Caros Amigos
Desejo que este Ano de 2019 traga tudo de Bom para toda a Humanidade.
As minhas melhores Saudações de
Amizade e Gratidão
para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue
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Nº 3 9 0 5
Série - 2019 - (nº 2 0 1)
20 de JULHO de 2019
SANTOS DE CADA DIA
Nº 2 5 5
12º A N O
12º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos
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ELIAS, Santo
Profeta
A comemoração de Santo ELIAS o Tesbita, profeta do Senhor no tempo de Acab e Acazias, réis de Israel, que reivindicou os direitos do Deus único contra a infidelidade do povo com tanto ardor que prefigurava não só JOÃO BAPTISTA mas o próprio CRISTO. Não deixou oráculos escritos, mas a sua memória é fielmente conservada, especialmente no monte Carmelo.
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O,. de Braga:
ELIAS(ELIYAHU, o meu Deus é Javé) constitui uma das mais fortes personalidades da história da Revelação no Testamento Antigo. Com ELISEU, é o grande profeta do século IX (a.C.) no reino do Norte, numa época em que a religião era violentamente perseguida pela idolatria. ELIAS foi o Arauto de Deus para uma missão claramente religiosa e moral.
Era de Tisbe, em Galaad. À perversão religiosa de Israel anunciou a sanção divina:
«Pela vida do Senhor, Deus de Israel, a Quem sirvo, não cairá nestes anos orvalho nem chuva, senão quando eu disser».
Sanção terrível nesse país de fogo em que o Sol dardeja morte. Em seguida à palavra do tribuno de Deus, as multidões encapeladas das nuvens de trovoada desapareceram, do mesmo modo que as provisões nocturnas das gotas de orvalho.
Profeta de desgraças! Que dirá Acab, rei absoluto? Se ele lhe pedisse o próprio sangue para lhe ensinar a fechar o céu?
«Vai, disse Deus ao profeta de manto de pelo e tanga de couro. Vai para o Oriente, esconde-te na torre de Carit, ao Oriente do Jordão. Beberás da torrente e ordenei aos corvos que te levem de comer».
Todavia, os preceitos de Deus não trazem só descanso. Depois deles é preciso caminhar, andar para a frente; o Carit secou.
O profeta refugiou-se então na Fenícia, em Sarepta (entre Tiro e Sídon). Fiada na sua palavra, uma pobre viúva não hesitou em sacrificar-lhe o que lhe restava para ela e para o filho, um punhado de farinha e um resto de azeite. Mas não ganhou pouco: a panela e a ânfora foram inesgotáveis até vir a chuva.
Mas em que pensa Deus?
O filho desta mulher morreu. ELIAS, por três vezes, deita-se sobre o cadáver: «Senhor, meu Deus, fazei que a alma deste menino volte a entrar nele». E houve ressurreição.
Onde vivia Acab havia fome, os mantimentos não tinham preço. A polícia dele cercava ELIAS. No terceiro ano de seca, disse Deus a ELIAS:
«Vai ter com Acab, farei que chova».
Que maravilha de encontro! O potentado não acreditava no que via:
«Tu, aqui, o perturbador de Israel?».
ELIAS respondeu: Não perturbo Israel. És tu, a casa de teu pai, o vosso abandono dos mandamentos de Iavé, e o vosso culto dos Baais. Vamos, convoca-me todo o Israel no monte Carmelo, e os 450 profetas da vergonha (de Baal)...»
As nossas missões populares imaginam encenamentos do inimigo, inventam manifestações «espectaculares». O que realizou ELIAS foi prodigioso. Quando toda a gente se encontrava no local:
«Até quando claudicareis dos dois pés? - exclamou ELIAS. Se Iavé é Deus, segui-O, mas se é Baal, segui a Baal!»
Silêncio. Então ELIAS mandou preparar para o sacrifício dois touros, mas sem fogo. Ele estava só, afrontando-se com os 450 de Baal. Ele e eles invocariam os respectivos deuses. O céu responderia. Encantada com o programa - a liturgia pelo raio - a multidão exclamou:
«Bravo!. Desde a manhã até ao meio dia, o batalhão da Vergonha invocou o seu deus, gritando, dançando e retalhando os corpos com incisões sangrentas. ELIAS zombava deles:
«Gritai com mais força. talvez ele durma e é preciso acordá-lo».
Eles profetizaram até à hora da oblação, sem resultado.
Então ELIAS mandou que o povo se aproximasse, restaurou o altar de Iavé e colocou a vítima: mas ordenou que a regassem com água, nada menos que três vezes. Depois invocou a Deus. E caiu o fogo de Iavé, que tudo devorou. O povo prostrou-se, repetindo:
«É Iavé, que é Deus». ELIAS mandou degolar todos os profetas de Baal. E a chuva caiu com abundância.
Que triunfo! ELIAS já não pensava na rainha Jezabel. Esta mandou dizer-lhe: «Tratar-te-ei como tu trataste os profetas».
ELIAS fugiu para o deserto. Percorrido um dia de caminho, parou, desanimado: «Basta, Iavé, tirai-me a vida, porque não sou melhor que os meus pais». Animado por um anjo, chegou ao Sinai, a montanha sagrada em que MOISÉS tivera audiência do ETERNO. IAVÉ comunicou-se a ELIAS.
Soprou um vento furioso, capaz de fender as montanhas e quebrar os rochedos: mas IAVÉ não estava naquele vento.
Em seguida, foi um tremor de terra: mas IAVÉ não estava no tremor de terra. Depois acendeu-se um fogo: mas IAVÉ não estava no fogo.
Por fim, o murmúrio duma brisa ligeira e uma voz disse:
«Que fazes aqui, ELIAS?»
Este respondeu: «Ardo em zelo por IAVÉ, Deus dos exércitos, pois os filhos de Israel abandonaram a vossa aliança; derribaram os altares; passaram os vosso profetas ao fio da espada. Escapei eu só, mas querem matar-me!»
O Senhor mandou ao seu Arauto que fosse a Damasco, para sagrar um rei da Síria; e sagrar um rei de Israel, e sagrar um profeta, ELISEU. Haveria morticínios, mas que deixariam subsistir 7 000 justos em Israel, ELIAS encontrou ELISEU a lavrar. Cobriu-o com o seu manto, acto simbólico da tomada de posse por parte de Deus. ELISEU revestiu-o com magnanimidade.
Depois ELIAS reapareceu diante de Acab, que tinha mandado matar Nabot, a conselho de Jezabel, a soberana, para lhe confiscar a vinha. O principe disse a ELIAS: «Encontraste-me de novo, ó meu inimigo?
ELIAS respondeu:
«Sim, porque te vendeste para fazer mal aos olhos de IAVÉ».
O castigo seria sensacional! Sangue por sangue.
«Onde os cães lamberam o sangue de Nabot, lamberão também o teu próprio sangue. Os cães comerão Jezabel no fosso de Jezrael...»
Acab, muito comovido, fez penitência.
IAVÉ transferiu o castigo para o filho dele. As decisões divinas podem ter retardador: as duas sagrações reais prescritas a ELIAS foram realizadas por ELISEU. Ao cabo de dois anos dum reinado funesto, Ocozias filho de Acab, caiu da janela, pondo os seus dias em perigo. Recorreu a Bealzebub, Baal das moscas, deus curador e insecticida.
ELIAS veio a saber a notícia. Que afronta para IAVÉ! Foi à espera dos mensageiros de Ocozias e disse-lhes que voltassem: o rei estava a morrer. O principe pediu-lhes os sinais daquele que tinha assim apanhado a mosca: «Um homem vestido de peles, com um cinto de couro à volta dos rins».
- «É ELIAS o Tesbita!».
O régio ferido enviou-lhe imediatamente um chefe com os seus 50 homens: «Homem de Deus, o rei manda que desças».
ELIAS estava no seu auge:
«Se eu sou um homem de Deus, caia fogo do céu e consuma-te, a ti e aos teus 50».
Na verdade, caiu fogo do céu que devorou o oficial e os seus 50.
Nova expedição: «Ó homem de Deus, o rei ordena que desças depressa!».
Novo raio e mais 51 mortos.
Terceira embaixada. Ensinado pela hecatombe precedente, o terceiro chefe pediu suplicando:
«ELIAS desce, vai ter com o soberano e anuncia a morte dele»;
e Ocozias morreu.
O profeta inflamado de zelo, com réplicas de génio, com apologética flamejante, desapareceu de maneira digna dele. Andava com o discipulo ELISEU do lado de lá de Jericó, não longe do Jordão, que tinha passado a pé seco, em virtude dum prodígio semelhante ao milagre de JOSUÉ. De repente, ELIAS viu-se separado do seu primogénito espiritual por um carro de fogo e cavalos de fogo. E ELIAS subiu ao céu num redemoinho. ELISEU via-o e gritava:
«Meu pai,meu pai! Carro e condutor de Israel!».
E deixou de o ver.
ELIAS deve regressar no fim dos tempos para a conversão dos Judeus. São JOÃO BAPTISTA foi profeta análogo a ELIAS, que representa toda a ordem profética, e, a este título, apareceu ELIAS na TRANSFIGURAÇÃO.
A sua lembrança conserva-se ainda no monte Carmelo: na extremidade sudeste da cadeia, num alto raso, chamado o «holocausto», encontra-se o lugar imortalizado pelo sacrifício de ELIAS. No fundo do declive do cabo Carmelo, rodeado por uma construção chamada vulgarmente Escola dos Profetas, depara-se-nos a gruta do «Verdejante», identificado com Santo ELIAS. Há, por último, uma fonte de ELIAS. Todas as imediações, sem distinção de crenças, prestam culto enternecedor ao santo Profeta.
É venerado no Oriente. O Ocidente festejou-o a 17 de Junho e depois a 20 de Julho, com os gregos.
Em Antioquia da Pisídia, hoje Turquia, Santa MARINHA ou MARGARIDA que, segundo a tradição, consagrou o seu corpo a Cristo na santidade e no martÍrio. (data incerta)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
Expulsa de casa por se ter feito cristã, fez-se pastora e guardava, nesse dia, as ovelhas perto de Antioquia, quando viu passar o governador Olíbrio. Este ganhou-lhe logo amor e disse ao criado: «Se ela é livre, caso-me com ela; se não é, quero-a para concubina». O criado falou-lhe e ela informou-o que era nobre e se chamava MARGARIDA (ou MARINHA); mas declarou-se cristã.
«As duas primeiras coisas, replicou ele, quadram-te bem; tudo é nobre em ti e não há pérola (Margarita) no mundo tão bela como tu; mas é indigno de ti adorar um Deus vergonhosamente crucificado».
E o que ela lhe disse na audiência do dia seguinte, tanto o irritou que lhe mandou cortar a cabeça.
Outra lenda afirma que MARGARIDA foi atacada pelo diabo, disfarçado em dragão, o qual se lançou sobre ela e a engoliu viva. Mas, com uma cruzinha que ela trazia sempre, abriu-lhe a barriga, donde pôde sair para estrangular o animal imundo com o cinto, indo depois deitar-lhe o cadáver ao mar.
Na realidade, nada sabemos desta mártir, dos fins do século III diz-se, a qual foi tão popular na Europa desde as cruzadas e da qual tantas rainhas, santas e simples cristãs, herdaram o nome.
Apenas sabemos o que sobre ela disse Santa JOANA D'ARC: «Santa MARGARIDA foi, de facto, uma das Vozes que lhe falaram desde os treze anos, e guiaram durante toda a sua missão e a ajudaram a subir ao cadafalso.».
