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quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Nº 1764 - (247 -13) – 1ª Página - SANTOS DE CADA DIA - 26 de Setembro de 2013 - 5º ano




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e-mail dos blogues:  antoniofonseca40@gmail.com
Nº 1764 - (247 -13) – 1ª Página

26 de Setembro de 2013 

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Nº 1764 - (247-13) – 1ª Página
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E U   S O U


AQUELE   QUE   SOU
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IN:  Livro dos Santos de Cada dia, de WWW.JESUÍTAS.PT



COSME e DAMIÃO, Santos

Mártires  (Primeiros séculos)



ELEÁZARO DE SABRAN, Santo e DELFINA, Santa

Esposos (1285-1323  e  1282-1360)


CIPRIANO, Mago e JUSTINA, Santos
Mártires


NILO, Santo
(1005)



COSME e DAMIÃO, Santos

Mártires  (Primeiros séculos)

Encontramo-nos hoje com estes dois mártires orientais, que morreram decapitados na perseguição de Diocleciano (284-305). Eram irmãos e provavelmente gémeos, de profissão médicos, de alta linhagem e de convicção cristã. Os Gregos chamam a cada um anargiros, que quer dizer sem dinheiro, porque no exercício da profissão eram sumamente desprendidos e caritativos com os pobres e necessitados. Nas Actas que se conservam do martírio de ambos, entrelaça-se o autêntico com o lendário e oratório. Se nem tudo o que figura nelas é para ser admirado, conservam-se passagens que os mais exigentes críticos consideram reprodução exata do processo oficial. O juiz que os interrogou em Egeia da Cilícia, na Ásia Menor, é personagem histórica bem conhecida, que se chamava Lísias. – Trazei-me esses homens da religião perversa dos cristãos. – Diante do tribunal os tens, responderam os escrivães. – Dizei-me o vosso nome, a vossa condição, a vossa religião e a vossa pátria. – Somos duma cidade da Arábia. – E como vos chamais? – Eu chamo-me Cosme e o nome de meu irmão é Damião. Descendentes de ilustre família, professamos a medicina. – E a vossa religião? – A cristã. – Bem, renunciai ao vosso Deus e sacrificai aos deuses que fabricaram o Universo. – Os teus deuses são vãos e puras aparências, nem sequer se lhes pode dar nome de homens, mas de demónios. – Atai-os de pés e mãos, e dai-lhes tormentos até que sacrifiquem. Enquanto os verdugos despedaçavam as carnes dos dois irmãos com açoites e nervos de boi, os mártires sorriam e diziam ao juiz: – Presidente, já podes atormentar-nos com maior diligência, pois certificamos-te que nem sequer sentimos a dor. A espada pôs fim àquelas preciosas vidas e abriu-lhes a porta do paraíso. Os cristãos do Oriente professaram-lhes muito profunda e sentida devoção desde o princípio. Levantaram-se igrejas e santuários em sua honra, recorria-se a eles em todas as doenças e Deus operava, por intercessão deles, curas e milagres constantes. No século IV vemo-los honrados em Constantinopla com quatro basílicas dedicadas à memória deles,. Em Roma, o papa Símaco (498-514) erigiu-lhes um Oratório no Monte Esquilino e Félix IV (526-536) dedicou-lhes duas basílicas. O templum sacrae Urbis da Via Sacra passou a ser, e ainda é, a igreja principal dos dois irmãos médicos. A epígrafe, que recorda a dedicação desta basílica do Foro, conserva-se ainda e é o melhor elogio dos santos Cosme e Damião, que entraram no mesmo Cânone Romano da Missa, pela grande devoção que lhes professava o povo: «Aos dois  mártires médicos,  esperança para o povo de salvação certa. O Foro com a honra sagrada dos Santos». Com quanta generosidade não recompensa Deus o pouco que fazemos pelo seu nome, dando-Lhe o mais que podemos dar-Lhe, a nossa vida, que recebemos do seu amor e omnipotência!. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. - Áudio da RadioVaticana: RadioRai: e de RadioMaria:  



ELEÁZARO DE SABRAN, Santo e DELFINA, Santa

Esposos (1285-1323  e  1282-1360)

