Nº 1722
15 DE AGOSTO DE 2013
Ver Notas no final
e-mail: antoniofonseca1940@hotmail.com
Nº 1722 - (206-13) – 1ª Página
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E U S O U
AQUELE QUE SOU
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ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA
Festividade
A morte da Virgem Maria chama-se "Dormição", porque foi sonho de amor. Não foi triste nem dolorosa: foi o cumprimento dum desejo. Ela não tinha pecado e não tinha por que temer. Não era a morte para ela porta escura, por que tivesse forçosamente de passar,. túnel estreito cuja saída se desconhece, mas sim arco de triunfo, janela florida a comunicar com o Oriente, iluminada pela luz da aurora, pelos raios de sol eterno, do dia que não tem ocaso. Pomba mensageira que volta ao seu pombal, a Virgem entrava verdadeiramente em sua casa. Num ósculo de amor entregava a alma ao Filho querido. Na terra tinha aberto os braços para conduzir Jesus Menino; agora, no umbral do céu, Jesus, Juiz, abre os seus para receber a Mãe.
Depois da Ascensão, a Virgem Santíssima aparece com os Apóstolos no Cenáculo. A tradição mais autorizada continua a falar-nos de Jerusalém como residência nos seus últimos anos de vida. A viagem para Éfeso não merece qualquer crédito, pois não apresenta testemunhos em seu favor. Todos os Santos Padres, que insistem nas glórias de Éfeso, calam, que lá tenha vivido Maria. São João, que a acompanhou como filho, figura entre as colunas de Jerusalém até ao primeiro concilio apostólico do ano 48 ou 50.
A vida da Virgem Maria depois da Ascensão de Jesus não pôde, por outro lado, durar muito. A dor da mais atribulada das mães teve de deixar vestígios profundíssimos.. Devia ela ter uns cinquenta anos quando Jesus foi para o céu. Tinha sofrido muito: as dúvidas do seu Esposo, o abandono e a pobreza de Belém, o desterro do Egipto, os temores de Arquelau, a vida calada e laboriosa de Nazaré, a perda prematura do Filho, a separação no principio do ministério público, o ódio, a perseguição de escribas e fariseus, a Paixão, o Calvário, a morte do Filho e a própria soledade.
Com a Ascensão começou novo género de tormento. próprio de todos os que amam a separação:, o apartamento e a saudade da pessoa amada. Maria Santíssima pôde sobreviver uns dez ou doze anos a seu Filho, mas muito provavelmente não os ultrapassou, porque estava doente de amor, como se estivessem escritas para ela as palavras do Cântico dos Cânticos: «Conjuro-vos, filhas de Jerusalém, que, se encontrardes o meu Amigo, lhe digais que desfaleço de amor». São Bernardo e São Francisco de Sales estavam convencidos de a Virgem Maria ter morrido de amor: «É impossível imaginar que a verdadeira Mãe natural do Filho tenha morrido doutra morte; a morte mais nobre de todas é devida, por conseguinte, à mais nobre vida que jamais houve entre as criaturas, morte que mesmo os anjos desejariam apreciar, se fossem capazes de morrer».
É probabilissima, e hoje bastante comum, a crença de a Santíssima Virgem ter morrido antes que se realizasse a dispersão dos Apóstolos e a perseguição de Herodes Agripa, no ano 42 ou 44. Teria então uns 60 anos de idade. Quanta virtude e mérito tinha acumulado a Imaculada Mãe de Deus! No tempo da sega é quando está mais fragrante o prado.
Embora a Sagrada Escritura nada diga, a crença universal da Igreja é que a Virgem morreu, como tinha morrido também o seu Filho. A tradição antiga, tanto escrita como arqueológica, localiza a sua morte no monte Sião, na mesma casa em que seu Filho celebrara os mistérios da Eucaristia e, em seguida, tinha descido o Espírito Santo sobre os Apóstolos. Já em época antiquíssima se chamou àquela primeira Igreja «Santa Maria do Monte Sião». E hoje, sobre parte da área que a Basilica Constantinopolitana ocupou, levanta-se a igreja da Dormição», magnifica rotunda de estilo gótico, consagrada em 1910, cujas pontiagudas torres se descobrem de todos os ângulos de Jerusalém. O som alegre dos sinos enche várias vezes por dias a atmosfera da Cidade Santa, sobretudo nas festas de Nossa Senhora.
A memória do trânsito de Maria no Monte Sião quase se sobrepõs a todas as recordações evangélicas Hoje em dia e o lugar preferido pelos fiéis de todas as confissões cristãs para o seu último descanso na terra. Assim, vê-se rodeado de vários cemitérios: católico, grego, arménio e protestante anglicano.
Os Apóstolos que estavam em Jerusalém, e todos ou grande número de fiéis, acompanharam o cadáver da Mãe de Deus até ao vale de Josafat, perto do Jardim do Getsémani, no flanco seco do Cedrão, onde tinham preparado a sepultura. Lá se vê hoje um deteriorado frontíspicio da igreja , ogival, cuja porta leva, depois de enorme escadaria, até ao fundo dumas caverna tenebrosa. À medida que o devoto peregrino vai descendo, parece brotar de baixo para cima o sussurro de orações e a fumarada de incenso. No mais fundo notam-se restos duma cripta com as paredes cobertas de grosseira vegetação. À mão direita, para Oriente, um nicho protege um grande banco de pedra, iluminado com muitas lâmpadas de cores variadas. Aqui, segundo a velha tradição, descansou o corpo da Mãe de Deus. Mas sobre este sepulcro pode hoje colocar a velha inscrição que o anjo deu para o de Jesus: «Ressuscitou, não está aqui».
Esta a fé universal na Igreja desde tempos remotíssimos. A Virgem Maria ressuscitou, como o seu Filho. A sua alma imortal uniu-se ao corpo, antes de a corrupção tocar naquela carne virginal, que não se vira nunca manchada de nenhum pecado. Ressuscitou a Virgem Santíssima, como ressuscitara Jesus, mas não ficou na terra. Imediatamente foi levantada ou tomada pelos anjos e colocada no palácio real da glória. Não subiu aos céus, como fez Jesus, com a sua própria virtude e poder, mas foi erguida por graça e privilégio, que Deus lhe concedeu como a Virgem antes do parto, no parto e depois do parto, como a Mãe de Deus.
Por meio da Constituição Apostólica Munificentissimus Deus, definiu Pio XI esta doutrina como dogma de fé.
Neste documento da maior autoridade, referiu-se às relações entre a Imaculada Conceição e a Assunção, às petições recebidas para a definição dogmática, à consulta por ele dirigida ao Episcopado, à doutrina concorde do Magistério da Igreja, e a tratar-se da verdade revelada por Deus.Resumiu brevemente os testemunhos de crença na Assunção, a devoção dos fieis ao mesmo mistério, o testemunho da Liturgia, a celebração da festa pelos fieis, e depois o testemunho dos Santos Padres, o dos teólogos escolásticos desde os primórdios, passando pelo período áureo e atingindo a escolástica posterior e os tempos modernos. Em seguida, ponderou o fundamento escriturístico da definição e a oportunidade da mesma, para, em último lugar, a exprimir deste modo:
Pelo quê, depois de termos dirigido a Deus repetidas súplicas, e de termos invocado a luz do Espírito de Verdade para glória de Deus omnipotente, que à Virgem Maria concedeu a sua especial benevolência: para honra de seu Filho, Rei imortal dos séculos e triunfador do pecado e da morte; para aumento da glória da sua Augusta Mãe ; e para o gozo e júbilo de toda a Igreja - com a autoridade de Nosso Senhor Jesus Cristo, dos Bem-aventurados Apóstolos São Pedro e São Paulo e com a Nossa, pronunciamos, declaramos e definimos ser dogma divinamente revelado que. A IMACULADA MÃE DE DEUS, A SEMPRE VIRGEM MARIA, TERMINADO O CURSO DA VIDA TERRESTRE FOI ASSUNTA EM CORPO E ALMA À GLÓRIA CELESTIAL.
Pelo quê, se alguém, o que Deus não permita, ousar voluntariamente negar ou pôr em dúvida esta Nossa definição, saiba que naufraga na fé divina e católica.
Para que chegue ao conhecimento de toda a Igreja esta Nossa definição da Assunção corpórea da Virgem Maria ao Céu, queremos que se conservem estas letras para perpétua memória; mandamos também que aos seus trasuntos ou cópias, mesmo impressas, desde que sejam subscritas pela mão de algum notário público, e munidas com o selo de alguma pessoa constituída em dignidade eclesiástica, se lhes dê o mesmo crédito que às presentes se fossem apresentadas e mostradas.
A ninguém seja pois lícito infringir esta Nossa declaração, proclamação e definição, ou temerariamente opor-se-lhe e contrariá-la. Se alguém presumir intentá-lo, saiba que incorre na indignação de Deus Omnipotente e dos Bem-Aventurados Apóstolos São Pedro e São Paulo.
Dada em Roma, junto de São Pedro, no ano de jubileu maior, mil novecentos e cinquenta, no dia primeiro de Novembro, festa de todos os Santos, no ano duodécimo do Nosso Pontificado.
Eu PIO
Bispo da Igreja Católica
assim definindo subscrevi..
In Livro SANTOS DE CADA DIA, de Editorial A. O. Braga - http:Jesuitas.pt
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É muito conhecida e festejada no País. Lapa significa rocha proeminente, formando abrigo,. Frequente nas regiões graníticas É deste tipo o abrigo que deu origem à capela de Nossa Senhora da Lapa, na serra do mesmo nome, na freguesia de Quintela, concelho de Sernancelhe, diocese de Lamego.
Foi o santuário fundado no ano de 1493. Dependeu inicialmente do reitor da vila de Rua e vieram juntar-se-lhe casas à volta, de maneira que atingiu certa importância o conjunto, desde o século XVI ao século XVIII; D. João V elevou-o a vila em 1740.
A chamada Igreja da Rua, com metade das suas rendas, foi doada ao colégio da Companhia de Jesus, em 1576, pelo rei D. Sebastião. Nessa altura, foram reconstruidos e ampliados o centro de culto e a residência dos Padres que serviam a igreja. Mas, pouco mais tarde, levantou-se o vasto e robusto edifício do colégio da Lapa, em que viveram e ensinaram até 1759, data em que foram expulsos da Pátria pelo Marquês de Pombal.
Seguiu-se a decadência da povoação, vila e sede de concelho, apenas lembradas materialmente por meia dúzia de casas velhas- a contrastar com o famoso santuário e o grandioso edifício do colégio (meio abandonado) -, lembradas pelas ruínas da antiga cadeia e pelourinho; mas, espiritualmente, ainda é celebrada na igreja uma festa anual com, pregações e concurso de gente: isto a 15 de Agosto.
A sede da freguesia da Lapa, em Lisboa, foi transferida para a basílica da Estrela. No Porto, existe a majestosa igreja da Lapa, ao lado do hospital da irmandade e do cemitério. A Senhora da Lapa é também festejada numa freguesia e comarca do Cartaxo, bem como em Vila Viçosa e numa paróquia da Amadora, concelho de Oeiras. Uma capela do século XVI, de estilo gótico, merece ainda ser mencionada: fica perto da freguesia e vila do Sardoal, distrito de Santarém, diocese de Portalegre, capela em que há fervorosa adoração. Em Braga também há a capela da Lapa, no meio da Arcada, na Avenida Central. Sabem os leitores quantas imagens de Nossa senhora da Lapa há na arquidiocese de Braga, distribuída por igrejas e capelas? Trinta e seis: ao menos era o número que se dava em 1967.
Mas explicitemos ao menos, ainda na arquidiocese de Braga, a freguesia da Lapa, na Póvoa de Varzim, onde os Pescadores lhe chama a Sua Senhora. «Porque não? Acaso não é a Virgem da lapa que lhes abençoa as redes, até estas se romperem de peixe? Não é Nossa Senhora da Lapa aquela que, na festa brilhante da Assunção, eles conduzem, sob um chuveiro adensado de pétalas, ao longo da praia?».
Não é com menor entusiasmo que Alberto Pimentel, na História do Culto de Nossa Senhora em Portugal, fala da devoção dos poveiros à Senhora da Lapa:
"A Igreja da Lapa fica ao sul da Vila (hoje cidade), à beira do mar, para a qual olha um nicho onde está encerrada a imagem da padroeira.
Os pescadores têm profunda devoção com Nossa Senhora da Lapa, que ali está abençoando o oceano, e vigiando pelas sorte da pobre e boa gente marítima.
A pequena distância do templo fica o farol grande, de luz branca: mas a imagem de Nossa Senhora da Lapa é, para os homens do mar, um farol não menos luminoso e valedor».
E outras Lapas há, veneradas espiritualmente ao lado da Lapinha de Belém, e não só, mas também espalhadas por muitas terras do nosso Portugal.
