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Julho-2018
Nº 3 6 2 6
Série - 2018 - (nº 2 8 8)
14 de OUTUBRO de 2018
SANTOS DE CADA DIA
11º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão Comemorar e Lembrar
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos
deverão Comemorar e Lembrar
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos
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CALISTO I, Santo
São CALISTO I, papa e mártir que, sendo diácono, depois de um longo exílio na ilha da Sardenha, teve a seu cuidado o cemitério da Via Ápia que é designado com o seu nome, onde deixou para veneração da posteridade as memórias dos mártires; depois, eleito papa, promoveu a recta doutrina e reconciliou benignamente os apóstatas, terminando o seu intenso pontificado com a glória do martírio. Neste dia comemora-se a deposição do seu corpo no cemitério de Calepódio, junto à Via Aurélia, em Roma. (223)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Um dos Papas mais importantes e gloriosos na história da Igreja é o pontificado de São CALISTO I, mas a sua figura luminosa está envolvida num halo de obscuridade e névoa, levantado pelas acusações e invejas dos seus adversários: Tertuliano e sobretudo Hipólito Romano, o autor mais provável do livro chamado Filosofúmena. Enquanto este livro denigre e rebaixa quando pode o nome de São CALISTO, o Liber Pontificalis exalta-o e põe-no ao nível dos maiores papas.
Parece certo ter CALISTO nascido escravo. Chamava-se o seu amo Cárpoforo e deve ter sido cristão, embora clandestino, homem de muito dinheiro e grandes negócios. CALISTO já desde os primeiros anos era a pessoa de toda a confiança. Carpóforo encarregou-o do banco: muitas viúvas e muitos cristãos confiaram-lhe os seus bens. Não sabemos como - segundo os seus inimigos, por má administração - CALISTO perdeu o dinheiro. Temendo o castigo fugiu: mas foi surpreendido por outros escravos do mesmo senhor e condenaram-no ao pristino, lugar em que os servos faziam andar, como animais, a roda do moinho. Afinal parece ter sido CALISTO vítima, nos seus negócios, dum engano urdido por parte dos judeus. O Senhor acabou por restitui-lo à liberdade, co m a esperança de ele recuperar o perdido. CALISTO deve ter tido altercações violentas com os que o enganaram, os quais sendo mais influentes que ele, conseguiram que fosse deportado para as minas da Sardenha como cristão.
A adversidade forjava assim o carácter do futuro diácono do papa ZEFERINO, que foi seu antecessor na Cátedra de PEDRO. O confessor de Cristo, vítima ao que parece da avareza, voltou a Roma. Por morte do Papa VÍTOR - que diríamos ter olhado sempre desfavoravelmente para São CALISTO, influenciado sem dúvida pelas calúnias levantadas pelos seus inimigos - São ZEFERINO subiu à cátedra de São PEDRO. Devia conhecer muito de perto as notáveis qualidades de CALISTO e depositou nele toda a confiança. Nomeou-o secretário e confiou-lhe a administração dos bens da Igreja.
Como arcediago de Roma, desempenhou actividade benemérita para toda a comunidade e mesmo para os fiéis do mundo todo. Foi ele quem dirigiu a ampliação do cemitériozinho entre a Via Ápia e a Ardeatina, que hoje é conhecido pelo nome de Catacumbas de São Calisto; nos séculos III e IV adquiriram importância excepcional, sendo hoje as mais visitadas de toda a Roma.
A influência doutrinal e dogmática do arcediago que teve o Papa ZEFERINO foi também decisiva nos princípios do século III. Começavam em Roma as lutas trinitárias e cristológicas. Havia perigo de exagerar a unidade divina, negando a distinção real das três pessoas, ou também de insistir demasiado na trindade com detrimento da unidade da natureza e da essência. CALISTO combateu energicamente o monaquismo trinitário contra Práxeas e Sabélio; em Deus há três pessoas realmente distintas e em tudo iguais, ainda que a natureza seja a mesma para as três. Das três Pessoas Divinas só o Filho encarnou e morreu por nós.
