CAROS AMIGOS:
Hoje é dia 21 de Dezembro; faltam apenas 4 dias para o Dia de Natal.
É pois altura de começar a desejar Boas Festas.
Portanto a partir deste momento irá aqui figurar uma imagem relativa a esta data.
A minha concepção do Natal, seja ele à moda antiga ou mais moderno, é algo bastante simples:
amar uns aos outros, como Jesus nos amou.
Mas, pense comigo, por que nós temos que esperar pelo Natal para agir assim?
Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso
Foto actual do autor
Nº 3 3 2 9
Série - 2017 - (nº 3 5 6)
21 de DEZEMBRO de 2017
SANTOS DE CADA DIA
11º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão Comemorar e Lembrar
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos
deverão Comemorar e Lembrar
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos
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A partir de ontem, dia 18 e até à véspera de Natal, no início de cada Post colocarei em evidência o texto das invocações:
«Ó Sabedoria... vinde ensinar-nos o caminho da salvação».
«Ó Chefe da Casa de Israel... vinte resgatar-nos com o poder do vosso braço».
«Ó rebento da Raiz de Jessé... vinte libertar-nos, não tardeis mais».
Ó Chave da Casa de David... vinde libertar os que vivem nas trevas e na sombra da morte».
«Ó Sol Nascente, esplendor de luz eterna e sol de justiça, vinde iluminar os que vivem nas trevas e na sombra da morte».
«Ó Rei das nações e Pedra angular da Igreja, vinde salvar o homem que formastes do pó da terra».
«Ó Emanuel..., vinde salvar-nos, Senhor nosso Deus»
PEDRO THI e ANDRÉ DUNG ou LAC, e mais 115 MÁRTIRES VIETNAMITAS, Santos
Em Hanói, no Tonquim, hoje Vietname, a paixão dos santos ANDRÉ DONG LAC e PEDRO TRUONG VAN THI presbíteros e mártires que, ao recusar a ordem de calcar a cruz, consumaram pela degolação o seu glorioso combate. A sua memória celebra-se no dia 24 de Novembro. (1839)
Em Hanói, no Tonquim, hoje Vietname, a paixão dos santos ANDRÉ DONG LAC e PEDRO TRUONG VAN THI presbíteros e mártires que, ao recusar a ordem de calcar a cruz, consumaram pela degolação o seu glorioso combate. A sua memória celebra-se no dia 24 de Novembro. (1839)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
No dia 19 de Junho de 1988, o Santo Padre canonizou solenemente na Praça de São Pedro, 117 mártires. Na altura proferiu, entre outras, as seguintes palavras:
«Ao proclamar convosco Cristo crucificado, hoje queremos todos agradecer a Deus o testemunho particular que lhe deram os Santos Mártires na vossa Igreja, quer se tratasse dos numerosos filhos e filhas do Vietnam ou dos missionários vindos de países onde a fé em Cristo já tinha lançado as suas raízes.
A vossa tradição recorda-nos a história do martírio da Igreja vietnamita, desde as suas origens, é ainda muita vasta e mais complexa. Desde 1533, ou seja, desde o início da pregação cristã no Sudoeste asiático, a Igreja do Vietnam sofreu, durante três séculos, perseguições que se sucederam, com alguns períodos de calma, como as que atingiram a Igreja no Ocidente durante os três primeiros séculos. Houve milhares de cristãos martirizados, e são numerosos os que morreram nas montanhas, nas florestas, nas regiões insalubres onde tinham sido relegados ou exilados.
Como se podem recordar todos ? Mesmo se nos limitarmos aos mártires canonizados hoje, não podemos deter-nos sobre cada um deles, São, efectivamente, cento e dezassete, entre os quais oito bispos, cinquenta sacerdotes, cinquenta e nove leigos, e com eles encontra-se uma mulher, AGNÉS LÊ THI THÀNH, mãe de seis filhos.