Ainda e a propósito da Celebração dos 250º anos da construção da Torre dos Clérigos, e durante a sua restauração, foi descoberta ali uma capelinha dedicada a Nossa Senhora da Lapa, que por sua vez foi completamente restaurada e aberta ao público, mostrando um belo trabalho artístico - que terá possivelmente a mesma idade da Igreja - que foi recuperado e posteriormente inaugurado pelo então Bispo do Porto e actual Patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente. A capela situa-se por cima das escadas principais, ao cimo da Rua dos Clérigos e esteve entaipada durante largos anos, em ruínas.
É muito conhecida e festejada no País. Lapa significa rocha proeminente, formando abrigo,. Frequente nas regiões graníticas É deste tipo o abrigo que deu origem à capela de Nossa Senhora da Lapa, na serra do mesmo nome, na freguesia de Quintela, concelho de Sernancelhe, diocese de Lamego.
Foi o santuário fundado no ano de 1493. Dependeu inicialmente do reitor da vila de Rua e vieram juntar-se-lhe casas à volta, de maneira que atingiu certa importância o conjunto, desde o século XVI ao século XVIII; D. João V elevou-o a vila em 1740.
A chamada Igreja da Rua, com metade das suas rendas, foi doada ao colégio da Companhia de Jesus, em 1576, pelo rei D. Sebastião. Nessa altura, foram reconstruidos e ampliados o centro de culto e a residência dos Padres que serviam a igreja. Mas, pouco mais tarde, levantou-se o vasto e robusto edifício do colégio da Lapa, em que viveram e ensinaram até 1759, data em que foram expulsos da Pátria pelo Marquês de Pombal.
Seguiu-se a decadência da povoação, vila e sede de concelho, apenas lembradas materialmente por meia dúzia de casas velhas- a contrastar com o famoso santuário e o grandioso edifício do colégio (meio abandonado) -, lembradas pelas ruínas da antiga cadeia e pelourinho; mas, espiritualmente, ainda é celebrada na igreja uma festa anual com, pregações e concurso de gente: isto a 15 de Agosto.
A sede da freguesia da Lapa, em Lisboa, foi transferida para a basílica da Estrela. No Porto, existe a majestosa igreja da Lapa, ao lado do hospital da irmandade e do cemitério. A Senhora da Lapa é também festejada numa freguesia e comarca do Cartaxo, bem como em Vila Viçosa e numa paróquia da Amadora, concelho de Oeiras. Uma capela do século XVI, de estilo gótico, merece ainda ser mencionada: fica perto da freguesia e vila do Sardoal, distrito de Santarém, diocese de Portalegre, capela em que há fervorosa adoração. Em Braga também há a capela da Lapa, no meio da Arcada, na Avenida Central. Sabem os leitores quantas imagens de Nossa senhora da Lapa há na arquidiocese de Braga, distribuída por igrejas e capelas? Trinta e seis: ao menos era o número que se dava em 1967.
Mas explicitemos ao menos, ainda na arquidiocese de Braga, a freguesia da Lapa, na Póvoa de Varzim, onde os Pescadores lhe chama a Sua Senhora. «Porque não? Acaso não é a Virgem da lapa que lhes abençoa as redes, até estas se romperem de peixe? Não é Nossa Senhora da Lapa aquela que, na festa brilhante da Assunção, eles conduzem, sob um chuveiro adensado de pétalas, ao longo da praia?».
Não é com menor entusiasmo que Alberto Pimentel, na História do Culto de Nossa Senhora em Portugal, fala da devoção dos poveiros à Senhora da Lapa:
"A Igreja da Lapa fica ao sul da Vila (hoje cidade), à beira do mar, para a qual olha um nicho onde está encerrada a imagem da padroeira.
Os pescadores têm profunda devoção com Nossa Senhora da Lapa, que ali está abençoando o oceano, e vigiando pelas sorte da pobre e boa gente marítima.
A pequena distância do templo fica o farol grande, de luz branca: mas a imagem de Nossa Senhora da Lapa é, para os homens do mar, um farol não menos luminoso e valedor».
E outras Lapas há, veneradas espiritualmente ao lado da Lapinha de Belém, e não só, mas também espalhadas por muitas terras do nosso Portugal.
Ainda e a propósito da Celebração dos 250º anos da construção da Torre dos Clérigos, e durante a sua restauração, foi descoberta ali uma capelinha dedicada a Nossa Senhora da Lapa, que por sua vez foi completamente restaurada e aberta ao público, mostrando um belo trabalho artístico - que terá possivelmente a mesma idade da Igreja - que foi recuperado e posteriormente inaugurado pelo então Bispo do Porto e actual Patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente. A capela situa-se por cima das escadas principais, ao cimo da Rua dos Clérigos e esteve entaipada durante largos anos, em ruínas.
Uma só fonte autorizada nos fornece alguns pormenores sobre São Tarcísio. É uma inscrição do papa São Dâmaso (366-384).
Diz: «Quem quer que sejas leitor, fica ciente do mérito igual destes dois mártires para quem Dâmaso, reitor da Igreja, compôs inscrições depois de eles terem recebido a recompensa. O povo judaico lapidou Estêvão que o exortava a seguir uma lei melhor: este triunfou do inimigo; o primeiro, levita fiel, mereceu a palma do martírio. São Tarcisio levava os mistérios de Cristo, quando mão criminosa se empenhou em profaná-los; preferiu deixar-se chacinar e entregar aos cães raivosos o corpo do Salvador».
Dâmaso informa-nos que Tarcisio morreu para obstar à profanação da sagrada Eucaristia, mas não nos diz em que circunstâncias nem em que época. Deve ter sido no século III, porque ele foi enterrado no cemitério de Calisto. Tarcisio está unido na glória a Estevão. Para justificar esta aproximação, é impossível evocar no mesmo local um culto dos dois: não virá a aproximação de terem sido diáconos ambos, um em Jerusalém, o que é certo, e o outro em Roma? O autor das Actas do papa São Estevão I, no século seguinte, dá-o como acólito: é um dos pormenores que junta por si à inscrição de Dâmaso. E acrescenta ainda que o martírio de Tarcisio se deu no dia seguinte ao do seu Papa, isto é, a 3 de Agosto. Por esse caminho de acrescentos, chegou ele a figurar- no martirológio romano a 15 de Agosto.
O progresso do culto do Santíssimo Sacramento veio a tornar-se popularíssimo São Tarcisio nos tempos modernos, mas é considerado como criança e o Cardeal Wiseman elevou-o a herói duma cena muito comovedora do seu livro Fabíola. Tarcisio entrou também na iconografia cristã moderna.
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Este día también se celebra la Asunción de la Vírgen María
• Asunción
de Nuestra Señora
Agosto 15 "María, levántate, te traigo esta
rama de un árbol del paraíso, para que cuando mueras la lleven delante de tu
cuerpo, porque vengo a anunciarte que tu Hijo te aguarda". 15 de agosto
María Sagrario de San Luis Gonzaga, Beata
Religiosa Mártir, 15 de agosto
María Sagrario de San Luis Gonzaga, Beata
Religiosa Mártir
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• Asunción
de Nuestra Señora Agosto 15 "María, levántate, te traigo esta rama de un árbol del paraíso, para que cuando mueras la lleven delante de tu cuerpo, porque vengo a anunciarte que tu Hijo te aguarda". 15 de agosto |
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Martirologio Romano: En Madrid,
también en España, beata María del Sagrario de San Luis Gonzaga (Elvira) Moragas
Cantarero, virgen, de la Orden de las Carmelitas Descalzas, y mártir en la
mencionada persecución (1936).
NEsta joven vino al mundo en Lillo, España, en el
año 1881, y murió en san Isidro el 15 de agosto de 1936. El año 1997 Juan Pablo
II la llevó al honor de los altares.
Sus padres eran Ricardo Moragas e
Isabel Cantarero. Le pusieron por nombre Elvira, pero se lo cambió al entrar en
la vida religiosa.
Tardó algún tiempo en entrar en el convento por los
consejos de su director espiritual porque tenía que cuidar de su hermano
menor.
En 1915, cuando su hermano se hizo mayor, por fin pudo cumplir uno
de sus grandes deseos: ser carmelita.
Al terminar su noviciado, hizo ante
el Señor los votos de su profesión religiosa el día de Reyes del año
1920.
En 1927 la eligieron abadesa o superiora del monasterio y poco
tiempo después, debido a sus cualidades y a su santidad de vida le dieron el
cargo difícil de maestra de novicias.
A menudo comentaba entre sus
hermanas su anhelo de morir mártir. Dos semanas antes había estallado la cruel e
inhumana guerra civil española.
En tiempos de dificultad enorme, la
vuelven a elegir superiora el uno de julio del 1936.
Comenzó la
persecución religiosa. Los conventos, seminarios e iglesias empezaron a notar la
devastación de los enemigos de la fe. Uno de ellos fue su convento. Ella envió a
las hermanas a lugares seguros y ella misma se fue a casa de su tía.
La
arrestaron en agosto. Soportó inútiles interrogatorios. Y sin ninguna prueba
contra ella, la mataron – confesando su fe en Cristo – en la Pradera de san
Isidro.
Fue beatificada por Su Santidad Juan Pablo II el 10 de mayo de
1998,
¡Felicidades a quien lleve este nombre!
Comentarios al P.
Felipe Santos: fsantossdb@hotmail.com
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Alipio de Tagaste, Santo
Obispo, 15 de agosto
Alipio de Tagaste, Santo
Bispo
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Martirologio Romano: Conmemoración de san
Alipio, obispo de Tagaste, en Numidia, que en un tiempo fue discípulo de san
Agustín y, posteriormente, compañero suyo de conversión, colega en el ministerio
pastoral, camarada en la lucha contra los herejes, para, finalmente, también ser
partícipe con él de la gloria del cielo.
Etimología: Alipio
= sin pena. Viene de la lengua griega.
Las noticias sobre la vida de ALIPIO podemos
hallarlas, casi totalmente, en las obras de su gran amigo san Agustín, con quien
compartió los errores de la juventud, la conversión y las fatigas del
apostolado.
Nació en Tagaste (hoy Souk Ahras, Argelia), de padres que
formaban parte de la clase noble local. Pequeño de estatura, pero de ánimo
fuerte y de carácter virtuoso, trabó una afectuosa e íntima amistad con Agustín,
hasta el punto de que éste lo llama repetidamente “frater cordis mei”, hermano
de mi corazón. Con él compartió los errores de juventud, la conversión, la vida
religiosa y las fatigas del apostolado. San Agustín le describe como persona de
índole religiosa, de gran honradez e imparcialidad por su amor a la
justicia.
Algún año más joven que su amigo, frecuentó las escuelas de
gramática de su tierra y las de retórica en Cartago; lo precedió en Roma, donde
fue a estudiar derecho, y, más tarde, lo acompañó a Milán. En Roma fue consejero
del “comes” distribuidor de las subvenciones a Italia, y dio muestras, poco
frecuentes en estas circunstancias, de integridad y desinterés. Resistió
enérgicamente a las pretensiones de un potente senador que intentó inducirlo a
cometer irregularidades, mostrándose indiferente, con la admiración general,
tanto ante las amenazas como ante las lisonjas: “Alma rara, escribe san Agustín,
que no hizo caso de la amistad, ni temió el resentimiento de un hombre tan
poderoso, célebre por los innumerables medios de que dispuso para hacer el bien
o el mal”. La amistad con Agustín sirvió para retraerlo momentáneamente de la
pasión por los juegos del circo, pero le arrastró el maniqueísmo.
Con el
amigo, Alipio vivió la aventura del retorno a la fe. Casto de constumbres, le
fue una gran ayuda en la lucha contra las pasiones y le desaconsejó unirse a una
mujer para no renunciar a vivir libremente en el amor de la sabiduría. Estuvo
presente en la crisis de la conversión y siguió su ejemplo. Se retiró con él a
Casiciaco, donde participaba en las discusiones filosóficas y, junto con él,
recibió el bautismo el 25 de abril del 387. Al año siguiente, Alipio volvió a
África, y en Tagaste se retiró con los amigos a la vida cenobítica. En el 391
siguió a Agustín en el monasterio de Hipona. Poco después, viajó a oriente e
hizo amistad con san Jerónimo. Fue estimado por san Paulino de Nola, quien
admiró su santidad y su celo.
Elegido obispo de Tagaste, hacia el año
394, cuando Agustín era todavía sacerdote, a su lado, casi durante cuarenta
años, brilla en la iglesia de África como reformador del clero, maestro de vida
monástica (santa Melania, la joven, permaneció siete años en Tagaste bajo su
dirección) y defensor de la fe contra donatistas y pelagianos.
En el 411
participó en la conferencia de Cartago, siendo uno de los siete obispos
católicos que disputaron con los donatistas. Contra los pelagianos se empleó con
tal fuerza, que los herejes le unieron a Agustín en el odio y a Jerónimo en el
mérito. En el 416 participó en el concilio de Milevi (Numidia) y escribió sobre
esta reunión al papa Inocencio.
