Caros Amigos
Desejo que este Ano de 2019 traga tudo de Bom para toda a Humanidade.
As minhas melhores Saudações de
Amizade e Gratidão
para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue
Nº 3 7 1 1
Série - 2019 - (nº 0 0 7)
7 de JANEIRO de 2019
SANTOS DE CADA DIA
Nº 61
12º A N O
12º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos
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LUCIANO, Santo
Na Nicomédia, em Bitínia, hoje Izmit, na Turquia, a paixão de São LUCIANO presbitero e mártir da Igreja de Antioquia, célebre pela sua sabedoria e eloquência que, levado ao tribunal para contínuas interrogações acompanhadas de torturas, persistiu intrepidamente em declarar-se cristão. (313)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Este Santo, designado pelo nome de LUCIANO DE ANTIOQUIA, nasceu em Samósata, cidade da Síria. Órfão aos 12 anos, foi para a cidade de Edessa, colocou-se sob a direcção duma personalidade chamada MACÁRIO, competente intérprete da Sagrada Escritura. Com ele aprendeu a viver de maneira austeríssima, a sujeitar-se a duras privações e, no silêncio e na oração, adquiriu sério conhecimento dos Livros Santos.
De Edessa dirigiu-se LUCIANO a Antioquia, cidade célebre pela sua escola em que a controvérsia provocada por PAULO DE SAMÓSATA originou longos debates teológicos. Nesta cidade foi LUCIANO ordenado sacerdote e abriu uma escola de exegese segundo mo modelo da que o seu mestre MACÁRIO estabelecera em Edessa, lançou-se então a rever as diversas traduções dos Livros santos do Antigo Testamento e a compor deste uma nova, segundo o texto hebraico. Esta obra foi apreciadíssima no Oriente e serviu muito a São JERÓNIMO.
Partilhou LUCIANO nesta época dos erros de PAULO DE SAMÓSATA e foi por este motivo separado algum tempo da comunhão católica. Há quem não admita esta excomunhão, baseando-se em que Santo ATANÁSIO nunca atacou LUCIANO e em que este, pelo contrário, gozou de grande estima em todos os partidos; quanto ao símbolo atribuído a LUCIANO não é certo que seja realmente obra sua; por outro lado, não se poderia qualificá-lo de heterodoxo por causa da omissão da palavra consubstancial (homoouzios), que ainda não estava adoptada pela Igreja. Por outro lado, ALEXANDRE bispo de Alexandria, mostra-se duríssimo a respeito de LUCIANO, assegurando que este se viu algum tempo separado da comunhão católica. O que resulta, pretendem, dum fragmento da carta do mesmo ALEXANDRE, mas a paixão que vibra nesta carta põe seriamente em dúvida pontos sobre os quais ALEXANDRE bem se pode ter enganado. O que parece mais verosímil é terem os arianos acobertado os seus erros com o nome de LUCIANO, que a Igreja Católica honra como num dos seus gloriosos mártires.
Por fim, supondo mesmo que LUCIANO DE ANTIOQUIA se tivesse enganado realmente por algum tempo, deve notar-se agora, uma vez por todas, que até os maiores espíritos se podem enganar, e que o erro não é obstáculo à santidade de vida quando não há obstinação e, por outro lado, a pessoa se submete à autoridade suprema, encarregada de ensinar toda a verdade. Foi o que fez LUCIANO, como mostram os escritos e o martírio.
Ainda que sacerdote de Antioquia, LUCIANO encontrava-se em Nicomédia no ano de 303, quando foram publicados os edictos de Diocleciano contra os cristãos. Denunciado, LUCIANO é lançado na prisão, onde ia ficar durante anos.
Da cadeia foi LUCIANO conduzido diante do governador ou talvez mesmo diante do Imperador; e apresentou ao seu juiz uma excelente apologia da fé católica. Depois foi levado de novo para o cárcere e sujeito a não receber qualquer comida, o que durou, ao que se diz, 14 dias. Em seguida, estando quase morto de fome, apresentaram-lhe alimentos que tinham sido oferecidos aos ídolos. LUCIANO não os aceitou, pois lhe era podido um acto de idolatria. Chamado uma segunda vez diante do juiz, às várias perguntas respondeu unicamente: «Sou cristão».
São JOÃO CRISÓSTOMO notou no seu panegirico ser esta resposta admirável, pintando ao vivo a condição de cristão:
«Não pertence a nenhuma cidade, porque Jerusalém é a sua pátria; não tem profissão terrestre, porque trabalha para a aquisição da vida eterna; já não tem pais na terra, porque todos os habitantes dos céus, são pais seus».
E até mesmo no instrumento da tortura, LUCIANO não fez senão repetir: "Sou cristão", e morreu ou na prisão, ou executado pelo algoz (7 de Janeiro de 312).
As Actas de LUCIANO atribuem-lhe bom número de milagres. Mas referiremos apenas outro facto. Alguns dias antes da EPIFANIA, os seus discípulos, ao visitaram-no preso, expressaram-lhe o desejo de o ver celebrar os santos mistérios nesta festa. Prometeu fazê-lo. E, chegado o dia, tendo ele as mãos presas e conservando-se estendido de costas, mandou que lhe pusessem pão em cima do peito, consagrou-o e deu a comunhão aos presentes, com certeza ajudado por eles nesta acção. Nisto desempenhou ao mesmo tempo a função de sacerdote, de altar e de vítima e preludiou o seu martírio do dia seguinte.
O corpo de LUCIANO foi levado para Drépane, cidade da costa da Bitínia, que veio a chamar-se Helenopólis, em honra da mãe de CONSTANTINO. A basílica levantada nesta cidade é testemunho do culto prestado a São LUCIANO, célebre mártir do século IV. Foi também igualmente honrado em Antioquia, como o indica o citado panegirico de São JOÃO CRISÓSTOMO.
Conservam-se dele a revisão crítica do texto dos SETENTA, ou tradução grega dos Livros Sagrados, tendo anexo o Novo Testamento (pelo menos no Evangelho) e a Apologia do Cristianismo.
