Caros Amigos
Desejo que este Ano de 2019 traga tudo de Bom para toda a Humanidade.
As minhas melhores Saudações de
Amizade e Gratidão
para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue
~
Nº 3 8 4 0
Série - 2019 - (nº 1 3 6)
16 de MAIO de 2019
SANTOS DE CADA DIA
Nº 1 9 0
12º A N O
12º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos
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MÊS DE MAIO MARIANO E DO ROSÁRIO
Como escreveu PAULO VI, quanto ao mês de MAIO:
MAIO é o mês em que nos templos e nas casas dos Católicos de todo o mundo se deve rezar mais fervorosamente o Rosário e no qual todos os cristãos deverão Venerar a MARIA, Mãe de Deus.
JOÃO NEPOMUCENO, Santo
Mártir
Mártir
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Tem especial importância na história do sigilo ou segredo no sacramento da Penitência. Chama-se NEPOMUCENO por ter nascido na cidade de Nepomuk, na Boémia, Checoslováquia, Ordenado sacerdote, sobressaiu imediatamente pela santidade de vida e a energia da palavra. Foi nomeado pregador da corte de Venceslau IV em Praga e cónego dessa sé metropolitana. A história do seu ministério sacerdotal resume-a o epitáfio que foi travado no seu túmulo:
«Aqui jaz o venerabilíssimo JOÃO NEPOMUCENO, doutor, cónego desta igreja e confessor da rainha, ilustre pelos seus milagres, o qual, por ter guardado o sigilo sacramental foi cruelmente atormentado, e lançado de cima da ponte de Praga, ao rio Moldava, por ordem de Venceslau IV, no ano de 1383».
A rainha e imperatriz, filha de Alberto da Baviera e mulher de Venceslau, tomou-o na verdade por confessor. Ela era modelo de todas as virtudes cristãs, especialmente de modéstia, silêncio e fidelidade conjugal. Venceslau, que a história denegriu com os qualificativos de preguiçoso e borracho, esquecendo os altos exemplos do pai, o imperador Carlos IV, tornou-se céptico e materialista.
Tudo lhe parecia fingido e até da virtude da mulher começou a duvidar, sem qualquer fundamento. Invadiu-lhe a imaginação uma ideia diabólica: obrigar o confessor a descobrir-lhe as faltas de que ela se acusava na confissão. A paixão e a dúvida inquietante foram crescendo; mas sempre iam de encontro à firmeza granítica do Santo confessor, que seguiu inalteravelmente o mesmo principio; é preciso servir a Deus mais que aos homens.
A paixão é louca até se precipitar em conseguir, a todo o preço, aquilo que tem em vista. O Rei, incapaz de arrancar o segredo que pretendia, veio a acariciar o mais disparatado e cruel dos planos. Mandou prender o Santo e torturá-lo até ele confessar. Os ossos foram-lhe desconjuntados , os membros dilacerados, Por um momento, ainda conseguiu a rainha a liberdade para o confessor, que pôde curar as feridas.
Mas JOÃO sabia que as paixões não se convertem nem recuam. Se Deus lhe concedia uma trégua, era para consumar a sua obra de pregador evangélico. «O meu fim aproxima-se... - disse na catedral de Praga. Morrerei. Sobre a Boémia descarregar-se-á a tormenta, e ai de quem venha a cair nas mãos dos falsos profetas!».
A ira do tirano tinhas-se concentrado. Não esperou mais. Mandou que JOÃO fosse lançado durante a noite ao rio Moldava. O Santo confessor morreu mas ficou vivo o sigilo sacramental.
A 19 de Março de 1993, dirigiu JOÃO PAULO II ao Arcebispo de Praga uma longa carta comemorativa do 6º Centenário do martírio de São João Nepomuceno -
que terminava assim:
«Na sua intercessão encontravam conforto e estímulo. Renove-se também hoje a confiança dos fiéis no seu auxílio, a fim de que se cumpra a prece expressa com as palavras do canto: "Que a piedosa estirpe boêmia guarde com veneração a tua genuína herança! Implora, ó mártir do Senhor, pelo teu povo e pelo bem-estar da terra boémia!"»
Tem especial importância na história do sigilo ou segredo no sacramento da Penitência. Chama-se NEPOMUCENO por ter nascido na cidade de Nepomuk, na Boémia, Checoslováquia, Ordenado sacerdote, sobressaiu imediatamente pela santidade de vida e a energia da palavra. Foi nomeado pregador da corte de Venceslau IV em Praga e cónego dessa sé metropolitana. A história do seu ministério sacerdotal resume-a o epitáfio que foi travado no seu túmulo:
«Aqui jaz o venerabilíssimo JOÃO NEPOMUCENO, doutor, cónego desta igreja e confessor da rainha, ilustre pelos seus milagres, o qual, por ter guardado o sigilo sacramental foi cruelmente atormentado, e lançado de cima da ponte de Praga, ao rio Moldava, por ordem de Venceslau IV, no ano de 1383».
A rainha e imperatriz, filha de Alberto da Baviera e mulher de Venceslau, tomou-o na verdade por confessor. Ela era modelo de todas as virtudes cristãs, especialmente de modéstia, silêncio e fidelidade conjugal. Venceslau, que a história denegriu com os qualificativos de preguiçoso e borracho, esquecendo os altos exemplos do pai, o imperador Carlos IV, tornou-se céptico e materialista.
Tudo lhe parecia fingido e até da virtude da mulher começou a duvidar, sem qualquer fundamento. Invadiu-lhe a imaginação uma ideia diabólica: obrigar o confessor a descobrir-lhe as faltas de que ela se acusava na confissão. A paixão e a dúvida inquietante foram crescendo; mas sempre iam de encontro à firmeza granítica do Santo confessor, que seguiu inalteravelmente o mesmo principio; é preciso servir a Deus mais que aos homens.
A paixão é louca até se precipitar em conseguir, a todo o preço, aquilo que tem em vista. O Rei, incapaz de arrancar o segredo que pretendia, veio a acariciar o mais disparatado e cruel dos planos. Mandou prender o Santo e torturá-lo até ele confessar. Os ossos foram-lhe desconjuntados , os membros dilacerados, Por um momento, ainda conseguiu a rainha a liberdade para o confessor, que pôde curar as feridas.
Mas JOÃO sabia que as paixões não se convertem nem recuam. Se Deus lhe concedia uma trégua, era para consumar a sua obra de pregador evangélico. «O meu fim aproxima-se... - disse na catedral de Praga. Morrerei. Sobre a Boémia descarregar-se-á a tormenta, e ai de quem venha a cair nas mãos dos falsos profetas!».
A ira do tirano tinhas-se concentrado. Não esperou mais. Mandou que JOÃO fosse lançado durante a noite ao rio Moldava. O Santo confessor morreu mas ficou vivo o sigilo sacramental.
A 19 de Março de 1993, dirigiu JOÃO PAULO II ao Arcebispo de Praga uma longa carta comemorativa do 6º Centenário do martírio de São João Nepomuceno -
que terminava assim:
«Na sua intercessão encontravam conforto e estímulo. Renove-se também hoje a confiança dos fiéis no seu auxílio, a fim de que se cumpra a prece expressa com as palavras do canto: "Que a piedosa estirpe boêmia guarde com veneração a tua genuína herança! Implora, ó mártir do Senhor, pelo teu povo e pelo bem-estar da terra boémia!"»
André Bobola, Santo
Em Janow, junto a Pinsk, nas margens do rio Pripjat, na Polónia, Santo ANDRÉ BOBOLA presbitero da Companhia de Jesus, que foi zeloso promotor da unidade dos cristãos, até que, arrebatado por soldados, de bom grado deu o supremo testemunho da fé com o derramamento do seu sangue. (1657)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O,. de Braga:
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
Nasceu pelo ano de 1165, no condado de Kent, de família nobre e cristã. Conta-se que na idade de 12 anos deixou os seus e foi viver 20 anos como eremita, abrigando-se na cavidade dum carvalho; daí o cognome de "Stock".
Em 1213, entrou na Ordem do Carmo, que pouco antes se estabelecera em, Inglaterra. Em 1215 subiu à dignidade de vigário geral das províncias ocidentais. Viu o Papa em Roma em 1226, depois assistiu ao capítulo geral da sua ordem na Terra Santa, em 1237, e voltou a Inglaterra em 1245. Foi então que o elegeram Geral da Ordem.
Durante o ano de 1251 teve uma visão: a Santíssima Virgem apareceu.lhe, entregou-lhe o escapulário do Carmo e revelou-lhe que os que viessem a morrer com ele escapariam às Penas do inferno.
Foi durante uma visita das casas da sua Ordem situadas em França que ele caiu doente. Morreu em Bordéus em 1265.
Nicolau III permitiu celebrar-se o seu ofício na igreja os Carmelitas de Bordéus e, no principio do século XVII, PAULO V alargou a licença a todos os conventos da Ordem .
São SIMÃO STOCK escreveu um opúsculo sobre a penitência cristã, cartas a Carmelitas, Homilias, e Duas Antífonas da Santíssima Virgem.
(Ver também: 16 de Julho. Nossa Senhora do Carmo)
ALÍPIO, Santo
Celebra-se em Tagaste, em África, Santo ALÍPIO bispo. Primeiro foi discipulo de Santo AGOSTINHO, depois seu companheiro, na conversão. E tornou-se seu colega no episcopado, seu auxiliar corajoso nos combates contra os hereges, e por último seu associado na glória celeste.
MARIA LUÍSA TRICHET nasceu em Poitiers, no dia 7 de Maio de 1684. Cresceu no ambiente de 8 irmãos, sob a guia da mãe, mulher de carácter forte e do pai, habituado a exercer o direito e a julgar com rectidão, como consultor jurídico do governo da cidade.
Chegada ao tempo de escolaridade, frequentou um colégio de religiosas, no Convento de Notre Dame, onde encontrou um, ambiente de formação cristã, muito ao seu gosto, observando como as educadoras levavam uma vida contemplativa na acção.
