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quarta-feira, 29 de maio de 2013

Nº 1665 - (149-13) – 1ª Página - SANTOS DE CADA DIA - 29 DE MAIO DE 2013 - 5º ano





29 DE MAIO DE 2013


Quarta-feira

Ver Notas no final

e-mail: antoniofonseca1940@hotmail.com

Nº 1665 - (149-13) – 1ª Página

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Nº 1662-1 - (146-13)

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E U   S O U


AQUELE   QUE   SOU

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MAXIMINO, Santo
Bispo (em 349)


Massimino di Treviri

São Maximino, celebérrimo no século IV, nasceu no Poitou, França. A fama de santidade de que então gozava Santo Agrício, bispo de Tréveros, fez com que Maximino deixasse a pátria e fosse em busca desse prelado. Recebidas as ordens sacras, comportou-se em suas funções com tanta edificação e prudência, que não quiseram em Tréveros outro prelado, quando se deu a morte de Santo Agrício. O que distinguiu sobretudo o seu mérito foi o zelo e a fortaleza que mostrou em defesa da fé católica contra os arianos. O maior rancor destes era contra Santo Atanásio, a quem olhavam como o mais formidável inimigo. Conseguiram surpreender Constantino, que, vendo Atanásio ser condenado num conciliábulo em Tiro, sem examinar a causa, desterrou este eminente prelado para a diocese de Tréveros. A dor de ver a injustiça feita a santo Atanásio era comum a todos os bispos da Igreja Católica; mas o que distinguiu entre todos Maximino foi que, sem temor de Constantino, recebeu Atanásio com toda a veneração. Depois da morte de Constantino, seu filho mais velho, Constantino o Moço, em cumprimento da vontade do pai, fez cessar o desterro de Atanásio e deu-lhe cartas cheias de testemunhos de louvor. Agradecido este prelado aos bons ofícios do colega de Tréveros, que tinha podido conhecer nos dois anos e quatro meses que estivera em sua companhia, testemunhou depois aos bispos que sustentavam a fé de Niceia, a pureza da fé e a santidade da vida de Maximino. Os arianos reuniram outro conciliábulo, no qual pela segunda vez depuseram Santo Atanásio, que teve de fugir. Sabendo os hereges que o imperador Constante favorecia o prelado, procuraram ganhar o príncipe, como tinham ganho Constâncio, seu irmão. Mas São Maximino defendeu a inocência de Atanásio e provou a fé ortodoxa dele. Os hereges queixaram-se do bispo de Tréveros, que os privara das boas graças do imperador Constante. De facto, este prudente príncipe não quis receber os deputados do Arianismo. Também São Maximino esteve presente no concílio de Milão, no ano 345, onde os eusebianos, isto é, os arianos orientais, assim chamados de seu chefe Eusébio de Nicomédia, foram igualmente condenados. Nesta cidade teve o gosto de ver Santo Atanásio; conferenciando ambos sobre os meios de dar uma paz sólida à Igreja, creram que o único era a reunião de um concilio. Assim se realizou, dois anos mais tarde, o concilio não ecuménico de Sárdica, em que esteve S. Maximino e onde foi de novo restabelecido Santo Atanásio. Mas os arianos não descansaram: reuniram-se também e, para criarem confusões, propalaram, também como de Sárdica, um documento em que excomungaram (?) designadamente São Maximino, o papa Júlio, santo Atanásio e os principais prelados ortodoxos; alegando contra o bispo de Tréveros ter sido a causa do imperador Constantino não receber os deputados dum concilio e de ter sido o primeiro que estivera em comunicação com S. Paulo de Constantinopla, por eles deposto. Estas razões, que os hereges queriam transformar em delitos, são outros tantos elogios que lhe aumentaram o merecimento. O santo não sobreviveu muito tempo. Morreu no Poitou, no ano de 349www.jesuitas.pt