«Associarem-se (no casamento) para se ajudarem mutuamente na caridade humana e divina ou para realizarem uma espécie de respeitosa imolação duplamente meritória, nada disto é incompatível com a confiança em graças excepcionais ou em circunstâncias impostas por estados físicos ou morais. Foi assim que se chegou a canonizar vocações paradoxais e de virtude singular, como Santo Eleázaro e Santa Delfina da Provença, verdadeiramente cônjuges, mas unidos numa emulação virginal» (M. Blondel). Estas duas flores do paraíso, puras e altivas, brotaram não no vale do Ródano mas a Este de Avinhão. Delfina de Signe, da casa de Glandevez, nasceu por 1282. Cerca de 1285, veio ao mundo Eleázaro de Sabran. Este viveu em Marselha como aluno da abadia de S. Vítor. Admirava os mártires e desejava imitá-los. Pela idade dos 14 anosDelfina foi dada como noiva a Eleázaro. Começou ela por recusar energicamente, mas depois cedeu aos conselhos de um franciscano. Dois anos mais tarde, foi celebrado o casamento. Depois de quatro dias de festa, os esposos adolescentes(ele tinha 13 anos, ela 15 ou 16) foram levados a Anscuis. Vinda a noite, no segredo do quarto nupcial a noiva manifestou a Eleázaro o grande desejo de ficar virgem. Ele preferiu não se comprometer imediatamente com o voto, como ela insistia. Então ela insistiu, com os exemplos de Santa Cecília e de Santo Aleixo, na brevidade desta vida, no desprezo do mundo e na glória eterna. Caindo doente, ela disse-lhe sem rodeios que preferia a morte à consumação do casamento, mas que a perspectiva de um duplo voto de castidade a curaria sem dúvida. Eleázaro prometeu fazer-lhe a vontade. Eles pronunciaram o voto diante dum frade menor, confessor de ambos, e entraram na Ordem terceira franciscana. De dia usavam cilício opor baixo dos vestuários nobres. À noite encontravam-se para rezar e tomar a disciplina humildemente. Delfina não tocou no no marido senão para lhe lavar a cabeça ou, se estava doente, para lhe tomar o pulso. Quanto ao mais, estes místicos não viviam num sonho. Eleázaro fizera um regulamento muito concreto para a gente da casa: incluía a Missa quotidiana e uma espécie de círculo de estudo familiar, em que se ouvia sem interromper. Delfina, quando o marido estava ausente, gostava de substituir as criadas, sem chamar a atenção, nas obrigações destas. Eleazáro teve de residir durante anos no reino de Nápoles, onde herdara o condado de Ariana. A benignidade do senhor provençal venceu a turbulência dos seus vassalos italianos. Se era necessário combater, este principie encantador mostrava-se valente cavaleiro, talvez porque principiava por se vencer a si mesmo. Aconteceu-lhe, ao que se diz, submeter-se a uma flagelação depois dum combate: a disciplina constitui a força principal dos exércitos, pensava ele com certeza. este devoto, bom unicamente para desfiar Pais-nossos, no dizer dos doidivanas da corte de Nápoles, brilhou um dia no torneio: enfiou um anel na lança espetada no chão, galopando no seu cavalo.  Por seu lado, Delfina,  que tinha vindo ter com ele, houve-se num baile com graça tal, como só a virtude pode dar. Eleázaro era senhor incorruptível. Um dia em que rejeitara um copo de vinho, dizia a Deus na oração: «Senhor, deveis-me cem onças de ouro e duas peças de escarlate». Core ou empalideça quem quiser, desta piedade simples e sorridente. Por 1317, Eleázaro, depois de algum tempo na Provença, voltou a Nápoles com Delfina, chamado pelo Rei Roberto I, o Sábio, que mandava nele como juiz supremo dos Abruzos citeriores. Esse rei enviou Eleázaro a Paris, como embaixador extraordinário para tratar dum casamento principesco. Foi lá que o santo morreu, a 27 de Setembro de 1323, com trinta e oito anos. Como o rei S. Luís, atrevera-se a visitar, tratar e beijar leprosos. Quando estava longe da sua querida Delfina, propunha encontrarem-se na chaga do lado direito de Nosso Senhor. Foi asceta no mundo, advogado dos pobres e mentor para o jovem príncipe Carlos da Calábria, filho de Roberto I. Sobretudo, foi para Delfina como um Cristo visível, que a convidava a crescer na graça divina, ou como um  anjo da guarda. Delfina soube da morte de Eleázaro misteriosamente, muito antes que chegasse o fatal enviado pelo rei de França, Carlos IV, o Belo. Apressou-se ela em deixar a corte do rei Roberto em Avinhão e em regressar à sua terra da Provença. Eleázaro apareceu-lhe um ano depois da morte e repreendeu-a amavelmente do seu desgosto: «O laço rompeu-se e nós pudemos escapar», disse-lhe com alegria citando o salmo 123, 7. Delfina sorriu entre lágrimas; voltou-lhe a alegria; sonhava ser pobre, destituída de tudo. mas uma grande senhora não se despoja num abrir e fechar de olhos; vigorava o velho direito, que torna o empobrecimento amargo e difícil. Em 1358 recebia ela ainda censos e emprestava trigo por meio do seu procurador. Teve de ir a Nápoles, a fim de aumentar a sua indigência. Ofereceram-lhe lá quartos no palácio real; mas instalou.-se miseravelmente e mendiga. A criançada gritava: «Lá vai a beguina louca» (beguina tinhas então na cidade sentido injurioso). Tendo morrido em 1343 rei Roberto, «mais pregador que rei», segundo Dante, a rainha Sancha chamou para junto de si Delfina, para lhe servir de conforto espiritual. A conselho de Delfina, Sancha entrou no convento franciscano de Santa Cruz de Nápoles, onde morreu em 1345. Em seguida, viveu a sua conselheira habitualmente em Apt, na Provença, os últimos quinze anos de vida. Um conflito local ameaçou arruinar a região; Delfina, doente, interpôs-se e obteve um apaziguamento. organizou uma caixa rural, em que ela ficou sendo secretária e fiadora; emprestava-se sem juros; o tesoureiro fazia tráfico com a santidade bem conhecida de Delfina. Esta veio a morrer a 26 de Novembro de 1360, com uns 78 anos. Foi enterrada em Apt, junto do marido, na Igreja dos Menores. Delfina é beata; Eleázaro foi canonizado em 1369 pelo seu afilhado Urbano V, na basílica do Vaticano. Santo Eleázaro tinha, bastante antes, defendido a basílica contra os Alemães. As relíquias dos dois encontram-se na catedral de Apt. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.