No ano de 218 ou 219 foi eleito Papa São CALISTO. Não se podia comparar em ciência com o presbitero HIPÓLITO, quer tinha alentado esperanças de suceder a São ZEFERINO. Ferido na ambição, HIPÓLITO declarou guerra ao novo Papa. Bem depressa se apresentou a ocasião propicia para o combater.
A antiga disciplina eclesiástica de reservar para o juizo de Deus os pecados mais graves contra a fé e a moral, tais como a apostasia, o adultério e o homicídio, no século III era contraproducente, pois aumentara o número de cristãos e tinha diminuído o fervor. O Papa tornou público um decreto, prometendo a absolvição canónica e toda a espécie de pecadores, contanto que se sujeitassem à correspondente penitência. Muitos se alegraram com esta compreensão e mansidão do sucessor de PEDRO, que recebera os poderes de Cristo para salvar e não para condenar, para abrir as portas do céu aos homens de boa vontade e não as fechar. Mas num sector de rigoristas, personificados na África por TERTULIANO, já cismático, e em Roma por HIPÓLITO, levantou-se grande poeirada de calúnias, tergiversações e atitudes ridículas. TERTULIANO , adiantando-se em vários séculos aos cismáticos do Oriente, insulta o Papa, como autoritário insolente, que se arroga o título de Sumo Pontifice, Bispo dos bispos. HIPÓLITO dirigiu também violentas diatribes, exagerando os riscos que se seguiriam da prudência e do espírito acomodatício do novo Papa contra a moralidade pública.
As vozes deles, todavia, perderam-se no vácuo. O sentido equilibrado do papa impôs-se, as pessoas desapaixonadas colocaram-se do seu lado e, se bem tenha tido de sofrer muito, triunfou, porque tinha a verdade consigo e a assistência do Espírito Santo. São CALISTO na sua benignidade e indulgência moderada, não fazia senão inspirar-se no espírito do Evangelho, nas palavras d'Aquele que disse a PEDRO que devia perdoar ao irmão setenta vezes sete, isto é, sempre que ele confessasse a sua culpa. E quando falava em público aos fieis, referia-lhes e explicava a parábola do Bom Pastor, que não repara na contumácia e rebeldia da ovelha perdida, sela ela quem for, mas a procura, pega nela e põe-ma aos ombros. TERTULIANO ria-se desta linguagem e escrevia-lha sarcasticamente: «Bom pastor, bondoso pai, referes a parábola da ovelha perdida, vais à busca da cabra extraviada e prometes que no futuro ela será fiel e não tornará a abandonar o rebanho».
Sempre a verdade e a virtude forma a medida e a discrição, perante o extremismo inconsiderado e intemperante do erro e da heresia. Nada mais conforma ao Coração bondoso e manso de Jesus, que a bondade e perdão diante do pecador arrependido, que aceita a penitência para satisfazer a culpa. Neste caso, todo o rigor é inimigo da salvação.
São CALISTO coroou a vida com o martírio, como Bom Pastor que dá a vida pelas suas ovelhas. segundo a tradição mais segura, morreu numa revolta popular contra os cristãos e foi lançado a um poço. Mais tarde, deram-lhe sepultura honorifica no cemitério de Calepódio, na Via Aurélia, junto do lugar do seu martírio. Assim se explica não ter sido enterrado na grande necrópole que ele próprio ampliara e onde foram enterrados São ZEFERINO e os Papas seguintes, na parte chamada precisamente Cripta dos Papas.
Texto do loibvro SANTOS DE CADA DIA, da Editoriasl A. O. de Braga
Entre o Piemonte e a Lombardia estava, no fim do século XV, o marquesado de Monferrato. Lá, na cidade de Trino, nasceu MADALENA PANATTIERI em 1443. Vinha ao mundo pelo mesmo tempo que Bramante, Cristóvão Colombo, Perugino, Commynes e Botticelli. A França e a Inglaterra estavam em conflito, e a ameaça otomana crescia a Oriente.
