizione grazie ad una Memoria risalente al 1530, avvalorata dalla testimonianza giurata di due amici di Pasquale Pareto, figlio di Benedetto, che sostituì il padre nella cura del santuario dopo la sua morte.
E’ da precisare, però, che la data tradizionalmente attribuita alla prima apparizione, cioè il 29 agosto 1490, è sicuramente errata, poiché tale giorno era domenica. Pare dunque impensabile che Benedetto Pareto violasse il riposo festivo addirittura con un’intera giornata di lavoro nei pascoli.E’ pur vero che dagli anni successivi l’anniversario dell’apparizione fu sempre celebrato il 29 agosto. Un’antica tradizione, secondo la quale il giorno dell’apparizione sarebbe stato un mercoledì, ci può eventualmente far supporre che possa essere allora sbagliato l’anno, restringendo così il campo a due possibilità: 1487 e 1492. Gli studiosi propendono per il 1487, poiché nel 1488 sul vicino passo dei Giovi risultava già in costruzione una cappella dedicata a Nostra Signora della Guardia.
Già nell’antichità i monti posti in posizione strategica per avvistare navi nemiche o portatrici di epidemie venivano denominati “guardie”. Questo titolo, che apparteneva senz’altro anche al Monte Figogna, venne esteso al nuovo santuario eretto sulla sua vetta, ad un altitudine di 805 metri. Questo appellativo è diventato poi simbolo della materna protezione offerta da Maria al suo santuario ed alla sua gente.
La città di Genova l’ha eletta quale patrona e la venerazione nei suoi confronti si è ormai estesa ben oltre i confini della Liguria.
PIETRO ASUA MENDIA, Beato
Pedro Asúa Mendía nacque a Valmaseda (in basco, Balmaseda) il 30 agosto 1890, quinto figlio di Isidro Luis Asúa y San Millán, avvocato, e Francisca Mendía y Conde. Venne battezzato a pochi giorni dalla nascita nella chiesa parrocchiale di San Severino.
A quattro anni venne iscritto alla scuola del suo paese tenuta dalle Figlie della Croce; sei anni dopo, andò a studiare nel collegio dei Gesuiti di Orduña, concludendo gli studi secondari nel 1906.
Dall’ottobre 1906 al dicembre 1914 studiò architettura a Madrid. Nel 1911 intraprese un viaggio di studi, per osservare da vicino alcune realizzazioni dello stile liberty. Ad esempio, espresse queste considerazioni circa la Sagrada Familia di Gaudí: «A parer mio, è un’opera accurata quanto alla soluzione del problema architettonico, tuttavia lo stile gotico scompare a volte per la genialità dell’autore, che lotta contro le leggi elementari dell’architettura».
L’11 marzo 1915 ottenne il titolo di architetto e, nello stesso anno, intraprese il progetto del “Coliseo Albia” di Bilbao. Due anni dopo si occupò della costruzione delle scuole Mendia, nella sua Valmaseda (un centro di studi che prendeva il nome da suo zio, Martín Mendia), che furono terminate nell’autunno 1920.
Negli anni di studio rimase molto legato alla famiglia e non perse di vista la sua relazione con Dio: a dimostrazione di ciò, avviò a Valmaseda l’adorazione notturna. Per sperimentare in maniera più radicale il suo desiderio di seguire il Signore, a ventinove anni prese la decisione di lasciare la carriera architettonica per diventare sacerdote diocesano.
Nell’ottobre 1920, quindi, entrò nel Seminario della diocesi di Vitoria, dopo aver studiato latino a Gordejuela. All’inizio frequentò come esterno, vivendo a casa del cuoco del Seminario: in un solo anno compì interamente il corso di Filosofia. Studiò Teologia dapprima a Madrid, poi nuovamente a Vitoria, stavolta come interno.
Ordinato suddiacono nel dicembre 1923, accompagnò dopo un breve periodo di ferie il Rettore, don Ramon Laspiur, a visitare il Seminario di Bayonne, in vista della realizzazione di una nuova struttura analoga a Vitoria. Al suo ritorno, il vescovo monsignor Mateo Mújica Urrestarazu l’incaricò di progettare la nuova sede. Perciò, trascorse mesi e mesi tenendo in parallelo gli studi, la preparazione agli Ordini maggiori e la realizzazione dei progetti.
Dopo l’ordinazione sacerdotale, avvenuta il 14 giugno 1924, gli venne chiesto di dirigere anche i lavori effettivi. Don Pedro accettò per obbedienza, poiché aveva deciso di abbandonare l’architettura dopo aver scelto il sacerdozio. Per lo stesso motivo accettò, nel 1929, la nomina ad Architetto diocesano. Portò quindi avanti altre realizzazioni: la scuola di Getxo, la chiesa di Nostra Signora degli Angeli a Romo e la chiesa di San Cristoforo a Vitoria; il nuovo Seminario, invece, fu pronto nel 1930.