CIPRIANO, Mago e JUSTINA, Santos
Mártires


A vida de S. Cipriano, chamado o Feiticeiro para o distinguir de S. Cipriano mártir, bispo de Cartago, é um tecido de lendas que se podem resumir da forma seguinte: Nasceu em Antioquia e era feiticeiro, muito competente na astrologia e magia, que aprendeu nas suas viagens, sobretudo na Babilónia. Devido ao «trato com o demónio», praticava toda a espécie de bruxedos e infâmias. Com as suas artes mágicas, pretendeu levar uma virgem cristã, chamada Justina, a casar-se com um  pagão apaixonado por ela. Vendo que nada conseguia, recorreu à intervenção do demónio, do qual se defendeu a jovem cristã com o sinal da cruz. Reconhecendo que havia um poder superior ao do demónio, Cipriano aprendeu a doutrina cristã, converteu-se, foi batizado, ordenado diácono e mais tarde sagrado Bispo. Preso juntamente com Justina, por ordem do imperador Diocleciano, foram ambos submetidos a horríveis tormentos. Cipriano viu o seu corpo rasgado com pentes de ferro e deitado numa caldeira de pez a ferver. saindo dela ileso, foi decapitado com Justina. O martírio destes dois santos celebra-se a 26 de Setembro. A Imperatriz Eudóxia compôs um poema em sua honra. O célebre Caldéron de La Barca tomou a vida de S. Cipriano como base do seu drama: «O mágico prodigioso». «O grande livro de S. Cipriano ou tesouro do feiticeiro» é um livro abominável de feitiços, magia, bruxedos e superstições, que se atribuem falsamente ao santo por ele, antes da conversão, segundo a, lenda, ter exercido a feitiçaria. Mas ele, nem antes, nem depois da conversão, escreveu qualquer das coisas que vêm neste livro. Um Autor moderno assim o qualifica: «Algumas dessas práticas são de extrema crueldade no que se refere aos animais empregados (arrancamento de olhos, sutura da boca, coseduras, etc.) . Toda uma série de práticas repelentes que o povo aceita e usa! É, em suma, um desmedido alcoviteiro de papel e tinta. A abominação do livro está na repelente união do profano ao sagrado, do nome de Deus e de Cristo ao do diabo, de Lúcifer e do Inferno. A indecência dos instintos sexuais, em devassa e lúbrica angústia do consulente, fazem das práticas criprianistas repugnantes atos de charlatanismo popular». Por tudo isto não admira que o grande Livro de São Cipriano tenha sido posto pela Igreja no Índice (Catálogo) dos Livros Proibidos, isto é, aqueles livros que não era permitido «ler, reter, vender ou emprestar». Ainda que o Índice dos Livros Proibidos tenha sido sub-rogado como lei , continua, no entanto, a servir como norma ou conselho. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt


NILO, Santo
(1005)

S. Nilo, o Jovem, nasceu em Rossano (Calábria) e morreu no Túsculo (perto de Roma), em 1004 ou 1005. Alto funcionário de origem grega, convertera-se repentinamente por morte da mulher, que muito enganara. Fundou e dirigiu em Grottaferra (Túsculo) um mosteiro segundo a regra de S. Basílio, mosteiro que se conserva e povoa ainda. A um senhor libertino que julgava embaraçá-lo perguntando-lhe se Salomão tinha ido para o céu ou para o Inferno, deu esta resposta que levou a converter-se quem falara: «É uma pergunta muito inteligente que fazeis: mas há outra mais urgente que pede resposta: a de saber para onde ireis vós mesmo, se continuardes a viver como porco de Epicuro, segundo fizestes até agora».Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt 



MARIA VITÓRIA TERESA COUDERC, Santa
Fundadora (1805-1885)

