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8º A N O
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Francisca de Amboise,Beata
No convento de Nossa Senhora dos Escoceses em Nantes, França, a Beata FRANCISCA DE AMBOISE que, sendo duquesa da Bretanha, fundou em Vannes o primeiro Carmelo feminino da França, para onde se retirou como serva de Cristo quando ficou viúva. (1485)
A seguir, Texto do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. - Braga
Foi duquesa da Bretanha e depois carmelita. A figura mais interessante do reinado de Pedro II, segundo La Borderie. FRANCISCA é infelizmente conhecida só por documentos tardios.
Filha mais velha de Luís d'Amboise, visconde de Thouars e de Maria de Rieux, FRANCISCA nasceu a 9 de Maio de 1427. Rica herdeira, viu-se quase desde o princípio desejada pelo favorito de Carlos VII, Jorge de La Trèmoille, para seu filho Luís; a infeliz criança teve de fugir com a mãe e colocar-se sob a guarda do Condestável de Richemont, em Parthenay. E este influente protector negociou o casamento de FRANCISCA com o seu sobrinho Pedro, segundo filho de João V. Por isso foi ela transportada para Nantes e educada na corte da Bretanha.
Contratado em 1431, o casamento só veio a celebrar-se dez anos mais tarde. Os jovens esposos estabeleceram-se então em Guingamp, apanágio de Pedro. Mas este último não tardou em tornar-se ciumento: «alguns aduladores, de língua serpentina, lançaram na alma do príncipe suspeitas contra a sua casta e púdica esposa». Terá mesmo chegado a bater-lhe, mas não tardou em reconhecer que se enganara e pedir desculpa.
Em 1450, o duque Francisco I morreu, não deixou senão duas filhas e a sucessão passou para Pedro II. A influência da sua virtuosa esposa e a beneficência dela cresceram por este meio. Não se deve contudo atribuir-lhe, como fazem certos hagiógrafos, tudo o que de bem se fez na época. Muito caridosa e esmoler, soube todavia manter o nível social. Por isso é preciso acolher com justa reserva isto que afirma o bom, Alberto Magno., que depois de ouvir pregar contra «o luxo e a superfluidade no vestir... se reduziu a tanta modéstia, que dentro em pouco toda a nobreza da Bretanha, amoldando-se ao que fazia a princesa se contentou com simples e modestos »atavios».
Desejando prolongar a boa influência de São VICENTE FERRER que foi canonizado durante o reinado de Pedro II, FRANCISCA interessou-se especialmente pelas casas religiosas e fundou um mosteiro de Clarissas em Nantes, e um Carmo em Vannes. Para esta última casa quis ela retirar-se, depois da morte do marido (1457). Recusando todas as propostas para um segundo casamento, tomou o véu carmelita em 1468. Em 1475 foi eleita prioresa. Mas a afeição de Francisco II e da esposa Margarida de Froix, que desejava aproximá-la deles, obteve de Roma a transferência do mosteiro para junto a Nantes. Foi neste que morreu, a 4 de Novembro de 1485.
O culto imemorial que lhe era prestado, confirmou-o em 1864 a Sagrada Congregação dos Ritos.
Caio da Coreia (Coreano), Beato
Desde a juventude na Coreia, tinha CAIO sentido a mais viva queda para a contemplação e levou vários anos, numa gruta, a vida eremítica mais austera. Durante a expedição do japonês Hideyoshi (1592-1598), CAIO foi aprisionado. Naufragou na ilha de Tsousima, chegando moribundo a Meaco, onde foi curado graças aos cuidados dum bom cristão. Entrou numa bonzaria, fez-se nela estimar, mas não encontrou aí a verdade que procurava. Um neófito levou-o à igreja dos jesuítas e ele ficou conquistado.
Feito cristão CAIO pediu para ser admitido como servo dos Padres. Foi empregado como catequista e gostava de se ocupar dos leprosos. Em 1614 teve de partir para as Filipinas, donde regressou ao fim de dois anos. Retomou as suas actividades missionárias que lhe valeram o cognome de «apostolozinho».
Foi detido quando ia visitar os presos. Propuseram-lhe soltá-lo se prometesse não tornar a explicar os livros cristãos nem ensinar o catecismo. Respondeu que se manteria até à morte naquilo em que se ocupava. Foi metido num cárcere com um japonês, TIAGO CACHI que fora preso por ter escondido o Padre Vásquez, mas que não foi incluído no decreto de beatificação. Foram condenados e executados juntos, CAIO e TIAGO no dia 5 de Novembro de 1624, em Nagasáqui. Segundo o refinamento da tortura habitual , apenas ligeiramente tinham sido presos pelo braço esquerdo e colocados a alguma distância da fogueira.
Teótimo, Filoteu, Timóteo e Auxêncio, Santos
Em Cesareia da Palestina, a comemoração dos santos TEÓTIMO, FILOTEU e TIMÓTEO mártires que, sendo ainda jovens, foram condenados aos jogos de circo para diversão da plebe e depois, com Santo AUXÊNCIO já ancião, lançados às feras. (307)
Marcos da Apúlia, Santo
Na Apúlia, Itália, São MARCOS bispo de Ecano. (séc. IV)
Fibício de Tréveris, Santo
Em Tréveris, na Renânia da Austrásia, hoje na Alemanha, São FIBÍCIO bispo. (450)
Guetnoco, Santo
Na Bretanha menor, hoje França, São GUETNOCO venerado como irmão dos Santos VINVALEU e JACUTO. (séc. VI)
Bertila de Chelles, Santa
No cenóbio de Chelles, junto de Meaux, na Gália Lionense, hoje França, Santa BERTILA sua primeira abadessa. (705)
Geraldo de Béziers, Santo
Em Béziers na Gália Narbonense, hoje França, São GERALDO bispo, homem de admirável honradez e simplicidade que, sendo cónego regular, foi constrangido a aceitar o episcopado em cuja dignidade se mostrou ainda mais humilde. (1123)
Gómidas Keumurgian
(Cosme de Carboniano), Beato
Em Constantinopla, hoje Istambuil, Turquia, o Beato GÓMIDAS KEUMURGIAN (Cosme de Carboniano) presbitero e mártir que, sendo pai de família, nascido e ordenado na igreja da Arménia, por se manter firma na confissão e propagação da fé católica professada no Concílio de Calcedónia, sofreu muitas tribulações e finalmente foi degolado enquanto recitava o símbolo Niceno
Domingos Mâu, Santo
Perto do rio Hung Yen, no Tonquim, hoje Vietname, São DOMINGOS MÂU presbitero da Ordem dos Pregadores e mártir, que na perseguição do imperador Tu Duc, por mostrar publicamente a coroa do Rosário e exortar os cristãos à profissão da fé, foi conduzido ao suplício da decapitação, orando com as mãos juntas como quem sobe ao altar. (1858)
Guido Maria Confórti, Santo
Em Parma, Itália, São GUIDO MARIA CONFÓRTI bispo que, como bom pastor velou sempre pela defesa da Igreja e da fé do seu povo e, movido pela solicitude da evangelização dos povos, fundou a Pia Sociedade de São Francisco Xavier. (1931)
João António Burró Más, Beato
Em Madrid, Espanha, o beato JOÃO ANTÓNIO BURRÓ MÁS religioso da Ordem de São João de Deus e mártir que, por causa do seu testemunho evangélico, foi assassinado durante a perseguição contra a Igreja. (1936)
Maria do Carmo Viel Ferrando, Beata
Em El Saler, Valência, Espanha, a beata MARIA DO CARMO VIEL FERRANDO virgem e mártir que na mesma perseguição consumou o combate glorioso. (1936)
Bernardo Lichtenberg, Beato
Na fortaleza de Hof, na Alemanha, o beato BERNARDO LICHTENBERG presbitero e mártir que, ao ver ofendida a dignidade de Deus e dos homens, orava publicamente pelos judeus desumanamente torturados e detidos, por isso foi enviado para o campo de concentração de Dachau e, durante a viagem para o cativeiro, foi barbaramente oprimido por iníquas vexações e morreu corajosamente por Cristo. (1943)
Gregório Lakota, Beato
No campo de concentração da cidade de Abez, na Sibéria, Rússia, o beato GREGÓRIO LAKOTA bispo de Przemysl e mártir, que durante a ignóbil perseguição contra a fé cristã na sua pátria, superando os tormentos corporais, morreu intrepidamente por Cristo. (1950)
Beatriz da Suábia, Beata
E’ cosa assai nota come in duemila anni di cristianesimo i santi che hanno sempre goduto di maggiore popolarità siano stati in prevalenza religiosi di ogni ordine e grado e martiri dei primi secoli. In secondo piano sono invece sempre passate purtroppo tutte quelle esemplari figure di coppie di sposi, che nella vita coniugale hanno tentato di attuare la cosiddetta Chiesa domestica, sposa di Cristo Signore.
Buona parte delle coppie di sposi a cui sia stato attribuito un culto pubblico sono sovrani di nazioni europee, ma purtroppo spesso e volentieri solo al marito è toccata una maggiore popolatrità, come nei casi di Carlo Magno ed Ildegarda, Stefano e Gisella d’Ungheria, Etelberto e Berta del Kent.