É suficiente recordar uma ou duas figuras, como a do Padre VICENTE LIEM, dominicano, martirizado em 1773; é o primeiro dos noventa e seis mártires de nacionalidade vietnamita. E depois outro sacerdote, ANDRÉ DUNG-LANG, cujos pais pagãos, eram muito pobres; confiado desde a infância a um catequista, fez-se sacerdote em 1823, e foi cura e missionário em diferentes localidades do país. Mais do que uma vez salvo da prisão, graças aos resgates pagos generosamente pelos fiéis, desejava ardentemente o martírio. "Aqueles que morrem pela fé - dizia ele - sobem ao Céu; pelo contrário, nós que nos escondemos continuamente, gastamos dinheiro para fugir aos perseguidores! Seria melhor deixar-nos prender e morrer". Sustentado por um zelo intenso e pela graça do Senhor, sofreu o martírio, sendo decapitado em Hanói, a 21 de Dezembro de 1839.»
L'ÓSS. ROM. 26-6-1988.
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Missionário na Indochina, M. JEANTET narrou numa extensa carta o martírio de dois párocos anamitas, PEDRO THI e ANDRÉ DUNG, chamado também LAC. À primeira vista, M. JEANTET ficou impressionado com a aparência franzina destes dois padres. Escreveu sobre PEDRO THI: «A graça triunfou de todas as fraquezas humanas e comunicou a este carácter dócil uma força que não estava na sua natureza». E depois, a respeito de ANDRÉ DUNG: «Como PEDRO THI, era talvez excessivamente tímido, mas como haveria eu de lhe chamara pusilâmine, quando vou descrever a sua força nos tormentos e a sua calma no cadafalso?» Seria interessante saber exactamente em que estava a timidez destes padres anamitas, diante dos missionários europeus.
PEDRO THI nasceu em 1763, em Ke-So, na provincia do Hanói, duma família cristã pobre. Com a idade de onze anos foi recebido na Casa de Deus; em 1796 nomearam-no catequista e tanto satisfez que foi chamado às ordens sacras: recebeu o sacerdócio em 1806. Estiveram sucessivamente a seu cargo duas paróquias.
ANDRÉ DUNG provinha da provincia de Bac-Ninh, mas era ainda muito pequeno quando seus pais, pagãos pobríssimos , vieram procurar trabalho no Hanói. Foi lá que o menino encontrou um catequista que o levou para Vinh-Tri, onde foi instruído na religião cristã e baptizado. Continuou os estudos, aprendeu o chinês e deitou-se depois ao latim, após ter sido catequista algum tempo, foi ordenado sacerdote em 1823. Há sete anos que era pároco de Ké-Dam quando, em 1835, foi detido e preso. Um neófito comprou para ele a liberdade por quatro barras de prata; ANDRÉ DUNG mudou então o nome para LAC, Afim de evitar comprometer o seu benfeitor.
Tinha vindo confessar-se ao seu colega PEDRO THI, em Ké-Song quando houve uma busca que terminou com a prisão dos dois sacerdotes. O chefe da aldeia não era incorruptível ; os cristãos, que o sabiam, propuseram-lhe resgatar os dois presos, e ele aceitou, fixando a paga em dez barras de prata. Por desgraça, os fiéis, pobríssimos, não puderam, juntar senão dois terços da soma; foi solto apenas o Padre LAC. Mas não chegou longe pois o secretário do mandarim descobriu que ele era padre e mandou-o prender no momento em que descia do barco.
Os dois padres foram bem tratados pelos guardas, que os mandaram para Hanói. mas houve a pretensão de os obrigar a pisar um crucifixo e, recusando eles, quiseram obrigá-los a isso pela violência. Mas o Padre LAC, ainda ágil, conseguiu apanhar o crucifixo e beijá-lo devotamente. Foi ele também que teve de aguentar as discussões com interlocutores bem pouco versados no Cristianismo. Ele bem o sabia, e por isso perguntou ao mandarim supremo:
«Porque vos encarniçais contra uma religião que não conheceis e que torna melhores todos os que a abraçam?
«A tua religião transforma-vos em ingratos, respondeu o mandarim, uma vez que vos proíbe o culto dos parentes defuntos.
Como na China, os pagãos censuravam aos cristãos não honrarem os antepassados. O padre LAC procurou explicar exactamente o que permitia e o que proibia o Cristianismo.
A obediência destes Padres a todas as leis, então vigentes, da Igreja deve levar à admiração. A 20 de Dezembro, outro padre indígena, o Padre FRAN conseguiu entrar na cadeia levando a Sagrada Eucaristia. velho e doente o Padre THI tinha já comido para ir aguentando; mas não julgou que a própria situação o dispensasse das leis do jejum eucarístico, e o Padre LAC comungou sozinho. Felizmente o Padre FRAN pôde voltar no dia seguinte mais cedo, e deu a comunhão aos dois.