Quanto al ministero effettivo, l’esercitò a Valmaseda, aiutando il parroco in particolare nella pastorale giovanile, organizzando ad esempio un gruppo di Azione Cattolica. Inoltre, era impegnato nella predicazione di ritiri ed esercizi spirituali. Gli impegni interminabili non gli impedivano di aprire la sua porta a quanti avessero bisogno di lui: poveri, disoccupati, malati sapevano di poter trovare in lui un sollievo sicuro. A tal punto era loro vicino da meritarsi l’appellativo di “El paño de lágrimas”, ossia “fazzoletto per le lacrime”.
Nominato Cameriere segreto soprannumerario di papa Pio XI, rifuggì dagli onori di quella carica, tanto che si dice abbia indossato una volta sola i relativi paramenti. In breve, aveva pienamente incarnato l’ideale presentato in quegli anni da don Rufino Aldabalde, animatore del cosiddetto “movimento sacerdotale di Vitoria” e fondatore dell’Instituto de Misioneras Seculares: «Solo sacerdote, sacerdote sempre e in tutto sacerdote».
Come tutti i sacerdoti del suo tempo, tuttavia, dovette subire gli effetti della persecuzione esplosa con l’inizio della guerra civile spagnola. Era consapevole di aver di fronte la prospettiva del martirio, come apparve in molteplici occasioni. Ad esempio, al termine di uno degli interrogatori cui venne sottoposto, dichiarò: «Dobbiamo stare pronti, se è necessario, a essere martiri». A qualcuno che, nel vederlo indossare la veste talare a rischio di essere arrestato, gli suggeriva cautela, dichiarò: «Tutti sanno che sono un sacerdote: se mi catturano, sarà volontà di Dio». Infine, nell’agosto 1936, quando apprese della morte di cinquantuno Clarettiani a Barbastro (beatificati nel 1992), esclamò: «Che io possa essere come loro!».
Il momento tanto sperato avvenne non molto tempo dopo il loro martirio. Il 25 agosto don Pedro celebrò la Messa per l’ultima volta: per sfuggire ai miliziani del suo paese, dovette rifugiarsi a Sopuerta, nei pressi di Valmaseda e, due giorni dopo, a Erandio, passando per Bilbao. Tuttavia, il 28 venne raggiunto e catturato. Senza subire processo né incarceramento, venne condotto presso il monte Candina a Liendo, in Cantabria, il 29 agosto 1936. Prima che gli venissero sparati due colpi, alla testa e alla spalla, benedisse i suoi uccisori: «Dio vi perdoni, come io vi perdono nel nome del Padre, del Figlio e dello Spirito Santo». Stava per compiere quarantasei anni ed era sacerdote da dodici.
Il suo cadavere venne ritrovato da un pastore in un canale, alcune settimane dopo. Il riconoscimento venne dato da due indizi: un orologio, con incise le iniziali “P. A.” e la frase “Ricordo della famiglia Sota. Sopuerta 1931” (un regalo ricevuto per ringraziarlo delle opere realizzate nella chiesa di Mercadillo a Sopuerta) e la sua penna stilografica da cui non si separava mai. I suoi resti mortali, riesumati il 31 luglio 1938 e sepolti presso la tomba di famiglia a Valmaseda, vennero traslati nel 1956 presso la cappella del Seminario da lui ideato e costruito.
La sua memoria venne strumentalizzata dal regime franchista, che tentò di tramutarlo in un difensore della Repubblica. Il suo vero martirio, in odio alla fede, venne analizzato nel corso del suo processo canonico, aperto in diocesi di Vitoria il 14 maggio 1964. Il 27 gennaio 2014 è stato reso noto il decreto con cui papa Francesco lo dichiarava ufficialmente martire. La cerimonia della sua beatificazione si è svolta sabato 1° novembre 2014, presieduta dal cardinal Angelo Amato come inviato di Sua Santità, presso la concattedrale di Maria Immacolata a Vitoria.
VERONA DE MAGONZA, Santa
VERONO, patrono di LEMBEEK, e VERONA, sua sorella, santi.
Verono sarebbe vissuto nel sec. IX, ma la prima testimonianza della sua esistenza ci è giunta due secoli dopo per opera del monaco Olberto (m. 1048), abate di Gembloux, famoso fondatore, scrittore e bibliotecario. Ca. il 1020 egli redasse una "Historia inventionis et miraculorum S. Veroni». Vi apprendiamo che nel 1004 il curato di Lembeek, villaggio situato vicino ad Had nel Brabante, ebbe parecchi avvertimenti in sogno dallo stesso s. Verono di non lasciare più oltre dimenticata la sua tomba, di cui gli rivelò il luogo preciso. Alcuni scavi condotti portarono alla luce il corpo ed anche una piastrina con il nome del santo e la data della sua morte, il 15 delle calende di febbraio (= 18 gennaio). Le reliquie, piamente raccolte, attirarono numerosi pellegrini e le guarigioni miracolose non cessarono più. Per maggiore sicurezza le reliquie furono trasportate nel 1012 presso le canonichesse di S. Waudru a Mons. In seguito la maggior parte di esse fu portata a Lembeek.
