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26 de Setembro de 2013
Nº 1764 - (247 -13) – 1ª Página
26 de Setembro de 2013
Nº 1764 - (247-13) – 1ª Página
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E U S O U
AQUELE QUE SOU
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IN: Livro dos Santos de Cada dia, de WWW.JESUÍTAS.PT
Nossa Senhora de Fátima, pediu aos Pastorinhos
“REZEM O TERÇO TODOS OS DIAS”
Enquanto não ficar regularizada a publicação deste blogue, as NOTAS que vinham aqui sendo publicadas, estarão suspensas SINE DIE,
Motivo pelo qual não vejo justificação para as continuar a publicar, enquanto tal não suceder, pois também os outros textos terão de sofrer alterações, ou melhor, têm de ser devidamente actualizados (pois apesar de tudo, estou esperançado em que possa resolver os problemas técnicos dentro do mais breve espaço de tempo possível).
Não estranhem, portanto, que diariamente possam vir a ser publicados números atrasados das restantes páginas, (alguns deles, no mesmo dia, embora em horas diferentes).
Depois se verá, se Deus quiser e se me permitir continuar esta tarefa a que meti ombros há quase seis anos.
BENDITO SEJA DEUS.
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Localização geográfica da sede deste Blogue, no Porto
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COSME e DAMIÃO, Santos
Mártires (Primeiros séculos)
ELEÁZARO DE SABRAN, Santo e DELFINA, Santa
Esposos (1285-1323 e 1282-1360)
CIPRIANO, Mago e JUSTINA, Santos
Mártires
NILO, Santo
(1005)
COSME e DAMIÃO, Santos
Mártires (Primeiros séculos)
Encontramo-nos hoje com estes dois mártires orientais, que morreram decapitados na perseguição de Diocleciano (284-305). Eram irmãos e provavelmente gémeos, de profissão médicos, de alta linhagem e de convicção cristã. Os Gregos chamam a cada um anargiros, que quer dizer sem dinheiro, porque no exercício da profissão eram sumamente desprendidos e caritativos com os pobres e necessitados. Nas Actas que se conservam do martírio de ambos, entrelaça-se o autêntico com o lendário e oratório. Se nem tudo o que figura nelas é para ser admirado, conservam-se passagens que os mais exigentes críticos consideram reprodução exata do processo oficial. O juiz que os interrogou em Egeia da Cilícia, na Ásia Menor, é personagem histórica bem conhecida, que se chamava Lísias. – Trazei-me esses homens da religião perversa dos cristãos. – Diante do tribunal os tens, responderam os escrivães. – Dizei-me o vosso nome, a vossa condição, a vossa religião e a vossa pátria. – Somos duma cidade da Arábia. – E como vos chamais? – Eu chamo-me Cosme e o nome de meu irmão é Damião. Descendentes de ilustre família, professamos a medicina. – E a vossa religião? – A cristã. – Bem, renunciai ao vosso Deus e sacrificai aos deuses que fabricaram o Universo. – Os teus deuses são vãos e puras aparências, nem sequer se lhes pode dar nome de homens, mas de demónios. – Atai-os de pés e mãos, e dai-lhes tormentos até que sacrifiquem. Enquanto os verdugos despedaçavam as carnes dos dois irmãos com açoites e nervos de boi, os mártires sorriam e diziam ao juiz: – Presidente, já podes atormentar-nos com maior diligência, pois certificamos-te que nem sequer sentimos a dor. A espada pôs fim àquelas preciosas vidas e abriu-lhes a porta do paraíso. Os cristãos do Oriente professaram-lhes muito profunda e sentida devoção desde o princípio. Levantaram-se igrejas e santuários em sua honra, recorria-se a eles em todas as doenças e Deus operava, por intercessão deles, curas e milagres constantes. No século IV