MADALENA fez os seus votos de religião antes dos 20 anos, alistando-se definitivamente na Ordem Terceira Dominicana. Um convento, fundado em Trino em 1403, servia de centro a uma fraternidade de piedosas donzelas e viúvas. MADALENA, alma de grande coração, mostrava muito cuidado pelo bem-estar dos seus compatriotas. Era vista cada dia, na cidadezinha, fazer uma ronda de caridade, um pouco como enfermeira, outro pouco como distribuidora de alimentos, sempre pronta a prestar serviço, nunca como mexeriqueira. Por vezes tratava dos mendigos e banqueteava-se com os restos por eles deixados. Gostava de crianças e socorria mulheres estereis, mãe e criancinhas em perigo. O melhor que lhe era possível, combatia os vícios, em particular a usura, verdadeiro flagelo social dessa época. Catequizava numa capela: modestas conferências, começadas pouco a pouco para algumas mulheres, que viram o auditório ampliar-se. Vieram-na escutar homens, padres e religiosos. Teve a ouvi-la noviços dominicanos, trazidos pelo mestre.
Graças sem dúvida à oração dela, TRINO veio a constituir centro de fervor apostólico, animado em 1490 por MAGGI, prior dos pregadores de Milão, comissário geral da congregação lombarda. Um dia, um arrebatado, inimigo dos dominicanos, bate-lhe por ela o censurar de rasgar uma bula colada à porta da Igreja. Mas ela pôs-se de joelhos dizendo: «Meu irmão, eis aqui também a outra face (cfr. Mt 5, 39). Bata! Estou pronta por amor de Deus e da Igreja». O bruto, que tinha esse nome predestinado de Perduto (=perdido), morreu de morte desastrada nesse ano - se havemos de acreditar no hagiógrafo.
MADALENA, iluminada por Deus, previa as infelicidades que o século XVI reservava para Itália: seria espezinhada pelo estrangeiro, Roma seria saqueada em Maio de 1527. Nos seus êxtases, gritava como profetisa: «Desgraçada Itália!» Mas o que é certo é que Trino foi poupada.
Morreu a 13 de Outubro de 1503. Quando lhe trouxeram o Viático, ela pôs-se a rezar muito alto, acusando-se com profunda humildade e intercedendo pelo povo de Trino. Depressa se manifestou o culto popular, confirmado por LEÃO XII em honra da terceira dominicana. A sua mão direita é conservada num relicário precioso. Houve festas em 1903 a assinalarem o quarto centenário da sua morte.
Do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de BVraga:
Nasceu em Drum - Escócia em 1579, morreu enforcado em Glasgow, a 10 de Março de 1613. Foi beatificado por PIO XI em 1929 e canonizado por PAULO VI, a 17 de Outubro de 1976.
JOÃO OGILVIE de sangue nobre, foi criado no calvinismo. Aos 16 anos partiu para Lovaina, onde o célebre jesuíta CORNÉLIO À LÁPIDE o converteu ao catolicismo. Entrou depois na Companhia de Jesus, em Brunn, na Morávia, Checoslováquia, e foi ordenado sacerdote em Paris.
À força de pedir que o deixassem voltar à pátria, a fim de socorrer os católicos perseguidos, obteve licença e partiu.
Converteu muitos hereges, mas entregue 18 meses depois por um traidor ao arcebispo protestante de Glasgow, sofreu na prisão os maiores suplícios. Durante oito dias e nove noites, os carcereiros não o deixaram dormir. Trespassavam-lhe continuamente o corpo com agulhas e estiletes. Isto, porém, não o impediu de desconcertar os juízes pela firmeza, a propósito e graça das suas respostas.
Momentos antes da execução, conseguiu engenhosamente que um ministro protestante confessasse, quase sem dar por isso, que ele morria só pela fé católica. «Daria mais cem vidas, de boa vontade, se as tivesse", declarou ele à multidão que rodeava o cadafalso.