Faz parte dos 14 Santos Auxiliadores.
AURÉLIO de Cartagena, Santo
Em Cartago, na actual Tunísia, Santo AURÉLIO bispo coluna firmíssima da Igreja, que protegeu os fiéis contra os costumes pagãos e estabeleceu a sede episcopal no lugar onde antes se encontrava uma estátua da deusa Celeste. (430)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Santo AURÉLIO foi bispo de Cartago (actual Tunísia) de 392 a 430 e, durante todo este tempo, chefe verdadeiro da Igreja da África, que então contava perto de 500 bispos. Governou-a de maneira exemplar, ajudado, aconselhado e confortado pelo seu grande amigo Santo AGOSTINHO. Tão numerosos eram lé e turbulentos os hereges, que AURÉLIO teve de reunir 36 concílios locais para os combater. Presidia à assembleia e velava pela execução dos decretos; mas era AGOSTINHO que falava, atacando o erro e estabelecendo a doutrina. Foi a pedido de AURÉLIO que ele escreveu o tratado De opere monachorum (do trabalho monástico); era dirigido contra os monges que difundiam relíquias de mártires, autorizando aqueles que lhes davam dinheiro a beijá-las e a conseguir deste modo a salvação. «Fechar-lhes a porta, dizia, porque é o meio único de levar esses mandriões ao trabalho». AURÉLIO morreu em 430, no mesmo ano que Santo AGOSTINHO, quando os Vândalos invadiam o país.
VILGEFORTE (ou LIBERATA ou ainda COMBA), Santa
O Martirológio Romano apresenta hoje: em Portugal, Santa VILGEFORTE ou LIBERATA, virgem e mártir, a qual, pelejando denodadamente pela fé em Cristo e pela castidade, finalmente crucificada, consumou o seu glorioso triunfo.
Em Luca (Toscana - Itália) há um crucifixo atribuído ao pincel de NICODEMOS. Chama-se Santo VOLTO (Santo ROSTO). Jesus está vestido e coroado. Foi muito reproduzido pela Europa. Era uma figura estranha, parecia mulher. Longe de Luca, tornou-se incompreensível. Daí nasceu a lenda de um rei de Portugal ter prometido uma filha em casamento a um principe pagão. Ela, para se livrar, pede a Deus que a transfigure. O pai, desgostoso, crucifica-a.
Daí o nome de Virgo fortis (Vilgeforte). A imagem concedia muitas graças. Recebeu o nome flamengo de Santa OUTKOMMEN, o francês de Saint COMBE, o português de santa COMBA... Do sentido activo flamengo passou-se ao passivo: de Consolação a Consolada; logo Aflita. Daí Santa KUEMMERIUS, santa DOR, Santa AFLIÇÃO, Santo SOFRIMENTO.
Em 1576 fez-se em Coimbra um inquérito a propósito dos milagres obtidos no túmulo da mártir chamada COMBA, Os Padres agostinhos interrogados responderam nada saber da vida nem da morte de tal Santa.
APOLINÁRIO, Santo
JOSÉ BARSABÁS o Justo, Santo
A comemoração de São JOSÉ BARSABÁS, chamado o Justo, discípulo do Senhor, que os Apóstolos propuseram, juntamente com o apóstolo São MATIAS, para que um deles ocupasse o lugar de Judas o traidor; mas, embora a sorte tenha caído sobre MATIAS, exercitou igualmente o ministério da pregação e da santidade.
FRUMÊNCIO, Santo
Na Etiópia, São FRUMÊNCIO bispo que, tendo sido prisioneiro,. foi depois ordenado bispo por Santo ATANÁSIO e propagou o Evangelho nesta região. (séc. IV)
VULMARO, Santo
No território de Boulogne, na Gália, hoje França, São VULMARO presbitero, que da condição humilde de pastor foi conduzido aos estudos e admitido ao ministério sacerdotal; depois retirou-se num ermo para viver segundo o costume dos padres antigos e finalmente fundou em Hautmont, no Hainaut entre os bosques da sua terra natal, dois mosteiros, um para os monges e outro para as sagradas virgens. (700)
PAULO de Córdova, Santo
Em Córdova, na Andaluzia, Espanha, São PAULO diácono e mártir que, instruído pelo exemplo e pela palavra de São SISENANDO não teve medo de censurar aos principes e magistrados dos Mouros a falsidade do seu culto e foi morto confessando a fé em Cristo como verdadeiro Deus. (851)
BERNARDO de Hildesheim, Beato
Em Hildesheim, na Saxónia, hoje Alemanha, o Beato BERNARDO bispo que, embora cego, governou a sua Igreja durante 23 anos. (1153)
MADALENA YI YONG-HUI, TERESA YI MAC-IM, MARTA KIM SONG-IM, LUZIA KIM, ROSA KIM, ANA KIM CHANG-GUN e MARTA WON KWI-IM e, ainda JOÃO BAPTISTA YI KWANG-NYOL, Santos
Em Seul, na Coreia, as santas MADALENA YI YONG-HUI, TERESA YI MAC-IM, MARTA KIM SONG-IM, LUZIA KIM, ROSA KIM, ANA KIM CHANG-GUN e MARTA WON KWI-IM virgens e, ainda JOÃO BAPTISTA YI KWANG-NYOL, mártires. (1839)
JOSÉ MARIA DIAS SANJURGO, Santo
Em Nam-Dinh, Tonquim, Vietname, São JOSÉ MARIA DIAZ SANJURGO bispo da Ordem dos Pregadores e mártir, que, na perseguição desencadeada pelo imperador Tu Duc, foi condenado à morte em ódio à fé cristã. (1857)
LEÃO INÁCIO MANGIN e PAULO DENN e, ainda MARIA ZHOU WUZHI, Santos
Em Zhoujiae, cidade próxima de Yingxian, Hebei, China, a paixão dos santos LEÃO INÁCIO MANGIN e PAULO DENN, presbiteros da Companhia de Jesus que, na perseguição desencadeada pela seita dos «Yihetuan» quando confortavam ardentemente os fiéis reunidos na Igreja, foram surpreendidos pelos inimigos que irromperam no templo e mortos diante do altar. Com eles pereceu também Santa MARIA ZHOU WUZHI que, intentando proteger com o seu corpo São LEÃO ministro da Sagrada Eucaristia, caiu ferida de morte. (1900)
PEDRO ZHOU RIXIN, Santo
Em Lujiazhuang, próximo de Yingzian, Hebei, China, São PEDRO ZHOU RIXIN mártir que na mesma perseguição dos Yihetuan perante as insistências do prefeito para abjurar, negou poder renegar a sua fé no Deus criador do mundo, e por isso foi decapitado. (1900)
MARIA FU GUILIN, Santa
Em Daliacum, Wuyi, Hebei, China, Santa MARIA FU GUILIN uma professora que, na mesma perseguição, foi entregue às mãos dos inimigos do Evangelho de Cristo e morreu decapitada enquanto invocava Cristo Salvador. (1900)
MARIA ZHAO GUOZHI, ROSA MARIA e MARIA ZHAO, Santas
Em Wuqiao Zhaojia, Hebei, China, a comemoração das santas MARIA ZHAO GUOZHI e suas filhas ROSA ZHAO e MARIA ZHAO que, na mesma perseguição, para não serem violadas se lançaram num poço; mas foram de lá retiradas e consumaram o seu martirio. (1900)
XI GUIZI, Santo
Em Dechau, Hebei, China, a comemoração de XI GUIZI mártir que, ainda catecúmeno, na praça em tumulto declarou ser cristão e, dilacerado pelos golpes dos inimigos da fé, foi baptizado com o seu sangue. (1900)
RITA DOLORES DO CORAÇÃO DE JESUS
(Rita Dolores Pujalte y Sánchez) e
FRANCISCA DO CORAÇÃO DE JESUS
(Francisca Aldea y Araújo), Beatas
Em Madrid, Espanha, as beatas
RITA DOLORES DO CORAÇÃO DE JESUS (Rita Dolores Pujalte y Sánchez) e FRANCISCA DO CORAÇÃO DE JESUS (Francisca Aldea y Araújo),
virgens da Congregação das Irmãs da Caridade do Sagrado Coração de Jesus e mártires que, durante a perseguição religiosa na guerra civil, foram presas pelos inimigos da Igreja na capela do colégio e pouco depois fuziladas na praça pública. (1936)
ANTÓNIO FERNANDEZ CAMACHO, beato
Em Sevilha, Espanha, o beato ANTÓNIO FERNANDEZ CAMACHO presbitero da Sociedade Salesiana e mártir. (1936)
LUÍS FURONES FURONES (Abraão Furones Furones) e JACINTO GARCIA RIESCO, Beatos
Em Madrid, Espanha, os beatos LUÍS FURONES FURONES (Abraão Furones Furones) presbitero e JACINTO GARCIA RIESCO religioso, ambos da Ordem dos Pregadores e mártires. (1936)
LUCAS DE SÃO JOSÉ (José Tristany Pujol) e
JOÃO JOSÉ DE JESUS CRUCIFICADO
(João Páfila Montileó), Beatos
Em Barcelona, espanha, os beatos mártires LUCAS DE SÃO JOSÉ (José Tristany Pujol) presbitero da Ordem dos Carmelitas Descalços e JOÃO JOSÉ DE JESUS CRUCIFICADOP (João Páfila Montileó) presbitero da Ordem da Santíssima Trindade.
JORGE DE SÃO JOSÉ (António Bosch Verdura), Beato
Em Moiá, Barcelona, Espanha, o beato JORGE DE SÃO JOSÉ (António Bosch Verdura), presbitero da OIrdem dos Carmelitas Descalços e mártir. (1936)
Anna Wang nacque nel 1886, nel villaggio di Maijiazhuang (o Machiazhuang), presso Weixian, nel sud della provincia dello Hebei. I suoi genitori, cristiani, la battezzarono in tenera età, ma, mentre sua madre era estremamente pia, il padre trascurava l’istruzione religiosa e la frequenza ai sacramenti. In ciò era appoggiato dalla sua anziana madre, che vessava la bambina costringendola a lavori durissimi, come andare a raccogliere la legna prima di andare a scuola.
A cinque anni, Anna perse, con la morte della madre, un sostegno nella fede. A scuola, però, ne trovò un altro: suor Lucia Wang, la sua maestra. Nonostante fosse, come detto, obbligata a lavorare, risultava una delle migliori allieve della classe, non solo nei risultati, ma anche nel profitto. Ad alcune compagne, povere come lei, che l’invitarono a rubare con loro delle spighe mature dai campi, la piccola rispose che nel Padre nostro si prega Dio affinché conceda il pane quotidiano.
Nella comunità cristiana era molto apprezzata, perché sapeva intonare con dolcezza i canti religiosi, in particolare l’Ave Maria, che le era stata insegnata dalla mamma. Anche in base a questo suo contributo, venne presto ammessa alla Prima Comunione.
Tempo dopo, il padre si risposò con una donna battezzata, ma irrispettosa come lui; di conseguenza, Anna non le risultava particolarmente gradita. Lei, però, amava ugualmente i suoi congiunti, arrivando a regalare, soprattutto alla nonna, i piccoli premi che le venivano consegnati a scuola.
Arrivata all’età di undici anni, venne promessa in sposa a un ragazzo che non conosceva. Il suo rifiuto fu deciso: voleva essere come suor Lucia. Interrogata dalla sua allieva su quel dilemma, la religiosa le suggerì di pregare con fede: se il Signore avesse voluto, sarebbe diventata sua sposa.
