Caros Amigos
Série - 2019 - (nº 0 5 6)
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AVERTANO, Santo e
ROMEU, Beato
AVERTANO, Santo
ROMEU, Beato
Em Lucca, na Etrúria, hoje Toscana, Itália, o Santo AVERTANO, peregrino e religioso e o Beato ROMEU, da Ordem dos Carmelitas. (1386)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Cerca do ano de 1380, chegaram ao hospital de São Pedro, em Lucca, Itália, dois peregrinos que vinham, de França: chamavam-se AVERTANO e ROMEU, e pareciam não ir muito tempo de vida. Natural de Limoges, AVERTANO tinha sido sempre muito piedoso. Quando chegou a altura de escolher estado, teve a inspiração de entrar na Ordem dos carmelitas.. Os pais rogaram-lhe que não os abandonasse. "Tem compaixão dos meus cabelos brancos", dizia o pai. «Vou morrer em breve e quem me fechará os olhos?» acrescentava a mãe. A estas palavras e outras semelhantes, AVERTANO respondeu que Deus nunca abandona aqueles que seguem a sua vontade, que a felicidade dos pais consiste na dos filhos e que a vida religiosa lhe parecia preferível ao melhor trono do mundo.
A dar crédito ao seu biógrafo, aliás mais eloquente do que exacto, AVERTANO praticou no claustro toas as virtudes. Tal como SANTIAGO MENOR, bispo de Jerusalém, permaneceu ajoelhado durante tanto tempo que a pele dos joelhos se lhe tornou dura como couro, como São FRANCISCO DE ASSIS, considerava o dinheiro como veneno, recusava-se a tocar-lhe, a olhar para ele e até a manchar os lábios falando dele. O seu amor aos pecadores era tamanho que de bom grado sacrificaria mil vezes a vida para os converter.
Tendo manifestado grande desejo duma peregrinação a Roma, os superiores concordaram e deram-lhe por companheiro ROMEU, irmão leigo do convento. Raras vezes, diz o historiador, se fez peregrinação mais edificante. Dir-se-ia que percorriam a estrada dois anjos,um ao lado do outro. Rezavam sem cessar e visitavam, todas as igrejas que encontravam. Sofreram muitos trabalhos para atravessar a fronteira italiana, tão grande era o receio que todos tinham de que fossem portadores da peste. Iam efectivamente contagiados pela peste negra e tiveram de se deter na cidade de Lucca, onde ambos morreram com intervalo de uma semana.
Em Puebla de Los Ângeles, no México, o beato SEBASTIÃO DE APARÍCIO um pastor de ovelhas que emigrou de Espanha para o México, onde ganhou fortuna que aplicou no auxílio aos indigentes e, depois de ter enviuvado duas vezes, foi recebido na Ordem dos Frades Menores e morreu quase centenário. (1600)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Começou por ser pastor na Galiza, Espanha, onde nasceu. A seguir partiu para o México, onde enriqueceu. Depois de se casar duas vezes, fez-se franciscano aos 72 anos de idade, e morreu quase centenário em Puebla de Los Angeles.
Em Perga, na Panfília, hoje Turquia, a paixão de São NESTOR bispo de Magido e mártir que, preso durante a prosseguição do imperador Décio, foi condenado pelo governador da província a morrer na cruz, para que sofresse o mesmo suplício do Crucificado, cuja fé professava. (250)
CESÁRIO, Santo
ADELTRUDES, Santa
Em Maubeuge, na Gália Bélgica, hoje França, Santa ADELTRUDES virgem e abadessa. (526)
VALBURGA, Santa
No mosteiro de Heindenheim, na Francónia, hoje Alemanha, Santa VALBURGA abadessa que, a pedido de São BONIFÁCIO e dos seus irmãos São VILEBALDO e São VINEBALDO, veio de Inglaterra para a Alemanha, onde dirigiu excelentemente dois mosteiros, um de monges e outro de monjas.. (779)
GERLANDO, Santo
DOMINGOS LENTÍNI, Beato
Em Láuria, na Lucânia, hoje Basilicata, Itália, o Beato DOMINGOS LENTÍNI presbitero que na sua terra desempenhou até à morte um frutuoso e multiforme ministério, sustentado numa vida de humildade, oração e penitência. (1828)
DIOGO YUKI RYOSETSU, Beato
Em Osaka, Japão, o Beato DIOGO YUKI RYOSETSU, presbitero da Companhia de Jesus e mártir. (1636)
MARIA ADEODATA (Teresa) PISÁNI, Beata
Em Mdina, ilha de Malta, a Beata MARIA ADEODATA (Teresa) PISÁNI, virgem da Ordem, de São Bento, que foi abadessa do mosteiro de São Pedro e, dispondo com harmonia as horas e os tempos, exerceu sabiamente o seu ofício, cuidando dos pobres e dos abandonados e contribuindo com isso para proveito espiritual da própria comunidade. (1855)
LOURENÇO BAI XIAOMAN, Santo
Em Xilinxian, Guangxi, China, São LOURENÇO BAI XIAOMAN mártir, operário e neófito, que preferiu ser flagelado e degolado a negar a Cristo. (1856)
CIRÍACO MARIA SANCHA Y HERVÁS, Beato
Em Toledo, Espanha, o Beato CIRÍACO MARIA SANCHA Y HERVÁS, bispo e fundador da Congregação das Irmãs da Caridade do Cardeal Sancha. (1909)
TURÍBIO ROMO, Santo
Em Tequilla, Guadalajara, México, São TURÍBIO ROMO, presbitero e mártir que durante a perseguição religiosa foi morto em ódio ao sacerdócio. (1928)
MARIA LUDOVICA (Antonina de Angelis), Beata
Em La Plata, Argentina, a Beata MARIA LUDOVICA (Antonina de Angelis) virgem da Congregação das Filhas de Nossa Senhora da Misericórdia, que se dedicou com espírito materno ao cuidado e formação das crianças e dos enfermos e pela sua diligente atenção aos necessitados num hospital se mostrou como um sinal da benignidade de Deus. (1962)
e ainda...
ADELELMO DE ENGENBERG, Santo
Di lui si sa solo che era un monaco del monastero benedettino di S. Biagio nella Foresta Nera. Su richiesta dèl barone Corrado di Seldenburen fu inviato a fondare la badia di Engelberg nell'Unterwalden, nella Svizzera, dove divenne priore e abate e dove morì il 25 febbraio 1131. Le sue reliquie furono riesumate nel 1611. La sua festa si celebra il 25 febbraio
CECÍLIA, Beata
Nelle Vite del Razzi, unica fonte da cui dipendono tutti gli altri biografi, si trovano le seguenti notizie : dopo otto anni di matrimonio, d'accordo col marito, che si fece domenicano, Cecilia entrò nel monastero ferrarese delle Domenicane di S. Caterina martire, dove trascorse trent'anni di vita ascetica. Fu tre volte priora, amata dalle suore per la sua « humanità, modestia et prudenza ». Morì poco dopo una celeste visione avuta nel Natale 1511. «Dopo la sua morte seguirono alcuni miracoli i quali per brevità si lasciano » ; la commemorazione ricorre il 25 febbraio
CLEMENTE CAPPONI DI FIRENZZA, Beato
Il Beato Clemente Capponi da Firenze è un laico francescano vissuto tra il XIV e il XV secolo.
Era nato a Firenze da una nobile famiglia. Poco sappiamo di questo beato.
Nel 1399 entrò come laico francescano nel convento di Santa Maria del Fiore a Fiesole, insieme al beato Tommaso Scarlini.
Il Beato Clemente si distinse per la sua vita povera e penitente, cibandosi solo di pane e acqua.
Morì nel 1456 e fu sepolto nel convento di Fiesole.
Nel martirologio francescano la sua festa era fissata nel giorno 25 febbra
CONCORDIO ( CONCORDE) DE SAINTES, Santo
EUSTÁSIO DE AOSTA, Santo
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e ainda eventualmente através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
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Desejo que este Ano de 2019 traga tudo de Bom para toda a Humanidade.
As minhas melhores Saudações de
Amizade e Gratidão
para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue
~
Nº 3 7 6 0
Série - 2019 - (nº 0 5 6)
25 de FEVEREIRO de 2019
SANTOS DE CADA DIA
Nº 1 1 0
12º A N O
12º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos
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AVERTANO, Santo e
ROMEU, Beato
AVERTANO, Santo
ROMEU, Beato
Em Lucca, na Etrúria, hoje Toscana, Itália, o Santo AVERTANO, peregrino e religioso e o Beato ROMEU, da Ordem dos Carmelitas. (1386)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Cerca do ano de 1380, chegaram ao hospital de São Pedro, em Lucca, Itália, dois peregrinos que vinham, de França: chamavam-se AVERTANO e ROMEU, e pareciam não ir muito tempo de vida. Natural de Limoges, AVERTANO tinha sido sempre muito piedoso. Quando chegou a altura de escolher estado, teve a inspiração de entrar na Ordem dos carmelitas.. Os pais rogaram-lhe que não os abandonasse. "Tem compaixão dos meus cabelos brancos", dizia o pai. «Vou morrer em breve e quem me fechará os olhos?» acrescentava a mãe. A estas palavras e outras semelhantes, AVERTANO respondeu que Deus nunca abandona aqueles que seguem a sua vontade, que a felicidade dos pais consiste na dos filhos e que a vida religiosa lhe parecia preferível ao melhor trono do mundo.
A dar crédito ao seu biógrafo, aliás mais eloquente do que exacto, AVERTANO praticou no claustro toas as virtudes. Tal como SANTIAGO MENOR, bispo de Jerusalém, permaneceu ajoelhado durante tanto tempo que a pele dos joelhos se lhe tornou dura como couro, como São FRANCISCO DE ASSIS, considerava o dinheiro como veneno, recusava-se a tocar-lhe, a olhar para ele e até a manchar os lábios falando dele. O seu amor aos pecadores era tamanho que de bom grado sacrificaria mil vezes a vida para os converter.