Nasceu esta Serva de Deus em Mas de Sablères (França), a 1 de Fevereiro de 1805. Seus pais eram excelentes cristãos. Fazendo a primeira comunhão aos dez anos, daí por diante, três vezes por semana, levantava-se muito cedo para acompanhar a Mãe à Igreja, que ficava longe. Assistiam à Santa Missa e comungavam. Assim a menina foi crescendo nas práticas da piedade, no amor de Deus e no domínio de si mesma. Em 1825, o Padre Estevão Terme, que havia fundado um Instituto para educar crianças por meio de escolas rurais, pregou uma missão na terra de Maria Vitória. Ao tomar conhecimento das virtudes e qualidades desta jovem, convidou-a para ingressar no seu Instituto. O pai, a princípio fez algumas dificuldades, mas por fim concordou… Partiu, pois, Maria Vitória cheia de entusiasmo e em 1826 vestiu o hábito religioso, tomando o nome de Irmã Teresa. Procedeu sempre com tanta sabedoria e prudência que o Padre Terme, em 1828, apesar de ela contar apenas 23 anos, nomeou-a Superiora do Instituto. Com o seu governo, a obra foi-se desenvolvendo maravilhosamente, até que, em 1834, o Padre Terme resolveu ingressar na Companhia de Jesus. A Irmã Teresa assustou-se com a perspectiva de ficar sozinha à frente duma obra tão grande. Perguntou ao Padre a quem devia recorrer no caso de dificuldades. Ele, com serenidade, mostrou-lhe um Crucifixo e disse-lhe: «Este a protegerá». Com a inesperada morte do Padre Terme, uma tremenda tempestade desabou sobre a alma da religiosa que havia sido eficaz cooperadora dele e, pode-se dizer, co-fundadora do Instituto recém-fundado Os jesuítas acharam que seria mais benéfico para as almas transformar a obra do Padre Terme, que se dedicava ao apostolado escolar rural, numa instituição que promovesse os exercícios espirituais, com o nome de Congregação de Nossa Senhora do CenáculoPaulo VI, na homilia de canonização da humilde religiosa, no dia 10 de maio de 1970, refere-se aos acontecimentos que acabamos de relatar,  nestes termos: «Mas esta evolução constitui o caminho doloroso da Fundadora; e é neste caminho, sobretudo, que a Irmã Couderc se revela santa, porque, realmente, a santidade se manifesta e se forma por meio da cruz. Maria Teresa Courdec levou-a durante quarenta e cinco anos. Aquela cruz que se torna pesada até para quem professa a vida religiosa e, às vezes, em medida mais grave e estranha, para quem tem o mérito da fundação. A missão de uma Fundadora torna-se, em certos casos, dolorosamente dramática, especialmente quando as dificuldades surgem por iniciativa de quem exerce a autoridade na Igreja, da parte de quem condi-vide o destino da vida comum e, precisamente, quando quem faz sofrer é uma pessoa estimada e boa e tem as vestes da paternidade ou da filiação espiritual. (…) Esta é, pode-se dizer, a história de Teresa Couderc. Talvez imponderáveis motivos de ordem social (era de modesta origem provinciana e de cultura limitada) tenham contribuído para sugerir providências humilhantes em relação a ela, que encheram de peripécias, ingratidões, de rivalidades, de reprovações e de mortificações a alma da humilde Religiosa. Foi, praticamente, destituída do seu cargo de Superiora, foi-lhe contestado o título de Fundadora, foram-lhe dadas atribuições e encargos inferiores às suas capacidades e aos seus méritos. Aqui ela aparece grande: grande, sobretudo, na humildade. No dar-se, se livrer, como ela repetia. O silêncio, a obediência, a paciência, numa consciente e contínua imolação interior,  foram o seu comportamento. Foram a sua defesa. Foram a tácita apologia da sua virtude, só reconhecida no declínio, e hoje glorificada. Sob este aspecto, Teresa Couderc aparece-.nos como alma heroica, mestra extraordinária, como santa. É o aspecto que merece estabelecer aquela corrente de simpatia, de devoção, de admiração e de confiança que devemos aos Santos». AAS 62 (1970) 80-17; L’OSS. ROM. 17.5.1970. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt


GASPAR STANGGASSINGER, Beato
(1871-1899)