Em Palermo na Sicilia - Itália, o passamento do beato MATEUS GUIMERÁ bispo de Agrigento, da Ordem dos Menores, singularmente dedicado ao culto e à exaltação do Santíssimo Nome de jesus. (1451)
Em Suzuta no Japão, o beato AMBRÓSIO FERNANDES mártir que partiu para o Oriente à procura de comércio e lucro, mas, conquistado pelo fervor da vida cristã foi admitido como religioso na Companhia de Jesus e , depois de ter padecido muitas privações, morreu por Cristo no cárcere. (1620)
Em An Bai, Tonquim hoje Vietname, São JOSÉ TUÂN mártir que sendo pai de familia e agricultor, morreu degolado no tempo do imperador Tu Duc, por se ajoelhar e orar diante duma cruz, em vez de a calcar aos pés como lhe tinha sido ordenado. (1862)
Annone è stato un abate del monastero benedettino di Micy nei pressi di Orleans.
Guidò l’abbazia dall’anno 943 al 7 gennaio 973, data della sua morte.
La tradizione ci tramanda che con la sua guida nel monastero si ebbe una fiorente vita monastica.
Il ricordo delle virtù di questo abate fu tramandato dal suo discepolo Letaldo.
Sui di lui oggi non abbiamo alcuna traccia di culto.
Solo nei martirologi benedettini la sua festa era fissata al 7 gennaio.
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Na Nicomédia, em Bitínia, hoje Izmit, na Turquia, a paixão de São LUCIANO presbitero e mártir da Igreja de Antioquia, célebre pela sua sabedoria e eloquência que, levado ao tribunal para contínuas interrogações acompanhadas de torturas, persistiu intrepidamente em declarar-se cristão. (313)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Este Santo, designado pelo nome de LUCIANO DE ANTIOQUIA, nasceu em Samósata, cidade da Síria. Órfão aos 12 anos, foi para a cidade de Edessa, colocou-se sob a direcção duma personalidade chamada MACÁRIO, competente intérprete da Sagrada Escritura. Com ele aprendeu a viver de maneira austeríssima, a sujeitar-se a duras privações e, no silêncio e na oração, adquiriu sério conhecimento dos Livros Santos.
De Edessa dirigiu-se LUCIANO a Antioquia, cidade célebre pela sua escola em que a controvérsia provocada por PAULO DE SAMÓSATA originou longos debates teológicos. Nesta cidade foi LUCIANO ordenado sacerdote e abriu uma escola de exegese segundo mo modelo da que o seu mestre MACÁRIO estabelecera em Edessa, lançou-se então a rever as diversas traduções dos Livros santos do Antigo Testamento e a compor deste uma nova, segundo o texto hebraico. Esta obra foi apreciadíssima no Oriente e serviu muito a São JERÓNIMO.
Partilhou LUCIANO nesta época dos erros de PAULO DE SAMÓSATA e foi por este motivo separado algum tempo da comunhão católica. Há quem não admita esta excomunhão, baseando-se em que Santo ATANÁSIO nunca atacou LUCIANO e em que este, pelo contrário, gozou de grande estima em todos os partidos; quanto ao símbolo atribuído a LUCIANO não é certo que seja realmente obra sua; por outro lado, não se poderia qualificá-lo de heterodoxo por causa da omissão da palavra consubstancial (homoouzios), que ainda não estava adoptada pela Igreja. Por outro lado, ALEXANDRE bispo de Alexandria, mostra-se duríssimo a respeito de LUCIANO, assegurando que este se viu algum tempo separado da comunhão católica. O que resulta, pretendem, dum fragmento da carta do mesmo ALEXANDRE, mas a paixão que vibra nesta carta põe seriamente em dúvida pontos sobre os quais ALEXANDRE bem se pode ter enganado. O que parece mais verosímil é terem os arianos acobertado os seus erros com o nome de LUCIANO, que a Igreja Católica honra como num dos seus gloriosos mártires.
Por fim, supondo mesmo que LUCIANO DE ANTIOQUIA se tivesse enganado realmente por algum tempo, deve notar-se agora, uma vez por todas, que até os maiores espíritos se podem enganar, e que o erro não é obstáculo à santidade de vida quando não há obstinação e, por outro lado, a pessoa se submete à autoridade suprema, encarregada de ensinar toda a verdade. Foi o que fez LUCIANO, como mostram os escritos e o martírio.
Ainda que sacerdote de Antioquia, LUCIANO encontrava-se em Nicomédia no ano de 303, quando foram publicados os edictos de Diocleciano contra os cristãos. Denunciado, LUCIANO é lançado na prisão, onde ia ficar durante anos.
Da cadeia foi LUCIANO conduzido diante do governador ou talvez mesmo diante do Imperador; e apresentou ao seu juiz uma excelente apologia da fé católica. Depois foi levado de novo para o cárcere e sujeito a não receber qualquer comida, o que durou, ao que se diz, 14 dias. Em seguida, estando quase morto de fome, apresentaram-lhe alimentos que tinham sido oferecidos aos ídolos. LUCIANO não os aceitou, pois lhe era podido um acto de idolatria. Chamado uma segunda vez diante do juiz, às várias perguntas respondeu unicamente: «Sou cristão».
São JOÃO CRISÓSTOMO notou no seu panegirico ser esta resposta admirável, pintando ao vivo a condição de cristão:
«Não pertence a nenhuma cidade, porque Jerusalém é a sua pátria; não tem profissão terrestre, porque trabalha para a aquisição da vida eterna; já não tem pais na terra, porque todos os habitantes dos céus, são pais seus».
E até mesmo no instrumento da tortura, LUCIANO não fez senão repetir: "Sou cristão", e morreu ou na prisão, ou executado pelo algoz (7 de Janeiro de 312).