ÚRSULA LEDOCHOWSKA, Santa

Fundadora (1865-1939)
Úsula Ledóchowska, Santa
Úrsula Ledóchowska, Santa

A família Ledochowska é uma família verdadeiramente privilegiada. deu ao mundo duas fundadores e bem-aventuradas com as honras da beatificação: Maria Teresa e Júlia Maria, que em religião tomará o nome de Úrsula. A primeira fundou o Sodalício de S. Pedro Claver; e a segunda, as Irmãs Ursulinas do Coração Agonizante de Jesus. Júlia Maria veio ao mundo dois anos depois de sua irmã, a 17 de Abril de 1865, em Loosdorf, na Áustria, das segundas núpcias do Conde Polaco, António Ledochoski com a Condessa suíça, Josefa Salis-Zizers. Em 1874, a família Ledochowska emigrou para S. Polten onde Júlia Maria frequentou as aulas do Instituto da Santíssima Virgem Maria, fundado pela Serva de Deus, Maria Ward (1585-1645). Em 1883 acompanhou os pais para a cidade de Murowana, na diocese de Tárnow. Aos 21 anos entrou nas Irmãs Ursulinas de Cracóvia. Sendo eleita Superiora do mosteiro em 1904, deu nova forma à vida regular do Instituto, consentânea com o espírito da fundadora, santa Ângela Merici (1474-1540), mas mais adequada à salvação das almas do século XX. Assim, abriu na Polónia um lar para jovens universitárias, que estudavam longe das famílias. Escolheu bons teólogos, que a auxiliassem na formação intelectual, e moral das meninas, a fim de que elas, a par das ciências profanas, aprofundassem também as verdades da fé. Em 1907, anuindo aos desejos de São Pio X, partiu com algumas religiosas para S. Petersburgo, capital da Rússia dos czares, a fim de abrir novo lar para universitárias. Além do trabalho educativo e apostólico com a juventude e adultos (Congregações Marianas, cursos de aprofundamento religioso, pedagogia católica e sociologia), entregou-se com toda a alma a criar um clima de compreensão recíproca entre católicos e ortodoxos. Estudou a língua russa, a fim de poder ensinar e alarga o campo de apostolado. Na Finlândia construiu, em 1909, um pensionato e uma escola média superior, segundo o modelo das escolas inglesas «plain air» para jovens de saúde delicada. Tomou contacto com protestantes espiritualmente abandonados. Organizou um ambulatório gratuito para pescadores pobres. Traduziu para finlandês o catecismo e cânticos religiosos, desejosa de partilhar com todas as riquezas da fé. No começo da primeira guerra mundial, foi expulsa da Rússia. Refugiou-se na Suiça, país neutro, que lhe permitiu manter o contacto com as Irmãs que ficaram na Rússia. Infatigável no zelo apostólico, tratou de reunir as senhoras católicas,. convidando-as para fazer exercícios espirituais. Assim fundou, em 1915, na Suiça protestante, uma Congregação Mariana, que perdura ainda hoje. Estendeu a sua acção à Dinamarca, em favor dos órfãos dos emigrantes polacos. Em 1925, deu inicio na Polónia à Cruzada Eucarística, que em 1939 contava cerca de 200 000 crianças. Por estes dados já se pode ajuizar do dinamismo e garra desta mulher, que soube unir perfeitamente a acção à oração. Não lhe faltaram grandes sofrimentos como, por exemplo, a não aceitação pelas religiosas Ursulinas da Polónia das Irmãs que voltaram da Rússia e da Dinamarca. teve assim a irmã Úrsula, que nunca pensara em ser fundadora, de dar inicio a uma nova Congregação: Irmãs Ursulinas do Santíssimo Coração Agonizante de Jesus, cujas Constituições redigiu e Pio XI aprovou. O nome da nova Congregação traduz o espírito que deve animar os seus membros, que a irmã Úrsula resumiu nesta frase: «Inflama-te na oração até arder e gasta-te no trabalho até dar a vida». Dotada de espírito sobrenatural e arejado, foi precursora do movimento ecuménico. Durante a sua permanência na Rússia, pediu licença para a capela doméstica das religiosas estar aberta aos Orientais. Na Finlândia, procurou acercar-se dos Protestantes. Nos trabalhos apostólicos o interesse primário era para os pobres e desvalidos, mas sem excluir ninguém. Cristo veio para salvar a todos. O mesmo ambicionava a irmã Úrsula, que no «Tenho sede» de Cristo na cruz e na expressão Paulina «A caridade de Cristo nos constrange» se inflamava de tal forma que se via impelida por uma força quase sobre-humanas a vencer todas as dificuldades, por maiores que fossem, e a abraçar qualquer sacrifício , por mais repugnante que parecesse, quando o bem das almas estava em causa. Assim viveu até 29 de Maio de 1939, dia em que na cidade de Roma placidamente partiu para os braços do Pai. Foi beatificada por João Paulo II no dia 20 de Junho de 1983 e canonizada pelo mesmo papa em 18 de Maio de 2003. AAS 74 (1982) 343-6; 75 (1983) 1070-5; 79 (1987) 1264-8; DIP 5, 567-9www.jesuitas.pt. Ver também: http://es.catolic.net/santorall e www.santiebeati.it. Reproduzido com autorização de Vatican.va