A sombra da cruz projectou-se nesta família. Vitimada por grave doença, morreu sua irmã TERESA enquanto JOANA, a irmã mais velha, ficou paralítica desde os 13 anos de idade até à morte. A jovem estudante, sempre que regressava a acasa, ocupava-se carinhosamente da sua irmã paralítica, familiarizando-se com a dor e o carinho para com os doentes.
No ano de 1701, ISABEL outra irmã, regressou emocionada do sermão que acabava de ouvir numa igreja da cidade. MARIA LUÍSA intuiu que ela tinha feito uma grande descoberta. Indaga a razão da grande emoção e chega ao conhecimento de que sua irmã tinha ouvido a pregação e se tinha confessado ao capelão do Hospital, Padre LUÍS MARIA GRIGNON DE MONTFORT.
Quis também ela conhecer e ouvir o fervoroso sacerdote. No confessionário dá-se o primeiro encontro entre estas duas almas sedentas de Deus, ambas sonhadoras de dedicação à salvação dos homens e ao amparo dos desprotegidos. perante os sinais evidentes de vocação consagrada, o Padre LUIS MARIA afirmou sem rodeios: «Foi Nossa Senhora que te enviou. Tornar-te-ás religiosa».
Estas palavras marcaram o compromisso entre estas duas grandes almas, um compromisso para a glória de Deus e louvor de MARIA, que eles tanto amavam, compromisso que tinha por base a cruz, a Sabedoria da cruz, que o Verbo Encarnado quis abraçar.
Após um doloroso Noviciado entre incompreensões e obstáculos, começou MARIA LUÍSA a dedicar-se ao serviço dos pobres e doentes do hospital de Poitiers. Entretanto, ficou entregue aos cuidados do Espírito Santo, já que o Padre Capelão se tinha ausentado por um período de 10 anos para se dedicar à pregação de missões populares na sua querida Bretanha.
A 2 de Fevereiro de 1703 emitiu MARIA LUÍSA os votos religiosos, sob a orientação do seu confessor, tornando-se assim a primeira pedra da Congregação das Filhas dá Sabedoria. O novo Instituto, à sombra da cruz e sob a protecção de Maria, teria por missão servir os pobres e os doentes e dedicar-se à formação cristã da juventude. Depois de um período de florescimento, atingindo a cifra de 5 000 religiosas, encontra-se actualmente muito diminuído, devido à falta de vocações.
Esta discípula de S. LUÍS MARIA GRIGNON DE MONTFORT e sua colaboradora na Fundação da Congregação das Filhas da Sabedoria, faleceu a 28 de Abril de 1759. Foi beatificada em Roma pelo papa JOÃO PAULO II a 16 de Maio de 1993.
PEREGRINO, Santo
Em Janow, junto a Pinsk, nas margens do rio Pripjat, na Polónia, Santo ANDRÉ BOBOLA presbitero da Companhia de Jesus, que foi zeloso promotor da unidade dos cristãos, até que, arrebatado por soldados, de bom grado deu o supremo testemunho da fé com o derramamento do seu sangue. (1657)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O,. de Braga:
Junto à cidade de Pultondsk, na Masóvia, nasceu em 1590 Santo ANDRÉ BOBOLA oriundo de um das mais antigas famílias da Polónia.
Desde muito pequenino se notaram, nele indícios dos singulares dons com que Deus lhe tinha adornado a alma. Na adolescência, as provas de virtude foram tão superiores à idade que os mestres o propunham por modelo aos condiscípulos.
Quando contava 21 anos de idade, renunciando aos esplendores da sua casa e às glórias quer o mundo prometia brinda-lhe, abraçou a vida religiosa, na Companhia de Jesus. Feitos os estudos de filosofia e teologia, empregou-se algum tempo na educação da juventude nos colégios, ministério para o qual era dotado de prendas singulares. Porém, a partir de 1625 a sua principal ocupação foi a de pregador, na qual perseverou mais de 30 anos.
(...) (...) (...)
Foi beatificado por PIO IX, em 1853. As suas relíquias foram violentamente arrebatadas pelos bolchevistas, levadas depois a Moscovo e chegaram a Roma a 2 de Novembro de 1923, obtidas pela Santa Sé depois de negociações muito demoradas. ANDRÉ BOBOLA foi canonizado em 1938 por PIO XI, que mais tarde o declarou protector da nobre nação polaca.
Desde muito pequenino se notaram, nele indícios dos singulares dons com que Deus lhe tinha adornado a alma. Na adolescência, as provas de virtude foram tão superiores à idade que os mestres o propunham por modelo aos condiscípulos.
Quando contava 21 anos de idade, renunciando aos esplendores da sua casa e às glórias quer o mundo prometia brinda-lhe, abraçou a vida religiosa, na Companhia de Jesus. Feitos os estudos de filosofia e teologia, empregou-se algum tempo na educação da juventude nos colégios, ministério para o qual era dotado de prendas singulares. Porém, a partir de 1625 a sua principal ocupação foi a de pregador, na qual perseverou mais de 30 anos.
(...) (...) (...)
Foi beatificado por PIO IX, em 1853. As suas relíquias foram violentamente arrebatadas pelos bolchevistas, levadas depois a Moscovo e chegaram a Roma a 2 de Novembro de 1923, obtidas pela Santa Sé depois de negociações muito demoradas. ANDRÉ BOBOLA foi canonizado em 1938 por PIO XI, que mais tarde o declarou protector da nobre nação polaca.
Simão Stock, Santo
Em Bordéus na Gasconha, hoje França, São SIMÃO STOCK presbitero que, depois de ter sido eremita na Inglaterra, ingressou na Ordem dos carmelitas, da qual foi admirável superior, tornando-se célebre pela sua singular devoção à Virgem Maria. (1265)
Em Bordéus na Gasconha, hoje França, São SIMÃO STOCK presbitero que, depois de ter sido eremita na Inglaterra, ingressou na Ordem dos carmelitas, da qual foi admirável superior, tornando-se célebre pela sua singular devoção à Virgem Maria. (1265)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
Nasceu pelo ano de 1165, no condado de Kent, de família nobre e cristã. Conta-se que na idade de 12 anos deixou os seus e foi viver 20 anos como eremita, abrigando-se na cavidade dum carvalho; daí o cognome de "Stock".
Em 1213, entrou na Ordem do Carmo, que pouco antes se estabelecera em, Inglaterra. Em 1215 subiu à dignidade de vigário geral das províncias ocidentais. Viu o Papa em Roma em 1226, depois assistiu ao capítulo geral da sua ordem na Terra Santa, em 1237, e voltou a Inglaterra em 1245. Foi então que o elegeram Geral da Ordem.
Durante o ano de 1251 teve uma visão: a Santíssima Virgem apareceu.lhe, entregou-lhe o escapulário do Carmo e revelou-lhe que os que viessem a morrer com ele escapariam às Penas do inferno.
Foi durante uma visita das casas da sua Ordem situadas em França que ele caiu doente. Morreu em Bordéus em 1265.
Nicolau III permitiu celebrar-se o seu ofício na igreja os Carmelitas de Bordéus e, no principio do século XVII, PAULO V alargou a licença a todos os conventos da Ordem .
São SIMÃO STOCK escreveu um opúsculo sobre a penitência cristã, cartas a Carmelitas, Homilias, e Duas Antífonas da Santíssima Virgem.
(Ver também: 16 de Julho. Nossa Senhora do Carmo)
ALÍPIO, Santo
Celebra-se em Tagaste, em África, Santo ALÍPIO bispo. Primeiro foi discipulo de Santo AGOSTINHO, depois seu companheiro, na conversão. E tornou-se seu colega no episcopado, seu auxiliar corajoso nos combates contra os hereges, e por último seu associado na glória celeste.
Maria Luísa Trichet, Beata
MARIA LUÍSA TRICHET nasceu em Poitiers, no dia 7 de Maio de 1684. Cresceu no ambiente de 8 irmãos, sob a guia da mãe, mulher de carácter forte e do pai, habituado a exercer o direito e a julgar com rectidão, como consultor jurídico do governo da cidade.
Chegada ao tempo de escolaridade, frequentou um colégio de religiosas, no Convento de Notre Dame, onde encontrou um, ambiente de formação cristã, muito ao seu gosto, observando como as educadoras levavam uma vida contemplativa na acção.
A sombra da cruz projectou-se nesta família. Vitimada por grave doença, morreu sua irmã TERESA enquanto JOANA, a irmã mais velha, ficou paralítica desde os 13 anos de idade até à morte. A jovem estudante, sempre que regressava a acasa, ocupava-se carinhosamente da sua irmã paralítica, familiarizando-se com a dor e o carinho para com os doentes.
No ano de 1701, ISABEL outra irmã, regressou emocionada do sermão que acabava de ouvir numa igreja da cidade. MARIA LUÍSA intuiu que ela tinha feito uma grande descoberta. Indaga a razão da grande emoção e chega ao conhecimento de que sua irmã tinha ouvido a pregação e se tinha confessado ao capelão do Hospital, Padre LUÍS MARIA GRIGNON DE MONTFORT.
Quis também ela conhecer e ouvir o fervoroso sacerdote. No confessionário dá-se o primeiro encontro entre estas duas almas sedentas de Deus, ambas sonhadoras de dedicação à salvação dos homens e ao amparo dos desprotegidos. perante os sinais evidentes de vocação consagrada, o Padre LUIS MARIA afirmou sem rodeios: «Foi Nossa Senhora que te enviou. Tornar-te-ás religiosa».
Estas palavras marcaram o compromisso entre estas duas grandes almas, um compromisso para a glória de Deus e louvor de MARIA, que eles tanto amavam, compromisso que tinha por base a cruz, a Sabedoria da cruz, que o Verbo Encarnado quis abraçar.
Após um doloroso Noviciado entre incompreensões e obstáculos, começou MARIA LUÍSA a dedicar-se ao serviço dos pobres e doentes do hospital de Poitiers. Entretanto, ficou entregue aos cuidados do Espírito Santo, já que o Padre Capelão se tinha ausentado por um período de 10 anos para se dedicar à pregação de missões populares na sua querida Bretanha.