L’ennesimo caso di santa moglie un pò trascurata è costituito dalla regina Beatriz de Suabia. Poche sono in realtà le notizie certe sulla breve vita terrena di questa nobile donna. Nacque in Germania verso il 1200 dalla grande celebre famiglia degli Hohenstaufen, quarta figlia di Filippo di Svevia (1180-1208), duca di Suabia, e di Irene Angelo di Costantinopoli. Filippo era a sua volta figlio di Federico I Barbarossa (1122-1190), imperatore di Germania. Nelle vene di Beatriz scorreva dunque puro sangue imperiale, tanto da valerle il titolo di “Sua Altezza Imperiale”.
Una delle poche date certe sulla sua vita pare essere il 30 novembre 1219, giorno del matrimonio con il re Ferdinando III di Castiglia e Léon, ben più famoso di lei in quanto la sua memoria è legata alla riconquista della penisola iberica alla cristianità. Da questa felice unione nacquero il futuro sovrano Alfonso X ed altri nove figli: Fadrique, Fernando, Enrique, Felipe, Sancho, Manuel, Leonor, Berenguela e María.
La regina Beatriz fece parte dell’Ordine di Santa Maria della Mercede, fondato in Spagna da San Pietro Nolasco e qui particolarmente diffuso. La sua appartenenza all’ordine fu evidentemente in qualità di terziaria, in quanto donna coniugata. Preferendo dunque ai beni terreni la gloria celeste, fu ricompensata da Dio con una speciale corona, l’aureola della santità. Nel 1235 circa, ancora in età non molto avanzata, Beatriz si spense a Tori, nei pressi di Zamona, e le sue spoglie furono in un primo tempo tumulate a Huelgas Rimasto dunque vedovo, Ferdinando III sposò in seconde nozze Juana de Ponthieu Montreueil che gli diede ancora tre figli: Fernando, Leonor e Luis. Quando il 30 maggio 1252 morì anch’egli e fu sepolto nella cattedrale di Siviglia, anche i resti dell’amata Beatriz furono traslati accanto a lui ed iniziarono ad essere oggetto di venerazione da parte dei fedeli. Le fu popolarmente attribuito il titolo di “beata” e come tale è festeggiata il 5 novembre, anche se purtroppo il suo culto pare essere costantemente rimasto limitato a livello locale ed all’Ordine Mercedario. Mentre il marito fu ufficialmente canonizzato nel 1671, per Beatriz de Suabia si è ancora dunque ancora in attesa almeno di una conferma di culto.
Per quanto riguarda l’iconografia a lei relativa, si segnalano un’immaginetta facente parte di una seria di santi mercedari ed una scultura lapidea del XIII secolo custodita nel chiostro della cattedrale di Siviglia.
Canónica, Santa
Figlia di un principe di Costantinopoli, divenuta eremita nel deserto del Giordano.
Festa il 5 novembre
Comasia, Santa
Il suo corpo è stato traslato dalle catacombre di S. Agnese sulla via Nomentana nel 1645 a Martina Franca (TA), nella Basilica di san Martino.
Quando il sacro convoglio giunse a Martina Franca, il cielo da sereno si velò di nuvole, e cadde una copiosa pioggia, che impedì al Capitolo della Collegiata di San Martino di prendere in consegna il santo ossame, e costrinse la processione a rifugiarsi nella cappella extra moenia, oggi diruta, di San Nicola del Pendino. In un attimo di pausa della pioggia, il Capitolo si recò a prelevare le reliquie per portarle alla chiesa maggiore, ma di nuovo una violenta pioggia li sorprese appena entrati nelle mura costringendoli a rifugiarsi nella cappella di San Vito dei Greci, distante dalla precedente un 100 metri. Non smettendo le celestiali precipitazioni, dopo alcuni giorni il Capitolo, con tutta la pioggia che scendeva dal cielo, si avviò finalmente in sospirata processione prelevando le ossa da san Vito per portarle a San Martino.
Analogo miracolo avvenne nel 1714, quando da Napoli giunse in paese la statua-reliquiario in argento. La Santa (di cui non conoscendosi il nome fu chiamata "Santa Come Sia" da cui "Comasia") fu dal lontano '600 sempre invocata in tempi di siccità, in cui si portava con processioni penitenziali la sua urna per le strade del paese: e immediatamente pioveva.
Una delle ultime processioni si ottenne nel 1908.
Oggi il nome "Comasia", con il diminutivo "Sietta", purtroppo va perdendosi; così come non si porta più in processione l'urna con le reliquiese non in condizioni speciali. L'ultima volta che le ossa della Santa sono state recate processionalmente per le vie del paese è stato per la festa patronale di luglio del 2000, e significativamente le reliquie sono state portate a spalla dalle donne martinesi, depositarie del nome della martire. Una recente versione sostenuta dal diacono martinese prof. Giuseppe Calella afferma che invece il nome "Comasia" derivi da un termine greco che significa "traslazione solenne", e infatti proprio con una traslazione solenne le Sue reliquie giunsero a Martina. Per finire, un proverbio usato ancora oggi, che richiama l'antica virtù della Santa che intercede per la pioggia, cita quando vi sono piogge insistenti: "a' ssòt u curpe de Santa Cumasie", è uscito il corpo di santa Comasia, foriero dunque di pioggia non appena lo si porta in processione, cosa che è avvenuta anche nel 2000 anno particolarmente secco.
Festa das Santas Relíquias
La morte prepara la messe per il cielo.
Se avessimo gli occhi degli Angeli noi vedremmo il mondo come un campo immenso, seminato per la risurrezione. La morte di Abele aprì il primo solco e da allora la seminagione continuò senza soste in tutti i luoghi. Quali tesori chiude già in sé questa terra di fatica e di infermità! Quale messe promette per il cielo, appena il Sole di giustizia farà sorgere dalla zolla le spighe della salute, mature per la gloria! Non dobbiamo quindi stupire se la Chiesa benedice e dirige essa stessa la deposizione del prezioso frumento nel solco.
Glorificazione di Santi.
La Chiesa però non si contenta di seminare continuamente e qualche volta, impaziente per l'attesa, toglie dalla terra il grano più scelto che vi aveva deposto e con il suo infallibile discernimento, che la preserva da errore, libera dal fango il germe immortale, gli preannunzia le meraviglie dell'avvenire, e raccogliendolo nell'oro e nelle stoffe preziose, portandolo in trionfo, convocando le folle ad onorarlo, dedicando al suo nome nuovi templi, gli decreta l'onore supremo di riposare sugli altari sui quali si offre a Dio il santo Sacrificio.
"Voglia comprenderlo la vostra carità, dice sant'Agostino (Discorso CCCXVIII su santo Stefano, V): noi non alziamo qui un altare a Stefano, ma facciamo delle reliquie di Stefano un altare a Dio. Dio ama questi altari e, se mi chiedete perché, vi dirò che il perché è che la morte dei santi è preziosa davanti a Dio" (Sal 115,15). "Per obbedire a Dio, l'anima invisibile ha lasciato la sua casa visibile, ma Dio custodisce questa casa e trova la sua gloria negli onori che noi rendiamo a questa carne inanimata e da ad essa la potenza di fare miracoli, la riveste della potenza della sua divinità" (Discorso CCLXXV su san Vincenzo, martire, II). Di qui vengono i pellegrinaggi alle tombe dei santi.
"Popolo cristiano, dice san Gregorio di Nissa, chi ti riunisce qui? Un sepolcro non attira nessuno e la vista di quanto contiene desta ripugnanza. Ma ecco che si stima come una benedizione poter avvicinarsi qui; la polvere stessa raccolta ai bordi di questa tomba è oggetto di ricerca, è stimata come un dono di grande valore, perché desiderabile, ma raro è il favore di poter arrivare alle ceneri che contiene; e i privilegiati lo sanno. Questo corpo lo abbracciano, vi accostano le labbra e gli occhi, come se fosse vivo, versando lacrime di devozione e di amore. Quale imperatore fu mai onorato così?" (Su san Teodoro Martire).
"Gli imperatori! riprende san Giovanni Grisostomo; ciò che furono un giorno i portieri dei loro palazzi, oggi lo sono essi stessi per i pescatori: il figlio del grande Costantino credette non poterlo meglio onorare che preparandogli una tomba nel vestibolo del pescatore di Galilea" (Comm. della Seconda ai Cor. Om. XXVI).
E in altro passo, completando la spiegazione dell'ammirabile lettera ai Romani del Dottore delle genti, esclama: "Chi ora mi concederà di prostrarmi sul sepolcro di Paolo, di contemplare la polvere di questo corpo che completava, soffrendo per noi, quello che mancava alle sofferenze del Cristo? (Col 1,24) la polvere di questa bocca che parlava, senza arrossire, davanti ai re e, mostrandoci chi era Paolo, ci rivelava il Signore di Paolo? La polvere di questo cuore, cuore del mondo, più alto dei cieli, più vasto dell'universo, cuore di Cristo non meno che di Paolo, in cui si leggeva scolpito dallo Spirito Santo il libro della grazia? Vorrei vedere la polvere delle mani, che scrissero le epistole; degli occhi che, prima ciechi, ricuperarono la vista per la nostra salvezza; dei piedi che percorsero la terra. Sì, vorrei contemplare la tomba in cui riposano questi strumenti della giustizia, della luce, queste membra di Cristo, questo tempio dello Spirito Santo, questo corpo venerato che, con quello di Pietro, protegge Roma in modo più sicuro che tutti i bastioni" (Omelia XXXII).
