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quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Nº 1714 - (198-13) – 1ª Página - SANTOS DE CADA DIA - 7 DE AGOSTO DE 2013

Nº 1714


7 DE AGOSTO DE 2013



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e-mail: antoniofonseca1940@hotmail.com

Nº 1714 - (198-13) – 1ª Página

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Nº 1714 - (198-13) – 1ª Página

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E U   S O U



AQUELE   QUE   SOU

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    SISTO II, Papa
    e 6 companheiros mártires, entre os quais, LOURENÇO, FELICISSIMO eAGAPITO, Santos
    Mártires – 258
    Sixto II  y compañeros, Santo
    Sixto II y compañeros, Santo
    Foi Sisto decapitado pela polícia durante uma cerimónia clandestina que ele celebrava num cemitério da Via Ápia. Foram ao mesmo tempo executados seis dos sete diáconos que o rodeavam. Só pouparam algum tempo ao diácono Lourenço, seu tesoureiro, a quem deixaram quatro dias para entregar os bens da Igreja.  Assim se procedia desde que Valeriano (260) estabelecera a pena de morte «sem julgamento, só com verificação de identidade», contra os bispos, padres e diáconos da religião cristã. São Sisto II foi papa nos anos de 257 e 258.
    Além de São Lourenço, foram particularmente célebres na antiguidade os diáconos Felicíssimo e Agapito, enterrados no cemitério de Pretextato, perto de São Calisto. No século IV acorriam tão numerosos os peregrinos, que foi necessário aumentar a capela onde eles estavam. São Dâmaso compôs em honra deles a seguinte poesia epigráfica: «Olhai, este túmulo conserva os membros celestes dos santos que arrebatou num instante a corte do céu. Os companheiros da sua (de Sisto II) cruz invencível  ao mesmo tempo que os seus diáconos,  partilhando o mérito e a fé de quem tinham por chefe , entraram nas moradas do Alto e do reino dos eleitos.  O povo de Roma sente-se feliz e orgulhoso de que eles tenham merecido triunfar com Cristo sob o comando de Sisto. A Felicíssimo e a Agapito, aos santos mártires, Dâmaso, bispo»
    O papa Leão IV, em 848, transportou as relíquias destes dois mártires para a igrejinha de o Nicolau in Cesarini. Quando foi demolida, em 1927, encontrou-se em três pedaços a inscrição damasiana referida, que tinha sido transportada das catacumbas juntamente com os corpos.


    CAETANO, Santo
    Fundador (1480-1547)

