Domingo - 21 de Abril de 2013
Nº 1626-1 - (110-13)
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E U S O U
AQUELE QUE SOU
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ANSELMO, Santo
Bispo, Doutor da Igreja (1033-1109)
Nasceu Santo Anselmo em Aosta (Piemonte), pelo ano de 1033. Seus pais foram o conde Gondulfo e uma senhora chamada Ermemberga, a quem veio a dever a educação cristã. Teve como mestres um clérigo e depois os Beneditinos de Aosta; recordará depois com saudade o que assim aprendeu.
Encantador, bem disposto, a todos agradável, nem sempre foi edificante. Pelos vinte anos, tendo perdido a mãe e sendo o pai intratável, Anselmo saiu do castelo familiar com um criado e um burro, indo para França sem intenção de voltar. Seis anos se entregou lá ao estudo e à “procura do prazer”. Na Normandia bateu à porta do Mosteiro de Bec, para completar os estudos. Era lá professor Lanfranc, de quem se dizia que sabia a gramatica como Herodiano, a dialética como Aristóteles, a retórica como Cicero e a Sagrada Escritura como São Jeronimo e Santo Agostinho.
Ao terminar a formação cientifica, Anselmo resolveu também fazer-se monge. Tinha 27 anos. Pouco depois, o seu mestre Lanfranc era elevado à sé arquiepiscopal de Cantuária e Anselmo teve de suceder-lhe na cátedra como o discípulo mais distinto. E por morte de Herluíno, abade do mosteiro de Bec, o jovem mestre foi eleito para Superior da abadia. A norma do seu governo foi mansidão e bondade. A um abade excessivamente rigoroso, que se queixava do espírito de rebeldia dos súbditos, escreveu: “Como quereis que reinem na vossa casa a paz e a disciplina, se apenas alimentais os vossos filhos com fel e amargura?”.
O segredo da sua paz interior declarou-o a outro religioso com estas palavras: “Se queres ser feliz na vida religiosa, esquece-te do mundo e alegra-te de que o mundo se esqueça de ti”. A calma era um dos seus traços distintivos. Por isso tanto insistia na renúncia a si próprio. Costumava dizer que o maior tirano do religioso é a vontade própria. E o claustro é o paraíso terreal para quem pode dizer que não vive ele próprio, mas Cristo. Esquecia-se do mundo, mas o mundo, mas o mundo não se esquecia dele.
Em 1092 foi nomeado para a sé primacial de Cantuaria, por morte do mestre Lanfranc. Desde então o seu viver foi lutar.
Antes de nomeado bispo, tinha dito a Guilherme II. «Não te empenhes em jungir um toiro com um cordeiro, porque não poderão debulhar juntos». Efetivamente, o monarca inglês nunca se pôde entender com Anselmo. Queria ser Monarca e Papa ao mesmo tempo. Pretendia dispor com absoluta autoridade dentro dos assuntos da Igreja e apropriar-se de todos os seus bens. O novo arcebispo quis reduzi-lo ao recto caminho com bons modos, com exortações e conselhos. Não bastou e foi preciso excomungá-lo.
Anselmo saiu desterrado da Inglaterra e peregrinou pelo Continente. Lião, Roma e Nápoles puderam admirar a sua virtude e ciência. Assistiu como luminar a um concílio, em Bári, e depois a outro, em Roma. As honras que recebia na Itália fizeram-no voltar a França, mas não sem pedir várias vezes ao papa que aceitasse a sua renúncia ao bispado de Cantuária.
Por morte de Guilherme II voltou à sua diocese. Teve de lutar com Henrique II para defender os direitos da Igreja. Novo desterro e visita ao papa. Mas os clamores dos católicos ingleses e a influência da irmã do rei conseguiram que fosse reposto na sua sé e ocupou-a até à morte.
Preparando-se para esta, esteve dois anos doente, sem que lhe saísse dos lábios outra queixa que não fosse a de não poder celebrar Missa. Durante essa última enfermidade, descansava num leito de cinzas e vestido de áspero cilicio. Morreu a 21 de Abril do ano de 1109.
Santo Anselmo foi um santo e o primeiro teólogo-filósofo. Como Santo Agostinho e todo os grandes talentos, buscou sempre a paz de alma na união com Deus.
«Vamos, homem inconsistente, diz-nos: deixa o tormento das tuas canseiras; foge um instante dos teus cuidados tormentosos; esquece as fadigas que te esmagam, e despreza essa estéril atividade que te enche de fadiga e aflição. Ocupa-te um instante de Deus e busca n’Ele o bateu repouso. Entra na celazinha do teu coração, e arroja daí tudo o que não seja Ele, tudo o que não te ajude a buscá-lo. Depois fecha, e abre bem os olhos».
E a seguir dirige-se a Deus e fala-lhe do seguinte modo: «Senhor, desejo conhecer a Tua vontade, a Tua verdade que o meu coração crê e que ama a minha alma; não quero compreender para crer, mas crer para compreender, pois sei muito bem que sem a fé não compreenderia nada de nada».