Alguns minutos mais tarde, foram ambos avisados da condenação á morte, levados ao lugar das execuções, foram decapitados.
A beatificação dos dois foi a 27 de Maio de 1900.
No dia 19 de Junho de 1988, o Santo Padre canonizou solenemente na Praça de São Pedro, 117 mártires. Na altura proferiu, entre outras, as seguintes palavras:
«Ao proclamar convosco Cristo crucificado, hoje queremos todos agradecer a Deus o testemunho particular que lhe deram os Santos Mártires na vossa Igreja, quer se tratasse dos numerosos filhos e filhas do Vietnam ou dos missionários vindos de países onde a fé em Cristo já tinha lançado as suas raízes.
A vossa tradição recorda-nos a história do martírio da Igreja vietnamita, desde as suas origens, é ainda muita vasta e mais complexa. Desde 1533, ou seja, desde o início da pregação cristã no Sudoeste asiático, a Igreja do Vietnam sofreu, durante três séculos, perseguições que se sucederam, com alguns períodos de calma, como as que atingiram a Igreja no Ocidente durante os três primeiros séculos. Houve milhares de cristãos martirizados, e são numerosos os que morreram nas montanhas, nas florestas, nas regiões insalubres onde tinham sido relegados ou exilados.
Como se podem recordar todos ? Mesmo se nos limitarmos aos mártires canonizados hoje, não podemos deter-nos sobre cada um deles, São, efectivamente, cento e dezassete, entre os quais oito bispos, cinquenta sacerdotes, cinquenta e nove leigos, e com eles encontra-se uma mulher, AGNÉS LÊ THI THÀNH, mãe de seis filhos.
É suficiente recordar uma ou duas figuras, como a do Padre VICENTE LIEM, dominicano, martirizado em 1773; é o primeiro dos noventa e seis mártires de nacionalidade vietnamita. E depois outro sacerdote, ANDRÉ DUNG-LANG, cujos pais pagãos, eram muito pobres; confiado desde a infância a um catequista, fez-se sacerdote em 1823, e foi cura e missionário em diferentes localidades do país. Mais do que uma vez salvo da prisão, graças aos resgates pagos generosamente pelos fiéis, desejava ardentemente o martírio. "Aqueles que morrem pela fé - dizia ele - sobem ao Céu; pelo contrário, nós que nos escondemos continuamente, gastamos dinheiro para fugir aos perseguidores! Seria melhor deixar-nos prender e morrer". Sustentado por um zelo intenso e pela graça do Senhor, sofreu o martírio, sendo decapitado em Hanói, a 21 de Dezembro de 1839.»
L'ÓSS. ROM. 26-6-1988.
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Missionário na Indochina, M. JEANTET narrou numa extensa carta o martírio de dois párocos anamitas, PEDRO THI e ANDRÉ DUNG, chamado também LAC. À primeira vista, M. JEANTET ficou impressionado com a aparência franzina destes dois padres. Escreveu sobre PEDRO THI: «A graça triunfou de todas as fraquezas humanas e comunicou a este carácter dócil uma força que não estava na sua natureza». E depois, a respeito de ANDRÉ DUNG: «Como PEDRO THI, era talvez excessivamente tímido, mas como haveria eu de lhe chamara pusilâmine, quando vou descrever a sua força nos tormentos e a sua calma no cadafalso?» Seria interessante saber exactamente em que estava a timidez destes padres anamitas, diante dos missionários europeus.
PEDRO THI nasceu em 1763, em Ke-So, na provincia do Hanói, duma família cristã pobre. Com a idade de onze anos foi recebido na Casa de Deus; em 1796 nomearam-no catequista e tanto satisfez que foi chamado às ordens sacras: recebeu o sacerdócio em 1806. Estiveram sucessivamente a seu cargo duas paróquias.