Tendo manifestado grande desejo duma peregrinação a Roma, os superiores concordaram e deram-lhe por companheiro ROMEU, irmão leigo do convento. Raras vezes, diz o historiador, se fez peregrinação mais edificante. Dir-se-ia que percorriam a estrada dois anjos,um ao lado do outro. Rezavam sem cessar e visitavam, todas as igrejas que encontravam. Sofreram muitos trabalhos para atravessar a fronteira italiana, tão grande era o receio que todos tinham de que fossem portadores da peste. Iam efectivamente contagiados pela peste negra e tiveram de se deter na cidade de Lucca, onde ambos morreram com intervalo de uma semana.
Sebastião de Aparício, Beato
Em Puebla de Los Ângeles, no México, o beato SEBASTIÃO DE APARÍCIO um pastor de ovelhas que emigrou de Espanha para o México, onde ganhou fortuna que aplicou no auxílio aos indigentes e, depois de ter enviuvado duas vezes, foi recebido na Ordem dos Frades Menores e morreu quase centenário. (1600)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Começou por ser pastor na Galiza, Espanha, onde nasceu. A seguir partiu para o México, onde enriqueceu. Depois de se casar duas vezes, fez-se franciscano aos 72 anos de idade, e morreu quase centenário em Puebla de Los Angeles.
Luís Versiglia, Santo
Calisto Caravário, Santo
Calisto Caravário, Santo
Nas margens do rio Beijiang, Schaoguan, Guandong, China, os santos mártires LUÍS VERSIGLIA bispo e CALISTO CARAVÁRIO presbitero da Sociedade Salesiana que sofreram o martírio por terem dado assistência cristã aos fiéis que lhes estavam confiados. (1930)Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
LUÍS VERSIGLIA
Dois lugares, duas datas - os marcos que assinalam as estremas da vida de LUÍS VERSIGLIA. A 5 de Junho de 1873 nasce em Oliva Gessi (Pavia), em Itália; no dia 25 de Fevereiro de 1930 é assassinado em Li Thau Tseui - China.
O seu retrato juvenil é o de um rapaz de temperamento vivo, de inteligência perspicaz, fino nos modos. Aos 12 anos, entra na escola de Dom BOSCO, em Turim; um dia, este sussurra-lhe ao ouvido: «Hás-de vir a falar comigo; tenho uma coisa a a dizer-te». A doença e a morte do santo não permitiram o encontro, mas o pequeno ficou cativado.
Aos 16 anos faz a primeira profissão religiosa, como salesiano. Completados os estudos secundários, é enviado a Roma, a frequentar a Universidade Gregoriana. Nos tempos livres dedica-se ao apostolado no meio dos jovens.
Dedica-se a fundo aos estudos teológicos e à formação espiritual. Com pouco mais de 22 anos é ordenado sacerdote. No ano seguinte encontramo-lo já como director e mestre de noviços em Genzano de Roma. Imediatamente dá mostras de ser um exímio formador de futuros sacerdotes.
O seu sonho, porém, desde os mais tenros anos, são as Missões. Em 1906, com 33 anos de idade apenas, é nomeado chefe da primeira expedição de missionários Salesianos destinados à China. Começa por trabalhar em Macau, onde é conhecido com o nome de «pai dos órfãos», sendo ao mesmo tempo muito apreciado como director espiritual, fazendo da casa de Dom BOSCO um centro de fé para todos os católicos da cidade.
Em 1930 é nomeado e ordenado Bispo, Vigário Apostólico de Schiu Chow, na região de Kwangtung, no Sul da China. Atravessa-se então aí uma época de graves tensões sociais e políticas, que perturbam a ordem e impedem o funcionamento normal das missões católicas. Não obstante isso, o seu zelo apostólico leva-o a organizar a catequese e a fundar escolas e seminários. Uma vez mais se confirmam as suas excepcionais qualidades de animador aberto e corajoso. Todos, cristãos e não cristãos, o veneram.
Um desejo ardente de santificação acompanha o seu ardor apostólico, preparando-se assim para a forma mais profunda de união com Cristo: o martírio.
CALISTO CARAVÁRIO
O arco da vida de CALISTO CARAVÁRIO abre no dia do nascimento em Cuorgné, Turim, Itália, no dia 8 de Junho de 1903 e fecha-se com a morte trágica, no dia 25 de Fevereiro de 1930, em Li Tchau Tseui - China - juntamente com seu bispo, Dom LUÍS VERSIGLIA.
Tendo a família passado a viver em Turim, frequentou muito jovem ainda o centro juvenil e a escola primária salesiana. Fez os estudos liceais na Casa Mãe, em Valdocco. Os seus companheiros conservam dele a imagem de um rapaz piedoso, ponderado, sereno, inteligente, amável; e sobretudo «límpido».
Ainda adolescente, interessa-se vivamente pelo trabalho dos missionários; faz os possíveis por encontrar-se com eles, pedir informações sobre a actividade missionária, sempre que se encontram de passagem por Turim. "Ainda hei-de conseguir ir consigo para a China", promete; e o que diz, vai cumpri-lo. Tendo embarcado a primeira vez em Génova, jamais regressara à pátria. "Sinto-me feliz pelo sacrifício que fiz" escreveu.
Trabalha no Extremo Oriente, na longinquá ilha de Timor, mas sobretudo em Xangai e depois em Schiu Chow, onde completa a sua preparação e é ordenado sacerdote, por Dom LUÍS VERSIGLIA, em 1929.
«O teu CALISTO - escreve à mãe, que partilha com ele o espírito missionário - já não é teu: deve ser inteiramente do Senhor!» E, entre as suas reflexões, encontramos escrito: «Será breve ou longo o meu sacerdócio? Não sei, o que importa é que eu apresente ao Senhor o fruto dos dons que Ele me fez".
Apresentou-o com o martírio, no ano seguinte, com oito meses apenas de sacerdote. O seu bispo fez tudo para o salvar. «Eu já sou velho» - suplicou aos assassinos -, «Matem-me a mim, mas a este não lhe façam mal, que é tão jovem!» Os piratas não tiveram dó nem piedade. Por causa do ódio à fé e para vingar-se da luta renhida para defender a dignidade pessoal de três jovens mulheres, fuzilaram-no barbaramente, associando-o à glória do martírio.
O Bom pastor dá a vida pelas suas ovelhas
Uma confusa e sangrenta situação de guerrilha atormentava os territórios inquietos do Sul da China. Piratas, revolucionários e militares foragidos infestavam caminhos e rios. Dom LUÍS VERSIGLIA ainda não conseguira deslocar-se de Schiu Chow para visitar os cristãos de Lin Chow. mas nos finais de Janeiro de 1910, resolveu ir visitá-los. «Se estamos à espera que haja segurança nos caminhos - disse - nunca mais partiremos... Será o que Deus quiser!». Da residência de Lin Chow veio ter com ele o Padre CARAVÁRIO para o acompanhar. A comitiva era composta pelo venerando bispo e o jovem sacerdote, dois alunos do colégio Dom Bosco, que iam de férias para casa, duas irmãs destes e uma catequista professora. Tinham atrasado a viagem para poderem ir na companhia dos missionários!
A agressão
Partiram de comboio no dia 24 de Fevereiro. No dia seguinte continuaram de barco através do rio Pak-Kong. Fizeram uma breve paragem em Ling Kong Hok. Por volta do meio dia já estavam de novo de viagem, pelo rio fora, de visita à localidade de Li Thau Tseui.
Estavam a rezar o Angelus, quando, de súbito, se ouviu um grito selvagem vindo da margem do rio. Uma dezena de homens, de espingardas apontadas, intimavam: «Alto! Encostem!». «Mas... nós pertencemos à Missão". "Não interessa. Parem».
Os remadores empurraram o barco para terra. No interior da embarcação, as jovens logo intuíram o perigo e, cheias de medo, põem-se a rezar. O diálogo continua. "Às ordens de quem viajais?». «De ninguém - responde o barqueiro - os missionários sempre puderam andar livremente dum lado para o outro". "Tendes de pagar uma multa de 500 dólares bem papel europeu". "Mas nós não temos aqui dólares nenhuns..."
A um dado momento, dois figurões saltam para o barco, passam tudo em revista. Ao encararem com as mulheres, desatam numa gargalhada triunfal. "Ficamos com as mulheres!». Mas já o bispo e o sacerdote se interpõem, dispostos a defendê-las energicamente. Enfurecidos, os piratas atiram-se sobre os pobres missionários, com murros e coronhadas, imprecando e blasfemando.
O bispo foi o primeiro a tombar sob a dureza dos golpes. Dos seus lábios sai-lhe uma oração em murmúrio: «Jesus... Maria!" As mulheres resistem como podem. "Coragem, minha filha - diz o bispo para MARIA THONG. "tem fé!". A luta continua, as forças é que vão faltando. Não é propriamente "a licença de trânsito", nem de "salvo-conduto". Isto é apenas pretexto. Os verdadeiros motivos de toda aquela ferocidade são o ódio contra os missionários e a paixão cega.
O martírio
Os missionários são amarrados e arrastados para um bosque que ficava próximo. Ouve-se um dos bandidos a gritar: «É preciso dar cabo da Igreja Católica!". Os dois jovens são obrigados a afastar-se para longe. As jovens , tremendo como varas verdes, apertam o crucifixo contra o peito. Arrancam-no. "Porque é que amas este crucificado?" "Nós odiámo-lo! odiámo-lo..."
Dom VERSIGLIA e o Padre CARAVÁRIO compreenderam que tinha chegado a hora de dar testemunho de Cristo, mesmo com a própria vida. de rosto sereno, começaram a rezar em voz alta, ajoelharam e ficaram absortos, a olhar para o céu. Nisto, cinco tiro de espingarda. O martírio está consumado.