Dottrina della Chiesa sulle reliquie.
Questi testi e molti altri non impedirono che l'eresia nel secolo XVI, profanando le tombe sante avesse la pretesa di riportarci ai costumi dei nostri padri. Ma, contro questi strani riformatori, il Concilio di Trento esprimeva l'unanime testimonianza della Tradizione nella definizione seguente, nella quale si trovano riassunte le ragioni teologiche del culto reso dalla Chiesa alle reliquie dei Santi:
"I fedeli devono venerare i corpi dei Martiri e degli altri Santi, che vivono con Cristo. Essi furono suoi mèmbri vivi e tempio dello Spirito Santo e risusciteranno per la vita eterna e per la gloria. Dio accorda per mezzo loro molti benefici agli uomini e perciò quelli che dicono che le reliquie dei Santi non meritano di essere venerate e sono inutilmente onorate dai fedeli, che si visitano invano le memorie e i monumenti dei Santi per ottenere il loro aiuto, sono assolutamente meritevoli di condanna e, come già da molto tempo, la Chiesa li ha condannati (Concilio di Nicea II, c. VII), di nuovo li condanna" (Concilio di Trento, Sess. XXV).
Galazione e Epísteme, Santas
I santi coniugi Galazione ed Episteme vissero nel III secolo sotto il regno dell’imperatore Decio ed il governatore Secondo nella città di Emesa. I genitori di Galazione, Cleitofone e Leucippa, erano dei ricchi pagani della città, addolorati per la sterilità di lei, nonostante le incessanti preghiere rivolte agli idoli. Un monaco di nome Onofrio, di passaggio nella città per raccogliere elemosine da distribuire ai poveri ed annunciare il Vangelo. Un giorno, a tal scopo bussò anche alla porta di Leucippa e vedendo l’afflizione del suo volto le domandò il motivo di tanta tristezza. Appreso della sterilità della donna, Onofrio replicò che si era semplicemente dinnanzi ad un provvidenziale intervento divino, volto ad impedire l’affidamento ai demoni della sua eventuale progenitura. La donna si impegnò allora con l’aiuto del monaco ad accostarsi ai misteri della fede cristiana ed infine ricevette il battesimo.
Non molto tempo dopo, anche suo marito abbracciò il cristianesimo e ben presto vide così la luce il loro primo figlio, che ricevette il nome di Galazione. Quando il ragazzo ebbe vent’anni, suo padre, ormai vedovo, decise di darlo in sposo ad una giovane fanciulla pagana di nome Episteme. Galazione accettò per obbedienza a suo padre ma, temendo di tradire il battesimo ricevuto, rifiutò qualsiasi rapporto con la ragazza. Persuasa dagli argomenti del suo sposo, anche Episteme decise infine di farsi battezzare. Ciò avvenne per mano di Galazione stesso.
Otto giorni dopo, Episteme ebbe una visione durante la quale vide la gloria riservata in Cielo a coloro che abbiano conservato intatta la loro verginità per dedicarsi interamente a Dio. Fece allora partecipe del sogno anche suo marito ed i due sposi decisero allora di comune accordo di mantenere una vita casta sino alla loro morte. Distribuirono inoltre i loro beni ai più bisognosi, convinti di poter essere poi ricompensati da un tesoro eterno. Partirono poi alla volta del deserto del Sinai, ove trovarono un gruppo di dodici eremiti, che accettarono di accogliere Galazione nella loro comunità ed inviarono Episteme da un gruppo di quattro donne che praticavano l’ascesi in un eremitaggio nelle vicinanze. Galazione entrò subito nel clima adatto, vegliando per notti intere e vigilando contro le distrazioni, raggiungendo così ben presto un alto grado di virtù.
La loro epoca fu contraddistinta da numerose persecuzione contro i cristiani, in particolare quelli che si ritiravano nel deserto. Come una truppa di soldati imperiali si diresse verso l’eremo di Galazione, Episteme ebbe una rivelazione della gloria celeste riservata ai martiri e vide che ella era chiamata a condividerla con il suo sposo. Ottenne allora dalla sua superiora la benedizione per potersi ricongiungere a lui ed offrirsi alla morte per il Cristo insieme a colui che era stato maestro nella fede e suo compagno di vita. I due comparirono allora insieme davanti al governatore Urso: reprimendo le minacce e restando saldi nella fede, furono sottoposti ad orribili torture che si evita di elencare. Morirono infine colpiti da spada, conseguendo così la gloriosa palma del martiro. Galazione aveva allora trent’anni, mentre Episteme solamente sedici. Rifiutatisi di unirsi secondo la carne in questa effimera vita, furono così uniti da Dio per l’eternità.
Leto (Lieto), Santo
Tutto ciò che sappiamo di Leto è la menzione che ne fa Usuardo nel suo Martirologio. Visse nella diocesi di Orléans e morí prima dell'875.
Una Vita di Leto scritta nell'XI-XII sec. (BHL, II, p. 698, n. 4672), non ha alcun valore non essendo altro che un plagio di quella di s. Viatore (ibid., p. 1236, n. 8551), col solo cambio del nome.
La festa di Leto, iscritta da Usuardo al 5 novembre, donde è passata nel Martirologio Romano alla stessa data, è, qualche volta, recensita al 6.
Il villaggio di Saint-Lyé-la-Foret, a Nord di prléans, porta il nome del santo e la sua chiesa, nel XII sec., si trovava nel patronato del capitolo di Pithiviers, venticinque Km. a Nord-Est. In questa località il corpo di Leto sarebbe stato traslato dal vescovo di Orléans, Ermentheus (m. 974 ca.) verso il 943.
Mamete (Mamet), Santo
Il suo nome compare nella “Vita III” di sant’Austremonio, vescovo di Clermont e primo vescovo dell’Alvernia, regione del Massiccio Centrale della Francia, scritta probabilmente da s. Gregorio di Tours e che lo classifica come compagno dell’evangelizzatore dell’Alvernia.
Mamete (in francese Mamet), doveva essere un prete e sarebbe stato incaricato da s. Austremonio, di evangelizzare la regione dell’attuale St-Flour. Ancora oggi un borgo porta il suo nome, St-Mamet-le-Salvetat, nel circondario d’Aurillac.
Le reliquie di san Mamete sono scomparse da lungo tempo, c’è anche il dubbio che siano mai state conservate; senza dimenticare la dispersione delle reliquie di molti santi al tempo della Rivoluzione Francese.
La sua festa è al 5 novembre nella commemorazione di tutti i santi di Alvernia, e al 17 agosto nella diocesi di St-Flour.
È l’unico santo con questo nome riportato dall’autorevole “Bibliotheca Sanctorum”; e comunque non è menzionato dal ‘Martirologio Romano’, che invece celebra al 1° novembre s. Austremonio, del quale fu compagno nell’evangelizzare l’Alvernia all’inizio del IV secolo.
Tigrino, Santo
Le reliquie di Tigrino furono prelevate nel cimitero della via Salaria, con il permesso di papa Paolo V, dal generale della Compagnia di Gesù, Claudio Acquaviva (4 settembre 1611), il quale le inviò a Torino al cardinale Maurizio di Savoia. Questi ne fece dono alla chiesa dei SS. Martiri, eretta nella stessa città dai Gesuiti, che collocarono le reliquie sotto l’altare dell’Immacolata Concezione, nella cappella delle Umiliate. La festa di Tigrino fu inserita nel calendario diocesano, con l’Ufficio del comune di un martire, e celebrata succesivamente in giorni diversi tra la fine di febbraio e l’inizio di marzo. Attualmente Tigrino è ricordato il 5 novembre nella festa “Omnium Sanctorum Ecclesiae Taurinensis”.
Trofimena, Santa
La fonte principale della leggenda agiografica di S. Trofimena è rappresentata dal testo dal titolo Historia Inventionis ac Traslazioni et Miracula Sanctae Trofimenis, redatto in scrittura beneventana e conservato in un codice databile ai primi decenni del X secolo. L’autore, purtroppo anonimo, stando agli studi di Massimo Oldoni, potrebbe essere un presbitero di origine minorese o, più verosimilmente, longobarda . Fino al 1658 il codice fu conservato nell’Archivio Vescovile di Minori, successivamente l’erudito scalese Giovanni Battista d’Afflitto lo inviò all’Ughelli che ne trascrisse il testo, pubblicandolo nella sua Italia Sacra , contribuendo in modo determinante alla perdita definitiva .