ANDRÉ DUNG provinha da provincia de Bac-Ninh, mas era ainda muito pequeno quando seus pais, pagãos pobríssimos , vieram procurar trabalho no Hanói. Foi lá que o menino encontrou um catequista que o levou para Vinh-Tri, onde foi instruído na religião cristã e baptizado. Continuou os estudos, aprendeu o chinês e deitou-se depois ao latim, após ter sido catequista algum tempo, foi ordenado sacerdote em 1823. Há sete anos que era pároco de Ké-Dam quando, em 1835, foi detido e preso. Um neófito comprou para ele a liberdade por quatro barras de prata; ANDRÉ DUNG mudou então o nome para LAC, Afim de evitar comprometer o seu benfeitor.
Tinha vindo confessar-se ao seu colega PEDRO THI, em Ké-Song quando houve uma busca que terminou com a prisão dos dois sacerdotes. O chefe da aldeia não era incorruptível ; os cristãos, que o sabiam, propuseram-lhe resgatar os dois presos, e ele aceitou, fixando a paga em dez barras de prata. Por desgraça, os fiéis, pobríssimos, não puderam, juntar senão dois terços da soma; foi solto apenas o Padre LAC. Mas não chegou longe pois o secretário do mandarim descobriu que ele era padre e mandou-o prender no momento em que descia do barco.
Os dois padres foram bem tratados pelos guardas, que os mandaram para Hanói. mas houve a pretensão de os obrigar a pisar um crucifixo e, recusando eles, quiseram obrigá-los a isso pela violência. Mas o Padre LAC, ainda ágil, conseguiu apanhar o crucifixo e beijá-lo devotamente. Foi ele também que teve de aguentar as discussões com interlocutores bem pouco versados no Cristianismo. Ele bem o sabia, e por isso perguntou ao mandarim supremo:
«Porque vos encarniçais contra uma religião que não conheceis e que torna melhores todos os que a abraçam?
«A tua religião transforma-vos em ingratos, respondeu o mandarim, uma vez que vos proíbe o culto dos parentes defuntos.
Como na China, os pagãos censuravam aos cristãos não honrarem os antepassados. O padre LAC procurou explicar exactamente o que permitia e o que proibia o Cristianismo.
A obediência destes Padres a todas as leis, então vigentes, da Igreja deve levar à admiração. A 20 de Dezembro, outro padre indígena, o Padre FRAN conseguiu entrar na cadeia levando a Sagrada Eucaristia. velho e doente o Padre THI tinha já comido para ir aguentando; mas não julgou que a própria situação o dispensasse das leis do jejum eucarístico, e o Padre LAC comungou sozinho. Felizmente o Padre FRAN pôde voltar no dia seguinte mais cedo, e deu a comunhão aos dois.
Alguns minutos mais tarde, foram ambos avisados da condenação á morte, levados ao lugar das execuções, foram decapitados.
A beatificação dos dois foi a 27 de Maio de 1900.
PEDRO FRIEDHOFEN, Beato
Solenemente beatificado no dia 23 de Junho de 1985, este Servo de Deus veio ao mundo em Weitsburg - Alemanha a 25 de Fevereiro de 1819, e faleceu em Koblenz, a 21 de Dezembro de 1860. Eis como JOÃO PAULO II retrata a figura do bem-aventurado:
"O amor de Cristo nos constrange". Esta afirmação e feita por São PAULO ao referir-se a si mesmo. Este amor de Cristo foi o que impeliu também o novo Beato PEDRO FRIEDHOFEN, aos 30 anos de idade, a consagrar completamente a sua vida a Deus e ao serviço dos doentes. Sendo ele mesmo pobre e de saúde delicada, abandonou a sua profissão de limpa-chaminés para empreender um novo caminho na sua vida, movido por uma convicção religiosa e um ardente amor ao próximo.
Viu a miséria de homens desterrados, doentes e necessitados e reconheceu nessa miséria a sua missão apostólica de caridade. Fundou então, em 1850, a comunidade dos Irmãos da Misericórdia de Maria Auxiliadora dedicando-se ao serviço de Deus presente nos pobres, nos doentes e nos anciãos..A providência divina prepara PEDRO FREIDHOFEN na escola de uma vida dificil, a fim de reconhecer os sinais dos tempos nas grandes transformações sociais do século XIX e responder a elas com espírito evangélico. Órfão de pai e mãe, teve de experimentar já na sua infância sofrimentos e necessidades materiais. A sua casa paterna e a pátria renana tinham-lhe transmitido uma religiosidade profunda, e de modo especial uma intensa veneração à Imaculada Virgem Maria. Já na época da sua formação profissional esteve animado por um grande zelo apostólico. Reuniu ao seu redor um grupo de jovens animados pelos mesmos sentimentos, com os quais constituiu uma sociedade dos Aloisianos, estimulando-os a levar uma vida imbuída do temor de Deus segundo o Evangelho.