Segundo de 16 filhos de uma afortunada família de agricultores, veio à luz do dia em Berchtesgaden (Alemanha), a 12 de Janeiro de 1871. Desde criança ambicionava ser sacerdote e missionário. Na juventude permaneceu nos mesmos propósitos com tanta firmeza que venceu as resistências do pai. Aos 16 anos fez voto de castidade perpétua. depois dos estudos clássicos, em Outubro de 1890 entrou no seminário para cursar teologia. mas a sua verdadeira vocação era a de homem consagrado a Deus na vida religiosa. Por isso ingressou na congregação de Santo Afonso Maria de Ligório, onde professou e recebeu as ordens sacras. João Paulo II, na homilia da beatificação, a 24 de Abril de 1988, refere-nos como decorreram os poucos anos de vida deste religioso: «Ordenado sacerdote redentorista, não se separou dos homens, mas, na íntima companhia de Cristo, guiava-os para Deus. Na ordenação sacerdotal, toma para si o lema: “quero fazer-me tudo para todos, com a ajuda de Deus”. O Beato Padre Gaspar realizou este propósito no cumprimento fiel das suas obrigações quotidianas. Ele não busca o extraordinário, mas deseja “fazer o que o dia lhe exige”. Como educador e professor de jovens que se preparavam para o sacerdócio, estava sempre disponível aos seus alunos. E dizia: “Desejo acolher a todos de bom grado, de outro modo, a minha obra é vã. É Deus que me envia a todos”. O Padre Gaspar Stanggassinger, seguindo o modelo do Senhor, tornou-se para os seus jovens cristãos o “bom pastor” que conhece as suas ovelhas e as leva consigo. O novo Beato, mediante a atividade de educador, interessou-se por todos os homens, mostrou como se há-de realizar o desenvolvimento harmónico das capacidades espirituais e morais, e isto fundamentou a sua vocação religiosa. Ele estava profundamente convicto disto: “Só o homem que ora se conhece a si mesmo”. Por isso, para ele era importante que os seus alunos fizessem da fé em Deus e em Jesus Cristo a realidade central das suas vidas… Quer pertencer totalmente a Deus e fazer a sua vontade em tudo, principalmente nas coisas mais pequenas e insignificantes. Por meio da observância dos deveres de cada dia, o beato Padre Gaspar mostra a via que todos nós podemos percorrer: o caminho da santificação no seguimento de Cristo, através da vida quotidiana». AAS 78 (1986) 473-8; L’OSS. ROM. 1.5.1988. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt


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Luis Tezza, Beato
El apóstol santo de Lima
Luis Tezza, Beato

Luis Tezza, Beato

Martirologio Romano: En la ciudad de Los Reyes, en Perú, beato Luis Tezza, presbítero de la Orden de Clérigos Regulares Ministros de los Enfermos, que, para servir a Dios junto a los enfermos, fundó la Congregación de las Hijas de San Camilo, a las que dirigió para llevar a cabo muchas obras de caridad (1923)


El Padre LUIS TEZZA nace en Conegliano (Treviso) el 1 de Noviembre de 1841, siendo sus padres el médico Augusto y Catalina Nedwiedt. Hijo único, huérfano de padre a la edad de nueve años, va a vivir, junto con su madre, a Padua, donde contiúa sus estudios.

A la edad de 15 años entra en la Orden de los religiosos “camilos” (Ministros de los Enfermos de San Camilo de Lellis). La madre, después de haberlo confiado al noviciado de los camilos de Verona, convencida de la perseverancia del hijo, entra en el monasterio de la Visitación de Padua, dejando Fama de mujer y religiosa excepcional.

Ordenado de sacerdote, se le confía la dirección de los religiosos jóvenes. Después de cuatro años se le presenta la posibilidad de ir a las misiones africanas, que le atraían intensamente desde hacía tiempo, pero renuncia a ello por obediencia a sus legítimos superiores.En vez de ello es trasladado a Roma como vicemaestro de novicios.

Innovador y fundador

En 1871 el Padre Luis es enviado a Francia como maestro de novicios de la nueva provincia religiosa, de la cual llegará a ser el primer superior provincial. Con su celo y su empeño logra establecer la vida común dentro la comunidad y, hacia fuera, el específico ministerio camiliano: la asistencia corporal y espiritual de los enfermos.Después de la supresión de las órdenes religiosas, en 1880, es expulsado de Francia como extranjero, pero retorna clandestinamente después de algunos meses, logrando reunir a los religiosos entonces dispersos.De esa manera, la joven provincia pudo no sólo resistir la represión sino también poner las bases para su ulterior desarrollo.

Elegido procurador y vicario general, retorna a Roma, donde, en 1891, tiene un encuentro provincial: conoce a Josefina Vannini (beatificada el 16 de octubre de 1994). Propone a esta joven un proyecto que lleva en su corazón desde hace algún tiempo: constituir un grupo de mujeres consagrado a Dios en el servicio a los enfermos según el espíritu y el carisma de San Camilo de Lellis.

Nace así el 2 de febrero de 1892 la Congregación de las Hijas de San Camilo que, dentro del carisma camiliano, pone en evidencia características típicamente femeninas como la ternura, la acogida, la capacidad de escucha y la intuición.Cualidades de sensibilidad y de corazón que San Camilo quería para sus religiosos en la asistencia a los enfermos.Aprovado en 1931 por la Santa Sede, el Instituto ha tenido una rápida y constante expansión.