JOSÉ GÉRARD, Beato
Sacerdote

José Gérard, Beato
José Gérard, Beato

José Gérard veio ao mundo em Bouxieres-aux-Chênes (França), a 12 de Março de 1831. Seus pais, João Gerárd e Úrsula Stofflet, honrados e piedosos agricultores, apressaram-se a levar ao baptismo o seu primogénito, logo no dia seguinte. A primeira comunhão recebeu-a a 2 de Fevereiro de 1842 e o Crisma dois anos depois. Por esta altura, graças ao ambiente familiar e conselhos do seu pároco, nasceu nele a vontade se ser sacerdote. Entrando a frequentar os estudos na diocese de Nancy, cedo deu provas der estudante aplicado e piedoso. mais ainda: o zelo de salvar almas ia crescendo e impelia-o para mais longe, para as longínquas missões entre infiéis. Entrou, sem demora, em contacto com u m Instituto Missionário, que especialmente o atraia: os Oblatos de Maria Imaculada, e neles foi admitido no dia 9 de Maio de 1851, já com alguns estudos teológicos. No ano de noviciado sobressaiu pela devoção a Nossa Senhora e pelo zelo apostólico, a ponto de merecer a graça que tanto desejava. O seu Superior, sendo ele apenas diácono, houve por bem destiná-lo à África do Sul, aonde finalmente arribou a 21 de Janeiro de 1854, após oito meses de trabalhosa navegação. Aí, no mês seguinte, receberia a ordenação sacerdotal, para logo entrar nas lides apostólicas. Coube-lhe de inicio uma região onde nada de apreciável conseguiu ao longo de sete anos de trabalho exaustivo. Os habitantes recusaram o Evangelho, e ele passou a evangelizar os povos de Basutolândia, atual Lesoto. Aqui trabalhou por largos 50 anos com tanto zelo e tanto fruto que bem merece ser chamado o fundador das missões entre os Basutos. As muitas qualidades e virtudes do Padre Gerárd fizeram dele um insigne missionário. Não havia para ele empreendimento impossível nem estorvo insuperável. Confiava totalmente no Senhor e insistia na oração frequente. Pobre e humilde, tirava da humildade força para tudo levar a bom termo. Verdadeiro religioso , tinha como norma proceder sempre conforme as exigências da vocação, no fiel seguimento de Cristo e na constante comunicação com Deus. Daqui provinham, o espírito de sacrifício e de abnegação, o ardor da sua fé, o afã de em tudo e alegremente cumprir a vontade de Deus, enfim, a entrega total ao serviço de todos. Ouçamos João Paulo II na homilia da beatificação: «Por onde quer que o beato Gerárd andasse, sabia viver a vocação missionária com extraordinário fervor apostólico. O seu amor a Deus, cada vez mais ardente, manifestava-se no amor concreto para com o próximo. Ele é reforçado pela sua especial solicitude a favor dos doentes. Através de visitas frequentes e de um trato muito gentil, em todos infundia coragem e esperança. Com aqueles que se encontravam à beira da morte tinha palavras que os dispunham para o seu encontro com Deus». Nada, portanto, de estranhar que o apelidassem de santo e que uma idosa mulher, testemunha das suas virtudes durante 40 anos, dissesse: «Ele foi o melhor sacerdote de quantos conheci. Não poderá haver outro mais santo. Se ele não é santo e não entrou no Céu, ninguém lá poderá entrar, nem branco, nem preto». O P. José Gerard parecia um Evangelho vivo, comprovando com as obras a doutrina que ensinava. São do seu diário as frases seguintes: «O bom Deus quer que sejamos santos, puros». «É uma obrigação para mim e para todos». «Sinto continuamente o dever de ser um com Jesus e Maria, para fazer bem às almas. Sem isto, que cristianismo, que santidade poderei inculcar?». De novo uma referência do Santo Padre: «O segredo da sua santidade, a chave da sua alegria e do seu amor às almas residia no facto de andar sempre unido a Deus… As pessoas queriam estar perto dele, porque parecia estar continuamente junto de Deus… Durante as longas e difíceis viagens, conversava frequentemente com o seu amado Senhor. Este sentido vivo de estar sempre na presença de Deus, explica a sua constante fidelidade aos votos religiosos de castidade, pobreza e obediência, e às suas obrigações como sacerdote». Os seus últimos anos decorreram na humildade, dedicando-se ao trabalho apostólico de olhos postos só em Cristo e na sua Igreja. Padeceu breve enfermidade, sendo então de notar a perfeita submissão à vontade de Deus. Recebidos os sacramentos, gasto pelo trabalho e pela idade, voou placidamente para o Senhor, a 29 de Maio de 1914, na missão chamada Roma, tão querida para ele. O seu funeral converteu-se em verdadeiro triunfo. Foi beatificado por João Paulo II em Maseru, capital de Lesoto, no dia 15 de Setembro de 1988. AAS 47 (1955) 698-700; 69 (1977) 173-7. www.jesuitas.pt Ver também http://es.catholic.net/santoral e www.santiebeati.it.