As Actas de LUCIANO atribuem-lhe bom número de milagres. Mas referiremos apenas outro facto. Alguns dias antes da EPIFANIA, os seus discípulos, ao visitaram-no preso, expressaram-lhe o desejo de o ver celebrar os santos mistérios nesta festa. Prometeu fazê-lo. E, chegado o dia, tendo ele as mãos presas e conservando-se estendido de costas, mandou que lhe pusessem pão em cima do peito, consagrou-o e deu a comunhão aos presentes, com certeza ajudado por eles nesta acção. Nisto desempenhou ao mesmo tempo a função de sacerdote, de altar e de vítima e preludiou o seu martírio do dia seguinte.
O corpo de LUCIANO foi levado para Drépane, cidade da costa da Bitínia, que veio a chamar-se Helenopólis, em honra da mãe de CONSTANTINO. A basílica levantada nesta cidade é testemunho do culto prestado a São LUCIANO, célebre mártir do século IV. Foi também igualmente honrado em Antioquia, como o indica o citado panegirico de São JOÃO CRISÓSTOMO.
Conservam-se dele a revisão crítica do texto dos SETENTA, ou tradução grega dos Livros Sagrados, tendo anexo o Novo Testamento (pelo menos no Evangelho) e a Apologia do Cristianismo.
RAIMUNDO DE PENHAFORTE, Santo
São RAIMUNDO DE PENHAFORTE presbitero da Ordem dos Pregadores, que foi exímio na ciência do Direito Canónico, escreveu obras de sólida doutrina e grande proveito sobre o sacramento da Penitência e, eleito mestre geral da sua Ordem, preparou para ela a redacção das novas Constituições. Em idade avançada, faleceu piedosamente em Barcelona, cidade de Espanha. (1275)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Uma canção popular espanhola já nos diz muito do que foi São RAIMUNDO:
"A Mãe de Deus - um roseiral plantara;
Do santo roseiral - nasceu gentil planta;
Nasceu São RAIMUNDO -, o de Villafranca;
Confessor de Reis - de reis e papas"
Foi efectivamente São RAIMUNDO grande apóstolo, grande confessor e o principe dos canonistas. Nasceu no castelo de Penhaforte, perto de Villafranca del Panhadés. Estudou com tanto afinco desde o principio, que aos 20 anos era mestre procurado e cobiçado por todos. Por 1210, quando tinha 35 anos, foi para Bolonha especializar-se em Direito. De discipulo passou a mestre daquela célebre Universidade. Não quis aceitar nunca fosse o que fosse pelo ensino.
No prefácio dum livro de direito que redigiu em Bolonha lêem-se estas palavras que revelam muita humildade e fé: "Leitor: sê benévolo, considera a minha intenção e não me combatas com aspereza. As coisas úteis atribui-as a Deus ; se encontrares algumas inutilidades, será por me ter eu equivocado ou por tu não me compreenderes. Corrige-me com amabilidade".
O professorado de Bolonha, que durou uns três anos, terminou em 1219, data em que o Bispo de Barcelona o levou para a cidade condal e lhe deu um canonicato.
Pouco durou a sua vida de cónego, pois não tardou que vestisse o hábito de São DOMINGOS. O período mais laborioso do Santo e o mais interessante começa em 1222. A pedido do Padre Provincial de Espanha compôs a sua Summa de Cásibus, a primeira obra deste género, que se chamou Raimundiana e adquiriu grande celebridade em toda a Idade Média.
Em 1228 foi nomeado teólogo do cardeal-Bispo de Sabina, legado nos reinos de Aragão e Castela. Preparou todos os negócios e visitados do Legado; e começou a intervir até nos assuntos régios. GREGÓRIO IX deu-lhe ordem de pregar nas províncias eclesiásticas de Arles e Narbona em favor da cruzada aragonesa contra a ilha de Maiorca. Em maio de 1232 encontra-se em Roma, onde pede ao papa que funde a Inquisição de Aragão, é nomeado teólogo da câmara e juiz do tribunal pontifício e, por último, Penitencieiro-mor de Sua Santidade. O seu trabalho em Roma foi enorme e de proporções universais. Em 1234 apresentou ao papa a compilação dos decretos, corpo canónico que foi a base de toda a legislação eclesiástica durante seis séculos e meio, até se publicar em 1918 o Código do Direito (seguido, em 1983, pelo Código actual).
GREGÓRIO IX, em prémio da sua virtude, ciência e actividade incansável, quis nomeá-lo Arcebispo de Tarragona, mas o Santo conseguiu declinar a honra, incompatível com a sua humildade. Pouco depois, abandonava Roma e nela deixava o perfume das suas virtudes. Segundo um velho escrito, dizia um funcionário da Cúria ao vê-lo partir: «Este homem vai-se como veio, tão pobre e tão modesto como à chegada. Não leva consigo nem ouro, nem honras, nem dignidades».
O papa manteve-o no cargo de Penitencieiro-mor, até que o Santo, já em Espanha, conseguiu que fosse aceite a sua renúncia. Ele, que fugia das dignidades, via-se perseguido por eles. Em 1238 foi eleito Geral da sua Ordem, cargo em que se manteve só dois anos, pois trabalhou quanto pôde para conseguir a demissão. Embora se tenha retirado para o seu convento de Barcelona, em busca da paz e do silêncio, nem o papa nem os Reis nem a Ordem o podiam esquecer. Todos os assuntos de alguma importância eram levados ao seu retiro, para serem esclarecidos.
A actividade missionária, tão desenvolvida entre os Dominicanos - que desde o principio se lançaram á conquista do mundo pagão, do herético e do cismático - encontrou grande estimulante e organizador em São RAIMUNDO. Com os grandes recursos que punham á disposição os príncipes e os reis que dirigia, apoiava os missionários e os recém-convertidos, facilitando-lhes muitas vezes a completa formação.
São RAIMUNDO era génio de altos ideais e de carácter muito prático e concreto. Com a sua intuição realista, viu que a conversão de mouros e judeus requeria formação sólida e apóstolos decididos. Pôs-se por isso em comunicação com São TOMÁS DE AQUINO , então na plenitude da genial actividade, e pediu-lhe que redigisse um manual apologético para os missionários. Assim nasceu a Summa de veritate catholicae fidei, vulgarmente conhecida com o nome de Summa contra gentiles.