Scritto in forma di sermone rivolto al fedele, il testo dell’Historia è diviso in tre capitoli: nel primo sono narrate le vicende legate all’invenzione del corpo di S. Trofimena sulla spiaggia di Minori, evento che la tradizione popolare riconduce al 5 novembre del 640. Come l’urna sia giunta a Minori è difficile stabilirlo, l’anonimo agiografo pone l’accento sull’intervento di un angelo, che guidò l’urna dalle coste siciliane fino a Minori. Qui l’urna restò incustodita per un periodo imprecisato, fino a quando l’attenzione della popolazione locale fu catturata da una lavandaia del luogo recatasi presso la foce del fiume Reginna con l’intento di lavare i suoi panni. Nel battere gli stessi su una lastra di marmo restò con le braccia paralizzate, punita per aver disturbato il riposo terreno della Martire. Immediatamente accorsero i sacerdoti della città, i quali dopo aver identificato in quell’urna marmorea il sarcofago di una martire cristiana, decisero di traslarla in un luogo più sicuro. Nel tentativo di scoprire la sua identità notarono questi versi scolpiti sul marmo: “Tu che cerchi di conoscere i motivi dell’arrivo di quest’urna sappi che qui riposano le membra pie e intatte del corpo di Trofimena Martire e Vergine, Ella, fin quando durarono i costumi di un tempo scellerato, evitò i falsi idoli del mondo sfuggendo, come devota fanciulla, ai genitori siciliani. Riposò in mezzo al mare, offrì le membra ai Minoresi e l’anima a Dio. Di qui è andata a godere tra i profumati spazi di Cristo”.
Questi versi rappresentano le uniche notizie storiche sull’origine di S. Trofimena. Molte informazioni sono lasciate in ombra, come per esempio l’anno di nascita, l’anno del dies natalis e la città d’origine. Queste lacune storiche furono colmate in età moderna dalle ricerche dell’umanista Quinto Mario Corrado, basate sull’analisi dei dati desunti da una ricerca demoscopica.
La narrazione prosegue con l’intervento del vescovo amalfitano Pietro e con la prima traslazione delle reliquie. Di fronte all’impossibilità di spostare la piccola urna marmorea il presule amalfitano decise di farla trainare da due giovenche bianche, che non fossero state ancora sottoposte al giogo. Attraverso questo espediente le spoglie furono traslate, con una solenne processione, dalla spiaggia al luogo dove attualmente sorge la Basilica di S. Trofimena. Furono tumulate sotto una struttura ad incasso, disposta su tre livelli, sub tribus cameris mire constructis, reperiunt sanctam Christi Martyrirem illibatam in suo locello, al di sopra della quale fu eretto il primo altare e una prima chiesa.
Qui il corpo rimase fino all’838, fino a quando l’esercito longobardo minacciò direttamente la sicurezza delle città del Ducato Amalfitano.
Il secondo capitolo si apre quindi con la narrazione delle vicende che hanno come protagonista il principe beneventano Sicardo e il vescovo amalfitano Pietro II. Nell’autunno dell’838, i territori del Ducato di Amalfi subirono il saccheggio da parte delle truppe longobarde, guidate da Sicardo, figlio di Sicone ed erede di una politica religiosa che ebbe, tra i suoi obbiettivi, l’acquisizione di un numero consistente di reliquie di martiri cristiani. Il vescovo amalfitano Pietro II decise quindi di far traslare le reliquie di S. Trofimena da Minori ad Amalfi, considerato un luogo più sicuro.
Le imbarcazioni guidate dal vescovo condussero quindi il corpo di S: Trofimena ad Amalfi, dove fu collocato nella chiesa dedicata alla Vergine, l’attuale chiesa del Crocefisso. Otto giorni dopo questo avvenimento al vescovo apparve in sogno S. Trofimena, avvolta in un mantello rosso, seguita da altre vergini, la quale con voce minacciosa gli predisse un’imminente morte, accusandolo di aver profanato e condotto il suo corpo lontano da Minori. Per le sue colpe la Martire gli predisse una morte improvvisa seguita dalla straziante visione del suo cadavere strappato dal suo sepolcro e divorato dai cani; cosa che avvenne poco tempo dopo in occasione del saccheggio della città di Amalfi da parte dei longobardi di Sicardo.
Le reliquie di S. Trofimena furono trafugate e portate a Benevento. In breve tempo il culto si diffuse anche nelle province longobarde, come dimostra la scelta del vescovo Orso, il quale di fronte alla richiesta di restituzione del corpo, inoltrata dai Minoresi nel giugno dell’839, dopo la morte del principe Sicardo, decise di restituire soltanto una metà del corpo, l’altra metà restò dunque a Benevento. Tale scelta fu dettata, con ogni probabilità, dalla volontà di non privare la sua chiesa di un tesoro divenuto ormai prezioso.
Il corpo di S: Trofimena fece quindi ritorno a Minori il 13 luglio dell’839, dopo aver sostato la notte precedente nella città di Salerno, sede di un’importante e numerosa colonia di mercanti amalfitani. Ad attenderlo l’intera popolazione locale, in “una giornata di sole sfolgorante”, che accompagnò in processione il sacro corpo, riponendolo nel luogo scelto dalla Santa per il suo riposo terreno.
La terza ed ultima parte narra, infine, dei miracoli operati per intercessione della Martire, come nel caso del sacerdote napoletano Mauro colpito da apoplessia e guarito dopo aver toccato il corpo della Martire di ritorno da Benevento. La vicenda che ben descrive la desolazione e la stato di completo abbandono in cui versava la città di Minori dopo il trafugamento delle reliquie è quella che narra le vicende del sacerdote Costantino, custode e guardiano della Chiesa di S. Trofimena. Addolorato e disperato per la perdita delle reliquie non celebrava più messa, conducendo la chiesa tutta in uno stato di profonda desolazione. Un giorno nelle prime ore del mattino vide la Beata Vergine Trofimena che lo rimproverò per la sua negligenza, invitandolo allo stesso tempo a celebrare messa, perché anche se il suo corpo era stato trafugato, il suo spirito continuava a dimorare in quel luogo.
Il terzo capitolo dell’Historia riporta, tra le altre cose, una delle prime attestazioni sull’esistenza della Scuola Medica Salernitana. Al tempo del prefetto Pulcari, che governò Amalfi tra l’874 e l’883, una fanciulla di nome Teodonanda, concessa in sposa ad un uomo di nome Mauro, versava in gravi condizioni di salute. Fu portata a Salerno, città in cui, operava l’archiatro Gerolamo, famoso per le sue competenze mediche. Nonostante il supporto di numerosi “immensa volumina”, (un dato che conferma la presenza di una fornita biblioteca medica), non fu in grado di curare la giovane fanciulla. Di ritorno a Minori il marito Mauro decise di condurla nella basilica di S. Trofimena, l’adagiò la vicino all’altare consacrato alla vergine, consegnandola nelle mani di una monaca di nome Agata. Mentre la pia donna assorta in preghiera davanti all’altare della Santa cadde in un sonno profondo, Teodonanda si alzò da sola e si avviò verso il fiume Reginna, qui le apparve una fanciulla che la invitò a ritornare in chiesa e continuare a pregare. Dopo aver fatto ritorno in chiesa confidò alla monaca di aver avuto una visione di S. Trofimena. La donna notò che il pavimento vicino all’altare cominciò a trasudare un olio profumatissimo, ordinò quindi alla fanciulla di spogliarsi delle sue vesti e cospargersi con quell’olio. Teodonanda obbedì e fu guarita di tutti i suoi mali.
Dal 13 luglio dell’839 il corpo della Martire venne conservato nel luogo posto al di sotto dell’altare eretto nella sua cappella. Col passare dei secoli si perse la memoria del luogo della tumulazione. Quando alla metà del XVIII secolo iniziarono i lavori di ricostruzione della nuova cattedrale, si sentì la necessità di riportare alla luce le reliquie di S. Trofimena. Nella notte tra il 26 e 27 novembre 1793 alcuni devoti minoresi entrando furtivamente in chiesa e scavando nel luogo indicato dalla tradizione trovarono nuovamente le sacre reliquie. Il 27 novembre il popolo di Minori festeggia quindi l’anniversario del II ritrovamento.
Todos os Santos das regiões Conciliares
Fin dai primi secoli è in uso nella Chiesa la celebrazione dei santi locali. L'Eucaristia veniva offert asulle tombe dei martiri, poi le loro reliquie vennero poste in ogni altare in una piccola cavità chiamata "sepolcro".
In seguito furono venerati anche santi non martiri, ma sempre nella chiesa locale dove erano vissuti, dove erano sepolti.
A poco a poco il culto dei santi si diffuse anche in altre chiese ed è ora invalso l'uso di celebrare insieme tutti i santi della chiesa regionale, cioè di tutte le diocesi di una data regione conciliare.
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Desde o dia 1 de Janeiro que venho colocando aqui os meus Votos de um Bom Ano de 2016.