Nesse apostolado juvenil, no esforço pela santificação pessoal e na preocupação e disponibilidade de modo especial em favor dos irmãos que sofriam, foi maturando a sua vocação religiosa, que alcançou desenvolvimento pleno na fundação da comunidade fraterna orientada a seguir a Cristo o mais de perto possível, a conduzir os homens a Ele,a semear no coração dos homens o amor a Maria e a servir os doentes por amor cristão.
A obra de fundação da sua Congregação esteve acompanhada de grandes dificuldades e provas. Nelas o Beato PEDRO FRIEDHOFEN revelou-se homem de uma inabalável fé e confiança na Providência de Deus e no auxilio de Maria. Nessa fonte de energia sobrenatural se basearam a firmeza e integridade admiráveis com que, apesar das crescentes dificuldades provocadas pelo seu corpo doentio, ele realizou os planos almejados e deu uma configuração adequada e orientação espiritual à sua Congregação no serviço do amor cristão».
L'OSS. ROM. 30.6.1985. DIP 4., 078-9
São PEDRO CANÍSIO nasceu na Nimega, actual Holanda, mas então parte da Alemanha. CANÍSIO é a latinização de KANIJS.
Cursou estudos em Colónia e Lovaina. Foi o primeiro jesuíta alemão, tendo entrado na Companhia de Jesus em 1543. Recebeu a ordenação sacerdotal três anos mais tarde. Nesse mesmo ano publicou as obras de São CIRILO DE ALEXANDRIA, sendo o primeiro livro mandado imprimir por um jesuíta. Foi teólogo do Concilio de Trento e um grande pregador e professor.. Exerceu a sua docência sobretudo em Inglostad, Viena, Augsburgo, Innsbruck e Munique. Organizou a sua Ordem na Alemanha , fazendo dela o instrumento valioso para a reforma católica contra o protestantismo. Foi conselheiro de Príncipes, Núncios e Papas. Das 36 obras que compôs, as mais célebres são os seus três Catecismos (155-1556 e 1558), largamente difundidos por toda a cristandade até ao século XIX. O denominado «Catecismo Mayor» em 221 perguntas e respostas, alcançou pelo menos 130 edições. O Papa LEÃO XIII chamou-lhe mesmo o segundo Apóstolo da Alemanha, depois de São Bonifácio».
Eis como ele descreve a origem desta sua vocação. Depois de receber a benção do papa,. teve esta profunda experiência espiritual.
«Foi do vosso agrado, ó Pontifice eterno, que eu encomendasse aos vossos Apóstolos, que se veneram no Vaticano e que operam com o vosso poder tantas maravilhas , o efeito e a confirmação da benção apostólica. Senti uma grande consolação da vossa graça que me vinha por meio de tais intercessores. Também eles abençoavam e confirmavam a minha missão na Alemanha e pareciam prometer-me o seu favor como a apóstolo da Alemanha.Sabeis, Senhor, como e quantas vezes, naquele mesmo dia,. me confiastes a Alemanha, quem devia ser daí em diante a minha preocupação constante e pela qual eu desejava viver e morrer.
Finalmente, meu Salvador, como se me abrisses o Coração do vosso Corpo Santíssimo, que me parecia ver presente, mandaste-me beber dessa fonte, convidando-me a tirar dela a água da salvação.
O que eu mais desejava é que daí se derramassem sobre mim torrentes de fé, esperança e caridade. Tinha sede de pobreza, castidade e obediência, e pedia-Vos que fosse por Vós totalmente purificado, vestido e adornado.
Por isso, depois de ter ousado aproximar-me do vosso dulcíssimo Coração, acalmando nele a minha Sede, Vós me prometíeis um vestido de três peças para cobrir a nudez da minha alma e realizar com êxito a minha missão: a paz, o amor e a perseverança. revestido deste ornamento salutar, fiquei certo de que nada me faltaria, e tudo se realizaria para vossa glória».