A 2 de Fevereiro de 1703 emitiu MARIA LUÍSA os votos religiosos, sob a orientação do seu confessor, tornando-se assim a primeira pedra da Congregação das Filhas dá Sabedoria. O novo Instituto, à sombra da cruz e sob a protecção de Maria, teria por missão servir os pobres e os doentes e dedicar-se à formação cristã da juventude. Depois de um período de florescimento, atingindo a cifra de 5 000 religiosas, encontra-se actualmente muito diminuído, devido à falta de vocações.
Esta discípula de S. LUÍS MARIA GRIGNON DE MONTFORT e sua colaboradora na Fundação da Congregação das Filhas da Sabedoria, faleceu a 28 de Abril de 1759. Foi beatificada em Roma pelo papa JOÃO PAULO II a 16 de Maio de 1993.
FÉLIX e GENÁDIO, Santos
Mártires - Em Uzális - África Pro consular hoje Tunísia a comemoração dos santos FÉLIX e GENÁDIO mártires.- (data incerta)
FLORÊNCIO e DIOCLECIANO, Santos
Em Ósimo - Piceno hoje Marcas - Itália os santos FLORÊNCIO e DIOCLECIANO mártires.- (375)
ABDAS e EDÉSIO, Santos
Na Antiga Pérsia (hoje Irão), os santos mártires ABDAS e EDÉSIO bispos que foram mortos por ordem do Rei Sapor II, juntamente com 38 companheiros.
PEREGRINO, Santo
Em Bouhy - Auxerre - Gália hoje França São PEREGRINO mártir, venerado como primeiro bispo desta cidade.- (séc. IV)
POSSÍDIO, Santo
Comemoração de São POSSÍDIO bispo de Guelma, na Numídia hoje Argélia que foi discípulo e amigo de Santo AGOSTINHO assistiu à sua morte e escreveu a sua memorável biografia. (473)
FÍDOLO, Santo
Em Troyes - Gália Lionense hoje França São FÍDOLO presbitero que, segundo a tradição, foi feito prisioneiro de guerra pelo rei Teodorico, durante a invasão de Auvergne, mas, resgatado e instruído no serviço de Deus por Santo AVENTINO abade foi o seu sucessor. (540)
BRANDÃO, Santo
- Na Irlanda Abade de Clonfert, zeloso propagador da vida monástica de quem se narra a célebre navegação de São BRANDÃO. (577)
HONORATO, Santo
Em Amiens - Nêustria hoje França Santo HONORATO bispo. (600)
CARANTOCO, Santo
Na Bretanha, - Grã-Bretanha, São CARANTOCO monge e abade de Cardigan. (séc. VII)
44 monges na Palestina, Santos
Na Palestina a paixão de 44 SANTOS MONGES que no tempo do imperador Heráclio foram massacrados pelos sarracenos que assaltaram o mosteiro de São Sabas.
GERMÁRIO, Santo
UBALDO, Santo
Em Gúbbio - Úmbria - Itália - Santo UBALDO bispo que trabalhou diligentemente para renovar a vida comunitária dos clérigos. (1160)
ADÃO, Santo
, Em Fermo no Piceno hoje nas Marcas - Itália Santo ADÃO Abade do mosteiro de São SABINO(1210)
MIGUEL WOZNIAK, Beato
Perto de Munique - Baviera - Alemanha - o Beato MIGUEL WOZNIAK Presbítero e mártir que foi deportado da Polónia, ocupada por um regime hostil à dignidade humana e à religião, para o campo de concentração de Dachau e, depois de cruéis torturas partiu para a glória celeste. (1942)
VITAL VLADIMIRO BAJRAK, Beato
Em Drohobych na Ucrânia, o Beato VITAL VLADIMIRO BAJRAK Presbítero da Ordem de São Josafat e mártir que, perante os perseguidores da religião, pelo combate da fé alcançou o fruto da vida eterna. (1946)
HONORATO, Santo
Em Amiens - Nêustria hoje França Santo HONORATO bispo. (600)
CARANTOCO, Santo
Na Bretanha, - Grã-Bretanha, São CARANTOCO monge e abade de Cardigan. (séc. VII)
44 monges na Palestina, Santos
Na Palestina a paixão de 44 SANTOS MONGES que no tempo do imperador Heráclio foram massacrados pelos sarracenos que assaltaram o mosteiro de São Sabas.
GERMÁRIO, Santo
- Em Toulouse - Aquitânia - França - Bispo que se empenhou em divulgar o culto de São SATURNINO e visitar assiduamente o povo que lhe foi confiado. séc. VII) -
UBALDO, Santo
Em Gúbbio - Úmbria - Itália - Santo UBALDO bispo que trabalhou diligentemente para renovar a vida comunitária dos clérigos. (1160)
ADÃO, Santo
, Em Fermo no Piceno hoje nas Marcas - Itália Santo ADÃO Abade do mosteiro de São SABINO(1210)
MIGUEL WOZNIAK, Beato
Perto de Munique - Baviera - Alemanha - o Beato MIGUEL WOZNIAK Presbítero e mártir que foi deportado da Polónia, ocupada por um regime hostil à dignidade humana e à religião, para o campo de concentração de Dachau e, depois de cruéis torturas partiu para a glória celeste. (1942)
VITAL VLADIMIRO BAJRAK, Beato
Em Drohobych na Ucrânia, o Beato VITAL VLADIMIRO BAJRAK Presbítero da Ordem de São Josafat e mártir que, perante os perseguidores da religião, pelo combate da fé alcançou o fruto da vida eterna. (1946)
... e ainda ...
ADAMO DEGLI ADAMI, Beato
Predicatore francescano rinomato, fiorito nel convento di Fermo (Ascoli Piceno). Di lui si narra che, predicando ed essendo disturbato dalle rondini, comandò loro che si allontanassero, ciò che esse fecero subito, e che una volta, attraversando un bosco ed avendo smarrito la strada, gli si fece incontro un lupo il quale, anziché assalirlo, gli fece da guida.
Morì e fu sepolto nel convento dei frati minori di Fermo nel 1285, secondo i più, mentre P. P. Ausserer fissa la data della morte di Adamo al 1287. Il suo nome ricorre nel Martirologio francescano al 16 maggio. Erroneamente è confuso da molti con il confratello Adamo Rufo, fiorito oltre un cinquantennio prima, poiché morì nel 1234.LUDOVICO DELLA PIETA, Beato
Grande contemplativo mercedario, fu il Beato Ludovico della Pietà, nel convento di Sant’Antolino in Valladolid (Spagna). Nel 1331 passò in redenzione a Granada e liberò da una pesante schiavitù 207 prigionieri e, portando conforto a tutti, morì santamente a Valladolid.
L’Ordine lo festeggia il 16 maggio.
L’Ordine lo festeggia il 16 maggio.
POSSIDONIO ou POSSÍDIO, Beato
La storia di s. Possidonio è una di quelle che fanno impegnare molto gli agiografi, per il contrasto esistente delle poche notizie, l’identificazione e sovrapposizione con altro santo omonimo, l’incertezza delle date; comunque tutto questo è superato dalla forte devozione che il popolo dei fedeli di Mirandola e del suo ex ducato, hanno da secoli tributato a questo santo.
In una cronaca medioevale della chiesa di S. Pietro di Reggio Emilia, si legge che il vescovo Azone (sec. IX) per concessione dell’imperatore Lodovico il Pio (778-840), trasferì dall’Apulia (antica regione d’Italia, comprendente la Puglia, la Penisola Salentina e il Beneventano) a ‘Curtis Latiana’ (nei pressi di Mirandola nell’Emilia), il corpo del santo presbitero Possidonio. In un ‘lezionario’ del secolo XIII appartenente alla basilica di S. Prospero di Reggio Emilia, si leggeva che Possidonio era di nazionalità greca e oriundo di Tebe.
Dal 1500 in poi, contro la tradizione medioevale, si cominciò a parlare delle reliquie del santo Possidonio venerate a Mirandola, come quelle del vescovo di Calama in Numidia, Possidio, discepolo e collaboratore del grande s. Agostino; il quale scacciato dalla sua sede da Genserico, re dei Vandali, nel 437, andò in esilio nell’Apulia dove morì e da qui nel secolo X il suo corpo fu trasferito prima in Germania e poi a Mirandola.
Nonostante molte coincidenze non c’è nessuna prova che si tratti dello stesso personaggio, a parte l’assonanza dei nomi.
A Mirandola, la festa di s. Possidonio è celebrata il 16 maggio, al tempo della Signoria dei Pico (1354-1708), il culto ebbe un notevole sviluppo, attualmente è abbastanza ridotto.
Possidonia è il femminile di Possidonio, ciò nonostante una santa dello stesso nome è compatrona del Comune di Fanano (Modena), ma di lei non si hanno notizie, tranne che di una traslazione delle reliquie; deve trattarsi di una martire le cui reliquie furono saccheggiate dalle catacombe dai Longobardi nell’assedio di Roma e portate verso il settentrione d’Italia e d’Europa, ricevendo comunque un culto locale, lì dove venivano deposte.
VLADIMIR GHIKA, Beato
GSuo nonno, Gregorio Ghika X, fu l’ultimo re della Moldavia (1849-1856).
Suo padre, principe e generale, Giovanni Ghika, era stato ministro della Difesa e poi degli Esteri di Romania, poi ministro del suo governo a Costantinopoli presso il Sultano, a Vienna, a Roma e a S. Pietroburgo in Russia. Sua madre era una illustre nobildonna francese.
Lui, Vladimiro Ghika, nacque, tutto di "sangue blu" a Costantinopoli, il 25 dicembre 1873 – Natale del Signore Gesù – e battezzato nella religione grego-ortodossa, come i suoi antenati paterni. Era dotato di intelligenza acuta e di forte volontà, fin da piccolo. Nel 1878, Vladimir arriva in Francia e, al termine dei primi studi, percorre tutta la carriera scolastica, prima al Liceo di Tolosa, quindi all’università di Parigi: tutto lo interessa e tutto approfondisce: lettere, filosofia, diritto, scienze e medicina.