Ben altri, però, erano i problemi che Anna dovette affrontare. Nel 1900, infatti, esplose con violenza la rivolta cinese contro gli occidentali, promossa dalla Società Segreta dei Pugni e dell’Armonia, meglio nota come quella dei “Boxer”. Il Cristianesimo e tutti coloro che vi aderivano, anche nativi cinesi, vennero visti come pericolosi e destabilizzatori dell’armonia nazionale.
Quando i Boxer arrivarono a Majiazhuang, anzitutto incendiarono la chiesa del villaggio. Il capo della squadriglia pose gli abitanti del villaggio di fronte a un’alternativa: apostatare o affrontare la morte. In quel momento, Anna si trovava a scuola, dove udì, insieme a suor Lucia, il proclama del Boxer. Mentre la maestra incoraggiava le bambine ad affidarsi alla Madonna, lei era serena, con la coscienza tranquilla.
Suo padre, invece, pensò bene di metterla in salvo, rifugiandosi con lei in un villaggio vicino, nell’abitazione del suo mancato promesso sposo. Temendo di rimanere compromessa in qualche maniera, la ragazzina tornò a casa sua, per cercare di convincere la matrigna a perseverare nella fede e la nonna a non aver paura di morire. Neanche quell’ambiente, quindi, sembrava ideale per lei. Così, nottetempo, Anna raccolse le sue poche cose e scappò verso la scuola, non prima di essere passata presso la tomba della mamma.
Arrivata in quel luogo che pensava sicuro, non vi trovò suor Lucia, fuggita altrove con le allieve, ma un anziano, Giuseppe Wang Yumei. Era il custode della casa dei missionari e, in quel momento, faceva la guardia alla scuola, per difendere alcune donne che vi si erano rifugiate. Accolta calorosamente perché riconosciuta come la fanciulla che cantava in chiesa, Anna vi trascorse il tempo esortando le presenti e pregando con fervore, soprattutto quando, verso l’alba, arrivava un sacerdote per la celebrazione dell’Eucaristia.
I roghi appiccati dai Boxer, però, si facevano sempre più vicini. Quando i soldati arrivarono, Giuseppe disse alle presenti, tra le quali vi erano alcune madri di famiglia con i loro bambini, di rifugiarsi nel sotterraneo della scuola; lui avrebbe cercato di sviare gli aggressori accogliendoli sull’ingresso principale. Dato che si rifiutava di parlare, il capo ordinò di sparare contro le finestre dell’edificio: il fragore dei vetri spaventò i bambini, che, urlando, fecero scoprire il nascondiglio.
Tutti i presenti vennero quindi costretti a salire su di un carro e condotti al villaggio dov’era ospitato il quartier generale dei Boxer. Anna assistette all’interrogatorio a cui furono sottoposti l’anziano custode e Lucia Wang, madre di Andrea, nove anni, e di una bambina più piccola. Il primo a morire fu Giuseppe Wang, colpito alla gola da una lancia e decapitato.
Dato che i prigionieri inorridivano, ma non si smuovevano, i persecutori adottarono un sistema per farli cedere: separarono i figli dalle madri, poi li condussero in una saletta adiacente a due stanze. Una, situata ad ovest, era indicata da un cartello con scritto “Liberazione”, dove i soldati avevano ammassato giocattoli, ventagli e altre mercanzie; se vi fossero entrati, sarebbero stati salvati. L’altra, a est, era contrassegnata dalla scritta “Morte”.
Di fronte alla perplessità dei piccoli, venne deciso di far venire alcune delle donne e di porle di fronte alla medesima scelta. La matrigna di Anna, che era fra di loro, apostatò e segnalò la presenza della figliastra; i soldati, quindi, le ordinarono di condurla con sé nella stanza ad ovest. La fanciulla inizialmente la seguì, poi, vedendo che le sue parole non sortivano effetto, tornò indietro, mescolandosi alle altre compagne. Così racconta il salesiano don Eugenio Pilla, nella biografia intitolata «Giglio purpureo di Tai-Ning», pubblicata dalle Edizioni Paoline nel 1960.
Altre fonti, invece, affermano che le stanze erano solo due, senza quella in mezzo, e che, quando la matrigna entrò nella stanza della liberazione, improvvisamente si voltò e, tirando Anna per un braccio, volle trascinarla con sé. Lei, aggrappandosi agli stipiti della porta, gridò: «Io credo in Dio. Sono cristiana. Non voglio rinunciare a Dio. Gesù, salvami!». La stessa frase è attestata anche come: «Voglio credere in Dio. Voglio essere cattolica. Non voglio lasciare la Chiesa! Gesù, aiutami!».
Le madri che non avevano apostatato subirono una nuova minaccia: tornare alla religione degli antenati, o essere sepolte vive insieme ai figli; lo stesso valeva per le ragazze. Venne quindi loro concessa una notte di riflessione.
Osservando le candele che illuminavano la stanza dov’era rinchiusa con gli altri, Anna commentò: «Queste candele vengono dalla chiesa. Guardate quanto sono belle queste fiamme! Comunque, la gloria del paradiso è milioni di volte più gloriosa di queste belle fiamme!». Così dicendo, le guidò nella preghiera della sera.
L’indomani, il 22 luglio 1900, donne e bambini vennero condotti in uno spiazzo, dove erano state preparate delle fosse. Prima avevano subito un nuovo interrogatorio a cui non risposero, perché incoraggiate dallo sguardo di Anna. I soldati dissero loro che, se fossero rimaste ostinate nel loro proposito, sarebbero dovute entrare nelle fosse insieme ai figli.
Le donne avanzarono, ma la ragazza suggerì loro, a voce bassa, d’inginocchiarsi rivolte verso la chiesa del villaggio. Il capo, allora, ordinò che tutte venissero colpite con la spada, a cominciare dalle più anziane, e spinte nelle buche. Una delle ultime a cadere fu Lucia Wang, che, dopo aver nuovamente dichiarato di essere cristiana e che lo era anche il figlio Andrea, disse ai suoi carnefici che avrebbero dovuto uccidere prima lui. Così fecero: dapprima decapitarono il bambino, poi sua madre e sua sorella minore.
Venuto il turno delle più giovani, Anna si preparò intensificando la propria preghiera, proprio come quando era nella sua chiesa. Il capo dei Boxer, di nome Song, a quella vista si arrestò, rifletté un momento, poi ordinò alla ragazza di lasciare la sua religione. Immersa nell’orazione, lei non lo sentì neppure. L’uomo, allora, le toccò la fronte e ribadì la sua richiesta. Anna si riscosse, fece un passo indietro e gridò: «Non toccarmi!». Subito dopo, si calmò e disse: «Sono cattolica. Non rinnegherò mai Dio. Preferisco morire».
Il soldato, allora, le propose che, se avesse apostatato, l’avrebbe data in moglie a un uomo molto ricco. La ragazza replicò: «Non lascerò mai la mia religione. Inoltre», disse, indicando il villaggio e la sua chiesa, «sono già stata promessa in sposa», riferendosi sia al Signore, sia alla sua parrocchia, vale a dire alla Chiesa.
Furibondo, Song le tagliò un pezzo di carne dalla spalla sinistra e ribadì la sua richiesta, ma, al ricevere un ulteriore rifiuto, tranciò di netto il braccio sinistro. Anna, rimasta inginocchiata, disse sorridendo: «La porta del paradiso è aperta per tutti». Poi, sussurrando tre volte il nome di Gesù, offrì il collo al carnefice.
Un testimone oculare dichiarò che, dopo la decapitazione, il resto del corpo rimase ritto sulle ginocchia per parecchio tempo e non cadde finché un soldato non gli diede un calcio. Un’altra testimone, una donna anziana che conosceva molto bene la ragazza, affermò di aver visto la sua anima andare in cielo, vestita di un abito di seta azzurro e verde, con una corona di fiori sul capo.
Il 6 novembre 1901 si procedette alla riesumazione dei cadaveri, per concedere loro una degna sepoltura. Padre Albert Wetterwald, che presiedeva alla cerimonia, scrisse nella sua relazione: «Quando gli incaricati, lavorando con precauzione, tra un silenzio solenne tolsero lo strato di terra che ricopriva i cadaveri; allorché tutti gli sguardi avidi videro apparire confuse, ma intatte le membra e le teste delle vittime, fu un grido solo di ammirazione e di dolore insieme. I pagani gridavano al miracolo. I cristiani piangevano, ma più di gioia che di tristezza».
Dopo i solenni funerali, i compaesani di Anna iniziarono ad invocare la sua intercessione, che fu comprovata da numerose grazie singolari. Sul piano delle guarigioni spirituali, invece, i primi a beneficiarne furono proprio i familiari che tanto aveva amato nonostante tutto: la nonna morì santamente, mentre la matrigna ridiventò cattolica. Il padre, tornato anch’egli alla fede, rimase cieco: pregò la figlia che gli ridonasse la vista, ma non accadde. Accettò, quindi, quella condizione per espiare le sue colpe.
La causa di canonizzazione per Anna Wang venne inserita in quella del gruppo capeggiato dal gesuita padre Leone Ignazio Mangin e composto in tutto da cinquantasei martiri. Il riconoscimento del loro martirio venne sancito il 22 febbraio 1955. Il 17 aprile dello stesso anno, domenica “in albis”, si svolse invece la beatificazione. La canonizzazione del gruppo, inserito nel più ampio elenco dei 120 martiri cinesi, avvenne invece il 1 ottobre 2000.
ANSEGISO DE FONTENELLE, Santo
Nacque verso il 770 nel Lionese da famiglia franca di antica nobiltà e nel 788 entrò nel monastero di Fontenelle (S. Vandrille, diocesi di Rouen), dove era abate un suo parente, s. Gervoldo, clic in seguito lo presentò a Carlomagno. Nel Chronicon Fontenellense, da cui traiamo queste notizie, Carlo è chiamato re e non imperatore: l'incontro avvenne, dunque, prima dell'800 e in quell'epoca Ansegiso ricevette da Carlo l'incarico di amministrare il monastero di S. Sisto, presso Reims, e quello di S. Memmio, a Châlons. Nell'807 Ansegiso fu eletto abate di S. Germer-de-Fly e nello stesso tempo Eginardo lo nominò exactor operum regalium, cioè direttore delle fabbriche reali e amministratore del fisco, affidandogli numerose missioni diplomatiche.
Nell'817 Ludovico il Pio nominò Ansegiso abate di Luxeuil e nell'823 abate di Fontenelle in sostituzione di Eginardo. Pur accumulando su di sé queste importanti cariche, Ansegiso si adoperò instancabilmente per ottenere il ritorno all'osservanza nei monasteri franchi e soprattutto restaurò moralmente e materialmente Fontenelle, arricchendone la biblioteca e promuovendo l'attività dello scriptorium. Nel quadro di quest'opera di organizzazione si inserisce la più antica raccolta dei capitolari carolingi, i Libri IV Capitularium, raccolti e pubblicati da Ansegiso a Foutenelle nel gennaio dell'827 e che abbracciano gli anni 787-826. La collezione comprende quattro libri e i capitolari importanti sono ordinati secondo il contenuto e secondo la data di pubblicazione, mentre quelli imperfetti o ripetuti trovano posto in tre appendici. L'opera è così divisa: il primo libro comprende i capitolari ecclesiastici di Carlomagno; il secondo quelli di Ludovico il Pio sullo stesso argomento; il terzo quelli di Carlo Magno in materia civile; il quarto quelli di Ludovico il Pio pure in materia civile.