El apóstol de Lima

Parecía ahora que la actividad del Padre Luis hubiese llegado a su fin. Sin embargo, le esperaban otros trabajos. A la edad de 59 años es enviado a Perú como visitador para reformar la comunidad camiliana de Lima, que había estado separada durante más de un siglo de la casa central de Roma y corría peligro de ser cerrada. Debía ser una breve estancia, pero su presencia en esta cuidad fue tenida como indispensable por el Arzobispo y por el Delegado Apostólico, Monseñor Pedro Gasparri, que lo definía como un “hombre inspirado por Dios y providencial para Lima”. Él acepta la voluntad de Dios y se entrega confiadamente a la Providencia. Así estará 23 años en Lima hasta su muerte.

Durante estos años derrama en su entorno tesoros de caridad y de amor de Dios, a través de un intenso apostolado. Además de trabajar por el restablecimiento de la disciplina regular en su comunidad, se dedica a la asistencia de los enfermos particularmente pobres tanto en las casas privadas y en los hospitales como en las cárceles. Es confesor y director espiritual del seminario de la archidiócesis y de diversas congregaciones religiosas; es buscado como apreciado consejero por la Nunciatura apostólica y la diócesis. Ayuda con éxito a otra fundadora, la sierva de Dios Teresa Candamo, que tenía dificultades con su Institución recién fundada. Tanto su trabajo discreto, inteligente y lleno de amor, como su carácter firme y dulce, contribuyeron a darlo a conocer como “el santo de Lima”. Aquí fue donde murió el Padre Luis Tezza el 23 de septiembre de 1923. Una persona anónima escribió en el cemento de la parte posterior de su piedra sepulcral las “el apóstol de Lima”.

Considerado como “el sacerdote más santo de la diócesis de Lima”, según las palabras del cardenal Lauri, a la hora de su muerte los fieles difundieron un significativo recordatorio que revela los trazos de su santidad: “fue querido como Padre y venerado como Santo. Él no existe, pero desde su tumba nos hace oir sus enseñanzas. Su figura y continente era la de un ángel; su palabra era siempre la de un ministro del Evangelio; su corazón era depósito de nobilísimos afectos; su amistad fue cadena de oro que aprisionó sin violencia miles de corazones y su misión fue siempre salvadora. Pasó por en medio de nosotros como una visión celestial, siempre bondadoso y humilde, siempre cariñoso y caritativo. La fe era el principio de sus obras y la bondad le servía como de manto y de diadema”.

Sus restos mortales reposan en la casa general de las Hijas de San Camilo de Vía Anagnina e Grottaferrata (Roma) al lado de la Cofundadora, la Beata Josefina Vannini.

Reproducido con autorización de Vatican.va

Gedeon, Santo
Juez de Israel
Gedeon, Santo

Gedeon, Santo

Martirologio Romano: Conmemoración de san Gedeón, de la tribu de Manasés, juez en Israel (Jc, 6, 37), que recibió del Señor el signo del rocío, que descendía a un vellón de lana, como fortaleza de Dios, librando al pueblo de Israel de sus enemigos, después de destruir el altar de Baal.


Etimología: Gedeón = valentón. Viene de la lengua hebrea.

Los episodios de sagrado libro de los Jueces, "cuando no había rey en Israel y cada cual obraba conforme a su albedrío", parecen todos calcados sobre este sencillo esquema: Pecaba Israel y le castigaba Dios; Israel se arrepentía y Dios le perdonaba, levantando el castigo. El pecado era la idolatría, y el castigo, la opresión de Israel por las gentes de Canaán y sus alrededores. Movido, al fin, el Señor por la penitencia de su pueblo elegido, "le proporcionaba libertadores -llamados jueces- que le sacasen de las manos de sus opresores y le librasen de tan dura servidumbre". 
Uno de tales jueces o libertadores, a continuación de Barac y Débora la profetisa, allá por los años de 1240 antes de la era cristiana -sin que la fecha pueda tenerse por rigurosamente exacta-, fue Gedeón, hijo de Joás, de la familia (clan, dicen los modernos) o tronco de Abiezer, de la tribu de Manasés. Acomodada primero esta familia en la región de Galaad (hoy el reino hachemita de Jordania) al otro lado del Jordán, emigró después, y pasando el río, vino a residir en Efra u Ofra (hoy Et-Taiyibe), a unos doce kilómetros de Beisán, muy cerca de Naím y Endor, al lado del monte llamado Pequeño Hermón.

En Efra, donde su solar paterno era uno de los principales, si no el principal, nació Gedeón, que significa "cortador". Llamósele también Yerubbaal, Yerubbescheth y Yerubboscheth, como destructor del ídolo ignominioso de Baal y cortador de su bosque. San Agustín y Procopio de Gaza insinúan que fue jiliarjos = capitán o jefe de mil soldados, fundándose en la palabra hebrea "elef" que, sin embargo, en este caso no significa millar sino familia, o estirpe.