Os dois jovens e as três raparigas presenciaram tudo e puderam ouvir tudo. Relataram tudo nos mínimos pormenores. As raparigas, banhadas em lágrimas, foram obrigadas a seguir os agressores, aos jovens intimaram-nos para desaparecerem dali e que se livrassem de voltar para trás.
Os corpos dos Mártires foram encontrados no dia seguinte e depois sepultados em Schiu Chow. A sua recordação vive na glória dos mártires!
Foram beatificados por JOÃO PAULO II, a 15 de Maio de 1983.
Os dois beatos e Portugal
Os dois bem-aventurados estão intimamente ligados à Província Salesiana Portuguesa.
Dom VERSIGLIA teve como noviço o Padre JOSÉ MARIA COELHO, primeira vocação portuguesa, após a entrada dos Salesianos em Portugal (1894). Os contactos mais frequentes com a nossa Província estabeleceram-se a partir do momento em que o Padre VERSIGLIA foi nomeado Chefe da 1ª Expedição missionária para Macau (1906) e nomeado para Director do Orfanato da Imaculada Conceição. Aí tem como colaborador o Salesiano português, Padre JOSÉ DA SILVA LUCAS, maestro da banda. O Padre CARAVÁRIO esteve dois anos (1927-29) na Escola Salesiana de Artes e Ofícios de Díli (Timor), como professor e colaborador do Padre HERMÍNIO ROSSEITI, Director.
Dois lugares, duas datas - os marcos que assinalam as estremas da vida de LUÍS VERSIGLIA. A 5 de Junho de 1873 nasce em Oliva Gessi (Pavia), em Itália; no dia 25 de Fevereiro de 1930 é assassinado em Li Thau Tseui - China.
O seu retrato juvenil é o de um rapaz de temperamento vivo, de inteligência perspicaz, fino nos modos. Aos 12 anos, entra na escola de Dom BOSCO, em Turim; um dia, este sussurra-lhe ao ouvido: «Hás-de vir a falar comigo; tenho uma coisa a a dizer-te». A doença e a morte do santo não permitiram o encontro, mas o pequeno ficou cativado.
Aos 16 anos faz a primeira profissão religiosa, como salesiano. Completados os estudos secundários, é enviado a Roma, a frequentar a Universidade Gregoriana. Nos tempos livres dedica-se ao apostolado no meio dos jovens.
Dedica-se a fundo aos estudos teológicos e à formação espiritual. Com pouco mais de 22 anos é ordenado sacerdote. No ano seguinte encontramo-lo já como director e mestre de noviços em Genzano de Roma. Imediatamente dá mostras de ser um exímio formador de futuros sacerdotes.
O seu sonho, porém, desde os mais tenros anos, são as Missões. Em 1906, com 33 anos de idade apenas, é nomeado chefe da primeira expedição de missionários Salesianos destinados à China. Começa por trabalhar em Macau, onde é conhecido com o nome de «pai dos órfãos», sendo ao mesmo tempo muito apreciado como director espiritual, fazendo da casa de Dom BOSCO um centro de fé para todos os católicos da cidade.
Em 1930 é nomeado e ordenado Bispo, Vigário Apostólico de Schiu Chow, na região de Kwangtung, no Sul da China. Atravessa-se então aí uma época de graves tensões sociais e políticas, que perturbam a ordem e impedem o funcionamento normal das missões católicas. Não obstante isso, o seu zelo apostólico leva-o a organizar a catequese e a fundar escolas e seminários. Uma vez mais se confirmam as suas excepcionais qualidades de animador aberto e corajoso. Todos, cristãos e não cristãos, o veneram.
Um desejo ardente de santificação acompanha o seu ardor apostólico, preparando-se assim para a forma mais profunda de união com Cristo: o martírio.
CALISTO CARAVÁRIO
O arco da vida de CALISTO CARAVÁRIO abre no dia do nascimento em Cuorgné, Turim, Itália, no dia 8 de Junho de 1903 e fecha-se com a morte trágica, no dia 25 de Fevereiro de 1930, em Li Tchau Tseui - China - juntamente com seu bispo, Dom LUÍS VERSIGLIA.
Tendo a família passado a viver em Turim, frequentou muito jovem ainda o centro juvenil e a escola primária salesiana. Fez os estudos liceais na Casa Mãe, em Valdocco. Os seus companheiros conservam dele a imagem de um rapaz piedoso, ponderado, sereno, inteligente, amável; e sobretudo «límpido».
Ainda adolescente, interessa-se vivamente pelo trabalho dos missionários; faz os possíveis por encontrar-se com eles, pedir informações sobre a actividade missionária, sempre que se encontram de passagem por Turim. "Ainda hei-de conseguir ir consigo para a China", promete; e o que diz, vai cumpri-lo. Tendo embarcado a primeira vez em Génova, jamais regressara à pátria. "Sinto-me feliz pelo sacrifício que fiz" escreveu.
Trabalha no Extremo Oriente, na longinquá ilha de Timor, mas sobretudo em Xangai e depois em Schiu Chow, onde completa a sua preparação e é ordenado sacerdote, por Dom LUÍS VERSIGLIA, em 1929.
«O teu CALISTO - escreve à mãe, que partilha com ele o espírito missionário - já não é teu: deve ser inteiramente do Senhor!» E, entre as suas reflexões, encontramos escrito: «Será breve ou longo o meu sacerdócio? Não sei, o que importa é que eu apresente ao Senhor o fruto dos dons que Ele me fez".
Apresentou-o com o martírio, no ano seguinte, com oito meses apenas de sacerdote. O seu bispo fez tudo para o salvar. «Eu já sou velho» - suplicou aos assassinos -, «Matem-me a mim, mas a este não lhe façam mal, que é tão jovem!» Os piratas não tiveram dó nem piedade. Por causa do ódio à fé e para vingar-se da luta renhida para defender a dignidade pessoal de três jovens mulheres, fuzilaram-no barbaramente, associando-o à glória do martírio.
O Bom pastor dá a vida pelas suas ovelhas
Uma confusa e sangrenta situação de guerrilha atormentava os territórios inquietos do Sul da China. Piratas, revolucionários e militares foragidos infestavam caminhos e rios. Dom LUÍS VERSIGLIA ainda não conseguira deslocar-se de Schiu Chow para visitar os cristãos de Lin Chow. mas nos finais de Janeiro de 1910, resolveu ir visitá-los. «Se estamos à espera que haja segurança nos caminhos - disse - nunca mais partiremos... Será o que Deus quiser!». Da residência de Lin Chow veio ter com ele o Padre CARAVÁRIO para o acompanhar. A comitiva era composta pelo venerando bispo e o jovem sacerdote, dois alunos do colégio Dom Bosco, que iam de férias para casa, duas irmãs destes e uma catequista professora. Tinham atrasado a viagem para poderem ir na companhia dos missionários!
A agressão
Partiram de comboio no dia 24 de Fevereiro. No dia seguinte continuaram de barco através do rio Pak-Kong. Fizeram uma breve paragem em Ling Kong Hok. Por volta do meio dia já estavam de novo de viagem, pelo rio fora, de visita à localidade de Li Thau Tseui.
Estavam a rezar o Angelus, quando, de súbito, se ouviu um grito selvagem vindo da margem do rio. Uma dezena de homens, de espingardas apontadas, intimavam: «Alto! Encostem!». «Mas... nós pertencemos à Missão". "Não interessa. Parem».
Os remadores empurraram o barco para terra. No interior da embarcação, as jovens logo intuíram o perigo e, cheias de medo, põem-se a rezar. O diálogo continua. "Às ordens de quem viajais?». «De ninguém - responde o barqueiro - os missionários sempre puderam andar livremente dum lado para o outro". "Tendes de pagar uma multa de 500 dólares bem papel europeu". "Mas nós não temos aqui dólares nenhuns..."
A um dado momento, dois figurões saltam para o barco, passam tudo em revista. Ao encararem com as mulheres, desatam numa gargalhada triunfal. "Ficamos com as mulheres!». Mas já o bispo e o sacerdote se interpõem, dispostos a defendê-las energicamente. Enfurecidos, os piratas atiram-se sobre os pobres missionários, com murros e coronhadas, imprecando e blasfemando.
O bispo foi o primeiro a tombar sob a dureza dos golpes. Dos seus lábios sai-lhe uma oração em murmúrio: «Jesus... Maria!" As mulheres resistem como podem. "Coragem, minha filha - diz o bispo para MARIA THONG. "tem fé!". A luta continua, as forças é que vão faltando. Não é propriamente "a licença de trânsito", nem de "salvo-conduto". Isto é apenas pretexto. Os verdadeiros motivos de toda aquela ferocidade são o ódio contra os missionários e a paixão cega.
O martírio
Os missionários são amarrados e arrastados para um bosque que ficava próximo. Ouve-se um dos bandidos a gritar: «É preciso dar cabo da Igreja Católica!". Os dois jovens são obrigados a afastar-se para longe. As jovens , tremendo como varas verdes, apertam o crucifixo contra o peito. Arrancam-no. "Porque é que amas este crucificado?" "Nós odiámo-lo! odiámo-lo..."
Dom VERSIGLIA e o Padre CARAVÁRIO compreenderam que tinha chegado a hora de dar testemunho de Cristo, mesmo com a própria vida. de rosto sereno, começaram a rezar em voz alta, ajoelharam e ficaram absortos, a olhar para o céu. Nisto, cinco tiro de espingarda. O martírio está consumado.
Os dois jovens e as três raparigas presenciaram tudo e puderam ouvir tudo. Relataram tudo nos mínimos pormenores. As raparigas, banhadas em lágrimas, foram obrigadas a seguir os agressores, aos jovens intimaram-nos para desaparecerem dali e que se livrassem de voltar para trás.