Elías de San Clemente (Teodora Fracasso), Beata
Elía de San Clemente (Teodora Fracasso), Beata

Soror Elía de San Clemente nasceu em Bari (Itália) em 17 de Janeiro de 1901. Aos quatro dias foi baptizada, com o nome de Teodora, na igreja de Santiago por seu tio dom Carlo Fracasso, capelão do cemitério. Recebeu a confirmação em 1903. Em 1929, seu pai, Giuseppe Fracasso, mestre pintor e decorador edil, com grandes sacrifícios abriu um negócio para a venda de pinturas. Sua mãe, Pasqua Cianci, se ocupava dos trabalhos domésticos. Considerados ambos como óptimos cristãos praticantes, tiveram nove filhos, quatro dos quais morreram em tenra idade. Representaram um ponto seguro de referência em seu crescimento humano e espiritual para os cinco filhos que restaram em vida: Prudenzia, Ana, Teodora, Domenica e Nicola. Em 1905 a familia se trasladou para a rua Piccinni, a uma casa que tinha um pequeno jardim; ali Teodora, na idade de quatro ou cinco anos, afirmou haver visto em sonhos a uma bela "Senhora" que se passeava entre as fileiras de lírios florescidos e depois desapareceu repentinamente com um halo de luz, o qual lhe prometeu fazer-se monja quando fosse maior. Em 8 de maio de 1911 recebeu a primeira Comunhão; a noite precedente viu em sonhos a santa Teresa do Menino Jesús, que lhe predisse: "Serás monja como eu". Entrou na associação dominicana "Beata Imelda Lambertini", cultivando uma profunda piedade eucarística; passou em seguida à "Milícia Angélica" de santo Tomás de Aquino. Reunia periodicamente as amigas em sua casa para meditar e orar juntas. A vocação religiosa de Teodora começou a definir-se com a ajuda do padre Pedro Fiorillo, o.p., seu director espiritual, que a introduziu na Terceira Ordem Dominicana, na qual, admitida como noviça em 20 de abril de 1914 com o nome de Inês, fez a profissão em 14 de maio de 1915, com dispensa especial por ter só catorze anos. Em finais de 1917, Teodora decidiu dirigir-se ao padre jesuíta Sergio Di Gioia para pedir conselho, o que, convertido em seu novo confessor, depois de um ano, decidiu encaminhá-la, junto com sua amiga Clara Bellomo, futura sor Diomira del Amor Divino, ao Carmelo de San José, a que acudiram ambas por vez primeira em dezembro de 1918. Durante o ano 1919, sob a guia sábia e prudente do padre Di Gioia, se preparou espiritualmente para seu ingresso no mosteiro. Entrou na Ordem dos Carmelitas Descalços em 8 de abril de 1920 e vestiu o hábito em 24 de novembro do mesmo ano, tomando o nome de sor Elía de San Clemente. Emitiu os primeiros votos em 4 de dezembro de 1921: "Só aos pés de meu Senhor crucificado —escreveu—, fitei-o longamente, e naquele olhar vi que ele era toda minha vida". Além de santa Teresa de Jesús, tomou como guia a santa Teresa do Menino Jesús. Fez a profissão solene em 11 de fevereiro de 1925. Seu caminho, desde o início, não foi fácil. Já nos primeiros meses do noviciado havia tido que enfrentar com grande espírito de fé não poucas dificuldades. Sempre observante das Regras e dos atos comunitários, sor Elía passava grande parte da jornada em sua cela, dedicada aos trabalhos de costura que se lhe encomendavam; a