A conversão dos infiéis era ardente preocupação de São RAIMUNDO segundo afirmam os seus contemporâneos. O próprio Deus lhe revelou querer servir-se da Ordem dos Pregadores para atrair muitos infiéis para o redil do Bom Pastor. Isto estimulava constantemente o seu zelo e a ansiedade de ajudar os seus Irmãos.
Uma das suas ideias mais geniais foi a fundação dos Estudos ou escolas de línguas orientais, onde se preparassem os missionários que haviam de trabalhar entre mouros e judeus. Já antes de ser Mestre Geral da Ordem Dominicana se preocupava disto e pensava seriamente na criação de Escolas de língua árabe. Não o pôde realizar até quando renunciou ao Generalato e veio para Barcelona. A fundação da escola de Tunes deve ter-se efectuado entre 1242 e 1245. Consta-nos que em 1520 foram atribuídos a ele, oito estudantes, com o propósito de se vir a ampliar o número. Era escola para formar professores, mestres de missionários e verdadeiros apologetas, muito bem informados das doutrinas de Alcorão e do Talmude.
A Escola de árabe de Tunes findou em 1258. Bem depressa se abriu outra em Barcelona e, por 1266, a de Múrcia, onde eram ensinados o árabe e o hebraico. A alma de todo este movimento missionário, entre os Dominicanos espanhóis, foi São RAIMUNDO com a ciência, os recursos e as influências.
O ponto mais dificil de concretizar na vida de São RAIMUNDO é a sua actividade na fundação da Ordem das Mercês. Muito possivelmente já antes de partir para Roma tinha apoiado e orientado os leigos piedosos que, valendo-se de propaganda e de esmolas, favoreciam a redenção dos cativos. Em 1234 converteu-se esta associação em Ordem religiosa. Regressando de Roma, São RAIMUNDO continuou orientando e dirigindo a legislação dos Mercedários (ver São PEDRO NOLASCO em 31 de Janeiro).
A morte de São RAIMUNDO deu-se no dia 6 de Janeiro de 1275, depois de longa doença, em que se viu honrado com visitas tão importantes como a dos Reis de Aragão e de Castela. Ao seu funeral assistiram muitos Bispos, Jaime de Aragão e Afonso o Sábio.
Um Concilio provincial de Tarragona pediu ao Sumo Pontífice em 1279, a sua canonização. Mas só foi obtida nos tempos de CLEMENTE VIII, em 1601.
VALENTINIANO, Santo
TITO ou TILLONE, Santo
Em Na floresta próxima de Ringsted na Dinamarca, São CANUTO LAVARD que sendo duque de Schleswig governou com prudência e bondade o principado e fomentou a piedade do seu povo, mas foi assassinado pelos inimigos que invejavam a sua autoridade.
São RAIMUNDO DE PENHAFORTE presbitero da Ordem dos Pregadores, que foi exímio na ciência do Direito Canónico, escreveu obras de sólida doutrina e grande proveito sobre o sacramento da Penitência e, eleito mestre geral da sua Ordem, preparou para ela a redacção das novas Constituições. Em idade avançada, faleceu piedosamente em Barcelona, cidade de Espanha. (1275)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Uma canção popular espanhola já nos diz muito do que foi São RAIMUNDO:
"A Mãe de Deus - um roseiral plantara;
Do santo roseiral - nasceu gentil planta;
Nasceu São RAIMUNDO -, o de Villafranca;
Confessor de Reis - de reis e papas"
Foi efectivamente São RAIMUNDO grande apóstolo, grande confessor e o principe dos canonistas. Nasceu no castelo de Penhaforte, perto de Villafranca del Panhadés. Estudou com tanto afinco desde o principio, que aos 20 anos era mestre procurado e cobiçado por todos. Por 1210, quando tinha 35 anos, foi para Bolonha especializar-se em Direito. De discipulo passou a mestre daquela célebre Universidade. Não quis aceitar nunca fosse o que fosse pelo ensino.
No prefácio dum livro de direito que redigiu em Bolonha lêem-se estas palavras que revelam muita humildade e fé: "Leitor: sê benévolo, considera a minha intenção e não me combatas com aspereza. As coisas úteis atribui-as a Deus ; se encontrares algumas inutilidades, será por me ter eu equivocado ou por tu não me compreenderes. Corrige-me com amabilidade".
O professorado de Bolonha, que durou uns três anos, terminou em 1219, data em que o Bispo de Barcelona o levou para a cidade condal e lhe deu um canonicato.
Pouco durou a sua vida de cónego, pois não tardou que vestisse o hábito de São DOMINGOS. O período mais laborioso do Santo e o mais interessante começa em 1222. A pedido do Padre Provincial de Espanha compôs a sua Summa de Cásibus, a primeira obra deste género, que se chamou Raimundiana e adquiriu grande celebridade em toda a Idade Média.
Em 1228 foi nomeado teólogo do cardeal-Bispo de Sabina, legado nos reinos de Aragão e Castela. Preparou todos os negócios e visitados do Legado; e começou a intervir até nos assuntos régios. GREGÓRIO IX deu-lhe ordem de pregar nas províncias eclesiásticas de Arles e Narbona em favor da cruzada aragonesa contra a ilha de Maiorca. Em maio de 1232 encontra-se em Roma, onde pede ao papa que funde a Inquisição de Aragão, é nomeado teólogo da câmara e juiz do tribunal pontifício e, por último, Penitencieiro-mor de Sua Santidade. O seu trabalho em Roma foi enorme e de proporções universais. Em 1234 apresentou ao papa a compilação dos decretos, corpo canónico que foi a base de toda a legislação eclesiástica durante seis séculos e meio, até se publicar em 1918 o Código do Direito (seguido, em 1983, pelo Código actual).
GREGÓRIO IX, em prémio da sua virtude, ciência e actividade incansável, quis nomeá-lo Arcebispo de Tarragona, mas o Santo conseguiu declinar a honra, incompatível com a sua humildade. Pouco depois, abandonava Roma e nela deixava o perfume das suas virtudes. Segundo um velho escrito, dizia um funcionário da Cúria ao vê-lo partir: «Este homem vai-se como veio, tão pobre e tão modesto como à chegada. Não leva consigo nem ouro, nem honras, nem dignidades».