Vimos al principio la situación tan lamentable social, política y religiosa del pueblo hebreo en tiempo de Gedeón. No era mejor la exterior, muy semejante a la que hoy atraviesa el nuevo Estado de Israel cercado por todas partes de naciones árabes que le odian a muerte y, si posible les fuera, le borrarían del mapa. "Pecaron nuevamente —dice el sagrado texto— los hijos de Israel delante del Señor, el cual los entregó en manos de los madianitas por siete años; quienes de tal manera los oprimieron, que los israelitas se vieron obligados a poner su morada en las grutas naturales de los montes, en cuevas artificiales y hasta en ruinas de antiguos castillos."

El hecho central y culminante de la historia de Gedeón es precisamente la victoria conseguida contra estos madianitas por un medio del todo inadecuado para tan resonante y decisivo triunfo militar. Sabido es cómo en la Edad Media había entre nuestras villas y ciudades comunidad de pastos, que permitían apacentar los rebaños mucho más lejos del propio territorio o jurisdicción municipal; cosa parecida ocurre hoy entre las tribus beduinas, a ratos nómadas, del Oriente; el terreno de cada clan es inviolable y se guardarán muy bien de penetrar los demás en él en plan de dominio; otra cosa es, sin embargo, tratándose del pastoreo, pues se mezclan unas tribus con otras, aunque a veces se sirvan de este derecho para invadir en son de guerra el ajeno territorio.

Las tribus nómadas contemporáneas y vecinas de Gedeón, so pretexto de apacentar los rebaños, pasaron el río Jordán y en plan de conquista acamparon en la planicie de Jezrael (hoy Zerajin) en la extremidad oriental de la extensa y rica llanura de Esdrelón. Planeóse el ataque colocándose Madián al norte, Amalec al sur y los "Beni Qedem" = Hijos del Oriente, agrupación de diversas tribus nómadas, al este. Del número e importancia de esta invasión nos persuaden estos datos bíblicos: "Cuando venía la sementera, se presentaban los madianitas, los amalecitas y otros pueblos orientales... y no dejaban a los israelitas nada de lo necesario para la vida, ni ovejas, ni bueyes, ni asnos, desolándolo todo por donde pasaban... Es de advertir que las tiendas de campaña henchían el valle de Jezrael como espesa plaga de langostas y sus camellos eran innumerables como las arenas de las orillas del mar". Dos reyes, Zebee y Salmana, y dos príncipes, Orez y Zeb, capitaneaban aquel ejército que, a juzgar por las cifras bíblicas, se componía de 135.000 hombres. Era ya el séptimo año de invasión.

Obediente Gedeón a la voz de Dios convocó a toda la cognación de Abiezer y a las tribus de Israel que tenía más cerca. Resonó en los montes el clarín de guerra y los emisarios esparcidos por todas partes intimaron órdenes de concentración. Reuniéronse 32.000 hombres de Manasés, Aser, Zabulón y Neftalí. Hubo Gedeón, indudablemente, de justificar su jefatura recordando primero la reprensión general hecha en nombre de Dios por aquel "varón profeta", que aparece sin saber dónde, ni cuándo; refiriendo después la visita del "ángel del Señor" que le ordenó ponerse al frente del ejército y probó su misión quemando con su báculo (presentóse como caminante) la oblación preparada; participando, finalmente, la íntima y continua comunicación con la que Dios le favorecía, mandándole destruir el altar de Baal, accediendo a la prueba del rocío y el vellocino, y revelándole la victoria por el diálogo de los centinelas madianitas escuchado por Gedeón y su criado Fara.

Nuevamente habló Dios a Gedeón para decirle que no quería que Israel le disputase la gloria del triunfo a causa del número, y así, hecha la primera prueba, abandonaron las filas 12.000 soldados, practicada la segunda, consistente en el modo de beber (en pie o arrodillados) en la fuente de Harad (hoy Ain-Djalud, en la montaña de Gelboé), quedaron sólo 300, quienes en tres grupos y armados de bocinas en la diestra y de ollas con teas encendidas dentro en la izquierda, irrumpieron de noche por tres sitios diferentes en el campamento y rompiendo las vasijas, sonando las trompetas y gritando: "Espada del Señor y de Gedeón", sembraron la confusión entre los orientales, haciendo que se matasen unos a otros y huyendo los demás. Cortando a éstos los de Efraím el paso del Jordán, completaron la gesta.

Disfrutó Israel de paz cuarenta años y sirvió a Dios toda la vida de Gedeón, quien murió y fue puesto en el sepulcro de su padre Joás en Efra, a donde se había retirado. Con el oro cogido al enemigo había fabricado un efod, o monumento conmemorativo, causa ocasional de prevaricación de Israel, después de su muerte, por lo que va Gedeón envuelto en la acusación bíblica como causa remota, aunque involuntaria. Respecto a la poligamia (tuvo 70 hijos de varias mujeres), ni es caso único en los santos del Antiguo Testamento, ni la ley evangélica estaba en vigor.