madre prioresa a nomeou sacristã em 1927. Nas provas a orientou o padre Elías de San Ambrósio, procurador geral da Ordem dos Carmelitas Descalços, que a havia conhecido em 1922, com ocasião de uma visita ao Carmelo de San José, e com o qual a jovem religiosa manteve uma edificante correspondência epistolar, com grande proveito. Afectada em Janeiro de 1927 de uma forte gripe que a debilitou muito, sor Elía começou a acusar frequentes dores de cabeça, de que não se lamentava, e que suportava sem tomar nenhuma medicina. Poucos dias antes do Natal, em 21 de dezembro, sor Elía começou a ter uma forte febre e outras moléstias, a que não se deu a devida importância. Sem embargo, a situação se fez cada vez mais preocupante. Em 24 de dezembro a visitou um médico que, ainda que diagnosticou uma possível meningite ou encefalite, não considerou a situação clínica particularmente grave, pelo que até à manhã seguinte não foram convocados à cabeceira da enferma dois médicos, os quais desgraçadamente constataram que suas condições eram irreversíveis. Morreu ao meio-dia de 25 de dezembro de 1927. Fez sua entrada no céu num dia de festa, como o havia predito: "Morrerei num dia de festa". O arcebispo de Bari, Mons. Augusto Curi, celebrou o funeral no dia seguinte em presença dos familiares da serva de Deus e com a participação de muita gente. A jovem carmelita deixou em todos uma profunda recordação, e também um grande ensinamento: é necessário caminhar com gozo para o Paraíso porque é o destino de todo crente. Foi beatificada por S.S. Bento XVI em 18 de março de 2006. Reproduzido com autorização de Vatican.va

10 companheiros mártires, Beatos 
Mártires
Guillermo Arnaud y compañeros mártires, Beatos
Guillermo Arnaud e companheiros mártires, Beatos

Guillermo foi um dos primeiros frades a que foi encarregado o oficio de inquisidor na diocese de Tolosa (França) “em favor da fé cristã e da obediência à Igreja romana”. Foi preso dolosamente pelos hereges em Avinhão junto com ouros frades de nossa Ordem: o presbítero Bernardo de Rochefort e o irmão Garcia de Aure, junto com outros oito companheiros de ambos cleros. Estes ilustres protomártires dominicanos, como testemunhas excelsas de sua fé, se entregaram ao martírio “gozosos como homens apostólicos” e cantando o Te Deum, (Vidas dos frades, Parte V c. I, 1) na noite da Ascensão do Senhor, em 29 de Maio de 1242. Suas relíquias se perderam no século XVI.  A lista de mártires está integrada por: 1 - Guillermo Arnaud (Dominicano); 2 - Bernardo di Roquefort (Dominicano); 3 - Garcia d’Aure (Dominicano converso, nativo da diocese de Comminges); 4 - Stefano di Saint-Thibery (inicialmente abade, logo frade menor); 5 - Raimondo Carbonius (frade menor); 6 - Raimondo di Cortisan (conhecido como "o Escritor", detto “lo Scrittore”, canónico de Tolosa e arquidiácono de Lézat); 7 - Bernardo (membro do clero da catedral de Tolosa); 8 - Pietro d’Arnaud (notário da inquisição); 9 - Fortanerio (clérigo); 10 - Ademaro (clérigo); 11 - O Prior de Avignonet (Monge professo em Cluse, cubo nome lastimosamente não se conhece).  Pío IX confirmou seu culto em 6 de Setembro de 1866.