O papa manteve-o no cargo de Penitencieiro-mor, até que o Santo, já em Espanha, conseguiu que fosse aceite a sua renúncia. Ele, que fugia das dignidades, via-se perseguido por eles. Em 1238 foi eleito Geral da sua Ordem, cargo em que se manteve só dois anos, pois trabalhou quanto pôde para conseguir a demissão. Embora se tenha retirado para o seu convento de Barcelona, em busca da paz e do silêncio, nem o papa nem os Reis nem a Ordem o podiam esquecer. Todos os assuntos de alguma importância eram levados ao seu retiro, para serem esclarecidos.
A actividade missionária, tão desenvolvida entre os Dominicanos - que desde o principio se lançaram á conquista do mundo pagão, do herético e do cismático - encontrou grande estimulante e organizador em São RAIMUNDO. Com os grandes recursos que punham á disposição os príncipes e os reis que dirigia, apoiava os missionários e os recém-convertidos, facilitando-lhes muitas vezes a completa formação.
São RAIMUNDO era génio de altos ideais e de carácter muito prático e concreto. Com a sua intuição realista, viu que a conversão de mouros e judeus requeria formação sólida e apóstolos decididos. Pôs-se por isso em comunicação com São TOMÁS DE AQUINO , então na plenitude da genial actividade, e pediu-lhe que redigisse um manual apologético para os missionários. Assim nasceu a Summa de veritate catholicae fidei, vulgarmente conhecida com o nome de Summa contra gentiles.
A conversão dos infiéis era ardente preocupação de São RAIMUNDO segundo afirmam os seus contemporâneos. O próprio Deus lhe revelou querer servir-se da Ordem dos Pregadores para atrair muitos infiéis para o redil do Bom Pastor. Isto estimulava constantemente o seu zelo e a ansiedade de ajudar os seus Irmãos.
Uma das suas ideias mais geniais foi a fundação dos Estudos ou escolas de línguas orientais, onde se preparassem os missionários que haviam de trabalhar entre mouros e judeus. Já antes de ser Mestre Geral da Ordem Dominicana se preocupava disto e pensava seriamente na criação de Escolas de língua árabe. Não o pôde realizar até quando renunciou ao Generalato e veio para Barcelona. A fundação da escola de Tunes deve ter-se efectuado entre 1242 e 1245. Consta-nos que em 1520 foram atribuídos a ele, oito estudantes, com o propósito de se vir a ampliar o número. Era escola para formar professores, mestres de missionários e verdadeiros apologetas, muito bem informados das doutrinas de Alcorão e do Talmude.
A Escola de árabe de Tunes findou em 1258. Bem depressa se abriu outra em Barcelona e, por 1266, a de Múrcia, onde eram ensinados o árabe e o hebraico. A alma de todo este movimento missionário, entre os Dominicanos espanhóis, foi São RAIMUNDO com a ciência, os recursos e as influências.
O ponto mais dificil de concretizar na vida de São RAIMUNDO é a sua actividade na fundação da Ordem das Mercês. Muito possivelmente já antes de partir para Roma tinha apoiado e orientado os leigos piedosos que, valendo-se de propaganda e de esmolas, favoreciam a redenção dos cativos. Em 1234 converteu-se esta associação em Ordem religiosa. Regressando de Roma, São RAIMUNDO continuou orientando e dirigindo a legislação dos Mercedários (ver São PEDRO NOLASCO em 31 de Janeiro).
A morte de São RAIMUNDO deu-se no dia 6 de Janeiro de 1275, depois de longa doença, em que se viu honrado com visitas tão importantes como a dos Reis de Aragão e de Castela. Ao seu funeral assistiram muitos Bispos, Jaime de Aragão e Afonso o Sábio.
Um Concilio provincial de Tarragona pediu ao Sumo Pontífice em 1279, a sua canonização. Mas só foi obtida nos tempos de CLEMENTE VIII, em 1601.
MARIA TERESA HAZE (Maria Teresa do Sagrado Coração ou Joana Haze), Beata
Em Liège, na Bélgica, a Beata MARIA TERESA DO SAGRADO CORAÇÃO (Joana Haze) virgem que fundou a Congregação das Filhas da Cruz destinada ao serviço dos mais débeis e dos pobres. (1876)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Nasceu a 27 de Fevereiro de 1782, em Liège - Bélgica, de família abastada. No baptismo recebeu o nome de JOANA. Após tristes vicissitudes, devidas ao ambiente revolucionário da França, que a obrigou, juntamente com a familia, a fugir e a viver clandestinamente, regressou à terra natal, e ali, já órfã de pai, dedicou-se a trabalhos de bordados para sustento da familia.
A sua casa era também um lugar de oração, de catequese e de apostolado. Sentindo-se chamada por Deus à vida religiosa, não podendo entrar em nenhum convento por causa das leis então em vigor, com a sua irmã FERNANDA e a cooperação do Padre JOÃO GUILHERME HABETS a 8 de Setembro de 1833 fundou o instituto das Filhas da Cruz de Liége. A finalidade do mesmo era inicialmente a educação da juventude. Depois dedicaram-se também a cuidar de doentes, idosos, presos e outras obras de caridade.
A Irmã MARIA TERESA faleceu santamente em Liége, a 7 de Janeiro de 1876, e foi beatificada a 21 de Abril de 1991.