vemo-los honrados em Constantinopla com quatro basílicas dedicadas à memória deles,. Em Roma, o papa Símaco (498-514) erigiu-lhes um Oratório no Monte Esquilino e Félix IV (526-536) dedicou-lhes duas basílicas. O templum sacrae Urbis da Via Sacra passou a ser, e ainda é, a igreja principal dos dois irmãos médicos. A epígrafe, que recorda a dedicação desta basílica do Foro, conserva-se ainda e é o melhor elogio dos santos Cosme e Damião, que entraram no mesmo Cânone Romano da Missa, pela grande devoção que lhes professava o povo: «Aos dois mártires médicos, esperança para o povo de salvação certa. O Foro com a honra sagrada dos Santos». Com quanta generosidade não recompensa Deus o pouco que fazemos pelo seu nome, dando-Lhe o mais que podemos dar-Lhe, a nossa vida, que recebemos do seu amor e omnipotência!. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. - Áudio da RadioVaticana: RadioRai: e de RadioMaria:
ELEÁZARO DE SABRAN, Santo e DELFINA, Santa
Esposos (1285-1323 e 1282-1360)
«Associarem-se (no casamento) para se ajudarem mutuamente na caridade humana e divina ou para realizarem uma espécie de respeitosa imolação duplamente meritória, nada disto é incompatível com a confiança em graças excepcionais ou em circunstâncias impostas por estados físicos ou morais. Foi assim que se chegou a canonizar vocações paradoxais e de virtude singular, como Santo Eleázaro e Santa Delfina da Provença, verdadeiramente cônjuges, mas unidos numa emulação virginal» (M. Blondel). Estas duas flores do paraíso, puras e altivas, brotaram não no vale do Ródano mas a Este de Avinhão. Delfina de Signe, da casa de Glandevez, nasceu por 1282. Cerca de 1285, veio ao mundo Eleázaro de Sabran. Este viveu em Marselha como aluno da abadia de S. Vítor. Admirava os mártires e desejava imitá-los. Pela idade dos 14 anos, Delfina foi dada como noiva a Eleázaro. Começou ela por recusar energicamente, mas depois cedeu aos conselhos de um franciscano. Dois anos mais tarde, foi celebrado o casamento. Depois de quatro dias de festa, os esposos adolescentes(ele tinha 13 anos, ela 15 ou 16) foram levados a Anscuis. Vinda a noite, no segredo do quarto nupcial a noiva manifestou a Eleázaro o grande desejo de ficar virgem. Ele preferiu não se comprometer imediatamente com o voto, como ela insistia. Então ela insistiu, com os exemplos de Santa Cecília e de Santo Aleixo, na brevidade desta vida, no desprezo do mundo e na glória eterna. Caindo doente, ela disse-lhe sem rodeios que preferia a morte à consumação do casamento, mas que a perspectiva de um duplo voto de castidade a curaria sem dúvida. Eleázaro prometeu fazer-lhe a vontade. Eles pronunciaram o voto diante dum frade menor, confessor de ambos, e entraram na Ordem terceira franciscana. De dia usavam cilício opor baixo dos vestuários nobres. À noite encontravam-se para rezar e tomar a disciplina humildemente. Delfina não tocou no no marido senão para lhe lavar a cabeça ou, se estava doente, para lhe tomar o pulso. Quanto ao mais, estes místicos não viviam num sonho. Eleázaro fizera um regulamento muito concreto para a gente da casa: incluía a Missa quotidiana e uma espécie de círculo de estudo familiar, em que se ouvia sem interromper. Delfina, quando o marido estava ausente, gostava de substituir as criadas, sem chamar a atenção, nas obrigações destas. Eleazáro teve de residir durante anos no reino de Nápoles, onde herdara o condado de Ariana. A benignidade do senhor provençal venceu a turbulência dos seus vassalos italianos. Se era necessário combater, este principie encantador mostrava-se