Os corpos dos Mártires foram encontrados no dia seguinte e depois sepultados em Schiu Chow. A sua recordação vive na glória dos mártires!
Foram beatificados por JOÃO PAULO II, a 15 de Maio de 1983.
Os dois beatos e Portugal
Os dois bem-aventurados estão intimamente ligados à Província Salesiana Portuguesa.
Dom VERSIGLIA teve como noviço o Padre JOSÉ MARIA COELHO, primeira vocação portuguesa, após a entrada dos Salesianos em Portugal (1894). Os contactos mais frequentes com a nossa Província estabeleceram-se a partir do momento em que o Padre VERSIGLIA foi nomeado Chefe da 1ª Expedição missionária para Macau (1906) e nomeado para Director do Orfanato da Imaculada Conceição. Aí tem como colaborador o Salesiano português, Padre JOSÉ DA SILVA LUCAS, maestro da banda. O Padre CARAVÁRIO esteve dois anos (1927-29) na Escola Salesiana de Artes e Ofícios de Díli (Timor), como professor e colaborador do Padre HERMÍNIO ROSSEITI, Director.
NESTOR, Santo
Em Perga, na Panfília, hoje Turquia, a paixão de São NESTOR bispo de Magido e mártir que, preso durante a prosseguição do imperador Décio, foi condenado pelo governador da província a morrer na cruz, para que sofresse o mesmo suplício do Crucificado, cuja fé professava. (250)
CESÁRIO, Santo
Em Nazianzo, na Capadócia, hoje Nenízi, na Turquia, São CESÁRIO médico, irmão de São GREGÓRIO DE NAZIANZO. (369)
ADELTRUDES, Santa
Em Maubeuge, na Gália Bélgica, hoje França, Santa ADELTRUDES virgem e abadessa. (526)
VALBURGA, Santa
No mosteiro de Heindenheim, na Francónia, hoje Alemanha, Santa VALBURGA abadessa que, a pedido de São BONIFÁCIO e dos seus irmãos São VILEBALDO e São VINEBALDO, veio de Inglaterra para a Alemanha, onde dirigiu excelentemente dois mosteiros, um de monges e outro de monjas.. (779)
GERLANDO, Santo
Em Agrigento, na Sicília, Itália, São GERLANDO bispo que reorganizou a sua Igreja, liberta do poder dos Sarracenos. (1100)
ROBERTO DE ABRISSEL, Beato
Em No priorado de Orsan, no território de Bourges, Aquitânia, França, o passamento do Beato ROBERTO DE ABRISSEL presbitero que, pregando a conversão de costumes por várias terras, congregou dois mosteiros em Fontevrault, um para homens e outro para mulheres, sob a direcção de uma abadessa. (1116)
Em No priorado de Orsan, no território de Bourges, Aquitânia, França, o passamento do Beato ROBERTO DE ABRISSEL presbitero que, pregando a conversão de costumes por várias terras, congregou dois mosteiros em Fontevrault, um para homens e outro para mulheres, sob a direcção de uma abadessa. (1116)
DOMINGOS LENTÍNI, Beato
Em Láuria, na Lucânia, hoje Basilicata, Itália, o Beato DOMINGOS LENTÍNI presbitero que na sua terra desempenhou até à morte um frutuoso e multiforme ministério, sustentado numa vida de humildade, oração e penitência. (1828)
DIOGO YUKI RYOSETSU, Beato
Em Osaka, Japão, o Beato DIOGO YUKI RYOSETSU, presbitero da Companhia de Jesus e mártir. (1636)
MARIA ADEODATA (Teresa) PISÁNI, Beata
Em Mdina, ilha de Malta, a Beata MARIA ADEODATA (Teresa) PISÁNI, virgem da Ordem, de São Bento, que foi abadessa do mosteiro de São Pedro e, dispondo com harmonia as horas e os tempos, exerceu sabiamente o seu ofício, cuidando dos pobres e dos abandonados e contribuindo com isso para proveito espiritual da própria comunidade. (1855)
LOURENÇO BAI XIAOMAN, Santo
Em Xilinxian, Guangxi, China, São LOURENÇO BAI XIAOMAN mártir, operário e neófito, que preferiu ser flagelado e degolado a negar a Cristo. (1856)
CIRÍACO MARIA SANCHA Y HERVÁS, Beato
Em Toledo, Espanha, o Beato CIRÍACO MARIA SANCHA Y HERVÁS, bispo e fundador da Congregação das Irmãs da Caridade do Cardeal Sancha. (1909)
TURÍBIO ROMO, Santo
Em Tequilla, Guadalajara, México, São TURÍBIO ROMO, presbitero e mártir que durante a perseguição religiosa foi morto em ódio ao sacerdócio. (1928)
MARIA LUDOVICA (Antonina de Angelis), Beata
Em La Plata, Argentina, a Beata MARIA LUDOVICA (Antonina de Angelis) virgem da Congregação das Filhas de Nossa Senhora da Misericórdia, que se dedicou com espírito materno ao cuidado e formação das crianças e dos enfermos e pela sua diligente atenção aos necessitados num hospital se mostrou como um sinal da benignidade de Deus. (1962)
e ainda...
ADELELMO DE ENGENBERG, Santo
Di lui si sa solo che era un monaco del monastero benedettino di S. Biagio nella Foresta Nera. Su richiesta dèl barone Corrado di Seldenburen fu inviato a fondare la badia di Engelberg nell'Unterwalden, nella Svizzera, dove divenne priore e abate e dove morì il 25 febbraio 1131. Le sue reliquie furono riesumate nel 1611. La sua festa si celebra il 25 febbraio
CECÍLIA, Beata
Nelle Vite del Razzi, unica fonte da cui dipendono tutti gli altri biografi, si trovano le seguenti notizie : dopo otto anni di matrimonio, d'accordo col marito, che si fece domenicano, Cecilia entrò nel monastero ferrarese delle Domenicane di S. Caterina martire, dove trascorse trent'anni di vita ascetica. Fu tre volte priora, amata dalle suore per la sua « humanità, modestia et prudenza ». Morì poco dopo una celeste visione avuta nel Natale 1511. «Dopo la sua morte seguirono alcuni miracoli i quali per brevità si lasciano » ; la commemorazione ricorre il 25 febbraio
CLEMENTE CAPPONI DI FIRENZZA, Beato
Il Beato Clemente Capponi da Firenze è un laico francescano vissuto tra il XIV e il XV secolo.
Era nato a Firenze da una nobile famiglia. Poco sappiamo di questo beato.
Nel 1399 entrò come laico francescano nel convento di Santa Maria del Fiore a Fiesole, insieme al beato Tommaso Scarlini.
Il Beato Clemente si distinse per la sua vita povera e penitente, cibandosi solo di pane e acqua.
Morì nel 1456 e fu sepolto nel convento di Fiesole.
Nel martirologio francescano la sua festa era fissata nel giorno 25 febbra
CONCORDIO ( CONCORDE) DE SAINTES, Santo
San Concordio (o Concorde) è stato un vescovo di Saintes, vissuto tra il V e il VI secolo.
Nella cronotassi dei vescovi della diocesi soppressa nel 1801, è inserito al quarto posto dopo San Viviano e prima di Pietro I.
Su di lui non sappiamo nulla, visto che gli “Atti” che lo riguardano sono irreperibili.
L’unica ipotesi che lo riguarda è che sia vissuto sul finire del V secolo, mentre l’affermazione che sia morto tra gli anni 510-520 non può essere suffragata in alcun modo visto che Pierre I è menzionato a Saintes nel 511.
Il ricordo di San Concordio è riportato nel Proprio della diocesi di Rochelle nel giorno 25 febbraio.
REGINA MARIA (MIRIAM) VATALLIL, Beata
Infanzia e famiglia
Mariam Vattalil nacque a Pulluvazhy, nello Stato indiano del Kerala, il 29 gennaio 1954. I suoi genitori, Pally ed Eliswa, contadini, la battezzarono secondo il rito siro-malabarese, in vigore nel Kerala, presso la chiesa di San Tommaso del loro villaggio, il 5 febbraio 1954. Oltre a lei, la secondogenita, ebbero altri sei figli, cinque femmine e due maschi.
Mariam, o Marykunju (corrispettivo di “Mariuccia” o “Marietta”), come la chiamavano affettuosamente in famiglia, ricevette poi la Prima Comunione e la Cresima il 30 aprile 1966. Grazie ai genitori e ai nonni, comprese prestissimo l’importanza della preghiera: sin da piccola partecipava regolarmente alla Messa e alle devozioni popolari. Frequentava poi il catechismo e s’impegnava a mettere in pratica nella vita quanto imparava.
Ha raccontato suo fratello Stephen: «Era una ragazza di poche parole, indossava solo abiti molto semplici e non mostrava nessun interesse per gli ornamenti. Non fece mai niente che potesse ferire qualcuno. Se capitava qualcosa di increscioso, ne era dispiaciuta». I genitori avevano ben ragione di essere orgogliosi di lei, se sua madre ricorda: «Era diversa dalle altre ragazze ed era straordinariamente obbediente».
Gli studi
La sua formazione scolastica iniziò col “Kalari”, la forma tradizionale d’istruzione che anticipava la scuola elementare, che durò due anni. In seguito, Mariam fu iscritta alla Scuola Primaria Governativa di Pulluvazhy e proseguì gli studi nell’Istituto Jayakeralam della stessa città.
Tra un dovere scolastico e l’altro, trovava tempo per aiutare suo padre nel lavoro dei campi e sua madre nelle faccende domestiche. Mostrava inoltre uno spiccato interesse e un amore particolare verso i servi di casa, coi quali spesso si fermava a parlare.