AAS 84 (1992) 187-9; L'OSS. ROM. 28.4.1991; DIP 4, 1516
Em Melitene, na Arménia hoje Malatya, na Turquia, São POLIEUCTO mártir que, sendo soldado, constrangido pelo edito do imperador Décio a sacrificar aos deuses, quebrou as estátuas; por isso suportou muitos tormentos e, finalmente degolado , foi baptizado com o derramamento do seu sangue. (250)
VALENTIM, Santo
Em Passau, no Nórico, actual Baviera - Alemanha, São VALENTIM bispo de Récia. (450)
CRISPIM, Santo
Em Pavia na Ligúria - Itália, São CRISPIM bispo (467)
Em Liège, na Bélgica, a Beata MARIA TERESA DO SAGRADO CORAÇÃO (Joana Haze) virgem que fundou a Congregação das Filhas da Cruz destinada ao serviço dos mais débeis e dos pobres. (1876)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Nasceu a 27 de Fevereiro de 1782, em Liège - Bélgica, de família abastada. No baptismo recebeu o nome de JOANA. Após tristes vicissitudes, devidas ao ambiente revolucionário da França, que a obrigou, juntamente com a familia, a fugir e a viver clandestinamente, regressou à terra natal, e ali, já órfã de pai, dedicou-se a trabalhos de bordados para sustento da familia.
A sua casa era também um lugar de oração, de catequese e de apostolado. Sentindo-se chamada por Deus à vida religiosa, não podendo entrar em nenhum convento por causa das leis então em vigor, com a sua irmã FERNANDA e a cooperação do Padre JOÃO GUILHERME HABETS a 8 de Setembro de 1833 fundou o instituto das Filhas da Cruz de Liége. A finalidade do mesmo era inicialmente a educação da juventude. Depois dedicaram-se também a cuidar de doentes, idosos, presos e outras obras de caridade.
A Irmã MARIA TERESA faleceu santamente em Liége, a 7 de Janeiro de 1876, e foi beatificada a 21 de Abril de 1991.
AAS 84 (1992) 187-9; L'OSS. ROM. 28.4.1991; DIP 4, 1516
POLIEUCTO, Santo
Em Melitene, na Arménia hoje Malatya, na Turquia, São POLIEUCTO mártir que, sendo soldado, constrangido pelo edito do imperador Décio a sacrificar aos deuses, quebrou as estátuas; por isso suportou muitos tormentos e, finalmente degolado , foi baptizado com o derramamento do seu sangue. (250)
VALENTIM, Santo
Em Passau, no Nórico, actual Baviera - Alemanha, São VALENTIM bispo de Récia. (450)
CRISPIM, Santo
Em Pavia na Ligúria - Itália, São CRISPIM bispo (467)
VALENTINIANO, Santo
Em Chur - Helvécia hoje Suiça, São VALENTINIANO bispo que socorreu os pobres com os seus bens, pagou o resgate de cativos e distribuiu vestes aos mais necessitados. (548)
TITO ou TILLONE, Santo
Em Solignac, junto de Limoges, na Aquitânia hoje França, São TITO discipulo de Santo ELÓI que foi artesão e moine. (702)
CIRO, Santo
Em Constantinopla hoje Istambul - Turquia, São CIRO bispo que sendo monge na Paflagónia foi elevado à sede de Constantinopla da qual foi depois expulso. morrendo no exílio. (714)
ALDERICO, Santo
Em Le mans na Gália hoje França, santo ALDERICO bispo que se dedicou com grande ardor ao culto de Deus e dos santos. (856)
CANUTO LAVARD, Santo
CIRO, Santo
Em Constantinopla hoje Istambul - Turquia, São CIRO bispo que sendo monge na Paflagónia foi elevado à sede de Constantinopla da qual foi depois expulso. morrendo no exílio. (714)
ALDERICO, Santo
Em Le mans na Gália hoje França, santo ALDERICO bispo que se dedicou com grande ardor ao culto de Deus e dos santos. (856)
CANUTO LAVARD, Santo
Em Na floresta próxima de Ringsted na Dinamarca, São CANUTO LAVARD que sendo duque de Schleswig governou com prudência e bondade o principado e fomentou a piedade do seu povo, mas foi assassinado pelos inimigos que invejavam a sua autoridade.
MATEUS GUIMERÁ, Beato
Em Palermo na Sicilia - Itália, o passamento do beato MATEUS GUIMERÁ bispo de Agrigento, da Ordem dos Menores, singularmente dedicado ao culto e à exaltação do Santíssimo Nome de jesus. (1451)
AMBRÓSIO FERNANDES, Beato
JOSÉ TUÂN, Santo
... e, A i n d a ...
os seguintes Santos e Beatos descritos em
Santiebeati.it
ANASTÁSIO DE SENS, Santo
Sant’Anastasio, nella cronotassi dei vescovi della diocesi di Sens è inserito al quarantesimo posto.
Succede ad Archembaldo, morto nel 967.
Resse probabilmente la diocesi dal 968 al 977, anche se non è certo l’inizio del suo episcopato, in quanto, alcuni storici lo collocano nel 967.
Il monaco Claurius nel suo “Chonicon Sancti Petri Vivi Senonensis” ci racconta che sant’Anastasio fu consacrato vescovo in Apuniaco, in quanto la cattedrale di Sens era andata distrutta in un incendio nel 967.
Le antiche cronache ci dicono che fu il protagonista del ritorno dei monaci, nella propria abbazia di Saint Pierre le Vif, che si erano dispersi con il suo predecessore. In tale abbazia, Sant’Anastasio diede inizio ai lavori di costruzione di una chiesa, nella quale sarà sepolto.
A lui si deve la fondazione dell’attuale Cattedrale della città.
Gli storici e la tradizione concordano nel lodare le sue virtù e nell’assegnargli il titolo di santo.
La sua festa è celebrata il 7 gennaio.
Succede ad Archembaldo, morto nel 967.
Resse probabilmente la diocesi dal 968 al 977, anche se non è certo l’inizio del suo episcopato, in quanto, alcuni storici lo collocano nel 967.
Il monaco Claurius nel suo “Chonicon Sancti Petri Vivi Senonensis” ci racconta che sant’Anastasio fu consacrato vescovo in Apuniaco, in quanto la cattedrale di Sens era andata distrutta in un incendio nel 967.
Le antiche cronache ci dicono che fu il protagonista del ritorno dei monaci, nella propria abbazia di Saint Pierre le Vif, che si erano dispersi con il suo predecessore. In tale abbazia, Sant’Anastasio diede inizio ai lavori di costruzione di una chiesa, nella quale sarà sepolto.