Sisinio, Martorio y Alejandro, Santos
Sisínio, Martírio e Alejandro, Santos

Mártires mortos em Medol (Tirol) em 29 de Maio de 397. Ainda que o cristianismo estivesse a ponto de se converter em religião de Estado, os cristãos todavia eram perseguidos em muitos lugares do Império. Alguns funcionários fechavam os olhos, e inclusive chegavam a ser cúmplices. Assim morreram Sisínio, Martírio e Alexandre, missionários que Virgílio, bispo de Trento, havia enviado a divulgar o Evangelho nessa diocese. Sisínio era um diácono originário de Capadócia, Martírio e seu irmão Alexandre não haviam recebido mais que ordens menores: de leitor e de porteiro. Ao chegar, os notáveis do lugar os submeteram a mil vexações, sob o olhar indiferente das autoridades. O nojo destes pagãos se aumentou quando os viram construir uma igreja e realizar conversões. E se desencadeou o dia em que Sisínio foi retirar com suas mãos a um neófito a que queriam sacrificar aos deuses. Se lançaram sobre a igreja para a saquear e partiram o crânio a Sisínio com o corno que servia para chamar à oração. Ataram Martírio a uma árvore do jardim e lhe atravessaram o peito e o ventre com paus pontiagudos. A seu companheiro Alexandre, o passearam pelo povo com um cencerro colocado ao pescoço e depois atiraram-no vivo a uma fogueira em que já ardiam os corpos de seus companheiros.