Por motivo de la causa pelagiana viajó
varias veces a Italia, llevando obras agustinianas al pontífice Bonifacio y al
“Comes” Valerio. En el 428, desde Roma, le mandó al amigo una réplica de
Juliano, e insistió para que le contestara. Son las últimas noticias que tenemos
de él. Se supone que estuvo en Hipona durante la muerte de san Agustín y que
murió en el mismo año de 430.
Alfredo, Santo
Obispo, 15 de agosto
Alfredo, Santo
Obispo
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Martirologio Romano: En Hildesheim, de
Sajonia, en Alemania, san Altfredo, obispo, que construyó la iglesia
catedralicia y favoreció la construcción de monasterios (874).
También es conocido como Altfrid, nacido en elaño
800, ingresando luego al Reino del Padre el 15 de agosto de 874.
Fue un
clérigo relevante del siglo IX y hacia el año 845 fue consagrado como el cuarto
obispo de Hildesheim. Fundó la Abadía de Essen, dando origen a la actual ciudad
de Essen. Aparte de su obra intelectual fue un consejero cercano del rey de
Francia Oriental Luis el Germánico.
Hildseheim es célebre en Alemania por
su arte y su catedral románica, cuya construcción la inició San Alfredo. Esta
ciudad fue la sede episcopal de Ludovico Pío, hijo del emperador
Carlomagno.
Fue el prestigio para esta ciudad durante todo el tiempo que
duró su misión apostólica.
Llevó a cabo diversas misiones que le dieron
una gran fama siguiendo el espíritu de san Agustín. Logró la paz entre los
diversos reinos carolingios.
¡Felicidades a quien lleve este nombre!
Estanislao de Kostka, Santo
Seminarista, 15 de agosto
Estanislao de Kostka, SantoPatrono de los novicios y seminaristas
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Su celebración litúrgica
se celebra el 13 de agosto
Martirologio Romano: En
Roma, san Estanislao de Kostka. Polaco de origen, con el deseo de entrar en la
Compañía de Jesús huyó de la casa paterna y se dirigió a pie a Roma, siendo
admitido allí en el noviciado por san Francisco de Borja y, consumado en breve
tiempo realizando los mas humildes servicios, murió resplandeciente de santidad
(1568).
Etimológicamente: Estanislao = Gloria y honor de
su grupo
De este santo tan joven ha quedado una frase muy
popular. Le preguntaron qué hay que hacer para demostrarle a la Virgen que la
amamos, y respondió: "Ofrecerle pequeños homenajes, pero no dejar nunca de
ofrecérselos".
Era hijo de un rico senador de Polonia, y nació en el
castillo de su padre en 1550. A los 14 años entró a estudiar en un colegio de
Jesuitas, pero tropezó con tres grandes obstaculos para su felicidad. El primero
fue que su padre lo hizo hospedar en una casa de un calvinista protestante, el
cual trataba mal a los católicos que eran fervorosos. El segundo fue su hermano
mayor Pablo, fiestero y mundano (todo lo contrario a Estanislao que era recogido
y piadoso). Y tercero, que el profesor que su padre les consigió para que les
dirigiera, le tenía una antipatía especial y lo trataba con gran dureza. Todo
esto le fue formando la personalidad y lo fue desprendiendo del mundo donde la
gente no sabe hacer felices a los demás.
Como su hermano lo trataba mal,
y el calvinista protestante no lo dejaba comulgar y el profesor era muy duro, y
su padre se oponía a que se hiciera religioso, Estanislao dispuso huir de su
casa e irse lejos, muy lejos, donde puediera realizar sus ideales religiosos.
Quiso hacerse Jesuita en su país pero los padres de esa comunidad no se
atrevieron a recibirlo por temor a echarse de enemigo a su padre. Entonces
emprendió un viaje a pie a 500 kilómetros. Primero a Alemania, donde fue
recibido amablemente por el superior regional de los Jesuitas. San Pedro
Canisio, y luego hasta Roma, donde el superior general San Francisco de Borja lo
recibió con especial cariño.
Al principio los religiosos lo emplearon en
oficios humildes y domésticos, como lavar loza, servir en el comedor, etc. (a él
que era de familia rica y distinguida), y lo hizo con muy buena voluntad y
verdadera alegría.
Luego fue admitido en el noviciado donde resultó ser
un verdadero modelo de santidad para todos. Se propuso hacer extraordinariamente
bien las cosas ordinarias. Solamente alcanzó a durar nueve meses en aquella vida
religiosa, pero fueron suficientes para dejar gran fama de piadoso, amable,
servicial, buen trabajador, y excelente estudiante.
Su amor a Jesús
Sacramentado era tan ardiente que cuando entraba al templo, su rostro se le
volvía resplandeciente o se enrojecía. Y durante la santa misa o después de
comulgar, frecuentemente era arrebatado en éxtasis, y quedaba como fuera de sí,
sin darse cuenta de lo que sucedía a su alrededor.
Polonia, el país de
Estanislao, es una tierra donde hace intenso frío. Y en cambio los calores de
Roma son casi insoportables en el mes de agosto. Y esto afectó fuertemente la
salud del joven novicio y al principio de agosto empezó a sentirse muy mal. El
10 de agosto charlando con un religioso le dijo: "Estoy pensando cómo será de
grande y bonita en el cielo la fiesta de la Asunción de la Virgen María.
Desearía ir este año a presenciarla". Y Dios le concedió su buen
deseo.
Empezó a agravarse, y aunque los padres de la comunidad creían que
la enfermedad le pasaría muy pronto, él estaba seguro de que la hora de su
muerte estaba para llegar.
Y así el 15 de agosto de 1568, cuando sólo
tenía 18 años, voló a la eternidad. Fue a presenciar la fiesta de la Asunción de
la Virgen, en el cielo, como era su deseo.
Poco después llegó el hermano
a llevárselo por la fuerza a Polonia, y se encontró con la amarga noticia de que
había muerto. El pobre Pablo quedó toda la vida con el remordimiento de haber
tratado tan duramente a Estanislao, y llegó a ser después un fervoroso creyente,
y asistió a la beatificación de su hermano.
Por su intercesión se
obtuvieron numerosos milagros, y el Santo Padre Pablo V lo canonizó el 31 de
Diciembre de 1726 declarándolo patrono de los novicios y de los que se preparan
al sacerdocio.
ORACION
Querido Benjamín de la Iglesia,
abrasado serafín de
la Compañía de Jesús,
cuyo sagrado instituto abrazasteis
por orden de la
misma Reina de los Ángeles,
haciendo para ello en traje de peregrino un
largo y penoso viaje.
Hermoso Estanislao,
en cuyos dichosos brazos
descansó el niño Dios,
trayéndote milagrosamente la salud
y recreándote
con su dulcísimo presencia.
Ángel en carne humana,
a quién repetidas
veces los
Espíritus angélicos dieron milagrosamente
el Pan de los
Ángeles.
Nobilísimo joven,
que niño secular contenías con vuestra
modestia
a la juventud disoluta,
y ya novicio de la Compañía
arrastrabais a otros con vuestro noble ejemplo
a la más sublime
perfección.
Tu, cuyo pecho abrigaba tanto fuego de amor divino,
que no
cesó de abrasaroS hasta consumiros,
haced, amabilísimo santo mío,
que
prenda en mi corazón
un centella de la llama celestial,
que consumiendo
mi amor propio,
purifique mi espíritu de manera
que logre después de
este destierro,
entregar mi alma en los brazos de María Santísima,
y
reinar con Vos eternamente en el cielo.
Amén.
Ésta y muchas
oraciones las encontrarán en
Ponemos a vuestra disposición un folleto sobre San
Estanislao de Kostka, son dos archivos en Word que los puede descargar en los
siguientes vínculos:
Parte frontal del folleto
Dorso del folleto
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Claudio (Ricardo) Granzotto, Beato
Religioso Franciscano, 15 de agosto
Claudio (Ricardo) Granzotto, Beato
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Escultor
Martirologio Romano: En Padua, en Italia,
beato Claudio (Ricardo) Granzotto, religioso de la Orden de los Hermanos
Menores, que unió el ejercicio de su profesión religiosa con el arte de
escultor, y en pocos años consiguió la perfección imitando a Cristo (1947).
Religioso profeso de la Orden franciscana, de quien
cabe destacar la exquisita bondad y la fina sensibilidad para el arte, en
especial la escultura. Dócil a la acción del Espíritu, se convirtió, de joven
obrero, en modelo para los religiosos en su entrega total al amor del Señor;
para los artistas, en su búsqueda de la belleza de Dios; y para los enfermos, en
su adhesión amorosa al Crucificado. Lo beatificó Juan Pablo II el 20 de
noviembre de 1994.
Claudio nació el 23 de agosto de 1900 en Santa Lucía
di Piave (Treviso, Italia). Su familia era económicamente modesta, pero muy
cristiana. La naturaleza le dotó de una voluntad tenaz y de una exquisita
bondad, que lo hacía amable a todos. El duro trabajo en el campo y,
posteriormente, los oficios de carpintero y de albañil templaron su carácter y
le formaron en el sacrificio y la generosidad. A los 15 años sintió
repentinamente la pasión por el arte, especialmente por la escultura, la cual se
convirtió muy pronto en el mayor sueño de su vida. El 2 de abril de 1918 se vio
forzado a partir al frente militar y, tras un período de cuatro años
transcurridos en Roma, Forlí, Nápoles, Sant´Arcangelo di Romagna y Albania, a la
edad de 22 años, gracias a la ayuda de su párroco Mons. Morando, ingresó, con
grandes sacrificios y admirable constancia, en la Academia de Bellas Artes de
Venecia, donde, a los 29 años, obtuvo con la máxima nota el diploma de profesor
de escultura.
Cuando ante la mirada del joven y apreciado profesor
brillaba un espléndido futuro, el Señor lo llamó a la vida franciscana,
injertando su ideal artístico en el ideal todavía más sublime de la santidad. El
7 de diciembre de 1933 ingresó en la Orden de los Frailes Menores, en San
Francisco del Desierto, en la laguna véneta. Al presentarlo al ministro
provincial de los Frailes Menores de Venecia, el arcipreste de Santa Lucía di
Piave escribía: «La orden consigue no sólo un artista, sino también un
santo».
Comienza su subida al monte santo de Dios, es un recorrido
marcado por un inmenso amor a Dios; un total abandono en sus manos; una oración
hecha vida y que lleva con frecuencia a fray Claudio a la adoración ante el
Sagrario; al amor a todos, especialmente a los pobres y enfermos; una
extraordinaria y suave humildad; una obediencia pronta y generosa; y una
radiante castidad.
Su práctica heroica de todas las virtudes se alimenta
de una piedad eminentemente eucarística y reparadora y de una devoción filial a
María Inmaculada. Amó de corazón a la Madre del Señor, hasta el punto de poder
afirmar: «¡Soy esclavo de la Virgen!... La Virgen quiere mi salvación, porque
desde hace mucho tiempo estoy consagrado a su Corazón inmaculado, cuyo esclavo
me considero». Por amor a la Virgen de Nazaret, construyó cuatro Grutas de
Lourdes, una de las cuales, la de Chiampo, es de proporciones idénticas a las de
la Gruta de Massabielle, en Francia.
Fray Claudio, que había escrito:
«Señor, cuando me concedas el don de las espinas tendré la certeza de que has
aceptado el sacrificio de mi vida», no rehuyó el don conclusivo con que Cristo
quiso mostrarle su predilección. Atacado por un tumor cerebral, el 15 de agosto
de 1947, en el hospital civil de Padua se encontró para siempre con Aquel a
quien había confesado: «Quiero vivir y morir diciéndote y demostrándote que te
amo más que a todos los tesoros del cielo y de la tierra». La Reina de los
Ángeles, a quien había venerado y honrado con todo el corazón, lo acogía en la
morada celestial el día de la solemnidad de su Asunción, atendiendo así el deseo
de su siervo: «El día de la Asunción me voy». Sus restos mortales descansan en
Chiampo, al pie de la gruta de Lourdes, convertida, según su promesa, en «lugar
de oración y de encuentro con Dios para tanta gente».
Al principio de su
vida franciscana, escribió: «Quisiera que mi vida permaneciese escondida como un
grano de arena». Pero el proyecto de Dios sobre este humilde fraile menor era
muy distinto. La fama de santidad de que gozaba ya en vida, tras su muerte se
difundió rápidamente por el Véneto, el resto de Italia y otras muchas partes del
mundo. El 16 de diciembre de 1959, el entonces Obispo de Vittorio Véneto, Mons.
Albino Luciani, el futuro Papa Juan Pablo I, iniciaba el proceso diocesano sobre
la vida y virtudes del artista franciscano. Este camino concluía el 7 de
septiembre de 1989, día en que el Santo Padre Juan Pablo II declaraba la
heroicidad de las virtudes del siervo de Dios, y el 6 de julio de 1993, aprobaba
el milagro atribuido a su intercesión, declarándolo válido a los fines de la
presente beatificación.