J. Du Tillet nel 1548, a Parigi, pubblicò per la prima volta i libri, ma in edizione incompleta e in seguito l'opera di Ansegiso comparve nei Monumenta Germaniae Historica e nella Patrologia Latina PL.
Ansegiso, colpito da paralisi, morì nell'833 dopo aver nominato suo esecutore testamentario il vescovo di Beauvais, Ildermano.
La sua festa si celebra il 20 luglio
Mons. Luigi Novarese nasce a Casale Monferrato il 29 luglio 1914 da Giusto Carlo e Teresa Sassone, ultimo di nove figli.
Nel 1915 papà Giusto Carlo muore; Luigino aveva appena nove mesi. Alla mamma trentenne si addossava il gravoso compito di mandar avanti una famiglia piuttosto numerosa.
A nove anni il piccolo Luigi, dopo un’accidentale caduta, è colpito da una coxite tubercolare alla gamba destra che lo costringe a letto con il busto ingessato. Il tutto complicato dalla comparsa di ascessi purulenti che producono una sofferenza veramente al limite della sopportazione.
Di fronte alla malattia gli esiti sono moltissimi: l’esasperazione, introversione che non sarà mai del tutto recuperata, la ribellione. Ma la fede della madre, il contesto e questo attaccamento “alla piemontese” (la sua guarigione avvenne per intercessione della Madonna Ausiliatrice e di Don Bosco) diventano i punti a cui aggrapparsi. Nella fede ha cercato con forza di uscire da quella situazione, che sembrava letale e concludersi diversamente; nella fede ha riproposto nuovamente gli interrogativi che portano al cuore della vita: il problema del dolore innocente, il problema del senso di anni apparentemente perduti per l’operosità e l’efficienza storica, il problema del perché proprio a me, che cosa ho fatto di male. L’esperienza della malattia nel Servo di Dio Luigi Novarese ha riorientato la sua vita: da medico a sacerdote, apostolo dei sofferenti.
Studia a Roma all’Almo Collegio Capranica dove consegue gli ordini minori dell’Ostiariato e del Lettorato.
Il 17 dicembre 1938, viene ordinato sacerdote nella Basilica di San Giovanni in Laterano a Roma e, l’anno successivo, ottiene la licenza in Sacra Teologia presso la Pontificia Università Gregoriana.
Il suo ministero è sempre stato caratterizzato dall’attenzione verso i deboli. Mentre in Europa infuriava il secondo conflitto mondiale, prestava servizio presso la Segreteria di Stato ed il suo compito era quello di mantenere i contatti con i vescovi, anche d’oltralpe, al fine di far fronte alle necessità ed ai bisogni delle famiglie che avevano dei congiunti impiegati in guerra. Solo coltivando i rapporti personali, riusciva a superare forme dittatoriali piuttosto crudeli, in quel periodo particolarmente virulente, ed è in questo contesto che comincia a toccare con mano come il dolore è tutt’altro che assente e si moltiplica all’inverosimile dalle famiglie ai popoli.
Nel maggio 1943, fonda la Lega Sacerdotale Mariana il cui intento primario è quello di riunire, nel vincolo della Vergine Immacolata, sacerdoti secolari e regolari, al fine di valorizzare l’umana sofferenza avendo particolare amore e sollecitudine verso i confratelli infermi o, comunque, bisognosi.
Il 17 maggio 1947 fonda, coadiuvato da Sorella Elvira Myriam Psorulla, il Centro Volontari della Sofferenza e, l’anno successivo, i Silenziosi Operai della Croce che verranno elevati a Pia Unione Primaria dal Beato Papa Giovanni XXIII con il Breve Apostolico “Valde probandae” il 24 novembre del 1960.
La prospettiva dalla quale è scaturita la creatività apostolica di Mons. Novarese e verso cui ha confluito tutta la sua attività al servizio della persona sofferente è senza dubbio la sua capacità di promuovere in chi soffre una mentalità tutta evangelica in grado di non sprecare o banalizzare il dolore attraverso la rassegnazione o patetiche forme di pietismo.
L’ammalato può divenire un prezioso strumento di evangelizzazione, di sostegno del fratello sofferente e uno strumento di luce dove vive perché è lui che deve trasformare il suo ambiente. “Gli ammalati devono sentirsi gli autori del proprio apostolato” ripeteva spesso Mons. Novarese. Le loro esperienze di malattia, di isolamento, di emarginazione, quando hanno trovato senso e novità nell’incontro con il Cristo, li rendono particolarmente qualificati e credibili nel portare la luce del Vangelo a chi, in situazioni simili, ancora si sente inutile e smarrito.
Secondo il Servo di Dio mons. Novarese, per realizzare la propria azione apostolica di soggetto attivo e responsabile nella Chiesa, è necessario che la persona sofferente comprenda la via della Croce, la lezione dell’amore per dare un senso alle dimensioni notturne della vita consapevoli che in ciò continua la Passione di Cristo.
Il Servo di Dio mons. Luigi Novarese muore a Rocca Priora, in provincia di Roma, il 20 luglio del 1984.
A comemoração de Santo ELIAS o Tesbita, profeta do Senhor no tempo de Acab e Acazias, réis de Israel, que reivindicou os direitos do Deus único contra a infidelidade do povo com tanto ardor que prefigurava não só JOÃO BAPTISTA mas o próprio CRISTO. Não deixou oráculos escritos, mas a sua memória é fielmente conservada, especialmente no monte Carmelo.
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O,. de Braga:
ELIAS(ELIYAHU, o meu Deus é Javé) constitui uma das mais fortes personalidades da história da Revelação no Testamento Antigo. Com ELISEU, é o grande profeta do século IX (a.C.) no reino do Norte, numa época em que a religião era violentamente perseguida pela idolatria. ELIAS foi o Arauto de Deus para uma missão claramente religiosa e moral.
Era de Tisbe, em Galaad. À perversão religiosa de Israel anunciou a sanção divina:
«Pela vida do Senhor, Deus de Israel, a Quem sirvo, não cairá nestes anos orvalho nem chuva, senão quando eu disser».
Sanção terrível nesse país de fogo em que o Sol dardeja morte. Em seguida à palavra do tribuno de Deus, as multidões encapeladas das nuvens de trovoada desapareceram, do mesmo modo que as provisões nocturnas das gotas de orvalho.
Profeta de desgraças! Que dirá Acab, rei absoluto? Se ele lhe pedisse o próprio sangue para lhe ensinar a fechar o céu?
«Vai, disse Deus ao profeta de manto de pelo e tanga de couro. Vai para o Oriente, esconde-te na torre de Carit, ao Oriente do Jordão. Beberás da torrente e ordenei aos corvos que te levem de comer».
Todavia, os preceitos de Deus não trazem só descanso. Depois deles é preciso caminhar, andar para a frente; o Carit secou.
O profeta refugiou-se então na Fenícia, em Sarepta (entre Tiro e Sídon). Fiada na sua palavra, uma pobre viúva não hesitou em sacrificar-lhe o que lhe restava para ela e para o filho, um punhado de farinha e um resto de azeite. Mas não ganhou pouco: a panela e a ânfora foram inesgotáveis até vir a chuva.
Mas em que pensa Deus?
O filho desta mulher morreu. ELIAS, por três vezes, deita-se sobre o cadáver: «Senhor, meu Deus, fazei que a alma deste menino volte a entrar nele». E houve ressurreição.
Onde vivia Acab havia fome, os mantimentos não tinham preço. A polícia dele cercava ELIAS. No terceiro ano de seca, disse Deus a ELIAS:
«Vai ter com Acab, farei que chova».
Que maravilha de encontro! O potentado não acreditava no que via:
«Tu, aqui, o perturbador de Israel?».
ELIAS respondeu: Não perturbo Israel. És tu, a casa de teu pai, o vosso abandono dos mandamentos de Iavé, e o vosso culto dos Baais. Vamos, convoca-me todo o Israel no monte Carmelo, e os 450 profetas da vergonha (de Baal)...»
As nossas missões populares imaginam encenamentos do inimigo, inventam manifestações «espectaculares». O que realizou ELIAS foi prodigioso. Quando toda a gente se encontrava no local:
«Até quando claudicareis dos dois pés? - exclamou ELIAS. Se Iavé é Deus, segui-O, mas se é Baal, segui a Baal!»
Silêncio. Então ELIAS mandou preparar para o sacrifício dois touros, mas sem fogo. Ele estava só, afrontando-se com os 450 de Baal. Ele e eles invocariam os respectivos deuses. O céu responderia. Encantada com o programa - a liturgia pelo raio - a multidão exclamou:
«Bravo!. Desde a manhã até ao meio dia, o batalhão da Vergonha invocou o seu deus, gritando, dançando e retalhando os corpos com incisões sangrentas. ELIAS zombava deles:
«Gritai com mais força. talvez ele durma e é preciso acordá-lo».
Eles profetizaram até à hora da oblação, sem resultado.
Então ELIAS mandou que o povo se aproximasse, restaurou o altar de Iavé e colocou a vítima: mas ordenou que a regassem com água, nada menos que três vezes. Depois invocou a Deus. E caiu o fogo de Iavé, que tudo devorou. O povo prostrou-se, repetindo:
«É Iavé, que é Deus». ELIAS mandou degolar todos os profetas de Baal. E a chuva caiu com abundância.
Que triunfo! ELIAS já não pensava na rainha Jezabel. Esta mandou dizer-lhe: «Tratar-te-ei como tu trataste os profetas».
ELIAS fugiu para o deserto. Percorrido um dia de caminho, parou, desanimado: «Basta, Iavé, tirai-me a vida, porque não sou melhor que os meus pais». Animado por um anjo, chegou ao Sinai, a montanha sagrada em que MOISÉS tivera audiência do ETERNO. IAVÉ comunicou-se a ELIAS.
Soprou um vento furioso, capaz de fender as montanhas e quebrar os rochedos: mas IAVÉ não estava naquele vento.
Em seguida, foi um tremor de terra: mas IAVÉ não estava no tremor de terra. Depois acendeu-se um fogo: mas IAVÉ não estava no fogo.
Por fim, o murmúrio duma brisa ligeira e uma voz disse:
«Que fazes aqui, ELIAS?»
Este respondeu: «Ardo em zelo por IAVÉ, Deus dos exércitos, pois os filhos de Israel abandonaram a vossa aliança; derribaram os altares; passaram os vosso profetas ao fio da espada. Escapei eu só, mas querem matar-me!»
O Senhor mandou ao seu Arauto que fosse a Damasco, para sagrar um rei da Síria; e sagrar um rei de Israel, e sagrar um profeta, ELISEU. Haveria morticínios, mas que deixariam subsistir 7 000 justos em Israel, ELIAS encontrou ELISEU a lavrar. Cobriu-o com o seu manto, acto simbólico da tomada de posse por parte de Deus. ELISEU revestiu-o com magnanimidade.
Depois ELIAS reapareceu diante de Acab, que tinha mandado matar Nabot, a conselho de Jezabel, a soberana, para lhe confiscar a vinha. O principe disse a ELIAS: «Encontraste-me de novo, ó meu inimigo?
ELIAS respondeu:
«Sim, porque te vendeste para fazer mal aos olhos de IAVÉ».
O castigo seria sensacional! Sangue por sangue.
«Onde os cães lamberam o sangue de Nabot, lamberão também o teu próprio sangue. Os cães comerão Jezabel no fosso de Jezrael...»
Acab, muito comovido, fez penitência.
IAVÉ transferiu o castigo para o filho dele. As decisões divinas podem ter retardador: as duas sagrações reais prescritas a ELIAS foram realizadas por ELISEU. Ao cabo de dois anos dum reinado funesto, Ocozias filho de Acab, caiu da janela, pondo os seus dias em perigo. Recorreu a Bealzebub, Baal das moscas, deus curador e insecticida.