    Cayetano de Thiene, Santo
    Cayetano de Thiene, Santo

    São Caetano de Tiene, manso e humilde, até ao ponto de alcançar de Deus que o seu corpo não fosse reconhecido depois da morte, é uma das figuras mais representativas da Reforma católica no século XVI.
    Nasceu em 1480, em Vicência, de nobre e rica família.  Fez os estudos de Direito civil e canónico em Pádua, onde a sua figura parecia envolvida nas inefáveis doçuras da unção religiosa. Tinha uma natureza orientada para a vida interior, sumamemente delicada,  condescendente,  recolhida e silenciosa.  Vivia em completo abandono na Providência Divina. Por humildade, atrasou a ordenação sacerdotal até aos 40 anos, e só depois de várias horas de oração e lágrimas se atrevia a oferecer o Santo Sacrifício,  «no qual, segundo expressão sua, ele - mesquinho verme da terra, pó e cinza - se apresentava como nas alturas do céu da Santíssima Trindade para tocar com as mãos na luz do Sol e no Criador de todo o Universo». Purificava-se diariamente das suas faltas na confissão sacramental.
    Tinha como ideal de vida reformar a sociedade cristã no silêncio, sem ruído, sem que ninguém desse conta da sua passagem por este mundo. Falecendo-lhe os pais, herdou avultados bens que muito
    depressa distribuiu entre os pobres e por diversas obras pias. Como todos os grandes apóstolos daquele tempo, sentiu-se atraído para a Cidade Eterna.  Júlio II, conhecendo a sua virtude méritos, fê-lo protonotário e deu-lhe uma capelania. Foi como prendê-lo numa jaula de ouro. Mas, logo que morreu o Papa, renunciou aos seus cargos e dignidades, para voar livremente e levar por toda a parte a verdade do Evangelho.
    Os seus anseios de zelo e perfeição levaram-no primeiro a inscrever-se, no Oratório do Amor Divino, fervorosa congregação de Roma, estabelecida na Igreja de São Silvestre. Regressando a Vicência, deu o seu nome à Congregação de São Jerónimo, parecida à do Amor Divino  De Vicência transferiu-se ele, por conselho do director espiritual, para Veneza.  Vivia no hospital e repartia o tempo entre a assistência aos enfermos  e à pregação da Sagrada Escritura.
    O espírito mundano, que reinava à sua volta, enchia o de amargura: «Que pena me dá esta formosa cidade!, escrevia de Veneza  em 1523. Dá vontade de chorar por ela. Na realidade  não há aqui ninguém que busque Jesus Cristo crucificado. Jesus espera e ninguém se apresenta. Não faltam, é certo, pessoas honradas e de boa vontade; mas todas permanecem nas suas casas, por medo dos judeus, e envergonham-se da confissão e da comunhão».
    De Veneza, pela segunda vez, regressou a Roma. Travou amizade íntima com Pedro Carafa, bispo de Chièti e grande entusiasta da reforma católica.  Das santas conversações de ambos saiu a fundação da Ordem dos clérigos regulares, conhecidos por Teatinos (de Teate, nome latino de Chièti, de que era então bispo Carafa). Os Teatinos foram confundidos algum tempo com os Padres da então incipiente Companhia de Jesus.
    No ano de 1524 abriram a primeira casa em Roma, renunciaram a tudo o que possuíam e confiaram-se plenamente nos braços da Providência Divina, que se ocupa das aves do céu e dos peixes do mar.
    «Vejo Cristo como pobre, escrevia São Caetano, e a mim  mesmo rico; Cristo desprezado  e a mim honrado. desejo, portanto, aproximar-me d'Ele um passo mais, e, para isso, deixar as coisas temporais que ainda possuo»
    Durante os primeiros três anos Pedro Carafa foi Superior geral, e pouco depois subiu ao Supremo Pontificado com o nome de Paulo IV; foi então que lhe sucedeu no governo da Ordem de São Caetano. As casas e os religiosos multiplicaram-se prodigiosamente nas regiões de Veneza, Florença, Milão e Nápoles.
    Na direcção do espírito, São Caetano recomendava sobretudo a comunhão frequente, não para transformar Cristo em Nós, mas para transformar-nos a nós, n'Ele. «Os prazeres do mundo, dizia com frequência, são apenas espelhos do demónio. Longe de alimentarem a alma, incham-na e exacerbam-na. Só de Deus pode vir o prazer que satisfaz o coração».
    A um conde, que se irritava com os descuidos dos seus subordinados  escrevia: «Obedeceis a Deus com tanta prontidão como vos obedecem os homens?».
    Escrevendo a uma sobrinha, comparava belamente aquele que se esquece do céu com o viajante que, chegando à pousada, se entrega de noite à orgia e, vencido pelo vinho, perde o caminho da pátria.
    A morte surpreendeu-o em Nápoles, no mês de Agosto de 1547. Contava 67 anos de idade. Foi morte edificante e gloriosa, como tinha sido toda a vida. Negou-se a descansar num colchão que lhe tinham preparado, dizendo: «O meu Salvador expirou numa cruz. Bom será que morra sobre cinza». Foi esta a sua última cama. E tinha pedido aos seus religiosos que lhe lançassem o corpo na vala comum.
    Ainda hoje se vê o santo representado entre as escadinhas da capela sixtina de Santa Maria Maior, diante do altar inferior. Está representado com o Menino Jesus ao colo.