Como estamos no último terço do Ano, que se aproxima do seu fim velozmente, passo a desejar
Como estamos no último terço do Ano, que se aproxima do seu fim velozmente, passo a desejar
UM BOM resto do ANO DE 2016
Nº 2929- (310 - 2016)
5 de NOVEMBRO de 2016
SANTOS DE CADA DIA
8º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Comemorar e lembrar
os Santos de cada dia,
é dever de todo o Católico,
assim como procurar seguir os seus exemplos
os Santos de cada dia,
é dever de todo o Católico,
assim como procurar seguir os seus exemplos
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Francisca de Amboise,Beata
No convento de Nossa Senhora dos Escoceses em Nantes, França, a Beata FRANCISCA DE AMBOISE que, sendo duquesa da Bretanha, fundou em Vannes o primeiro Carmelo feminino da França, para onde se retirou como serva de Cristo quando ficou viúva. (1485)
A seguir, Texto do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. - Braga
Foi duquesa da Bretanha e depois carmelita. A figura mais interessante do reinado de Pedro II, segundo La Borderie. FRANCISCA é infelizmente conhecida só por documentos tardios.
Filha mais velha de Luís d'Amboise, visconde de Thouars e de Maria de Rieux, FRANCISCA nasceu a 9 de Maio de 1427. Rica herdeira, viu-se quase desde o princípio desejada pelo favorito de Carlos VII, Jorge de La Trèmoille, para seu filho Luís; a infeliz criança teve de fugir com a mãe e colocar-se sob a guarda do Condestável de Richemont, em Parthenay. E este influente protector negociou o casamento de FRANCISCA com o seu sobrinho Pedro, segundo filho de João V. Por isso foi ela transportada para Nantes e educada na corte da Bretanha.
Contratado em 1431, o casamento só veio a celebrar-se dez anos mais tarde. Os jovens esposos estabeleceram-se então em Guingamp, apanágio de Pedro. Mas este último não tardou em tornar-se ciumento: «alguns aduladores, de língua serpentina, lançaram na alma do príncipe suspeitas contra a sua casta e púdica esposa». Terá mesmo chegado a bater-lhe, mas não tardou em reconhecer que se enganara e pedir desculpa.
Em 1450, o duque Francisco I morreu, não deixou senão duas filhas e a sucessão passou para Pedro II. A influência da sua virtuosa esposa e a beneficência dela cresceram por este meio. Não se deve contudo atribuir-lhe, como fazem certos hagiógrafos, tudo o que de bem se fez na época. Muito caridosa e esmoler, soube todavia manter o nível social. Por isso é preciso acolher com justa reserva isto que afirma o bom, Alberto Magno., que depois de ouvir pregar contra «o luxo e a superfluidade no vestir... se reduziu a tanta modéstia, que dentro em pouco toda a nobreza da Bretanha, amoldando-se ao que fazia a princesa se contentou com simples e modestos »atavios».
Desejando prolongar a boa influência de São VICENTE FERRER que foi canonizado durante o reinado de Pedro II, FRANCISCA interessou-se especialmente pelas casas religiosas e fundou um mosteiro de Clarissas em Nantes, e um Carmo em Vannes. Para esta última casa quis ela retirar-se, depois da morte do marido (1457). Recusando todas as propostas para um segundo casamento, tomou o véu carmelita em 1468. Em 1475 foi eleita prioresa. Mas a afeição de Francisco II e da esposa Margarida de Froix, que desejava aproximá-la deles, obteve de Roma a transferência do mosteiro para junto a Nantes. Foi neste que morreu, a 4 de Novembro de 1485.
O culto imemorial que lhe era prestado, confirmou-o em 1864 a Sagrada Congregação dos Ritos.
Caio da Coreia (Coreano), Beato
Desde a juventude na Coreia, tinha CAIO sentido a mais viva queda para a contemplação e levou vários anos, numa gruta, a vida eremítica mais austera. Durante a expedição do japonês Hideyoshi (1592-1598), CAIO foi aprisionado. Naufragou na ilha de Tsousima, chegando moribundo a Meaco, onde foi curado graças aos cuidados dum bom cristão. Entrou numa bonzaria, fez-se nela estimar, mas não encontrou aí a verdade que procurava. Um neófito levou-o à igreja dos jesuítas e ele ficou conquistado.
Feito cristão CAIO pediu para ser admitido como servo dos Padres. Foi empregado como catequista e gostava de se ocupar dos leprosos. Em 1614 teve de partir para as Filipinas, donde regressou ao fim de dois anos. Retomou as suas actividades missionárias que lhe valeram o cognome de «apostolozinho».
Foi detido quando ia visitar os presos. Propuseram-lhe soltá-lo se prometesse não tornar a explicar os livros cristãos nem ensinar o catecismo. Respondeu que se manteria até à morte naquilo em que se ocupava. Foi metido num cárcere com um japonês, TIAGO CACHI que fora preso por ter escondido o Padre Vásquez, mas que não foi incluído no decreto de beatificação. Foram condenados e executados juntos, CAIO e TIAGO no dia 5 de Novembro de 1624, em Nagasáqui. Segundo o refinamento da tortura habitual , apenas ligeiramente tinham sido presos pelo braço esquerdo e colocados a alguma distância da fogueira.
Donino de Cesareia, Santo
Em Cesareia da Palestina, São DONINO mártir que, ainda jovem médico, no início da perseguição de Diocleciano foi condenado ao trabalho nas minas de Mismiya, onde, depois de sofrer cruéis vexações, foi lançado ao fogo por ordem do prefeito Urbano, no ano quinto da perseguição, por permanecer firme na confissão da fé. (307)
Teótimo, Filoteu, Timóteo e Auxêncio, Santos
Em Cesareia da Palestina, a comemoração dos santos TEÓTIMO, FILOTEU e TIMÓTEO mártires que, sendo ainda jovens, foram condenados aos jogos de circo para diversão da plebe e depois, com Santo AUXÊNCIO já ancião, lançados às feras. (307)
Marcos da Apúlia, Santo
Na Apúlia, Itália, São MARCOS bispo de Ecano. (séc. IV)
Fibício de Tréveris, Santo
Em Tréveris, na Renânia da Austrásia, hoje na Alemanha, São FIBÍCIO bispo. (450)
Guetnoco, Santo
Na Bretanha menor, hoje França, São GUETNOCO venerado como irmão dos Santos VINVALEU e JACUTO. (séc. VI)
Bertila de Chelles, Santa
No cenóbio de Chelles, junto de Meaux, na Gália Lionense, hoje França, Santa BERTILA sua primeira abadessa. (705)
Geraldo de Béziers, Santo
Em Béziers na Gália Narbonense, hoje França, São GERALDO bispo, homem de admirável honradez e simplicidade que, sendo cónego regular, foi constrangido a aceitar o episcopado em cuja dignidade se mostrou ainda mais humilde. (1123)
Gómidas Keumurgian
(Cosme de Carboniano), Beato
Em Constantinopla, hoje Istambuil, Turquia, o Beato GÓMIDAS KEUMURGIAN (Cosme de Carboniano) presbitero e mártir que, sendo pai de família, nascido e ordenado na igreja da Arménia, por se manter firma na confissão e propagação da fé católica professada no Concílio de Calcedónia, sofreu muitas tribulações e finalmente foi degolado enquanto recitava o símbolo Niceno
Domingos Mâu, Santo
Perto do rio Hung Yen, no Tonquim, hoje Vietname, São DOMINGOS MÂU presbitero da Ordem dos Pregadores e mártir, que na perseguição do imperador Tu Duc, por mostrar publicamente a coroa do Rosário e exortar os cristãos à profissão da fé, foi conduzido ao suplício da decapitação, orando com as mãos juntas como quem sobe ao altar. (1858)
Guido Maria Confórti, Santo
Em Parma, Itália, São GUIDO MARIA CONFÓRTI bispo que, como bom pastor velou sempre pela defesa da Igreja e da fé do seu povo e, movido pela solicitude da evangelização dos povos, fundou a Pia Sociedade de São Francisco Xavier. (1931)
João António Burró Más, Beato
Em Madrid, Espanha, o beato JOÃO ANTÓNIO BURRÓ MÁS religioso da Ordem de São João de Deus e mártir que, por causa do seu testemunho evangélico, foi assassinado durante a perseguição contra a Igreja. (1936)
Maria do Carmo Viel Ferrando, Beata
Em El Saler, Valência, Espanha, a beata MARIA DO CARMO VIEL FERRANDO virgem e mártir que na mesma perseguição consumou o combate glorioso. (1936)
Bernardo Lichtenberg, Beato
Na fortaleza de Hof, na Alemanha, o beato BERNARDO LICHTENBERG presbitero e mártir que, ao ver ofendida a dignidade de Deus e dos homens, orava publicamente pelos judeus desumanamente torturados e detidos, por isso foi enviado para o campo de concentração de Dachau e, durante a viagem para o cativeiro, foi barbaramente oprimido por iníquas vexações e morreu corajosamente por Cristo. (1943)
Gregório Lakota, Beato
No campo de concentração da cidade de Abez, na Sibéria, Rússia, o beato GREGÓRIO LAKOTA bispo de Przemysl e mártir, que durante a ignóbil perseguição contra a fé cristã na sua pátria, superando os tormentos corporais, morreu intrepidamente por Cristo. (1950)
... e, A i n d a ...
Beatriz da Suábia, Beata
E’ cosa assai nota come in duemila anni di cristianesimo i santi che hanno sempre goduto di maggiore popolarità siano stati in prevalenza religiosi di ogni ordine e grado e martiri dei primi secoli. In secondo piano sono invece sempre passate purtroppo tutte quelle esemplari figure di coppie di sposi, che nella vita coniugale hanno tentato di attuare la cosiddetta Chiesa domestica, sposa di Cristo Signore.