Con su vida de artista, de franciscano y de
fidelidad al Evangelio, transmitió un mensaje de alegría y de esperanza tanto a
los hombres de su tiempo como a los de nuestros días. Escultor de materia
inerte, que supo convertir en testimonio elocuente de la Belleza divina, fray
Claudio Granzotto fue, sobre todo, un espléndido escultor de sí mismo: «Me he
entregado por entero a Jesús. Esto me ha costado mucho esfuerzo... Hay que
dejarse moldear por él, de lo contrario vivimos la vida en vano».
En
Cristo bebió el ardor que convirtió por entero su joven existencia en un fuego
de caridad. Con la santidad de su vida heroica, aparece ante la Iglesia, ante
los artistas y ante todo hombre de nuestros días como expresión de la humanidad
nueva que el Espíritu de Jesús resucitado guía hacia los infinitos horizontes
del Amor.
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Carmelo Sastre Sastre, Beato
Presbítero y Mártir, 15 de agosto
Carmelo Sastre Sastre, Beato
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Presbítero y Mártir
Martirologio Romano: En Palma de
Gandía, en el territorio valenciano, España, beato Carmelo Sastre Sastre,
presbítero y mártir, que, en la persecución contra la Iglesia, siguiendo las
huellas de Cristo llegó, ayudado por su gracia, al reino eterno (1936).
El Beato nació en Pego el 21 de diciembre de 1890 y
en la parroquial iglesia de la Asunción recibió ese mismo día el bautismo de
manos de D. Jaime Ortí, Coadjutor. Era hijo legítimo de José Sastre Bañuls y de
Josefa Sastre Ferrando, quienes formaron una familia cristiana. Ingresó en el
Seminario de Valencia, de donde salió ordenado sacerdote en 1919. El primer
pueblo que se le encomendó fue Margarida, pasando al poco tiempo a Villalonga,
en donde realizó una extraordinaria labor apostólica de captación, especialmente
a los niños, que fueron el principal objeto de sus muchos desvelos: después de
instruirles en las enseñanzas del Catecismo, emprendió una ardorosa campaña
contra el analfabetismo, tan extendido en aquellos tiempos. Su casa pronto se
convirtió en una escuela, a la que acudían los niños a aprender a ser buenos
ciudadanos y cristianos, y para ellos organizó excursiones con mucha frecuencia,
alternando las enseñanzas con la sana diversión, porque, fiel seguidor de las
enseñanzas evangélicas, fueron los niños los predilectos en sus tareas
apostólicos: los amó, los educó, y, como su mayor elogio, podemos decir que se
hizo como uno de ellos. Estableció la Congregación de San Luis Gonzaga, en la
que recogió a un buen número de niños y niñas y, además, creó una banda de
música. Más de cuatro años estuvo en Villalonga desplegando su tenaz actividad
apostólica.
La Sra. Amparo Mascarell Roselló, doméstica del Beato,
depone: Era "tan limosnero que muchas veces atravesábamos verdaderos apuros. Una
vez vi como a una mujer de Piles, le ayudó con 35 duros. Otra vez dio 30 duros a
otro hombre. Yo misma a veces negaba estuviera en casa sin él saberlo, porque
venían a pedirle dinero, por su fama de limosnero. Incluso tuvo que vender una
casa de sus padres, y un campo de Pego, para salir adelante y poder comer. Otra
vez dijeron que habían entrado en su casa unos ladrones y le robaron. Como los
vecinos vieran a los asaltantes, llamaron a la Guardia Civil, y cuando ésta
llegó, el Beato, para que no los perjudicaran a los asaltantes, dijo que no
sabía nada.”
Tabernes de Valldigna fue luego el escenario de sus
virtudes, población en la que estuvo dos años y allí encontró la capilla a medio
construir y tuvo que recurrir a funciones teatrales y a recaudar limosnas hasta
terminarla. Posteriormente desempeñó una vicaría en Oliva, en la Parroquia de
Santa María, durante cuatro años. Por último, fue nombrado Párroco de Piles, en
donde sus actividades apostólicas se vieron llenas de dificultades por el
ambiente hostil que imperaba hacia todo lo que significara Religión. Muy pronto
se dio a conocer por sus virtudes sacerdotales. Organizó grupos de formación y
oración. Promovió los retiros espirituales y se entregó de lleno a la
catequesis.
Tuvo un trato muy abierto y buscaba a la gente incluso en el
café del pueblo. Era campechano con todos y hacía muchas obras de caridad con
los más pobres y necesitados. Una feligresa declara: "De su peculio particular
construyó un Vía Crucis y adquirió una máquina de cine que en aquel entonces era
de los primeros. Al decirle, por qué tenía que gastar sus ahorros contestó: ‘Mis
hijos y herederos son la Iglesia, el Señor y las almas’. Todo cuanto gaste en
ello es poco para la solemnidad que merece. Quedó tan sin un céntimo, que una
tía mía y otras señoras habían de procurarle la comida. Visitaba a todos los
enfermos. Tan limosnero que no hay hoy en el pueblo nadie, por enemigo o
indiferente que sea, que no le recuerde con gratitud y como un santo. Hasta con
los más enemigos se los quería atraer para evitar blasfemaran, o tomasen el
Santo Nombre de Dios en vano. Vivió siempre para sí muy pobre, hasta dar sus
propias prendas que vestía a los que llamaban a su puerta.”
Al poco de
llegar a Piles organizó una procesión para llevar la Unción de los enfermos,
incluso a los que vivían alejados del pueblo, algunos de ellos muy distantes en
medio del campo. De su predicación traslucía un encendido amor a la Eucaristía y
a María Santísima. Un amigo del Beato, declara: "Era [don Carmelo], en cuanto yo
lo podía apreciar, muy buen sacerdote, y un excelente cura. Yo tenía entonces
trece años y recuerdo el gran atractivo que tenía su persona sacerdotal, para
todos y especialmente para los niños. Su gran afán era siempre atraer a sus
feligreses a la práctica del bien y al cumplimiento de sus deberes cristianos.
Para los niños eran sus mejores afanes. La Casa Abadía era nuestra casa, nos
enseñaba religión, música y cuanto pudiera instruirnos y formarnos.” Los
enemigos de la fe y la religión lo arrestaron y asesinaron por ser
sacerdote.
LA PERSECUCIÓN RELIGIOSA EN PILES
A partir de las
elecciones de febrero de 1936 comenzó a vivirse en Piles una situación violenta
contra la Iglesia, ya que los virulentos arrojaron una botella de gasolina
contra el templo. Las autoridades se incautaron del campanario y prohibieron los
oficios religiosos de la Semana Santa. La reacción de algunos católicos fue muy
valiente pero el pueblo católico en general no reaccionó por miedo a las
violencias de los exaltados locales y otros procedentes de Oliva. Al estallar la
revolución, quienes ejercían la autoridad, mandaron cerrar inmediatamente el
templo parroquial que fue totalmente saqueado y mutilado en su fábrica, quedando
solamente las cuatro paredes y éstas con muchos deterioros; lo mismo le pasó a
la ermita enclava en la playa. Todo quedó incautado, y la parroquia destinada a
mostrador, cocina, sala de teatro y de bailes. La ermita se convirtió en almacén
de pescadores del comité revolucionario. Todas las imágenes, retablos,
ornamentos y enseres de culto fueron robados y quemados.
La casa
parroquial fue parcialmente destruida. El párroco, don Carmelo Sastre, y dos
sacerdotes hijos del pueblo fueron perseguidos, encarcelados y martirizados. Lo
mismo les ocurrió a siete seglares, asesinados por sus ideas religiosas ya que
eran colaboradores del párroco. El culto católico fue totalmente suprimido
durante todo el período revolucionario por prohibición expresa de los
milicianos, pero en una caseta cercana a la playa un religioso que estaba
escondido pudo celebrar algunos actos religiosos y administrar sacramentos en la
clandestinidad. Los milicianos cometieron profanaciones, pues sacaron el copón
del Sagrario y esparcieron las Sagradas Formas por las calles del pueblo, siendo
recogidas por algunos niños que las sumieron. Se cometieron imitaciones
sacrílegas escenificando una especie de entierro por las calles del pueblo, en
plan de mofa y burla de la religión, revistiéndose con ornamentos
sagrados.
Los testigos afirman que el Beato Carmelo Sastre Sastre era de
carácter sencillo, agradable, servicial, bondadoso y paciente. Estaba dotado de
un gran atractivo como persona y como sacerdote, digno, delicado, atento,
amable, cordial. Era humilde, prudente, desapegado de los bienes terrenos, muy
limosnero, constante, virtuoso en extremo, ejemplar, exacto en el cumplimiento
de sus deberes parroquiales hasta la abnegación y el sacrificio. Amante de todos
y de los pobres con los que era espléndido. Los testigos interrogados acerca de
las virtudes practicadas por la Beato describen una personalidad moral rica, en
la cual brillan las virtudes teologales, cardinales y anexas. Lo describen como
un sacerdote, coherente, dedicado activamente al apostolado, al mismo tiempo que
cumplía ejemplarmente y con exactitud sus deberes sacerdotales.
El
perseguidor sin lugar a dudas provocó la muerte natural, cumpliendo uno de los
requisitos, según la doctrina de Benedicto XIV, por los cuales se concreta el
verdadero martirio. En el proceso, no obstante las dificultades para encontrar
testimonios sobre el hecho del martirio del Beato, perpetrado de manera
clandestina, se consiguieron suficientes testigos. a) Del hecho y las
circunstancias de la detención depusieron de visu, dos testigos. b) De la
período de encarcelamiento, depusieron de visu, la Sra. Amparo Mascarell Roselló
y un compañero de prisión del Beato. c) De la llegada al lugar de la ejecución y
del fusilamiento depuso de auditu el Sr. Vicente Císcar Torregrosa, quien lo
supo de un vendedor de fruta el cual encontró agonizante el Beato, y de auditu
la Sra. Julia Climent Borrás, porque se lo contó la sirvienta del Beato quien
fue a recoger el cuerpo después de la ejecución y los mismos milicianos le
confiaron detalles de la agonía del Beato. d) Reconocieron el cadáver la Sra.
Julia Climent Borrás. e) Del ambiente hostil a la Iglesia depusieron, de visu,
todos los testigos.
HORAS AMARGAS
El Beato era consciente, en los días
previos a la revolución, de la situación que estaba por afrontar: persecución
religiosa y probable martirio. Así lo manifiesta la doméstica del Beato: "En los
meses anteriores a la Revolución él veía con claridad los acontecimientos. Sabía
que mucha sangre se derramaría en España. Pero se mostraba sereno y optimista.
Como al 14 de julio viniéramos a Villalonga, un socialista desde el Casino al
verle pasar, se adelantó a él y le dijo: ‘D. Carmelo venga aquí a Villalonga, yo
respondo que aquí, no le pasará nada, Ud. es el amo de Villalonga’. Pero el
Beato, cuando llegó el 15 de julio, víspera de la Virgen del Carmen, y no
pudiendo resistir que en tal fecha su parroquia de Piles no tuviera Misa y
dejaran de ganar la indulgencia del Jubileo, se volvió a Piles.” Una feligresa
del Beato, hasta 1935, cuando se fue a vivir a Austria, depone: "En los años que
precedieron a la Revolución, nos reunía en su casa y nos leía del martirologio
vidas de Santos, y luego nos hacia un comentario aleccionándonos a que los
imitáramos. Cierto día recuerdo que dijo: ‘Nosotros no tendremos esa dicha del
martirio, porque es una gracia muy grande llegar a ser mártir por Cristo’.” Otra
feligresa del Beato, afirma: "Hasta que estalló el Movimiento ejerció el culto y
se le vio animoso, muy animoso, pues contagiaba a todos de optimismo. Recuerdo
que dos días antes del Alzamiento por ser su santo, como tuviese las puertas de
casa de par en par abiertas, yo le dije: ‘Cierre las puertas D. Carmelo, pues
¿no ve cómo está el ambiente?’.”
El Sr. Eugenio Císcar Tur, feligrés del
Beato, declara: "En el período pre revolucionario continuó al frente de la
parroquia, afrontando una situación que iba haciéndose difícil. No se ocultaba
la gravedad de la situación, y preveía los tristes sucesos que después vinieron.
Solía decir que venían cosas muy malas. Más bien era pesimista. Pero se le veía
animoso, decidido y hasta valiente. Los enemigos de Dios pusieron serias
dificultades al cumplimiento de sus deberes ministeriales, llegando un día a
arrojar en el campanario una botella incendiaria. El cura no se amedrentó y se
le veía dispuesto a hacer frente a lo que se presentara.” Una feligresa del
Beato, confirma la deposición anterior y agrega: "Se afligió mucho cuando el día
de Jueves Santo, se le impidió celebrar los Oficios Divinos." Y uno de sus
feligreses del Beato, anota: "En los meses anteriores al movimiento mostraba su
ánimo sereno y pacífico, y siempre decía igual: ‘Paciencia. ¿qué hemos de hacer?