Dato che il suo diploma della scuola secondaria si prospettava buono, i genitori inviarono Mariam al Liceo San Giuseppe di Tripunithura. Sotto la guida delle suore insegnanti, fece notevoli progressi, sia a livello intellettivo sia spirituale, nella sua vita scolastica e nel collegio interno.
Vocazione religiosa
Mentre frequentava l’ultimo anno delle superiori, Mariam, che a scuola era detta Mary, riconobbe di sentirsi chiamata a diventare suora. Condivideva il suo stesso sogno una cugina, Cicily, con la quale iniziò a frequentare il convento delle suore Francescane Clarisse.
Da non confondersi con le monache fondate dai santi Francesco e Chiara d’Assisi, erano e sono una congregazione religiosa nata proprio in India, sul finire del 1800, per il servizio ai più abbandonati. A quella congregazione appartiene anche la prima santa di nazionalità indiana, suor Alfonsa dell’Immacolata Concezione, canonizzata nel 2008.
Mariam era preoccupata per la reazione dei suoi congiunti, ma un giorno si fece coraggio e annunciò che sarebbe entrata in convento. I fratelli e le sorelle si opposero fermamente e chiesero al loro padre di non concederle il permesso. L’uomo replicò: «Ma se lei insiste, che ci posso fare? Se Dio desidera così, come possiamo andare contro questo?».
Udendo la conversazione, intervenne la nonna: «Perché vi opponete che Marykunju entri in convento? Non va forse per una causa nobile? Quanti genitori desiderano che i loro figli diventino preti e suore? Lo ottengono sempre? La vocazione alla vita religiosa non è concessa a tutti. Dio la concede solo ad alcuni». A quelle parole sagge, tutti ammutolirono.
Tra le Suore Francescane Clarisse
Il 3 luglio 1972 Mariam e Cicily iniziarono il periodo di aspirantato, durato fino al 30 ottobre 1972, nel convento delle Francescane Clarisse a Kidangoor. Seguirono il postulandato, dal 1° novembre 1972 al 29 aprile 1973, e il noviziato, dal 30 aprile 1973 allo stesso giorno dell’anno successivo.
Il 1° maggio 1974, Mariam compì la sua prima professione nella congregazione delle Francescane Clarisse. Il suo nome religioso fu suor Rani Maria; Rani è corrispettivo di “Regina”. La cugina Cicily, invece, assunse quello di suor Soni Maria.
I primi tempi da religiosa
La sua maestra durante l’aspirantato e il postulandato, suor Gladys, ha testimoniato: «Aveva sempre un viso sorridente ed era una ragazza intelligente. Faceva tutto alla perfezione e non si lamentava di nulla. Non aveva bisogno di alcuna correzione. Restando salda in ciò che è vero e giusto, parlava sempre molto apertamente».
Una connovizia, suor Alze Maria, l’ha invece descritta in questi termini: «Durante il periodo di formazione, eravamo impegnate in vari compiti. Dovevamo fare tutto da noi a gruppi. Tutte volevano avere suor Rani nel proprio gruppo.
Pulivamo la casa, la stalla, i gabinetti e i bagni. Lei era sempre la prima per questi lavori umili. Suor Rani Maria era abituata a santificare ogni istante recitando giaculatorie o canticchiando inni sacri. Durante le sue ore di lavoro, la sua giaculatoria preferita era il nome di Gesù».
La maestra di noviziato, suor Infant Mary (suor Maria Bambina), ha confermato: «Era unica nella preghiera, negli studi, nell’osservanza delle regole, nelle responsabilità che le venivano affidate; in breve, in tutto. Non era mai infastidita dalle altre o con le altre. Era imparziale quando veniva chiamata a indicare i difetti delle altre e lo faceva con precisione. Era sempre molto preoccupata della volontà di Dio».
Chiamata a servire i poveri nel nord dell’India
Suor Infant Mary visitava di frequente le missioni della congregazione e spesso raccontava alle novizie la situazione nel nord dell’India: milioni di persone, illetterate e povere, non conoscevano il Vangelo. Suor Rani Maria si sentì chiamata a portarlo a quella gente e iniziò sempre più spesso a ripetere: «Anch’io voglio andare nel nord dell’India per servire i poveri e morire per loro».
In effetti, le Francescane Clarisse erano state le prime missionarie donne autoctone, negli anni ’60 del secolo scorso, inviate a evangelizzare i territori settentrionali del Paese. La loro opera era particolarmente difficile, dato che l’Induismo aveva plasmato la società secondo un sistema di caste, ancora in vigore nei villaggi rurali.
Il servizio a Bijnor
Profondamente determinata a portare avanti quella chiamata missionaria, suor Rani Maria assunse come motto il passo biblico che Gesù lesse nella sinagoga di Nazareth, come racconta il Vangelo secondo Luca. Più concretamente, dovette imparare la lingua del luogo perché la sua azione potesse essere più efficace.
Così, dal 9 luglio 1975, si diede allo studio presso la Casa provincializia delle Suore di Nostra Signora a Patna. Il 24 dicembre 1975 arrivò al convento di Santa Maria, nella diocesi di Bijnor, che considerò sempre la culla della sua vita missionaria.
A causa della carenza di maestri locali qualificati, suor Rani Maria fu nominata maestra nella scuola di Santa Maria a Bijnor, benché desiderasse servire i poveri nei villaggi. Nei due anni d’insegnamento, dall’8 settembre 1976 al 7 agosto 1978, si dedicava al servizio sociale, nel quale s’impegnò più intensamente una volta terminato l’incarico scolastico.
Per essere ancora più competente nella missione tra i contadini, studiò Sociologia e, in parallelo, continuava il suo apostolato. Il 22 maggio 1980 compì la professione solenne nella chiesa di sant’Hormis ad Ankamaly.
Benché non avesse trascorso molti anni a Bijnor, riuscì a raggiungere bambini e malati nei villaggi dell’interno e nelle capanne. Il parroco di Bijnor, padre Varghese Kottoor, ricordò: «La semplicità francescana di suor Rani catturava i cuori e le menti di tutti coloro coi quali entrava in contatto». Suor Infant Mary confermò: «Freddo pungente, caldo intenso, pasti irregolari, carenza d’acqua e viaggi attraverso momenti pericolosi o di solitudine e sconforto… nulla era un ostacolo per suor Rani Maria».
A Odagady
Il 21 luglio 1983, suor Rani Maria fu trasferita a Odagady, in diocesi di Satna. Arrivò sul posto il 25 luglio e venne nominata coordinatrice delle attività sociali. Convintissima che nessun sacrificio sarebbe stato eccessivo per ottenere la liberazione totale proclamata da Gesù, organizzò programmi educativi per bambini, giovani e anziani. Fece prendere coscienza ai poveri riguardo alla loro condizione di sfruttamento, così da assumere pienamente i loro diritti e doveri di cittadini indiani.
Cominciarono quindi minacce alla sua vita, perché, secondo i suoi persecutori, la sua opera era in realtà un’attività di proselitismo. Invece di spaventarsi, suor Rani Maria era ancora più entusiasta e zelante nel suo impegno.
Insegnò anche il catechismo alle famiglie cristiane che si erano stabilite a Odagady prima dell’arrivo dei missionari, mentre i non cristiani erano attratti dal suo amore per loro e dalla sua instancabile attività.
In mezzo alle sue innumerevoli incombenze, suor Rani Maria trovò il tempo per un ritiro di due mesi, in silenzio e solitudine, presso la Casa di preghiera “Porziuncola” annessa alla Casa generalizia delle Suore Clarisse Francescane ad Aluva. Dal 30 maggio 1989 al 15 dello stesso mese del 1992 fu superiora locale e, intanto, conseguì un master in Sociologia all’università di Rewa. Infine, ebbe l’incarico di consulente per il Dipartimento dei servizi sociali della Provincia di Amala della sua congregazione.
A Udainagar
Trasferita il 15 maggio 1992 a Sneha Sadan presso Udainagar, suor Rani Maria vi arrivò dopo tre giorni di viaggio. Grazie alla sua esperienza, studiò attentamente lo stato di vita degli abitanti: si rese conto che erano caduti in una trappola tesa da parte dei commercianti di Udainagar, diventando dipendenti dagli usurai che divoravano le loro magre entrate e le loro proprietà.
Suor Rani Maria attuò quindi alcuni programmi di coscientizzazione, che diedero i loro frutti: i poveri di Udainagar divennero cittadini attivi e responsabili. Lei stessa andò a protestare presso gli ufficiali governativi, ma riceveva solo rifiuti e derisioni per il suo interesse verso i fuoricasta.
Una novizia che l’accompagnò a un colloquio col direttore di una banca ha raccontato che, tenendo in mano il crocifisso che portava al collo, suor Rani Maria dichiarò: “Signore, noi abbiamo accettato questo stile di vita e siamo venute qui perché non abbiamo mezzi di sussistenza a casa, e non perché i nostri genitori ci hanno cacciate di casa. Guardi! Abbiamo accettato questo stile di vita, una vita di sacrificio, per lavorare per Cristo nei poveri”. Gradualmente riuscì a ottenere l’ammirazione anche dei governativi, grazie ai suoi modi gentili, alla sua azione disinteressata e, soprattutto, alla sua maniera cortese di parlare. Inoltre, insegnò ad alcuni giovani come aiutare i poveri e loro stessi tramite l’assistenza finanziaria delle banche private di Udainagar e Indore.
La preghiera di suor Rani Maria
La preghiera era la radice del suo impegno: si alzava ogni giorno alle quattro del mattino e trascorreva molto tempo in preghiera personale. Quanto a quella comunitaria, la guidava in maniera attiva e con gioia.
Nelle sue note personali, lasciò scritte alcune invocazioni. Ad esempio: «Signore, aiutami ad accettare il tuo amore nei giorni buoni e in quelli cattivi, quando sono delusa di me stessa e quando sono forte. Aiutami a credere profondamente nel tuo amore immutabile, cosicché io possa sempre gioire in esso senza paure e preoccupazioni».