Completamos esta biografía, proclamando la santidad de Gedeón. "Loados sean también los Jueces, cada uno por su nombre -exclama el Eclesiástico-, cuyo corazón no fue pervertido, porque no se apartaron del Señor; a fin de que sea bendita su memoria y reverdezcan sus huesos allí donde reposan y dure para siempre su nombre y pase a sus hijos con la gloria de aquellos santos varones".

"¿Y qué más diré todavía? -añade San Pablo a los Hebreos-: El tiempo me faltará, si me pongo a contar de Gedeón, de Barac, de Sansón, de Jefté, de David, de Samuel y de los Profetas; los cuales por la fe conquistaron reinos, ejercitaron la justicia y alcanzaron las promesas."

La Iglesia, en una epístola del Común de muchos Mártires, llama Santos a los citados por el Apóstol en dicho texto y ha colocado a Gedeón en el martirologio Romano al día 1 de septiembre, figurando su nombre en casi todos los demás martirológios, dándosele en algunos el título de profeta.

Califícanle varios Santos Padres de varón justo, amado de Dios, santo, santísimo y le presentan como figura o tipo de Jesucristo.

Finalmente, aunque la frase que usa la Sagrada Escritura para referirnos su muerte -"murió en buena vejez"- signifique de suyo una edad avanzada, fundándose los exégetas en que también se aplica a otros varones conspicuos (Abrahán, David), la entienden asimismo de la salud, de la tranquilidad, de la fama, de la autoridad, de los méritos y virtudes, de la buena conciencia, de la amistad con Dios, en una palabra, de la santidad.

Lucía de Caltagirone, Beata
Terciaria Franciscana
Lucía de Caltagirone, Beata

Lucía de Caltagirone, Beata

Martirologio Romano: En Salerno, de la Campania, en Italia, beata Lucía de Caltagirone, virgen de la Tercera Orden Regular de San Francisco (1400).


Lucía nació en Caltagirone, Sicilia, hacia el año 1360. Sus padres la educaron en la piedad y ella supo maravillosamente corresponder a sus esperanzas. Ellos eran devotos de San Nicolás de Bari y experimentaron varias veces su protección. Un día en que Lucía se subió a una higuera para recoger frutas fue sorprendida por un furioso temporal con granizo y rayos. Un rayo cayó sobre el árbol donde estaba Lucía, la cual se precipitó a tierra medio muerta. En su mente vio perfilarse la figura de un santo anciano, San Nicolás de Bari, quien la tomaba de una mano y la entregaba de nuevo a la familia. 

Hacia los 13 años abandonó su pueblo natal en Sicilia para seguir a una piadosa terciaria
franciscana de Salerno. Al poco tiempo se le murió esta guía espiritual y Lucía entró en un convento salernitano de Hermanas que seguían la regla franciscana. Allí se distinguió por la fiel práctica de sus deberes y en especial por el amor a la penitencia, a la cual se había comprometido para expiar los pecados de la humanidad, y sobre todo por una más íntima participación en los dolores de Cristo. Por algún tiempo ejerció el oficio de maestra de novicias. La fama de su virtud se difundió. Muchos recurrían a ella para pedirle oraciones y consejo. Dedicaba mucho tiempo a la oración, a la meditación y a la contemplación de las cosas del cielo. A menudo flagelaba su cuerpo virginal; la desnuda tierra le servía de lecho; un poco de pan y agua eran su sustento diario. 

Los nobles acudían a ella, y ella consolaba a los afligidos, llamaba a penitencia a los pecadores, edificaba a los piadosos. Dios confirmó con prodigios su santidad. Había llegado a los cuarenta años y ya estaba lista para el cielo. Su vida austera, los prolongados y dolorosos sufrimientos minaron su salud. A la invitación del esposo celestial, su alma gozosa voló al Paraíso para unirse al coro de las Vírgenes a las cuales ha sido dado seguir al Cordero divino. 

Lucía, terciaria regular, murió en Salerno el año 1400. Después de su muerte obró diversos prodigios. El culto y la veneración hacia ella siempre fue extendiéndose en el pueblo salernitano y en las regiones vecinas hasta que el Sumo Pontífice León X el 4 de junio de 1514 concedió en su honor el oficio y la misa.

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  • Prevenindo novas suspensões que possam vir a acontecer, vou tentar agendar as publicações diárias desta 1ª rubrica SANTOS DE CADA DIA, e à medida que me for possível, tentarei também recuperar as restantes rubricas, pelo menos e PARA JÁ até ao fim do corrente mês de Setembro.
  • Não estranhem, portanto, que diariamente possam vir a ser publicados números atrasados das restantes páginas, (alguns deles, no mesmo dia, embora em horas diferentes).
  • Depois se verá, se Deus quiser e se me permitir continuar esta tarefa a que meti ombros há quase seis anos.
  • BENDITO SEJA DEUS.
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