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quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Nº 3 3 6 4 _ Série - 2018 - (nº 0 2 5) _ 25 de JANEIRO de 2018 _ SANTOS DE CADA DIA _ 11º A N O

Caros amigos:

Desejo a todos os meus leitores 


Um



FELIZ ANO NOVO DE 2018  



Com a graça de Nosso Senhor Jesus Cristo
Ámen.






 Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso



B O M   A N O   DE   2 0 1 8 






Foto actual do autor
26-Agosto-2016




Nº  3 3 6 4

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Série - 2018 - (nº 0 2 5)
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25 de JANEIRO de 2018
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SANTOS DE CADA DIA
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11º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Lembrar 
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos

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CONVERSÃO DE SÃO PAULO





Festa da Conversão de SÃO PAULO, Apóstolo dos Gentios, ao qual, quando ia para Damasco, ainda respirando ameaças de morte contra os discípulos do Senhor, o próprio JESUS glorioso Se apresentou no caminho e o escolheu, para que, cheio do Espírito Santo, anunciasse o Evangelho da Salvação aos Gentios, padecendo muitas tribulações pelo nome de Cristo (67)





Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:


Foram tão grandes os benefícios que a Igreja recebeu da poderosa mão de Deus pelo ministério de São PAULO que, em sinal de agradecimento, quis celebrar particularmente a memória da Conversão do glorioso Apóstolo.
Estabeleceu, pois, a Igreja uma festa para dar graças a Deus pela Conversão deste Apóstolo, pela sua divina vocação e pela sua missão especial de pregar o Evangelho aos Gentios. Estes três favores que JESUS CRISTO fez a São PAULO no momento da sua Conversão, constituem o objecto principal desta festividade.
Com efeito, se entre o povo judaico era celebrado solenemente o dia aniversário das grandes vitórias que tinham sido muito vantajosas para o Estado, que vitória houve já, que fosse tão frutuosa para a Igreja e lhe sujeitasse tantos povos, como a que JESUS CRISTO alcançou do mais furioso perseguidor dos fiéis, e pela qual do seu maior inimigo fez o mais valoroso defensor da sua Lei, um vaso de eleição, o Doutor das Gentes, e finalmente um  dos seus maiores Apóstolos?
SAULO, que depois tomou o nome de PAULO, era judeu de nação, da tribo de BENJAMIM, e tinha nascido em Tarso, capital da Cilícia. Seu pai professava a seita farisaica, isto é, pertencia ao número daqueles judeus  que faziam profissão de ser os mais exactos observantes da lei e de seguir a moral mais rígida e mais severa.
Pelo nascimento ele era cidadão romano, por ser um dos privilégios da cidade de Tarso, que era Município de Roma, título mais nobre do que o de Colónia, em atenção a que nas guerras civis se tinha declarado sempre por Júlio César e depois por Augusto, até tomar o nome de Juliópolis.
Os primeiros anos de infância passou-os em Tarso, estudando as ciências gregas, que aí eram ensinadas do mesmo modo que em Alexandria e em Atenas.
Como SAULO fosse dotado de muito engenho e amor ao estudo, seus pais enviaram-no para Jerusalém, onde aprendeu na escola de Gamaliel, célebre doutor da Lei, que o instruiu com esmero em tudo quanto pertencia à religião, costumes e cerimónias dos judeus.
Não foram infrutuosos os seus estudos; tornaram-no dentro de pouco tempo zelozíssimo na observância da lei, de procedimento irrepreensível e um dos mais ardentes e obstinados defensores da seita dos fariseus.
Zelo tão intenso pelas cerimónias de seus pais não podia deixar de fazer dele um irreconciliável inimigo da religião cristã, e como tal se declarou logo. Supõe-se que foi SAULO um dos judeus da Cilícia que se levantaram contra Santo ESTÊVÃO e disputaram contra ele. Pelo menos é indubitável que foi dos que com mais ardor clamaram pela sua morte, e que desejou ter o gosto de guardar as capas dos que o apedrejavam, como diz Santo AGOSTINHO, para o fazer pelas mãos de todos.
O sangue deste primeiro Mártir acendeu ainda mais a raiva e irritou a cólera dos judeus. Por isso trataram, de excitar uma horrível perseguição contra a Igreja de Jerusalém. Nesta guerra assinalou-se SAULO. Animava-o um zelo que parecia furor. Vendo-se aplaudido e autorizado pelos da sua nação, nada era  capaz de o deter. Entrava pelas casas, arrancava delas todos os que suspeitasse serem cristãos,. metia-os nos cárceres e carregava-os de cadeias.
A sua raiva contra os fiéis crescia à medida dos resultados. Obteve facilmente do sumo sacerdote Caifás poderes discricionários para fazer exacta pesquisa de todos os cristãos, com faculdade de os castigar. Entrava em todas as sinagogas, mandava-os açoitar cruelmente e quantos criam em JESUS CRISTO e punha em execução todos os meios possíveis para os obrigar a blasfemar do seu Santo Nome.
Era olhado como furioso perseguidor dos cristãos, como inimigo jurado de JESUS CRISTO e açoite dos seus fiéis servos. Só o nome de SAULO aterrava.! Dir-se-ia que os limites da Judeia, da Galileia e de toda a Palestina, eram muito estreitos para conter o zelo, ou antes a fúria, deste perseguidor desesperado. Todo ele era ameaças, todo sangue e morte, quando ouvia o nome de cristão.
Chegando ao seu conhecimento que em Damasco, célebre cidade da outra parte do monte Líbano, dia a dia aumentava o número dos discípulos do Salvador, pediu ao príncipe dos sacerdotes cartas para aquelas sinagogas, autorizando-o a prender todos os cristãos que encontrasse e a conduzi-los para Jerusalém, onde os podia mandar punir mais livremente.