valente cavaleiro, talvez porque principiava por se vencer a si mesmo. Aconteceu-lhe, ao que se diz, submeter-se a uma flagelação depois dum combate: a disciplina constitui a força principal dos exércitos, pensava ele com certeza. este devoto, bom unicamente para desfiar Pais-nossos, no dizer dos doidivanas da corte de Nápoles, brilhou um dia no torneio: enfiou um anel na lança espetada no chão, galopando no seu cavalo. Por seu lado, Delfina, que tinha vindo ter com ele, houve-se num baile com graça tal, como só a virtude pode dar. Eleázaro era senhor incorruptível. Um dia em que rejeitara um copo de vinho, dizia a Deus na oração: «Senhor, deveis-me cem onças de ouro e duas peças de escarlate». Core ou empalideça quem quiser, desta piedade simples e sorridente. Por 1317, Eleázaro, depois de algum tempo na Provença, voltou a Nápoles com Delfina, chamado pelo Rei Roberto I, o Sábio, que mandava nele como juiz supremo dos Abruzos citeriores. Esse rei enviou Eleázaro a Paris, como embaixador extraordinário para tratar dum casamento principesco. Foi lá que o santo morreu, a 27 de Setembro de 1323, com trinta e oito anos. Como o rei S. Luís, atrevera-se a visitar, tratar e beijar leprosos. Quando estava longe da sua querida Delfina, propunha encontrarem-se na chaga do lado direito de Nosso Senhor. Foi asceta no mundo, advogado dos pobres e mentor para o jovem príncipe Carlos da Calábria, filho de Roberto I. Sobretudo, foi para Delfina como um Cristo visível, que a convidava a crescer na graça divina, ou como um anjo da guarda. Delfina soube da morte de Eleázaro misteriosamente, muito antes que chegasse o fatal enviado pelo rei de França, Carlos IV, o Belo. Apressou-se ela em deixar a corte do rei Roberto em Avinhão e em regressar à sua terra da Provença. Eleázaro apareceu-lhe um ano depois da morte e repreendeu-a amavelmente do seu desgosto: «O laço rompeu-se e nós pudemos escapar», disse-lhe com alegria citando o salmo 123, 7. Delfina sorriu entre lágrimas; voltou-lhe a alegria; sonhava ser pobre, destituída de tudo. mas uma grande senhora não se despoja num abrir e fechar de olhos; vigorava o velho direito, que torna o empobrecimento amargo e difícil. Em 1358 recebia ela ainda censos e emprestava trigo por meio do seu procurador. Teve de ir a Nápoles, a fim de aumentar a sua indigência. Ofereceram-lhe lá quartos no palácio real; mas instalou.-se miseravelmente e mendiga. A criançada gritava: «Lá vai a beguina louca» (beguina tinhas então na cidade sentido injurioso). Tendo morrido em 1343 o rei Roberto, «mais pregador que rei», segundo Dante, a rainha Sancha chamou para junto de si Delfina, para lhe servir de conforto espiritual. A conselho de Delfina, Sancha entrou no convento franciscano de Santa Cruz de Nápoles, onde morreu em 1345. Em seguida, viveu a sua conselheira habitualmente em Apt, na Provença, os últimos quinze anos de vida. Um conflito local ameaçou arruinar a região; Delfina, doente, interpôs-se e obteve um apaziguamento. organizou uma caixa rural, em que ela ficou sendo secretária e fiadora; emprestava-se sem juros; o tesoureiro fazia tráfico com a santidade bem conhecida de Delfina. Esta veio a morrer a 26 de Novembro de 1360, com uns 78 anos. Foi enterrada em Apt, junto do marido, na Igreja dos Menores. Delfina é beata; Eleázaro foi canonizado em 1369 pelo seu afilhado Urbano V, na basílica do Vaticano. Santo Eleázaro tinha, bastante antes, defendido a basílica contra os Alemães. As relíquias dos dois encontram-se na catedral de Apt. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.