LÚPULO e MODESTO DE CÁPUA, Santos
Em Cápua, na Campânia, Itália, os santos LÚPULO e MODESTO mártires. (data incerta)
GAUDÊNCIO DE RIMÍNI, Santo
Em Rimíni, na Emília-Romanha, Itália, São GAUDÊNCIO que é venerado como primeiro bispo desta cidade durante o tempo da perseguição. (séc. IV)
DONACIANO DE REIMS, Santo
FORTUNATO DE TÓDI, Santo
Em Tódi, na Úmbria, Itália, São FORTUNATO bispo que, como refere o papa São GREGÓRIO MAGNO manifestou especialmente a sua virtude na assistência aos enfermos. (séc. V)
MANEQUILDE DE CHALONS, Santa
No território de Chalons, na Champagne, Gália hoje França, Santa MANEQUILDE virgem. (séc. V)
VENÂNCIO DE LÚNI, Santo
Em Lúni, na Ligúria, Itália, a comemoração de São VENÂNCIO bispo que dedicou especial atenção ao clero e aos monges e teve a estima e amizade do papa São GREGÓRIO MAGNO. (séc. VI)
Em Beauvais, Nêustria hoje França, Santa ANGADRISMA abadessa do mosteiro fundado por santo EBROLFO e chamado Oratório, hoje Oroêr-des-Vierges porque tinha vários lugares de oração, onde o Senhor era venerado sem interrupção (695)
DOMINGOS "LORICATO", Santo
Em Sanseverino no Piceno hoje nas Marcas, Itália, São DOMINGOS chamado LORICATO porque levava cingida ao corpo uma couraça de ferro - presbitero da Ordem Camaldulense o qual, tendo sido ordenado simoniacamente, depois se fez eremita e discípulo de São PEDRO DAMIÃO levou uma vida de austeridade e rigorosa observância. (1060)
DIOGO KAGAYAMA HAITO, Beato
Em Kokura, no Japão o Beato DIOGO KAGAYAMA HAITO mártir. 1619)
TIAGO LAIGNEAU DE LANGELLERIE, Beato
Em Angers, na França, o Beato TIAGO LAIGNEAU DE LANGELLERIE presbitero e mártir que durante a revolução francesa por ser sacerdote foi decapitado. (1794)
ANA MARIA ARANDA RIERA, Beata
Em Picadero de Paterna, Valência, Espanha, a Beata ANA MARIA ARANDA RIERA virgem e mártir, que em tempo de perseguição contra a fé cristã derramou o seu sangue por Cristo. (1936)
ESTANISLAU MYSAKOWSKI e
FRANCISCO ROSLANIEC, Beatos
No campo de concentração de Dachau, próximo de Munique, na Baviera, Alemanha, os beatos ESTANISLAU MYSAKOWSKI e FRANCISCO ROSLANIEC presbiteros e mártires que durante a ocupação militar da Polónia por inimigos de Deus e da humanidade, consumaram o martírio na câmara de gás. (1942)
ROMANO LYSKO, Beato
Em L'viv, na Ucrânia o Beato ROMANO LYSKO presbitero e mártir que em tempo de perseguição contra a fé, seguindo os passos de Cristo, pela sua traça chegou ao reino celeste. (1949)
CELESTE (Celéstio) de METZ, Santo
Il catalogo metrico dei Vescovi di Metz, compilato tra il 776 e il 778 (il più antico reperorio del genere) colloca Celeste al secondo posto, subito dopo il protovescovo Clemente e prima di Felice. Si volle poi precisare che Celeste morì un 14 ottobre, dopo quindici anni di governo: poicheè uno dei suoi successori è documentato nel 346, si deduce che, dando ad ogni episcopato una durata media, Celeste sarebbe stato a capo della Chiesa di Metz alla fine del sec. III o, con maggiore probabilità, all'inizio del IV.
Sepolto, secondo notizie piuttosto incerte, davanti all'ingresso della Cripta di San Clemente, in seguito, a cura di Drogone, il suo corpo fu traslato a Marmoutier, in Alsazia.
La sua festa ricorre il 14 ottobre.
Celtico di origine incerta,fu re di Cornovaglia verso il 600. St. Levan, vicino a Land’s End, luogo al quale diede il suo nome, conserva i resti di un eremitaggio che si crede fosse suo. È possibile che questo re sia diventato eremita in quel luogo. Vengono menzionati diversi personaggi di questo nome. Il re Selyf è venerato anche nel Sud della Bretagna. La festa si celebra il 14 ottobre.