ELIAS veio a saber a notícia. Que afronta para IAVÉ! Foi à espera dos mensageiros de Ocozias e disse-lhes que voltassem: o rei estava a morrer. O principe pediu-lhes os sinais daquele que tinha assim apanhado a mosca: «Um homem vestido de peles, com um cinto de couro à volta dos rins».
- «É ELIAS o Tesbita!».
O régio ferido enviou-lhe imediatamente um chefe com os seus 50 homens: «Homem de Deus, o rei manda que desças».
ELIAS estava no seu auge:
«Se eu sou um homem de Deus, caia fogo do céu e consuma-te, a ti e aos teus 50».
Na verdade, caiu fogo do céu que devorou o oficial e os seus 50.
Nova expedição: «Ó homem de Deus, o rei ordena que desças depressa!».
Novo raio e mais 51 mortos.
Terceira embaixada. Ensinado pela hecatombe precedente, o terceiro chefe pediu suplicando:
«ELIAS desce, vai ter com o soberano e anuncia a morte dele»;
e Ocozias morreu.
O profeta inflamado de zelo, com réplicas de génio, com apologética flamejante, desapareceu de maneira digna dele. Andava com o discipulo ELISEU do lado de lá de Jericó, não longe do Jordão, que tinha passado a pé seco, em virtude dum prodígio semelhante ao milagre de JOSUÉ. De repente, ELIAS viu-se separado do seu primogénito espiritual por um carro de fogo e cavalos de fogo. E ELIAS subiu ao céu num redemoinho. ELISEU via-o e gritava:
«Meu pai,meu pai! Carro e condutor de Israel!».
E deixou de o ver.
ELIAS deve regressar no fim dos tempos para a conversão dos Judeus. São JOÃO BAPTISTA foi profeta análogo a ELIAS, que representa toda a ordem profética, e, a este título, apareceu ELIAS na TRANSFIGURAÇÃO.
A sua lembrança conserva-se ainda no monte Carmelo: na extremidade sudeste da cadeia, num alto raso, chamado o «holocausto», encontra-se o lugar imortalizado pelo sacrifício de ELIAS. No fundo do declive do cabo Carmelo, rodeado por uma construção chamada vulgarmente Escola dos Profetas, depara-se-nos a gruta do «Verdejante», identificado com Santo ELIAS. Há, por último, uma fonte de ELIAS. Todas as imediações, sem distinção de crenças, prestam culto enternecedor ao santo Profeta.
É venerado no Oriente. O Ocidente festejou-o a 17 de Junho e depois a 20 de Julho, com os gregos.
MARINHA ou MARGARIDA de
Antioquia da Pisídia, Santa
Antioquia da Pisídia, Santa
Em Antioquia da Pisídia, hoje Turquia, Santa MARINHA ou MARGARIDA que, segundo a tradição, consagrou o seu corpo a Cristo na santidade e no martÍrio. (data incerta)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
Expulsa de casa por se ter feito cristã, fez-se pastora e guardava, nesse dia, as ovelhas perto de Antioquia, quando viu passar o governador Olíbrio. Este ganhou-lhe logo amor e disse ao criado: «Se ela é livre, caso-me com ela; se não é, quero-a para concubina». O criado falou-lhe e ela informou-o que era nobre e se chamava MARGARIDA (ou MARINHA); mas declarou-se cristã.
«As duas primeiras coisas, replicou ele, quadram-te bem; tudo é nobre em ti e não há pérola (Margarita) no mundo tão bela como tu; mas é indigno de ti adorar um Deus vergonhosamente crucificado».
E o que ela lhe disse na audiência do dia seguinte, tanto o irritou que lhe mandou cortar a cabeça.
Outra lenda afirma que MARGARIDA foi atacada pelo diabo, disfarçado em dragão, o qual se lançou sobre ela e a engoliu viva. Mas, com uma cruzinha que ela trazia sempre, abriu-lhe a barriga, donde pôde sair para estrangular o animal imundo com o cinto, indo depois deitar-lhe o cadáver ao mar.
Na realidade, nada sabemos desta mártir, dos fins do século III diz-se, a qual foi tão popular na Europa desde as cruzadas e da qual tantas rainhas, santas e simples cristãs, herdaram o nome.
Apenas sabemos o que sobre ela disse Santa JOANA D'ARC: «Santa MARGARIDA foi, de facto, uma das Vozes que lhe falaram desde os treze anos, e guiaram durante toda a sua missão e a ajudaram a subir ao cadafalso.».
Faz parte dos 14 Santos Auxiliadores.
AURÉLIO de Cartagena, Santo
Em Cartago, na actual Tunísia, Santo AURÉLIO bispo coluna firmíssima da Igreja, que protegeu os fiéis contra os costumes pagãos e estabeleceu a sede episcopal no lugar onde antes se encontrava uma estátua da deusa Celeste. (430)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Santo AURÉLIO foi bispo de Cartago (actual Tunísia) de 392 a 430 e, durante todo este tempo, chefe verdadeiro da Igreja da África, que então contava perto de 500 bispos. Governou-a de maneira exemplar, ajudado, aconselhado e confortado pelo seu grande amigo Santo AGOSTINHO. Tão numerosos eram lé e turbulentos os hereges, que AURÉLIO teve de reunir 36 concílios locais para os combater. Presidia à assembleia e velava pela execução dos decretos; mas era AGOSTINHO que falava, atacando o erro e estabelecendo a doutrina. Foi a pedido de AURÉLIO que ele escreveu o tratado De opere monachorum (do trabalho monástico); era dirigido contra os monges que difundiam relíquias de mártires, autorizando aqueles que lhes davam dinheiro a beijá-las e a conseguir deste modo a salvação. «Fechar-lhes a porta, dizia, porque é o meio único de levar esses mandriões ao trabalho». AURÉLIO morreu em 430, no mesmo ano que Santo AGOSTINHO, quando os Vândalos invadiam o país.
VILGEFORTE (ou LIBERATA ou ainda COMBA), Santa
O Martirológio Romano apresenta hoje: em Portugal, Santa VILGEFORTE ou LIBERATA, virgem e mártir, a qual, pelejando denodadamente pela fé em Cristo e pela castidade, finalmente crucificada, consumou o seu glorioso triunfo.
Em Luca (Toscana - Itália) há um crucifixo atribuído ao pincel de NICODEMOS. Chama-se Santo VOLTO (Santo ROSTO). Jesus está vestido e coroado. Foi muito reproduzido pela Europa. Era uma figura estranha, parecia mulher. Longe de Luca, tornou-se incompreensível. Daí nasceu a lenda de um rei de Portugal ter prometido uma filha em casamento a um principe pagão. Ela, para se livrar, pede a Deus que a transfigure. O pai, desgostoso, crucifica-a.
Daí o nome de Virgo fortis (Vilgeforte). A imagem concedia muitas graças. Recebeu o nome flamengo de Santa OUTKOMMEN, o francês de Saint COMBE, o português de santa COMBA... Do sentido activo flamengo passou-se ao passivo: de Consolação a Consolada; logo Aflita. Daí Santa KUEMMERIUS, santa DOR, Santa AFLIÇÃO, Santo SOFRIMENTO.
Em 1576 fez-se em Coimbra um inquérito a propósito dos milagres obtidos no túmulo da mártir chamada COMBA, Os Padres agostinhos interrogados responderam nada saber da vida nem da morte de tal Santa.
APOLINÁRIO, Santo
Santo APOLINÁRIO bispo que manifestando ao povo as insondáveis riquezas de Cristo, caminhava à frente do seu rebanho como bom pastor e, segundo a tradição, honrou com o seu ilustre martírio a Igreja de Classe, em Ravena, na Flamínia, actualmente na
Emília-Romanha, Itália. No dia 23 de Julho partiu para o banquete eterno. séc.II)
JOSÉ BARSABÁS o Justo, Santo
A comemoração de São JOSÉ BARSABÁS, chamado o Justo, discípulo do Senhor, que os Apóstolos propuseram, juntamente com o apóstolo São MATIAS, para que um deles ocupasse o lugar de Judas o traidor; mas, embora a sorte tenha caído sobre MATIAS, exercitou igualmente o ministério da pregação e da santidade.
FRUMÊNCIO, Santo
Na Etiópia, São FRUMÊNCIO bispo que, tendo sido prisioneiro,. foi depois ordenado bispo por Santo ATANÁSIO e propagou o Evangelho nesta região. (séc. IV)
VULMARO, Santo
No território de Boulogne, na Gália, hoje França, São VULMARO presbitero, que da condição humilde de pastor foi conduzido aos estudos e admitido ao ministério sacerdotal; depois retirou-se num ermo para viver segundo o costume dos padres antigos e finalmente fundou em Hautmont, no Hainaut entre os bosques da sua terra natal, dois mosteiros, um para os monges e outro para as sagradas virgens. (700)
PAULO de Córdova, Santo
Em Córdova, na Andaluzia, Espanha, São PAULO diácono e mártir que, instruído pelo exemplo e pela palavra de São SISENANDO não teve medo de censurar aos principes e magistrados dos Mouros a falsidade do seu culto e foi morto confessando a fé em Cristo como verdadeiro Deus. (851)
BERNARDO de Hildesheim, Beato
Em Hildesheim, na Saxónia, hoje Alemanha, o Beato BERNARDO bispo que, embora cego, governou a sua Igreja durante 23 anos. (1153)
MADALENA YI YONG-HUI, TERESA YI MAC-IM, MARTA KIM SONG-IM, LUZIA KIM, ROSA KIM, ANA KIM CHANG-GUN e MARTA WON KWI-IM e, ainda JOÃO BAPTISTA YI KWANG-NYOL, Santos
Em Seul, na Coreia, as santas MADALENA YI YONG-HUI, TERESA YI MAC-IM, MARTA KIM SONG-IM, LUZIA KIM, ROSA KIM, ANA KIM CHANG-GUN e MARTA WON KWI-IM virgens e, ainda JOÃO BAPTISTA YI KWANG-NYOL, mártires. (1839)
JOSÉ MARIA DIAS SANJURGO, Santo
Em Nam-Dinh, Tonquim, Vietname, São JOSÉ MARIA DIAZ SANJURGO bispo da Ordem dos Pregadores e mártir, que, na perseguição desencadeada pelo imperador Tu Duc, foi condenado à morte em ódio à fé cristã. (1857)
LEÃO INÁCIO MANGIN e PAULO DENN e, ainda MARIA ZHOU WUZHI, Santos
Em Zhoujiae, cidade próxima de Yingxian, Hebei, China, a paixão dos santos LEÃO INÁCIO MANGIN e PAULO DENN, presbiteros da Companhia de Jesus que, na perseguição desencadeada pela seita dos «Yihetuan» quando confortavam ardentemente os fiéis reunidos na Igreja, foram surpreendidos pelos inimigos que irromperam no templo e mortos diante do altar. Com eles pereceu também Santa MARIA ZHOU WUZHI que, intentando proteger com o seu corpo São LEÃO ministro da Sagrada Eucaristia, caiu ferida de morte. (1900)
PEDRO ZHOU RIXIN, Santo
Em Lujiazhuang, próximo de Yingzian, Hebei, China, São PEDRO ZHOU RIXIN mártir que na mesma perseguição dos Yihetuan perante as insistências do prefeito para abjurar, negou poder renegar a sua fé no Deus criador do mundo, e por isso foi decapitado. (1900)
MARIA FU GUILIN, Santa
Em Daliacum, Wuyi, Hebei, China, Santa MARIA FU GUILIN uma professora que, na mesma perseguição, foi entregue às mãos dos inimigos do Evangelho de Cristo e morreu decapitada enquanto invocava Cristo Salvador. (1900)
MARIA ZHAO GUOZHI, ROSA MARIA e MARIA ZHAO, Santas
Em Wuqiao Zhaojia, Hebei, China, a comemoração das santas MARIA ZHAO GUOZHI e suas filhas ROSA ZHAO e MARIA ZHAO que, na mesma perseguição, para não serem violadas se lançaram num poço; mas foram de lá retiradas e consumaram o seu martirio. (1900)
XI GUIZI, Santo
Em Dechau, Hebei, China, a comemoração de XI GUIZI mártir que, ainda catecúmeno, na praça em tumulto declarou ser cristão e, dilacerado pelos golpes dos inimigos da fé, foi baptizado com o seu sangue. (1900)
RITA DOLORES DO CORAÇÃO DE JESUS
(Rita Dolores Pujalte y Sánchez) e
FRANCISCA DO CORAÇÃO DE JESUS
(Francisca Aldea y Araújo), Beatas
Em Madrid, Espanha, as beatas
RITA DOLORES DO CORAÇÃO DE JESUS (Rita Dolores Pujalte y Sánchez) e FRANCISCA DO CORAÇÃO DE JESUS (Francisca Aldea y Araújo),
virgens da Congregação das Irmãs da Caridade do Sagrado Coração de Jesus e mártires que, durante a perseguição religiosa na guerra civil, foram presas pelos inimigos da Igreja na capela do colégio e pouco depois fuziladas na praça pública. (1936)
ANTÓNIO FERNANDEZ CAMACHO, beato
Em Sevilha, Espanha, o beato ANTÓNIO FERNANDEZ CAMACHO presbitero da Sociedade Salesiana e mártir. (1936)
LUÍS FURONES FURONES (Abraão Furones Furones) e JACINTO GARCIA RIESCO, Beatos
Em Madrid, Espanha, os beatos LUÍS FURONES FURONES (Abraão Furones Furones) presbitero e JACINTO GARCIA RIESCO religioso, ambos da Ordem dos Pregadores e mártires. (1936)
LUCAS DE SÃO JOSÉ (José Tristany Pujol) e
JOÃO JOSÉ DE JESUS CRUCIFICADO
(João Páfila Montileó), Beatos
Em Barcelona, espanha, os beatos mártires LUCAS DE SÃO JOSÉ (José Tristany Pujol) presbitero da Ordem dos Carmelitas Descalços e JOÃO JOSÉ DE JESUS CRUCIFICADOP (João Páfila Montileó) presbitero da Ordem da Santíssima Trindade.