CIPRIANO, Mago e JUSTINA, Santos
Mártires
A vida de S. Cipriano, chamado o Feiticeiro para o distinguir de S. Cipriano mártir, bispo de Cartago, é um tecido de lendas que se podem resumir da forma seguinte: Nasceu em Antioquia e era feiticeiro, muito competente na astrologia e magia, que aprendeu nas suas viagens, sobretudo na Babilónia. Devido ao «trato com o demónio», praticava toda a espécie de bruxedos e infâmias. Com as suas artes mágicas, pretendeu levar uma virgem cristã, chamada Justina, a casar-se com um pagão apaixonado por ela. Vendo que nada conseguia, recorreu à intervenção do demónio, do qual se defendeu a jovem cristã com o sinal da cruz. Reconhecendo que havia um poder superior ao do demónio, Cipriano aprendeu a doutrina cristã, converteu-se, foi batizado, ordenado diácono e mais tarde sagrado Bispo. Preso juntamente com Justina, por ordem do imperador Diocleciano, foram ambos submetidos a horríveis tormentos. Cipriano viu o seu corpo rasgado com pentes de ferro e deitado numa caldeira de pez a ferver. saindo dela ileso, foi decapitado com Justina. O martírio destes dois santos celebra-se a 26 de Setembro. A Imperatriz Eudóxia compôs um poema em sua honra. O célebre Caldéron de La Barca tomou a vida de S. Cipriano como base do seu drama: «O mágico prodigioso». «O grande livro de S. Cipriano ou tesouro do feiticeiro» é um livro abominável de feitiços, magia, bruxedos e superstições, que se atribuem falsamente ao santo por ele, antes da conversão, segundo a, lenda, ter exercido a feitiçaria. Mas ele, nem antes, nem depois da conversão, escreveu qualquer das coisas que vêm neste livro. Um Autor moderno assim o qualifica: «Algumas dessas práticas são de extrema crueldade no que se refere aos animais empregados (arrancamento de olhos, sutura da boca, coseduras, etc.) . Toda uma série de práticas repelentes que o povo aceita e usa! É, em suma, um desmedido alcoviteiro de papel e tinta. A abominação do livro está na repelente união do profano ao sagrado, do nome de Deus e de Cristo ao do diabo, de Lúcifer e do Inferno. A indecência dos instintos sexuais, em devassa e lúbrica angústia do consulente, fazem das práticas criprianistas repugnantes atos de charlatanismo popular». Por tudo isto não admira que o grande Livro de São Cipriano tenha sido posto pela Igreja no Índice (Catálogo) dos Livros Proibidos, isto é, aqueles livros que não era permitido «ler, reter, vender ou emprestar». Ainda que o Índice dos Livros Proibidos tenha sido sub-rogado como lei , continua, no entanto, a servir como norma ou conselho. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
NILO, Santo
(1005)
S. Nilo, o Jovem, nasceu em Rossano (Calábria) e morreu no Túsculo (perto de Roma), em 1004 ou 1005. Alto funcionário de origem grega, convertera-se repentinamente por morte da mulher, que muito enganara. Fundou e dirigiu em Grottaferra (Túsculo) um mosteiro segundo a regra de S. Basílio, mosteiro que se conserva e povoa ainda. A um senhor libertino que julgava embaraçá-lo perguntando-lhe se Salomão tinha ido para o céu ou para o Inferno, deu esta resposta que levou a converter-se quem falara: «É uma pergunta muito inteligente que fazeis: mas há outra mais urgente que pede resposta: a de saber para onde ireis vós mesmo, se continuardes a viver como porco de Epicuro, segundo fizestes até agora».Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
MARIA VITÓRIA TERESA COUDERC, Santa
Fundadora (1805-1885)