Achava-se já a duas ou três léguas daquela cidade, quando, em pleno meio-dia, viu baixar do céu uma luz mais resplandecente que o próprio sol, a qual o cercou. Caindo em terra, SAULO ouviu uma voz que lhe dizia em hebraico: 

«SAULO, SAULO, PORQUE ME PERSEGUES?» 

Então SAULO, mais atónito ainda, perguntou: «Quem sois, Senhor?» 

E a mesma voz respondeu: 
«EU SOU JESUS, A QUEM TU PERSEGUES: DURO É PARA TI RECALCITRAR CONTRA O AGUILHÃO». 

SAULO, tremendo e espavorido, replicou: «Senhor, que quereis que eu faça?» 

E o Senhor respondeu-lhe: 

«LEVANTA-TE, ENTRA NA CIDADE, E AÍ SE TE DIRÁ O QUE CONVÉM FAZER

Enquanto isto se passava, os que iam em companhia de SAULO estavam espantados. Ouviam sim a voz, mas sem ver ninguém. Levantou-se então SAULO e, tendo os olhos abertos, nada enxergava. desta maneira , guiando-o pela mão, introduziram-no em Damasco. Esteve aí três dias cego, sem comer nem beber.
Vivia naquele tempo em Damasco um discípulo de Cristo, chamado ANANIAS, homem de grande piedade e a quem todos, mesmo os judeus, veneravam. Apareceu-lhe o Senhor em visão e disse-lhe: 
«Levanta-te, e vai à rua que se chama Direita, e procura em casa de Judas a um chamado SAULO DE TARSO, porque ele está ali orando». 
ANANIAS, espantado ao ouvir o nome de SAULO, respondeu: 
«Senhor; tenho ouvido a muitos, a respeito deste homem, quantos males tem feito aos vossos Santos em Jerusalém. Aqui mesmo tem poder dos príncipes dos sacerdotes para prender todos aqueles que invocam o Vosso nome».

«Vai, replicou o Senhor, porque este é para mim um vaso escolhido, para levar o meu nome diante dos gentios, dos reis e dos filhos de Israel. Além de que eu lhe mostrarei quanto é necessário que ele padeça pelo meu nome».