    ALBERTO DE TRÁPANI, Santo
    Sacerdote (1307)

    Alberto de Trápani, ou de Messina, ou da Sicília, é conhecido por uma Vida escrita mais de 80 anos após a sua morte, que parece ter-se dado em 1306 ou 1307.
    Este carmelita do século XIII nasceu em Trápani (a antiga Drépana), parte ocidental da Sicília, na nobre família florentina De Abbátibus. Entrou novo entre os carmelitas desta cidade e veio a ser ordenado sacerdote, apesar das repugnâncias da sua humildade. Habitou no convento de Messina, donde irradiou para fazer bem em toda a ilha. A sua palavra e os seus milagres realizaram numerosas conversões, em particular  no meio judaico. Sendo Provincial da Sicília (depois de 1287), abasteceu miraculosamente de alimentos, Messina, que o duque da Calábria cercara. Morreu com grande reputação de santidade. A sua vida tinha sido sempre extremamente humilde e mortificada.
    O culto de Santo Alberto começou a espalhar-se logo a seguir à sua morte. Foi aprovado oralmente pelo papa Calisto III, em 1457, e foi confirmado pelo papa Sisto IV, em 1476, numa bula oficial.


    AGATÂNGELO DE VENDÔME e CASSIANO DE NANTES, Beatos
    Mártires (1598-1638 e 1607-1638)

    Agatángel de Vendome y Casiano de Nantes. Beatos
    Agatángel de Vendome y Casiano de Nantes. Beatos

    O primeiro destes dois capuchinhos, chamado no mundo Francisco Noury, nasceu a 31 de Julho de 1598 em Vendôme, França. Entrou na sobredita família de São Francisco, e depois estudou em Poitiers e Rennes. Em seguida, tomou parte em «campos volantes», no Poitou, para a conversão dos protestantes.
    Os capuchinhos faziam então grande esforço missionário. Graças ao zelo da «Eminência cinzenta», do Padre José de Tremblay, mais de cem destes religiosos partiram da França, no espaço de doze anos, a caminho do Oriente. O padre Agatângelo, em 1628, substituiu à última hora um missionário que adoeceu.
    No principio do ano seguinte, encontrava-se em Alexandreta; e pouco depois, em Alepo. Exerceu apostolado entre membros de várias religiões e estudou a sério a língua árabe. Foi, mais tarde, transferido para o Líbano, onde catequizou de noite, reunida, toda a gente de uma aldeia e pôde libertar alguns cativos.
    Em Outubro de 1633 estava no Cairo. Contava-se com ele para restaurar a missão e veio auxiliá-lo o Padre Cassiano de Nantes. Era este de família portuguesa que se fixara em Nantes. Chamava-se no mundo Gonçalo Vaz Lopes Neto, e nascera a 14 de Janeiro de 1607. Desde os nove anos, pediu aos capuchinhos que o admitissem na Ordem. Aos quinze ou dezasseis, entrou no convento de Angers. Estudou a teologia em Rennes, como Agatângelo. Em 1631-32 dedicou-se de alma e coração ao próximo, durante uma peste.
    Na cidade cosmopolita do Cairo, havia na colónia europeia «enormes escândalos». Agatângelo evangelizou os cristãos do Delta e dirigiu-se também aos Coptas. O fruto não foi muito, mas sempre houve quem se unisse a Roma. E Agatângelo empenhou-se mesmo em converter o patriarca deles, o velho Mattaios. Cassiano aplicou-se, durante quatro anos, ao estudo do etíope; e quando entraram os dois na Abissínia, ficou a desempenhar o primeiro lugar, Cassiano.
    Os jesuítas tinham experimentado , neste campo, amizade inicialmente, mas depois ódio. Agatângelo contribuiu para a designação do novo arcebispo da Etiópia, Marcos; esperava que este favoreceria o apostolado católico. Em 1637 empreenderam, os dois capuchinhos a peregrinação a Jerusalém, coisa que, além do aumento da devoção, muito os prestigiaria aos olhos dos habitantes da Etiópia. Mas entretanto tinha chegado um protestante alemão, que depressa conquistara as melhores simpatias de Marcos.
    Foi estabelecido que seria preso qualquer padre católico vindo do Egipto. Segundo isto, os nossos dois peregrinos capuchinhos foram presos. Cassiano, ao beijar as cadeias que lhe impunham, exclamou: «Eis aqui os tesouros, as pedras preciosas que viemos buscar». Pouco depois, foram transferidos para Condar, residência do soberano Basilides. Levaram quase um mês para o trajecto que normalmente exigia apenas uma semana: tão cansados estavam eles! E tinham sido atados à cauda duma mula.
    Ao cabo de dois interrogatórios, foram ambos condenados à morte. A execução foi a 7 de Agosto de 1638. Os algozes tinham, esquecido as cordas para o enforcamento; Agatângelo ofereceu a do seu hábito. Marcos mandou que fossem lapidados os moribundos; uma pedrada lançou fora da órbita o olho direito de Agatângelo. Não consta o lugar da sepultura dos dois heróis. Foram beatificados a 1 de Janeiro de 1905, por São Pio X.