CALISTO I, Santo
São CALISTO I, papa e mártir que, sendo diácono, depois de um longo exílio na ilha da Sardenha, teve a seu cuidado o cemitério da Via Ápia que é designado com o seu nome, onde deixou para veneração da posteridade as memórias dos mártires; depois, eleito papa, promoveu a recta doutrina e reconciliou benignamente os apóstatas, terminando o seu intenso pontificado com a glória do martírio. Neste dia comemora-se a deposição do seu corpo no cemitério de Calepódio, junto à Via Aurélia, em Roma. (223)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Um dos Papas mais importantes e gloriosos na história da Igreja é o pontificado de São CALISTO I, mas a sua figura luminosa está envolvida num halo de obscuridade e névoa, levantado pelas acusações e invejas dos seus adversários: Tertuliano e sobretudo Hipólito Romano, o autor mais provável do livro chamado Filosofúmena. Enquanto este livro denigre e rebaixa quando pode o nome de São CALISTO, o Liber Pontificalis exalta-o e põe-no ao nível dos maiores papas.
Parece certo ter CALISTO nascido escravo. Chamava-se o seu amo Cárpoforo e deve ter sido cristão, embora clandestino, homem de muito dinheiro e grandes negócios. CALISTO já desde os primeiros anos era a pessoa de toda a confiança. Carpóforo encarregou-o do banco: muitas viúvas e muitos cristãos confiaram-lhe os seus bens. Não sabemos como - segundo os seus inimigos, por má administração - CALISTO perdeu o dinheiro. Temendo o castigo fugiu: mas foi surpreendido por outros escravos do mesmo senhor e condenaram-no ao pristino, lugar em que os servos faziam andar, como animais, a roda do moinho. Afinal parece ter sido CALISTO vítima, nos seus negócios, dum engano urdido por parte dos judeus. O Senhor acabou por restitui-lo à liberdade, co m a esperança de ele recuperar o perdido. CALISTO deve ter tido altercações violentas com os que o enganaram, os quais sendo mais influentes que ele, conseguiram que fosse deportado para as minas da Sardenha como cristão.
A adversidade forjava assim o carácter do futuro diácono do papa ZEFERINO, que foi seu antecessor na Cátedra de PEDRO. O confessor de Cristo, vítima ao que parece da avareza, voltou a Roma. Por morte do Papa VÍTOR - que diríamos ter olhado sempre desfavoravelmente para São CALISTO, influenciado sem dúvida pelas calúnias levantadas pelos seus inimigos - São ZEFERINO subiu à cátedra de São PEDRO. Devia conhecer muito de perto as notáveis qualidades de CALISTO e depositou nele toda a confiança. Nomeou-o secretário e confiou-lhe a administração dos bens da Igreja.
Como arcediago de Roma, desempenhou actividade benemérita para toda a comunidade e mesmo para os fiéis do mundo todo. Foi ele quem dirigiu a ampliação do cemitériozinho entre a Via Ápia e a Ardeatina, que hoje é conhecido pelo nome de Catacumbas de São Calisto; nos séculos III e IV adquiriram importância excepcional, sendo hoje as mais visitadas de toda a Roma.
A influência doutrinal e dogmática do arcediago que teve o Papa ZEFERINO foi também decisiva nos princípios do século III. Começavam em Roma as lutas trinitárias e cristológicas. Havia perigo de exagerar a unidade divina, negando a distinção real das três pessoas, ou também de insistir demasiado na trindade com detrimento da unidade da natureza e da essência. CALISTO combateu energicamente o monaquismo trinitário contra Práxeas e Sabélio; em Deus há três pessoas realmente distintas e em tudo iguais, ainda que a natureza seja a mesma para as três. Das três Pessoas Divinas só o Filho encarnou e morreu por nós.
No ano de 218 ou 219 foi eleito Papa São CALISTO. Não se podia comparar em ciência com o presbitero HIPÓLITO, quer tinha alentado esperanças de suceder a São ZEFERINO. Ferido na ambição, HIPÓLITO declarou guerra ao novo Papa. Bem depressa se apresentou a ocasião propicia para o combater.