Faleceu em Friburgo, na Suiça, a 21 de Dezembro de 1597. PIO XI canonizou-o a 21 de maio de 1925, declarando-o ao mesmo tempo Doutor da Igreja.
Em Koblenz, na Renânia, Alemanha, o beato PEDRO FRIEDHOFEN religioso que, depois de ter desempenhado o ofício de cantoneiro fundou a Congregação dos Irmãos da Misericórdia de Maria Auxiliadora, pela qual sofreu serena e pacientemente muitas zombarias e tribulações. (1860)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA , da Editorial A. O. de Braga:Solenemente beatificado no dia 23 de Junho de 1985, este Servo de Deus veio ao mundo em Weitsburg - Alemanha a 25 de Fevereiro de 1819, e faleceu em Koblenz, a 21 de Dezembro de 1860. Eis como JOÃO PAULO II retrata a figura do bem-aventurado:
"O amor de Cristo nos constrange". Esta afirmação e feita por São PAULO ao referir-se a si mesmo. Este amor de Cristo foi o que impeliu também o novo Beato PEDRO FRIEDHOFEN, aos 30 anos de idade, a consagrar completamente a sua vida a Deus e ao serviço dos doentes. Sendo ele mesmo pobre e de saúde delicada, abandonou a sua profissão de limpa-chaminés para empreender um novo caminho na sua vida, movido por uma convicção religiosa e um ardente amor ao próximo.
Viu a miséria de homens desterrados, doentes e necessitados e reconheceu nessa miséria a sua missão apostólica de caridade. Fundou então, em 1850, a comunidade dos Irmãos da Misericórdia de Maria Auxiliadora dedicando-se ao serviço de Deus presente nos pobres, nos doentes e nos anciãos..A providência divina prepara PEDRO FREIDHOFEN na escola de uma vida dificil, a fim de reconhecer os sinais dos tempos nas grandes transformações sociais do século XIX e responder a elas com espírito evangélico. Órfão de pai e mãe, teve de experimentar já na sua infância sofrimentos e necessidades materiais. A sua casa paterna e a pátria renana tinham-lhe transmitido uma religiosidade profunda, e de modo especial uma intensa veneração à Imaculada Virgem Maria. Já na época da sua formação profissional esteve animado por um grande zelo apostólico. Reuniu ao seu redor um grupo de jovens animados pelos mesmos sentimentos, com os quais constituiu uma sociedade dos Aloisianos, estimulando-os a levar uma vida imbuída do temor de Deus segundo o Evangelho.
Nesse apostolado juvenil, no esforço pela santificação pessoal e na preocupação e disponibilidade de modo especial em favor dos irmãos que sofriam, foi maturando a sua vocação religiosa, que alcançou desenvolvimento pleno na fundação da comunidade fraterna orientada a seguir a Cristo o mais de perto possível, a conduzir os homens a Ele,a semear no coração dos homens o amor a Maria e a servir os doentes por amor cristão.
A obra de fundação da sua Congregação esteve acompanhada de grandes dificuldades e provas. Nelas o Beato PEDRO FRIEDHOFEN revelou-se homem de uma inabalável fé e confiança na Providência de Deus e no auxilio de Maria. Nessa fonte de energia sobrenatural se basearam a firmeza e integridade admiráveis com que, apesar das crescentes dificuldades provocadas pelo seu corpo doentio, ele realizou os planos almejados e deu uma configuração adequada e orientação espiritual à sua Congregação no serviço do amor cristão».
L'OSS. ROM. 30.6.1985. DIP 4., 078-9
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:PEDRO CANÍSIO, Santo
São PEDRO CANÍSIO presbítero da Companhia de Jesus e doutor da Igreja, que, enviado para a Alemanha, trabalhou denodadamente na defesa e fortalecimento da fé católica com a sua pregação e os seus escritos, entre os quais o célebre «Catecismo». Em Friburgo, cidade da Suiça, descansou dos seus trabalhos. (1597)
São PEDRO CANÍSIO nasceu na Nimega, actual Holanda, mas então parte da Alemanha. CANÍSIO é a latinização de KANIJS.