O anche: «Padre, io sono debole e lontana dalle virtù. Aiutami a rendermi conto che tu usi i deboli del mondo per confondere i forti. Mostrami come fare il prossimo passo nel mio desiderio di costruire il tuo Regno. Benedici i miei umili sforzi, cosicché io possa glorificare il tuo nome con la mia vita. Amen».
Un rischio ponderato
Nel frattempo, i programmi di sviluppo avviati da suor Rani Maria avevano iniziato a essere avversati dagli usurai e dagli sfruttatori dei contadini. L’unico modo per arrestare quel processo appariva essere quello di togliere di mezzo colei che ne era stata l’ispiratrice. L’idea si fece concreta dopo che la religiosa era riuscita a far uscire dal carcere alcuni fedeli cattolici, erroneamente coinvolti in un tumulto.
Suor Rani Maria sapeva di essere presa di mira, ma non volle in alcun modo fermarsi. Il 17 febbraio 1995, in visita alla Casa provincializia in occasione della visita canonica della Madre generale, dichiarò: «Non dovremmo cercare sicurezza e comodità nella nostra opera missionaria. Con coraggio e fiducia in Dio sempre di più le suore dovrebbero essere pronte a rischiare loto stesse nel servire i poveri e i bisognosi nei villaggi sottosviluppati delle missioni». Nella stessa occasione confidò alla sua ex maestra di noviziato: «Desidererei morire martire per amore di Gesù e per i miei poveri fratelli oppressi».
L’ultimo viaggio
Il mattino del 25 febbraio 1995, suor Rani Maria si alzò presto come suo solito, anche perché doveva prendere il primo autobus per Indore; di lì avrebbe dovuto dirigersi alla Casa provincializia di Bhopal e proseguire per il suo nativo Kerala. Prima di uscire, secondo una sua abitudine, la suora prese la Bibbia e la aprì a caso. Uscì il versetto 16 del capitolo 49 del profeta Isaia: «Non aver paura! Ecco, sulle palme delle mie mani ti ho disegnato».
Accompagnata da due consorelle, suor Rani Maria andò alla fermata, ma le venne detto che era saltata una corsa. Mentre tornavano indietro, le suore videro l’autobus su cui avrebbe dovuto salire. Un’altra religiosa, suor Liza Rose, chiese al conducente di riservare un posto a suor Rani Maria: fu risposto che avrebbe potuto salire di fronte al convento, alle 8.15.
Quando il mezzo arrivò, suor Rani Maria salutò le altre suore, mentre suor Liza l’aiutò col bagaglio a mano. Tuttavia, un giovane vestito di bianco posò la borsa accanto al conducente e chiese alla suora di sedersi dietro: era un fatto strano, poiché alle suore veniva riservato un posto nella parte anteriore del bus.
Il martirio
Nel corso del viaggio, un uomo, Jeevan Singh, che era stato coinvolto in alcuni tumulti precedenti, cominciò a insultare la suora, accusandola di proselitismo. Quando il bus raggiunse una giungla a circa venti chilometri da Udainagar, un giovane sulla ventina, Samundar Singh, seduto accanto a suor Rani Maria, si alzò dal posto e chiese al conducente di fermare l’autobus.
Scese e infranse una noce di cocco contro una roccia, offrendone i pezzi agli altri passeggeri, una volta salito: era un “puja”, una forma di preghiera indù. Fece per darne uno anche alla suora, ma glielo tolse subito dopo.
«Perché sei così allegro, oggi?», domandò lei. Estraendo un coltello, il giovane rispose: «Solo per questo», e glielo infilzò nello stomaco. Mentre lui la pugnalava ripetutamente, il bus si fermò: l’aggressore scese e continuò a colpire la suora, finché non morì. Nessuno dei passeggeri osò soccorrerla, molti fuggirono. Finché ebbe fiato, suor Rani Maria continuò a ripetere la sua preghiera preferita, il nome di Gesù.
Verso le 10.45, le suore furono informate dalla polizia che il corpo di suor Rani Maria era stato rinvenuto lungo la strada, accanto all’autobus abbandonato. Il vescovo di Indore, monsignor George Anathil, andò insieme ad alcuni sacerdoti e, dopo le formalità legali, portò il cadavere in episcopio per la camera ardente. L’autopsia riscontrò che la suora aveva subito 40 ferite gravi e 14 ecchimosi.
I funerali si tennero il 27 febbraio nella cattedrale di Indore, piena di gente. Il corpo della suora fu quindi sepolto a Udainagar, dove si raccolse una folla di persone in lutto, senza distinzione di casta o di credo religioso.
Un legame nato dal perdono
Tra le sorelle di suor Rani Maria, una di esse, Celine, prese i voti nella sua stessa congregazione, nel 1984, diventando suor Selmy Paul. Di fronte al cadavere della sorella, inizialmente ebbe un moto di ribellione nei confronti di Dio. Quando si fu calmata, chiese la grazia di poter perdonare l’assassino.
Dopo varie richieste andate a vuoto, suor Selmy Paul poté incontrare Samundar Singh, che scontava la sua pena nel carcere di Indore. Era il 21 agosto 2002, in cui quell’anno cadeva la festività indù del Rakshabandhan, che prevede la nascita di nuovi legami di protezione tra le persone. Legando un filo ornato (il “rakhi”) al polso di Samundar, suor Selmy Paul si pose idealmente sotto la sua protezione: l’uomo, commosso, le manifestò il proprio pentimento.
Anche Eliswa, la madre di suor Rani Maria e di suor Selmy Paul, volle incontrare il prigioniero otto anni dopo l’uccisione della figlia. Baciò le sue mani, spiegando in seguito: «Desideravo compiere questo gesto, baciare le mani che avevano ucciso mia figlia, perché quelle mani erano bagnate del suo sangue».
Samundar Singh è stato scarcerato dopo undici anni, anche per intervento della Madre provinciale delle Francescane Clarisse, dalla famiglia di suor Rani Maria e del vescovo di Indore. La sua vicenda di pentimento e perdono è stata raccontata nel 2014 nel film documentario «Il cuore dell’assassino», di Catherine McGilvray.
Fama di martirio e avvio della causa di beatificazione
Immediatamente dopo la sua uccisione, suor Rani Maria cominciò a essere ritenuta una martire, seppure non ufficialmente. Alla sua tomba si recavano sempre più persone, alcune delle quali affermarono di aver ricevuto delle grazie singolari per sua intercessione.
Per questo motivo, le Suore Francescane Clarisse domandarono di poter avviare la sua causa di beatificazione, per l’accertamento del martirio in odio alla fede. Dopo il nulla osta da parte della Santa Sede, il 26 settembre 2003, è stata aperta il 29 giugno 2005 a Indore l’inchiesta diocesana, conclusa il 28 giugno 2007. Gli atti del processo sono stati convalidati il 27 novembre 2009.
Il riconoscimento del martirio e la beatificazione
La “Positio super martyrio”, consegnata nel 2014, è stata esaminata dai Consultori teologi della Congregazione delle Cause dei Santi l’11 febbraio 2016 e, con valutazione altrettanto positiva, dai cardinali e dai vescovi membri della stessa Congregazione il 21 marzo 2017. Due giorni dopo, il 23 marzo, papa Francesco ha autorizzato la promulgazione del decreto con cui suor Rani Maria è stata dichiarata ufficialmente martire.
La beatificazione della religiosa è stata celebrata il 4 novembre 2017 a Saint Paul Institute of Professional Studies di Indore. A presiedere il rito, in qualità di delegato del Santo Padre, il cardinal Angelo Amato, Prefetto della Congregazione delle Cause dei Santi.
Infanzia e famiglia
Mariam Vattalil nacque a Pulluvazhy, nello Stato indiano del Kerala, il 29 gennaio 1954. I suoi genitori, Pally ed Eliswa, contadini, la battezzarono secondo il rito siro-malabarese, in vigore nel Kerala, presso la chiesa di San Tommaso del loro villaggio, il 5 febbraio 1954. Oltre a lei, la secondogenita, ebbero altri sei figli, cinque femmine e due maschi.
Mariam, o Marykunju (corrispettivo di “Mariuccia” o “Marietta”), come la chiamavano affettuosamente in famiglia, ricevette poi la Prima Comunione e la Cresima il 30 aprile 1966. Grazie ai genitori e ai nonni, comprese prestissimo l’importanza della preghiera: sin da piccola partecipava regolarmente alla Messa e alle devozioni popolari. Frequentava poi il catechismo e s’impegnava a mettere in pratica nella vita quanto imparava.
Ha raccontato suo fratello Stephen: «Era una ragazza di poche parole, indossava solo abiti molto semplici e non mostrava nessun interesse per gli ornamenti. Non fece mai niente che potesse ferire qualcuno. Se capitava qualcosa di increscioso, ne era dispiaciuta». I genitori avevano ben ragione di essere orgogliosi di lei, se sua madre ricorda: «Era diversa dalle altre ragazze ed era straordinariamente obbediente».
Gli studi
La sua formazione scolastica iniziò col “Kalari”, la forma tradizionale d’istruzione che anticipava la scuola elementare, che durò due anni. In seguito, Mariam fu iscritta alla Scuola Primaria Governativa di Pulluvazhy e proseguì gli studi nell’Istituto Jayakeralam della stessa città.
Tra un dovere scolastico e l’altro, trovava tempo per aiutare suo padre nel lavoro dei campi e sua madre nelle faccende domestiche. Mostrava inoltre uno spiccato interesse e un amore particolare verso i servi di casa, coi quali spesso si fermava a parlare.
Dato che il suo diploma della scuola secondaria si prospettava buono, i genitori inviarono Mariam al Liceo San Giuseppe di Tripunithura. Sotto la guida delle suore insegnanti, fece notevoli progressi, sia a livello intellettivo sia spirituale, nella sua vita scolastica e nel collegio interno.