Obedeceu ANANIAS à voz de DEUS e, procurando SAULO no lugar indicado, pôs as mãos sobre ele, dizendo: 
«SAULO, Irmão, o Senhor Jesus, que te apareceu no caminho por onde vinhas, me enviou para que recebas a vista e sejas cheio do Espírito Santo».
Imediatamente caíram dos olhos de SAULO umas como escamas e logo começou a ver com toda a claridade. levantou-se cheio de alegria e dos mais vivos sentimentos de gratidão e de amor. ANANIAS declarou-lhe então o que o Senhor lhe tinha dado a entender com respeito à sua vocação, e baptizou-o.
Tendo ambos dado graças a Deus. SAULO tomou alimento e ficou confortado. Esteve depois alguns dias com os discípulos que havia em Damasco.
Crê-se que a esse tempo contava cerca de 36 anos de idade. Antes de sair de Damasco, pregou na sinagoga que Jesus, a quem ele havia perseguido, era o verdadeiro MessiasFilho eterno do Deus vivo. É fácil imaginar a admiração com que o ouviram aqueles que, poucos dias antes, o tinham visto perseguir tão raivosamente a religião cristã e sabiam que SAULO viera a Damasco para aprisionar todos os que a professavam.
Há muitos séculos já que se fixou a festa da CONVERSÃO DE SÃO PAULO no dia 25 de Janeiro. Tem por origem uma trasladação do corpo do Santo.







Projecto e Marinho, Santos



Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:



São PROJECTO, bispo de Clermont, França, excomungou o conde Heitor por causa dum rapto por ele cometido. Para desconsiderar o Prelado, Heitor correu a levar ao rei Childerico II tremendas calúnias. O Soberano chamou as partes em litígio, descobriu a verdade, e veio a ser cortada cabeça ao raptor. Mas quando PROJECTO, com um clérigo chamado MARINHO, voltava para a sua cidade episcopal, encontrou numa aldeia um grupo de espadachins que a família do decapitado enviara ao seu encontro. estes mataram MARINHO, julgando matar o Bispo, e depois afastavam-se, quando PROJECTO os chamou, mostrando-lhes o erro; e eles liquidaram-no também!



Maria Gabriela Sagheddu, Beata



Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:


«Madre Superiora, dê-me licença de oferecer a minha vida pela união de todos os cristãos» - suplica a jovem religiosa Irmã MARIA GABRIELA.
Como a Superiora não responde, insiste humildemente: «Madre, dê-me licença! Eu não presto para nada. A minha vida não tem qualquer valor».
«Não lhe digo que sim nem que não» - responde a Superiora. «Só lhe digo que pense bem diante de Deus».
Passados dias, depois de muito ter reflectido e rezado, declara a Irmã: «Parece-me que Nosso Senhor quer o meu sacrifício».
A Superiora manda-lhe consultar o confessor, que aprova o seu projecto. E a Irmã MARIA GABRIELA oferece o sacrifício da sua vida pela união de todos os cristãos, o grande desejo de Cristo: "Que todos sejam um, como Tu, Pai, o és para Mim e Eu em Ti" - (Jo 17, 21)
Este facto passa-se no Convento Cisterciense de Grottaferrata (Roma). A Irmã GABRIELA conta 23 anos, pois nasceu na ilha da Sardenha em 1914, filha robusta de lavradores e pastores. Aos 21 anos entrou no convento. Toda a sua paixão é rezar e sacrificar-se pela unidade da Igreja. No mesmo dia em que fez a oferta da sua vida, sentiu uma violenta dor no peito. Depois de 15 meses de contínuo e vivo sofrimento, suportado alegremente pela Igreja, veio a falecer aos 25 anos de idade, no dia 23 de Abril de 1939, exactamente no Domingo do Bom Pastor, quando o Evangelho proclamava "Haverá um só rebanho e um só Pastor" (Jo 10, 16).
Desde então, muitos Protestantes e cristãos separados do Oriente têm visitado o túmulo da Irmã GABRIELA, vindo depois, não poucos deles,  a converter-se à única e verdadeira Igreja de Cristo.
Na cerimónia de beatificação da Irmã GABRIELA, vindo depois, não poucos deles, a converter-se à única e verdadeira igreja de Cristo.
Na cerimónia de beatificação da Irmã GABRIELA, realizada a 25 de Janeiro de 1983, na conclusão do Oitavário de orações pela união dos cristãos, disse o Santo Padre JOÃO PAULO II:
«Sim, ó Senhor, que todos se apressem a ser um só. Juntamente connosco Vo-lo pede a nova Beata que, na chama deste anseio, consumiu, em alegre imolação, a sua juvenil existência».