A antiga disciplina eclesiástica de reservar para o juizo de Deus os pecados mais graves contra a fé e a moral, tais como a apostasia, o adultério e o homicídio, no século III era contraproducente, pois aumentara o número de cristãos e tinha diminuído o fervor. O Papa tornou público um decreto, prometendo a absolvição canónica e toda a espécie de pecadores, contanto que se sujeitassem à correspondente penitência. Muitos se alegraram com esta compreensão e mansidão do sucessor de PEDRO, que recebera os poderes de Cristo para salvar e não para condenar, para abrir as portas do céu aos homens de boa vontade e não as fechar. Mas num sector de rigoristas, personificados na África por TERTULIANO, já cismático, e em Roma por HIPÓLITO, levantou-se grande poeirada de calúnias, tergiversações e atitudes ridículas. TERTULIANO , adiantando-se em vários séculos aos cismáticos do Oriente, insulta o Papa, como autoritário insolente, que se arroga o título de Sumo Pontifice, Bispo dos bispos. HIPÓLITO dirigiu também violentas diatribes, exagerando os riscos que se seguiriam da prudência e do espírito acomodatício do novo Papa contra a moralidade pública.
As vozes deles, todavia, perderam-se no vácuo. O sentido equilibrado do papa impôs-se, as pessoas desapaixonadas colocaram-se do seu lado e, se bem tenha tido de sofrer muito, triunfou, porque tinha a verdade consigo e a assistência do Espírito Santo. São CALISTO na sua benignidade e indulgência moderada, não fazia senão inspirar-se no espírito do Evangelho, nas palavras d'Aquele que disse a PEDRO que devia perdoar ao irmão setenta vezes sete, isto é, sempre que ele confessasse a sua culpa. E quando falava em público aos fieis, referia-lhes e explicava a parábola do Bom Pastor, que não repara na contumácia e rebeldia da ovelha perdida, sela ela quem for, mas a procura, pega nela e põe-ma aos ombros. TERTULIANO ria-se desta linguagem e escrevia-lha sarcasticamente: «Bom pastor, bondoso pai, referes a parábola da ovelha perdida, vais à busca da cabra extraviada e prometes que no futuro ela será fiel e não tornará a abandonar o rebanho».
Sempre a verdade e a virtude forma a medida e a discrição, perante o extremismo inconsiderado e intemperante do erro e da heresia. Nada mais conforma ao Coração bondoso e manso de Jesus, que a bondade e perdão diante do pecador arrependido, que aceita a penitência para satisfazer a culpa. Neste caso, todo o rigor é inimigo da salvação.
São CALISTO coroou a vida com o martírio, como Bom Pastor que dá a vida pelas suas ovelhas. segundo a tradição mais segura, morreu numa revolta popular contra os cristãos e foi lançado a um poço. Mais tarde, deram-lhe sepultura honorifica no cemitério de Calepódio, na Via Aurélia, junto do lugar do seu martírio. Assim se explica não ter sido enterrado na grande necrópole que ele próprio ampliara e onde foram enterrados São ZEFERINO e os Papas seguintes, na parte chamada precisamente Cripta dos Papas.
MADALENA PANATTIERI, Beata
Texto do loibvro SANTOS DE CADA DIA, da Editoriasl A. O. de Braga
Entre o Piemonte e a Lombardia estava, no fim do século XV, o marquesado de Monferrato. Lá, na cidade de Trino, nasceu MADALENA PANATTIERI em 1443. Vinha ao mundo pelo mesmo tempo que Bramante, Cristóvão Colombo, Perugino, Commynes e Botticelli. A França e a Inglaterra estavam em conflito, e a ameaça otomana crescia a Oriente.
MADALENA fez os seus votos de religião antes dos 20 anos, alistando-se definitivamente na Ordem Terceira Dominicana. Um convento, fundado em Trino em 1403, servia de centro a uma fraternidade de piedosas donzelas e viúvas. MADALENA, alma de grande coração, mostrava muito cuidado pelo bem-estar dos seus compatriotas. Era vista cada dia, na cidadezinha, fazer uma ronda de caridade, um pouco como enfermeira, outro pouco como distribuidora de alimentos, sempre pronta a prestar serviço, nunca como mexeriqueira. Por vezes tratava dos mendigos e banqueteava-se com os restos por eles deixados. Gostava de crianças e socorria mulheres estereis, mãe e criancinhas em perigo. O melhor que lhe era possível, combatia os vícios, em particular a usura, verdadeiro flagelo social dessa época. Catequizava numa capela: modestas conferências, começadas pouco a pouco para algumas mulheres, que viram o auditório ampliar-se. Vieram-na escutar homens, padres e religiosos. Teve a ouvi-la noviços dominicanos, trazidos pelo mestre.