Paciencia’.” Y el Sr. Felipe Tur Salom, feligrés del Beato, afirma: "Lo traté en
los meses anteriores al Movimiento. Recuerdo que el Beato veía con tanta
claridad los acontecimientos que se avecinaban, que más de una vez me decía:
‘Pasma el pensar los ríos de sangre que han de correr sobre el suelo de nuestra
amada Patria’. Pero siempre nos traía optimismo.”
La revolución en Piles
inició con el cierre de la iglesia, la quema de objetos religiosos y la
persecución de los católicos. Al estallar la revolución de 1936, el Beato,
mantuvo el ánimo sereno y se confió en las manos de la Divina Providencia,
viviendo su condición sacerdotal. La criada del Beato, afirma: "Iniciada la
guerra, cerraron la iglesia, a los pocos días. Él se recluyó en la Abadía, pero
a los cuatro o cinco días, salimos de la Abadía, para otra casa, con deseos de
volver a Villalonga pues nos echaban de casa; le dijeron del Comité que no se
fueran del pueblo, porque allí no le pasaría nada. Durante aquellos días de
prueba, en que se lo quitaron todo, y le quemaron la biblioteca, el Beato,
siempre decía: ‘Paciencia, venga lo que Dios quiera’.” Y agrega: "Lo mataron por
ser sacerdote, pues además de no mezclarse jamás en política, como cierto día le
viera yo, ya iniciada la guerra, que habían encerrado a dos de Piles por ser
fascistas, el Beato sonriendo un poco me contestó: ‘Pues a mi si me detienen y
matan, no será por ser fascista, sino por ser sacerdote’.”
La Sra.
Bárbara Tomás Torres, feligresa del Beato, agrega: "Los días anteriores a su
detención los pasó en casa de unas vecinas, que lo hospedaron al despedirle de
la Casa Abadía. Como el pobre no tenía un céntimo yo misma recuerdo le dije: ‘D.
Carmelo aquí tiene este dinero - muy poco - para que pueda comer’.” Un feligrés
del Beato, afirma: "Cierta tarde, a escondidas, le visité y le advertí de las
dificultades y peligros que se avecinaban. Le encontré tan animoso como siempre.
Recuerdo que me decía estas palabras: ‘No tengas miedo, ánimo y adelante; si a
nosotros nos matan, otros harán triunfar la Causa de Dios. Confiemos en Él, que
nos ayudará en todo momento... no pasa nada. Ya verás cómo todo se arregla. Pero
no confiemos más que en Dios, por Él lo hemos de sufrir todo’. Y salí más
confortado de la conversación.” Y agrega: "Yo mismo en conversaciones con el
Beato le decía: ‘Mire, D. Carmelo, que esto no me gusta nada. Márchese,
escóndase’. Y me contestó: ‘No tengas miedo. Yo he de estar donde está mi
obligación. No me voy’. Por eso juzgo que nunca pensó en ocultar su condición de
sacerdote por salvarse.”
En el mismo modo, una feligresa del Beato,
anota: "Despedido de la Casa Abadía, se refugió en una casa vecina a la mía. Yo
oía como rezaban el rosario. Yo le visité algunas veces y le vi animado y
confiado en que todo se resolvería bien.” Y agrega: "Conociendo bien a D.
Carmelo yo puedo asegurar, que D. Carmelo no pensó jamás en ocultar su condición
de sacerdote. Mucho menos que intentara renegar o apostatar, ni hacer ninguna
indignidad por salvarse. Y digo esto porque yo misma le propuse que por la
puerta trasera de mi casa, que había quedado sin sellar, se marchase a
Villalonga o a otro lugar en que no lo conocieran, o donde pudiera esconderse
más y me contestó: ‘ No; estoy bien aquí. Ocurra lo que Dios quiera, y en Dios
solo he de confiar’. Esto se lo oí yo misma.”
El Sr. Felipe Tur Salom,
feligrés del Beato, anota: "Un día recibió un anónimo en que se le conminaba a
que vaciara casa [Abadía] en 24 horas y que se quitara la sotana. Entonces él,
para salvar el archivo y objetos de culto, los trasladó a mi casa vecina y otra
del lado. El Ayuntamiento le advirtió que saliera de la Abadía, asegurando que
no le ocurriría nada. Se trasladó a otra casa hasta que fueron por él para
detenerlo. El no tomó medidas de seguridad personal para defenderse. Hasta una
escopeta que tenía el Sr. Cura, la echó en un pozo.”
El Sr. Felipe Todolí
Climent, feligrés y acólito del Beato, declara: "Iniciado el movimiento, le
traté mucho en esos días. Como acólito visitaba mucho su casa. Le veía casi
siempre con el libro de rezo. Se mostraba muy alegre y bondadoso con los niños
acólitos.” Y agrega: "De tal manera preveía su muerte, que dijo a los que le
habían acogido: ‘Mi cuerpo pide tierra’.” Y continúa: "El quería irse a su
pueblo por aquellos días, pero los del Comité le dijeron que no le pasaría nada.
Se quedó pues sereno, pero presintiendo su fin como dije
antes.”
DETENCIÓN
La empleada doméstica del Beato, afirma: "Estando en
la casa de la familia que nos habían acogido, una noche, de doce a una, nos
vinieron una caterva de milicianos llamando a la puerta. Abrimos la puerta y se
coló el jefe, pero cerré inmediatamente y el jefe dentro la casa preguntó dónde
estaba D. Carmelo. Lo llamé y bajó él. Le hizo una serie de preguntas y
serenamente contestó D. Carmelo, diciendo que su actuación la sabían todos cuál
había sido. La de un sacerdote preocupado de los intereses de Dios y de las
almas. Salió el miliciano, yo cerré la puerta y pude oír cómo decían los demás:
‘¿Pero cómo sales sin el cura?’ A lo que el jefe, haciendo un gesto de que
callaran, se fueron tras de él. Entonces el Beato exclamó: ‘Le he pedido a la
Virgen que no fuera esta noche la de mi martirio, sino otro día, pues temía por
vosotras, por si también les pasará algo’. El solía decir que la muerte no le
importaba diez años antes o después.” Y agrega: "El día 13 de agosto de 1936,
sobre las cuatro de la tarde, nos lo vimos bajar de su habitación donde estaba
tomando la siesta y todo impresionado nos dijo: ‘¿qué pasa?’, le dijimos que no
ocurría nada y como él insistiera que no había sido sueño, sino que ocurría algo
grave, para serenarlo nos pusimos a rezar el rosario con él. Sobre el cuarto
misterio, vinieron dos milicianos preguntando por él. Dijeron que les siguiera
al Comité. Él sin ofrecer resistencia se ofreció y lo encerraron en el
Ayuntamiento.” Continúa: "Como yo le llevara la comida varias veces, y me viera
llorar, me decía: ‘Tonta, pero por qué lloras, morir como mártir es lo más
glorioso y la gracia mejor’.”
El Sr. Felipe Tur Salom, feligrés y
compañero de prisión del Beato, depone: "Como yo estuviera detenido con él, lo
veía sereno.” Continúa: "Estoy convencido de que sí sabía su próxima muerte,
puesto que como yo le dijera... si no tenía miedo de que nos mataran, pues le
veía tan sereno, él lejos de negar el peligro, exclamó: ‘¿Tú has hecho mal a
nadie?’ - Yo no, le dije - ‘Pues entonces, no temas, pues qué gloria más grande
morir por la gloria de Dios’. Recuerdo me dijo el Beato, estas palabras.” Y
agrega: "Yo estuve con él hasta el mismo día 15 de agosto que lo mataron, pues
estábamos detenidos juntos. Rezamos por la tarde el Rosario. Y como luego nos
trajeran la cena los familiares, al ponernos a cenar, yo recuerdo que no podía
tragar por el temor de que me mataran. Y al ver yo como D. Carmelo comía tan
sereno, le dije: ‘¿Y Ud. no tiene miedo?’, me contestó: ‘No haciendo nada malo,
qué gloria más grande si nos matan que por la Religión y la gloria de
Dios’.”
Una feligresa del Beato, depone: "Yo vi cómo sé lo llevaban
detenido. Iba mansamente siguiendo a los milicianos. Estaba rezando cuando iban
a por él.” Y otro feligrés, afirma: "Fueron unos milicianos a detenerle. Estaba
tan dispuesto a no ofrecer resistencia, que al atarle las muñecas les dijo: ‘No
apretéis tanto, que no me escaparé’.”
EJECUCIÓN
La muerte del Beato
está probada mediante el certificado de defunción y la documentación sobre el
martirio del mismo, que se encuentra en la Sección Causa General del Archivo
Histórico Nacional de Madrid.
Un feligrés del Beato, declara: "Un
vendedor de uva que vino al pueblo nos contó que en Palmera, había visto muerto
en la carretera a un sacerdote con rasgos y fisionomía que todos dedujimos había
sido muerto nuestro cura D. Carmelo.” Y agrega: "Dicen que tardó mucho en morir,
y que mantuvo su fervor hasta el último momento. Esto nos lo dijo el vendedor de
uva que lo vio y comentaba diciendo: ‘Vaya hombre fuerte y fervoroso, después de
martirizarlo tanto con qué fervor aguantaba’.”
Uno de los compañeros de
prisión del Beato, afirma: "Sé que su martirio fue largo y sufrió mucho antes de
morir, pero esto lo sé por referencias.” Y el que fuera acólito del Beato,
depone: "Sé que uno de los milicianos que lo mató, dos días antes pasó por casa
y nos dijo: ‘Acabo de ver al Sr. cura, y le he dicho, que esté tranquilo, que no
le pasará nada’. Luego al cabo de dos días, este mismo miliciano... lo mató. Su
muerte, según dicen, fue muy lenta, de verdadero martirio... Dicen, que en la
agonía se aclamaba mucho a la Santísima Virgen.”
La Sra. Julia Climent
Borrás, feligresa del Beato, declara: "Sé por referencias, que en la madrugada
del 16 de agosto se lo llevaron del Ayuntamiento, y como un miliciano le atara
fuertemente de las muñecas, el Beato, le dijo: .”.., ¿qué mal te he hecho yo,
para que así me ates las manos?.”.. Y cuando fueron sus sirvientas a por el
cadáver del Beato... les informaron que lo dejaron mal herido creyéndolo muerto,
y en su larga agonía no cesaba de repetir: ‘Ay Mare de Deu’, hasta que lo
remataron luego otra vez....” Confirmado por la deposición de la Sra. Bárbara
Tomás Torres, feligresa del Beato.
La Sra. Amparo Mascarell Roselló,
doméstica del Beato, afirma: "Lo mataron en Palma [de Gandía] y allí lo
enterraron de momento hasta que terminó la guerra. Luego de acabada ésta lo
trasladaron a Piles, donde está actualmente enterrado.” En el mismo modo
testifica una feligresa del Beato, anota: .”.. Terminada la guerra, lo exhumaron
y fue trasladado al cementerio de Piles. Yo misma estuve presente. Estaba
natural y se le podían apreciar en la cabeza los orificios de las balas.
Actualmente está enterrado en el panteón del cementerio.” Confirmado por la
deposición de varios feligreses: el Sr. Felipe Todolí Climent, acólito del
Beato, del Sr. Felipe Tur Salom y de la Sra. Victoria Císcar Torregrosa.. Lo
corroboran, además, los siguientes documentos: partida civil de defunción y
certificado de enterramiento.
El Papa Juan Pablo II el 11 de marzo de
2001, en la plaza de San Pedro, beatificó a un grupo de 233
víctimas de la sangrienta Guerra Civil española, uno de ellos es nuestro
beato Carmelo.
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Vicente Soler, Beato
Presbítero y Mártir, 15 de agosto
Vicente Soler, Beato
Presbítero y Mártir
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Martirologio Romano: En Motril,
junto a Granada, de Andalucía, en España, beato Vicente Soler, presbítero de la
Orden de los Agustinos Recoletos y mártir, que, en la persecución contra la
Iglesia, fue condenado a muerte junto con otros cautivos, a los que él había
preparado piadosamente para la muerte y, fusilado ante los muros del cementerio,
alcanzó la gloria del triunfo en Cristo (1936).
EL MARTIRIO
Del 25 de julio al 15 de agosto de
1936 siete agustinos recoletos, encabezados por su prior, y un sacerdote
diocesano, entregaron su vida por Cristo en las calles de Motril. Desde la
proclamación de la República, el 14 de abril de 1931, habían vivido en perpetua
zozobra. El 13 de mayo, tras menos de un mes de vida republicana, las monjas
recoletas tuvieron que abandonar su convento y no pudieron volver a él hasta el
21 de agosto. Con el triunfo del frente popular, el 16 de febrero de 1936, la
inquietud fue en aumento hasta convertirse en congoja.
El 1 de mayo el
pueblo impide el culto en su iglesia y por la tarde una turba de 7.000 personas
se agolpa a las puertas del convento en son de amenaza. El 3 se vuelve a repetir
la manifestación, «insultando y cacheando, pistola en mano», a los fieles que
salían de la misa dominical. El 16 de julio fueron clausuradas las iglesias de
la ciudad y el 19, domingo, quedaron prohibidas todas las misas. Al padre Julián
Moreno le arrojaron de las recoletas, a donde había ido a celebrarla. Al día
siguiente registraron minuciosamente los dos conventos recoletos.