A lui si deve la fondazione dell’attuale Cattedrale della città.
Gli storici e la tradizione concordano nel lodare le sue virtù e nell’assegnargli il titolo di santo.
La sua festa è celebrata il 7 gennaio.
ANNONE DE NICY, Venerável
Annone è stato un abate del monastero benedettino di Micy nei pressi di Orleans.
Guidò l’abbazia dall’anno 943 al 7 gennaio 973, data della sua morte.
La tradizione ci tramanda che con la sua guida nel monastero si ebbe una fiorente vita monastica.
Il ricordo delle virtù di questo abate fu tramandato dal suo discepolo Letaldo.
Sui di lui oggi non abbiamo alcuna traccia di culto.
Solo nei martirologi benedettini la sua festa era fissata al 7 gennaio.
ANSELMO, Santo
Camaldolese di Vivo vissuto nel sec. XII, è ricordato nella Vita di s. Alberto di Montalceto al quale avrebbe dato l'abito dell'Ordine. E' detto beato nei martirologi benedettini, ma non v'è traccia di culto.
E' ricordato insieme col predetto s. Alberto il 7 gennaio.
E' ricordato insieme col predetto s. Alberto il 7 gennaio.
FRANCESCO BAE-GWAN-GYEOM, Beato
Francesco Bae Gwan-gyeom fu tra i primi abitanti del suo villaggio natale a scegliere di abbracciare il cattolicesimo, recentemente introdotto in Corea. Si diede da fare per la costruzione di una casa di preghiera per i suoi conterranei, ma venne arrestato proprio quando l’edificio era pronto. Morì, a causa delle percosse subite durante gli interrogatori, il 7 gennaio 1800, a circa sessant’anni. Inserito nel gruppo di martiri capeggiato da Paolo Yun Ji-chung, è stato beatificato da papa Francesco il 16 agosto 2014, nel corso del viaggio apostolico in Corea del Sud
JULIANO DE GOZZANO, Santo
Diacono missionario, forse oriundo della Grecia, venne a predicare nell’alto novarese.Forse si trasferì in Italia con il fratello Giulio, sacerdote, perché disgustati dagli errori degli eretici e perseguitati.In Italia dimorarono per un po' di tempo nei pressi di Roma ad Aqua Salvia, quindi attraversarono il Lazio e pervennero nell'Italia settentrionale predicando e convertendo molti alla vera fede. Da Teodosio ottennero l’autorizzazione a distruggere altari e boschetti sacri pagani e a costruire chiese cristiane.Di fatto edificarono un cospicuo numero di chiese, che raggiunsero il centinaio. Le due ultime le costruirono nei pressi del lago di Orta e precisamente la novantanovesima a Gozzano, dedicata a san Lorenzo, dove rimase Giuliano che ivi anche morì e vi fu sepolto; l'altra, la centesima, Giulio la costruì sulla piccola isola esistente nel lago, dedicandola agli apostoli Pietro e Paolo e nella quale egli stesso fu poi sepolto.Le reliquie di Giuliano nel 1360 furono trasferite nella nuova chiesa di Gozzano a lui dedicata sulla rocca e deposte sotto l'altare maggiore, mentre nella vecchia chiesa di San Lorenzo ne è rimasto solo il cenotafio
LINDALVA JUSTO DE OLIVEIRA, Beata
Nacque il 20 ottobre 1953 nel piccolo centro di Sítio Malhada da Areia, nel Rio Grande do Norte in Brasile. Sesta figlia di João Justo da Fé e Maria Lúcia, fin da piccola dimostrava grande religiosità. Dopo gli studi a Natal, curò il padre malato e, alla sua morte, Lindalva de Oliveira, a 33 anni, entrò nella Società delle Figlie della Carità di San Vincenzo de Paoli. Terminato il periodo di noviziato, venne inviata all'internato Dom Pedro II, a Salvador, Bahia, ricevendo il compito di coordinare un'infermeria con 40 anziani. La mattina del 9 aprile 1993, Venerdì Santo, partecipò alla Via Crucis. Di ritorno, servì la colazione agli anziani. Non aveva neanche iniziato il servizio che venne assassinata con 44 coltellate da Augusto Peixoto, uno dei pazienti. È stata dichiarata beata il 25 novembre 2007. (Avvenire)
RINALDO DE COLÓNIA, Santo
A Toledo in Spagna, s. Rinaldo di Colonia per una confusione con s. Rinaldo di Nocera Umbra, viene celebrato nello stesso giorno del 9 febbraio; ma la maggioranza delle tradizioni e documenti liturgici, riportano il 7 gennaio, ricorrenza della traslazione delle reliquie, come giorno della celebrazione.
Si è obbligati a dare notizie di ordine generale sulla sua vita, in quanto le fonti esistenti si dividono in due gruppi, i poemi epici e le leggende e quasi tutte le versioni dei due gruppi differiscono nei particolari.
Rinaldo fu il primogenito dei quattro figli di Haimon e di una sorella di Carlo Magno, trascorse la gioventù dedicandosi alle armi, poi avvenne la svolta decisiva della sua esistenza, si pentì del tipo di vita condotto fino ad allora e secondo le versioni più antiche decise di espiare i suoi peccati, prestando opera di muratore a Colonia.
Altre versioni dicono che entrò in un monastero, si suppone quello di S. Pantaleone di Colonia, dove l’abate lo nomina sorvegliante degli operai addetti alla costruzione di una chiesa. Il monaco Rinaldo con la sua diligenza suscitò l’invidia e la ribellione di questi operai, i quali lo uccisero con dei martelli, gettandone poi il corpo in uno stagno. Anni dopo il cadavere fu rinvenuto miracolosamente e trasportato a Dortmund.
Le versioni epiche ne fanno invece un valoroso guerriero, contemporaneo di un santo monaco omonimo, che visse in un’epoca indeterminata a Colonia e che morì in concetto di santità tra l’811 e il 1239. Dopo il trasferimento delle sue reliquie a Dortmund agli inizi del secolo XIII, le tradizioni di un eroe e di un santo si fusero, ricavandone un unico Rinaldo monaco, che così venne a cancellare ogni traccia dell’eroico guerriero.