Nasceu esta Serva de Deus em Mas de Sablères (França), a 1 de Fevereiro de 1805. Seus pais eram excelentes cristãos. Fazendo a primeira comunhão aos dez anos, daí por diante, três vezes por semana, levantava-se muito cedo para acompanhar a Mãe à Igreja, que ficava longe. Assistiam à Santa Missa e comungavam. Assim a menina foi crescendo nas práticas da piedade, no amor de Deus e no domínio de si mesma. Em 1825, o Padre Estevão Terme, que havia fundado um Instituto para educar crianças por meio de escolas rurais, pregou uma missão na terra de Maria Vitória. Ao tomar conhecimento das virtudes e qualidades desta jovem, convidou-a para ingressar no seu Instituto. O pai, a princípio fez algumas dificuldades, mas por fim concordou… Partiu, pois, Maria Vitória cheia de entusiasmo e em 1826 vestiu o hábito religioso, tomando o nome de Irmã Teresa. Procedeu sempre com tanta sabedoria e prudência que o Padre Terme, em 1828, apesar de ela contar apenas 23 anos, nomeou-a Superiora do Instituto. Com o seu governo, a obra foi-se desenvolvendo maravilhosamente, até que, em 1834, o Padre Terme resolveu ingressar na Companhia de Jesus. A Irmã Teresa assustou-se com a perspectiva de ficar sozinha à frente duma obra tão grande. Perguntou ao Padre a quem devia recorrer no caso de dificuldades. Ele, com serenidade, mostrou-lhe um Crucifixo e disse-lhe: «Este a protegerá». Com a inesperada morte do Padre Terme, uma tremenda tempestade desabou sobre a alma da religiosa que havia sido eficaz cooperadora dele e, pode-se dizer, co-fundadora do Instituto recém-fundado Os jesuítas acharam que seria mais benéfico para as almas transformar a obra do Padre Terme, que se dedicava ao apostolado escolar rural, numa instituição que promovesse os exercícios espirituais, com o nome de Congregação de Nossa Senhora do Cenáculo. Paulo VI, na homilia de canonização da humilde religiosa, no dia 10 de maio de 1970, refere-se aos acontecimentos que acabamos de relatar, nestes termos: «Mas esta evolução constitui o caminho doloroso da Fundadora; e é neste caminho, sobretudo, que a Irmã Couderc se revela santa, porque, realmente, a santidade se manifesta e se forma por meio da cruz. Maria Teresa Courdec levou-a durante quarenta e cinco anos. Aquela cruz que se torna pesada até para quem professa a vida religiosa e, às vezes, em medida mais grave e estranha, para quem tem o mérito da fundação. A missão de uma Fundadora torna-se, em certos casos, dolorosamente dramática, especialmente quando as dificuldades surgem por iniciativa de quem exerce a autoridade na Igreja, da parte de quem condi-vide o destino da vida comum e, precisamente, quando quem faz sofrer é uma pessoa estimada e boa e tem as vestes da paternidade ou da filiação espiritual. (…) Esta é, pode-se dizer, a história de Teresa Couderc. Talvez imponderáveis motivos de ordem social (era de modesta origem provinciana e de cultura limitada) tenham contribuído para sugerir providências humilhantes em relação a ela, que encheram de peripécias, ingratidões, de rivalidades, de reprovações e de mortificações a alma da humilde Religiosa. Foi, praticamente, destituída do seu cargo de Superiora, foi-lhe contestado o título de Fundadora, foram-lhe dadas atribuições e encargos inferiores às suas capacidades e aos seus méritos. Aqui ela aparece grande: grande, sobretudo, na humildade. No dar-se, se livrer, como ela repetia. O silêncio, a obediência, a paciência, numa consciente e contínua imolação interior, foram o seu comportamento. Foram a sua defesa. Foram a tácita apologia da sua virtude, só reconhecida no declínio, e hoje glorificada. Sob este aspecto, Teresa Couderc aparece-.nos como alma heroica, mestra extraordinária, como santa. É o aspecto que merece estabelecer aquela corrente de simpatia, de devoção, de admiração e de confiança que devemos aos Santos». AAS 62 (1970) 80-17; L’OSS. ROM. 17.5.1970. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
GASPAR STANGGASSINGER, Beato
(1871-1899)