Graças sem dúvida à oração dela, TRINO veio a constituir centro de fervor apostólico, animado em 1490 por MAGGI, prior dos pregadores de Milão, comissário geral da congregação lombarda. Um dia, um arrebatado, inimigo dos dominicanos, bate-lhe por ela o censurar de rasgar uma bula colada à porta da Igreja. Mas ela pôs-se de joelhos dizendo: «Meu irmão, eis aqui também a outra face (cfr. Mt 5, 39). Bata! Estou pronta por amor de Deus e da Igreja». O bruto, que tinha esse nome predestinado de Perduto (=perdido), morreu de morte desastrada nesse ano - se havemos de acreditar no hagiógrafo.
MADALENA, iluminada por Deus, previa as infelicidades que o século XVI reservava para Itália: seria espezinhada pelo estrangeiro, Roma seria saqueada em Maio de 1527. Nos seus êxtases, gritava como profetisa: «Desgraçada Itália!» Mas o que é certo é que Trino foi poupada.
Morreu a 13 de Outubro de 1503. Quando lhe trouxeram o Viático, ela pôs-se a rezar muito alto, acusando-se com profunda humildade e intercedendo pelo povo de Trino. Depressa se manifestou o culto popular, confirmado por LEÃO XII em honra da terceira dominicana. A sua mão direita é conservada num relicário precioso. Houve festas em 1903 a assinalarem o quarto centenário da sua morte.
JOÃO OGILVIE,, Santo
Do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de BVraga:
Nasceu em Drum - Escócia em 1579, morreu enforcado em Glasgow, a 10 de Março de 1613. Foi beatificado por PIO XI em 1929 e canonizado por PAULO VI, a 17 de Outubro de 1976.
JOÃO OGILVIE de sangue nobre, foi criado no calvinismo. Aos 16 anos partiu para Lovaina, onde o célebre jesuíta CORNÉLIO À LÁPIDE o converteu ao catolicismo. Entrou depois na Companhia de Jesus, em Brunn, na Morávia, Checoslováquia, e foi ordenado sacerdote em Paris.
À força de pedir que o deixassem voltar à pátria, a fim de socorrer os católicos perseguidos, obteve licença e partiu.
Converteu muitos hereges, mas entregue 18 meses depois por um traidor ao arcebispo protestante de Glasgow, sofreu na prisão os maiores suplícios. Durante oito dias e nove noites, os carcereiros não o deixaram dormir. Trespassavam-lhe continuamente o corpo com agulhas e estiletes. Isto, porém, não o impediu de desconcertar os juízes pela firmeza, a propósito e graça das suas respostas.
Momentos antes da execução, conseguiu engenhosamente que um ministro protestante confessasse, quase sem dar por isso, que ele morria só pela fé católica. «Daria mais cem vidas, de boa vontade, se as tivesse", declarou ele à multidão que rodeava o cadafalso.