La
comunidad vivió estos acontecimientos con la natural inquietud. El 21 el padre
Soler se sintió obligado a advertir a las monjas del peligro y a animarlas con
la esperanza del premio futuro: «algunos caeremos y seremos mártires, pero
después del Viernes Santo viene la Resurrección». Los padres Moreno y Vicente
Pinilla se refugiaron en casa de un policía; y el hermano Jorge Hernández, en el
hospital. Pero el 24 los dos primeros regresaron al convento y, a pesar de los
avisos de gente amiga y del peligro cada día más inminente, la comunidad optó
por permanecer en la ciudad. También don Manuel pudo acogerse a un refugio
seguro, pero consideró la propuesta como una tentación y el 22 de julio juró no
abandonar nunca su parroquia. Al día siguiente hizo lo propio la comunidad
agustino-recoleta en pleno. La conciencia no les reprochaba culpa alguna y
creyeron que su presencia en Motril podría ser útil para la ciudad.
Muy
pronto los temores de la comunidad se hicieron realidad. A primeras horas de la
mañana del 25 de julio cinco de sus ocho miembros, es decir los padres
Deogracias Palacios, León Inchausti, José Rada y Julián Benigno Moreno, más el
hermano José Ricardo Diez, fueron sacados violentamente del convento y
acribillados a balazos en la vía pública. En ella permanecieron dos horas
expuestos a la curiosidad de los transeúntes, sin que nadie se atreviera a
cubrirlos ni a retirarlos, hasta que llegaron los camilleros de la Cruz Roja.
Al día siguiente, de 10 a 11 de la mañana, «entre burlas, mofas y
escarnios» ametrallaron al padre Vicente Pinilla en el atrio de la iglesia de la
Divina Pastora, en la que se había refugiado la noche anterior en compañía de su
párroco, Manuel Martín Sierra, a quien mataron unos metros más adelante.
El padre Vicente Soler pudo eludir la vigilancia de los milicianos y
refugiarse en casa de las señoritas Caridad y Felisa García. En ella permaneció
escondido hasta el día 29, en que, delatado por un joven desplazado a quien él
había socorrido repetidas veces, fue descubierto y encarcelado. En la cárcel
halló modo de dirigir la oración de los presos, de infundirles ánimo con relatos
de su vida misionera y de confesarlos. Confesó hasta al socialista Juan Antúnez,
a quien rencillas partidistas tenían recluido en la cárcel. Murió fusilado junto
con otros 18 presos en la madrugada del 15 de agosto. Cual otro padre Kolbe, y
nueve años antes que él, se ofreció a substituir en el paredón a un preso, padre
de ocho hijos, Manuel Pérez Reina. Su ofrecimiento fue desechado porque el
miliciano de turno se percató de que su nombre ya estaba en la lista de los
condenados.
Su caridad no terminó con este gesto heroico. A medida que
los milicianos iban sacando de la fila a los prisioneros para asestarles el tiro
de gracia en las tapias del cementerio, Soler les iba bendiciendo y absolviendo.
Como él hacía el número 10 de la lista, pudo absolver a los nueve que le
precedieron y también al siguiente, un joven de Acción Católica llamado
Francisco Burgos. Este joven recibió tres tiros, pero logró sobrevivir. A él
debemos estos detalles sobre la prisión y muerte del padre Soler.
POR
LOS SENDEROS DE LA VIDA
Los siete religiosos eran hombres sencillos,
alejados del debate político, consagrados a su ministerio sacerdotal y sin otras
aspiraciones que su propia perfección y la salvación de las almas. Todos
procedían de tierras y familias de abolengo cristiano. Soler, Rada y Pinilla
eran aragoneses de Malón, Tarazona y Calatayud, respectivamente; Inchausti
procedía de un caserío de Ajánguiz, en Vizcaya; Moreno, de Alfaro, en La Rioja,
hijo de una hermana de san Ezequiel Moreno; Deogracias, de Baños de Valdearados,
en el sur de Burgos; y José Ricardo, de Camposalinas, una aldea de León. Todos
habían profesado la regla de san Agustín y todos habían crecido bajo la mirada
maternal de la Virgen en conventos agustinos recoletos de la ribera navarra y de
la vega granadina.
Los cinco primeros estrenaron su sacerdocio en
Filipinas, donde trabajaron varios años en islas periféricas y experimentaron
los rigores de la persecución. En 1898 tres cayeron en manos de los patriotas
filipinos y durante unos meses conocieron las penalidades de la prisión. Luego
regaron con sus sudores los dilatados campos del Brasil y, cuando sus fuerzas
comenzaban a decaer, fijaron su residencia en Motril. Los testigos del proceso
alaban su dedicación a sus deberes sacerdotales, reconocen su preocupación por
el bienestar temporal de los motrileños y confiesan que ninguno de ellos tenía
enemigos personales.
La vocación agustiniana y el martirio entrelazaron
sus vidas, pero, como la gracia no destruye la naturaleza, cada uno encarriló la
suya de modo muy personal. Inchausti y Pinilla llevaron una vida rectilínea, de
sacerdotes y misioneros enamorados de su ministerio. Pinilla se distinguió por
su sencillez, su jovialidad, su asiduidad en el confesonario, su devoción a la
Virgen de la Consolación y su amor a los niños. «A su lado», escribía en octubre
de 1916 un semanario de São Paulo, «es imposible estar triste, porque tiene por
norma aquello de santa Teresa: “tristeza y melancolía no las quiero en casa
mía”. Es el padre de los niños, y cuando contemplamos el atractivo irresistible
que siente la chiquillada hacia el amable padre Vicente, acude naturalmente a
nuestra mente aquello de que la inocencia sabe conocer dónde se encuentra esta
perla». Con cierta frecuencia le bailaba en el corazón la idea del martirio y
entonces no lograba reprimir sus ansias de fecundar con la sangre sus trabajos
apostólicos.
Rada y Moreno toparon con mayores obstáculos y atravesaron
momentos difíciles. Moreno era un hombre culto, de fácil palabra y de
sentimientos delicados. Amigo de la pluma, publicó centenares de artículos en
periódicos, boletines y revistas religiosas de España y Venezuela. Sus escritos
son de tema y corte muy heterogéneos. Alterna la prosa con el verso, y el
artículo doctrinal con el cuento y la crónica de actualidad. En 1918 dedicó al
cine una serie de 13 artículos y otra de nueve al rosario. Esta última serie la
tituló, no sin cierta carga provocativa, «¿Por qué no rezo el rosario?».
En Venezuela su temperamento versátil, su elocuencia y su afición a la
pluma encontraron clima propicio. El cariño del pueblo, el aprecio de la
jerarquía, la estima de las autoridades y cierta relación con el reducido
círculo literario de la nación convirtieron sus años venezolanos (1902-04 y
1907-20) en el periodo más fecundo y feliz de su vida. Ejerció el ministerio
sacerdotal en las ciudades de La Victoria, Valencia, Coro, Maracaibo y Caracas.
En todas desarrolló una intensa labor pastoral, con especial atención a la
predicación, a la catequesis y a la enseñanza. En La Victoria contó con el apoyo
del presidente de la República, Cipriano Castro, que admiraba sus dotes
literarias.
Rada fue un párroco sensible a las necesidades espirituales
y materiales de sus feligreses. En Filipinas mereció el aplauso del obispo
diocesano por su celo en la preparación de las confirmaciones y en la
construcción del templo y casa parroquial. El gobierno le otorgó la medalla del
Mérito Civil por su interés en promover los recursos del pueblo.
Los
mismos rasgos reviste su actuación en Brasil, sobre todo durante los seis años
que trabajó en Fazenda do Centro (Espíritu Santo), un ministerio que combinaba
la cura pastoral con la atención a las necesidades materiales de los emigrantes
italianos. Entre 1909 y 1910 los religiosos adquirieron una gran hacienda
abandonada a raíz de la liberación de los esclavos (1888) y formaron 118 lotes
que luego distribuyeron entre otras tantas familias. Su celo volvió a llamar la
atención del obispo que requirió su presencia en las visitas pastorales e
incluso le llamaba a la sede episcopal (Vitoria) para confesar al clero o para
que, en su ausencia y «no teniendo otro en quien depositar su confianza»,
sirviera la parroquia de San Gonzalo y las capellanías del hospital y del
convento del Carmen. Las crónicas hacen notar su afición a las labores
hortícolas.
Soler fue un religioso ejemplar, dotado de sentido social y
amante de los pobres. Durante seis años dirigió la provincia de Andalucía y en
1926 fue elegido general de la orden. Este último oficio lo aceptó a disgusto,
le pesó desde el primer momento y terminó por renunciarlo. En Motril infundió
nueva vida a los Talleres de Santa Rita, fundó el Círculo Católico de Obreros
(1914) y abrió una escuela nocturna. Su vida y su apostolado rezuman unción
sacerdotal y amor a la Virgen, a san José y al Sagrado Corazón. Pasaba largas
horas en el confesonario, difundió la esclavitud mariana y promovió las
vocaciones religiosas y sacerdotales. Sin ser un escritor profesional, no dejó
nunca de empuñar la pluma. Sus escritos son de índole histórica, devocional o
religiosa.
Deogracias y José Ricardo, los jóvenes del grupo, no
conocieron el horizonte filipino. Deogracias trabajó en parroquias de Brasil y
Argentina hasta que, siendo todavía muy joven, fue llamado a tareas
administrativas. En Argentina fue algún tiempo (1932-33) director espiritual del
seminario diocesano de Santa Fe. En 1936 era superior de la comunidad de Motril,
a la que mantuvo unida y serena en el momento de la prueba. De acuerdo con sus
miembros, optó por permanecer en Motril a pesar de ser bien consciente de los
peligros que corría. José Ricardo fue protagonista de una experiencia
conmovedora. Hijo de madre soltera y deficiente mental, hubo de afrontar
prejuicios sociales y un drama interior, que expresó en una copla que tarareaba
con cierta frecuencia: «Yo no puedo llamar madre/ en la tierra a una mujer; /no
ha querido ser mi padre/ el hombre que me dio el ser». De todo salió airoso y el
30 de enero de 1934 se consagró a Dios con los votos religiosos, con la
esperanza de llegar un día al sacerdocio.
Ambos podrían haber evitado la
muerte, pero ninguno de los dos prestó oído a propuestas que quizá les habrían
liberado de ella, pero a costa de ser infieles a su vocación.
Don
Manuel, segundo de once hermanos, de los que tres optaron por la vida religiosa,
ingresó en el clero diocesano de Granada tras haber cursado el bachillerato con
los escolapios de la ciudad. En 1929 bajó a Motril, donde se encargó de la
parroquia de la Divina Pastora y en ella seguía al estallar la guerra civil. Fue
un sacerdote ejemplar, pendiente siempre de sus feligreses. Vivía pobremente
para poder socorrer con más largueza a los desvalidos. Fueron notorias su
laboriosidad y celo apostólico, así como su devoción a la Virgen y a la
Eucaristía. Salvador Huertas, cura mayor de Motril durante decenios, tejió un
hermoso elogio sobre sus virtudes en el proceso diocesano. Subrayó «su humildad
profundísima, que manifestaba en todo momento; su caridad inagotable para con
los pobres, llegando a desprenderse aun de las cosas más necesarias en el
alimento, en el vestido y en las atenciones más perentorias por socorrer a las
necesidades de sus feligreses; su laboriosidad incansable y su celo infatigable
en trabajar por la gloria de Dios y la salvación de las almas y su diligencia en
el exacto cumplimiento de sus deberes sacerdotales y parroquiales».
EL
MENSAJE
Estos mártires nos dejan en herencia la sencillez de una vida
consagrada al servicio de los demás sin alharacas ni exterioridades; el amor a
la Virgen, en el que descuellan Soler, que consagró la orden a la Virgen, y
Pinilla, que difundió por doquier el culto a la Consolación; el celo misionero,
que los llevó a difundir el Evangelio por tres continentes; la asiduidad en el
confesonario; la atención a los pobres; y, sobre todo, el amor a Cristo
ratificado en el momento supremo del martirio.
Impresiona la fidelidad
con que toda una comunidad selló con su sangre el compromiso que había firmado
en su profesión religiosa. A Pinilla le sorprendió el tiro de gracia en actitud
de bendecir a sus perseguidores. Los testigos afirman que afrontó la muerte «con
ánimo sereno y tranquilo», con un crucifijo en la mano y repitiendo las palabras
de Cristo en la Cruz:
«perdónalos porque no saben lo que hacen». Uno de
los asesinos exclamó emocionado: «Yo no mataré más a nadie. Si es verdad que hay
santos, éste es uno». Otro pasante, que no acertaba a explicarse su actitud ante
la muerte, exclamó: «¡Cuidado con la gente ésta! ¡Qué cabeza dura tienen, están
viendo que los van a matar, y, sin embargo, siguen aferrados a sus ideas,
besando el crucifijo!». Soler murió absolviendo a sus compañeros; y don Manuel,
gritando «¡Viva Cristo Rey!».