Non ha ancora vent’anni e comprende che la religione dei suoi padri non gli basta, perché nata dallo scisma della Cristianità e Cristo non può essere diviso. Lui da più anni si sentiva cattolico, ma ora comprende che lo scisma in cui di fatto viveva non si sarebbe potuto sanare senza riconoscere il primato della Cattedra di Pietro a Roma e rientrare in grembo alla Chiesa Cattolica, l’unica vera Chiesa di Cristo. Con serenità e decisione, il 15 aprile 1902, a 28 anni, Vladimiro si fa cattolico, nella luce e nella pace dell’anima.
Già laureatosi in filosofia e in legge, ora si laurea pure in teologia, con l’intento di farsi sacerdote cattolico: nobiltà, studi, amore, vita, tutto il suo genio per uno solo: Gesù Cristo! E riportare a Lui, molte anime, anche dall’ortodossia, nella Chiesa Cattolica. Va a raccontarlo al Papa Pio X e a chiedergli consiglio. Il santo Pontefice ritiene che per lui sia più utile rimanere laico che farsi prete, per promuovere il ritorno degli scismatici alla Chiesa, a causa del prestigio dei suoi nobilissimi natali.
Sacerdote di Cristo
Obbedisce, Vladimir, e pensa che il modo migliore per indurre i suoi a riunirsi alla Chiesa sia quello di illuminarli con la carità più ardente verso Dio e verso i fratelli, la vera carità teologale, di cui Gesù ha detto: "Da questo riconosceranno che siete miei amici, se vi amerete l’un l’altro, come Io vi ho amati" (Gv 13,35).
Nel 1904 comincia a assistere i malati all’ospedale di Salonicco, retto dalle Figlie della Carità. Quindi, a Bucarest, fonda un centro medico e ospedaliero, con le medesime suore. Appare un uomo di Dio, ancora di più nel luglio 1913, quando durante la seconda guerra balcanica organizza un ospedale per la cura dei colerosi e si prodiga nell’assisterli, fino allo sfinimento. Altrettanto, fa per ogni dove, durante la prima guerra mondiale. Davvero si rivela "il cattolico della carità eroica". Ma lui si sente chiamato al sacerdozio e chiede a Dio di aprirgli la via.
Ritorna a Parigi, nel 1922, e si stabilisce a Auteuil, nel convento benedettino di S. Maria, dove si prepara al sacerdozio. Ha 50 anni ed è conosciuto in tutta Europa: per la sua nobile stirpe, per la sua conversione dall’ortodossia al Cattolicesimo, per i suoi scritti e per la sua arte. Collabora con articoli densi di fede e di luce a Le Correspondant, e La Revue hebdomadaire, a La Revue des jeunes, a La Documentation catholique. Stampa più volte il libro La visite des paure, e un altro testo, Pensées pour la suite des jours, che diventa un best-seller. Sono testi pieni di Gesù, di ragioni forti per credere in Lui e per amarLo.
Finalmente, il 7 ottobre 1923, con la benedizione di Papa Pio XI in persona, il principe Vladimir è ordinato sacerdote nella chiesa dei Lazzaristi a Parigi, alla presenza di numerosi re e principi d’Europa venuti apposta per onorare il nobile collega che sale all’altare di Dio. Quel giorno, egli udì nello spirito le parole di Gesù – che poi scrisse nei suoi Pensées: "O prete, come oserai sacrificare Me veramente e totalmente, sull’altare, se prima non avrai veramente e totalmente sacrificato te stesso?". Qualche tempo dopo, confida: "Potete immaginare ciò che ho provato questa mattina nel trovarmi proprio là dove Dio aveva permesso che io divenissi uno dei suoi sacerdoti e dove mi è stato dato di trattare di persona il Corpo e il Sangue del mio Redentore e di collegare le aspirazioni di tutte le vostre anime e tutte le vostre intenzioni con i meriti del suo supremo Sacrificio".
L’apostolo
Inizia il periodo più eroico della sua esistenza. Con atto notarile rinuncia alla sua parte dell’ingente patrimonio familiare, per essere libero di dedicarsi tutto a Dio e alle anime, per mescolarsi, come farà pressoché subito, con i poveri più poveri, con gli atei, i bestemmiatori, per condurli, a ogni costo, a Gesù Cristo e dare loro la consolazione divina.
Va a abitare a Villejuif, poco lontano da Parigi, al centro della zona "rossa": in una baracca abbandonata apre una cappella con il SS.mo Sacramento e dietro edifica la dimora per sé, povero in mezzo ai poveri, soprattutto poveri di Dio. La nobiltà delle sue origini, cui ha rinunciato, la sua serenità imperturbabile e la sua bontà senza limiti, la maestà del suo portamento, in primo luogo il suo spirito di preghiera e il suo amore per Gesù, gli spianano la via in tante anime. Si vedono conversioni tali che solo un particolare intervento della Grazia di Dio può averle operate.
Vinte le prime diffidenze, ricorrono a lui i profughi politici, i miserabili, i ragazzi di strada cresciuti nel vizio e negli stenti. La povera cappella, dove lui prega e fa penitenza, vede innumerevoli anime che tornano a Dio. Ne è informato il Cardinale Arcivescovo di Parigi, il quale gli offre il rettorato della chiesa degli stranieri, in rue de Sèvres, e lo costringe ad accettare. Così don Vladimir ritorna in mezzo all’alta società da cui aveva voluto distaccarsi: esuli e perseguitati politici di tutti i paesi e poi uomini della cultura, della finanza, della politica, pure bisognosi spesso di ritrovare il senso della vita. Riannoda antiche amicizie – J. Maritain, Paul Claudel, Henri Bordeaux, François Mauriac – e ne stringe di nuove con diplomatici, artisti, scrittori. Per tutti costoro, prega e fa penitenza… e annuncia Gesù, l’Uomo Dio, che unico al mondo risponde in modo definitivo e adeguato a tutti "i perché" dell’esistenza, in ogni ambiente e in ogni tempo.
Quando parla, don Ghika, viene ascoltato: sono colpiti a fondo dal suo Cattolicesimo, davvero grande, sublime, divino; da Gesù che non è una fabula bella per i bambini, ma la Verità Assoluta e eterna.
Nell’autunno del 1931, Pio XI, che lo conosce di persona, lo nomina "protonotario apostolico" e gli affida prestigiosi e difficili incarichi apostolici per il mondo, in Giappone, presso l’imperatore; poi a Buenos Aires, a Manila e a Budapest per i Congressi Eucaristici, dove spesso si trova a fianco del Card. Eugenio Pacelli, segretario di Stato e futuro Papa Pio XII; infine in Brasile. In mezzo a tanta attività e accanto a Uomini illustri della scena mondiale, Mons. Ghika pone al centro di tutto la Santa Messa, la preghiera prolungata davanti al Tabernacolo, il Rosario (interminabile!) alla Madonna, e l’annuncio del Cristo. Scrive sui più diversi giornali del mondo, articoli di mirabile saggezza evangelica, tiene conferenze e corsi di esercizi spirituali a uomini di cultura, a studenti, a preti e religiosi, circondato sempre di più, in ogni ambiente, da un fascino singolare.
Nell’estate 1939, si reca a rivedere i suoi parenti in Romania: si trova a contatto diretto con le terribili prove della sua patria dovute prima alla guerra, quindi all’invasione dei comunisti. Chiede subito di rimanere lì, per portare Gesù, in quell’ora terribile per il suo popolo. Comincia a occuparsi dei prigionieri politici, presso diversi governi; poi, sfidando comunisti e nazisti, percorre il paese a tenere conferenze, per illuminare e rafforzare la fede, per convertire molti dall’ortodossia o dall’indifferenza e dall’ateismo alla Chiesa Cattolica. Durante i terribili bombardamenti aerei del 1944, non si allontana da Bucarest, come un vero miles Christi, per assistere i più sofferenti nell’ora del pericolo e della morte, con il conforto del Vangelo e dei Sacramenti.
Adesso, più che mai si rende conto che solo il Sacrificio di Gesù, ripresentato nella S. Messa, salva le anime. Tutto attinge dalla Messa quotidiana, vero atto di unione con Gesù immolato al Padre. Discende dall’altare ardente de uno stile e di una parola che converte i peccatori più induriti, anche solo in un breve colloquio con lui. Inorridisce del peccato volontario e combatte il peccato con la preghiera, la penitenza, con lunghe ore passate in confessionale a illuminare e a trasmettere il perdono di Dio. Chiama più persone che può all’adorazione eucaristica: un giorno, ci sono anche due protestanti che, dopo averlo visto pregare, gli chiedono di aiutarli a farsi cattolici.
In Francia, per il mondo dove è passato, in Romania, dove è giunto per l’ultima tappa, si rinnova nelle anime che lo incontrano, quanto si diceva del S. Curato d’Ars: "Ho visto Dio in un uomo".
Supremo olocausto
Nel 1948, quando la Romania cade sotto il regime comunista, Mons. Ghika avrebbe potuto riparare in un paese dell’Europa libera, ma lui rifiuta anche davanti al giovane re Michele costretto a partire per l’esilio e che vorrebbe portarlo con sé. Rimane consapevole di andare incontro, sotto "falce e martello", a persecuzione e forse alla morte. Sacerdote di Gesù, in mezzo ai banditori dell’ateismo; nemico dei soprusi e della violenza, di fronte a despoti tra i più feroci della storia, quale altra sorte può attenderlo?
Fino al 1952, infischiandosene dei pericoli, fa il cappellano delle Figlie della Carità che lui stesso aveva chiamato a Bucarest, diversi decenni prima. Celebra la Messa, poi passa la giornata tra malati, perseguitati e afflitti di ogni specie; battezza bambini e adulti che si convertono in gran numero, amministra i Sacramenti ai moribondi; predica e nessuno lo ferma, neppure con le minacce, nonostante la sua età ormai avanzata.
Allora, dalla polizia comunista di Ceausescu viene costretto a domicilio coatto, sotto strettissima sorveglianza, perché "ciò che predica e fa (Gesù Cristo!) è pericoloso alla rivoluzione". Poi viene rilasciato, ma circondato da spie che non lo perdono mai d’occhio e cercano un pretesto per arrestarlo e finirlo, uomo e prete così scomodo!