Vocazione religiosa
Mentre frequentava l’ultimo anno delle superiori, Mariam, che a scuola era detta Mary, riconobbe di sentirsi chiamata a diventare suora. Condivideva il suo stesso sogno una cugina, Cicily, con la quale iniziò a frequentare il convento delle suore Francescane Clarisse.
Da non confondersi con le monache fondate dai santi Francesco e Chiara d’Assisi, erano e sono una congregazione religiosa nata proprio in India, sul finire del 1800, per il servizio ai più abbandonati. A quella congregazione appartiene anche la prima santa di nazionalità indiana, suor Alfonsa dell’Immacolata Concezione, canonizzata nel 2008.
Mariam era preoccupata per la reazione dei suoi congiunti, ma un giorno si fece coraggio e annunciò che sarebbe entrata in convento. I fratelli e le sorelle si opposero fermamente e chiesero al loro padre di non concederle il permesso. L’uomo replicò: «Ma se lei insiste, che ci posso fare? Se Dio desidera così, come possiamo andare contro questo?».
Udendo la conversazione, intervenne la nonna: «Perché vi opponete che Marykunju entri in convento? Non va forse per una causa nobile? Quanti genitori desiderano che i loro figli diventino preti e suore? Lo ottengono sempre? La vocazione alla vita religiosa non è concessa a tutti. Dio la concede solo ad alcuni». A quelle parole sagge, tutti ammutolirono.
Tra le Suore Francescane Clarisse
Il 3 luglio 1972 Mariam e Cicily iniziarono il periodo di aspirantato, durato fino al 30 ottobre 1972, nel convento delle Francescane Clarisse a Kidangoor. Seguirono il postulandato, dal 1° novembre 1972 al 29 aprile 1973, e il noviziato, dal 30 aprile 1973 allo stesso giorno dell’anno successivo.
Il 1° maggio 1974, Mariam compì la sua prima professione nella congregazione delle Francescane Clarisse. Il suo nome religioso fu suor Rani Maria; Rani è corrispettivo di “Regina”. La cugina Cicily, invece, assunse quello di suor Soni Maria.
I primi tempi da religiosa
La sua maestra durante l’aspirantato e il postulandato, suor Gladys, ha testimoniato: «Aveva sempre un viso sorridente ed era una ragazza intelligente. Faceva tutto alla perfezione e non si lamentava di nulla. Non aveva bisogno di alcuna correzione. Restando salda in ciò che è vero e giusto, parlava sempre molto apertamente».
Una connovizia, suor Alze Maria, l’ha invece descritta in questi termini: «Durante il periodo di formazione, eravamo impegnate in vari compiti. Dovevamo fare tutto da noi a gruppi. Tutte volevano avere suor Rani nel proprio gruppo.
Pulivamo la casa, la stalla, i gabinetti e i bagni. Lei era sempre la prima per questi lavori umili. Suor Rani Maria era abituata a santificare ogni istante recitando giaculatorie o canticchiando inni sacri. Durante le sue ore di lavoro, la sua giaculatoria preferita era il nome di Gesù».
La maestra di noviziato, suor Infant Mary (suor Maria Bambina), ha confermato: «Era unica nella preghiera, negli studi, nell’osservanza delle regole, nelle responsabilità che le venivano affidate; in breve, in tutto. Non era mai infastidita dalle altre o con le altre. Era imparziale quando veniva chiamata a indicare i difetti delle altre e lo faceva con precisione. Era sempre molto preoccupata della volontà di Dio».
Chiamata a servire i poveri nel nord dell’India
Suor Infant Mary visitava di frequente le missioni della congregazione e spesso raccontava alle novizie la situazione nel nord dell’India: milioni di persone, illetterate e povere, non conoscevano il Vangelo. Suor Rani Maria si sentì chiamata a portarlo a quella gente e iniziò sempre più spesso a ripetere: «Anch’io voglio andare nel nord dell’India per servire i poveri e morire per loro».
In effetti, le Francescane Clarisse erano state le prime missionarie donne autoctone, negli anni ’60 del secolo scorso, inviate a evangelizzare i territori settentrionali del Paese. La loro opera era particolarmente difficile, dato che l’Induismo aveva plasmato la società secondo un sistema di caste, ancora in vigore nei villaggi rurali.
Il servizio a Bijnor
Profondamente determinata a portare avanti quella chiamata missionaria, suor Rani Maria assunse come motto il passo biblico che Gesù lesse nella sinagoga di Nazareth, come racconta il Vangelo secondo Luca. Più concretamente, dovette imparare la lingua del luogo perché la sua azione potesse essere più efficace.
Così, dal 9 luglio 1975, si diede allo studio presso la Casa provincializia delle Suore di Nostra Signora a Patna. Il 24 dicembre 1975 arrivò al convento di Santa Maria, nella diocesi di Bijnor, che considerò sempre la culla della sua vita missionaria.
A causa della carenza di maestri locali qualificati, suor Rani Maria fu nominata maestra nella scuola di Santa Maria a Bijnor, benché desiderasse servire i poveri nei villaggi. Nei due anni d’insegnamento, dall’8 settembre 1976 al 7 agosto 1978, si dedicava al servizio sociale, nel quale s’impegnò più intensamente una volta terminato l’incarico scolastico.
Per essere ancora più competente nella missione tra i contadini, studiò Sociologia e, in parallelo, continuava il suo apostolato. Il 22 maggio 1980 compì la professione solenne nella chiesa di sant’Hormis ad Ankamaly.
Benché non avesse trascorso molti anni a Bijnor, riuscì a raggiungere bambini e malati nei villaggi dell’interno e nelle capanne. Il parroco di Bijnor, padre Varghese Kottoor, ricordò: «La semplicità francescana di suor Rani catturava i cuori e le menti di tutti coloro coi quali entrava in contatto». Suor Infant Mary confermò: «Freddo pungente, caldo intenso, pasti irregolari, carenza d’acqua e viaggi attraverso momenti pericolosi o di solitudine e sconforto… nulla era un ostacolo per suor Rani Maria».
A Odagady
Il 21 luglio 1983, suor Rani Maria fu trasferita a Odagady, in diocesi di Satna. Arrivò sul posto il 25 luglio e venne nominata coordinatrice delle attività sociali. Convintissima che nessun sacrificio sarebbe stato eccessivo per ottenere la liberazione totale proclamata da Gesù, organizzò programmi educativi per bambini, giovani e anziani. Fece prendere coscienza ai poveri riguardo alla loro condizione di sfruttamento, così da assumere pienamente i loro diritti e doveri di cittadini indiani.
Cominciarono quindi minacce alla sua vita, perché, secondo i suoi persecutori, la sua opera era in realtà un’attività di proselitismo. Invece di spaventarsi, suor Rani Maria era ancora più entusiasta e zelante nel suo impegno.
Insegnò anche il catechismo alle famiglie cristiane che si erano stabilite a Odagady prima dell’arrivo dei missionari, mentre i non cristiani erano attratti dal suo amore per loro e dalla sua instancabile attività.
In mezzo alle sue innumerevoli incombenze, suor Rani Maria trovò il tempo per un ritiro di due mesi, in silenzio e solitudine, presso la Casa di preghiera “Porziuncola” annessa alla Casa generalizia delle Suore Clarisse Francescane ad Aluva. Dal 30 maggio 1989 al 15 dello stesso mese del 1992 fu superiora locale e, intanto, conseguì un master in Sociologia all’università di Rewa. Infine, ebbe l’incarico di consulente per il Dipartimento dei servizi sociali della Provincia di Amala della sua congregazione.
A Udainagar
Trasferita il 15 maggio 1992 a Sneha Sadan presso Udainagar, suor Rani Maria vi arrivò dopo tre giorni di viaggio. Grazie alla sua esperienza, studiò attentamente lo stato di vita degli abitanti: si rese conto che erano caduti in una trappola tesa da parte dei commercianti di Udainagar, diventando dipendenti dagli usurai che divoravano le loro magre entrate e le loro proprietà.
Suor Rani Maria attuò quindi alcuni programmi di coscientizzazione, che diedero i loro frutti: i poveri di Udainagar divennero cittadini attivi e responsabili. Lei stessa andò a protestare presso gli ufficiali governativi, ma riceveva solo rifiuti e derisioni per il suo interesse verso i fuoricasta.
Una novizia che l’accompagnò a un colloquio col direttore di una banca ha raccontato che, tenendo in mano il crocifisso che portava al collo, suor Rani Maria dichiarò: “Signore, noi abbiamo accettato questo stile di vita e siamo venute qui perché non abbiamo mezzi di sussistenza a casa, e non perché i nostri genitori ci hanno cacciate di casa. Guardi! Abbiamo accettato questo stile di vita, una vita di sacrificio, per lavorare per Cristo nei poveri”. Gradualmente riuscì a ottenere l’ammirazione anche dei governativi, grazie ai suoi modi gentili, alla sua azione disinteressata e, soprattutto, alla sua maniera cortese di parlare. Inoltre, insegnò ad alcuni giovani come aiutare i poveri e loro stessi tramite l’assistenza finanziaria delle banche private di Udainagar e Indore.
La preghiera di suor Rani Maria
La preghiera era la radice del suo impegno: si alzava ogni giorno alle quattro del mattino e trascorreva molto tempo in preghiera personale. Quanto a quella comunitaria, la guidava in maniera attiva e con gioia.
Nelle sue note personali, lasciò scritte alcune invocazioni. Ad esempio: «Signore, aiutami ad accettare il tuo amore nei giorni buoni e in quelli cattivi, quando sono delusa di me stessa e quando sono forte. Aiutami a credere profondamente nel tuo amore immutabile, cosicché io possa sempre gioire in esso senza paure e preoccupazioni».