ANANIAS de Damasco, Santo



Comemoração de Santo ANANIAS discipulo do Senhor, que baptizou PAULO, depois da sua conversão. (67)



ARTEMAS, Santo



Em Pozzuólli, na Campânia, Itália, Santo ARTEMAS mártir. (séc. III)


AGILEU, Santo

Em Cartago, hoje Tunísia, Santo AGILEU mártir, em cujo dia natal Santo AGOSTINHO pregou na sua basílica um sermão ao povo em sua honra. (séc. III)

GREGÓRIO DE NAZIANZO, Santo


Em Nazianzo, na Capadócia, hoje Nenizi, Turquia, o dia natal de São GREGÓRIO DE NAZIANZO, bispo, cuja memória foi celebrada em 2 de Janeiro. (389)

BRETANIÃO, Santo



Comemoração de São BRETANIÃO bispo de Tómis, na Cítia, hoje Constança, na Roménia, que, no tempo do imperador ariano Valente, a quem resistiu com grande fortaleza, foi eminente pela sua admirável santidade e pelo seu zelo na defesa da fé católica. (séc. IV)

PALÉMON, Santo


Em Tabenna, na Tebaida, Egipto, São PALÉMON anacoreta, intensamente consagrado à oração e à contínua penitência, que foi mestre de São PACÓMIO. (séc. IV)

PRESTE e AMARINO, Santos


Em Arvena, na Aquitânia, hoje Clermont-Ferrand, França, os santos PRESTE bispo e AMARINO homem de Deus ambos mortos às mãos dos notáveis da cidade. (676)



POPÃO, Santo



Em Marchiennes, na Flandres, hoje França, São POPÃO abade de Stabelot e de Malmédy, que difundiu em muitos mosteiros da Lotaríngia a observância de Cluny. (1048)

HENRIQUE SUSO, Beato



Em Ulm, na Suábia, Alemanha, o beato HENRIQUE SUSO, presbitero da Ordem dos Pregadores, que suportou pacientemente inúmeras tribulações e enfermidades, compôs um tratado sobre a sabedoria eterna e pregou assiduamente sobre o suavíssimo nome de Jesus. (1366)

ANTÓNIO MIGLIORÁTI, Beato



Em Amândola, no Piceno, hoje Marcas, Itália, o beato ANTÓNIO MIGLIORÁTI presbitero da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho. (1450)

ARCÂNGELA GIRLÁNI 
(Leonor Girláni), Beata



Em Mântua, na Lombardia, Itália, a Beata ARCÂNGELA GIRLÁNI (Leonor Girláni) virgem da Ordem, das Carmelitas, prioresa do convento de Parma fundadora do cenóbio de Mântua. (1495)

MANUEL DOMINGO Y SOL, Beato



Em Tortosa, Espanha, o Beato MANUEL DOMINGO Y SOL presbitero que instituiu a Sociedade dos Sacerdotes Operários do Coração de Jesus, para fomentar as vocações sacerdotais. (1909)

MARIA ANTÓNIA (Teresa Grillo), Beata



Em Alessandria, no Piemonte, Itália, a beata MARIA ANTÓNIA (Teresa Grillo) religiosa que, ao ficar viúva, se dedicou misericordiosamente às necessidades dos pobres e,. vendendo tudo o que possuía, fundou a Congregação das Irmãzinhas da Divina Providência. (1944)


ANTÓNIO SWIADEK, Beato



No campo de concentração de Dachau, Munique, Alemanha, o Beato ANTÓNIO SWIADEK presbitero e mártir que, em tempo de guerra, por defender a fé perante os sequazes de doutrinas hostis a toda a dignidade humana e crisã, recebeu a coroa imperecível da glória. (1945)