    No site ES.CATHOLIC.NET/SANTORAL, constam ainda os seguintes nomes:


    Vicente de L´Aquila, Beato
    Religioso Franciscano, 7 de agosto
    Vicente de L´Aquila, Beato
    Vicente de L´Aquila, Beato


    Donato de Arezzo, Santo
    Obispo y mártir, 7 de agosto

    Donato de Arezzo, Santo
    Donato de Arezzo, Santo

    Edmundo Bojanowski, Beato
    Fundador, 7 de agosto
    Edmundo Bojanowski, Beato

    Edmundo Bojanowski, Beato

    Jordán Forzaté, Beato
    Abad, 7 de agosto
    Jordán Forzaté, Beato

    Jordán Forzaté, Beato


    Afra de Augusta, Santa
    Mártir, 7 de agosto
    Afra de Augusta, Santa

    Afra de Augusta, Santa

    Miguel de la Mora de la Mora, Santo
    Sacerdote y Mártir, 7 de agosto
    Miguel de la Mora de la Mora, Santo

    Miguel de la Mora de la Mora, Santo



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  • Nossa Senhora de Fátima, pediu aos Pastorinhos
  • “REZEM O TERÇO TODOS OS DIAS”
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    1ª NOTA:



  • Como decerto hão-de ter reparado, são visíveis algumas mudanças na apresentação deste blogue (que vão continuar… embora não pretenda eu que seja um modelo a seguir, mas sim apenas a descrição melhorada daquilo que eu for pensando dia a dia para tentar modificar para melhor, este blogue). Não tenho a pretensão de ser um “Fautor de ideias” nem sequer penso ser melhor do que outras pessoas. Mas acho que não fica mal, cada um de nós, dar um pouco de si, todos os dias, para tentar deixar o mundo um pouco melhor do que o encontramos, quando nascemos e começamos depois a tomar consciência do que nos rodeia. No fim de contas, como todos sabemos, esta vida é uma passagem, e se Deus nos entregou o talento para o fazer frutificar e não para o guardar ou desbaratar, a forma que encontrei no “talento” de que usufruo, é tentar fazer o melhor que posso, aliás conforme diz o Evangelho.

  • A PARTIR DE HOJE AS PÁGINAS SERÃO NUMERADAS PELA ORDEM ABAIXO INDICADA:

    Pág. 1 – Vidas de SantosPág. 2 – O Antigo Testamento; e Pág. 3 – ENCONTRO DIÁRIO COM DEUS - Além disso, semanalmente (ao Domingo e alguns dias santificados – quando for caso disso –) a Pág. 4 – A Religião de Jesus; e a Pág. 5 - Salmos) e, ainda, ao sábado, a Pág. 6 – In Memoriam.

  • 2ª NOTA

    Como sabem a edição deste blogue foi suspensa, por motivos técnicos, no passado dia 18 de Julho. Ao fim de várias tentativas recorri ao apoio de um familiar, (filho de um sobrinho meu) que conseguiu detectar e resolver os problemas que tinham originado a paragem do computador. Mais de uma semana depois de recuperar o sistema, consegui finalmente aceder ao meu serviço de blogues e portanto, amanhã dia 7 de Agosto, espero retomar em pleno a publicação dos temas SANTOS DE CADA DIA, O ANTIGO TESTAMENTO, ENCONTRO DIÁRIO COM DEUS, A RELIGIÃO DE JESUS, etc., etc. Relativamente à numeração, logicamente será alterada para a actualidade e, portanto o período de suspensão é contado para todos os efeitos. Assim, hoje será publicado o Nº 1714 de Edições totais e o nº 198-13 correspondente às Edições de 2013, verificando-se pois o desaparecimento (ou interrupção) de 19 dias correspondentes à suspensão.

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  • Localização geográfica da sede deste Blogue, no Porto
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  • Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

    Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

       Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...