LÚPULO e MODESTO DE CÁPUA, Santos
Em Cápua, na Campânia, Itália, os santos LÚPULO e MODESTO mártires. (data incerta)
GAUDÊNCIO DE RIMÍNI, Santo
Em Rimíni, na Emília-Romanha, Itália, São GAUDÊNCIO que é venerado como primeiro bispo desta cidade durante o tempo da perseguição. (séc. IV)
DONACIANO DE REIMS, Santo
Em Bruges, na actual Bélgica, a comemoração de São DONACIANO bispo de Reims cujas relíquias se conservam nesta cidade. 389)
FORTUNATO DE TÓDI, Santo
Em Tódi, na Úmbria, Itália, São FORTUNATO bispo que, como refere o papa São GREGÓRIO MAGNO manifestou especialmente a sua virtude na assistência aos enfermos. (séc. V)
MANEQUILDE DE CHALONS, Santa
No território de Chalons, na Champagne, Gália hoje França, Santa MANEQUILDE virgem. (séc. V)
VENÂNCIO DE LÚNI, Santo
Em Lúni, na Ligúria, Itália, a comemoração de São VENÂNCIO bispo que dedicou especial atenção ao clero e aos monges e teve a estima e amizade do papa São GREGÓRIO MAGNO. (séc. VI)
ANGADRISMA, Santa
Em Beauvais, Nêustria hoje França, Santa ANGADRISMA abadessa do mosteiro fundado por santo EBROLFO e chamado Oratório, hoje Oroêr-des-Vierges porque tinha vários lugares de oração, onde o Senhor era venerado sem interrupção (695)
DOMINGOS "LORICATO", Santo
Em Sanseverino no Piceno hoje nas Marcas, Itália, São DOMINGOS chamado LORICATO porque levava cingida ao corpo uma couraça de ferro - presbitero da Ordem Camaldulense o qual, tendo sido ordenado simoniacamente, depois se fez eremita e discípulo de São PEDRO DAMIÃO levou uma vida de austeridade e rigorosa observância. (1060)
DIOGO KAGAYAMA HAITO, Beato
Em Kokura, no Japão o Beato DIOGO KAGAYAMA HAITO mártir. 1619)
TIAGO LAIGNEAU DE LANGELLERIE, Beato
Em Angers, na França, o Beato TIAGO LAIGNEAU DE LANGELLERIE presbitero e mártir que durante a revolução francesa por ser sacerdote foi decapitado. (1794)
ANA MARIA ARANDA RIERA, Beata
Em Picadero de Paterna, Valência, Espanha, a Beata ANA MARIA ARANDA RIERA virgem e mártir, que em tempo de perseguição contra a fé cristã derramou o seu sangue por Cristo. (1936)
ESTANISLAU MYSAKOWSKI e
FRANCISCO ROSLANIEC, Beatos
No campo de concentração de Dachau, próximo de Munique, na Baviera, Alemanha, os beatos ESTANISLAU MYSAKOWSKI e FRANCISCO ROSLANIEC presbiteros e mártires que durante a ocupação militar da Polónia por inimigos de Deus e da humanidade, consumaram o martírio na câmara de gás. (1942)
ROMANO LYSKO, Beato
Em L'viv, na Ucrânia o Beato ROMANO LYSKO presbitero e mártir que em tempo de perseguição contra a fé, seguindo os passos de Cristo, pela sua traça chegou ao reino celeste. (1949)
... E AINDA ...
CELESTE (Celéstio) de METZ, Santo
Il catalogo metrico dei Vescovi di Metz, compilato tra il 776 e il 778 (il più antico reperorio del genere) colloca Celeste al secondo posto, subito dopo il protovescovo Clemente e prima di Felice. Si volle poi precisare che Celeste morì un 14 ottobre, dopo quindici anni di governo: poicheè uno dei suoi successori è documentato nel 346, si deduce che, dando ad ogni episcopato una durata media, Celeste sarebbe stato a capo della Chiesa di Metz alla fine del sec. III o, con maggiore probabilità, all'inizio del IV.
Sepolto, secondo notizie piuttosto incerte, davanti all'ingresso della Cripta di San Clemente, in seguito, a cura di Drogone, il suo corpo fu traslato a Marmoutier, in Alsazia.
La sua festa ricorre il 14 ottobre.
FRANCISCO DE SILOS, Beato
Angelico commendatore del convento mercedario del Santissimo Salvatore nell'isola di Maiorca (Spagna), il Beato Francesco da Silos, fu insigne per la conoscenza della Sacra Scrittura. Governò sapientamente il suo convento e pieno di carità e carismi divini, spirò placidamente nel bacio del Signore l'anno 1415.
L'Ordine lo festeggia il 14 ottobre.
L'Ordine lo festeggia il 14 ottobre.
SELYF (Selevan, Solomon), Santo
Celtico di origine incerta,fu re di Cornovaglia verso il 600. St. Levan, vicino a Land’s End, luogo al quale diede il suo nome, conserva i resti di un eremitaggio che si crede fosse suo. È possibile che questo re sia diventato eremita in quel luogo. Vengono menzionati diversi personaggi di questo nome. Il re Selyf è venerato anche nel Sud della Bretagna. La festa si celebra il 14 ottobre.
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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto
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Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.
Textos recolhidos
Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.
Textos recolhidos
In
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente
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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres.
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las
ANTÓNIO FONSECA