e, ainda


DWIN (DWINWEN), Santa



La santa oggi in questione è principalmente nota con il nome di Dwynwen o la sua abbreviazione in Dwyn, come attesta l’autorevole Biblioteca Sanctorum, ma talvolta è citata come Donwen, Donwenna o Dunwen.
Santa Dwyn visse nel V secolo, figlia di San Brychan di Brecknock (6 aprile), prolifico sovrano gallese che generò ben 24 figli e figlie, tutti venerati come santi ed assai celebri in particolare nel mondo celtico. L’iconografia è solita infatti rappresentarlo intento a tenere in braccio tutti i suoi bambini con l’ausilio di un grande telo. Della numerosa prole si segnalano in particolare il primogenito San Canog (7 ottobre), morto martire, il secondogenito San Cledwyn (1° novembre), che ereditò dunque il trono, e la figlia Santa Gladys, andata in sposa a San Gwynllyw.
Ma torniamo ora a Dwynwen, un’altra figlia dell’augusto genitore. Bella e virtuosa ragazza, si innamorò pazzamente di un principe gallese, Maelon Dafodrill, ma l’idea di matrimonio tramontò. Diverse leggende hanno tentato di trovare una spiegazione a ciò ed una di esse potrebbe essere che Brychan avesse già promesso la figlia in moglie ad un altro principe.
La santa capì però che la sua chiamata era a dedicare a Dio la sua esistenza intraprendendo la vita religiosa. Tentò allora di separarsi da Maelon, ma questi reagì cambiando drasticamente atteggiamento nei suoi confronti e divenendo insopportabile. Vedendo la sua disperazione, Dwynwen si rifugio nel bosco elevando a Dio ferventi preghiere perché la aiutasse e ponesse fine alle sue miserie. Si addormentò ed al suo risveglio le era stata somministrata una bevanda dolce che la privò immediatamente delle attenzioni di Maelon e della tristezza del suo cuore. La medesima bevanda fu data a Maelon, ma su di lui ebbe l’effetto di trasformarlo in una statua di ghiaccio. Dwynwen pregò allora nuovamente perché fossero esaudite tre sue richieste: che Maelon fosse liberato dal ghiaccio, che lei non avesse mai più desiderato sposarsi ed infine che tutti gli innamorati con l’aiuto di Dio riuscissero a trovare la felicità attraverso il compimento del loro amore o fossero piuttosto guariti dalle loro passioni. Una delle massime predilette dalla santa fu: “Nulla conquista i cuori quanto l’allegria”.
Dio esaudì tutti i suoi sogni ed ella non esitò a votare a Lui l’intera sua esistenza. Fondò allora un convento sull’odierna isola di Llanddwyn, proprio di fronte all’isola di Anglesey (Yns Mon). Vi morì nell’anno 460 circa.
Qui una fontana di acqua fresca chiamata Ffynnon Dwynwen, venne considerata una sorgente santa e divenne ben presto meta di pellegrinaggi. Con il tempo la santa fu anche invocata per la guarigione dei malati e degli animali in pericolo, tradizione sopravvissuta sino ai giorni nostri.
Le rovine della cappella di Llanddwyn, una chiesa Tudor del XVI secolo edificata sul sito di un antico priorato, sono ancora visibili odiernamente. Il nome di Santa Dwynwen è inoltre richiamato in quello della città di Porthddwyn ed una chiesa è ancora a lei dedicata nella penisola britannica della Cornovaglia.
Santa Dwyn (Dwynwen) è festeggiata al 25 gennaio.



ELEONORA DE ARAGONA,Beata




Moglie del famoso Giacomo I°, Re e cofondatore con San Pietro Nolasco dell’Ordine Mercedario, la Beata Eleonora d’Aragona, per prima indossò l’abito o lo scapolare della Mercede che portò sempre in pubblico. Fu esemplare per la professione religiosa e colma di meriti morì a Barcellona.
L’Ordine la festeggia il 25 gennaio.