JORGE DE SÃO JOSÉ (António Bosch Verdura), Beato
Em Moiá, Barcelona, Espanha, o beato JORGE DE SÃO JOSÉ (António Bosch Verdura), presbitero da OIrdem dos Carmelitas Descalços e mártir. (1936)
... E AINDA ...
ANDREA WANG TIANKING, Santo
La storia di Andrea Wang Tianqing (traslitterato anche “Tien-K’Ing”), uno dei più giovani tra i martiri cinesi, ricorda per certi aspetti quella di san Quirico, figlio della martire santa Giulitta (IV secolo), o quella del piccolo, ancora lattante, che subì il martirio con la madre santa Perpetua (III secolo). Le poche notizie sul suo conto ci dicono che viveva nel villaggio di Majiazhuang, nella provincia cinese dello Hebei, educato dalla madre, Lucia Wang Wangzhi. Aveva una sorella minore, di cui non ci è giunto il nome.
Quando alcuni membri della rivolta dei Boxer arrivarono a Majiazhuang, anzitutto incendiarono la chiesa del villaggio, decisi ad eliminare il Cristianesimo perché visto come destabilizzante per la società. Il capo della squadriglia pose gli abitanti del villaggio di fronte all’alternativa fra apostatare o affrontare la morte, poi andò via coi suoi uomini. Lucia e i suoi bambini, quindi, si rifugiarono nella scuola del villaggio, custodita dall’anziano Giuseppe Wang Yumei, e vennero raggiunti da una ragazzina che in quella scuola aveva studiato, Anna Wang. Il maggior conforto di cui potevano godere i rifugiati era la celebrazione della Messa, all’alba, grazie a un padre missionario.
I roghi appiccati dai Boxer, però, si facevano sempre più vicini. Quando i soldati arrivarono, Giuseppe disse a tutti di rifugiarsi nel sotterraneo della scuola; lui avrebbe cercato di sviare gli aggressori accogliendoli sull’ingresso principale. Dato che si rifiutava di parlare, il capo ordinò di sparare contro le finestre dell’edificio: il fragore dei vetri spaventò i bambini, che, urlando, fecero scoprire il nascondiglio. Tutti i presenti vennero quindi costretti a salire su di un carro e condotti al villaggio dov’era il quartier generale dei Boxer.
Verso sera, alla luce delle fiaccole, i prigionieri vennero sottoposti ad un interrogatorio. Mentre i bambini, giustamente impauriti, piangevano, Lucia cercò di far valere le proprie ragioni, ma le sue parole non vennero tenute in considerazione, come pure quelle di Giuseppe, che, anzi, venne colpito alla gola da una lancia e decapitato.
Dato che i prigionieri inorridivano, ma non si smuovevano, i persecutori adottarono un sistema per farli cedere: separarono i figli dalle madri, poi li condussero in una saletta adiacente a due stanze. Una, situata ad ovest, era indicata da un cartello con scritto “Liberazione”, dove i soldati avevano ammassato giocattoli, ventagli e altre mercanzie; se vi fossero entrati, sarebbero stati salvati. L’altra, a est, era contrassegnata dalla scritta “Morte”.
Di fronte alla perplessità dei piccoli, venne deciso di far venire alcune delle donne e di porle di fronte alla medesima scelta. Lucia e i suoi bambini scelsero di restare fedeli a quanto credevano, così, insieme a quanti non avevano apostatato, subirono una nuova minaccia: tornare alla religione dei padri, o essere sepolte vive insieme ai figli. Venne loro concessa una notte di riflessione, che trascorsero, invece, in preghiera, guidati dalla giovane Anna Wang.
L’indomani, il 22 luglio 1900, donne e bambini vennero condotti in uno spiazzo, dove erano state preparate delle fosse. Prima avevano subito un nuovo interrogatorio a cui non risposero, perché incoraggiate dallo sguardo di Anna. I soldati dissero loro che, se fossero rimaste ostinate nel loro proposito, sarebbero dovute entrare nelle fosse insieme ai figli. Le donne avanzarono, ma la ragazza suggerì loro, a voce bassa, d’inginocchiarsi rivolte verso la chiesa del villaggio. Il capo, allora, ordinò che tutte venissero colpite con la spada, a cominciare dalle più anziane, e spinte nelle buche.
Venuto il turno di Lucia, il capo dei Boxer cercò di convincerla a rinnegare la fede facendo leva proprio sui suoi figli. Ella ribatté: «Io sono cattolica, e cattolici sono pure questi miei figlioletti. Se voi uccidete me, per la mia fede, sopprimete anche loro».
Dopo queste parole, Andrea scoppiò a piangere e a lamentarsi di aver sete. Un soldato, allora, tagliò a metà un cocomero giallo, così poté almeno rinfrescargli le labbra. Al vedere quella scena, l’uomo si rivolse al capo per chiedergli di poter tenere lui il bambino. Ma Lucia, al pensiero che, se il figlio avesse avuto salva la vita, avrebbe corso il rischio di essere educato da pagano, si oppose: «Io sono cristiana», ripeté, «e anche mio figlio. Uccideteci entrambi, ma lui per primo e io per ultima!».
Andrea, quindi, gettò via il frutto e si preparò a morire. Con un sorriso, salutò Lucia per l’ultima volta, poi chinò il collo per venire decapitato; immediatamente dopo, fu il turno della mamma e della sorella. Tutti e tre vennero seppelliti nella medesima fossa. Dopo di loro fu il turno di altre madri e figli, il più piccolo dei quali aveva appena dieci mesi.
Il 6 novembre 1901 si procedette alla riesumazione dei cadaveri, per concedere loro una degna sepoltura. Padre Albert Wetterwald, che presiedeva alla cerimonia, scrisse nella sua relazione: «Quando gli incaricati, lavorando con precauzione, tra un silenzio solenne tolsero lo strato di terra che ricopriva i cadaveri; allorché tutti gli sguardi avidi videro apparire confuse, ma intatte le membra e le teste delle vittime, fu un grido solo di ammirazione e di dolore insieme. I pagani gridavano al miracolo. I cristiani piangevano, ma più di gioia che di tristezza».
La causa di canonizzazione per Andrea Wang Tianqing venne inserita in quella del gruppo capeggiato dal gesuita padre Leone Ignazio Mangin e composto in tutto da cinquantasei martiri. Il riconoscimento del loro martirio venne sancito il 22 febbraio 1955. Il 17 aprile dello stesso anno, domenica “in albis”, si svolse invece la beatificazione. La canonizzazione del gruppo, inserito nel più ampio elenco dei 120 martiri cinesi, avvenne invece il 1 ottobre 2000.
ANNA WANG, Santa
La storia di Andrea Wang Tianqing (traslitterato anche “Tien-K’Ing”), uno dei più giovani tra i martiri cinesi, ricorda per certi aspetti quella di san Quirico, figlio della martire santa Giulitta (IV secolo), o quella del piccolo, ancora lattante, che subì il martirio con la madre santa Perpetua (III secolo). Le poche notizie sul suo conto ci dicono che viveva nel villaggio di Majiazhuang, nella provincia cinese dello Hebei, educato dalla madre, Lucia Wang Wangzhi. Aveva una sorella minore, di cui non ci è giunto il nome.
Quando alcuni membri della rivolta dei Boxer arrivarono a Majiazhuang, anzitutto incendiarono la chiesa del villaggio, decisi ad eliminare il Cristianesimo perché visto come destabilizzante per la società. Il capo della squadriglia pose gli abitanti del villaggio di fronte all’alternativa fra apostatare o affrontare la morte, poi andò via coi suoi uomini. Lucia e i suoi bambini, quindi, si rifugiarono nella scuola del villaggio, custodita dall’anziano Giuseppe Wang Yumei, e vennero raggiunti da una ragazzina che in quella scuola aveva studiato, Anna Wang. Il maggior conforto di cui potevano godere i rifugiati era la celebrazione della Messa, all’alba, grazie a un padre missionario.
I roghi appiccati dai Boxer, però, si facevano sempre più vicini. Quando i soldati arrivarono, Giuseppe disse a tutti di rifugiarsi nel sotterraneo della scuola; lui avrebbe cercato di sviare gli aggressori accogliendoli sull’ingresso principale. Dato che si rifiutava di parlare, il capo ordinò di sparare contro le finestre dell’edificio: il fragore dei vetri spaventò i bambini, che, urlando, fecero scoprire il nascondiglio. Tutti i presenti vennero quindi costretti a salire su di un carro e condotti al villaggio dov’era il quartier generale dei Boxer.
Verso sera, alla luce delle fiaccole, i prigionieri vennero sottoposti ad un interrogatorio. Mentre i bambini, giustamente impauriti, piangevano, Lucia cercò di far valere le proprie ragioni, ma le sue parole non vennero tenute in considerazione, come pure quelle di Giuseppe, che, anzi, venne colpito alla gola da una lancia e decapitato.