Buona parte delle coppie di sposi a cui sia stato attribuito un culto pubblico sono sovrani di nazioni europee, ma purtroppo spesso e volentieri solo al marito è toccata una maggiore popolatrità, come nei casi di Carlo Magno ed Ildegarda, Stefano e Gisella d’Ungheria, Etelberto e Berta del Kent.
L’ennesimo caso di santa moglie un pò trascurata è costituito dalla regina Beatriz de Suabia. Poche sono in realtà le notizie certe sulla breve vita terrena di questa nobile donna. Nacque in Germania verso il 1200 dalla grande celebre famiglia degli Hohenstaufen, quarta figlia di Filippo di Svevia (1180-1208), duca di Suabia, e di Irene Angelo di Costantinopoli. Filippo era a sua volta figlio di Federico I Barbarossa (1122-1190), imperatore di Germania. Nelle vene di Beatriz scorreva dunque puro sangue imperiale, tanto da valerle il titolo di “Sua Altezza Imperiale”.
Una delle poche date certe sulla sua vita pare essere il 30 novembre 1219, giorno del matrimonio con il re Ferdinando III di Castiglia e Léon, ben più famoso di lei in quanto la sua memoria è legata alla riconquista della penisola iberica alla cristianità. Da questa felice unione nacquero il futuro sovrano Alfonso X ed altri nove figli: Fadrique, Fernando, Enrique, Felipe, Sancho, Manuel, Leonor, Berenguela e María.
La regina Beatriz fece parte dell’Ordine di Santa Maria della Mercede, fondato in Spagna da San Pietro Nolasco e qui particolarmente diffuso. La sua appartenenza all’ordine fu evidentemente in qualità di terziaria, in quanto donna coniugata. Preferendo dunque ai beni terreni la gloria celeste, fu ricompensata da Dio con una speciale corona, l’aureola della santità. Nel 1235 circa, ancora in età non molto avanzata, Beatriz si spense a Tori, nei pressi di Zamona, e le sue spoglie furono in un primo tempo tumulate a Huelgas Rimasto dunque vedovo, Ferdinando III sposò in seconde nozze Juana de Ponthieu Montreueil che gli diede ancora tre figli: Fernando, Leonor e Luis. Quando il 30 maggio 1252 morì anch’egli e fu sepolto nella cattedrale di Siviglia, anche i resti dell’amata Beatriz furono traslati accanto a lui ed iniziarono ad essere oggetto di venerazione da parte dei fedeli. Le fu popolarmente attribuito il titolo di “beata” e come tale è festeggiata il 5 novembre, anche se purtroppo il suo culto pare essere costantemente rimasto limitato a livello locale ed all’Ordine Mercedario. Mentre il marito fu ufficialmente canonizzato nel 1671, per Beatriz de Suabia si è ancora dunque ancora in attesa almeno di una conferma di culto.
Per quanto riguarda l’iconografia a lei relativa, si segnalano un’immaginetta facente parte di una seria di santi mercedari ed una scultura lapidea del XIII secolo custodita nel chiostro della cattedrale di Siviglia.
Canónica, Santa
Figlia di un principe di Costantinopoli, divenuta eremita nel deserto del Giordano.
Festa il 5 novembre
Comasia, Santa
Il suo corpo è stato traslato dalle catacombre di S. Agnese sulla via Nomentana nel 1645 a Martina Franca (TA), nella Basilica di san Martino.
Quando il sacro convoglio giunse a Martina Franca, il cielo da sereno si velò di nuvole, e cadde una copiosa pioggia, che impedì al Capitolo della Collegiata di San Martino di prendere in consegna il santo ossame, e costrinse la processione a rifugiarsi nella cappella extra moenia, oggi diruta, di San Nicola del Pendino. In un attimo di pausa della pioggia, il Capitolo si recò a prelevare le reliquie per portarle alla chiesa maggiore, ma di nuovo una violenta pioggia li sorprese appena entrati nelle mura costringendoli a rifugiarsi nella cappella di San Vito dei Greci, distante dalla precedente un 100 metri. Non smettendo le celestiali precipitazioni, dopo alcuni giorni il Capitolo, con tutta la pioggia che scendeva dal cielo, si avviò finalmente in sospirata processione prelevando le ossa da san Vito per portarle a San Martino.
Analogo miracolo avvenne nel 1714, quando da Napoli giunse in paese la statua-reliquiario in argento. La Santa (di cui non conoscendosi il nome fu chiamata "Santa Come Sia" da cui "Comasia") fu dal lontano '600 sempre invocata in tempi di siccità, in cui si portava con processioni penitenziali la sua urna per le strade del paese: e immediatamente pioveva.
Una delle ultime processioni si ottenne nel 1908.
Oggi il nome "Comasia", con il diminutivo "Sietta", purtroppo va perdendosi; così come non si porta più in processione l'urna con le reliquiese non in condizioni speciali. L'ultima volta che le ossa della Santa sono state recate processionalmente per le vie del paese è stato per la festa patronale di luglio del 2000, e significativamente le reliquie sono state portate a spalla dalle donne martinesi, depositarie del nome della martire. Una recente versione sostenuta dal diacono martinese prof. Giuseppe Calella afferma che invece il nome "Comasia" derivi da un termine greco che significa "traslazione solenne", e infatti proprio con una traslazione solenne le Sue reliquie giunsero a Martina. Per finire, un proverbio usato ancora oggi, che richiama l'antica virtù della Santa che intercede per la pioggia, cita quando vi sono piogge insistenti: "a' ssòt u curpe de Santa Cumasie", è uscito il corpo di santa Comasia, foriero dunque di pioggia non appena lo si porta in processione, cosa che è avvenuta anche nel 2000 anno particolarmente secco.
Festa das Santas Relíquias
La morte prepara la messe per il cielo.
Se avessimo gli occhi degli Angeli noi vedremmo il mondo come un campo immenso, seminato per la risurrezione. La morte di Abele aprì il primo solco e da allora la seminagione continuò senza soste in tutti i luoghi. Quali tesori chiude già in sé questa terra di fatica e di infermità! Quale messe promette per il cielo, appena il Sole di giustizia farà sorgere dalla zolla le spighe della salute, mature per la gloria! Non dobbiamo quindi stupire se la Chiesa benedice e dirige essa stessa la deposizione del prezioso frumento nel solco.
Glorificazione di Santi.
La Chiesa però non si contenta di seminare continuamente e qualche volta, impaziente per l'attesa, toglie dalla terra il grano più scelto che vi aveva deposto e con il suo infallibile discernimento, che la preserva da errore, libera dal fango il germe immortale, gli preannunzia le meraviglie dell'avvenire, e raccogliendolo nell'oro e nelle stoffe preziose, portandolo in trionfo, convocando le folle ad onorarlo, dedicando al suo nome nuovi templi, gli decreta l'onore supremo di riposare sugli altari sui quali si offre a Dio il santo Sacrificio.
"Voglia comprenderlo la vostra carità, dice sant'Agostino (Discorso CCCXVIII su santo Stefano, V): noi non alziamo qui un altare a Stefano, ma facciamo delle reliquie di Stefano un altare a Dio. Dio ama questi altari e, se mi chiedete perché, vi dirò che il perché è che la morte dei santi è preziosa davanti a Dio" (Sal 115,15). "Per obbedire a Dio, l'anima invisibile ha lasciato la sua casa visibile, ma Dio custodisce questa casa e trova la sua gloria negli onori che noi rendiamo a questa carne inanimata e da ad essa la potenza di fare miracoli, la riveste della potenza della sua divinità" (Discorso CCLXXV su san Vincenzo, martire, II). Di qui vengono i pellegrinaggi alle tombe dei santi.
"Popolo cristiano, dice san Gregorio di Nissa, chi ti riunisce qui? Un sepolcro non attira nessuno e la vista di quanto contiene desta ripugnanza. Ma ecco che si stima come una benedizione poter avvicinarsi qui; la polvere stessa raccolta ai bordi di questa tomba è oggetto di ricerca, è stimata come un dono di grande valore, perché desiderabile, ma raro è il favore di poter arrivare alle ceneri che contiene; e i privilegiati lo sanno. Questo corpo lo abbracciano, vi accostano le labbra e gli occhi, come se fosse vivo, versando lacrime di devozione e di amore. Quale imperatore fu mai onorato così?" (Su san Teodoro Martire).
"Gli imperatori! riprende san Giovanni Grisostomo; ciò che furono un giorno i portieri dei loro palazzi, oggi lo sono essi stessi per i pescatori: il figlio del grande Costantino credette non poterlo meglio onorare che preparandogli una tomba nel vestibolo del pescatore di Galilea" (Comm. della Seconda ai Cor. Om. XXVI).