FRANCESCO ZIRANO, Beato



Francesco Zirano nacque a Sassari intorno all’anno 1564, in una famiglia di modesti contadini dalla fede genuina. Erano probabilmente quattro fratelli che purtroppo rimasero presto orfani di padre. Profonda era in casa la devozione verso i protomartiri Gavino, Proto e Gianuario e da Sassari partivano annualmente due pellegrinaggi solenni al santuario di Porto Torres, anche a rischio di improvvisi attacchi di corsari a cui la zona era soggetta. Francesco mantenne sempre forte questa devozione. L'infanzia trascorse normale e in un'epoca in cui l'analfabetismo era la norma, ricevette una certa istruzione dai frati di S. Maria di Betlem. Aveva una grande devozione per la Madonna, maturò la vocazione e a soli quindici anni seguiva le regole del convento. A ventidue anni fu ordinato sacerdote dall’arcivescovo Alfonso de Lorca. Era presente e ne condivideva la gioia il cugino Francesco Serra, figlio di una sorella della madre, che da poco aveva vestito l’abito. Padre Zirano svolse varie mansioni, in chiesa a contatto con i fedeli o in comunità, a servizio dei confratelli, fino a quando, nel 1590, un avvenimento sconvolse la sua vita. Il cugino fu fatto schiavo dai corsari turchi sbarcati in Sardegna e condotto ad Algeri. Per otto anni padre Zirano, mentre svolgeva scrupolosamente i suoi incarichi, di economo, di questuante e di procuratore del convento, soffriva e pregava per l’infelice cugino. Ad un certo punto giunse all’ardita decisione che sarebbe andato a liberarlo. Occorreva reperire il denaro necessario per il riscatto e in Sardegna erano i Mercedari che questuavano per la liberazione degli schiavi. Il 19 marzo 1599 la richiesta di Francesco venne accolta da Clemente VIII che l’autorizzava per un triennio. In essa si legge l’invito a donare con generosità all'umile frate "di circa trentatrè anni, di bassa statura, occhi neri e barba castana". Padre Zirano percorse tutta l’isola per raccogliere le offerte, dando conforto ai familiari di altri schiavi e impegnandosi per la liberazione di alcuni di essi. Nella primavera del 1602, pieno di trepidazione e di speranza, forte nella fede, partì facendo tappa in Spagna dove ebbe dal Re Filippo III per compagno fra Matteo de Aguirre. A sua insaputa però il frate di Maiorca aveva una missione politica da realizzare, nell’ambito della guerra in atto tra Algeri e il re di Cuco che era sostenuto dagli spagnoli. Resosi conto della difficoltà padre Zirano, travestito da mercante, con un interprete, il 18 agosto partì da Cuco e dopo tre giorni di cammino era sotto le mura di Algeri. La situazione era tesa, si intravedevano le navi spagnole presso l'isola di Ibiza e un bando limitava la libertà dei cristiani. Ultima complicazione fu l'arresto di un rinnegato proveniente da Cuco che portava alcune lettere di fra Matteo a padre Zirano e ad altri cristiani. Le lettere erano in realtà la rinuncia a occuparsi del riscatto degli schiavi, ma padre Zirano restò prudentemente lontano dalla città. Se ne tornò a Cuco portando con sé quattro cristiani liberati nei dintorni di Algeri e, impossibilitato ad agire, divenne aiutante di fra Matteo. Intanto in carcere il cugino faceva coraggio ai compagni di sventura e aveva imparato l'arabo, tra fatiche e umiliazioni. Il conflitto divenne quindi più acuto. Il Re di Cuco conseguì una vittoria e ritenne opportuno comunicarlo al Re di Spagna. Padre Zirano fu incaricato di portare la lettera, ma forse con una manovra premeditata, fu tradito e consegnato al nemico. Gli avvenimenti furono riferiti in seguito da uno schiavo spagnolo. Francesco fu spogliato, percosso, incatenato e condotto ad Algeri il 6 gennaio 1603. In carcere trovò altri cristiani. Padre Zirano era stato scambiato per frate Matteo de Aguirre, venne isolato e stabilito un enorme riscatto. Ricevette la visita del cugino Francesco Serra che purtroppo ebbe il compito di comunicargli la condanna a morte. Il servo di Dio chiese solo un confessore, ma ciò non fu possibile. Confidando in Dio diede testimonianza ai compagni di galera di restare forti nella fede. Tra la prima e la seconda visita del cugino si tentò il suo invio a Costantinopoli, capitale dell'Impero turco da cui dipendeva anche Algeri. Era in partenza una nave inglese e i soldati che presidiavano Algeri avrebbero inviato padre Zirano per rassicurare i turchi che la guerra contro il re di Cuco non aveva intaccato la loro signoria. Il tentativo fallì a causa del consistente riscatto richiesto. Il 24 gennaio venne radunato il Consiglio della città per decidere senza interrogatorio la condanna. Il Gran Consiglio aveva capito che stava condannando non l'odiato ambasciatore spagnolo, fra Matteo, ma il sardo padre Zirano. Non mancò la proposta infame dell’abiura, ma Francesco non avrebbe mai rinnegato il Signore. Trascorse la notte precedente l'esecuzione in preghiera. Un banditore proclamò per le vie della città che il condannato aveva "rubato" quattro schiavi ed era "una spia". L’esecuzione venne atrocemente eseguita il 25 gennaio del 1603. Vestito con una tunica e con una catena al collo, attraversò l’affollata strada centrale di Algeri tra urla e insulti. Francesco pregava ad alta voce recitando il canto biblico dei tre fanciulli, come raccontò un testimone. Fu scorticato vivo e la pelle, imbottita di paglia, fu esposta presso una porta della città. I cristiani si appropriarono di alcuni lembi, custodendoli. Alcuni arrivarono in Italia, in Sicilia venne portata una mano e la pelle di un braccio, come ci informa un testo del 1605. Oggi se ne è persa notizia. Il cugino, che trovò poi la libertà e poté riscattare a sua volta alcuni schiavi cristiani, riuscì in seguito a dare al corpo straziato una sepoltura. La fede di padre Zirano suscitò un’ammirazione commossa e la fama del suo martirio è giunta sino ai nostri giorni. 
È stato beatificato il 12 ottobre 2014 a Sassari, con celebrazione presieduta dal Card. Angelo Amato.