Cursou estudos em Colónia e Lovaina. Foi o primeiro jesuíta alemão, tendo entrado na Companhia de Jesus em 1543. Recebeu a ordenação sacerdotal três anos mais tarde. Nesse mesmo ano publicou as obras de São CIRILO DE ALEXANDRIA, sendo o primeiro livro mandado imprimir por um jesuíta. Foi teólogo do Concilio de Trento e um grande pregador e professor.. Exerceu a sua docência sobretudo em Inglostad, Viena, Augsburgo, Innsbruck e Munique. Organizou a sua Ordem na Alemanha , fazendo dela o instrumento valioso para a reforma católica contra o protestantismo. Foi conselheiro de Príncipes, Núncios e Papas. Das 36 obras que compôs, as mais célebres são os seus três Catecismos (155-1556 e 1558), largamente difundidos por toda a cristandade até ao século XIX. O denominado «Catecismo Mayor» em 221 perguntas e respostas, alcançou pelo menos 130 edições. O Papa LEÃO XIII chamou-lhe mesmo o segundo Apóstolo da Alemanha, depois de São Bonifácio».
Eis como ele descreve a origem desta sua vocação. Depois de receber a benção do papa,. teve esta profunda experiência espiritual.
«Foi do vosso agrado, ó Pontifice eterno, que eu encomendasse aos vossos Apóstolos, que se veneram no Vaticano e que operam com o vosso poder tantas maravilhas , o efeito e a confirmação da benção apostólica. Senti uma grande consolação da vossa graça que me vinha por meio de tais intercessores. Também eles abençoavam e confirmavam a minha missão na Alemanha e pareciam prometer-me o seu favor como a apóstolo da Alemanha.Sabeis, Senhor, como e quantas vezes, naquele mesmo dia,. me confiastes a Alemanha, quem devia ser daí em diante a minha preocupação constante e pela qual eu desejava viver e morrer.
Finalmente, meu Salvador, como se me abrisses o Coração do vosso Corpo Santíssimo, que me parecia ver presente, mandaste-me beber dessa fonte, convidando-me a tirar dela a água da salvação.
O que eu mais desejava é que daí se derramassem sobre mim torrentes de fé, esperança e caridade. Tinha sede de pobreza, castidade e obediência, e pedia-Vos que fosse por Vós totalmente purificado, vestido e adornado.
Por isso, depois de ter ousado aproximar-me do vosso dulcíssimo Coração, acalmando nele a minha Sede, Vós me prometíeis um vestido de três peças para cobrir a nudez da minha alma e realizar com êxito a minha missão: a paz, o amor e a perseverança. revestido deste ornamento salutar, fiquei certo de que nada me faltaria, e tudo se realizaria para vossa glória».
Faleceu em Friburgo, na Suiça, a 21 de Dezembro de 1597. PIO XI canonizou-o a 21 de maio de 1925, declarando-o ao mesmo tempo Doutor da Igreja.
Miqueias, Santo
Comemoração de São MIQUEIAS profeta que nos dias de Joatão, Acaz e Ezequias, reis de Judá, defendeu com a sua pregação os oprimidos, condenou os ídolos e as injustiças e anunciou ao povo eleito que havia de nascer em Belém de Judá o rei prometido desde os tempos antigos , para apascentar Israel com o poder do Senhor.
Temístocles, Santo
Na Lícia, hoje Turquia, São TEMÍSTOCLES mártir que, no tempo do imperador Décio, segundo a tradição se ofereceu em lugar de São DIÓSCORO que era procurado para ser condenado à morte e, torturado no suplício do cavalete, arrastado pelos caminhos e flagelado, alcançou a coroa do martírio. (séc. III)
Domingos Spadafora, Beato
Em Montecerignone, na Flamínia, hoje nas Marcas, Itália, o beato DOMINGOS SPADAFORA presbitero da Ordem dos Pregadores que trabalhou diligentemente no ministério da pregação. (1521)
... e, A i n d a ...
Daniele dell'Annunziata, Beato
Mercedario del convento di Santa Maria della Pace in Napoli, il Beato Daniele dell'Annunziata, non fece altro che seguire Cristo Signore. Strenuo difensore della libertà della Chiesa e dell'immunità dell'Ordine, famoso per la santità, la dottrina e le opere sante morì nel bacio del Signore.