E in altro passo, completando la spiegazione dell'ammirabile lettera ai Romani del Dottore delle genti, esclama: "Chi ora mi concederà di prostrarmi sul sepolcro di Paolo, di contemplare la polvere di questo corpo che completava, soffrendo per noi, quello che mancava alle sofferenze del Cristo? (Col 1,24) la polvere di questa bocca che parlava, senza arrossire, davanti ai re e, mostrandoci chi era Paolo, ci rivelava il Signore di Paolo? La polvere di questo cuore, cuore del mondo, più alto dei cieli, più vasto dell'universo, cuore di Cristo non meno che di Paolo, in cui si leggeva scolpito dallo Spirito Santo il libro della grazia? Vorrei vedere la polvere delle mani, che scrissero le epistole; degli occhi che, prima ciechi, ricuperarono la vista per la nostra salvezza; dei piedi che percorsero la terra. Sì, vorrei contemplare la tomba in cui riposano questi strumenti della giustizia, della luce, queste membra di Cristo, questo tempio dello Spirito Santo, questo corpo venerato che, con quello di Pietro, protegge Roma in modo più sicuro che tutti i bastioni" (Omelia XXXII).
Dottrina della Chiesa sulle reliquie.
Questi testi e molti altri non impedirono che l'eresia nel secolo XVI, profanando le tombe sante avesse la pretesa di riportarci ai costumi dei nostri padri. Ma, contro questi strani riformatori, il Concilio di Trento esprimeva l'unanime testimonianza della Tradizione nella definizione seguente, nella quale si trovano riassunte le ragioni teologiche del culto reso dalla Chiesa alle reliquie dei Santi:
"I fedeli devono venerare i corpi dei Martiri e degli altri Santi, che vivono con Cristo. Essi furono suoi mèmbri vivi e tempio dello Spirito Santo e risusciteranno per la vita eterna e per la gloria. Dio accorda per mezzo loro molti benefici agli uomini e perciò quelli che dicono che le reliquie dei Santi non meritano di essere venerate e sono inutilmente onorate dai fedeli, che si visitano invano le memorie e i monumenti dei Santi per ottenere il loro aiuto, sono assolutamente meritevoli di condanna e, come già da molto tempo, la Chiesa li ha condannati (Concilio di Nicea II, c. VII), di nuovo li condanna" (Concilio di Trento, Sess. XXV).
Galazione e Epísteme, Santas
I santi coniugi Galazione ed Episteme vissero nel III secolo sotto il regno dell’imperatore Decio ed il governatore Secondo nella città di Emesa. I genitori di Galazione, Cleitofone e Leucippa, erano dei ricchi pagani della città, addolorati per la sterilità di lei, nonostante le incessanti preghiere rivolte agli idoli. Un monaco di nome Onofrio, di passaggio nella città per raccogliere elemosine da distribuire ai poveri ed annunciare il Vangelo. Un giorno, a tal scopo bussò anche alla porta di Leucippa e vedendo l’afflizione del suo volto le domandò il motivo di tanta tristezza. Appreso della sterilità della donna, Onofrio replicò che si era semplicemente dinnanzi ad un provvidenziale intervento divino, volto ad impedire l’affidamento ai demoni della sua eventuale progenitura. La donna si impegnò allora con l’aiuto del monaco ad accostarsi ai misteri della fede cristiana ed infine ricevette il battesimo.
Non molto tempo dopo, anche suo marito abbracciò il cristianesimo e ben presto vide così la luce il loro primo figlio, che ricevette il nome di Galazione. Quando il ragazzo ebbe vent’anni, suo padre, ormai vedovo, decise di darlo in sposo ad una giovane fanciulla pagana di nome Episteme. Galazione accettò per obbedienza a suo padre ma, temendo di tradire il battesimo ricevuto, rifiutò qualsiasi rapporto con la ragazza. Persuasa dagli argomenti del suo sposo, anche Episteme decise infine di farsi battezzare. Ciò avvenne per mano di Galazione stesso.
Otto giorni dopo, Episteme ebbe una visione durante la quale vide la gloria riservata in Cielo a coloro che abbiano conservato intatta la loro verginità per dedicarsi interamente a Dio. Fece allora partecipe del sogno anche suo marito ed i due sposi decisero allora di comune accordo di mantenere una vita casta sino alla loro morte. Distribuirono inoltre i loro beni ai più bisognosi, convinti di poter essere poi ricompensati da un tesoro eterno. Partirono poi alla volta del deserto del Sinai, ove trovarono un gruppo di dodici eremiti, che accettarono di accogliere Galazione nella loro comunità ed inviarono Episteme da un gruppo di quattro donne che praticavano l’ascesi in un eremitaggio nelle vicinanze. Galazione entrò subito nel clima adatto, vegliando per notti intere e vigilando contro le distrazioni, raggiungendo così ben presto un alto grado di virtù.
La loro epoca fu contraddistinta da numerose persecuzione contro i cristiani, in particolare quelli che si ritiravano nel deserto. Come una truppa di soldati imperiali si diresse verso l’eremo di Galazione, Episteme ebbe una rivelazione della gloria celeste riservata ai martiri e vide che ella era chiamata a condividerla con il suo sposo. Ottenne allora dalla sua superiora la benedizione per potersi ricongiungere a lui ed offrirsi alla morte per il Cristo insieme a colui che era stato maestro nella fede e suo compagno di vita. I due comparirono allora insieme davanti al governatore Urso: reprimendo le minacce e restando saldi nella fede, furono sottoposti ad orribili torture che si evita di elencare. Morirono infine colpiti da spada, conseguendo così la gloriosa palma del martiro. Galazione aveva allora trent’anni, mentre Episteme solamente sedici. Rifiutatisi di unirsi secondo la carne in questa effimera vita, furono così uniti da Dio per l’eternità.
Leto (Lieto), Santo
Tutto ciò che sappiamo di Leto è la menzione che ne fa Usuardo nel suo Martirologio. Visse nella diocesi di Orléans e morí prima dell'875.
Una Vita di Leto scritta nell'XI-XII sec. (BHL, II, p. 698, n. 4672), non ha alcun valore non essendo altro che un plagio di quella di s. Viatore (ibid., p. 1236, n. 8551), col solo cambio del nome.
La festa di Leto, iscritta da Usuardo al 5 novembre, donde è passata nel Martirologio Romano alla stessa data, è, qualche volta, recensita al 6.
Il villaggio di Saint-Lyé-la-Foret, a Nord di prléans, porta il nome del santo e la sua chiesa, nel XII sec., si trovava nel patronato del capitolo di Pithiviers, venticinque Km. a Nord-Est. In questa località il corpo di Leto sarebbe stato traslato dal vescovo di Orléans, Ermentheus (m. 974 ca.) verso il 943.
Mamete (Mamet), Santo
Il suo nome compare nella “Vita III” di sant’Austremonio, vescovo di Clermont e primo vescovo dell’Alvernia, regione del Massiccio Centrale della Francia, scritta probabilmente da s. Gregorio di Tours e che lo classifica come compagno dell’evangelizzatore dell’Alvernia.
Mamete (in francese Mamet), doveva essere un prete e sarebbe stato incaricato da s. Austremonio, di evangelizzare la regione dell’attuale St-Flour. Ancora oggi un borgo porta il suo nome, St-Mamet-le-Salvetat, nel circondario d’Aurillac.
Le reliquie di san Mamete sono scomparse da lungo tempo, c’è anche il dubbio che siano mai state conservate; senza dimenticare la dispersione delle reliquie di molti santi al tempo della Rivoluzione Francese.
La sua festa è al 5 novembre nella commemorazione di tutti i santi di Alvernia, e al 17 agosto nella diocesi di St-Flour.
È l’unico santo con questo nome riportato dall’autorevole “Bibliotheca Sanctorum”; e comunque non è menzionato dal ‘Martirologio Romano’, che invece celebra al 1° novembre s. Austremonio, del quale fu compagno nell’evangelizzare l’Alvernia all’inizio del IV secolo.
Tigrino, Santo
Le reliquie di Tigrino furono prelevate nel cimitero della via Salaria, con il permesso di papa Paolo V, dal generale della Compagnia di Gesù, Claudio Acquaviva (4 settembre 1611), il quale le inviò a Torino al cardinale Maurizio di Savoia. Questi ne fece dono alla chiesa dei SS. Martiri, eretta nella stessa città dai Gesuiti, che collocarono le reliquie sotto l’altare dell’Immacolata Concezione, nella cappella delle Umiliate. La festa di Tigrino fu inserita nel calendario diocesano, con l’Ufficio del comune di un martire, e celebrata succesivamente in giorni diversi tra la fine di febbraio e l’inizio di marzo. Attualmente Tigrino è ricordato il 5 novembre nella festa “Omnium Sanctorum Ecclesiae Taurinensis”.
Trofimena, Santa
La fonte principale della leggenda agiografica di S. Trofimena è rappresentata dal testo dal titolo Historia Inventionis ac Traslazioni et Miracula Sanctae Trofimenis, redatto in scrittura beneventana e conservato in un codice databile ai primi decenni del X secolo. L’autore, purtroppo anonimo, stando agli studi di Massimo Oldoni, potrebbe essere un presbitero di origine minorese o, più verosimilmente, longobarda . Fino al 1658 il codice fu conservato nell’Archivio Vescovile di Minori, successivamente l’erudito scalese Giovanni Battista d’Afflitto lo inviò all’Ughelli che ne trascrisse il testo, pubblicandolo nella sua Italia Sacra , contribuendo in modo determinante alla perdita definitiva .