Segundo de 16 filhos de uma afortunada família de agricultores, veio à luz do dia em Berchtesgaden (Alemanha), a 12 de Janeiro de 1871. Desde criança ambicionava ser sacerdote e missionário. Na juventude permaneceu nos mesmos propósitos com tanta firmeza que venceu as resistências do pai. Aos 16 anos fez voto de castidade perpétua. depois dos estudos clássicos, em Outubro de 1890 entrou no seminário para cursar teologia. mas a sua verdadeira vocação era a de homem consagrado a Deus na vida religiosa. Por isso ingressou na congregação de Santo Afonso Maria de Ligório, onde professou e recebeu as ordens sacras. João Paulo II, na homilia da beatificação, a 24 de Abril de 1988, refere-nos como decorreram os poucos anos de vida deste religioso: «Ordenado sacerdote redentorista, não se separou dos homens, mas, na íntima companhia de Cristo, guiava-os para Deus. Na ordenação sacerdotal, toma para si o lema: “quero fazer-me tudo para todos, com a ajuda de Deus”. O Beato Padre Gaspar realizou este propósito no cumprimento fiel das suas obrigações quotidianas. Ele não busca o extraordinário, mas deseja “fazer o que o dia lhe exige”. Como educador e professor de jovens que se preparavam para o sacerdócio, estava sempre disponível aos seus alunos. E dizia: “Desejo acolher a todos de bom grado, de outro modo, a minha obra é vã. É Deus que me envia a todos”. O Padre Gaspar Stanggassinger, seguindo o modelo do Senhor, tornou-se para os seus jovens cristãos o “bom pastor” que conhece as suas ovelhas e as leva consigo. O novo Beato, mediante a atividade de educador, interessou-se por todos os homens, mostrou como se há-de realizar o desenvolvimento harmónico das capacidades espirituais e morais, e isto fundamentou a sua vocação religiosa. Ele estava profundamente convicto disto: “Só o homem que ora se conhece a si mesmo”. Por isso, para ele era importante que os seus alunos fizessem da fé em Deus e em Jesus Cristo a realidade central das suas vidas… Quer pertencer totalmente a Deus e fazer a sua vontade em tudo, principalmente nas coisas mais pequenas e insignificantes. Por meio da observância dos deveres de cada dia, o beato Padre Gaspar mostra a via que todos nós podemos percorrer: o caminho da santificação no seguimento de Cristo, através da vida quotidiana». AAS 78 (1986) 473-8; L’OSS. ROM. 1.5.1988. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
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90681 > San Cristoforo della Guardia Martire 26 settembre
29300 > San Damiano Martire 26 settembre - Memoria Facoltativa MR
72080 > Sant' Eusebio di Bologna Vescovo 26 settembre MR
91133 > Beato Gaspare Stanggassinger Redentorista 26 settembre MR
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90342 > Santa Greca Vergine e martire Ultima domenica di settembre
93476 > Beato Leone Maria da Alacuas (Emanuele Legua Martì) Sacerdote e martire 26 settembre MR
92635 > Beata Lucia da Caltagirone Vergine 26 settembre MR
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93297 > Beata Maria del Olvido Noguera Albelda Vergine e martire 26 settembre MR
72110 > Beate Maria del Rifugio (Teresa Rosat Balasch) e Maria del Calvario (Giuseppina Romero Clariana) Vergini e martiri 26 settembre MR
94602 > Beata Maria della Natività Vergine mercedaria 26 settembre
93321 > Beata Maria Jorda Botella Vergine e martire 26 settembre MR
72100 > San Nilo da Rossano 26 settembre MR
93238 > Beati Raffaele Pardo Molina e Giuseppe Maria Vidal Segu Domenicani, martiri 26 settembre MR
72090 > Santi Sebastiano Nam I-gwan e compagni, Lucia Kim, Caterina Yi e Maddalena Cho Martiri 26 settembre MR
92676 > San Senatore d’Albano Martire 26 settembre MR
90617 > Beato Stefano di Rossano Calabro 26 settembre MR
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Prevenindo novas suspensões que possam vir a acontecer, vou tentar agendar as publicações diárias desta 1ª rubrica SANTOS DE CADA DIA, e à medida que me for possível, tentarei também recuperar as restantes rubricas, pelo menos e PARA JÁ até ao fim do corrente mês de Setembro.
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