PREGHIERA
Santissima Trinità, Padre, Figlio e Spirito Santo, vi ringrazio perché avete concesso al sacerdote religioso Francesco Zirano di rendere buona testimonianza di vita evangelica davanti agli uomini e di operare con zelo fino all’effusione del sangue per il riscatto e il conforto dei cristiani tratti in schiavitù. Degnatevi di glorificare la sua eroica fedeltà al vostro regno di grazia e di carità, perché, onorata in virtù del ministero della Chiesa, essa giovi all’incremento della fede cristiana per la salvezza del mondo. E concedete anche a me, per sua intercessione, di vivere sempre in piena conformità all’adorabile disegno del vostro amore. Gloria.

GUARDATO DI BELFORTE, Beato



Le notizie su questo beato mancano di documentazione, come del resto l’Ordine degli Apostolici, cui il Beato Guardato apparteneva. Non si conoscono il luogo e la data di nascita. E’ probabile che Guardato sia nato a Visso, probabilmente dalla nobile famiglia dei Riguardati, originaria di Norcia, intorno al 1360. Attratto sin da giovinetto dalla vita solitaria e di penitenza, sarebbe stato accolto nel 1375 tra gli Apostolici dallo stesso Vicario Generale dell’Ordine a Recanati. Mandato a Visso, in questa città avrebbe fondato un convento, con una chiesa (l’attuale chiesa della Concezione). La morte sarebbe avvenuta il 25 gennaio 1425 a Belforte del Chienti, mentre Guardato si trovava in viaggio da Visso a Recanati. 
Il documento più antico del Beato Guardato è il ritratto eseguito dal Boccati nel 1468, compreso nel polittico esistente nella chiesa parrocchiale di S. Eustachio di Belforte. 
L’urna del corpo del Beato Guardato è conservata sotto l’altare della Madonna nella chiesa di S. Eustachio. Papa Leone X concesse l’8 gennaio1514 l’indulgenza a coloro che visitassero la cappella del Beato. Il quale d’altra parte venne eletto patrono del paese, come risulta dagli Statuti di Belforte.


MICHELLE DE PLAGIS, Beato



Nel monastero mercedario di Messina, il Beato Michele de Plagis, rifulse mirabilmente per la castità e carità, dando onore all’Ordine e pieno di doni divini, andò in cielo l’anno 1619.
L’Ordine lo festeggia il 25 gennaio