LA GLORIFICACIÓN
Las circunstancias
del martirio impidieron toda clase de honras fúnebres. Todos fueron enterrados a
hurtadillas, en una fosa común, sin manifestación alguna de duelo. Sólo tras la
liberación de la ciudad, se pudo pensar en rendirles el merecido homenaje. El 29
de abril de 1937 la ciudad celebró un solemne funeral por todos ellos, y en
octubre de 1939 se procedió a la exhumación de sus restos con el fin de darles
nombre y una sepultura digna.
La orden comenzó pronto a recoger datos
con vistas a su posible beatificación. Pero en la curia granadina no tenían
prisa. Preferían concentrar sus esfuerzos en la causa del padre Manjón. Sólo en
1952 accedió a instruir el proceso, que se arrastró con desesperante lentitud
hasta 1971. En ese año la postulación aportó nuevos documentos, incoando una
segunda etapa procesal que concluyó el 2 de junio del año siguiente. El 2 de
mayo de 1986 la Congregación para la Causa de los Santos aprobó el proceso y en
1990 se publicó la Positio super martyrio. El 28 de mayo de 1996 el Congreso de
los teólogos reconoció su martirio y, meses más tarde, el 21 de enero de 1997,
la Comisión de cardenales y obispos confirmaba su dictamen. El 25 de marzo de
1997 el Santo Padre, acogiendo esos votos, mandó que se publicara el decreto de
su martirio. El 7 de marzo de 1999, tras nuevas dilaciones debidas
fundamentalmente a la dificultad de encontrar un hueco en su apretada agenda,
Juan Pablo II inscribía a los ocho siervos de Dios en el catálogo de los
mártires.
Fue proclamado beato el 7 de marzo de 1999 por S.S. Juan Pablo
II.
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Domingo María de Alboraya (Agustín Hurtado Soler),
Beato
Presbítero y Mártir, 15 de agosto
Domingo María de Alboraya (Agustín Hurtado Soler), BeatoPresbítero y Mártir
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Martirologio Romano: Asimismo en
Madrid, en España, beato Domingo (Agustín) Hurtado Soler, presbítero de los
Terciarios Capuchinos de la Virgen de los Dolores y mártir, que fue coronado por
el testimonio de Cristo (1936).
Nacido el 28 de agosto de 1872 en Alboraya
(Valencia), hijo de Vicente y Antonia. En 1889 ingresa en el Instituto, ordenado
sacerdote en 1890. Alterna los estudios eclesiásticos y literarios con los de
armonía y composición. Varias veces superior, consejero y secretario general.
Poseía gran don de gentes y carisma especial para la reforma de la juventud
extraviada. Compositor, magnífico orador, animador de la vida
fraterna.
Al estallar la guerra civil está en la Escuela de Reforma de
Santa Rita, Madrid. Se refugia en casa de un abogado amigo. Detenido y llevado
preso a Bellas Artes, el 15 de agosto fue asesinado cerca al parque del Retiro.
l Papa Juan Pablo II el 11 de marzo de 2001, en la plaza de San Pedro,
beatificó a un grupo de 233
víctimas de la sangrienta Guerra Civil española, uno de ellos es nuestro
beato Carmelo.
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José María Peris Polo, Beato
Presbítero y Mártir, 15 de agosto
José María Peris Polo, Beato
Presbítero y Mártir
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Martirologio Romano: En Almazora,
junto a Castellón, en el Levante, de España, beato José María Peris Polo,
presbítero de la Sociedad de Sacerdotes Operarios Diocesanos y mártir, que,
durante la persecución contra la Iglesia, alcanzó en el cementerio la palma del
martirio (1936).
Nació nuestro protagonista en Cinctorres
(Castellón), población de la comarca de Els Ports y perteneciente a la Diócesis
de Tortosa, el 1 de noviembre de 1889. Estudió en el Colegio de San José de
Tortosa, regentado por la Hermandad de Sacerdotes Operarios Diocesanos. En
octubre de 1912 ingresó en dicha Hermandad, siendo ordenado sacerdote en junio
de 1914. Ejerció en el Colegio de Vocaciones Eclesiásticas de Tortosa durante
catorce años, y después como rector de los seminarios de Córdoba y Barcelona, en
este último desde 1933 a 1936. El cardenal Tarancón, alumno suyo en Tortosa,
dejó escrito: "A Mn. Peris le debo lo mejor de mi formación sacerdotal. Era una
persona muy inteligente, muy bien formada en Teología, gran músico y de muy
sincera piedad. El tiempo en que fue Rector del Colegio le dio una madurez de
criterio y una experiencia en el trato con los seminaristas que le convirtieron
en un gran educador. Lleno de bondad y de alegría, siempre brindaba a todos su
comprensión y amistad".
Al comenzar la guerra marchó a su pueblo,
refugiándose en casa de su hermano Daniel, presidente local de la Comunión
Tradicionalista. El 13 de agosto se presentaron unos milicianos para detenerlos.
Daniel consiguió huir, pero no así José María, que fue apresado y conducido a
Almassora (Castellón). El día antes de ser ejecutado, en la prisión donde estaba
retenido, le dijo a su sobrina: "Me mataran, me mataran, pero no sufras. Es
verdaderamente un gran placer morir por la fe". En las tapias del cementerio de
dicha población fue asesinado la madrugada del día de la Asunción de 1936, a los
46 años de edad.
El papa Juan Pablo II, lo beatificó el 1 de octubre de
1995 junto a otros ocho sacerdotes de la Sociedad de Sacerdotes Operarios
Diocesanos, todos rectores y maestros en Seminarios.
La lista la
encabeza el padre Pedro
Ruiz de los Paños y la completan: José Sala Pico, Guillermo Plaza Hernández, Recaredo Centelles Abad, Antonio
Perulles Estivill, Martín Martínez Pascual, José Pascual Carda Saporta, Isidro
Bover Oliver, José Peris Polo; éste es un primer grupo de nueve beatificado,
sobre un total de treinta sacerdotes de la Hermandad, absurdamente asesinados.
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Luis Batis Sáinz, Santo
Presbítero y Mártir, 15 de agosto
Luis Batis Sáinz, Santo
Presbítero y Mártir
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Martirologio Romano: En la
localidad de Chalchihuites, del territorio de Durango, en México, santos
mártires Luis Batis Sáinz, presbítero, Manuel Morales, padre de familia,
Salvador Lara Puente y David Roldán Lara, que, por odio al nombre cristiano,
sufrieron la muerte durante la persecución mexicana (1926).
Nació en San Miguel del Mezquital, Zac.
(Arquidiócesis de Durango), el 13 de septiembre de 1870. Párroco de San Pedro
Chalchihuites, Zacatecas (Arquidiócesis de Durango).
Celoso sacerdote en
todos sus ministerios, tuvo especial dedicación a los jóvenes. Fue para ellos un
guía y padre bondadoso que de diversas formas les hacía crecer espiritual y
culturalmente, y les ayudaba a superarse hasta en lo material. Especialmente
supo infundir en la juventud el espíritu de heroísmo cristiano para profesar su
fe.
Apenas habían pasado quince días de la suspensión del culto público
ordenado por los Obispos, fue tomado prisonero. Al comunicarlevque los soldados
lo buscaban, dijo:«¡Que se haga la voluntad de Dios, si Él quiere, yo seré uno
de los mártires de la Iglesia!» Y al día siguiente, 15 de agosto de 1926, fue
conducido junto con sus más cercanos colaboradores en el apostolado: Manuel Morales, Salvador Lara Puente y David
Roldán, al lugar conocido como “Puerto de Santa Teresa”.
El Sr. Cura
Batis y Manuel Morales fueron llevados fuera de la carretera para ser fusilados;
entonces el sacerdote intercedió por su compañero recordándoles a los verdugos,
que Manuel tenía esposa e hijos. Todo fue inútil y el párroco, con su
característica sonrisa bondadosa, absolvió a su compañero y le dijo: «Hasta el
cielo». Pocos segundos después se consumaba su martirio en el día de la fiesta
de la Asunción de la Santísima Virgen.
El 21 de mayo de 2000, en pleno
año jubilar, el Papa Juan Pablo II canonizó a 25
mártires mexicanos, entre cuyos nombres consta San Luis Batis.
Manuel Morales, Santo
Laico Mártir, 15 de agosto
Manuel Morales, Santo
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Laico Mártir
Martirologio Romano: En la localidad de
Chalchihuites, del territorio de Durango, en México, santos mártires Luis Batis
Sáinz, presbítero, Manuel Morales, padre de familia, Salvador Lara Puente y
David Roldán Lara, que, por odio al nombre cristiano, sufrieron la muerte
durante la persecución mexicana (1926).
Nació en Mesillas, Zac., perteneciente a la
parroquia de Sombrerete, Zacatecas (Arquidiócesis de Durango), el día 8 de
febrero de 1898.
Cristiano de una pieza, esposo fiel, padre cariñoso con
sus tres pequeños hijos, trabajador cumplido, laico comprometido en el
apostolado de su parroquia y de intensa vida espiritual alimentada con la
Eucaristía.
Miembro de la Acción Católica de la Juventud Mexicana y
presidente de la Liga Nacional Defensora de la Libertad Religiosa, asociación
que por medios pacíficos trataba de obtener la derogación de las leyes impías.
El día 15 de agosto de 1926, al conocer la prisión del Sr. Cura Luis
Batis se movilizó para ir a pedir la libertad de su párroco. Apenas había
reunido un grupo de jóvenes para deliberar, cuando la tropa se presentó y el
jefe gritó: «¡Manuel Morales!». Manuel dio un paso adelante y con mucho garbo se
presentó: «Yo soy. A sus órdenes». Lo insultaron y comenzaron a golpearlo con
saña. Junto con el Sr. Cura fue conducido fuera de la ciudad, y al escuchar que
su párroco pedía que le perdonaran la vida en atención a su familia, lleno de
valor y de fe le dijo: «Señor Cura, yo muero, pero Dios no muere. El cuidará de
mi esposa y de mis hijos». Luego se irguió y exclamó: «¡Viva Cristo Rey y la
Virgen de Guadalupe!». Y el testimonio de su vida quedó firmado con su sangre de
mártir.
El 21 de mayo de 2000, en pleno año jubilar, el Papa Juan Pablo
II canonizó a 25 mártires mexicanos, entre cuyos nombres consta San Manuel
Morales.
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Salvador Lara Puente, Santo
Laico Mártir, 15 de agosto
Salvador Lara Puente, Santo
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Martirologio Romano: En la localidad de
Chalchihuites, del territorio de Durango, en México, santos mártires Luis Batis
Sáinz, presbítero, Manuel Morales, padre de familia, Salvador Lara Puente y
David Roldán Lara, que, por odio al nombre cristiano, sufrieron la muerte
durante la persecución mexicana (1926).
Nació en el poblado de Berlín, Durangogo,
perteneciente a la parroquia de Súchil (Arquidiócesis de Durango) el 13 de
agosto de 1905.
En plena juventud Salvador era alto y fuerte de cuerpo,
aficionado a practicar el deporte de la charrería; educado y fino en el trato
con todos, respetuoso y cariñoso con su madre viuda; íntegro y responsable como
empleado en una empresa minera. Vivía su fe en la pureza de sus costumbres y en
la entrega al apostolado como militante de la Acción Católica de la Juventud
Mexicana.
Cuando llegaron los soldados para apresarlo, junto con Manuel Morales y David
Roldán, respondió al ser llamado: «Aquí estoy». Caminó sonriente, como
siempre, junto a su compañero y primo David hasta el lugar que les señalaron
para ser fusilados. Acababan de darse cuenta del fusilamiento de su párroco, el
Sr. Cura Luis Batis y de su amigo Manuel Morales. Orando en voz baja,
Salvador recibió la descarga que abrió las heridas para que brotara su sangre de
mártir y se descubriera su grandeza de cristiano, el 15 de agosto de 1926.
El 21 de mayo de 2000, en pleno año jubilar, el Papa Juan Pablo II
canonizó a 25 mártires mexicanos, entre cuyos nombres consta San Salvaor
Lara.
David Roldán Lara, Santo
Laico Mártir, 15 de agosto
David Roldán Lara, Santo
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Martirologio Romano: En la localidad de
Chalchihuites, del territorio de Durango, en México, santos mártires Luis Batis
Sáinz, presbítero, Manuel Morales, padre de familia, Salvador Lara Puente y
David Roldán Lara, que, por odio al nombre cristiano, sufrieron la muerte
durante la persecución mexicana (1926).
Nació en Chalchihuites el 2 de marzo de 1907. Quedó
huérfano de padre cuando sólo tenía un año de edad. ingresó muy joven al
seminario de Durango, pero tuvo que abandonarlo por las necesidades económicas
de su familia. Se distinguió por ser un cristiano comprometido, pertenecía a la
A.C.J.M. y en 1925 fue nombrado presidente de la misma.