Voto y Félix, Santos
Voto e Félix, Santos

Todo Aragão, com Saragoça, está dominado pelos sarracenos que faz mais de meio século chegaram a Espanha. Os cristãos sobrevivem como podem sua fé numa situação nova que ainda não está de todo clarificada. Agora resulta que os cristãos de sempre, os discípulos de Jesus Cristo de toda a vida, têm que pagar tributos especiais ao mouro se querem seguir fazendo as práticas cristãs. Assim, desgostados e humilhados como muitos outros, vivem os irmãos Voto e Félix que são gente pertencente a la nobreza, piedosos e bons com os pobres. Voto é amante da caça. Há ferido a um cervo no monte, e percorre o terreno revolvendo arbustos e procurando encontrá-lo. Alertado pelos latidos, vê os cães acossando o animal que vai fugindo; esporeia a seu cavalo e se une à perseguição. O cervo se despenha por um precipício e, quando Voto se dá conta, o cavalo vai em desfilada. Se encomenda a são João Baptista em seu apuro e o cavalo se imobiliza, sem saber como, mesmo à beira da ribanceira. (Ainda hoje os vizinhos devotos do lugar se atrevem a mostrar na penha as pegadas que deixaram ali as ferraduras do animal). Entre assustado e agradecido, inspeciona Voto o lugar, encontrando entre as matas e arbustos uma ermida dedicada a são João Baptista que em seu interior tem um homem morto e uma escritura onde se lê: «Eu, João, eremita neste sitio, havendo desprezado o mundo, fundei como pude esta ermida em honra de são João Baptista, e aqui descanso em paz. Ámen.». Numa situação como a sua está aturdido e não sabe que fazer ¡são tantas as coisas sucedidas em tão pouco tempo!... decide dar sepultura ao morto e, terminada a obra de piedade, regressa a sua casa com a alma encolhida e ansiando pôr ao corrente dos acontecimentos a seu irmão Félix. Da conversação deduzem que o morto bem pudera ser João, o de Atarés, de quem ninguém dava razão desde havia alguns anos, depois que desapareceu; se acertaram em sua conjectura, tudo se explica pelo retiro a uma vida solitária e santa. Agora tudo se junta na cabeça: a presença dos mouros e as dificuldades para ser homens íntegros de fé; lamentam o tempo desperdiçado em caças e niquices, conversam sobre o sentido da vida; não lhes sai da cabeça a milagrosa paragem do cavalo a ponto de despenhar-se e a descoberta do solitário, morto e já enterrado, da ermida... «¿Não estará em tudo isto falando-nos Deus?».Decidem repartir seus bens entre os pobres e se marcham para o monte Panno; constroem duas ermidas junto à que já havia e começam um retiro em paz. Ali contemplam com piedade a Paixão de Cristo, meditam animosamente as verdades eternas; é parco seu alimento de raízes, ervas e frutos que dá o campo, em alguma armadilha caem animais e, de tarde em tarde, tiram alguns ovos de ninhadas selvagens; um e outro se sentem movidos, além disso, a acrescentar mortificação pelos pecados próprios e alheios. Não lhes faltam momentos de tentações, se sentem às vezes com vontade de voltar à civilização; um alenta ao outro quando manifesta debilidade ou cansaço e juntos se apoiam com a oração. Descoberta sua presença por outros que vão ocupando o monte fugindo da escravatura que supõe conviver com os discípulos do Profeta, vão agregando-se gentes que constroem outras cabanas onde viver na proximidade e abrigo dos eremitas. Recordando as gestas de dom Pelayo nas Astúrias se aprestam a organizar uma possível defesa em caso de necessidade; elegem como capitão a dom García Jiménez que é militar e tem experiência na luta contra os maometanos; em todo este novo modo de viver, Voto e Félix ajudam com sua aprovação sem abandonar seu principal cometido orante. Voto morre primeiro, no dia 29 de Maio, algo depois se despediu Félix deste mundo e sua festa se celebra no mesmo dia pela união mantida no sitio, tempo e modo de santidade.


 • Pedro Romero Espejo, Beato 
Mayo 29 Sacerdote y Mártir, 29 de mayo

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MÊS DE MAIO, MÊS DE MARIA





  • Nossa Senhora de Fátima, pediu aos Pastorinhos
  • “REZEM O TERÇO TODOS OS DIAS”
  • aos-ps-de-mARIA22222222222222
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  • NOTA:
  • Como decerto hão-de ter reparado, são visíveis algumas mudanças na apresentação deste blogue (que vão continuar… embora não pretenda eu que seja um modelo a seguir, mas sim apenas a descrição melhorada daquilo que eu for pensando dia a dia para tentar modificar para melhor, este blogue). Não tenho a pretensão de ser um “Fautor de ideias” nem sequer penso ser melhor do que outras pessoas. Mas acho que não fica mal, cada um de nós, dar um pouco de si, todos os dias, para tentar deixar o mundo um pouco melhor do que o encontramos, quando nascemos e começamos depois a tomar consciência do que nos rodeia. No fim de contas, como todos sabemos, esta vida é uma passagem, e se Deus nos entregou o talento para o fazer frutificar e não para o guardar ou desbaratar, a forma que encontrei no “talento” de que usufruo, é tentar fazer o melhor que posso, aliás conforme diz o Evangelho.

    A PARTIR DE HOJE AS PÁGINAS SERÃO NUMERADAS PELA ORDEM ABAIXO INDICADA:

    Pág. 1 – Vidas de SantosPág. 2 – O Antigo Testamento; e Pág. 3 – ENCONTRO DIÁRIO COM DEUS - Além disso, semanalmente (ao Domingo e alguns dias santificados – quando for caso disso –) a Pág. 4 – A Religião de Jesus; e a Pág. 5 - Salmos) e, ainda, ao sábado, a Pág. 6 – In Memoriam.


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  • Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

    Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

       Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...