Il 19 novembre 1952, viene arrestato, come "reo di turbamento dell’ordine pubblico". Processato dal solito "tribunale del popolo" dei senza-Dio, anche se ha 80 anni, viene condannato – innocente di tutto – a 30 anni di galera! Nel forte di Jilava, dove viene rinchiuso, è seviziato in modo tale che basterebbe questo a infamare in perpetuo, regime e uomini che lo fecero. lo sostiene la sua fede invincibile e il suo amore ardente a Gesù e alla Chesa, la sua consacrazione alla Madonna, come aveva scritto nei Pensées: "L’anima nell’ora delle tenebre, interroga Dio al fondo di se stessa: Che cosa vuoi, mio Signore? che cosa vuoi che io faccia? Lui, Gesù in persona risponde: "Io voglio te, solo te".
Così giunge l’ora del sacrificio supremo: il 16 maggio 1954, a seguito delle numerose e crudeli torture degli aguzzini comunisti, Mons. Vladimir Ghika, finisce di soffrire, per raggiungere il premio eterno. Jacques Maritain aveva detto di lui: "Principe nel mondo e per una vocazione più alta, Sacerdote di Cristo". Noi aggiungiamo, in attesa che la Chiesa lo elevi alla gloria degli altari: Principe, Sacerdote e Martire.
Autore: Paolo Risso
Il nucleo originale della Romania moderna si costituì a metà del secolo XIX, con la fusione del principato della Moldavia con quello della Valacchia.
Erano terre cristiane, ma assoggettate all’impero turco, in una specie di vassallaggio.
L’ultimo principe regnante della Moldavia, prima della fusione, era stato Gregorio Ghika X, nonno del nostro Vladimir.
Il bambino nacque, però, a Costantinopoli dove il papà, generale Giovanni Ghika, risiedeva, in qualità di ministro plenipotenziario del nuovo principato di Romania presso la “Sublime Porta”.
Era il giorno di Natale del 1873, e Vladimir fu subito battezzato e cresimato nella Chiesa ortodossa.
Tiravano venti di guerra tra l’impero russo e quello ottomano. Rientrato in patria, Giovanni Ghika assunse il comando dell’esercito rumeno e prese parte al conflitto schierandosi con lo Zar e riuscendo finalmente a strappare la sospirata indipendenza dai turchi. Sul trono di Romania fu chiamato Carol I di Hoenzollern.
Giovanni Ghika fu nominato ambasciatore a Parigi. Fece subito trasferire in Francia la famiglia, ma, prima di poterla raggiungere, morì a Mosca per una congestione polmonare contratta mentre assisteva ai funerali dello Zar Nicola II.
La moglie, Alexandrine Moret di Blaremberg, di antica nobiltà francese, decise allora di fermarsi a Tolosa, dove aveva degli amici, per garantire nel modo migliore l’educazione dei bambini. Vladimir aveva allora 8 anni.
In Francia egli compì l’intero percorso scolastico, fino a laurearsi in Diritto all’Università di Tolosa. Poi passò a Parigi per studiare Scienze Politiche, ma frequentando contemporaneamente corsi di Medicina, di Botanica, di Arte, di Filosofia e di Storia. Aveva una intelligenza prontissima e raffinata, incline a individuare immediatamente il centro delle questioni ed a penetrarlo in maniera appassionata.
Più complesso fu l’iter della sua formazione religiosa.
La mamma era una fervente ortodossa e da lei Vladimir assorbì il meglio della tradizione spirituale dell’Oriente cristiano. A Tolosa però non esistevano né chiese né comunità ortodosse. Così, anche per bilanciare l’inevitabile influsso che i compagni cattolici avevano sul ragazzo, la mamma permetteva che alla domenica la governante conducesse con sé il ragazzo al culto riformato.
A Vladimir esso parve freddo e moralistico, e aride gli sembrarono le disquisizioni bibliche dei circoli protestanti, mentre il cattolicesimo lo attraeva irresistibilmente perché lo percepiva in continuità con la sua fede ortodossa.
Intanto il fratello più giovane, Demetrio, aveva intrapreso la carriera diplomatica ed era stato nominato segretario d’ambasciata a Roma. Vladimir lo seguì con entusiasmo, desideroso di penetrare nel cuore del cattolicesimo. Vi giunse nel 1898, a venticinque anni, e poté frequentarvi gli ambienti più prestigiosi, sia dal punto di vista culturale che religioso.
Nel 1902, assieme alla regina Natalia di Serbia, sua cugina, decise “ufficialmente” di farsi cattolico, dato che nel cuore lo era già da molto tempo.
Dirà in seguito: «Ho aspettato sedici anni prima di decidermi; più aspettavo e più la mia anima si infiammava. Perfino di notte la chiamata si faceva sentire in me».
La conversione fece clamore in Romania, dove ci fu chi accusò il giovane principe d’aver tradito i suoi antenati e la sua stessa patria, ma Vladimir rispondeva alle accuse con delicata arguzia: «Io mi sono fatto cattolico, per essere più ortodosso!».
A non darsene pace era, però, la sua stessa mamma, tanto più quando intuì che il figlio intendeva perfino farsi sacerdote. Per scongiurare il pericolo, ella si rivolse paradossalmente allo stesso Papa, chiedendogli di dissuadere il figlio da una scelta che la famiglia e la patria non avrebbero potuto sopportare.
Tutto considerato, il santo Pontefice Pio X ritenne di aderire alla richiesta della madre e consigliò al principe Vladimir di restare nel mondo, testimoniando la fede negli ambienti sociali e culturali in cui era già così bene inserito.
Il giovane obbedì, ma organizzò la sua vita in modo da prepararsi davvero alla sua inedita “missione laicale”, seguendo l’intero corso di studi filosofici e teologici in una facoltà pontificia fino alla laurea. Inoltre, per testimoniare la fedeltà alle sue origini e alla sua patria, si dedicò ad approfondite ricerche sulla storia rumena, nella Biblioteca Vaticana.
Così, in quei primi decenni del ‘900, il principe Vladimir Ghika divenne una personalità piuttosto inconsueta: era un teologo laico (quando ancora quasi non ne esistevano), missionariamente impegnato nei salotti della capitale e delle ambasciate.
E, per non diventare un teologo salottiero o un missionario dei ricchi, passava il tempo libero coi poveri, negli ospedali e negli ospizi della capitale.
Dopo alcuni anni, da Roma si spostò a Tessalonica, dove il fratello era stato nominato console generale. Ed ebbe modo di incontrarvi una straordinaria figura di suora, d’origine fiorentina, che lo introdusse nel vasto ambito della operosa carità cattolica: quello multiforme, intelligente, tenero, intraprendente, inventato da S. Vincenzo de’ Paoli.
Vladimir aveva sempre mantenuto stretti rapporti con la sua terra d’origine dove la famiglia Ghika si recava ad ogni estate. Ed ecco che, osservando l’opera di quella suora straordinaria, anzi collaborando fattivamente con le sue imprese di carità, Vladimir fu colpito da una intuizione determinante: la Chiesa Cattolica di Romania non possedeva nessun istituto dedito alla carità; essa riusciva a preoccuparsi della vita spirituale dei fedeli, ma non aveva abbastanza forze per curarsi contemporaneamente “dei corpi e delle anime dei poveri”, e ciò impediva una completa circolazione dell’amore di Dio nell’organismo ecclesiale.
E come era possibile instaurare un vero dialogo tra la maggioranza ortodossa e l’esigua minoranza cattolica, se i cattolici non parlavano anche il loro linguaggio più persuasivo, quello della carità sociale?
Per introdurre in Romania una comunità religiosa, oltre al consenso del Vaticano, ci sarebbe voluta addirittura una legge del parlamento rumeno, ciò che era praticamente impossibile. Sfruttando l’occasione di una mostra internazionale che aveva fatto allentare i controlli, Vladimir riuscì miracolosamente a portare con sé tre “suore di carità” e a farle restare. Si installarono a Bucarest e Vladimir lavorò con le sue mani per edificare un piccolo dispensario gratuito, con annessa una cappella. L’ambulatorio nacque circondato dalla simpatia dei nobili e del popolo, dei cattolici e degli ortodossi (i quali diedero anch’essi le loro offerte per l’edificio).
Un medico amico (celebre scienziato e uomo di fede) garantì la sua collaborazione e trascinò con sé altri colleghi e personale sanitario. Cominciarono le visite ambulatoriali (sette al primo giorno, duecento al termine della settimana) e le visite a domicilio.
Nelle salette d’attesa, Vladimir aveva fatto scrivere sulle pareti le otto Beatitudini evangeliche. Spiegava che in Vaticano aveva conosciuto il “maestro dei Sacri Palazzi”, il quale portava quel nome perché, originariamente doveva intrattenere e istruire coloro che facevano anticamera, in modo che né s’impazientissero per le lunghe attese, né perdessero tempo prezioso. E lui faceva lo stesso, nel suo piccolo ambulatorio al quale aveva dato il nome di «Betlehem-Maria».
Benché fosse un principe, egli dava una mano in tutte le incombenze pratiche, anche a rigovernare (tanto che lo chiamavano scherzosamente “Suor Vladimir”).
Attorno all’ambulatorio cominciarono poi a gravitare – in perfetto stile vincenziano – un centinaio di “dame di carità”, e c’erano tra esse principesse e donne del popolo. E Vladimir diceva che la vera democrazia consisteva proprio in quello: che con l’esercizio della carità le donne del popolo diventassero “dame” allo stesso modo delle signore.
Cominciò così, in quegli anni, ad elaborare quella «liturgia del prossimo» che doveva diventare una costante del suo pensiero e della formazione che avrebbe impartito alle anime.
«Liturgia del prossimo» vuol dire che, nella visita ai poveri, bisogna celebrare l’incontro di Gesù con Gesù.
Scriveva: «Doppia e misteriosa liturgia: il povero vede Cristo venire a lui sotto le specie di colui che lo soccorre, e il benefattore vede apparire nel povero il Cristo sofferente, sul quale egli si china. Ma, per ciò stesso, si tratta di un’unica liturgia. Infatti, se il gesto è compiuto come si deve, da ambedue i lati c’è soltanto Cristo: il Cristo Salvatore viene verso il Cristo Sofferente, e ambedue si integrano nel Cristo Risorto, glorioso e benedicente».