Dato che i prigionieri inorridivano, ma non si smuovevano, i persecutori adottarono un sistema per farli cedere: separarono i figli dalle madri, poi li condussero in una saletta adiacente a due stanze. Una, situata ad ovest, era indicata da un cartello con scritto “Liberazione”, dove i soldati avevano ammassato giocattoli, ventagli e altre mercanzie; se vi fossero entrati, sarebbero stati salvati. L’altra, a est, era contrassegnata dalla scritta “Morte”.
Di fronte alla perplessità dei piccoli, venne deciso di far venire alcune delle donne e di porle di fronte alla medesima scelta. Lucia e i suoi bambini scelsero di restare fedeli a quanto credevano, così, insieme a quanti non avevano apostatato, subirono una nuova minaccia: tornare alla religione dei padri, o essere sepolte vive insieme ai figli. Venne loro concessa una notte di riflessione, che trascorsero, invece, in preghiera, guidati dalla giovane Anna Wang.
L’indomani, il 22 luglio 1900, donne e bambini vennero condotti in uno spiazzo, dove erano state preparate delle fosse. Prima avevano subito un nuovo interrogatorio a cui non risposero, perché incoraggiate dallo sguardo di Anna. I soldati dissero loro che, se fossero rimaste ostinate nel loro proposito, sarebbero dovute entrare nelle fosse insieme ai figli. Le donne avanzarono, ma la ragazza suggerì loro, a voce bassa, d’inginocchiarsi rivolte verso la chiesa del villaggio. Il capo, allora, ordinò che tutte venissero colpite con la spada, a cominciare dalle più anziane, e spinte nelle buche.
Venuto il turno di Lucia, il capo dei Boxer cercò di convincerla a rinnegare la fede facendo leva proprio sui suoi figli. Ella ribatté: «Io sono cattolica, e cattolici sono pure questi miei figlioletti. Se voi uccidete me, per la mia fede, sopprimete anche loro».
Dopo queste parole, Andrea scoppiò a piangere e a lamentarsi di aver sete. Un soldato, allora, tagliò a metà un cocomero giallo, così poté almeno rinfrescargli le labbra. Al vedere quella scena, l’uomo si rivolse al capo per chiedergli di poter tenere lui il bambino. Ma Lucia, al pensiero che, se il figlio avesse avuto salva la vita, avrebbe corso il rischio di essere educato da pagano, si oppose: «Io sono cristiana», ripeté, «e anche mio figlio. Uccideteci entrambi, ma lui per primo e io per ultima!».
Andrea, quindi, gettò via il frutto e si preparò a morire. Con un sorriso, salutò Lucia per l’ultima volta, poi chinò il collo per venire decapitato; immediatamente dopo, fu il turno della mamma e della sorella. Tutti e tre vennero seppelliti nella medesima fossa. Dopo di loro fu il turno di altre madri e figli, il più piccolo dei quali aveva appena dieci mesi.
Il 6 novembre 1901 si procedette alla riesumazione dei cadaveri, per concedere loro una degna sepoltura. Padre Albert Wetterwald, che presiedeva alla cerimonia, scrisse nella sua relazione: «Quando gli incaricati, lavorando con precauzione, tra un silenzio solenne tolsero lo strato di terra che ricopriva i cadaveri; allorché tutti gli sguardi avidi videro apparire confuse, ma intatte le membra e le teste delle vittime, fu un grido solo di ammirazione e di dolore insieme. I pagani gridavano al miracolo. I cristiani piangevano, ma più di gioia che di tristezza».
La causa di canonizzazione per Andrea Wang Tianqing venne inserita in quella del gruppo capeggiato dal gesuita padre Leone Ignazio Mangin e composto in tutto da cinquantasei martiri. Il riconoscimento del loro martirio venne sancito il 22 febbraio 1955. Il 17 aprile dello stesso anno, domenica “in albis”, si svolse invece la beatificazione. La canonizzazione del gruppo, inserito nel più ampio elenco dei 120 martiri cinesi, avvenne invece il 1 ottobre 2000.
ANNA WANG, Santa
Anna Wang nacque nel 1886, nel villaggio di Maijiazhuang (o Machiazhuang), presso Weixian, nel sud della provincia dello Hebei. I suoi genitori, cristiani, la battezzarono in tenera età, ma, mentre sua madre era estremamente pia, il padre trascurava l’istruzione religiosa e la frequenza ai sacramenti. In ciò era appoggiato dalla sua anziana madre, che vessava la bambina costringendola a lavori durissimi, come andare a raccogliere la legna prima di andare a scuola.
A cinque anni, Anna perse, con la morte della madre, un sostegno nella fede. A scuola, però, ne trovò un altro: suor Lucia Wang, la sua maestra. Nonostante fosse, come detto, obbligata a lavorare, risultava una delle migliori allieve della classe, non solo nei risultati, ma anche nel profitto. Ad alcune compagne, povere come lei, che l’invitarono a rubare con loro delle spighe mature dai campi, la piccola rispose che nel Padre nostro si prega Dio affinché conceda il pane quotidiano.
Nella comunità cristiana era molto apprezzata, perché sapeva intonare con dolcezza i canti religiosi, in particolare l’Ave Maria, che le era stata insegnata dalla mamma. Anche in base a questo suo contributo, venne presto ammessa alla Prima Comunione.
Tempo dopo, il padre si risposò con una donna battezzata, ma irrispettosa come lui; di conseguenza, Anna non le risultava particolarmente gradita. Lei, però, amava ugualmente i suoi congiunti, arrivando a regalare, soprattutto alla nonna, i piccoli premi che le venivano consegnati a scuola.
Arrivata all’età di undici anni, venne promessa in sposa a un ragazzo che non conosceva. Il suo rifiuto fu deciso: voleva essere come suor Lucia. Interrogata dalla sua allieva su quel dilemma, la religiosa le suggerì di pregare con fede: se il Signore avesse voluto, sarebbe diventata sua sposa.
Ben altri, però, erano i problemi che Anna dovette affrontare. Nel 1900, infatti, esplose con violenza la rivolta cinese contro gli occidentali, promossa dalla Società Segreta dei Pugni e dell’Armonia, meglio nota come quella dei “Boxer”. Il Cristianesimo e tutti coloro che vi aderivano, anche nativi cinesi, vennero visti come pericolosi e destabilizzatori dell’armonia nazionale.
Quando i Boxer arrivarono a Majiazhuang, anzitutto incendiarono la chiesa del villaggio. Il capo della squadriglia pose gli abitanti del villaggio di fronte a un’alternativa: apostatare o affrontare la morte. In quel momento, Anna si trovava a scuola, dove udì, insieme a suor Lucia, il proclama del Boxer. Mentre la maestra incoraggiava le bambine ad affidarsi alla Madonna, lei era serena, con la coscienza tranquilla.
Suo padre, invece, pensò bene di metterla in salvo, rifugiandosi con lei in un villaggio vicino, nell’abitazione del suo mancato promesso sposo. Temendo di rimanere compromessa in qualche maniera, la ragazzina tornò a casa sua, per cercare di convincere la matrigna a perseverare nella fede e la nonna a non aver paura di morire. Neanche quell’ambiente, quindi, sembrava ideale per lei. Così, nottetempo, Anna raccolse le sue poche cose e scappò verso la scuola, non prima di essere passata presso la tomba della mamma.
Arrivata in quel luogo che pensava sicuro, non vi trovò suor Lucia, fuggita altrove con le allieve, ma un anziano, Giuseppe Wang Yumei. Era il custode della casa dei missionari e, in quel momento, faceva la guardia alla scuola, per difendere alcune donne che vi si erano rifugiate. Accolta calorosamente perché riconosciuta come la fanciulla che cantava in chiesa, Anna vi trascorse il tempo esortando le presenti e pregando con fervore, soprattutto quando, verso l’alba, arrivava un sacerdote per la celebrazione dell’Eucaristia.
I roghi appiccati dai Boxer, però, si facevano sempre più vicini. Quando i soldati arrivarono, Giuseppe disse alle presenti, tra le quali vi erano alcune madri di famiglia con i loro bambini, di rifugiarsi nel sotterraneo della scuola; lui avrebbe cercato di sviare gli aggressori accogliendoli sull’ingresso principale. Dato che si rifiutava di parlare, il capo ordinò di sparare contro le finestre dell’edificio: il fragore dei vetri spaventò i bambini, che, urlando, fecero scoprire il nascondiglio.
Tutti i presenti vennero quindi costretti a salire su di un carro e condotti al villaggio dov’era ospitato il quartier generale dei Boxer. Anna assistette all’interrogatorio a cui furono sottoposti l’anziano custode e Lucia Wang, madre di Andrea, nove anni, e di una bambina più piccola. Il primo a morire fu Giuseppe Wang, colpito alla gola da una lancia e decapitato.
Dato che i prigionieri inorridivano, ma non si smuovevano, i persecutori adottarono un sistema per farli cedere: separarono i figli dalle madri, poi li condussero in una saletta adiacente a due stanze. Una, situata ad ovest, era indicata da un cartello con scritto “Liberazione”, dove i soldati avevano ammassato giocattoli, ventagli e altre mercanzie; se vi fossero entrati, sarebbero stati salvati. L’altra, a est, era contrassegnata dalla scritta “Morte”.
Di fronte alla perplessità dei piccoli, venne deciso di far venire alcune delle donne e di porle di fronte alla medesima scelta. La matrigna di Anna, che era fra di loro, apostatò e segnalò la presenza della figliastra; i soldati, quindi, le ordinarono di condurla con sé nella stanza ad ovest. La fanciulla inizialmente la seguì, poi, vedendo che le sue parole non sortivano effetto, tornò indietro, mescolandosi alle altre compagne. Così racconta il salesiano don Eugenio Pilla, nella biografia intitolata «Giglio purpureo di Tai-Ning», pubblicata dalle Edizioni Paoline nel 1960.
Altre fonti, invece, affermano che le stanze erano solo due, senza quella in mezzo, e che, quando la matrigna entrò nella stanza della liberazione, improvvisamente si voltò e, tirando Anna per un braccio, volle trascinarla con sé. Lei, aggrappandosi agli stipiti della porta, gridò: «Io credo in Dio. Sono cristiana. Non voglio rinunciare a Dio. Gesù, salvami!». La stessa frase è attestata anche come: «Voglio credere in Dio. Voglio essere cattolica. Non voglio lasciare la Chiesa! Gesù, aiutami!».
Le madri che non avevano apostatato subirono una nuova minaccia: tornare alla religione degli antenati, o essere sepolte vive insieme ai figli; lo stesso valeva per le ragazze. Venne quindi loro concessa una notte di riflessione.
Osservando le candele che illuminavano la stanza dov’era rinchiusa con gli altri, Anna commentò: «Queste candele vengono dalla chiesa. Guardate quanto sono belle queste fiamme! Comunque, la gloria del paradiso è milioni di volte più gloriosa di queste belle fiamme!». Così dicendo, le guidò nella preghiera della sera.
L’indomani, il 22 luglio 1900, donne e bambini vennero condotti in uno spiazzo, dove erano state preparate delle fosse. Prima avevano subito un nuovo interrogatorio a cui non risposero, perché incoraggiate dallo sguardo di Anna. I soldati dissero loro che, se fossero rimaste ostinate nel loro proposito, sarebbero dovute entrare nelle fosse insieme ai figli.