Teresa Grillo Michel, Beata




Teresa Grillo nacque a Spinetta Marengo, in provincia di Alessandria, il 25 settembre 1855. Quinta e ultima figlia di Giuseppe, primario dell'Ospedale Civile di Alessandria, e di Maria Antonietta Parvopassu, discendente da antica e illustre famiglia alessandrina, fu battezzata il giomo seguente nella chiesa parrocchiale di Spinetta, ricevendo anche il nome di Maddalena.
Dotata di un temperamento incline alla carità, alimentato anche da un clima familiare ricco di spirito cristiano, il 1° ottobre 1867 ricevette la cresima nella cattedrale di Alessandria e cinque anni dopo, mentre era in collegio, la prima comunione.
Dopo le scuole elementari, frequentate a Torino, dove la madre si era trasferita per seguire gli studi universitari del figlio Francesco, nel 1867, a seguito della morte del padre, fu collocata come alunna interna nel collegio delle Dame Inglesi a Lodi, dove si diplomò all'età di 18 anni.
Lasciato il collegio, tornò ad Alessandria, dove, sempre sotto la guida materna, iniziò a frequentare le famiglie aristocratiche della città.
Fu proprio in questo ambiente che conobbe il futuro marito, il colto e brillante capitano dei Bersaglieri, Giovanni Michel.
Celebrate le nozze il 2 agosto 1877, con il marito si trasferì prima a Caserta, poi ad Acireale, a Catania, a Portici ed infine a Napoli.
Con la morte del marito, stroncato da un'insolazione durante una sfilata a Napoli, il 13 giugno 1891, Teresa sprofondò in una cupa angoscia che rasentò la disperazione.
La ripresa quasi improvvisa, dovuta anche alla lettura della vita di San Giuseppe Cottolengo e all'aiuto del cugino sacerdote, Mons. Prelli, sfociò nella scelta di abbracciare la causa dei poveri e dei bisognosi.
Teresa cominciò così a spalancare le porte del proprio palazzo ai fanciulli poveri e alle persone abbandonate e bisognose.
Alla fine del 1893, visto che “i poveri aumentano a più non posso e si vorrebbe poter allargare le braccia per accoglierne tanti sotto le ali della Divina Provvidenza”, vendette palazzo Michel e acquistò un vecchio edificio di via Faà di Bruno. Qui diede inizio ai lavori di ristrutturazione e ampliamento, costruendo un piano superiore e comprando alcune casupole vicine. Sorse, così, il “Piccolo Ricovero della Divina Provvidenza”.
L'opera avviata da Teresa non fu certo priva di avversità che le vennero non solo dalle autorità ma soprattutto dagli amici e familiari. Proprio nell'incomprensione fu evidente la solidarietà e l'affetto dei poveri, delle persone generose e delle collaboratrici. Dietro sollecitazione dell'Autorità Ecclesiastica, l'8 gennaio 1899, vestendo l'abito religioso nella cappellina del Piccolo Ricovero, Teresa Grillo, con otto tra le sue collaboratrici, diede vita alla Congregazione delle Piccole Suore della Divina Provvidenza.
Nei restanti 45 anni, la sua prioritaria preoccupazione fu quella di diffondere e consolidare l'Istituto. Subito dopo la fondazione, infatti, l'Opera cominciò ad avere case in diversi luoghi del Piemonte, sviluppandosi presto anche nelle regioni del Veneto, della Lombardia, della Liguria, delle Puglie e della Lucania. Dal 13 giugno 1900 l'Istituto si estese in Brasile e dal 1927, dietro sollecitazione del Santo Don Luigi Orione, fondò case anche in Argentina.
Senza risparmiarsi, Teresa animava e incoraggiava le consorelle con la sua sollecita e carismatica presenza nelle comunità. Per ben sei volte attraversò l'oceano per raggiungere l'America Latina, dove dietro sua sollecitazione fiorirono numerose fondazioni con asili, orfanotrofi, scuole, ospedali e ricoveri per anziane. Il sesto viaggio lo fece nel 1928, all'età di 73 anni. L'8 giugno 1942, la Santa Sede concedeva l'Approvazione Apostolica alla Congregazione delle Piccole Suore della Divina Provvidenza. La Beata Teresa Grillo si spense ad Alessandria il 25 gennaio 1944 all'età di 88 anni. Il suo lstituto contava 25 case in Italia, 19 in Brasile e 7 in Argentina. Con il Processo Informativo, nel 1953 fu avviata la Causa di Canonizzazione. Il 6 luglio 1985 il Santo Padre Giovanni Paolo II, dichiarandola Venerabile, ne ha decretato l'eroicità delle virtù.
Lo spirito della Beata Teresa Grillo verso gli indigenti permane particolarmente nell'opera delle sue consorelle, a cui soleva ripetere: “Continuerò ad invocarvi l'abbondanza dello Spirito che deve distinguere la Piccola Suora della Divina Provvidenza: spirito di confidenza veramente eroica in questa mirabile emanazione della Divina Bontà, poiché noi dobbiamo essere totalmente e in ogni ora alla mercé del Suo provvido aiuto”. 
Sua Santità Giovanni Paolo II, in occasione dell'ostensione della Sindone, l'ha beatificata a Torino il 24 maggio 1998.
La sua memoria è posta dal Martyrologium Romanum al 25 gennaio, mentre la sua Congregazione e la Diocesi di Alessandria la ricord


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Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e

sites: Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, e outros





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