In tal modo la liturgia eucaristica, già celebrata sull’altare, si prolunga nella visita ai poveri: non si tratta d’altro che di «dilatare la Messa nella giornata e nel mondo intero, come onde concentriche che si propagano a partire dalla comunione eucaristica del mattino…».
Perciò Vladimir, quando lo chiamavano per qualche necessità, s’incamminava pregando: «Signore, vado a trovare uno di quelli che Tu hai chiamato altri Te stesso. Fa’ che l’offerta che gli porto e il cuore con cui gliela donerò siano ben accolti dal mio fratello sofferente. Fa’ che il tempo che passerò accanto a lui, porti frutto di vita eterna, per lui e per me. Signore, benedicimi con la mano dei tuoi Poveri. Signore, sostienimi con lo sguardo dei tuoi Poveri. Signore, ricevi anche me, un giorno, nella santa compagnia dei tuoi Poveri».
E la stessa preghiera recitavano tutte le «dame di carità».
La simpatia dei rumeni verso le suore andava sempre più crescendo e divenne venerazione durante l’epidemia di colera che decimò l’esercito e la popolazione in seguito alla «guerra dei Balcani», combattuta nel 1913.
Sulle rive del Danubio furono allora costruiti quattro lazzaretti, affidati all’équipe dell’ambulatorio cattolico. Il principe Vladimir trascinava tutti con l’esempio e si donava senza risparmio, incurante del rischio. Accorreva ad ogni richiesta, anche nel buio della notte, rischiando di precipitare a capofitto ¬– come gli accadde una volta – nella fossa dove si raccoglievano gli escrementi dei malati.
E un giorno, perché si potesse effettuare un trapianto sul volto ustionato di un infelice, non esitò ad offrire la propria pelle, convinto che «chi si spoglia per gli altri si riveste di Cristo».
Al termine della guerra, il Re fece assegnare alle suore l’unica “medaglia al valore militare” di tutta la campagna bellica, consegnandola nelle mani del principe Vladimir Ghika. Intanto il fratello Demetrio aveva ottenuto la nomina di ambasciatore al Quirinale e Vladimir ne approfittò per tornare a Roma. Vi restò durante la prima guerra mondiale, curando i legami tra la sua Patria e il Vaticano e continuando ad assistere malati e poveri nei diversi ospedali della città. Poi seguì nuovamente il fratello, nominato ministro della Legazione di Romania in Francia.
Parigi era allora tutto un fiorire di intelligenza cattolica e di fervore cristiano, tra filosofi, letterati e artisti: il messaggio di Teresa di Lisieux si imponeva con tutto il suo fascino; erano da poco scomparsi Charles Péguy e Charles de Foucauld; si faceva sentire l’influsso determinante di Léon Bloy; si affermava il genio di Paul Claudel, di Jacques e Raissa Maritain, di Emmanuel Mounier, di François Mauriac, di Francis Jammes, di Louis Massignon, di Maurice Blondel…
Tra di essi Ghika si sentiva pienamente a suo agio e si immerse con gioia in quella «amicizia cristiana» che coinvolgeva mente, cuore ed esperienza.
Intanto gli era morta la mamma e Vladimir riprese a domandarsi se la sua vocazione non fosse ancora quella del sacerdozio, a cui aveva dovuto un tempo rinunciare.
A deciderlo fu il giudizio di un anima buona che gli offrì un criterio che trovò piena corrispondenza nel suo cuore: «La celebrazione di una sola S. Messa è più efficace di tutte le altre opere che si possano compiere per il bene della Chiesa e dell’umanità».
Fu ordinato sacerdote nel 1923, a cinquant’anni d’età, attorniato dai rappresentanti delle famiglie regnanti d’Europa. E il Papa gli concesse l’appartenenza sia al rito latino che a quello orientale, oltre ad ogni più ampia facoltà e privilegio per poter esercitare il ministero in ogni parte del mondo e a vantaggio delle più diverse categorie di fedeli.
Come Vladimir intendesse il suo apostolato lo diceva a chiare lettere l’immagine scelta per ricordare la sacra ordinazione: raffigurava S. Giosafat, martire e apostolo dell’unità tra la Chiesa d’Oriente e d’Occidente, e sul retro c’era una preghiera che impetrava da Dio tale dono di unità. C’era anche una preghiera per la conversione della Russia, da poco caduta nelle mani dei senza-Dio.
Vladimir apparteneva, dunque, al clero di Parigi, ma gli era affidata la cappellania della “chiesa diocesana degli stranieri”. Divenne così il punto di riferimento di tutti gli emigrati.
Rivestito di una cappa scura, col volto illuminato da una lunga capigliatura bianca e da una lunga candida barba, con la sua fisionomia dolce e fine, dallo sguardo penetrante, sembrava – così dicevano i suoi amici – “un santo da vetrata, un’icona vivente”.
Impressionava l’estrema concentrazione con cui celebrava la santa Messa, tanto che H. Ghéon applicava anche a lui ciò che aveva già scritto a proposito di S. Giovanni Maria Vianney: «Di un buon prete si dice che celebra bene la sua Messa; di un prete fervente si dice che vive la sua Messa; il Santo Curato d’Ars “moriva” la sua Messa….». Così l’abbé Ghika sembrava rivivere, nella Messa, tutta la sofferenza di Cristo in Croce.
Anche il suo confessionale era assiepato, quasi sempre da persone tormentate, tra cui non mancavano rifugiati russi, anarchici, ebrei, gente dedita allo spiritismo, spretati, invertiti, indemoniati. E le conversioni erano frequenti, perché Vladimir aveva una straordinaria capacità di introspezione e di commossa partecipazione ai drammi intimi dei suoi interlocutori.
Il fondamento della sua azione pastorale era un convincimento incrollabile della «realtà di Dio». Non sopportava che si parlasse di Dio come di un ideale o che si discutesse dell’«ideale cristiano», o che si insistesse sulla necessità d’avere «un ideale» nella vita.
Diceva che i discorsi attorno all’ideale erano quasi sempre un modo di sfuggire alla «realtà di Dio».
«La questione più importante – insegnava – è mettere la realtà di Dio al suo vero posto di realtà: bisogna riconoscere incessantemente la realtà di Dio; trovare e segnare il posto della realtà di Dio; professare e manifestare la realtà di Dio in tutte le cose; soprattutto là dove è più evidente…».
E insisteva: «Noi restiamo fuori dalla più elementare verità, fuori dall’ordine universale, fuori da ogni possibile progresso, se non guardiamo a Dio come alla realtà più presentemente, più intensamente reale, di quanto siamo reali noi stessi o il mondo intero». Ed applicava questa certezza a tutto.
Diceva che «senza Dio noi non riusciamo mai ad avere una vera intimità col reale». Diceva che «i cuori puri che vedranno Dio sono anche i soli a vedere davvero le cose di questo mondo».
Diceva che «nella scienza l’uomo non fa altro che mendicare dalle cose qualche segreto della loro obbedienza a Dio».
Diceva che bisognava «mettere la propria anima nella piena Realtà di Dio, perché soltanto così si riesce a metterla nella piena e sicura verità delle cose di questo mondo».
Di queste convinzioni Lui viveva, a un punto tale che sembrava affascinato da tutti quei luoghi sacri dove Dio si faceva esplicitamente Presenza.
Anzitutto la Presenza di Dio nell’Eucaristia, davanti alla quale restava immobile come se non riuscisse a staccarsene: «In questo Sacramento, il cuore divino (“un cuore di carne”) batte per l’eternità», diceva.
Poi la Presenza di Dio nei fratelli: «Niente rende Dio così prossimo come il prossimo», era la sua massima preferita.
E infine la Presenza di Dio negli avvenimenti, dato che «portano tutti una traccia del Figlio incarnato di Dio».
«Se tu metti Dio in tutto ciò che fai, lo troverai in tutto ciò che ti accade», spiegava.
E poiché egli viveva esattamente ciò che insegnava, Dio sembrava irraggiare dalla sua stessa persona, al punto da soggiogare dolcemente chi lo avvicinava.
Il fatto era che Vladimir Ghika – con la sua certezza circa la realtà di Dio, fattasi Presenza – si manteneva in uno stato di “preghiera continua”: chi lo avvicinava aveva l’impressione di essere accolto dentro il permanente e amoroso dialogo che Egli intratteneva con la Trinità Santa.
Intanto in Francia, nel cerchio dei «grandi amici» di cui abbiamo parlato, si faceva strada il sogno vissuto da Charles de Foucauld: seguire Cristo senza forme precostituite, rispondendo al bisogno di chiunque si incontri sul proprio cammino.
Nella Chiesa esistevano già tanti Ordini e Istituti religiosi; cominciavano ad affermarsi i primi Istituti Secolari e iniziava, con l’Azione Cattolica, la stagione dell’apostolato dei laici.
Ma Ghika sognava una avventura nuova: radunare attorno a sé dei cristiani che avessero come unica regola la carità e accettassero di vivere amando Dio e il prossimo, in ogni circostanza, senza regole e obiettivi precostituiti, ma «assecondando sempre le preferenze di Dio».
Non soltanto «Dio lo vuole», ma «Dio lo preferisce», doveva essere il motto di queste anime.
«Desiderio di fare sempre quello che Dio preferisce»: questa doveva essere la loro Regola.
L’opera sarebbe stata dedicata a S. Giovanni, l’evangelista della carità. Ci sarebbero stati dei “fratelli” e delle “sorelle” disposti a vivere in comunità e a dedicarsi pienamente all’opera e, attorno ad essi, un gruppo più vasto (“la famiglia di S. Giovanni”) che li avrebbe sostenuti.
Impegnando la sua eredità, Vladimir acquistò ad Auberive – paesino sperduto tra i boschi – una vecchia abbazia cistercense, che risaliva al medioevo, ma che da secoli era stata trasformata in penitenziario, e infine messa in vendita.
Solo a restaurarla c’era da tremare di scoraggiamento. Ma a Vladimir tutto sembrava possibile, anche perché non era molto portato ai programmi ben definiti, né s’intendeva di problemi contabili.