Dai primi decenni del secolo XIII si venne ad instaurare un culto per s. Rinaldo monaco, con una cappella a lui intestata a Colonia e dal 1200 egli è patrono principale di Dortmund e dal 1346 il suo nome compare nei calendari per lo più come martire.
In Germania fu eletto patrono dei commercianti, patronato che ebbe molta rilevanza nel Medioevo; inoltre dal 1706 è patrono anche degli scalpellini; il suo culto si estese da Colonia e Dortmund ai Paesi Bassi, Danzica, Thorn, Riga e Ulm, alcune reliquie furono portate a Fulda e nel 1616 a Toledo.
Vi sono ben 44 raffigurazioni di s. Rinaldo monaco di Colonia, sparse un po’ in tutta la Germania e qui anche l’arte subisce la fantasia leggendaria del doppio personaggio, a volte è rappresentato come monaco con un martello in mano, simbolo del suo martirio, spesso appare in vesti di guerriero figlio di Hamon, con spada e scudo, a volte il martello compare anche in mano al cavaliere.
Si è obbligati a dare notizie di ordine generale sulla sua vita, in quanto le fonti esistenti si dividono in due gruppi, i poemi epici e le leggende e quasi tutte le versioni dei due gruppi differiscono nei particolari.
Rinaldo fu il primogenito dei quattro figli di Haimon e di una sorella di Carlo Magno, trascorse la gioventù dedicandosi alle armi, poi avvenne la svolta decisiva della sua esistenza, si pentì del tipo di vita condotto fino ad allora e secondo le versioni più antiche decise di espiare i suoi peccati, prestando opera di muratore a Colonia.
Altre versioni dicono che entrò in un monastero, si suppone quello di S. Pantaleone di Colonia, dove l’abate lo nomina sorvegliante degli operai addetti alla costruzione di una chiesa. Il monaco Rinaldo con la sua diligenza suscitò l’invidia e la ribellione di questi operai, i quali lo uccisero con dei martelli, gettandone poi il corpo in uno stagno. Anni dopo il cadavere fu rinvenuto miracolosamente e trasportato a Dortmund.
Le versioni epiche ne fanno invece un valoroso guerriero, contemporaneo di un santo monaco omonimo, che visse in un’epoca indeterminata a Colonia e che morì in concetto di santità tra l’811 e il 1239. Dopo il trasferimento delle sue reliquie a Dortmund agli inizi del secolo XIII, le tradizioni di un eroe e di un santo si fusero, ricavandone un unico Rinaldo monaco, che così venne a cancellare ogni traccia dell’eroico guerriero.
Dai primi decenni del secolo XIII si venne ad instaurare un culto per s. Rinaldo monaco, con una cappella a lui intestata a Colonia e dal 1200 egli è patrono principale di Dortmund e dal 1346 il suo nome compare nei calendari per lo più come martire.
In Germania fu eletto patrono dei commercianti, patronato che ebbe molta rilevanza nel Medioevo; inoltre dal 1706 è patrono anche degli scalpellini; il suo culto si estese da Colonia e Dortmund ai Paesi Bassi, Danzica, Thorn, Riga e Ulm, alcune reliquie furono portate a Fulda e nel 1616 a Toledo.
Vi sono ben 44 raffigurazioni di s. Rinaldo monaco di Colonia, sparse un po’ in tutta la Germania e qui anche l’arte subisce la fantasia leggendaria del doppio personaggio, a volte è rappresentato come monaco con un martello in mano, simbolo del suo martirio, spesso appare in vesti di guerriero figlio di Hamon, con spada e scudo, a volte il martello compare anche in mano al cavaliere.
VIRGÍNIA, Santa
Con questo nome è venerata una santa pastorella del Poitou in Francia, la tradizione popolare ce ne ha tramandata la vita, apparentemente leggendaria; è patrona di Sainte-Verge nel Deux Sèvres vicino Poitiers e la sua festa si celebra il 7 gennaio, le è stata dedicata una chiesa parrocchiale che ha preso il suo nome.
Le sue reliquie risultano disperse nel 1793 durante la Rivoluzione Francese.
Di ufficiale non si sa altro; il nome però come in tanti altri casi è divenuto comune in Italia, Francia, Inghilterra per altri motivi, così si chiamano due Stati degli U.S.A.: Virginia e West Virginia con capitali Richmond e Charleston, il cui nome fu messo in omaggio alla regina Elisabetta I d’Inghilterra, la “regina vergine”.
Proviene dal latino ‘virgo’ a sua volta derivato dall’etrusco e significa ‘vergine’.
Vittorio Alfieri nel 1777 si ispirò per la sua tragedia omonima, alla leggenda di Virginia che insidiata dal decumviro Appio Claudio nel secolo V a. C., fu uccisa dal padre Lucio per sottrarla al disonore.
Nell’antichità latina, il nome Virginia / Virginio indicava i giovani di ambo i sessi pronti per il matrimonio.
Le sue reliquie risultano disperse nel 1793 durante la Rivoluzione Francese.
Di ufficiale non si sa altro; il nome però come in tanti altri casi è divenuto comune in Italia, Francia, Inghilterra per altri motivi, così si chiamano due Stati degli U.S.A.: Virginia e West Virginia con capitali Richmond e Charleston, il cui nome fu messo in omaggio alla regina Elisabetta I d’Inghilterra, la “regina vergine”.
Proviene dal latino ‘virgo’ a sua volta derivato dall’etrusco e significa ‘vergine’.
Vittorio Alfieri nel 1777 si ispirò per la sua tragedia omonima, alla leggenda di Virginia che insidiata dal decumviro Appio Claudio nel secolo V a. C., fu uccisa dal padre Lucio per sottrarla al disonore.
Nell’antichità latina, il nome Virginia / Virginio indicava i giovani di ambo i sessi pronti per il matrimonio.
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Localização do Bairro do Viso - Porto
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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e ainda eventualmente através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres.
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las
ANTÓNIO FONSECA