Scritto in forma di sermone rivolto al fedele, il testo dell’Historia è diviso in tre capitoli: nel primo sono narrate le vicende legate all’invenzione del corpo di S. Trofimena sulla spiaggia di Minori, evento che la tradizione popolare riconduce al 5 novembre del 640. Come l’urna sia giunta a Minori è difficile stabilirlo, l’anonimo agiografo pone l’accento sull’intervento di un angelo, che guidò l’urna dalle coste siciliane fino a Minori. Qui l’urna restò incustodita per un periodo imprecisato, fino a quando l’attenzione della popolazione locale fu catturata da una lavandaia del luogo recatasi presso la foce del fiume Reginna con l’intento di lavare i suoi panni. Nel battere gli stessi su una lastra di marmo restò con le braccia paralizzate, punita per aver disturbato il riposo terreno della Martire. Immediatamente accorsero i sacerdoti della città, i quali dopo aver identificato in quell’urna marmorea il sarcofago di una martire cristiana, decisero di traslarla in un luogo più sicuro. Nel tentativo di scoprire la sua identità notarono questi versi scolpiti sul marmo: “Tu che cerchi di conoscere i motivi dell’arrivo di quest’urna sappi che qui riposano le membra pie e intatte del corpo di Trofimena Martire e Vergine, Ella, fin quando durarono i costumi di un tempo scellerato, evitò i falsi idoli del mondo sfuggendo, come devota fanciulla, ai genitori siciliani. Riposò in mezzo al mare, offrì le membra ai Minoresi e l’anima a Dio. Di qui è andata a godere tra i profumati spazi di Cristo”.
Questi versi rappresentano le uniche notizie storiche sull’origine di S. Trofimena. Molte informazioni sono lasciate in ombra, come per esempio l’anno di nascita, l’anno del dies natalis e la città d’origine. Queste lacune storiche furono colmate in età moderna dalle ricerche dell’umanista Quinto Mario Corrado, basate sull’analisi dei dati desunti da una ricerca demoscopica.
La narrazione prosegue con l’intervento del vescovo amalfitano Pietro e con la prima traslazione delle reliquie. Di fronte all’impossibilità di spostare la piccola urna marmorea il presule amalfitano decise di farla trainare da due giovenche bianche, che non fossero state ancora sottoposte al giogo. Attraverso questo espediente le spoglie furono traslate, con una solenne processione, dalla spiaggia al luogo dove attualmente sorge la Basilica di S. Trofimena. Furono tumulate sotto una struttura ad incasso, disposta su tre livelli, sub tribus cameris mire constructis, reperiunt sanctam Christi Martyrirem illibatam in suo locello, al di sopra della quale fu eretto il primo altare e una prima chiesa.
Qui il corpo rimase fino all’838, fino a quando l’esercito longobardo minacciò direttamente la sicurezza delle città del Ducato Amalfitano.
Il secondo capitolo si apre quindi con la narrazione delle vicende che hanno come protagonista il principe beneventano Sicardo e il vescovo amalfitano Pietro II. Nell’autunno dell’838, i territori del Ducato di Amalfi subirono il saccheggio da parte delle truppe longobarde, guidate da Sicardo, figlio di Sicone ed erede di una politica religiosa che ebbe, tra i suoi obbiettivi, l’acquisizione di un numero consistente di reliquie di martiri cristiani. Il vescovo amalfitano Pietro II decise quindi di far traslare le reliquie di S. Trofimena da Minori ad Amalfi, considerato un luogo più sicuro.
Le imbarcazioni guidate dal vescovo condussero quindi il corpo di S: Trofimena ad Amalfi, dove fu collocato nella chiesa dedicata alla Vergine, l’attuale chiesa del Crocefisso. Otto giorni dopo questo avvenimento al vescovo apparve in sogno S. Trofimena, avvolta in un mantello rosso, seguita da altre vergini, la quale con voce minacciosa gli predisse un’imminente morte, accusandolo di aver profanato e condotto il suo corpo lontano da Minori. Per le sue colpe la Martire gli predisse una morte improvvisa seguita dalla straziante visione del suo cadavere strappato dal suo sepolcro e divorato dai cani; cosa che avvenne poco tempo dopo in occasione del saccheggio della città di Amalfi da parte dei longobardi di Sicardo.
Le reliquie di S. Trofimena furono trafugate e portate a Benevento. In breve tempo il culto si diffuse anche nelle province longobarde, come dimostra la scelta del vescovo Orso, il quale di fronte alla richiesta di restituzione del corpo, inoltrata dai Minoresi nel giugno dell’839, dopo la morte del principe Sicardo, decise di restituire soltanto una metà del corpo, l’altra metà restò dunque a Benevento. Tale scelta fu dettata, con ogni probabilità, dalla volontà di non privare la sua chiesa di un tesoro divenuto ormai prezioso.
Il corpo di S: Trofimena fece quindi ritorno a Minori il 13 luglio dell’839, dopo aver sostato la notte precedente nella città di Salerno, sede di un’importante e numerosa colonia di mercanti amalfitani. Ad attenderlo l’intera popolazione locale, in “una giornata di sole sfolgorante”, che accompagnò in processione il sacro corpo, riponendolo nel luogo scelto dalla Santa per il suo riposo terreno.
La terza ed ultima parte narra, infine, dei miracoli operati per intercessione della Martire, come nel caso del sacerdote napoletano Mauro colpito da apoplessia e guarito dopo aver toccato il corpo della Martire di ritorno da Benevento. La vicenda che ben descrive la desolazione e la stato di completo abbandono in cui versava la città di Minori dopo il trafugamento delle reliquie è quella che narra le vicende del sacerdote Costantino, custode e guardiano della Chiesa di S. Trofimena. Addolorato e disperato per la perdita delle reliquie non celebrava più messa, conducendo la chiesa tutta in uno stato di profonda desolazione. Un giorno nelle prime ore del mattino vide la Beata Vergine Trofimena che lo rimproverò per la sua negligenza, invitandolo allo stesso tempo a celebrare messa, perché anche se il suo corpo era stato trafugato, il suo spirito continuava a dimorare in quel luogo.
Il terzo capitolo dell’Historia riporta, tra le altre cose, una delle prime attestazioni sull’esistenza della Scuola Medica Salernitana. Al tempo del prefetto Pulcari, che governò Amalfi tra l’874 e l’883, una fanciulla di nome Teodonanda, concessa in sposa ad un uomo di nome Mauro, versava in gravi condizioni di salute. Fu portata a Salerno, città in cui, operava l’archiatro Gerolamo, famoso per le sue competenze mediche. Nonostante il supporto di numerosi “immensa volumina”, (un dato che conferma la presenza di una fornita biblioteca medica), non fu in grado di curare la giovane fanciulla. Di ritorno a Minori il marito Mauro decise di condurla nella basilica di S. Trofimena, l’adagiò la vicino all’altare consacrato alla vergine, consegnandola nelle mani di una monaca di nome Agata. Mentre la pia donna assorta in preghiera davanti all’altare della Santa cadde in un sonno profondo, Teodonanda si alzò da sola e si avviò verso il fiume Reginna, qui le apparve una fanciulla che la invitò a ritornare in chiesa e continuare a pregare. Dopo aver fatto ritorno in chiesa confidò alla monaca di aver avuto una visione di S. Trofimena. La donna notò che il pavimento vicino all’altare cominciò a trasudare un olio profumatissimo, ordinò quindi alla fanciulla di spogliarsi delle sue vesti e cospargersi con quell’olio. Teodonanda obbedì e fu guarita di tutti i suoi mali.
Dal 13 luglio dell’839 il corpo della Martire venne conservato nel luogo posto al di sotto dell’altare eretto nella sua cappella. Col passare dei secoli si perse la memoria del luogo della tumulazione. Quando alla metà del XVIII secolo iniziarono i lavori di ricostruzione della nuova cattedrale, si sentì la necessità di riportare alla luce le reliquie di S. Trofimena. Nella notte tra il 26 e 27 novembre 1793 alcuni devoti minoresi entrando furtivamente in chiesa e scavando nel luogo indicato dalla tradizione trovarono nuovamente le sacre reliquie. Il 27 novembre il popolo di Minori festeggia quindi l’anniversario del II ritrovamento.
Todos os Santos das regiões Conciliares
Fin dai primi secoli è in uso nella Chiesa la celebrazione dei santi locali. L'Eucaristia veniva offert asulle tombe dei martiri, poi le loro reliquie vennero poste in ogni altare in una piccola cavità chiamata "sepolcro".
In seguito furono venerati anche santi non martiri, ma sempre nella chiesa locale dove erano vissuti, dove erano sepolti.
A poco a poco il culto dei santi si diffuse anche in altre chiese ed è ora invalso l'uso di celebrare insieme tutti i santi della chiesa regionale, cioè di tutte le diocesi di una data regione conciliare.
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MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e
sites: Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, e outros
MARTIROLÓGIO ROMANO
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