L'Ordine lo festeggia il 21 dicembre.Giacomo de Valenza, Santo
Nato a Valenza in Spagna, San Giacomo, all'età di 27 anni entrò nel convento mercedario di El Puig dove prese l'abito dell'Ordine.Molto amico dei poveri, condusse una vita tutta crocifissa nella pratica di rigide austerità che tutti i religiosi l'ammiravano. Nell'anno 1362 trovandosi ad Algeri in Africa per redimere schiavi, fu preso dai giudei mentre predicava Cristo nella sinagoga, in odio della sua fede fu ucciso con bastoni e pietre e glorioso raggiunse il coro dei martiri.
L'Ordine lo festeggia il 21 dicembre
Glicerio de Nicomédia, Santo
La fonte alla quale si è certamente attinto per introdurre nei sinassari bizantini al 30 settembre, al 3 e al 10 dicembre la commemorazione di un gruppo più o meno identico di martiri di Nicomedia, tra i quali compare ogni volta Glicerio, che la notizia del 10 dicembre qualifica come prete, deve ricercarsi nella passio greca di Indes e Domna.
Glicerio avrebbe tenuto testa all'imperatore Massimiano assicurandolo dell'imperturbabile coraggio dei cristiani malgrado le minacce. Ciò sarebbe stato sufficiente perché egli fosse flagellato con nerbi di bue e condannato alla decapitazione. Ma poiché la passio citata è piuttosto sospetta dal punto di vista storico, è difficile accettare senza discriminazioni ogni particolare del racconto.
Si tratta, in ogni caso dello stesso personaggio che il Baronio ha introdotto singolarmente nel Martirologio Romano fissandone arbitrariamente la data di commemorazione al 21 dicembre, e disperdendo gli altri componenti del gruppo in date diverse. Il Baronio però non s'avvide che aveva già ricordato Glicerio nella forma Clero al 17 gennaio.
Nel Martirologio Geronimiano il nome di Glicerio ritorna più volte (però sotto forme diverse), al 7, al 13, al 15 gennaio e all'11 luglio, ma si tratta di un martire di Antiochia.
Queste commemorazioni vanno messe in relazione con la notizia del Martirologio Siriaco del IV sec. che, al 14 kanun II (= gennaio), commemora a Nicomedia un Glicerio non più prete, ma solo diacono. La difficoltà appare più grave quando in questa stessa ultima fonte all'8 haziran (giugno) compare, con i due compagni Sosistrato ed Esperio, un martire Glicerio morto annegato ad Antiochia durante una persecuzione precedente a quella di Diocleziano.
Grazie all'appoggio indiretto del Geronimiano si sarebbe tentati di pensare che la località di Antiochia si adatti solo a Sosistrato e ad Esperio, mentre il nome di Glicerio altro non sia che una corruzione di Gliceria, martire di Eraclea, la cui memoria, nel Geronimiano, unita a quella degli altri due, cade l'8 luglio (si deve tener conto, d'altra parte che la commemorazione del Martirologio Siriaco all'8 giugno è stata causata dall'errore di un mese come, d'altronde, per altre commemorazioni dello stesso mese).
In conclusione si può ammettere che Glicerio fosse un autentico martire di Antiochia del quale non si sapeva niente, o quasi, il cui culto si era esteso uno a Nicomedia, e che l'autore della passio romanzata di Indes e Domna l'abbia introdotto nella storia delle sue eroine.
Juan Cuscó Oliver, Beato
Superiore della comunità e direttore del collegio di San José de Tremp (Lleida). Buon confessore dei religiosi e direttore delle anime, era anche un maestro dalle qualità eccellenti apprezzato dagli studenti e dalle famiglie dei vari centri dove si è svolto il suo ministero. Costretto a lasciare la scuola di Tremp, è stato arrestato in Alos d'Isil (Lleida), dove cercava di attraversare il confine per arrivare a Roma. Imprigionato prima a Esterri d'Aneu, è stata condotta dopo nel carcere provinciale di Lleida, il 6 agosto 1936; viene assassinato nel cimitero di questa città la mattina del 21 dicembre, insieme con la servo di Dio Pietro Sadurní e 72 altri sacerdoti. I suoi resti sono stati gettati in una fossa comune.
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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto
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Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.
Textos recolhidos
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Textos recolhidos
In
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente
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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres.
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las
NATAL DE 2017
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SÃO PAULO (e Vidas de Santos) http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com
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