Cuando se inició
el conflicto religioso lo nombraron vicepresidente de la liga nacional para la
defensa de la libertad religiosa, y trabajó con sus compañeros reuniendo firmas
para pedir al gobierno la derogación de las leyes persecutorias. En 1926,
denunciado el P. Luis Batis y sus colaboradores como incitadores del
movimiento armado, David fue aprehendido en su casa por el general Ortiz. Fue
reunido junto al P. Batis y sus compañeros que ya estaban presos.
En
vano se gestionó su libertad, aun ofreciendo una fuerte cantidad de dinero. Los
condujeron a Zacatecas, en la carretera se detuvo el primer automóvil, y los
jóvenes que venían en el segundo presenciaron la ejecución del sacerdote y de
Manuel Corrales.
Luego a Salvador Lara y David Roldán los llevaron cerca del lugar de
la ejecución anterior donde se encontraba el pelotón de fusilamiento que segó su
vida al grito de "viva Cristo rey y la virgen de Guadalupe".
El 21 de
mayo de 2000, en pleno año jubilar, el Papa Juan Pablo II canonizó a 25
mártires mexicanos, entre cuyos nombres consta San David
Roldán.
Isidoro Bakanja, Beato
Mártir Laico, 15 de agosto
Isidoro Bakanja, Beato
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Martirologio Romano: En la ciudad de
Wenga, en las cercanías de Busira, en el Congo Belga, beato Isidoro Bakanja,
mártir, que iniciado en la fe cristiana en su adolescencia, la cultivó
diligentemente y dio testimonio de ella con valentía, mientras realizaba su
trabajo. El encargado de la colonia, por odio a la religión cristiana, lo
torturó azotándole largo tiempo y pasados pocos meses, y perdonando a su
verdugo, entregó a Dios su espíritu (1909).
Nacido entre el 1880 y el 1890 en Bokendela
(Zaire), en la tribu de los Boangi.
Desde pequeño, para vivir tuvo que
trabajar como albañil o en los campos. Se convirtió al cristianismo en 1906.
Mientras trabaja en las dependencias de los colonizadores en una plantación de
Ikili, le fue prohibido por sus patrones la cristianización de sus compañeros de
trabajo.
El 22 de Abril de 1909 el superintendente de la factoría,
después de haberle arrancado el escapulario del Carmen, que Isidoro llevaba como
expresión de su fe cristiana, lo hizo azotar hasta sangrar. Como consecuencia de
las heridas de este castigo sufrido por su fe, soportado pacientemente,
perdonando a su agresor, murió el 15 de agosto del mismo año.
Fue
beatificado por Juan Pablo II el 24 de abril de 1994.
Mario (Luis) Ros Ezcurra, Beato
Sacerdote y Mártir, 15 de agosto
Mario (Luis) Ros Ezcurra, Beato
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Martirologio Romano: En Madrid,
España, beato Teófilo Fernández de Legaria Goñi y cuatro compañeros, sacerdotes
profesos de la Congregación de los Sagrados Corazones, asesinados por odio a la
fe († 1936)
Fecha de beatificación: 13 de octubre de
2013, durante el pontificado de S.S. Francisco.
Mártir en Madrid en la noche del 14 al 15 de
agosto 1936. Nació en Lezáun (Navarra), el 30 de abril de 1910.
Profesó
el 15 de agosto de 1929. Ordenado sacerdote el 21 de julio de 1935. Hizo sus
estudios en la Escuela Apostólica de los SS.CC. en Miranda de Ebro. Muy sencillo
en el trato y muy sincero. "No sabía mentir", que decía él mismo. Ordenado
sacerdote en 1935, fue enviado al Colegio de Madrid, de donde al año siguiente
tuvo que salir y refugiarse en la Pensión "María Isabel", propiedad de unos tíos
suyos.
La noche del 13 al 14 de agosto de 1936 fue detenido en dicha
Pensión. Se le hizo un simulacro de juicio en el que declaró ser religioso de
los SS.CC., y sacerdote". En la noche del 14 al 15 fue llevado a las afueras de
Madrid y fusilado. Su cadáver se encontró al día siguiente, con el rostro
destrozado por las balas. Fue reconocido por sus tíos e inhumado en el
Cementerio. Tenía 26 años de edad.
El 3 de julio de 2009 S.S. Benedicto
XVI firmó el decreto reconociemdo el martirio de este grupo de mártires lo cual
permitirá su próxima beatificación que se realizará, Dios mediante, el 13 de
octubre de 2013.
Este grupo de mártires está integrado por:
1. ELADIO
LÓPEZ RAMOS (LEONCIO), sacerdote profeso, Congregación de los Sagrados Corazones
de Jesús y María
nacimiento: 16 Noviembre 1904 en Laroco, Orense
(España)
martirio: 08 Agosto 1936 en Madrid (España)
2. TEÓFILO
FERNÁNDEZ DE LEGARIA GOÑI (BENJAMÍN), sacerdote profeso, Congregación de los
Sagrados Corazones de Jesús y María
nacimiento: 05 Julio 1898 en Torralba de
Río, Navarra (España)
martirio: 11 Agosto 1936 en El Escorial, Madrid
(España)
3. MARIO ROS EZCURRA (LUIS), sacerdote profeso, Congregación de
los Sagrados Corazones de Jesús y María
nacimiento: 30 Abril 1910 en Lezáun,
Navarra (España)
martirio: 15 Agosto 1936 en Madrid (España)
4.
GONZALO BARRÓN NANCLARES (FORTUNATO), sacerdote profeso, Congregación de los
Sagrados Corazones de Jesús y María
nacimiento: 20 Octubre 1899 en Ollauri,
Logroño (España)
martirio: 02 Septiembre 1936 en Madrid (España)
5.
ISIDRO IÑIGUEZ DE CIRIANO ABECHUCO (JUAN), sacerdote profeso, Congregación de
los Sagrados Corazones de Jesús y María
nacimiento: 08 Marzo 1901 en Legarda,
Álava (España)
martirio: 02 Octubre 1936 en Madrid (España)
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No site SANTIEBEATI.IT, além destes constam ainda os seguintes:
90794 > Beato Aimone Taparelli Sacerdote domenicano 15 agosto MR
90360 > Beato Alberto (Berdini) da Sarteano 15 agosto
66100 > Sant' Alfredo (o Altfrido) 15 agosto MR
66110 > Sant' Alipio di Tagaste Vescovo 15 agosto MR
92243 > Sant' Arduino di Rimini Sacerdote ed eremita 15 agosto
20450 > Assunzione della Beata Vergine Maria 15 agosto - Solennità MR
93442 > Beato Carmelo Sastre Sastre Sacerdote e martire 15 agosto MR
90428 > Beato Claudio (Riccardo) Granzotto Francescano 15 agosto MR
90131 > San David Roldan Lara Martire Messicano 15 agosto MR
93474 > Beato Domenico Maria da Alboraya (Agostino Hurtado Soler) Sacerdote e martire 15 agosto MR
94569 > Beate Elisabetta e Maria del Paradiso Vergini mercedarie 15 agosto
90127 > Sant' Emanuele Morales Martire Messicano 15 agosto MR
94571 > Beato Ferdinando de pazos Mercedario 15 agosto
66250 > San Giacinto (Jacko) Odrovaz Apostolo della Polonia 15 agosto MR
92930 > Beato Giacomo (Jaime) Bonet Nadal Sacerdote salesiano e martire 15 agosto MR
92047 > Santa Gioconda di Roma Vergine e martire 15 agosto
93821 > Beato Giovanni da Siviglia Cardinale 15 agosto
90062 > Beata Giuliana Puricelli da Busto Arsizio Religiosa 15 agosto MR
66160 > Beato Giuseppe Maria Peris Polo Sacerdote e martire 15 agosto MR
90042 > Beato Isidoro Bakanja 15 agosto MR
66140 > Beati Ludovico Masferrer Vila e 19 compagni Martiri clarettiani 15 agosto MR
90115 > San Luis Batis Sainz Martire Messicano 15 agosto MR
91507 > Beata Maria Sagrario di S. Luigi Moragas Cantarero Carmelitana scalza, martire 15 agosto MR
93662 > San Napoleone Martire 15 agosto
90124 > San Salvador Lara Puente Martire Messicano 15 agosto MR
91704 > San Simpliciano 15 agosto MR
66200 > San Stanislao Kostka Novizio gesuita 15 agosto MR
66090 > Santi Stratone, Filippo ed Eutichiano Martiri 15 agosto MR
66150 > San Tarsicio (o Tarcisio) di Roma Martire 15 agosto MR
92303 > Beato Vicente Soler Agostiniano Recolletto, martire 15 agosto MR
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90794 > Beato Aimone Taparelli Sacerdote domenicano 15 agosto MR
90360 > Beato Alberto (Berdini) da Sarteano 15 agosto
66100 > Sant' Alfredo (o Altfrido) 15 agosto MR
66110 > Sant' Alipio di Tagaste Vescovo 15 agosto MR
92243 > Sant' Arduino di Rimini Sacerdote ed eremita 15 agosto
20450 > Assunzione della Beata Vergine Maria 15 agosto - Solennità MR
93442 > Beato Carmelo Sastre Sastre Sacerdote e martire 15 agosto MR
90428 > Beato Claudio (Riccardo) Granzotto Francescano 15 agosto MR
90131 > San David Roldan Lara Martire Messicano 15 agosto MR
93474 > Beato Domenico Maria da Alboraya (Agostino Hurtado Soler) Sacerdote e martire 15 agosto MR
94569 > Beate Elisabetta e Maria del Paradiso Vergini mercedarie 15 agosto
90127 > Sant' Emanuele Morales Martire Messicano 15 agosto MR
94571 > Beato Ferdinando de pazos Mercedario 15 agosto
66250 > San Giacinto (Jacko) Odrovaz Apostolo della Polonia 15 agosto MR
92930 > Beato Giacomo (Jaime) Bonet Nadal Sacerdote salesiano e martire 15 agosto MR
92047 > Santa Gioconda di Roma Vergine e martire 15 agosto
93821 > Beato Giovanni da Siviglia Cardinale 15 agosto
90062 > Beata Giuliana Puricelli da Busto Arsizio Religiosa 15 agosto MR
66160 > Beato Giuseppe Maria Peris Polo Sacerdote e martire 15 agosto MR
90042 > Beato Isidoro Bakanja 15 agosto MR
66140 > Beati Ludovico Masferrer Vila e 19 compagni Martiri clarettiani 15 agosto MR
90115 > San Luis Batis Sainz Martire Messicano 15 agosto MR
91507 > Beata Maria Sagrario di S. Luigi Moragas Cantarero Carmelitana scalza, martire 15 agosto MR
93662 > San Napoleone Martire 15 agosto
90124 > San Salvador Lara Puente Martire Messicano 15 agosto MR
91704 > San Simpliciano 15 agosto MR
66200 > San Stanislao Kostka Novizio gesuita 15 agosto MR
66090 > Santi Stratone, Filippo ed Eutichiano Martiri 15 agosto MR
66150 > San Tarsicio (o Tarcisio) di Roma Martire 15 agosto MR
92303 > Beato Vicente Soler Agostiniano Recolletto, martire 15 agosto MR
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Nossa Senhora de Fátima, pediu aos Pastorinhos
“REZEM O TERÇO TODOS OS DIAS”
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1ª NOTA:
Como decerto hão-de ter reparado, são visíveis algumas mudanças na apresentação deste blogue (que vão continuar… embora não pretenda eu que seja um modelo a seguir, mas sim apenas a descrição melhorada daquilo que eu for pensando dia a dia para tentar modificar para melhor, este blogue). Não tenho a pretensão de ser um “Fautor de ideias” nem sequer penso ser melhor do que outras pessoas. Mas acho que não fica mal, cada um de nós, dar um pouco de si, todos os dias, para tentar deixar o mundo um pouco melhor do que o encontramos, quando nascemos e começamos depois a tomar consciência do que nos rodeia. No fim de contas, como todos sabemos, esta vida é uma passagem, e se Deus nos entregou o talento para o fazer frutificar e não para o guardar ou desbaratar, a forma que encontrei no “talento” de que usufruo, é tentar fazer o melhor que posso, aliás conforme diz o Evangelho.
A PARTIR DE HOJE AS PÁGINAS SERÃO NUMERADAS PELA ORDEM ABAIXO INDICADA:
Pág. 1 – Vidas de Santos; Pág. 2 – O Antigo Testamento; e Pág. 3 – ENCONTRO DIÁRIO COM DEUS - Além disso, semanalmente (ao Domingo e alguns dias santificados – quando for caso disso –) a Pág. 4 – A Religião de Jesus; e a Pág. 5 - Salmos) e, ainda, ao sábado, a Pág. 6 – In Memoriam.
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Localização geográfica da sede deste Blogue, no Porto
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