Le donne avanzarono, ma la ragazza suggerì loro, a voce bassa, d’inginocchiarsi rivolte verso la chiesa del villaggio. Il capo, allora, ordinò che tutte venissero colpite con la spada, a cominciare dalle più anziane, e spinte nelle buche. Una delle ultime a cadere fu Lucia Wang, che, dopo aver nuovamente dichiarato di essere cristiana e che lo era anche il figlio Andrea, disse ai suoi carnefici che avrebbero dovuto uccidere prima lui. Così fecero: dapprima decapitarono il bambino, poi sua madre e sua sorella minore.
Venuto il turno delle più giovani, Anna si preparò intensificando la propria preghiera, proprio come quando era nella sua chiesa. Il capo dei Boxer, di nome Song, a quella vista si arrestò, rifletté un momento, poi ordinò alla ragazza di lasciare la sua religione. Immersa nell’orazione, lei non lo sentì neppure. L’uomo, allora, le toccò la fronte e ribadì la sua richiesta. Anna si riscosse, fece un passo indietro e gridò: «Non toccarmi!». Subito dopo, si calmò e disse: «Sono cattolica. Non rinnegherò mai Dio. Preferisco morire».
Il soldato, allora, le propose che, se avesse apostatato, l’avrebbe data in moglie a un uomo molto ricco. La ragazza replicò: «Non lascerò mai la mia religione. Inoltre», disse, indicando il villaggio e la sua chiesa, «sono già stata promessa in sposa», riferendosi sia al Signore, sia alla sua parrocchia, vale a dire alla Chiesa.
Furibondo, Song le tagliò un pezzo di carne dalla spalla sinistra e ribadì la sua richiesta, ma, al ricevere un ulteriore rifiuto, tranciò di netto il braccio sinistro. Anna, rimasta inginocchiata, disse sorridendo: «La porta del paradiso è aperta per tutti». Poi, sussurrando tre volte il nome di Gesù, offrì il collo al carnefice.
Un testimone oculare dichiarò che, dopo la decapitazione, il resto del corpo rimase ritto sulle ginocchia per parecchio tempo e non cadde finché un soldato non gli diede un calcio. Un’altra testimone, una donna anziana che conosceva molto bene la ragazza, affermò di aver visto la sua anima andare in cielo, vestita di un abito di seta azzurro e verde, con una corona di fiori sul capo.
Il 6 novembre 1901 si procedette alla riesumazione dei cadaveri, per concedere loro una degna sepoltura. Padre Albert Wetterwald, che presiedeva alla cerimonia, scrisse nella sua relazione: «Quando gli incaricati, lavorando con precauzione, tra un silenzio solenne tolsero lo strato di terra che ricopriva i cadaveri; allorché tutti gli sguardi avidi videro apparire confuse, ma intatte le membra e le teste delle vittime, fu un grido solo di ammirazione e di dolore insieme. I pagani gridavano al miracolo. I cristiani piangevano, ma più di gioia che di tristezza».
Dopo i solenni funerali, i compaesani di Anna iniziarono ad invocare la sua intercessione, che fu comprovata da numerose grazie singolari. Sul piano delle guarigioni spirituali, invece, i primi a beneficiarne furono proprio i familiari che tanto aveva amato nonostante tutto: la nonna morì santamente, mentre la matrigna ridiventò cattolica. Il padre, tornato anch’egli alla fede, rimase cieco: pregò la figlia che gli ridonasse la vista, ma non accadde. Accettò, quindi, quella condizione per espiare le sue colpe.
La causa di canonizzazione per Anna Wang venne inserita in quella del gruppo capeggiato dal gesuita padre Leone Ignazio Mangin e composto in tutto da cinquantasei martiri. Il riconoscimento del loro martirio venne sancito il 22 febbraio 1955. Il 17 aprile dello stesso anno, domenica “in albis”, si svolse invece la beatificazione. La canonizzazione del gruppo, inserito nel più ampio elenco dei 120 martiri cinesi, avvenne invece il 1 ottobre 2000.
ANSEGISO DE FONTENELLE, Santo
Nacque verso il 770 nel Lionese da famiglia franca di antica nobiltà e nel 788 entrò nel monastero di Fontenelle (S. Vandrille, diocesi di Rouen), dove era abate un suo parente, s. Gervoldo, clic in seguito lo presentò a Carlomagno. Nel Chronicon Fontenellense, da cui traiamo queste notizie, Carlo è chiamato re e non imperatore: l'incontro avvenne, dunque, prima dell'800 e in quell'epoca Ansegiso ricevette da Carlo l'incarico di amministrare il monastero di S. Sisto, presso Reims, e quello di S. Memmio, a Châlons. Nell'807 Ansegiso fu eletto abate di S. Germer-de-Fly e nello stesso tempo Eginardo lo nominò exactor operum regalium, cioè direttore delle fabbriche reali e amministratore del fisco, affidandogli numerose missioni diplomatiche.
Nell'817 Ludovico il Pio nominò Ansegiso abate di Luxeuil e nell'823 abate di Fontenelle in sostituzione di Eginardo. Pur accumulando su di sé queste importanti cariche, Ansegiso si adoperò instancabilmente per ottenere il ritorno all'osservanza nei monasteri franchi e soprattutto restaurò moralmente e materialmente Fontenelle, arricchendone la biblioteca e promuovendo l'attività dello scriptorium. Nel quadro di quest'opera di organizzazione si inserisce la più antica raccolta dei capitolari carolingi, i Libri IV Capitularium, raccolti e pubblicati da Ansegiso a Foutenelle nel gennaio dell'827 e che abbracciano gli anni 787-826. La collezione comprende quattro libri e i capitolari importanti sono ordinati secondo il contenuto e secondo la data di pubblicazione, mentre quelli imperfetti o ripetuti trovano posto in tre appendici. L'opera è così divisa: il primo libro comprende i capitolari ecclesiastici di Carlomagno; il secondo quelli di Ludovico il Pio sullo stesso argomento; il terzo quelli di Carlo Magno in materia civile; il quarto quelli di Ludovico il Pio pure in materia civile.
J. Du Tillet nel 1548, a Parigi, pubblicò per la prima volta i libri, ma in edizione incompleta e in seguito l'opera di Ansegiso comparve nei Monumenta Germaniae Historica e nella Patrologia Latina PL.
Ansegiso, colpito da paralisi, morì nell'833 dopo aver nominato suo esecutore testamentario il vescovo di Beauvais, Ildermano.
La sua festa si celebra il 20 luglio
CASSIANO DE S. SABA, Santo
Nacque a Scitopoli e fu educato da san Saba. Fu uomo "di retta fede e virtuoso nelle parole come nelle opere" secondo l'elogio che scrisse di lui il suo concittadino Cirillo.
Morì il 20 luglio 547 o 548.
ETHELWITA, Santa
Morì il 20 luglio 547 o 548.
ETHELWITA, Santa
Insieme col marito, re Alfredo, fondò un monastero femminile a Winchester, nel quale, rimasta vedova (901), si ritirò morendovi nel 903. La sua festa è celebrata il 20 luglio.
LUIGI NOVARESE, Beato
Mons. Luigi Novarese nasce a Casale Monferrato il 29 luglio 1914 da Giusto Carlo e Teresa Sassone, ultimo di nove figli.
Nel 1915 papà Giusto Carlo muore; Luigino aveva appena nove mesi. Alla mamma trentenne si addossava il gravoso compito di mandar avanti una famiglia piuttosto numerosa.
A nove anni il piccolo Luigi, dopo un’accidentale caduta, è colpito da una coxite tubercolare alla gamba destra che lo costringe a letto con il busto ingessato. Il tutto complicato dalla comparsa di ascessi purulenti che producono una sofferenza veramente al limite della sopportazione.
Di fronte alla malattia gli esiti sono moltissimi: l’esasperazione, introversione che non sarà mai del tutto recuperata, la ribellione. Ma la fede della madre, il contesto e questo attaccamento “alla piemontese” (la sua guarigione avvenne per intercessione della Madonna Ausiliatrice e di Don Bosco) diventano i punti a cui aggrapparsi. Nella fede ha cercato con forza di uscire da quella situazione, che sembrava letale e concludersi diversamente; nella fede ha riproposto nuovamente gli interrogativi che portano al cuore della vita: il problema del dolore innocente, il problema del senso di anni apparentemente perduti per l’operosità e l’efficienza storica, il problema del perché proprio a me, che cosa ho fatto di male. L’esperienza della malattia nel Servo di Dio Luigi Novarese ha riorientato la sua vita: da medico a sacerdote, apostolo dei sofferenti.
Studia a Roma all’Almo Collegio Capranica dove consegue gli ordini minori dell’Ostiariato e del Lettorato.
Il 17 dicembre 1938, viene ordinato sacerdote nella Basilica di San Giovanni in Laterano a Roma e, l’anno successivo, ottiene la licenza in Sacra Teologia presso la Pontificia Università Gregoriana.
Il suo ministero è sempre stato caratterizzato dall’attenzione verso i deboli. Mentre in Europa infuriava il secondo conflitto mondiale, prestava servizio presso la Segreteria di Stato ed il suo compito era quello di mantenere i contatti con i vescovi, anche d’oltralpe, al fine di far fronte alle necessità ed ai bisogni delle famiglie che avevano dei congiunti impiegati in guerra. Solo coltivando i rapporti personali, riusciva a superare forme dittatoriali piuttosto crudeli, in quel periodo particolarmente virulente, ed è in questo contesto che comincia a toccare con mano come il dolore è tutt’altro che assente e si moltiplica all’inverosimile dalle famiglie ai popoli.
Nel maggio 1943, fonda la Lega Sacerdotale Mariana il cui intento primario è quello di riunire, nel vincolo della Vergine Immacolata, sacerdoti secolari e regolari, al fine di valorizzare l’umana sofferenza avendo particolare amore e sollecitudine verso i confratelli infermi o, comunque, bisognosi.
Il 17 maggio 1947 fonda, coadiuvato da Sorella Elvira Myriam Psorulla, il Centro Volontari della Sofferenza e, l’anno successivo, i Silenziosi Operai della Croce che verranno elevati a Pia Unione Primaria dal Beato Papa Giovanni XXIII con il Breve Apostolico “Valde probandae” il 24 novembre del 1960.
La prospettiva dalla quale è scaturita la creatività apostolica di Mons. Novarese e verso cui ha confluito tutta la sua attività al servizio della persona sofferente è senza dubbio la sua capacità di promuovere in chi soffre una mentalità tutta evangelica in grado di non sprecare o banalizzare il dolore attraverso la rassegnazione o patetiche forme di pietismo.
L’ammalato può divenire un prezioso strumento di evangelizzazione, di sostegno del fratello sofferente e uno strumento di luce dove vive perché è lui che deve trasformare il suo ambiente. “Gli ammalati devono sentirsi gli autori del proprio apostolato” ripeteva spesso Mons. Novarese. Le loro esperienze di malattia, di isolamento, di emarginazione, quando hanno trovato senso e novità nell’incontro con il Cristo, li rendono particolarmente qualificati e credibili nel portare la luce del Vangelo a chi, in situazioni simili, ancora si sente inutile e smarrito.
Secondo il Servo di Dio mons. Novarese, per realizzare la propria azione apostolica di soggetto attivo e responsabile nella Chiesa, è necessario che la persona sofferente comprenda la via della Croce, la lezione dell’amore per dare un senso alle dimensioni notturne della vita consapevoli che in ciò continua la Passione di Cristo.
Il Servo di Dio mons. Luigi Novarese muore a Rocca Priora, in provincia di Roma, il 20 luglio del 1984.
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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e ainda eventualmente através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres.
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não
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