Il mistero che circondava la vita di s. Verono suscitò naturalmente alcune leggende: Ludovico II il Germanico (m. 876), re dei Franchi orientali avrebbe avuto, oltre ai figli di cui parla la storia due gemelli da lui chiamati Verono e Verona. Il primo, disprezzando i piaceri della terra, abbandonò il palazzo dei suoi genitori, partì in pellegrinaggio e giunse a Lembeek. Dopo aver servito come garzone di fattoria durante cinque anni, morì ca. nell'863 avendo appena venti anni.
La festa cade il 31 gennaio e il 30 marzo. Lo si invoca contro il mal di testa. La manifestazione più nota del suo culto a Lembeek è la processione annuale semi religiosa e semi folcloristica, il secondo giorno di Pasqua.
Viene rappresentato come un pellegrino che calpesta con un piede le insegne della regalità.
Avendo appreso in modo soprannaturale la morte del fratello, Verona si mise alla ricerca della tomba di lui. Arrivata a Leefdaal, piccolo villaggio presso Lovanio, le fu indicato il luogo. Ritornando da Lembeek nella sua patria, Verona prese il velo, fondò parecchie abbazie e divenne badessa. Sarebbe morta a Magonza nell'anno 870, ma sepolta a Leefdaal. Da tempo immemorabile è venerata in una cappella che porta il suo nome: Vronenberg.
Viene invocata contro le febbri.
La sua festa cade il 29 agosto. La sola statua che possediamo la rappresenta come badessa. La sua esistenza è problematica. Tuttavia alcuni scavi condotti nel 1951 nella cappella di Vronenberg portarono alla luce alcune fondamenta risalenti al 900 ca. e un sarcofago carolingio purtroppo vuoto.
Verono sarebbe vissuto nel sec. IX, ma la prima testimonianza della sua esistenza ci è giunta due secoli dopo per opera del monaco Olberto (m. 1048), abate di Gembloux, famoso fondatore, scrittore e bibliotecario. Ca. il 1020 egli redasse una "Historia inventionis et miraculorum S. Veroni». Vi apprendiamo che nel 1004 il curato di Lembeek, villaggio situato vicino ad Had nel Brabante, ebbe parecchi avvertimenti in sogno dallo stesso s. Verono di non lasciare più oltre dimenticata la sua tomba, di cui gli rivelò il luogo preciso. Alcuni scavi condotti portarono alla luce il corpo ed anche una piastrina con il nome del santo e la data della sua morte, il 15 delle calende di febbraio (= 18 gennaio). Le reliquie, piamente raccolte, attirarono numerosi pellegrini e le guarigioni miracolose non cessarono più. Per maggiore sicurezza le reliquie furono trasportate nel 1012 presso le canonichesse di S. Waudru a Mons. In seguito la maggior parte di esse fu portata a Lembeek.
Il mistero che circondava la vita di s. Verono suscitò naturalmente alcune leggende: Ludovico II il Germanico (m. 876), re dei Franchi orientali avrebbe avuto, oltre ai figli di cui parla la storia due gemelli da lui chiamati Verono e Verona. Il primo, disprezzando i piaceri della terra, abbandonò il palazzo dei suoi genitori, partì in pellegrinaggio e giunse a Lembeek. Dopo aver servito come garzone di fattoria durante cinque anni, morì ca. nell'863 avendo appena venti anni.
La festa cade il 31 gennaio e il 30 marzo. Lo si invoca contro il mal di testa. La manifestazione più nota del suo culto a Lembeek è la processione annuale semi religiosa e semi folcloristica, il secondo giorno di Pasqua.
Viene rappresentato come un pellegrino che calpesta con un piede le insegne della regalità.
Avendo appreso in modo soprannaturale la morte del fratello, Verona si mise alla ricerca della tomba di lui. Arrivata a Leefdaal, piccolo villaggio presso Lovanio, le fu indicato il luogo. Ritornando da Lembeek nella sua patria, Verona prese il velo, fondò parecchie abbazie e divenne badessa. Sarebbe morta a Magonza nell'anno 870, ma sepolta a Leefdaal. Da tempo immemorabile è venerata in una cappella che porta il suo nome: Vronenberg.
Viene invocata contro le febbri.
La sua festa cade il 29 agosto. La sola statua che possediamo la rappresenta come badessa. La sua esistenza è problematica. Tuttavia alcuni scavi condotti nel 1951 nella cappella di Vronenberg portarono alla luce alcune fondamenta risalenti al 900 ca. e un sarcofago carolingio purtroppo vuoto.
Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e ainda eventualmente através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres.
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las