Vi si installò con un piccolo gruppo di discepole, quando l’edificio era ancora privo di luce elettrica e di riscaldamento e di ogni altro benché minimo comfort.
Sistemarono in qualche maniera alcuni locali per la comunità, poi una piccola ospiteria dove cominciarono ad accogliere ospiti di passaggio.
Pian piano vi si ammassarono rifugiati d’ogni specie: dagli emigrati, ai pellegrini, agli emarginati, ai girovaghi.
«Sono degli sradicati. Bisogna amarli, comprenderli, salvarli…», insisteva Vladimir che vedeva in essi l’esemplificazione di quella “teologia del bisogno” che aveva messo a fondamento della sua impresa.
Ma offriva anche spazio per le vacanze a una colonia di fanciulle povere, e esigeva che fossero accolte con la stessa tenera sollecitudine.
Con i diseredati, arrivarono anche dei collaboratori e perfino dei giovani che chiedevano d’essere preparati al sacerdozio.
Ma l’insieme si faceva sempre più eterogeneo e ingovernabile, e non mancarono episodi spiacevoli.
D’altra parte Vladimir assecondava, anche in se stesso, esigenze interiori difficilmente conciliabili.
Da un lato manteneva rapporti d’amicizia e di lavoro con l’ambiente intellettuale cattolico; collaborava col Centro di Studi Religiosi da poco fondato a Parigi; coltivava progetti ecumenici; era membro del comitato organizzatore dei Congressi Eucaristici Internazionali.
Dall’altro lato, spendeva le sue energie per la fondazione e la guida della comunità che aveva fondato ad Auberive.
Ma da un altro ancora, lui personalmente aveva scelto di proiettarsi in avanti, andando a vivere tra i diseredati della periferia di Parigi, «là dove l’assenza di Dio era più sensibile».
Secondo il suo progetto, la “Comunità di S. Giovanni” avrebbe dovuto col tempo aprirsi missionariamente in tutte le direzioni. Ed ecco che lui, proprio come fondatore, aveva deciso di precederla. Aveva perciò ottenuto una baracca a Villejuif, un quartiere periferico dove si ammassavano stracciaioli e barboni, ed era andato a vivere tra di essi, contento solo di potervi celebrare la S. Messa e adorare l’Eucaristia, alla maniera di Charles de Foucauld nel deserto.
All’inizio lo rifiutarono e gli rubarono anche quel poco che aveva. Poi lo presero a sassate. Poi vennero i bambini ad accompagnarlo ogni giorno a prendere acqua alla fontana, aggrappati solennemente alla sua ampia cappa nera. Lo chiamavano “babbo Natale”, a causa dei suoi lunghi capelli bianchi e della barba fluente, e si fermavano volentieri a giocare nella baracca, mentre egli celebrava Messa.
A loro Vladimir spiegava la liturgia del giorno, raccontava la storia di Gesù, e con loro discuteva dell’esistenza di Dio. Diceva che i bambini sono perfettamente in grado di capire la teologia tomista.
Col tempo si attirò la simpatia di tutti, perfino di un comunista anarchico, feroce anticlericale, tubercolotico, che abitava nella baracca vicina alla sua. Entrò, con una scusa, nel povero tugurio, si lasciò riversare addosso una marea d’insulti, opponendo soltanto una silenziosa, dolce serenità. Poi gli posò affettuosamente una mano sulla spalla.
– Non mi tocchi, gridò l’uomo arretrando. Se qualcuno ci vedesse, potrebbe pensare che siamo amici!
– Ma noi siamo più di questo, rispose Vladimir. Siamo fratelli!
E divennero fraternamente amici, al punto che il poveretto morirà rappacificato con Dio e con gli uomini.
L’esperienza si concluse nel 1930, quando i disagi (il freddo soprattutto e la mancanza di cibo) fecero ammalare l’abbé Ghika. L’Arcivescovo ne approfittò per inviare un’équipe di giovani preti a sostituirlo. Trovarono un ambiente già così ben dissodato che Villejuif divenne in fretta la migliore parrocchia delle periferie.
Si concluse, invece, con un apparente fallimento l’esperienza di Auberive.
La regola di seguire sempre “ciò che Dio preferisce” è affascinante, ed è anche efficace, quando davvero Dio è messo da tutti al primo posto, ma si presta a troppe ambiguità, quando persone immature scambiano facilmente le proprie preferenze con quelle di Dio.
Di questo Vladimir non aveva tenuto conto. Pian piano i collaboratori assecondarono progetti divergenti e si dispersero. Alcuni tuttavia diverranno, in seguito, delle personalità ecclesiali significative e manterranno l’impronta spirituale ricevuta ad Auberive.
Per il fondatore fu una prova molto dura, una vera notte dello spirito che lo angosciava: si sentiva abbandonato e dubitava d’esser lui stesso venuto meno alla sua missione.
Poi capì che anche quel fallimento rientrava nelle “preferenze di Dio” e si abbandonò ad ogni richiesta apostolica e missionaria che gli veniva fatta.
Partecipa, così, ai Congressi Eucaristici di Sidney, Cartagine, Dublino, Buenos Aires, Manila, Budapest, e i soli viaggi per mare durano mesi.
Accorre in Romania, a Bruxelles, a Varsavia, o a Copenhagen, quando gli dicono che qualcuno ha bisogno di lui, aggiungendo, se è il caso, una nuova tappa ai viaggi già programmati, come se si tratti di girare l’angolo.
Incontra, in tal modo, noti personaggi del tempo in crisi di fede e celebri artisti e letterati in crisi morale.
Non è raro che dalla sua bocca, dopo poche battute, escano consigli che l’interlocutore non si attende affatto, come: «Fatevi battezzare!», oppure: «Confessatevi!».
Sa essere misericordioso, ma anche deciso.
Ad H. Bergson – il filosofo ebreo che ha scelto d’essere cristiano solo nel cuore –, dopo un lungo incontro, dice con estrema chiarezza: «Non si può pretendere d’avere il “battesimo di desiderio”, se non si ha anche, in maniera effettiva, il “desiderio del battesimo”».
Intanto Ghika sembra essere diventato “il confessore delle strade”: se è necessario, egli ascolta le confessioni in stazione o al bar o in metrò o in un negozio o in un teatro o in una sala da concerti, oppure in treno o in battello dove prende sempre l’ultima classe.
Spesso il suo cammino è disseminato di incontri fortuiti, durante i quali accadono colloqui decisivi che si tramutano in miracolose conversioni e in durature amicizie.
Scrivendo la prefazione a un libretto di pensieri spirituali, composti da Vladimir, J. Maritain ne traccia questo affettuoso e umoristico profilo: «Disponibile a tutti i richiami che l’invitano al servizio delle anime, Monsignor Ghika è sempre in viaggio: la mattina è in Congo, a mezzogiorno è a Buenos Aires, per il tè delle cinque è a Tokio. Ma che dico? Eccolo a Calcutta, poi a Melbourne. Ma col cuore è sempre a Parigi. Questa stupefacente disponibilità è la mobile facciata d’una bontà che non ha confini».
Perfino il Papa – che gli aveva inflitto la dignità ecclesiastica di “protonotario” – chiedeva a volte a qualche conoscente comune: «In quale parte del mondo si trova per ora il vostro grande vagabondo apostolico?»
Celebre restò il viaggio in Giappone, dove Ghika aveva amici illustri, ma dove si recò solo per accompagnare un gruppo di monache carmelitane scalze che andavano a fondare un monastero. Per loro egli aveva ottenuto, da un capitano amico, un posto gratuito sulla nave.
A Tokio va a trovare l’amico ammiraglio Yamamoto, un eroe di guerra divenuto cattolico, che gli procura un’udienza con l’imperatore.
Per l’occasione Vladimir ha imparato a dire in giapponese: «Che Dio ti benedica!». Gli spiegano che è assolutamente impossibile benedire il Mikado, perché il Mikado è Dio. Allora Vladimir si fa modificare la frase così: «Che Dio onnipotente ti benedica!».
L’imperatore si intrattiene a lungo con Ghika in francese e gli confida d’avere una grande pena nel cuore.
– «Ditemela, risponde Vladimir, e io vi darò la benedizione di Dio».
La pena del Mikado è di non avere un figlio maschio.
– «Imperatore, io vi darò la benedizione di Dio e Dio vi darà un figlio».
Così dicendo, i due si alzano in piedi e l’imperatore china il capo. Ghika pronuncia la benedizione in lingua giapponese, mentre i dignitari presenti si precipitano su di lui esterrefatti per impedirglielo, fermati solo da un gesto deciso del loro dio in terra.
L’anno dopo l’imperatore ebbe un figlio.
Il viaggio in Giappone diede a Vladimir l’opportunità di visitare un lebbrosario e di cominciare a immaginare la fondazione di un’opera simile nella sua Romania, dove molti lebbrosi versavano in condizioni di estremo degrado e di abbandono.
Pensò che non ci sarebbe stata al mondo cosa più bella che «veder fiorire, su dei corpi decomposti, delle anime di santi», e cominciò subito a prendere i contatti per una fondazione, che voleva realizzare personalmente impegnandovi gli ultimi anni di vita.
Si trovava, dunque, in patria, quando lo scoppio della seconda guerra mondiale mise fine ad ogni progetto riguardante il lebbrosario.
Intanto però la Romania veniva invasa da un fiume di profughi polacchi che fuggivano dalla loro patria soffocata nella terribile morsa, stretta da nazisti e sovietici.
E Ghika applicò ancora la sua “teologia del bisogno” restando a prendersi cura di quella massa di nuovi diseredati.
Riallacciò i legami con l’ambulatorio di un tempo, che intanto era divenuto un grande ospedale, e si mise a servire rifugiati, detenuti politici, prigionieri di guerra…
Offriva il suo ministero sacerdotale nelle chiese greco-cattoliche, dedicandosi indefessamente a tessere una rete di amicizia e di dialogo con gli ortodossi.
Accoglieva e guidava spiritualmente schiere di studenti, ma lavorava anche alla composizione di quella “storia della Romania”, che aveva cominciato a Roma negli anni giovanili. Collaborava anche con l’Istituto Francese di Bucarest.