O anche: «Padre, io sono debole e lontana dalle virtù. Aiutami a rendermi conto che tu usi i deboli del mondo per confondere i forti. Mostrami come fare il prossimo passo nel mio desiderio di costruire il tuo Regno. Benedici i miei umili sforzi, cosicché io possa glorificare il tuo nome con la mia vita. Amen».
Un rischio ponderato
Nel frattempo, i programmi di sviluppo avviati da suor Rani Maria avevano iniziato a essere avversati dagli usurai e dagli sfruttatori dei contadini. L’unico modo per arrestare quel processo appariva essere quello di togliere di mezzo colei che ne era stata l’ispiratrice. L’idea si fece concreta dopo che la religiosa era riuscita a far uscire dal carcere alcuni fedeli cattolici, erroneamente coinvolti in un tumulto.
Suor Rani Maria sapeva di essere presa di mira, ma non volle in alcun modo fermarsi. Il 17 febbraio 1995, in visita alla Casa provincializia in occasione della visita canonica della Madre generale, dichiarò: «Non dovremmo cercare sicurezza e comodità nella nostra opera missionaria. Con coraggio e fiducia in Dio sempre di più le suore dovrebbero essere pronte a rischiare loto stesse nel servire i poveri e i bisognosi nei villaggi sottosviluppati delle missioni». Nella stessa occasione confidò alla sua ex maestra di noviziato: «Desidererei morire martire per amore di Gesù e per i miei poveri fratelli oppressi».
L’ultimo viaggio
Il mattino del 25 febbraio 1995, suor Rani Maria si alzò presto come suo solito, anche perché doveva prendere il primo autobus per Indore; di lì avrebbe dovuto dirigersi alla Casa provincializia di Bhopal e proseguire per il suo nativo Kerala. Prima di uscire, secondo una sua abitudine, la suora prese la Bibbia e la aprì a caso. Uscì il versetto 16 del capitolo 49 del profeta Isaia: «Non aver paura! Ecco, sulle palme delle mie mani ti ho disegnato».
Accompagnata da due consorelle, suor Rani Maria andò alla fermata, ma le venne detto che era saltata una corsa. Mentre tornavano indietro, le suore videro l’autobus su cui avrebbe dovuto salire. Un’altra religiosa, suor Liza Rose, chiese al conducente di riservare un posto a suor Rani Maria: fu risposto che avrebbe potuto salire di fronte al convento, alle 8.15.
Quando il mezzo arrivò, suor Rani Maria salutò le altre suore, mentre suor Liza l’aiutò col bagaglio a mano. Tuttavia, un giovane vestito di bianco posò la borsa accanto al conducente e chiese alla suora di sedersi dietro: era un fatto strano, poiché alle suore veniva riservato un posto nella parte anteriore del bus.
Il martirio
Nel corso del viaggio, un uomo, Jeevan Singh, che era stato coinvolto in alcuni tumulti precedenti, cominciò a insultare la suora, accusandola di proselitismo. Quando il bus raggiunse una giungla a circa venti chilometri da Udainagar, un giovane sulla ventina, Samundar Singh, seduto accanto a suor Rani Maria, si alzò dal posto e chiese al conducente di fermare l’autobus.
Scese e infranse una noce di cocco contro una roccia, offrendone i pezzi agli altri passeggeri, una volta salito: era un “puja”, una forma di preghiera indù. Fece per darne uno anche alla suora, ma glielo tolse subito dopo.
«Perché sei così allegro, oggi?», domandò lei. Estraendo un coltello, il giovane rispose: «Solo per questo», e glielo infilzò nello stomaco. Mentre lui la pugnalava ripetutamente, il bus si fermò: l’aggressore scese e continuò a colpire la suora, finché non morì. Nessuno dei passeggeri osò soccorrerla, molti fuggirono. Finché ebbe fiato, suor Rani Maria continuò a ripetere la sua preghiera preferita, il nome di Gesù.
Verso le 10.45, le suore furono informate dalla polizia che il corpo di suor Rani Maria era stato rinvenuto lungo la strada, accanto all’autobus abbandonato. Il vescovo di Indore, monsignor George Anathil, andò insieme ad alcuni sacerdoti e, dopo le formalità legali, portò il cadavere in episcopio per la camera ardente. L’autopsia riscontrò che la suora aveva subito 40 ferite gravi e 14 ecchimosi.
I funerali si tennero il 27 febbraio nella cattedrale di Indore, piena di gente. Il corpo della suora fu quindi sepolto a Udainagar, dove si raccolse una folla di persone in lutto, senza distinzione di casta o di credo religioso.
Un legame nato dal perdono
Tra le sorelle di suor Rani Maria, una di esse, Celine, prese i voti nella sua stessa congregazione, nel 1984, diventando suor Selmy Paul. Di fronte al cadavere della sorella, inizialmente ebbe un moto di ribellione nei confronti di Dio. Quando si fu calmata, chiese la grazia di poter perdonare l’assassino.
Dopo varie richieste andate a vuoto, suor Selmy Paul poté incontrare Samundar Singh, che scontava la sua pena nel carcere di Indore. Era il 21 agosto 2002, in cui quell’anno cadeva la festività indù del Rakshabandhan, che prevede la nascita di nuovi legami di protezione tra le persone. Legando un filo ornato (il “rakhi”) al polso di Samundar, suor Selmy Paul si pose idealmente sotto la sua protezione: l’uomo, commosso, le manifestò il proprio pentimento.
Anche Eliswa, la madre di suor Rani Maria e di suor Selmy Paul, volle incontrare il prigioniero otto anni dopo l’uccisione della figlia. Baciò le sue mani, spiegando in seguito: «Desideravo compiere questo gesto, baciare le mani che avevano ucciso mia figlia, perché quelle mani erano bagnate del suo sangue».
Samundar Singh è stato scarcerato dopo undici anni, anche per intervento della Madre provinciale delle Francescane Clarisse, dalla famiglia di suor Rani Maria e del vescovo di Indore. La sua vicenda di pentimento e perdono è stata raccontata nel 2014 nel film documentario «Il cuore dell’assassino», di Catherine McGilvray.
Fama di martirio e avvio della causa di beatificazione
Immediatamente dopo la sua uccisione, suor Rani Maria cominciò a essere ritenuta una martire, seppure non ufficialmente. Alla sua tomba si recavano sempre più persone, alcune delle quali affermarono di aver ricevuto delle grazie singolari per sua intercessione.
Per questo motivo, le Suore Francescane Clarisse domandarono di poter avviare la sua causa di beatificazione, per l’accertamento del martirio in odio alla fede. Dopo il nulla osta da parte della Santa Sede, il 26 settembre 2003, è stata aperta il 29 giugno 2005 a Indore l’inchiesta diocesana, conclusa il 28 giugno 2007. Gli atti del processo sono stati convalidati il 27 novembre 2009.
Il riconoscimento del martirio e la beatificazione
La “Positio super martyrio”, consegnata nel 2014, è stata esaminata dai Consultori teologi della Congregazione delle Cause dei Santi l’11 febbraio 2016 e, con valutazione altrettanto positiva, dai cardinali e dai vescovi membri della stessa Congregazione il 21 marzo 2017. Due giorni dopo, il 23 marzo, papa Francesco ha autorizzato la promulgazione del decreto con cui suor Rani Maria è stata dichiarata ufficialmente martire.
La beatificazione della religiosa è stata celebrata il 4 novembre 2017 a Saint Paul Institute of Professional Studies di Indore. A presiedere il rito, in qualità di delegato del Santo Padre, il cardinal Angelo Amato, Prefetto della Congregazione delle Cause dei Santi.
Nel vasto panorama dei primi vescovi delle antiche diocesi piemontesi è fuori dubbio che gli unici due che rivestano un interesse per la Chiesa universale siano Sant’Eusebio di Vercelli, ricordato anche nel Calendario liturgico Romano, e San Massimo di Torino, annoverato tra i padri minori della Chiesa latina. Assai meno noti, ma non meno importanti in quanto primi padri nella fede delle comunità loro affidate, sono Gaudenzio di Novara, Maggiorino d’Acqui, Eulogio di Ivrea ed Eustasio di Aosta.
Quest’ultimo, anticamente ricordato in data odierna, è tradizionalmente ritenuto il primo vescovo dell’antica Augusta Pretoria, odierna Aosta, capoluogo della grande vallata omonima. Il suo nome di battesimo, Eustasio (citato talvolta quale Eustazio o Eustachio), ci fa presupporre che fosse di origine orientale: vari altri santi di quelle zone portano infatti tale nome. Conobbe dunque assai probabilmente Sant’Eusebio allora esiliato forzatamente e decise di seguirlo a Vercelli per entrare nel nascituro celebre cenobio da lui fondato.
Ricevette qui un’adeguata formazione e, ritenuto degno dell’episcopato. In seguito alla richiesta che, secondo Sant’Ambrogio, la Chiesa valdostana fece ad Eusebio, Eustasio fu dunque destinato nella nuova sede episcopale nella prima metà del V secolo. Non sono purtroppo stati tramandati ulteriori dettagli circa il suo operato presso Aosta, ne sussiste prova alcuna del suo passaggio presso l’attuale cattedrale cittadina. Nel 451, forse impossibilitato a parteciparvi a causa dell’età avanzata, Eustasio inviò in sua rappresentanza al concilio di Milano il presbitero Grato. Quest’ultimo gli successe poi sulla cattedra di Aosta e, venerato come santo, la venerazione nei suoi confronti superò enormemente quella verso il protovescovo.
Da tempo non è più celebrata nella sua diocesi la memoria liturgica di Sant’Eustasio e nel calendario della Regione Pastorale Piemontese non figura inspiegabilmente neppure tra i santi e beati con culto solo locale.
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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e ainda eventualmente através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres.
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las