CONRADO DE PARZHAM, Santo
Religioso (1818-1894)
Nasceu em Parzham (Baixa Baviera), em 1818, e morreu em Altoting (na mesma Baviera), a 21 de Abril de 1894. Trabalhou na quinta da família até à idade de 30 anos, quando se foi apresentar aos capuchinhos que se ocupavam do santuário de Nossa Senhora de Altoting. Estes receberam-no como irmão leigo, e fizeram-no porteiro, cargo em que o mantiveram sempre. Acolhia, como se fosse Cristo, todos os que se apresentavam; fornecedores, visitantes e peregrinos. Muitos religiosos e religiosas confessaram dever a própria vocação a palavras do Santo. Um beneditino fez a conta: à razão de 40 badaladas por dia, Conrado fez mais de meio milhão de atos de virtude na sua vida.
Bispo (434)
Maximiano, natural de Roma, de família rica e poderosa, saiu da sua terra natal para se dirigir para Constantinopla, onde o seu amor pela virtude e a afabilidade lhe ganharam o afeto de todos. O patriarca Sísinio ordenou-o sacerdote. Quando, a seguir à condenação de Nestório, ele foi nomeado patriarca, estava já velho e esgotado pelas suas mortificações; uma piedade profunda e o carácter agradável e sossegado pareceram convenientes para as disputas acabarem. Escreveu a Cirilo de Alexandria para lhe pedir socorro de orações: na resposta, este prestou homenagem à pureza da fé, à sabedoria e à prudência de Maximiano, e prometeu-lhe o auxílio do Senhor. O papa Celestino I, informado da nomeação, felicitou os Padres do concilio de Éfeso pela escolha feita: esse homem, desprovido de qualquer artificio, era exatamente o sucessor indicado para Sísinio de santa memória, que tanto se notabilizara pela simplicidade da fé. Maximiano, pastor fiel e prudente, possuía tudo o que se requer para reunir ovelhas dispersas.
Cirilo atribuiu o restabelecimento da paz na Igreja às orações deste homem tão santo. Mas este, depois de ocupar a sé patriarcal durante dois anos e cinco meses, faleceu subitamente em quinta-feira santa, 12 de Abril de 434.
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Os Gregos honram a memória de Maximiano a 21 de Abril, talvez por ter sido o dia do enterro, ou porque esta data indica a trasladação do corpo para a igreja dos Santos Apóstolos.
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Nossa Senhora de Fátima, pediu aos Pastorinhos
“REZEM O TERÇO TODOS OS DIAS”
lizara
cia de
lizara
cia de
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NOTA:
Como decerto hão-de ter reparado, são visíveis algumas mudanças na apresentação deste blogue (que vão continuar… embora não pretenda eu que seja um modelo a seguir, mas sim apenas a descrição melhorada daquilo que eu for pensando dia a dia para tentar modificar para melhor, este blogue). Não tenho a pretensão de ser um “Fautor de ideias” nem sequer penso ser melhor do que outras pessoas. Mas acho que não fica mal, cada um de nós, dar um pouco de si, todos os dias, para tentar deixar o mundo um pouco melhor do que o encontramos, quando nascemos e começamos depois a tomar consciência do que nos rodeia. No fim de contas, como todos sabemos, esta vida é uma passagem, e se Deus nos entregou o talento para o fazer frutificar e não para o guardar ou desbaratar, a forma que encontrei no “talento” de que usufruo, é tentar fazer o melhor que posso, aliás conforme diz o Evangelho.
A PARTIR DE HOJE AS PÁGINAS SERÃO NUMERADAS PELA ORDEM ABAIXO INDICADA:
Pág. 1 – Vidas de Santos; Pág. 2 – O Antigo Testamento; e Pág. 3 – ENCONTRO DIÁRIO COM DEUS - Além disso, semanalmente (ao Domingo e alguns dias santificados – quando for caso disso –) a Pág. 4 – A Religião de Jesus; e a Pág. 5 - Salmos) e, ainda, ao sábado, a Pág. 6 – In Memoriam.
Pág. 1 – Vidas de Santos; Pág. 2 – O Antigo Testamento; e Pág. 3 – ENCONTRO DIÁRIO COM DEUS - Além disso, semanalmente (ao Domingo e alguns dias santificados – quando for caso disso –) a Pág. 4 – A Religião de Jesus; e a Pág. 5 - Salmos) e, ainda, ao sábado, a Pág. 6 – In Memoriam.
Para terminar, APELO NOVAMENTE aos meus eventuais leitores se manifestem, sobre o merecimento OU NÃO deste Blogue ou dos textos que venho colocando diariamente bastando para tal marcar o quadrado que entendam, que segue sempre abaixo de cada publicação, como aliás eu faço, relativamente aos blogues que vou vendo sempre que me é possível, com o que ficaria muito grato.
António Fonseca
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Localização geográfica da sede deste Blogue, no Porto
http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com
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