Intanto la Romania si alleava con la Germania nazista e al governo c’era chi ne assorbiva il veleno razzista, partecipando allo sterminio degli ebrei e degli zingari.
Ghika lavorava soprattutto a preservare i giovani da quel veleno, insegnando loro a schierarsi contro ogni tirannia ed ogni crudeltà. E non temeva di affermare che l’orgoglioso spiegamento di forze dei nazisti non era altro che debolezza, di cui non era difficile prevedere il crollo.
Nel 1944 Bucarest viene bombardata dagli anglo-americani. Si contano circa 12.000 vittime; Vladimir resta in città per soccorrere i feriti.
Inizia quindi l’invasione russa e il fronte di guerra si inverte. Al termine del secondo conflitto mondiale, la Romania è sotto il tallone delle truppe sovietiche di occupazione
Anna Pauker – un’ebrea rumena emigrata in Russia e rientrata in patria con l’armata rossa che diventa Segretaria Generale del Partito Comunista nel 1945, Ministro degli Esteri nel 1947 e Vice-Primo Ministro nel 1949 – progetta e realizza una spietata russificazione del Paese.
Nel 1947 il re Michele è costretto ad abdicare e viene proclamata la Repubblica Popolare Rumena e la dittatura del proletariato, sul modello della costituzione sovietica
La Pauker sosteneva, intanto, che «la cosa migliore sarebbe stata annientare tutta la popolazione adulta rumena; purtroppo un certo numero doveva essere mantenuto in vita per fornire il lavoro necessario per nutrire e far crescere i bambini; ma bisognava terrorizzare questi adulti in modo che non osassero mai immischiarsi nell’educazione comunista dei fanciulli».
La moneta corrente fu, dunque, soppressa senza nessun cambio. Poi fu confiscata la proprietà privata e tutti, ricchi o poveri, restarono privi di ogni fonte di sostentamento che non fosse il salario passato di volta in volta dallo Stato agli operai o ai suoi dipendenti.
Per molti, soprattutto anziani o comunque sprovvisti di lavoro, ciò equivaleva a una condanna a morire di fame.
Anche i principi Ghika perdettero ogni proprietà e Vladimir, ormai vecchio e malato, si rifugiò nell’ambulatorio delle suore vincenziane.
Nel 1948 Stalin decretò la soppressione della Chiesa greco-cattolica e la sua forzata annessione a quella ortodossa, che del resto venne asservita brutalmente allo Stato.
Tutti e sei i vescovi greco-cattolici furono imprigionati: cinque morirono in carcere, uno solo sopravvisse a 22 anni di prigione. La stessa sorte ebbero circa seicento preti.
I cattolici-latini vennero privati di ogni diritto e quattro diocesi su sei vennero soppresse. Il clero venne decimato.
Le carceri si riempirono di centinaia di migliaia di rumeni (circa 1 milione e mezzo su 18 milioni di abitanti), molti dei quali colpevoli solo d’essere credenti. I campi di concentramento, che erano stati inaugurati dai nazisti anche in Romania, furono riattivati dai comunisti.
I processi erano il trionfo dell’arbitrio, condotti sulla falsariga di quello subito dal vicario della Diocesi di Cluj al quale i giudici dissero: «Non c’è nessuna prova contro di te, ma se sei in prigione è perché sei colpevole, colpevole d’essere stato arrestato».
Nelle carceri comuniste rumene furono esperimentate “scientificamente” nuove e inaudite tecniche di lavaggio del cervello e di controllo mentale.
Centinaia di giovani, soprattutto seminaristi furono sistematicamente tormentati nel corpo e nello spirito – ricorrendo a parodie liturgiche oscene e sataniche – fino ad ottenere dei perfetti automi che poi applicavano le stesse tecniche su altri giovani, in una sorta di infernale catena di disumanizzazione.
Durante il recente Sinodo dei Vescovi sull’Eucaristia (2005), Mons. Lucian Mureşan, Presidente della Conferenza Episcopale Romena, ha ricordato testualmente: «Nel famoso periodo della "rieducazione" e del "lavaggio del cervello" nelle carceri della Romania, per compromettere i sacerdoti, per ridicolizzare l'Eucaristia e per distruggere la dignità umana, i persecutori cercarono di costringerli a celebrare con degli escrementi, ma non sono riusciti a togliere loro la fede».
Già nel 1949 L’Osservatore Romano denunciava: «In nessun’altra pagina della storia si può leggere una cronaca simile di violenza morale e di persecuzione, ma anche di una Via Crucis di libertà, di personalità e di dignità».
Incredibilmente, infatti, in quelle prigioni fioriva la santità. Alcune testimonianze che ci sono giunte dicono: «Non siamo mai stati così felici; non abbiamo mai sentito così intimamente la presenza di Dio, e non abbiamo mai pregato con tanto impegno e con tanta fiducia come nelle baracche della prigione».
Mons. Vladimir Ghika venne arrestato il 18 novembre 1952, mentre si recava al capezzale di un moribondo. Lo gettarono in una segreta del carcere militare, assieme a un’altra ventina di sospetti, sacerdoti e laici. Gli strapparono la veste da prete, e lo tennero per quasi un anno, al freddo, con i soli indumenti intimi, sottoposto a una ottantina d’interrogatori notturni, picchiato fino a fargli perdere la vista e l’udito, torturato con la corrente elettrica, allo scopo di fargli confessare d’essere una spia del Vaticano o di farlo almeno rinunciare all’unione con Roma.
Quando rifiutava di firmare i verbali contraffatti, minacciavano di impiccarlo nudo in un viale di Bucarest. Ma non si piegava. Né ammetteva che un qualunque avvocato d’ufficio pretendesse parlare al suo posto. Gli altri prigionieri trovavano la forza di difendere la propria dignità, guardando quel vecchio prete fragile, eppure indomabile, che teneva testa ai giudici.
Dopo un anno, venne finalmente condannato a tre anni di reclusione e gettato nella fortezza di Jilava, in cui le prigioni scendevano fino a otto metri sottoterra e le mura grondavano acqua.
Si ritrovò, così, in una cella di cinque metri per sei dove erano già ammassati 44 prigionieri. In breve Vladimir diventò “il nonno dolce e buono”, al quale tutti si rivolgevano per averne conforto.
Li ascoltava, li confessava, li aiutava a pregare; recitava il rosario con chi glielo chiedeva, con altri faceva la Via Crucis; distribuiva tra i più deboli metà del suo scarsissimo cibo e consolava i più disperati.
La domenica improvvisava per loro una liturgia della Parola e un po’ di catechesi.
L’aria era irrespirabile, la promiscuità insopportabile, ma per Ghika quella situazione realizzava lo scenario della “prossimità suprema”: era la “liturgia del bisogno” diventata carne, evidenza struggente, santità quotidiana.
Poté così applicare, letteralmente, ciò che aveva annotato nei suoi “pensieri”, commentando l’episodio dei discepoli di Emmaus: «Quando il giorno muore, i discepoli di Gesù possono essere riconosciuti solo dal modo in cui – come il loro Maestro – sanno “spezzare il pane”, sacrificando per i fratelli il pane vivo dei propri corpi».
Ed egli lo spezzava anche consumando per loro la sua flebile voce.
Nelle lunghe, freddissime ore serali, tutti pendevano dalle sue labbra e non si stancavano mai di chiedergli qualche storia che illuminasse e riscaldasse le tenebre di quel terribile carcere.
Vladimir conosceva di persona la storia gloriosa degli antichi principati rumeni; aveva frequentato le famiglie regnanti di quasi tutti i paesi del mondo; aveva conosciuto quattro papi ed era vissuto in Vaticano e nella Città Santa; aveva viaggiato in tutti i continenti; aveva frequentato i salotti degli intellettuali e gli ateliers dei più celebri artisti.
I detenuti lo attorniavano come bambini impazienti: «Monsignore, per favore, un’altra storia!» e Vladimir parlava a lungo, raccontando, descrivendo, dipingendo al vivo scenari e personaggi, inframmezzando la sua narrazione con riflessioni sulla sofferenza, sulla santità, sul prossimo, su Dio.
Ed ecco che le mura della prigione sembravano scomparire e i prigionieri ricominciavano a credere nella vita, nella storia, nella bellezza del mondo, nella Provvidenza Divina che penetrava anche tra quelle pareti maleodoranti.
«Per lui – raccontò un testimone – i muri della prigione non esistevano. Era libero, perché faceva la volontà di Dio».
Così, riscaldato solo dalla carità di quel vecchio prete, passò il terribile inverno tra il 1953 e il 1954.
Quando tornò la primavera, Ghika era ormai agli estremi.
Trasportato nell’infermeria del carcere – dove lo abbandonarono seminudo – vi morì in totale solitudine il 16 maggio 1954.
Aveva detto profeticamente: «La nostra morte dev’essere l’atto supremo della nostra vita: ma può accadere che Dio sia il solo a conoscerlo».
VUKASIN DE KLEPCI, Santo
San Vukašin di Klepci nacque nel villaggio di Klepci, in Erzegovina, a cavallo tra il XIX ed il XX secolo. All'inizio della seconda guerra mondiale, il fascisti croato Ustašas, lo fece arrestare e trasportare con altri serbi della regione nel famigerato campo di concentramento di Jasenovac. Dopo giorni di orribili torture, fu condotto dinnanzi ad un soltato Ustascia incaricato della sua esecuzione, ma questi gli offrì ripetutamente un'ancora di salvezza qualora fosse stato disposto a gridare a gran voce: “Viva Ante Pavelic!”, leader dei nazionalisti croati. Al suo costante rifiuto gli furono amputate prima le orecchie, poi il naso, la lingua e la faccia infine sfregiata. Ancora Vukasin rimaneva fermamente sulla sua posizione e fu quindi barbaramente assassinato. Il Santo Sinodo dei vescovi della Chiesa Ortodossa Serba nel 1998 ha inserito il suo nome nella lista dei santi serbo-ortodossi quale martire. La sua festa è celebrata al 16 maggio.
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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e ainda eventualmente através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres.
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las